quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Reale diz que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade que pode embasar processo de impeachment

 O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr. liderou a pedido da CPI da Covid grupo de juristas que assessora os senadores a fazerem o embasamento jurídico do relatório que será apresentado na próxima semana por Renan Calheiros

(Foto: Zeca Ribeiro/Senado | PR)


247 - O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior afirmou nesta quarta-feira (15) que está claramente configurado o crime de responsabilidade de Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia de Covid- 19.

Reale coordenou um grupo de juristas que apresentou um parecer com sugestões de tipificações para os crimes que foram apurados pela CPI da Covid. 

Em reunião virtual com senadores da CPI da Covid, o jurista afirmou que o enfrentamento da pandemia evidenciou um "desrespeito afrontoso aos direitos individuais e sociais" e que isso configura um crime de responsabilidade, que poderia embasar um processo de impeachment. 

Além de Reale Jr., assinam o parecer a ex-juíza do TPI (Tribunal Penal Internacional) Sylvia H. Steiner, Alexandre Wunderlich e Helena Regina Lobo da Costa, que apontam também delitos de epidemia, infração de medida sanitária e charlatanismo, informa o jornalista Renato Machado na Folha de S.Paulo.

De acordo com o parecer, houve uma ação deliberada​ para não conter a pandemia, uma política de Estado de negacionismo. 

Partidos progressistas intensificam esforços para organizar atos unitários pelo impeachment de Bolsonaro

 Nove partidos fecham acordo por manifestação ampla e unitária no dia 2 de outubro

(Foto: Leonardo Attuch)

247 - Partidos de oposição a Jair Bolsonaro avançaram nesta quarta-feira (15) em esforços por manifestações conjuntas pelo impeachment. Dirigentes de PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade se reuniram em Brasília e fecharam acordo pela convocação unificada de atos nos dias 2 de outubro e 15 de novembro. 

Movimentos e políticos que foram às ruas no domingo passado (12) também serão convidados, informa a Folha de S.Paulo.

As duas datas já estão previstas no calendário da Campanha Nacional Fora Bolsonaro, fórum majoritariamente de esquerda que reúne partidos, movimentos e centrais sindicais.  

O movimento pretende convidar também os ex-presidentes Lula, Dilma, Fernando Henrique Cardoso e José Sarney. 

PT vê com cautela ideia de mudar regra do impeachment

 A proposta de usar a CPI da Covid para estabelecer mudanças no instrumento de impeachment estabelece tempo mínimo para o presidente da Câmara analisar denúncias oriundas da comissão

(Foto: Divulgação/Vem Pra Rua Brasil)

247 - Membros do Partido dos Trabalhadores analisam de forma cautelosa a ideia de usar a CPI da Covid para propor mudanças no instrumento de impeachment, de acordo com a Coluna do Estadão. A proposta, encampada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), estabelece tempo mínimo para o presidente da Câmara analisar denúncias oriundas da CPI. Se o prazo não for cumprido, caberá ao plenário decidir. A mudança na lei depende de aprovação no Congresso.

Em privado, líderes do Congresso comparam a proposta de mudar a lei do impeachment à prisão após condenação em segunda instância, que gerou intensos debates na comunidade jurídica. 

Carrefour coloca diretor negro na área de segurança após morte de João Alberto no RS

 O Carrefour contratou um diretor negro para conduzir outras mudanças internas, após o soldador João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, ser morto por dois seguranças de uma unidade do supermercado em Porto Alegre

Fachada do Carrefour e João Alberto (Foto: Reuters | Reprdução)

247 - O Carrefour acabou com a terceirização na área de segurança e contratou um diretor negro para conduzir outras mudanças internas, como o uso de câmeras corporais no uniforme dos vigilantes. A multinacional fez as mudanças após o soldador João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, ser espancado e morto por dois seguranças de uma unidade do supermercado em Porto Alegre (RS), em novembro de 2020.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a empresa também internalizou a função de agente de prevenção. Atualmente, as 100 lojas chamadas "hiper" no país não possuem mais funcionários terceirizados, disse a empresa. Nas menores, a internalização alcançou 20% do total.

Para promover ações de valorização da diversidade, o Carrefour assinou, em junho deste ano, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal gaúcho e as ONGs Educafro e Centro Santo Dias de Direitos Humanos. 

