quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Encontro de grafiteiros terá 40 artistas de oito estados em Apucarana

 A proposta artística do “Wall of Street 2021” é de que os participantes expressem o “sentimento sobre o momento atual” junto às paredes da Praça CEU


O prédio do Centro de Artes e Esportes Unificados do Jardim América (Praça CEU) será a tela do 4º Encontro Nacional de Grafite – “Wall of Street 2021”. Uma realização da Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur) da Prefeitura de Apucarana, Zion Grafitti e Turboélice Publicidade e Design, o evento acontece neste sábado e domingo (18 e 19/09), sempre das 8 às 18 horas, e vai contar com a presença de 40 grafiteiros do Paraná, sendo seis artistas de Apucarana, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e Amazonas, e do Chile.

O prefeito Júnior da Femac salienta que o grafite, ou grafitti, é uma das manifestações culturais de rua que mais cresce no mundo e está bastante presente em Apucarana. “Na edição anterior, em 2019, os artistas deram nova vida aos muros do Colégio Estadual Nilo Cairo. Desta vez será o prédio da Praça CEU, onde os participantes irão expressar a percepção de cada um sobre as relações entre as pessoas em tempos de pandemia. Para a prefeitura é uma satisfação ser apoiadora deste movimento cultural e um orgulho ter artistas da envergadura do Zion, que hoje possui reconhecimento nacional com obras em diversas cidades do país”, disse o prefeito.

Coordenador-geral do Wall of Street 2021, o grafiteiro apucaranense Márcio de Luchtenberg (Zion), destaca a escolha da Praça CEU. “É um ambiente construído com o intuito de promover a cultura e o social, então sem dúvidas vai ser um movimento muito legal. O grafite é uma arte que permanece além do dia do evento. No local fica um painel (pintura) para que a sociedade possa ir e fazer a leitura da obra. É isso que nos move. Promover inserção social através da cultura”, destaca o artista.

A discotecagem do evento estará a cargo do DJ Frá, de Londrina. “Importante dizer que trata-se de um evento sem fins lucrativos. Ninguém recebe nada. Todos esses artistas que estarão em Apucarana, dos oito estados e também do Chile, estão arcando com todas as suas despesas, assim como eu também faço quando vou há eventos fora de Apucarana. Tudo pela arte, pela missão de levar a cultura até as pessoas”, enfatiza Zion, enfatizando que o encontro conta patrocínio das empresas Manos Caps, Commanders Smart Wear, Classic Car, Zua, Ticantê, Suvinil, Coletudo, John Roger e Supercap. “Duas mil máscaras descartáveis de proteção com a logomarca do evento, patrocinadas pela empresa Lola, também serão distribuídas ao longo da programação”, cita o grafiteiro.

Em função das restrições sanitárias impostas pela pandemia, a organização do evento planejou a agenda de forma a evitar aglomerações. “É um evento ao ar livre, mas que naturalmente atrai o interesse de muitas pessoas. Por isto, diferente das demais edições, este está sendo executado por um grupo menor de artistas, sem aglomerações, com respeito ao distanciamento social exigido pelo momento”, relata Zion, frisando que mais de 100 grafiteiros manifestaram interesse em participar da iniciativa. A tecnologia também será parceria do evento. “Todos os artistas do Wall of Street 2021 vão realizar “lives” em suas redes sociais, para que o público possa acompanhar através da internet”, relata Zion. Postagens da programação também serão realizadas nas redes sociais oficiais do encontro: https://www.facebook.com/wallofstreetbr e https://www.instagram.com/wallofstreet2021/.

A secretária da Promatur, professora Maria Agar Borba, salienta que o grafite é uma arte urbana que embeleza a cidade. “O prefeito Júnior da Femac é um grande incentivador da cultura e muito nos honra organizar este evento de abrangência nacional e que vai reunir tantos talentos em Apucarana”, destaca a secretária. Segundo ela, os trabalhos que serão realizados no local vão integrar um roteiro cultural de promoção da arte junto à população e também de educação artística, junto a estudantes.

Pré-agenda – Nesta sexta-feira (17/09), a partir das 15 horas, também na Praça CEU, acontece um workshop sobre grafite aberto ao público. O momento, direcionado a pessoas interessadas em saber mais sobre a arte de rua, será ministrado pelos artistas Carão, de Londrina, e Mia, de Manaus. A Praça CEU fica localizada na Avenida Central do Paraná, nº 1.420, no Jardim América.

