terça-feira, 14 de setembro de 2021

FUP diz que Joaquim Luna e Silva mente: 'o preço de paridade de importação é desproporcional'

 O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, repudiou a fala do presidente da Petrobrás, Joaquim Luna e Silva, que, na Câmara, falou sobre a política de custos da estatal. O dirigente da FUP criticou a política de preço de paridade de importação (PPI) e afirmou que Luna e Silva "manteve a mentira" no debate

Coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, e o presidente da Petrobrás, Joaquim Luna e Silva (Foto: Reprodução | REUTERS)


247 - O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, criticou a participação do novo presidente da Petrobrás, Joaquim Luna e Silva, em um debate nesta terça-feira (14), na Câmara dos Deputados sobre "Operação das termoelétricas e o preço dos combustíveis". O dirigente da FUP destacou que Luna e Silva "manteve a mentira" durante o debate.

Segundo o coordenador, a política de preço de paridade de importação (PPI) é "injusta e desproporcional, que não considera que a Petrobrás tem custos internos e não internacionais". O programa segue as cotações do petróleo no mercado internacional, a variação do dólar e os custos de importação.

O coordenador justificou o seu posicionamento sobre o PPI destacando que, de janeiro a agosto deste ano, a Petrobrás reajustou a gasolina em suas refinarias em 51%. No diesel, o aumento nas refinarias já é de 40% este ano, sendo a Petrobrás responsável por cerca de metade do valor cobrado nas bombas.

"Em meio à alta da gasolina, que já alcança R$ 7 em alguns estados, a Petrobrás lançou propaganda mentirosa dizendo que recebe em média R$ 2 a cada litro de gasolina. Ação civil pública obrigou a Petrobrás suspender a publicidade enganosa", lembrou.

Estados vão à Justiça

O Distrito Federal e 12 estados entraram com uma ação civil pública contra a estatal por "publicidade enganosa". Autores do documento pediram que a Petrobrás suspenda uma propaganda, veiculada na internet, sobre a composição do preço dos combustíveis.

O vídeo publicado pela companhia diz: "Você sabia que hoje a Petrobras recebe em média R$ 2 a cada litro de gasolina que você utiliza?", junto a outras informações acerca da composição do valor cobrado na bomba dos postos. A publicidade tem o objetivo de "induzir em erro os consumidores", disse o processo. 

De acordo com o site InfoMoney, a ação afirmou que, ao citar os R$ 2 por litro de gasolina vendido, a Petrobras omitiu o custo do etanol anidro, "misturado ao combustível para a comercialização nos postos", conforme destacou a reportagem.

A ação apontou que a omissão faz o consumidor pensar que "o valor final do produto, seja de R$ 2 e que o restante do preço até chegar ao valor final, seja decorrente de tributos, em especial em razão da desproporcional ênfase dada à forma de incidência do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços".

A publicação do site afirmou, ainda, que "o etanol anidro é adicionado na proporção de 27% a cada litro da mistura". 

Assinaram a ação civil pública o Distrito Federal e os governos do Amazonas, do Amapá, da Bahia, do Espírito Santo, de Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe. 

Venda de refinarias

O dirigente da FUP observou que o presidente da Petrobrás também mentiu ao dizer que todos os desinvestimentos da estatal estão sendo feitos a preços justos. 

"Silva e Luna omitiu a venda da refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, para o fundo árabe Mubadala por US$ 1,65 bilhão, metade do valor de mercado, conforme apontou estudo do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) e levantamentos feitos por empresas do mercado financeiro", disse.

"O mesmo ocorreu com a venda da Refinaria Isaac Sabá, de Manaus (Reman), feita às escuras, sem transparência, a preço de banana, US$ 189 milhões, 70% inferior ao seu valor em comparação com os cálculos estimados pelo Ineep", afirmou.

Depoimento de Luna e Silva

Na Câmara, o presidente da Petrobrás disse que, em relação ao preço da gasolina, uma parte desse valor é para cobrir os custos de produção, investimentos e juros da dívida, e outra corresponde ao pagamento de impostos.

"Qualquer termo dessa equação que é modificada, gera uma volatilidade no preço dos combustíveis", afirmou. 

De acordo com reportagem da Agência Câmara, "em relação ao preço do gás de cozinha, Joaquim Silva e Luna explicou que sobre eles só incide impostos estaduais, pois os impostos federais foram zerados".

Plano de Lula prevê medidas contra 'oligopólio' dos bancos

 Uma das ideias discutidas é avançar na chamada "desintermediação bancária", intensificando medidas como open banking e estímulo às fintech

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Economistas que colaboram com o PT preveem que o programa de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá um capítulo robusto sobre bancos. O objetivo é aumentar a concorrência num setor visto como oligopolizado.

