segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Apucarana confirma mais 24 casos de Covid-19 neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste domingo (19) mais 24 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 480 mortes provocadas pela doença e agora soma 17.524 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 10 homens (entre 24 e 77 anos) e 14 mulheres (entre 14 e 80 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 142 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.641.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 45.728 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 751.

Já foram testadas 58.659 pessoas, sendo 32.488 em testes rápidos, 22.676 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 11 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito em leitos de enfermaria. O município tem 403 casos ativos da doença.

domingo, 19 de setembro de 2021

IBGE: 34,4% dos trabalhadores vivem com até um salário mínimo

 Nunca tantos brasileiros viveram com uma remuneração que equivale ao piso nacional ou menos: 30,2 milhões de pessoas

(Foto: USP Imagens)


Brasil de Fato - O Brasil tem hoje um número recorde de 30,2 milhões de trabalhadores remunerados com até um salário mínimo (R$ 1,1 mil) por mês, o que equivale a 34,4% do total ocupado o país, percentual que também é o mais alto já apurado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), em 2012.

Os dados, sistematizados em um estudo elaborado pela consultoria IDados, com base nas estatísticas do segundo trimestre deste ano e divulgados pelo portal G1, refletem também a desigualdade brasileira, já que as remunerações mais baixas afetam em especial alguns segmentos sociais. O levantamento mostra que 43,1% dos negros ocupados recebem até um salário mínimo. No melhor momento da série, no quarto trimestre de 2015, este percentual era de 34,4%.

O cenário é ainda pior para o trabalhador quando são considerados os efeitos da inflação no salário mínimo. De acordo com o Dieese, o custo da cesta básica subiu em 13 das 17 capitais pesquisadas em agosto. No período de 12 meses, a cesta subiu em todas, com aumentos que variaram entre 11,90%, em Recife, e 34,13%, em Brasília.

Ainda de acordo com a entidade, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em agosto, 55,93% do salário mínimo líquido, já descontada a contribuição previdenciária, para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.

Salário mínimo: sem política de valorização

O piso nacional não tem reajuste acima da inflação há seis anos e a proposta do governo Bolsonaro para o salário mínimo nos próximos três anos acaba de vez com a política de valorização.

Em 2004, as centrais sindicais lançaram uma campanha de valorização, que teve como resultado a elevação do piso nacional acima da inflação em três anos seguidos, até a implementação, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da política permanente. Ela levava em conta critérios como o repasse da inflação do período, o aumento real pela variação do Produto Interno Bruto (PIB), além da antecipação da data base de sua correção até ser fixada em janeiro, como é hoje.

Com a política de valorização, houve aumento de poder de compra no período. Para efeito de comparação, em 1995 o salário mínimo comprava 1,2 cesta básica, já em 2016, o trabalhador podia adquirir 2,4 cestas.

Miriam Leitão pede impeachment de Bolsonaro e diz que crimes de responsabilidade não podem ser banalizados

 Jornalista fez campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que banalizou o impeachment no Brasil

(Foto: ABr | Reprodução)

247 – A colunista Miriam Leitão, que fez campanha pelo golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, com a farsa das pedaladas fiscais, hoje pede, em sua coluna, o impeachment de Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade, e diz, com razão, que o crime não pode ser banalizado no Brasil. "Discordo radicalmente da afirmação de que iniciar um processo para o afastamento do Presidente Bolsonaro seria banalização do impeachment. O verdadeiro risco que o país corre é o de banalizar o crime. A começar pelo crime de responsabilidade. O presidente os comete em série. Se o impeachment não for o propósito neste momento estarão sendo revogados o artigo 85 da Constituição, a Lei 1079, artigos do código penal e todo o arcabouço institucional e civilizatório em torno do qual o Brasil refez o seu pacto social após a ditadura militar", escreve Miriam.

"Há muitos grupos políticos fazendo cálculos do que poderá ganhar ou perder num eventual afastamento do presidente. Não conseguem ver que há algo mais valioso em perigo. Se um presidente como Bolsonaro sair impune, mesmo diante de tudo o que ele fez, faz e continuará fazendo, o país estará correndo o risco de se fixar esse patamar de degradação da função da Presidência da República", finaliza.