Lula lidera corrida presidencial no Ceará com 45% das intenções de voto, diz pesquisa

 Jair Bolsonaro e Ciro Gomes são o segundo e terceiro colocados, segundo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Revista Fórum - O ex-presidente Lula (PT) lidera a corrida presidencial com 45,2% das intenções de votos no Ceará, principal nicho eleitoral da família Ferreira Gomes, do também pré-candidato Ciro Gomes (PDT), segundo o Instituto Paraná Pesquisas.

O pedetista, que tem usado como estratégia os ataques ao ex-presidente de quem foi ministro, está em terceiro lugar na disputa, atrás de Jair Bolsonaro (Sem partido), que tem seu governo rejeitado por 66,5% dos cearenses.

Leia a íntegra na Fórum.

Veja a pesquisa abaixo:


Intercept vende direitos autorais da Vaza Jato ao lavajatista José Padilha

 O cineasta lavajatista, que pretende fazer um filme sobre a operação, já chamou Lula de “picareta” e induziu o público ao erro no seriado “O Mecanismo”, ao atribuir a frase “estancar a sangria”, de Romero Jucá, ao ex-presidente. O seriado é considerado uma farsa equivalente à Lava Jato

José Padilha (Foto: Reprodução/The Intercept Brasil | Reprodução/TV Globo)

247 - O portal The Intercept Brasil vendeu os direitos autorais das imagens que gravou na série de reportagens da “Vaza Jato” para o lavajatista diretor de cinema José Padilha, que pretende fazer um filme sobre a operação. O cineasta foi duramente criticado ao produzir o seriado “O Mecanismo”, que manipulou diversos episódios da  Lava Jato para louvar a operação e atacar o ex-presidente Lula. 

Padilha chegou a atribuir a Lula no seriado veiculado na Netflix uma frase dita pelo senador Romero Jucá sobre  “estancar a sangria”. Jucá sugeriu em um áudio vazado em 2016 que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Lava Jato. Ele foi um dos dos principais articuladores do golpe que culminou na queda da presidente Dilma Rousseff.

Criticado naquela ocasião, o cineasta apenas disse que a discussão era toda “boboca”.

Quando a Vaza Jato foi publicada, em 2019, Padilha chegou a dizer que fez um julgamento errado a respeito de Sergio Moro, a quem atribuiu ter cometido "um monte de erros". Mas seguiu com seus ataques contra o petista, a quem chamou de “picareta”.

Lula teve nesta semana seu 19º processo arquivado na justiça, por inconsistência  e manipulação de provas. A última vitória de Lula no Judiciário aconteceu esta semana, após a juíza federal Maria Carolina Ayoub, da 9ª Vara Federal de São Paulo, arquivar o processo aberto contra o ex-presidente pela suspeita de tráfico de influência internacional e corrupção para beneficiar a construtora OAS.

XP adia pesquisa para "suavizar" efeito negativo do 7 de setembro para Bolsonaro; sócios querem cancelar levantamento

 XP ainda não divulgou sua tradicional pesquisa sobre o governo Bolsonaro, geralmente publicada na primeira quinzena do mês; sócios da empresa querem cancelar levantamento por ser negativo para Bolsonaro e ruim para o capital financeiro

(Foto: Reprodução/Facebook | REUTERS/Adriano Machado)

247 - A XP Investimentos decidiu adiar a sua tradicional pesquisa de popularidade do governo Bolsonaro e as intenções de voto para 2022 após a última pesquisa mostrar o derretimento de Jair Bolsonaro e uma vantagem ainda maior do o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na corrida eleitoral. 

Os sócios da empresa decidiram a pesquisa, divulgada sempre no meio do mês, na expectativa de que o efeito negativo do 7 de setembro para Bolsonaro seja suavizado.A pressão interna de sócios e clientes, que não  gostaram de ver a impopularidade de Bolsonaro na última pesquisa, levou a XP a adiar a pesquisa, informa o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.

A pesquisa sairá em 29 ou 30 de setembro, segundo reportagem, mas pode ser a última.  Alguns diretores estão pressionando a empresa para que a pesquisa deixe de ser realizada ou, se publicada, não seja vinculada à XP.

Na pesquisa anterior, divulgada em 17 de agosto, Lula  aumentou a vantagem contra Jair Bolsonaro para 2022 de 12 para 16 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior. Ele apareceu com 40%, 2 pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, enquanto Bolsonaro tinha 24%, 2 pontos a menos que na última sondagem. No segundo turno, o petista é o melhor candidato para vencer Bolsonaro, por 51% a 32%.

“Bruno Constantino, CFO e um dos mais relevantes sócios da XP, estrilou internamente. Reclamou por WhatsApp e por telefone com os responsáveis pela produção do material. Chegou até a questionar a metodologia da pesquisa, que, aliás, é a mesma desde 2018”, destacou o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, na ocasião.