Deputado xinga Arthur Lira sem saber que microfone estava ligado: "filho da p*" (vídeo)

 “Não vai me deixar falar de novo. Quer ver que filho da p*?”, disse Igor Timo (Podemos-MG)

Arthur Lira e Igor Timo (Foto: Reprodução)

Portal FórumO deputado federal Igor Timo (Podemos-MG) xingou o presidente da Câmara Arthur Lira sem perceber que o microfone estava aberto.

Timo comentou, arrancado risos do plenário: “Não vai me deixar falar de novo. Quer ver que filho da puta?”

O fato ocorreu na madrugada desta quinta-feira (16), durante a votação das emendas e destaques do novo Código Eleitoral.

Lira imediatamente perguntou: “Quem é que falou aí?”

Leia a íntegra da matéria no portal Fórum

 

Brasil de Fato aponta 10 perguntas sem resposta a partir do documentário de Joaquim de Carvalho sobre a fakeada

 O que determinou que a segurança de Bolsonaro em Juiz de Fora fosse diferente dos demais esquemas de proteção, realizados em outras viagens? Essa é uma das perguntas sobre a suposta facada em Jair Bolsonaro que segue sem resposta até hoje. Confira os outros nove questionamentos

Joaquim de Carvalho e Bolsonaro levando facada (Foto: Brasil 247 | Reprodução)

Brasil de Fato | Brasília (DF) - O documentário "Bolsonaro e Adélio: uma fakeada no coração do Brasil", produzido pelo jornalista Joaquim de Carvalho, do site Brasil 247, acerta em listar indícios de que a facada desferida contra o então candidato do PSL à Presidência da República em setembro de 2018 pode ter sido um auto-atentado.

O filme também tem méritos ao localizar, em Montes Claros (MG), a irmã de Adélio Bispo de Oliveira, Maria das Graças de Oliveira. Em entrevista, ela afirma que Adélio pediu que ela trocasse seu atual advogado, mas que não tem dinheiro para contratar um novo defensor e que enfrenta muita dificuldade em estabelecer contato com o atual representante legal de seu irmão, que estaria negligenciando sua obrigação de manter contato com a família de seu cliente.

A irmã do autor da facada questiona o fato do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior ser "tutor" de Adélio, que foi considerado inimputável depois que sua defesa teve sucesso em sustentar a tese que Adélio sofre de insanidade mental. Com isso, o agressor de Bolsonaro foi alvo de medida de segurança que o impede de ser levado a julgamento, estando assim sob custódia do Estado sem prazo de término estabelecido, por ser considerado um cidadão que, solto, poderia colocar em risco a sua própria vida e a de outras pessoas.

Atualmente, Adelio cumpre, então, “medida de segurança de internação” na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, por “sua alta periculosidade." O Ministério da Justiça afirma que existe, em tal estabelecimento, unidade básica de saúde e de atendimento psiquiátrico adequadas ao tratamento que lhe fora imposto. O filme defende que ele deveria ser transferido para um hospital psiquiátrico de custódia e tratamento, conforme prevê a legislação.

A referência à palavra "fake" logo no título, cravando a falsidade do episódio antes de apresentar a complexidade da pesquisa ao espectador, não condiz com a seriedade do trabalho que o documentário evidencia. Tal fato é simbólico, ressalte-se, de alguns exageros cometidos na montagem do material.

Mas os eventuais deslizes que se observam não tiram a força e a importância do filme, que já atingiu mais de 600 mil visualizações no canal da TV 247 no YouTube em menos de três dias de exibição e gerou grande repercussão nas redes sociais.

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), por exemplo, anunciou, na segunda-feira (13), influenciado pela produção do documentário, que vai protocolar um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a facada, a fim de buscar as respostas para as perguntas que o documentário suscita.

“Bolsonaro tinha 8 segundos de televisão e passou a ter 24 horas […]. Foi na facada que ele ganhou as eleições”, disse o deputado ao site Poder360.

O trabalho de Joaquim de Carvalho traz um encadeamento cronológico que facilita a compreensão dos detalhes do episódio de 6 de setembro de 2018. A equipe foi à Juiz de Fora, cidade mineira onde ocorreu a facada, e entrevistou uma série de personagens envolvidos no incidente.

Uma das boas entrevistas veiculadas é com o presidente da associação comercial da cidade, que organizou a viagem de Bolsonaro ao município. No depoimento, trazido à tela logo no início do filme, o empresário cita com estranheza o fato de Bolsonaro não ter utilizado colete à prova de balas em meio à multidão, procedimento que contrastou com a praxe do candidato na quase totalidade das agendas de campanha que cumpriu em 2018.