Ao propor o impeachment de Bolsonaro hoje, a colunista tem razão, mas o problema é que ela não faz nenhuma crítica ao golpe de estado contra Dilma, processo do qual participou, que desmoralizou o impeachment no Brasil e abriu espaço para a ascensão do fascismo criminoso no Brasil.

Alvo da estupidez bolsonarista, Paulo Freire é homenageado pelo Google no mundo inteiro no dia de seu centenário

 Intelectual pernambucano está na capa do Google em todos os países do mundo

Paulo Freire (Foto: Paulo Freire)

247 – O Google, pilar da internet global, homenageou o educador Paulo Freire, patrono da educação brasileira e intelectual brasileiro mais citado no mundo, em sua página principal em todos os países. Freire propõe uma educação libertadora e conceitos como a "pedagogia da autonomia" e a "pedagogia do oprimido". O intelectual pernambucano, que criou métodos revolucionários de educação popular, está sendo homenageado no mundo inteiro, porque hoje completaria 100 anos, mas o governo brasileiro se mantém em silêncio porque Freire é um dos principais alvos da estupidez e do ódio bolsonarista.  Em entrevista recente à TV 247, a filósofa Marcia Tiburi diz que Freire é atacado porque o pensamento crítico é o maior inimigo do fascismo. A deputada e professora Maria do Rosário afirma que Freire é a antítese do neoliberalismo. Confira, abaixo, as entrevistas e assista às 21h o documentário de Joaquim de Carvalho sobre os 100 anos de Paulo Freire na TV 247.

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Renan Calheiros irá pedir indiciamento de Bolsonaro por prevaricação em relatório final da CPI

 Calheiros afirmou que também serão listados crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro referentes ao direito à vida e à saúde

Renan Calheiros e Jair Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)


247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), adiantou que irá pedr o indiciamento de Jair Bolsonaro por prevaricação, no caso da contratação da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. Segundo o deputado Luis Miranda (DEM-DF), Bolsonaro deixou de tomar providências após ser informado sobre o esquema de propinas na compra do imunizante. 

Calheiros afirmou ao Globo que crimes de responsabilidade referentes ao direito à vida e à saúde também serão listados. A entrega do parecer está prevista para a próxima quinta-feira (23). O texto passará pela votação dos integrantes do colegiado. 

"Gabinete paralelo (profissionais que assessoravam informalmente o presidente sobre temas ligados à Covid-19), imunidade de rebanho (tese de que uma grande parcela de população precisa ser contaminada para a pandemia chegar ao fim), bloqueio às vacinas e prevaricação (omissão diante de indícios de ilegalidades). Essas coisas todas estarão contidas no relatório", disse o senador na última sexta-feira (17). 

Carlos e Eduardo buscam terceirizar a empresas americanas disparos de fake news nas redes

 A terceirização do serviço de disparo de mensagens para o exterior dificultaria a fiscalização dos órgãos judiciais

Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - O chefe do "gabinete do ódio", Carlos Bolsonaro, está empenhado em terceirizar o serviço de disparo de mensagens em redes sociais a favor da eleição do pai, Jair Bolsonaro, para empresas dos Estados Unidos. Reportagem do UOL revela que o vereador vem articulando a ação com seu irmão, Eduardo Bolsonaro, e com o propagandista de Donald Trump, Steve Bannon.

A conexão com os americanos estaria sendo feita por Eduardo. O inquérito das fake news no STF investiga a ligação entre os dois. No mês passado, eles se encontraram.

Representantes brasileiros procuraram há duas semanas as empresas para auxiliar na campanha, antes dos atos do 7 setembro. Pelo menos uma delas rejeitou oferecer o serviço, segundo a reportagem. 

A terceirização do serviço de disparo de mensagens para o exterior dificultaria a fiscalização dos órgãos judiciais. 