Dono da CNN, Rubens Menin quer comprar revista Veja

 O empresário já estaria ciente do valor que teria de desembolsar pela empresa e sabe, também, os custos da operação. Abril tenta renegociar dívidas de R$ 830 milhões

(Foto: Divulgação)

247 - O empresário Rubens Menin, dono do Banco Inter, da TV CNN Brasil e da construtora MRV, está interessado em comprar a Editora Abril, que edita a revista Veja. Em processo de recuperação judicial, a Abril Comunicações assinou acordo de renegociação de dívidas com o governo federal que envolve R$ 830 milhões em passivo.

Segundo o site Moon BH, Menin já estaria ciente do valor que teria de desembolsar pela empresa e sabe, também, os custos da operação. 

O empresário Rubens Menin fez fortuna durante os governos Lula e Dilma Rousseff, hoje mantém relações com o bolsonarismo por meio de comentaristas alinhados ao governo na CNN Brasil, como Alexandre Garcia e Caio Coppola. 

Em maio deste ano, Menin adquiriu 100% da Rádio Itatiaia, fundada em 1952 e líder de audiência em Minas Gerais em grande parte da programação.

Reprovação a Bolsonaro bate recorde e chega a 53%, diz Datafolha

 Em julho, Bolsonaro já havia atingido seu ápice de reprovação, chegando a 51%. O novo levantamento foi realizado na semana seguinte aos protestos golpistas de 7 de setembro

(Foto: Reprodução/Twitter CUT-DF)

247 - Jair Bolsonaro continua em declínio de popularidade. Sua reprovação bateu novo recorde, chegando a 53%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (16).

O levantamento ouviu presencialmente 3.667 pessoas entre 13 e 15 de setembro, uma semana após as manifestações golpistas convocadas pelo chefe do governo federal, realizadas em 7 de setembro. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

Em julho, Bolsonaro já havia batido recorde no quesito reprovação: 51%. O movimento crescente acontece desde dezembro de 2020. A oscilação da última pesquisa para a nova está dentro da margem de erro.

Somente 22% avaliam Bolsonaro como ótimo ou bom, uma queda de dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, que já indicava o pior índice de seu mandato. O consideram regular 24%, mesmo índice de julho.

Secretária Marli Fernandes participa de fórum nacional de Educação

 Na manhã desta quinta-feira (16/9), ela fez a mediação de um debate sobre a ‘Implementação dos novos currículos’ durante o 18º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação


A secretária de educação Marli Fernandes encontra-se em Brasília nesta semana, onde participa do 18º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, promovido pela Undime. Na manhã desta quinta-feira (16/9), durante a programação do evento, ela fez a mediação de um importante debate sobre a Implementação dos novos currículos.

“Desde que ingressou na diretoria executiva da Undime-PR e da Undime-Região Sul, professora Marli tem compartilhado a sua expertise com outros dirigentes municipais de educação das diferentes regiões do país. Apucarana foi uma das primeiras cidades brasileiras que implantaram um currículo unificado na rede municipal de ensino, em 2014. Por isso, a contribuição da nossa secretária foi bastante requisitada quando das discussões sobre a construção da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Referencial Curricular do Paraná. Nós sentimos muito orgulho da atuação dela nos seminários e fóruns,” afirmou o prefeito Junior da Femac.


“O currículo unificado possibilitou que todas as crianças apucaranenses passassem a aprender os mesmos conteúdos, independentemente de estarem matriculadas em escolas situadas nos distritos, nos bairros ou na área central. Outro benefício relevante foi a inclusão na grade das disciplinas de Inglês e Espanhol, que são ministradas para as turmas da Pré-Escola ao 5º ano do Ensino Fundamental,” destacou a secretária municipal de educação, Marli Fernandes.

Participaram ainda da mesa redonda sobre Implementação dos novos currículos, o secretário de educação básica do Ministério da Educação (MEC), Mauro Rabelo; o vice-presidente da Undime-Nacional e dirigente municipal de educação de Senador Canedo-GO, Marcelo Ferreira Costa; e a diretora-presidente da Comunidade Educativa Cedac e representante do Movimento pela Base, Tereza Perez.

O tema central do 18º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação contempla os 35 anos da Undime como protagonista na construção de políticas públicas educacionais. A programação, que se estende até sexta-feira (17), também é comemorativa ao centenário de Paulo Freire, patrono nacional da educação e presidente de honra da instituição.

Com agenda educativa, Semana do Trânsito inicia neste sábado em Apucarana

 Solenidade de abertura acontecerá às 9 horas deste sábado, na Praça Rui Barbosa, e programação prossegue até o dia 25 de setembro.