O jornalista ainda dialogou com um colega de profissão, um fotógrafo, um garçom onde o então candidato almoçou no dia do atentado e um atendente da lanchonete onde Bolsonaro foi estirado após sofrer a facada, dentre outros personagens. Mesmo conversas que o repórter não conseguiu fazer, trazem tempero ao filme e mostram a repulsa e apreensão dos envolvidos em reviver o caso.

O documentário traz mais perguntas do que respostas – e é isso mesmo que se propõe a fazer, conforme afirma seu próprio autor.

Veja, abaixo, dez pontos relevantes trazidos pelo filme que seguem sem resposta clara até hoje.

1) O que determinou que a segurança de Bolsonaro em Juiz de Fora fosse diferente dos demais esquemas de proteção, realizados em outras viagens?

A viagem de Bolsonaro à cidade mineira não teve a presença da chefia da segurança do presidente. No carro que o levou do Rio de Janeiro a Juiz de Fora, não estava presentes o Tenente Sérgio Cordeiro e Max Guilherme, sargento do BOPE, responsáveis pela escolta. Os dois até hoje trabalham com o presidente, como assessores especiais do Palácio do Planalto.

2) O que motivou Carlos Bolsonaro a mudar o padrão adotado em outras viagens e optar por viajar para o evento de campanha do pai na cidade mineira?

A presença de Carlos Bolsonaro na viagem à cidade mineira fugiu do padrão dos outros compromissos de campanha do presidente. Segundo o então presidente do PSL, Gustavo Bebbiano, que liderava o partido de Bolsonaro à época, Carlos não havia viajado para nenhum outro lugar ao lado do pai.

3) O que motivou a recusa do então candidato a vestir o colete à prova de balas?

O depoimento do presidente da Associação Comercial de Juiz de Fora ao jornalista Joaquim de Carvalho aponta que havia um colete à prova de balas no carro que levou Bolsonaro ao Parque Halfeld, seu último compromisso antes da facada. Segundo o empresário, Bolsonaro optou por não usá-la.

4) Qual é a exata relação de Carlos Bolsonaro e Adélio Bispo de Oliveira?

A visita de Adélio a um clube de tiro em Florianópolis, em julho de 2018, no mesmo dia em que Carlos Bolsonaro esteve no espaço, foi explorada pelo filme. A peça ressalta que a dona do espaço negou a informação à imprensa, inicialmente, mas em depoimento à PF voltou atrás. Outro detalhe é uma tentativa de Adélio ir na direção de Carlos poucos minutos antes do atentado. Ao perceber a abordagem, Carlos muda de direção e entra dentro do carro da comitiva.

5) Como Adélio conseguiu pagar a entrada no clube de tiro, a viagem a Juiz de Fora e a hospedagem?

O filme mostra também que Adélio vivia em condições quase miseráveis. Ele tinha dificuldade para pagar as contas e dormia em hospedarias e albergues. Contudo, chama a atenção ele ter reunido recursos para pagar todos os custos com dinheiro vivo.

6) Por que o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior segue como tutor de Adélio e quem custeou seus honorários?

O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior é "tutor" de Adélio, que foi considerado inimputável depois que sua defesa comprovou uma suposta insanidade mental. O filme mostra que a irmã de Adélio disse que ele pediu que ela trocasse o advogado, mas ela não tem dinheiro para bancar a substituição. Até o momento, não se sabe quem custeia os honorários de Zanone.

7) Quais foram os remédios ingeridos por Bolsonaro durante evento em Juiz de Fora?

Durante entrevista coletiva em Juiz de Fora, o presidente tomou dois remédios em frente à imprensa. Um deles era efervescente. O outro, um comprimido. O filme, ao cogitar a possibilidade de um auto-atentado, ressalta a possibilidade de ingestão de um anestesiante.

8) Por qual motivo o hospital não entregou prontuário à Polícia Federal?

De acordo com o filme, o Hospital Albert Einstein não entregou o prontuário de Bolsonaro à Polícia Federal. O médico do presidente, Antônio Macedo, que era um dos principais oncologistas da casa, não integra mais o quadro de funcionários do hospital. O Brasil de Fato enviou questionamento ao Albert Einstein. Até o momento, não houve retorno.