Em 15 anos, indústria brasileira vai de 9ª para 14ª no mundo

 A política econômica de Paulo Guedes e a restauração neoliberal em curso desde 2016, somadas à pandemia da Covid-19, aceleraram um processo que já estava em curso

(Foto: Reuters)

247 - Nos últimos 15 anos, a indústria brasileira caiu da 9ª para a 14ª posição entre maiores do mundo. No mesmo período, a participação brasileira na manufatura global caiu de 2,2% para 1,3%, segundo dados do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

A política econômica de Paulo Guedes e a restauração neoliberal em curso desde 2016, somadas à pandemia da Covid-19, aceleraram um processo que já estava em curso. O valor que investimentos adicionaram à economia encolheu 1,5% ano após ano, entre 2005 e 2020. 

A falta de investimentos fez o país ficar para trás na modernização das indústrias. “A pandemia só reforçou um movimento dos últimos dez anos, de recalibragem do processo tecnológico, que é a essência da indústria 4.0, com a modernização de todas as atividades econômicas”, diz Rafael Cagnin, economista do Iedi, ao Estadão

Com o avanço tecnológico, especialistas alertam que a manufatura brasileira pode ficar para trás em relação ao resto do mundo. "Não menos honrosos, os empregos de baixa qualificação têm salários condizentes com o que produzem”, diz Glauco Arbix, coordenador da área de humanidades do Centro de Inteligência Artificial da USP, ao jornal paulistano. "Essa situação condena o Brasil a ser um país de renda média -- e à profunda desigualdade".

Queiroga leva sua família e esposas de autoridades em voos da FAB

 Em pelo menos 20 ocasiões, o ministro da Saúde utilizou aeronaves da FAB para acompanhar sua esposa e filhos e esposas de autoridades

Marcelo Queiroga (Foto: Alan Santos/PR)

247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, utilizou aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) junto a sua família e esposas de outras autoridades em pelo menos 20 ocasiões. 

A médica Simone Queiroga, esposa do ministro, acompanhou o marido em 11 voos oficiais. Outros três filhos do ministro, Marcelo Antônio Cartaxo Filho, Antônio Cristóvão Araújo e Daniela Araújo, estiveram em 8 voos oficiais. O levantamento foi realizado pela Folha de S.Paulo

Cartilha com procedimentos éticos distribuída por Jair Bolsonaro poucos dias antes de sua posse diz que somente o ministro e a equipe que o acompanha têm o direito de utilizar as aeronaves da FAB. A pasta diz que o ministro pode preencher vagas ociosas nas aeronaves. 

Adriana de Souza Leão Coelho, esposa do senador Fernando Bezerra (MDB-PE), esteve em voo da pasta de Petrolina para Recife. Sarita Pessoa, esposa do ministro Gilson Machado (Turismo), utilizou a aeronave para ir de Brasília para João Pessoa. Os deslocamentos eram parte da agenda de Queiroga. 

Empresário bolsonarista que organiza próxima motociata é suspeito de rachadinha

 Os desvios teriam ocorrido no gabinete da deputada bolsonarista Aline Sleutjes, do PSL do Paraná

(Foto: Marcos Corrêa/PR)

Por Guilherme Amado, no Metrópoles - O empresário Marcelo Collere, organizador da próxima motociata de Jair Bolsonaro, é suspeito de atuar em uma suposta prática de rachadinha no gabinete da deputada bolsonarista Aline Sleutjes, do PSL do Paraná. A deputada é investigada pelo STF por esse caso.

Collere é o criador do site oficial da motociata que Bolsonaro fará no Paraná na próxima semana: Motociata PR. Com apoio de 40 motoclubes da região, o portal coordena uma lista de e-mails, três redes sociais e grupos de mensagens no Telegram e WhatsApp, onde o funcionário da deputada administra os chats. O site faz o credenciamento de participantes no evento bolsonarista.

Como a coluna mostrou em maio, Collere é chefe de gabinete da deputada bolsonarista e repassou R$ 68 mil à deputada. O salário do funcionário na Câmara é de R$ 15,7 mil. Aline Sleutjes recebeu ainda cerca de R$ 82 mil de Andressa Collere, irmã de Marcelo, outro assessor e um ex-funcionário. Essas informações, reunidas pela PF, constavam do inquérito dos atos antidemocráticos e basearam a abertura de um inquérito contra Sleutjes no Supremo.