Com o mote “No trânsito, sua responsabilidade salva vidas”, Apucarana promove neste sábado (18/09), a partir das 9 horas, na Praça Rui Barbosa, solenidade de abertura da Semana Nacional de Trânsito. “A segurança viária é uma questão muito séria, envolve vidas. Em Apucarana não temos medido esforços para promover intervenções técnicas que tragam maior segurança tanto para os condutores, quanto para os pedestres. Pensamos o trânsito todo o dia e a semana nacional torna-se um período valioso onde intensificamos o contato com as pessoas, lembrando e reforçando princípios básicos de educação no trânsito”, pontua o prefeito Júnior da Femac.

Júnior frisa que Apucarana conta atualmente com mais de 90 mil veículos. “Somos cidade polo do Vale do Ivaí, para onde diariamente convergem moradores de dezenas de outros municípios que buscam serviços nas áreas da saúde, educação, rede bancária, comércio, indústria, entre outros serviços, o que exige observação diária da dinâmica para promover sempre as intervenções necessárias e tecnicamente adequadas. Como bem contextualiza o slogan da campanha neste ano: no trânsito, a responsabilidade de cada um de nós, salva vidas”, acentua o prefeito.

Populismo, autoritarismo e extremismo ameaçam democracia, diz presidente do TSE

 Em vídeo divulgado nas redes sociais para marcar o Dia da Democracia, Barroso disse que sistema democrático é o melhor

Luís Roberto Barroso (Foto: Reprodução)

(Reuters) - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, disse nesta quarta-feira que o populismo, o extremismo e o autoritarismo colocam atualmente a democracia sob ataque no mundo e que é necessária a participação de toda a população para preservá-la. 

Em vídeo divulgado nas redes sociais para marcar o Dia da Democracia, Barroso disse que este sistema é o melhor, mas não o mais fácil. 

"A democracia constitucional foi a ideologia vitoriosa do Século 20, tendo derrotado todos os projetos alternativos que se apresentaram, o comunismo, o fascismo, o nazismo, os regimes militares e os fundamentalismos religiosos", disse o presidente do TSE, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

"A democracia é considerada universalmente o melhor regime de governo. O melhor, mas não necessariamente o mais fácil, porque a democracia envolve pluralismo e a diversidade de visões de mundo e, consequentemente, respeito às opiniões contrárias", acrescentou. 

Barroso, que na semana passada fez um discurso duro em resposta aos ataques do presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro, voltou a apontar ameaças à democracia e a defender a necessidade de todos os cidadãos atuarem na sua preservação. 

"No mundo de hoje ela se encontra sob ataque, em razão de disfunções como o populismo, o extremismo e o autoritarismo. Sua preservação depende de instituições fortes, sociedade civil mobilizada, imprensa livre. A democracia depende de cada um de nós. Seja parte dessa história", afirmou. 

O presidente do TSE tem sido alvo de ataques constantes de Bolsonaro, que alega sem apresentar provas que o sistema eletrônico de votação é passível de fraudes que, segundo ele, ocorreram inclusive na eleição de 2018, quando foi eleito. O presidente alega, sem qualquer fundamento, que deveria ter vencido o pleito no primeiro turno. 

Mais cedo, a entidade de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch, afirmou em relatório também para marcar o Dia da Democracia, que Bolsonaro ameaça os pilares da democracia brasileira com seus constantes ataques ao STF e suas ameaças de ruptura institucional e de não realização de eleições no ano que vem. 

Reale diz que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade que pode embasar processo de impeachment

 O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr. liderou a pedido da CPI da Covid grupo de juristas que assessora os senadores a fazerem o embasamento jurídico do relatório que será apresentado na próxima semana por Renan Calheiros

(Foto: Zeca Ribeiro/Senado | PR)


247 - O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior afirmou nesta quarta-feira (15) que está claramente configurado o crime de responsabilidade de Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia de Covid- 19.

Reale coordenou um grupo de juristas que apresentou um parecer com sugestões de tipificações para os crimes que foram apurados pela CPI da Covid. 

Em reunião virtual com senadores da CPI da Covid, o jurista afirmou que o enfrentamento da pandemia evidenciou um "desrespeito afrontoso aos direitos individuais e sociais" e que isso configura um crime de responsabilidade, que poderia embasar um processo de impeachment. 

Além de Reale Jr., assinam o parecer a ex-juíza do TPI (Tribunal Penal Internacional) Sylvia H. Steiner, Alexandre Wunderlich e Helena Regina Lobo da Costa, que apontam também delitos de epidemia, infração de medida sanitária e charlatanismo, informa o jornalista Renato Machado na Folha de S.Paulo.