9) Bolsonaro, de fato, “comemorou” a facada em fala para Paulo Marinho e "previu" o episódio em conversa com Joyce Hasselmann?

O empresário Paulo Marinho, um dos principais articuladores da campanha de Bolsonaro, revelou que o então candidato disse que estaria eleito após sofrer atentado a faca durante campanha em Juiz de Fora (MG). A cena ocorreu na primeira visita de Marinho ao hospital após o atentado. Em uma transmissão ao vivo do Diário do Centro do Mundo, Joyce Hasselmann disse que revelou que o chefe do Executivo federal disse a ela, dias antes das disputa presidencial de 2018, que “se tomasse uma facada, ganharia a eleição". De acordo com reportagem da BBC Brasil, Steve Bannon disse, em agosto de 2018, em encontro realizado com Eduardo Bolsonaro, que previa a possibilidade de seu pai sofrer um atentado. "[O risco] não tem a ver com seus oponentes políticos, é sobre a natureza da anarquia no Brasil", disse o estadunidense.

As falas, isoladamente, passam muito longe de provar algo, mas um auto-atentado não pode ser descartado, pelo menos como uma linha de investigação que deveria ter sido considerada pelas autoridades policiais.

10) Por que a família Bolsonaro não recorreu de decisão judicial?

Em julho de 2019, Adélio foi considerado inimputável. A decisão poderia ter sido questionada por Bolsonaro, mas foi sacramentada depois que o Ministério Público Federal e a própria defesa do presidente desistiram de recorrer no processo.

"A imprensa falhou ao não investigar a fakeada", diz Joaquim de Carvalho

 Autor do documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", Joaquim de Carvalho critica a imprensa por ter passado três anos sem ter investigado o episódio de Juiz de Fora que alçou Jair Bolsonaro ao poder

Facada em Bolsonaro e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução | Brasil 247)

Por Anderson Scardoelli, no Comunique-se – Desde o último fim de semana, o episódio envolvendo a facada sofrida pelo então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro em setembro de 2018 na cidade mineira de Juiz de Fora voltou à tona na imprensa. Isso graças ao trabalho do jornalista Joaquim de Carvalho, que liderou a equipe do Brasil 247 que produziu um documentário a respeito do assunto. No ar desde o dia 11 de setembro, a produção intitulada “Uma fakeada no coração do Brasil” contabiliza mais de 800 mil visualizações no YouTube

Arapongas registra 47 novos casos de Coronavírus, 42 curados e um óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta-feira (15/09), o registro de 47 novos casos, 42 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. 

Neste momento, o município totaliza 21.862 casos, dos quais 561 infelizmente vieram a óbito, 457 ainda estão com a doença e 20.844 já estão curados (95,3%). Ao todo, já foram realizados 78.116 testes.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados  123 resultados negativos nesta data.

Apucarana confirma mais um óbito e 37 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou nesta quarta-feira (15) mais um óbito e 37 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 479 mortes provocadas pela doença e 17.424 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 66 anos, com hipertensão arterial. Ele foi internado em 4 de setembro e morreu na terça-feira (14) no Hospital da Providência.

Apucarana faz repescagem de 1ª e 2ª dose de vacinação

 Nesta quinta-feira a repescagem de imunização contra a Covid-19 é da 1ª dose para 18 anos ou mais e 2ª dose da Pfizer e Coronavac



Nesta quinta-feira Apucarana fará repescagem da segunda dose da Coronavac e Pfizer para as pessoas que têm essa imunização agenda até o dia 16 de setembro. Amanhã também terá repescagem para aplicação da primeira dose para o público de 18 anos ou mais.

A vacinação em Apucarana segue acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem for a pé, no horário de 8h30 até as 17 horas. Para a segunda dose é preciso mostrar o cartão do SUS ou CPF, um documento com foto e a carteirinha onde está registrado o recebimento da 1ª dose.

Para a primeira dose, é necessário apresentar o cartão do SUS ou CPF, documento com foto e comprovante de residência que pode ser conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, e ainda um documento bancário e contrato de aluguel.

As pessoas que tiveram Covid-19 precisam aguardar 30 dias a partir dos primeiros sintomas da doença para se imunizar contra o novo coronavírus. E ainda quem tomou algum tipo de vacina é necessário respeitar um intervalo de 14 dias para receber a vacina contra a Covid-19.
A prefeitura de Apucarana realiza a Campanha Vacina Solidária. Quem puder doe alimento não perecível quando for tomar a vacina. O que está sendo arrecadado é distribuído pela Secretaria da Assistência Social para famílias que necessitam e entidades.