Leia a íntegra no Metrópoles

“Percebi logo que a Lava Jato era parte de um golpe contra o Brasil”, diz Brian Mier

 O jornalista, em entrevista à TV 247, expôs a cooperação entre a força-tarefa da Lava Jato e as autoridades americanas. Ambas estavam empenhadas em dar um “golpe” no Brasil, denunciou. Assista

Brian Mier e Sergio Moro

247 - O jornalista Brian Mier, em entrevista à série ‘Grandes Jornalistas’, da TV 247, afirmou que a Operação Lava Jato, que prendeu injustamente o ex-presidente Lula, promoveu um “golpe” articulado pelos Estados Unidos. Desde 2015, Mier vem denunciando ao público internacional a cooperação entre a força-tarefa da Lava Jato e autoridades estadunidenses.

Alexandre de Moraes nega acordo para salvar bolsonaristas: "aguardem os inquéritos"

 Especulação sobre novo "grande acordo nacional" foi feita após a carta de Jair Bolsonaro negociada com Michel Temer

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Adriano Machado/Reuters | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247 – "O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, quando questionado sobre o suposto acordo com Jair Bolsonaro após o 7 de Setembro, tem pedido a interlocutores que aguardem o desenrolar das apurações de sua relatoria que miram o presidente e seus apoiadores", informa a coluna Painel.

Moraes conduz o inquérito no STF sobre o esquema de fake news e ataque às instituições que seria comandado pelo clã Bolsonaro.

Brasil contabiliza média diária de 565 óbitos pela covid-19

 

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, formado por EstadãoG1O GloboExtraFolha e UOL, foram registrados nas últimas 24 hora 125.053 novos casos e 803 óbitos segundo levantamento em conjunto com as secretarias estaduais de Saúde. No total, são 590.547 brasileiros mortos pela doença desde o início da pandemia. O aumento considerável no número de novas infecções neste sábado se deve, em grande parte, aos dados represados em diversos estados.

O balanço do Ministério da Saúde, por sua vez, aponta 150.106 novos casos e mais 935 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 21.230.325 pessoas infectadas e 590.508 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

Parceria. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. De forma inédita, a iniciativa foi uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia e se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.

Fonte: Bem Paraná 

Paraná recebe mais 363,8 mil vacinas CoronaVac para primeira e segundas doses

 

Os imunizantes chegaram neste sábado em dois vôos no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. Esta é a quarta remessa que o Paraná recebe nesta semana. De segunda-feira (13) até este sábado (18), 1.054.940 de doses foram enviadas ao Estado.

© Américo Antonio/SESA


O Paraná recebeu no início da tarde deste sábado (18) mais 363.800 vacinas contra a Covid-19 da CoronaVac. A Secretaria de Estado da Saúde confirmou a chegada ao Estado de duas remessas, que desembarcaram no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 12h55, no voo LA 3443, e às 13h55, no voo AD 4830.

As doses já estão no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e passam por conferência e armazenamento até que sejam descentralizadas para as Regionais de Saúde.

Os imunizantes recebidos são da 51ª remessa de distribuição do Ministério da Saúde e são destinados à primeira (D1) e segunda (D2) doses.s
Esta é a quarta remessa que o Paraná recebe nesta semana. Desde segunda-feira (13) até este sábado (18), 1.054.940 de doses foram enviadas ao Estado.

AVANÇO DA VACINAÇÃO - Segundo dados do Vacinômetro nacional, 12.280.597 doses já foram aplicadas no Estado, destas são 7.828.183 D1, 322.346 doses únicas (DU) e 4.130.936 D2. Entre D1 e DU, o Paraná já atingiu 93,46% da população adulta, estimada em 8.720.953 pessoas.

Fonte: AEN

COVID-19: Arapongas registra 35 novos casos e nenhum óbito, neste sábado


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (18/09), o registro de 35 novos casos, 24 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. 

Neste momento, o município totaliza 22.021 casos, dos quais 562, infelizmente, vieram a óbito, 496 ainda estão com a doença e 20.963 já estão curados (95,2%). Ao todo, já foram realizados 78.538 testes.