De acordo com o parecer, houve uma ação deliberada​ para não conter a pandemia, uma política de Estado de negacionismo. 

Partidos progressistas intensificam esforços para organizar atos unitários pelo impeachment de Bolsonaro

 Nove partidos fecham acordo por manifestação ampla e unitária no dia 2 de outubro

(Foto: Leonardo Attuch)

247 - Partidos de oposição a Jair Bolsonaro avançaram nesta quarta-feira (15) em esforços por manifestações conjuntas pelo impeachment. Dirigentes de PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade se reuniram em Brasília e fecharam acordo pela convocação unificada de atos nos dias 2 de outubro e 15 de novembro. 

Movimentos e políticos que foram às ruas no domingo passado (12) também serão convidados, informa a Folha de S.Paulo.

As duas datas já estão previstas no calendário da Campanha Nacional Fora Bolsonaro, fórum majoritariamente de esquerda que reúne partidos, movimentos e centrais sindicais.  

O movimento pretende convidar também os ex-presidentes Lula, Dilma, Fernando Henrique Cardoso e José Sarney. 

PT vê com cautela ideia de mudar regra do impeachment

 A proposta de usar a CPI da Covid para estabelecer mudanças no instrumento de impeachment estabelece tempo mínimo para o presidente da Câmara analisar denúncias oriundas da comissão

(Foto: Divulgação/Vem Pra Rua Brasil)

247 - Membros do Partido dos Trabalhadores analisam de forma cautelosa a ideia de usar a CPI da Covid para propor mudanças no instrumento de impeachment, de acordo com a Coluna do Estadão. A proposta, encampada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), estabelece tempo mínimo para o presidente da Câmara analisar denúncias oriundas da CPI. Se o prazo não for cumprido, caberá ao plenário decidir. A mudança na lei depende de aprovação no Congresso.

Em privado, líderes do Congresso comparam a proposta de mudar a lei do impeachment à prisão após condenação em segunda instância, que gerou intensos debates na comunidade jurídica. 

Carrefour coloca diretor negro na área de segurança após morte de João Alberto no RS

 O Carrefour contratou um diretor negro para conduzir outras mudanças internas, após o soldador João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, ser morto por dois seguranças de uma unidade do supermercado em Porto Alegre

Fachada do Carrefour e João Alberto (Foto: Reuters | Reprdução)

247 - O Carrefour acabou com a terceirização na área de segurança e contratou um diretor negro para conduzir outras mudanças internas, como o uso de câmeras corporais no uniforme dos vigilantes. A multinacional fez as mudanças após o soldador João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, ser espancado e morto por dois seguranças de uma unidade do supermercado em Porto Alegre (RS), em novembro de 2020.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a empresa também internalizou a função de agente de prevenção. Atualmente, as 100 lojas chamadas "hiper" no país não possuem mais funcionários terceirizados, disse a empresa. Nas menores, a internalização alcançou 20% do total.

Para promover ações de valorização da diversidade, o Carrefour assinou, em junho deste ano, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal gaúcho e as ONGs Educafro e Centro Santo Dias de Direitos Humanos. 

Deputado xinga Arthur Lira sem saber que microfone estava ligado: "filho da p*" (vídeo)

 “Não vai me deixar falar de novo. Quer ver que filho da p*?”, disse Igor Timo (Podemos-MG)

Arthur Lira e Igor Timo (Foto: Reprodução)

Portal FórumO deputado federal Igor Timo (Podemos-MG) xingou o presidente da Câmara Arthur Lira sem perceber que o microfone estava aberto.

Timo comentou, arrancado risos do plenário: “Não vai me deixar falar de novo. Quer ver que filho da puta?”

O fato ocorreu na madrugada desta quinta-feira (16), durante a votação das emendas e destaques do novo Código Eleitoral.

Lira imediatamente perguntou: “Quem é que falou aí?”

Leia a íntegra da matéria no portal Fórum

 

Brasil de Fato aponta 10 perguntas sem resposta a partir do documentário de Joaquim de Carvalho sobre a fakeada

 O que determinou que a segurança de Bolsonaro em Juiz de Fora fosse diferente dos demais esquemas de proteção, realizados em outras viagens? Essa é uma das perguntas sobre a suposta facada em Jair Bolsonaro que segue sem resposta até hoje. Confira os outros nove questionamentos

Joaquim de Carvalho e Bolsonaro levando facada (Foto: Brasil 247 | Reprodução)

Brasil de Fato | Brasília (DF) - O documentário "Bolsonaro e Adélio: uma fakeada no coração do Brasil", produzido pelo jornalista Joaquim de Carvalho, do site Brasil 247, acerta em listar indícios de que a facada desferida contra o então candidato do PSL à Presidência da República em setembro de 2018 pode ter sido um auto-atentado.