Apucarana aplica 3ª dose em grupo de idosos do Lar São Vicente de Paulo

 Dose de reforço foi recebida, neste primeiro momento, por apenas 55 internos, com 70 anos ou mais



O início da vacinação, em Apucarana, da terceira dose em idosos a partir de 70 anos foi marcado ontem (15) com a imunização da interna do Lar São Vicente de Paulo, Rosa Francisco, 74 anos. Ela é a mesma pessoa que foi vacinada contra a Covid-19 no município, no dia 20 de janeiro deste ano.

Na sequência outros 54 idosos que vivem no Lar São Vicente de Paulo também ganharam a dose de reforço da Pfizer contra a Covid-19. Todos têm 70 anos ou mais e tomaram a segunda dose há mais de 6 meses, atendendo assim os critérios da nota técnica 27/2021 do Ministério da Saúde, a qual orienta sobre o público a ser atendido com a terceira dose.

“É muito importante vacinar as pessoas institucionalizadas neste primeiro momento. Elas não vivem isoladas, portanto dentro do contexto da pandemia são sujeitas a maior risco de contágio”, afirma o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.

De acordo com Bachiega, a continuidade da aplicação dose de reforço em idosos no município está condicionada a chegada da remessa de vacina destinada a esse público. “Apucarana segue o Plano Nacional de Imunização e podem ter certeza, assim que recebermos as vacinas destinadas a dose de reforço ela chegará imediatamente ao braço da nossa população com idade a partir de 70 anos”, afirma Junior da Femac.

O Lar São Vicente de Paulo também foi o local escolhido no município para dar início vacinação contra a Covid, no dia 20 de janeiro, quando foram imunizados 70 internos com a Coronavac. A segunda dose da vacina foi aplicada no dia 15 de fevereiro.

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Folha envia 21 perguntas a Joaquim de Carvalho sobre o documentário da fakeada de Juiz de Fora

 Perguntas revelam a clara intenção de confirmar a versão oficial e desacreditar o documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que já teve mais de 800 mil visualizações desde que foi lançado no último sábado

(Foto: Reprodução)

247 – O jornalista Ranier Bragon, da Folha de S. Paulo, enviou nesta tarde um questionário, com 21 perguntas, ao jornalista Joaquim de Carvalho sobre o documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que já alcançou mais de 800 mil visualizações, desde que foi lançado, na noite do último sábado. O tom das perguntas deixa claro que a intenção da Folha não é investigar as fragilidades do caso, que foram detalhadas por Joaquim de Carvalho, com riqueza de detalhes, em seu documentário. Ao contrário, a Folha busca confirmar a versão oficial e desacreditar o trabalho de Joaquim, que vem tendo ampla repercussão. Leia, abaixo, toda a mensagem enviada pelo repórter da Folha:

Boa tarde, Joaquim, meu nome é Ranier Bragon, sou repórter da Folha de S.Paulo, tudo bom?

Estou fazendo uma matéria sobre a repercussão nas redes sociais do ​"Bolsonaro e Adélio - Uma Fakeada no Coração do Brasil" e gostaria de fazer as seguintes perguntas:

1 - Qual ou quais principais elementos inequívocos de seu trabalho você poderia elencar para sustentar o termo "Fakeada" no título do vídeo?

2 - Embora o título faça a ligação direta entre a facada e o termo fake, não há, em suas falas no vídeo, nenhuma afirmação peremptória nesse sentido. Por que?

3 - Em determinado ponto, o sr. afirma haver fortes pistas de que o atentado tenha forjado por Bolsonaro ou a sua equipe com o intuito de haver ganho político. A que o sr. atribuir o fato de a Polícia Federal não ter encontrado nada que permita essa conclusão, em duas investigações?

4 - Se o objetivo do grupo político fosse supostamente promover um atentado falso, com uma facada falsa, por que escolher uma via pública, cercada de celulares e câmaras de imprensa e câmaras de monitoramento, e uma infinidade de pessoas. O risco de serem descobertos não seria muito grande, em sua avaliação?

5 - Se o objetivo do grupo político fosse promover um atentado falso, em que um dos pontos da trama envolvia uma operação de doença pré-existente, por que supostamente tomar um suposto remédio para esse suposto mal na frente das câmaras, ainda exibindo-o ao cameraman?