Apucarana confirma mais 18 casos de Covid-19 neste sábado


 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste sábado (18) mais 18 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 480 mortes provocadas pela doença e agora soma 17.500 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 10 homens (entre 17 e 78 anos) e oito mulheres (entre 24 e 77 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 142 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.580.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 45.671 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 730.

Já foram testadas 58.659 pessoas, sendo 32.488 em testes rápidos, 22.676 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 13 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dez em leitos de enfermaria. O município tem 440 casos ativos da doença

sábado, 18 de setembro de 2021

Sem vacina contra a covid-19, Bolsonaro vai a Nova York fazer o Brasil passar vexame na ONU

 Crítico das vacinas, sobre as quais até hoje levanta dúvidas e diz, erroneamente, que são experimentais, Bolsonaro até agora não se vacinou

(Foto: Reprodução/Twitter Mídia NINJA)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro parte para Nova York no próximo domingo, onde participa da abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, e, por decisão da direção-geral da Organização das Nações Unidas, poderá participar mesmo sem ter tomado a vacina contra Covid-19.

Depois de alguns dias de dúvida se a entidade iria adotar os critérios da cidade de Nova York --que exige comprovante de vacinação para circulação em espaços públicos fechados--, a ONU informou às comitivas que não irá cobrar comprovantes de vacinação dos chefes de Estado presentes à Assembleia-Geral.

De acordo com uma fonte que integrará a comitiva presidencial, Bolsonaro não terá problemas para comparecer à abertura, mas pretende levar, de qualquer forma, um teste PCR para mostrar que não tem a doença.

Crítico das vacinas, sobre as quais até hoje levanta dúvidas e diz, erroneamente, que são experimentais, Bolsonaro até agora não se vacinou. Em sua live, na noite de quinta-feira, o presidente deixou claro que não pretendia tomar a vacina antes de viajar.

"O que acontece, você toma vacina para quê? Para ter anticorpos. Não é isso? A minha taxa de anticorpos está lá em cima", disse. "Estou bem, vou tomar a vacina, a CoronaVac, por exemplo, que não vai chegar a essa efetividade? Para quê que eu vou tomar? Todo mundo já tomou vacina no Brasil? Depois que todo mundo tomar vou decidir meu futuro aí."

Já na cidade de Nova York, o presidente pode ter problemas para circular se não tiver ao menos o teste. Fora da jurisdição da prefeitura, a ONU pode deixar de cobrar os comprovantes de vacinação, mas o governo local mantém a exigência do passaporte sanitário --vacinação ou teste PCR-- para acesso a bares, lojas e restaurantes.

Bolsonaro chega domingo a Nova York e, como é tradição, faz o primeiro discurso de chefe de Estado na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, na terça-feira. Na segunda-feira, de acordo com uma fonte com conhecimento do assunto, o presidente terá reuniões bilaterais com outros chefes de governo.

No entanto, por enquanto está marcada apenas uma reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. A previsão é que retorne ao Brasil ainda na manhã de terça-feira, logo depois de discursar na Assembleia-Geral.

Em seu pronunciamento, o presidente deve abordar questões como meio ambiente e produção agrícola. Em discurso nesta sexta-feira, afirmou que irá levar à ONU "verdades" sobre o que é o Brasil e o que o país representa para o mundo.

Mais cedo, em conversa com apoiadores, Bolsonaro disse que não iria adiantar o conteúdo de seu discurso porque seria "distorcido pela imprensa", mas já afirmou que tratará, em sua fala, do marco temporal para demarcação de terras indígenas, que está sob apreciação do Supremo Tribunal Federal.

"O que eu devo falar lá (na ONU)? Algo nessa linha: se o marco temporal for derrubado, se tivermos que demarcar novas terras indígenas --hoje em dia temos aproximadamente 13% do território nacional demarcado como terra indígena já consolidada-- caso tenha-se que levar em conta um novo marco temporal, essa área vai dobrar", disse em sua live, levando de novo a informação, não comprovada, de que isso teria impacto na segurança alimentar no Brasil e no mundo.