O filme também tem méritos ao localizar, em Montes Claros (MG), a irmã de Adélio Bispo de Oliveira, Maria das Graças de Oliveira. Em entrevista, ela afirma que Adélio pediu que ela trocasse seu atual advogado, mas que não tem dinheiro para contratar um novo defensor e que enfrenta muita dificuldade em estabelecer contato com o atual representante legal de seu irmão, que estaria negligenciando sua obrigação de manter contato com a família de seu cliente.

A irmã do autor da facada questiona o fato do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior ser "tutor" de Adélio, que foi considerado inimputável depois que sua defesa teve sucesso em sustentar a tese que Adélio sofre de insanidade mental. Com isso, o agressor de Bolsonaro foi alvo de medida de segurança que o impede de ser levado a julgamento, estando assim sob custódia do Estado sem prazo de término estabelecido, por ser considerado um cidadão que, solto, poderia colocar em risco a sua própria vida e a de outras pessoas.

Atualmente, Adelio cumpre, então, “medida de segurança de internação” na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, por “sua alta periculosidade." O Ministério da Justiça afirma que existe, em tal estabelecimento, unidade básica de saúde e de atendimento psiquiátrico adequadas ao tratamento que lhe fora imposto. O filme defende que ele deveria ser transferido para um hospital psiquiátrico de custódia e tratamento, conforme prevê a legislação.

A referência à palavra "fake" logo no título, cravando a falsidade do episódio antes de apresentar a complexidade da pesquisa ao espectador, não condiz com a seriedade do trabalho que o documentário evidencia. Tal fato é simbólico, ressalte-se, de alguns exageros cometidos na montagem do material.

Mas os eventuais deslizes que se observam não tiram a força e a importância do filme, que já atingiu mais de 600 mil visualizações no canal da TV 247 no YouTube em menos de três dias de exibição e gerou grande repercussão nas redes sociais.

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), por exemplo, anunciou, na segunda-feira (13), influenciado pela produção do documentário, que vai protocolar um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a facada, a fim de buscar as respostas para as perguntas que o documentário suscita.

“Bolsonaro tinha 8 segundos de televisão e passou a ter 24 horas […]. Foi na facada que ele ganhou as eleições”, disse o deputado ao site Poder360.

O trabalho de Joaquim de Carvalho traz um encadeamento cronológico que facilita a compreensão dos detalhes do episódio de 6 de setembro de 2018. A equipe foi à Juiz de Fora, cidade mineira onde ocorreu a facada, e entrevistou uma série de personagens envolvidos no incidente.

Uma das boas entrevistas veiculadas é com o presidente da associação comercial da cidade, que organizou a viagem de Bolsonaro ao município. No depoimento, trazido à tela logo no início do filme, o empresário cita com estranheza o fato de Bolsonaro não ter utilizado colete à prova de balas em meio à multidão, procedimento que contrastou com a praxe do candidato na quase totalidade das agendas de campanha que cumpriu em 2018.

O jornalista ainda dialogou com um colega de profissão, um fotógrafo, um garçom onde o então candidato almoçou no dia do atentado e um atendente da lanchonete onde Bolsonaro foi estirado após sofrer a facada, dentre outros personagens. Mesmo conversas que o repórter não conseguiu fazer, trazem tempero ao filme e mostram a repulsa e apreensão dos envolvidos em reviver o caso.

O documentário traz mais perguntas do que respostas – e é isso mesmo que se propõe a fazer, conforme afirma seu próprio autor.

Veja, abaixo, dez pontos relevantes trazidos pelo filme que seguem sem resposta clara até hoje.

1) O que determinou que a segurança de Bolsonaro em Juiz de Fora fosse diferente dos demais esquemas de proteção, realizados em outras viagens?

A viagem de Bolsonaro à cidade mineira não teve a presença da chefia da segurança do presidente. No carro que o levou do Rio de Janeiro a Juiz de Fora, não estava presentes o Tenente Sérgio Cordeiro e Max Guilherme, sargento do BOPE, responsáveis pela escolta. Os dois até hoje trabalham com o presidente, como assessores especiais do Palácio do Planalto.

2) O que motivou Carlos Bolsonaro a mudar o padrão adotado em outras viagens e optar por viajar para o evento de campanha do pai na cidade mineira?