6 - Se o objetivo do grupo político fosse promover um atentado falso, que contaria com a participação de Adelio Bispo, por que postar nas redes sociais, tanto de Carlos Bolsonaro e do próprio Adélio, informações que ligam ambos ao curso de tiro da .38?

7 -  Se o objetivo do grupo político fosse promover um atentado falso​, por que a insistência em uma nova investigação da PF após a primeira e a segunda?

8 - O sr. encontrou indicativos de que os investigadores da PF (e os integrantes do Ministério Público) também fazem parte da suposta fraude?

9 - Se Adelio supostamente faria parte da suposta trama pelo menos dois meses antes, para que registrar no próprio celular fotos de locais onde Bolsonaro passaria?

10 - Em determinado ponto, é apontado como indicativo suspeito uma suposta eleição em que o prefeito de Juiz de Fora teria vencido após levar uma pedrada na cabeça. O sr. encontrou indicativo de que atentados (reais e forjados) só funcionariam em Juiz de Fora, na visão dos supostos operadores da trama? 

11 - vídeo reproduzido do site True or Not traz Bolsonaro batendo na mão de um homem que, segundo o vídeo, faz uma contagem regressiva com uma das mãos. Qual é o objetivo dessa contagem, na avaliação que o sr. tirou com base na sua investigação? 

12 - Por que o objetivo dos supostos criminosos seria desviar o foco de um fotógrafo sendo que várias câmaras, incluindo dezenas ou centenas de aparelhos celulares, filmavam a cena?

13 - A se levar em conta a suposição de que a faca foi plantada, o que seria o objeto que aparece nas imagens nas mãos de Adelio?

14 - O vídeo mostra postagens de Carlos Bolsonaro na .38 em 7 de julho. Já Adelio, segundo o vídeo, em 3,4 e 5. Qual elemento exato comprova que ambos estiveram no mesmo dia, no clube?

15 - Se Adelio estava criminosamente ligado aos cérebros do suposto falso atentado, por que ele resolveu apagar ou alterar o seu Facebook somente quando Fabio Morato resolveu investigar? Por que o sr. acha que os próprios advogados de Bolsonaro requisitaram à PF investigação sobre suposta notícia de adulteração na página do Facebook de Adélio, levando a acreditar em uma possível tentativa de ocultação de provas por terceiros?​

16 - Se a suposta tramoia envolvia a participação de Adelio, o que, na avaliação do sr., dava tamanha segurança ao grupo criminoso de que nada seria descoberto nem ele revelaria nada a policiais federais que, lembre-se, trabalhavam sob um governo que, inclusive, tinha outro candidato na época (Henrique Meirelles)?

17 - Por que, na avaliação do sr., nesses três anos não houve nenhuma confissão por parte do suposto grupo criminoso, que deveria necessariamente contar com a equipe de aliados próxima do candidato, familiares, seguranças, agentes da polícia federal, seguranças eventuais, testemunhas próximas, policiais federais destacados para a investigação, integrantes do ministério público, médicos, enfermeiros e funcionários da Santa Casa de Juiz de Fora, do hospital Albert Einstein, ​entre várias outras pessoas?

18 - Ao questionar os valores encontrados na conta de Adelio, o sr. afima no vídeo que eles fazem parte do acerto trabalhista, mas questiona como Adelio vivia, se alimentava. A PF diz que ele fazia pequenos saques para suas despesas do dia a dia, "fruto do recebimento de gorjetas e diárias em trabalhos como garçom ou como auxiliar de pedreiro, entre outras atividades sem vínculo". Por que o sr. omitiu essa parte?

19 - Tendo em vista a tese defendida de que Adelio faria parte do atentado fajuto, por que os organizadores do suposto plano, que seriam dotados de elevada competência tendo em vista não terem sido pegos até agora, depositariam dinheiro diretamente na conta de Adelio?

20 - Qual o documento oficial da Justiça Eleitoral o sr. obteve para afirmar ter havido filiação de Adelio Bispo ao PSD? Por que, no vídeo é omitida a informação constante no depoimento de Adelio no sentido de jamais ter existido tal filiação?: 

"Esclareceu que esteve no diretório político do PSD na cidade de

Uberaba/MG, em 2016, buscando informações acerca da possibilidade de filiação,

tendo obtido da secretária que o atendeu um cartão do Deputado Federal MARCOS

MONTES, cartão este também encontrado em meio aos documentos apreendidos.