Bolsonaro levará a Nova York uma comitiva de 15 pessoas, incluindo 8 ministros, seu filho Eduardo e a primeira-dama, Michelle.

Estão na comitiva os ministros das Relações Exteriores, Carlos Alberto França; da Justiça, Anderson Torres; da Economia, Paulo Guedes; da Saúde, Marcelo Queiroga; do Meio Ambiente, Joaquim Leite; do Turismo, Gilson Machado; da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Fazem parte ainda do grupo o almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, além do advogado Rodrigo Mudrovitsch.

Ligado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, para quem já advogou, Mudrovitsch foi indicado pelo governo brasileiro para concorrer a uma das vagas de juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O nome chegou ao presidente pelo seu filho Eduardo.

Datafolha: apenas 15% dos brasileiros confiam nas declarações de Bolsonaro

 57% dizem nunca confiar nas declarações de Bolsonaro. O índice de desconfiança a Bolsonaro é o maior já registrado pelo instituto

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Apenas 15% dos brasileiros sempre confiam nas declarações de Jair Bolsonaro. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (17), 57% dizem nunca confiar nas declarações de Bolsonaro, enquanto 28% afirmam confiar às vezes

O índice de desconfiança a Bolsonaro é o maior já registrado pelo instituto. Na pesquisa anterior, de julho, o índice estava em 55%.

O levantamento nacional foi realizado em 190 cidades com 3.667 eleitores, de 13 a 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Datafolha: para 76% dos brasileiros, Bolsonaro deve sofrer impeachment caso desrespeite decisões do STF

 21% dos ouvidos não acreditam que Bolsonaro devia ser punido em caso de desobediência judicial. 3% não souberam responder

(Foto: Isac Nóbrega/PR | Nelson Jr./SCO/STF)

247 - 76% dos brasileiros acreditam que Jair Bolsonaro devia sofrer um processo de impeachment caso ele não cumpra decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), como prometido em seu discurso na Avenida Paulista, em São Paulo, no ato do 7 setembro. Os números foram divulgados pela mais recente pesquisa Datafolha, publicada nesta sexta-feira (17). 

O levantamento nacional foi realizado em 190 cidades com 3.667 eleitores, de 13 a 15 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

21% dos ouvidos não acreditam que Bolsonaro devia ser punido em caso de desobediência judicial. 3% não souberam responder. 

"Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou", declarou Bolsonaro durante o ato golpista em São Paulo. 

"Alexandre de Moraes não recuou um milímetro", diz Temer

 Ex-presidente golpista diz que a conversa entre Moraes e Bolsonaro foi amigável, mas afirma que o ministro do STF não recuou

(Foto: ABr)

247 – O ex-presidente golpista Michel Temer, que socorreu Jair Bolsonaro depois do 7 de setembro, diz que o ministro Alexandre de Moraes não irá recuar nas investigações sobre o gabinete do ódio e fake news do governo federal. "Eles conversaram amigavelmente depois que o presidente apresentou um documento em que apenas coloquei alguns tópicos. Percebi uma conversa muito amigável, fraternal e adequada. Sem que o Alexandre recuasse um milímetro daquilo que juridicamente ele faz. Foi uma conversa útil naquele momento para distensionar", disse ele, num debate online, segundo reportagem do jornal O Globo.

Governos estaduais devem ir à Justiça para garantir vacinação de adolescentes

 Jair Bolsonaro mandou o ministro Queiroga suspender as vacinas após ouvir comentário da ex-jogadora de vôlei Ana Paula

Marcelo Queiroga, Jair Bolsonaro e Ana Paula Henkel (Foto: ABr | Divulgação)


247 – A decisão de Jair Bolsonaro de mandar o governo suspender a vacinação de adolescentes após um comentário da ex-jogadora de vôlei Ana Paula, de extrema-direita, na rádio Jovem Pan, também de extrema-direita, será contestada pelos governadores. Abaixo, reportagem da Reuters:

BRASÍLIA (Reuters) - Os governos estaduais esperam que o Ministério da Saúde reveja a nota técnica que suspendeu a vacinação no país de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades, ou o caminho da discussão deve ser a Justiça, para que seja garantido o repasse de vacinas por parte do governo federal.