A presença de Carlos Bolsonaro na viagem à cidade mineira fugiu do padrão dos outros compromissos de campanha do presidente. Segundo o então presidente do PSL, Gustavo Bebbiano, que liderava o partido de Bolsonaro à época, Carlos não havia viajado para nenhum outro lugar ao lado do pai.

3) O que motivou a recusa do então candidato a vestir o colete à prova de balas?

O depoimento do presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora ao jornalista Joaquim de Carvalho aponta que havia um colete à prova de balas no carro que levou Bolsonaro ao Parque Halfeld, seu último compromisso antes da facada. Segundo o empresário, Bolsonaro optou por não usá-la.

4) Qual é a exata relação de Carlos Bolsonaro e Adélio Bispo de Oliveira?

A visita de Adélio a um clube de tiro em Florianópolis, em julho de 2018, no mesmo dia em que Carlos Bolsonaro esteve no espaço, foi explorada pelo filme. A peça ressalta que a dona do espaço negou a informação à imprensa, inicialmente, mas em depoimento à PF voltou atrás. Outro detalhe é uma tentativa de Adélio ir na direção de Carlos poucos minutos antes do atentado. Ao perceber a abordagem, Carlos muda de direção e entra dentro do carro da comitiva.

5) Como Adélio conseguiu pagar a entrada no clube de tiro, a viagem a Juiz de Fora e a hospedagem?

O filme mostra também que Adélio vivia em condições quase miseráveis. Ele tinha dificuldade para pagar as contas e dormia em hospedarias e albergues. Contudo, chama a atenção ele ter reunido recursos para pagar todos os custos com dinheiro vivo.

6) Por que o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior segue como tutor de Adélio e quem custeou seus honorários?

O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior é "tutor" de Adélio, que foi considerado inimputável depois que sua defesa comprovou uma suposta insanidade mental. O filme mostra que a irmã de Adélio disse que ele pediu que ela trocasse o advogado, mas ela não tem dinheiro para bancar a substituição. Até o momento, não se sabe quem custeia os honorários de Zanone.

7) Quais foram os remédios ingeridos por Bolsonaro durante evento em Juiz de Fora?

Durante entrevista coletiva em Juiz de Fora, o presidente tomou dois remédios em frente à imprensa. Um deles era efervescente. O outro, um comprimido. O filme, ao cogitar a possibilidade de um auto-atentado, ressalta a possibilidade de ingestão de um anestesiante.

8) Por qual motivo o hospital não entregou prontuário à Polícia Federal?

De acordo com o filme, o Hospital Albert Einstein não entregou o prontuário de Bolsonaro à Polícia Federal. O médico do presidente, Antônio Macedo, que era um dos principais oncologistas da casa, não integra mais o quadro de funcionários do hospital. O Brasil de Fato enviou questionamento ao Albert Einstein. Até o momento, não houve retorno.

9) Bolsonaro, de fato, “comemorou” a facada em fala para Paulo Marinho e "previu" o episódio em conversa com Joyce Hasselmann?

O empresário Paulo Marinho, um dos principais articuladores da campanha de Bolsonaro, revelou que o então candidato disse que estaria eleito após sofrer atentado a faca durante campanha em Juiz de Fora (MG). A cena ocorreu na primeira visita de Marinho ao hospital após o atentado. Em uma transmissão ao vivo do Diário do Centro do Mundo, Joyce Hasselmann disse que revelou que o chefe do Executivo federal disse a ela, dias antes das disputa presidencial de 2018, que “se tomasse uma facada, ganharia a eleição". De acordo com reportagem da BBC Brasil, Steve Bannon disse, em agosto de 2018, em encontro realizado com Eduardo Bolsonaro, que previa a possibilidade de seu pai sofrer um atentado. "[O risco] não tem a ver com seus oponentes políticos, é sobre a natureza da anarquia no Brasil", disse o estadunidense.

As falas, isoladamente, passam muito longe de provar algo, mas um auto-atentado não pode ser descartado, pelo menos como uma linha de investigação que deveria ter sido considerada pelas autoridades policiais.

10) Por que a família Bolsonaro não recorreu de decisão judicial?

Em julho de 2019, Adélio foi considerado inimputável. A decisão poderia ter sido questionada por Bolsonaro, mas foi sacramentada depois que o Ministério Público Federal e a própria defesa do presidente desistiram de recorrer no processo.