Contudo, não formalizou a filiação e, posteriormente, esteve no Tribunal Regional

Eleitoral – TRE - solicitando certidão de comprovação de não filiação a partido político,

ocasião em que teria deixado o requerimento de desfiliação assinado para eventual

desligamento do PSD, imaginando que pudesse ter tido sua inscrição ao partido

realizada sem sua autorização. A certidão, emitida na mesma data da comunicação de

desfiliação acima citada, também foi localizada entre os seus pertences":

21 - Por que não é relatado no vídeo, quando o sr. trata do áudio "calma aí, calma aí cara", que a pessoa que gravou e é a dona da voz prestou depoimento à PF e que diz que achava "que Adelio queria tão somente tocar nas mãos do candidato de uma forma atabalhoada​". E que nada contra ela foi encontrado nas investigações?

Alexandre de Moraes autoriza saída temporária de Daniel Silveira

 Deputado bolsonarista deverá voltar à prisão após exame médico

(Foto: Divulgação)

Metrópoles - O ministro Alexandre de Moraes autorizou nesta terça-feira (14/9) que Daniel Silveira saia temporariamente da prisão para fazer uma ressonância magnética por conta de uma lesão no joelho.

Pela decisão do ministro, Daniel deverá ser escoltado pela PF e deverá voltar ao cárcere assim que terminar o exame.

A determinação atende a um pedido da defesa do deputado, após a unidade prisional do Rio de Janeiro afirmar que Silveira apresenta sinais clínicos de lesão em um osso e em um ligamento, e que pode precisar de um procedimento cirúrgico.

Da esquerda à direita, 15 partidos se unem em ato no Dia Internacional da Democracia

 Evento organizado pelo movimento “Direitos Já!” em São Paulo contará com a presença de lideranças que vão do PT, PDT e PSOL até Podemos e PSL

Manifestação em Brasília (Foto: Reprodução/Twitter/George Marques)

Revista Fórum - Para marcar o Dia Internacional da Democracia, celebrado dia 15 de setembro, lideranças de partidos de esquerda, centro e direita participarão nesta quarta-feira de um ato presencial organizado pelo movimento “Direitos Já!” em São Paulo. O evento acontece em meio a intensificação das investidas que o presidente Jair Bolsonaro faz contra a ordem democrática brasileira com seus ataques às instituições e ameaças à realização das eleições de 2022.

Estarão presentes o deputado Alessandro Molon (líder da Oposição na Câmara dos Deputados – PSB/RJ), Antonio Neto (presidente municipal do PDT São Paulo), Fábio Trad (deputado federal – PSD/MS), Fernanda Melchionna (deputada federal – PSOL/RS), Gleisi Hoffman (presidenta nacional do PT – deputada federal – PT/PR), Heloísa Helena (porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade), Igor Soares (prefeito de Itapevi – Podemos/SP), José Anibal (senador – PSDB/SP), José Luiz Penna (presidente nacional do PV), Júnior Bozzella (deputado federal – PSL/SP), Luciana Santos (presidenta nacional do PCdoB – vice-governadora de Pernambuco), Luiz Henrique Mandetta (ex-ministro da Saúde – DEM), Marcelo Ramos (1° vice-presidente da Câmara dos Deputados – PL/AM), Roberto Freire (presidente nacional do Cidadania) e Simone Tebet (senadora – MDB/MS).

Continue lendo na Fórum

Gleisi enfrenta bolsonaristas na Câmara, defende Lula e acusa: "é um governo safado esse do Bolsonaro" (vídeo)

 Deputada e presidente nacional do PT enfrentou parlamentares bolsonaristas que disparam diversas mentiras contra Lula, durante sessão na Câmara dos Deputados e desafiou-os: “Expliquem as rachadinhas, expliquem o esquema das vacinas. Isso é corrupção"

(Foto: Reprodução)

247 - Durante sessão na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, a deputada e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu bolsonaristas que dispararam diversas mentiras e ataques contra o ex-presidente Lula e desafiou os parlamentares de extrema direita: “Expliquem as rachadinhas, expliquem o esquema das vacinas. Isso é corrupção, não venham com o dedo em riste. É um governo safado esse do Bolsonaro".

Ao rebater as acusações contra Lula, ela destacou o caso envolvendo o empreiteiro Léo Pinheiro, que escreveu uma carta de próprio punho desmentindo seu depoimento sob o âmbito da Lava Jato, acusando o petista de ter envolvimento com esquemas de corrupção na Costa Rica.