"Ao longo dos dois próximos dias, caso não seja revista essa posição do ministério, Estados e municípios devem judicializar a questão para garantir o aporte das doses necessárias para que seja completada a vacinação. As razões de interesse público são explícitas e estão postas", disse à Reuters Nésio Fernandes, vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário do Espírito Santo.

A expectativa é que haja uma mudança de posição depois da reunião desta sexta da Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CTAI), formada por representantes dos Estados, municípios, do próprio ministério e por especialistas na área.

"O que esperamos é que a Estados decidiram manter a vacinação de adolescentes, ao menos até completar o cronograma previsto --caso do Distrito Federal, que pretende continuar com a faixa etária até 14 anos, mas não avançar. Algumas capitais, no entanto, como é o caso de Florianópolis, suspenderam, mesmo que o Estado tenha mantido.

A decisão de suspender a vacinação foi tomada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na quarta-feira, sem consulta aos Estados e municípios, aos técnicos do próprio ministério ou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por liberar o uso dos imunizantes no Brasil e por investigar possíveis efeitos adversos.

A Nota Técnica, divulgada na manhã de quinta-feira, foi repassada aos secretários por mensagem às 22h de quarta-feira, e causou espanto e confusão nos Estados, já que a maioria avança rapidamente para vacinar todos os adolescentes até 12 anos. Mais do que suspender a recomendação, Queiroga, em entrevista na quinta, disse que os adolescentes não deviam receber nem mesmo a segunda dose da vacina, caso já tivessem recebido a primeira.

Em meio a reclamações de que os Estados aceleraram a vacinação e não respeitaram o Programa Nacional de Imunizações, o ministro levantou suspeitas sobre supostos riscos de aplicação das vacinas e chegou a dizer que a Organização Mundial de Saúde não recomenda a vacinação de adolescentes --na verdade, a OMS apenas diz que essa faixa etária não é prioritária, mas pode ser vacinada quando a imunização dos adultos estiver adiantada.

Queiroga citou ainda o caso de uma adolescente de 16 anos que teria morrido em São Bernardo do Campo na mesma época em que tomou a primeira dose da vacina da Pfizer, mas ele mesmo admitiu que não há evidências, no momento, de que a morte tenha sido causada pela vacina.

Em nota, a Anvisa informou que investiga o caso mas os dados ainda são preliminares para que se faça qualquer relação. Além disso, a agência reafirmou que não há evidências que justifiquem uma mudança na autorização para vacinação de jovens nessa faixa etária.

Nesta sexta, a Secretária de Saúde do Estado de São Paulo informou em nota que concluiu que a adolescente tinha uma doença autoimune e destacou que o imunizante não foi a causa provável do óbito.

As vagas justificativas para a abrupta mudança --o próprio ministério, em nota técnica anterior, previa o início da vacinação de adolescentes sem comorbidades a partir de 15 de setembro-- não convenceram, e Queiroga admitiu que o presidente Jair Bolsonaro --conhecido por, constantemente, levantar suspeitas sobre as vacinas contra Covid-19-- havia lhe telefonado para questionar o uso de vacinas em jovens.

"O presidente me cobra todo dia essas questões de vacinação, sobretudo com essa questão dos adolescentes", disse. "O presidente é muito preocupado com o futuro do país. Hoje mesmo ele me ligou. 'Queiroga, olha aí'. 'Sim senhor, presidente, pode ficar tranquilo que vamos olhar isso aqui com cuidado'", disse Queiroga na quinta-feira.

Mais tarde, na live tradicional com Bolsonaro, Queiroga confirmou a conversa.

"O que o Ministério da Saúde fez? Na nota técnica 40 da Secovid (Secretaria de Enfrentamento à Covid-19), retirou os adolescentes sem comorbidades. O senhor tem conversado comigo sobre esse tema e nós fizemos uma revisão detalhada no banco de dados do DataSUS", justificou.

O próprio presidente confirmou a conversa. Apesar de dizer que seu ministro não era obrigado a seguir o que ele dizia, afirmou que passou a Queiroga "um sentimento".