"A imprensa falhou ao não investigar a fakeada", diz Joaquim de Carvalho

 Autor do documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", Joaquim de Carvalho critica a imprensa por ter passado três anos sem ter investigado o episódio de Juiz de Fora que alçou Jair Bolsonaro ao poder

Facada em Bolsonaro e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução | Brasil 247)

Por Anderson Scardoelli, no Comunique-se – Desde o último fim de semana, o episódio envolvendo a facada sofrida pelo então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro em setembro de 2018 na cidade mineira de Juiz de Fora voltou à tona na imprensa. Isso graças ao trabalho do jornalista Joaquim de Carvalho, que liderou a equipe do Brasil 247 que produziu um documentário a respeito do assunto. No ar desde o dia 11 de setembro, a produção intitulada “Uma fakeada no coração do Brasil” contabiliza mais de 800 mil visualizações no YouTube

Arapongas registra 47 novos casos de Coronavírus, 42 curados e um óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta-feira (15/09), o registro de 47 novos casos, 42 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. 

Neste momento, o município totaliza 21.862 casos, dos quais 561 infelizmente vieram a óbito, 457 ainda estão com a doença e 20.844 já estão curados (95,3%). Ao todo, já foram realizados 78.116 testes.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados  123 resultados negativos nesta data.

Apucarana confirma mais um óbito e 37 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou nesta quarta-feira (15) mais um óbito e 37 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 479 mortes provocadas pela doença e 17.424 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 66 anos, com hipertensão arterial. Ele foi internado em 4 de setembro e morreu na terça-feira (14) no Hospital da Providência.

Apucarana faz repescagem de 1ª e 2ª dose de vacinação

 Nesta quinta-feira a repescagem de imunização contra a Covid-19 é da 1ª dose para 18 anos ou mais e 2ª dose da Pfizer e Coronavac



Nesta quinta-feira Apucarana fará repescagem da segunda dose da Coronavac e Pfizer para as pessoas que têm essa imunização agenda até o dia 16 de setembro. Amanhã também terá repescagem para aplicação da primeira dose para o público de 18 anos ou mais.

A vacinação em Apucarana segue acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem for a pé, no horário de 8h30 até as 17 horas. Para a segunda dose é preciso mostrar o cartão do SUS ou CPF, um documento com foto e a carteirinha onde está registrado o recebimento da 1ª dose.

Para a primeira dose, é necessário apresentar o cartão do SUS ou CPF, documento com foto e comprovante de residência que pode ser conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, e ainda um documento bancário e contrato de aluguel.

As pessoas que tiveram Covid-19 precisam aguardar 30 dias a partir dos primeiros sintomas da doença para se imunizar contra o novo coronavírus. E ainda quem tomou algum tipo de vacina é necessário respeitar um intervalo de 14 dias para receber a vacina contra a Covid-19.
A prefeitura de Apucarana realiza a Campanha Vacina Solidária. Quem puder doe alimento não perecível quando for tomar a vacina. O que está sendo arrecadado é distribuído pela Secretaria da Assistência Social para famílias que necessitam e entidades.

Apucarana aplica 3ª dose em grupo de idosos do Lar São Vicente de Paulo

 Dose de reforço foi recebida, neste primeiro momento, por apenas 55 internos, com 70 anos ou mais



O início da vacinação, em Apucarana, da terceira dose em idosos a partir de 70 anos foi marcado ontem (15) com a imunização da interna do Lar São Vicente de Paulo, Rosa Francisco, 74 anos. Ela é a mesma pessoa que foi vacinada contra a Covid-19 no município, no dia 20 de janeiro deste ano.

Na sequência outros 54 idosos que vivem no Lar São Vicente de Paulo também ganharam a dose de reforço da Pfizer contra a Covid-19. Todos têm 70 anos ou mais e tomaram a segunda dose há mais de 6 meses, atendendo assim os critérios da nota técnica 27/2021 do Ministério da Saúde, a qual orienta sobre o público a ser atendido com a terceira dose.

“É muito importante vacinar as pessoas institucionalizadas neste primeiro momento. Elas não vivem isoladas, portanto dentro do contexto da pandemia são sujeitas a maior risco de contágio”, afirma o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.

De acordo com Bachiega, a continuidade da aplicação dose de reforço em idosos no município está condicionada a chegada da remessa de vacina destinada a esse público. “Apucarana segue o Plano Nacional de Imunização e podem ter certeza, assim que recebermos as vacinas destinadas a dose de reforço ela chegará imediatamente ao braço da nossa população com idade a partir de 70 anos”, afirma Junior da Femac.

O Lar São Vicente de Paulo também foi o local escolhido no município para dar início vacinação contra a Covid, no dia 20 de janeiro, quando foram imunizados 70 internos com a Coronavac. A segunda dose da vacina foi aplicada no dia 15 de fevereiro.