“Nós tínhamos os esquemas das delações com o Sérgio Moro”, relembrou. 

Gleisi ainda reforçou que o “presidente Lula é inocente” e que “não há nenhuma ação que ele tenha perdido”. “Foram 19 ações que passaram por avaliação judicial”, acrescentou. 

 Veja:


Pacheco sai em defesa do governo e diz que Brasil "precisa" de Bolsonaro "até o fim do mandato"

 Revista Fórum - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deu mais uma mostra de que não está disposto a apoiar o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Em declaração dada à imprensa nesta quarta-feira (15), ele defendeu que o mandato de Bolsonaro vá até o fim.

Bolsonaro e Pacheco (Foto: Alan Santos/PR)

“Considero que o Brasil, neste instante, com os problemas que nós temos, não precisa de candidatos a Presidência da República. Nós precisamos é do presidente da República que foi eleito, que chegue até o fim do mandato de 2022 com a colaboração de todos por um interesse comum”, disse, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo. 

A declaração acontece um dia depois de Pacheco devolver MP pró-fake news apresentada por Bolsonaro.

Leia a íntegra na Fórum.

Alexandre de Moraes pede vista e STF suspende julgamento da tese do marco temporal das terras indígenas

 Moraes não tem prazo para devolver o caso. O julgamento está empatado em um voto a favor e um contra a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas

Alexandre de Moraes (Foto: Gabriel Paiva/Fotos Publicas | ABr)


Por Ricardo Brito BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta quarta-feira vista da ação que julga a eventual adoção do marco temporal das terras indígenas.

O pedido de Moraes, que não tem prazo para devolver o caso para julgamento, ocorreu nesta tarde logo após o voto do ministro Nunes Marques.

Nunes Marques deu um voto a favor da adoção do marco temporal, empatando no momento o julgamento. Antes dele, o relator da ação, Edson Fachin, havia votado contra a adoção da medida.

Faltam oito ministros a votar.

CPI aprova convocação de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro

 Citada no depoimento de Marconny Albernaz Ribeiro, Valle teria intercedido pela nomeação de aliados do lobista da Precisa Medicamentos, de acordo com os senadores

Ana Cristina Siqueira Valle (Foto: Ana Cristina Siqueira Valle (Reginaldo Teixeira / Reprodução / Facebook))

247 - A CPI da Covid no Senado aprovou nesta quarta-feira (15) a convocação de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. Citada no depoimento de Marconny Albernaz Ribeiro, Valle teria intercedido pela nomeação de aliados do lobista da Precisa Medicamentos, de acordo com os senadores. 

Além disso, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), autor do requerimento de convocação, aponta para a ligação da ex-mulher de Bolsonaro com o esquema das "rachadinhas" na Alerj. 

A convocação de Valle foi aprovada pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Apenas o senador Marcos Rogério (DEM-RO) divergiu dos outros parlamentares.

Canção religiosa em apoio à reeleição de Bolsonaro tem ofensa a Lula e verso homofóbico (vídeo)

 A música leva o nome de "Bolsonaro emissário de Deus". Também chama o ex-presidente Lula de "ladrão de nove dedos". Em outro verso, a canção diz, de maneira homofóbica, que "fizeram até CPI, o Anta, o Bambi e o Raposão/Mal"

Banda Filhas do Mestre (Foto: Reprodução)

247 - A auto intitulada banda religiosa "Filhas do Mestre", formada por três jovens, lançou esta semana uma canção fazendo campanha para a reeleição de Jair Bolsonaro e com ofensas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A música leva o nome de "Bolsonaro emissário de Deus".

"Basta ter fé que o Brasil vai pra frente! Deus escolheu Bolsonaro para ser presidente", diz a canção. "Nosso Brasil acordou e não quer mais se calar. E o ladrão de nove dedos, pode nunca mais vai voltar", continua, ao ofender Lula. 

Em outro verso, a canção afirma, de maneira homofóbica: "fizeram até CPI, o Anta, o Bambi e o Raposão/Mal sabem que é no Bolsonaro que vamos votar na próxima eleição".

Também houve críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, e para a Globo. 

"O Barroso já falou: ‘voto impresso jamais’/Rasgou a Constituição e ainda soltaram o Barrabás/A Globolixo também quer o país afundar/Tentam com pesquisas falsas o Brasil inteiro enganar".