"Eu levo para ele o meu sentimento, o que eu leio, o que eu vejo, o que chega ao meu conhecimento. Você pode ver como está a situação: a OMS é contra a vacinação entre 12 e 17 anos", disse Bolsonaro, repetindo a informação errada em relação à OMS.

"A Anvisa, aqui no Brasil, é favorável à vacinação de todos os adolescentes com a Pfizer. É uma recomendação. Você é obrigado a cumprir a recomendação?", disse.

Bolsonaro voltou a questionar a eficácia das vacinas e a repetir que vacinas em uso emergencial não tem comprovação científica, o que não é verdade, mas não foi corrigido pelo ministro.

O vice-presidente do Conass insistiu que o ministro precisa ouvir os especialistas.

"Temos um presidente que defende posições negacionistas, antivacina, ele não está habilitado para se apresentar como consultar de vacina", disse Nésio Fernandes. "O ministro precisa ouvir especialistas."

Entre especialistas, a avaliação foi unânime de que o decisão do ministério está errada.

Em nota, a Sociedade Brasileira de Infectologia afirmou que "os benefícios da vacinação de adolescentes superam substancialmente os riscos", lembrando que a incidência de casos de miocardite ou de pericardite registrados até hoje são de 16 em 1 milhão --muito menos do que a incidência em quem teve Covid-19.

Os especialistas afirmam ainda que, para o Brasil chegar a 90% da população total vacinada --índice para que se controle a epidemia em meio ao crescimento da variante Delta-- é preciso incluir os adolescentes.

"A vacinação de adolescentes, além de reduzir os desfechos graves, ajuda a diminuir a circulação do vírus na população em geral e a interrupção de aulas", escreveu no Twitter a doutora em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Catarina Alexandra Boing.

A pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), Margareth Dalcomo, afirmou que Estados e municípios deveriam fazer um ato de "desobediência cívica" e ignorar a decisão do ministério.

"Foi um grande equívoco e merecia um harakiri em praça pública", disse. "Lutamos tanto para conseguir a vacinação de adolescentes e esperamos que isso seja revertido."

‘Brasil precisa repensar sistema de justiça’, diz Gilmar Mendes

 Decano do STF reforça denúncia sobre Operação Lava Jato e critica modelo petista para indicação do procurador-geral da República

Gilmar Mendes (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

Opera Mundi - No programa 20 MINUTOS ENTREVISTAS desta segunda-feira (13/09), o jornalista Breno Altman entrevistou o decano do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Analisando a Operação Lava-Jato e o Mensalão, o ministro concluiu que “o Brasil precisa repensar seu sistema de justiça”, pois, com esses dois processos, o país se aproximou de um modelo autoritário, segundo ele. 

"Acho que nunca estivemos tão próximos a um modelo autoritário nos nossos 30 anos de democracia como na época da 'República de Curitiba', em que o juiz Sérgio Moro sempre tinha soluções heterodoxas. A concentração da Operação Lava Jato em Curitiba se revelou um grande equívoco porque empoderou um grupo que operava de maneira consertada", defendeu.

Regalias a militares custarão R$ 27,7 bi até 2022

 O aumento de salários e adicionais para militares custará ao menos R$ 21,16 bilhões até o fim de 2022

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Marcos Corrêa/PR)

247 - As benesses do governo Bolsonaro destinadas a militares custarão aos cofres públicos pelo menos R$ 27,7 bilhões até o fim do mandato presidencial, em 2022. É o que mostra levantamento realizado pelo Estadão

O aumento de salários e adicionais para militares custará ao menos R$ 21,16 bilhões até 2022. Enquanto o serviço público se vê ameaçado pela PEC 32 e servidores têm seus salários congelados, o governo federal reajustou os valores pagos a policiais militares, civis e bombeiros no Distrito Federal, no Amapá, em Roraima e em Rondônia. O custo total desse reajuste até 2022: R$ 1,64 bilhão. 

Outro benefício oferecido pelo governo Bolsonaro é o programa Habite Seguro, destinado principalmente a policiais militares e bombeiros. Serão gastos R$ 183,9 milhões com o programa até 2022.