De acordo com a coluna Painel, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, uma das ideias discutidas é avançar na chamada "desintermediação bancária", intensificando medidas como open banking e estímulo às fintechs. Também está sendo debatida a possibilidade de o Banco Central criar uma moeda digital.

Economistas do partido defendem a separação entre as áreas de análise econômica e de negócios, para evitar conflito de interesses e gestão temerária. 

Michelle Bolsonaro ataca proposta de CPI da Facada, de Alexandre Frota: “Oportunismo”

 Pelas redes, o deputado rebateu, dizendo que "de oportunismo a primeira-dama dá aula desde os tempos de secretária do PSC até à chegada ao Palácio [do Planalto]"

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Reprodução/Instagram | Alan Santos/PR)


Revista Fórum - A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, atacou a proposta do deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) que protocolou um pedido de abertura da CPI da Facada para investigar as denúncias feitas pelo jornalista Joaquim de Carvalho, do Brasil 247, no documentário “Bolsonaro e Adélio – uma facada no coração do Brasil”.

“Bem, sendo assim, o Jair poderia propor a ‘CPI do Oportunismo'”, escreveu Michelle, em tom de ironia, em comentário em uma publicação de Thiago Gagliasso, irmão bolsonarista do ator Bruno Gagliasso. “Lembro-me perfeitamente dele na porta da minha casa”, emendou a primeira-dama.

Frota rebateu: 

Leia a íntegra na Revista Fórum.

Bolsonaro “vai perder noites de sono” com relatório da CPI, diz Humberto Costa

 "Tem crime de responsabilidade, crime contra a saúde da população, desrespeito à Constituição, falta de garantia de acesso para a população ao Sistema Único de Saúde, prevaricação, crime comum também, disseminação de pandemia, desrespeito a regra sanitária, crime contra os direitos humanos", listou o senador Humberto Costa (PT-PE)

Humberto Costa (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que Jair Bolsonaro “vai perder noites de sono” quando o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), divulgar o relatório final, pois o documento deve propor seu indiciamento por crimes de responsabilidade e contra a saúde da população.

"Essa CPI tem que ir até as ultimas consequências. Dizem que o presidente [Jair Bolsonaro] perdeu duas noites de sono na semana passada. Acho que, quando esse relatório sair, ele vai perder um pouco mais. Isso aqui não vai dar em pizza ", enfatizou o parlamentar durante sessão da comissão nesta terça-feira (14).

"Tem crime de responsabilidade, crime contra a saúde da população, desrespeito à Constituição, falta de garantia de acesso para a população ao Sistema Único de Saúde, prevaricação, crime comum também, disseminação de pandemia, desrespeito a regra sanitária, crime contra os direitos humanos. Esta CPI tem que ir até as últimas consequências. O Sr. Presidente Jair Bolsonaro, que já está muito preocupado e complicado com a situação dele, quando esse relatório sair, eu tenho certeza, vai ficar ainda mais preocupado", completou.

Humberto Costa criticou a postura do empresário Marcos Tolentino que usa o se direito de permanecer em silêncio para evitar responder perguntas dos senadores.

"Talvez seus advogados estejam achando que a situação ficou boa para o senhor aqui. Que pegou um bando de bobos e de otários, negou mil coisas e não vai dar em nada. Vai dar! Essa FIB Bank não pode mais transacionar com o setor público, dando esses avais que não poderiam ter sido dados. Vai dar! Pode ter certeza! ", frisou Humberto.

Tolentino confirma que Karina Kufa, advogada de Bolsonaro, o representa em ação sobre questão eleitoral

 Senador Randolfe Rodrigues revelou que o empresário Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto da Fib Bank, possui a inscrição de pelo menos seis Cadastros de Pessoa Física (CPFs) na Receita Federal, sendo dois regulares

Marcos Tolentino (Foto: Reprodução)

247 - Ao ser questionado pelo senador e vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), se tem alguma ligação com a advogada Karina Kufa, o empresário Marcos Tolentino respondeu que a advogada, que também representa Jair Bolsonaro, o representou em um processo na Justiça Eleitoral.

Na sequência, Randolfe questionou se o depoente teria morado em Macapá, pois a cidade aparece como local de sua residência em um documento. O senador exibiu imagens da respectiva casa em Macapá, mas Tolentino optou por não responder à pergunta.

Randolfe revelou ainda que Tolentino, que também é advogado e é apontado como sócio oculto da Fib Bank, possui a inscrição de pelo menos seis Cadastros de Pessoa Física (CPFs) na Receita Federal, sendo dois regulares.

“Por que vossa senhoria tem tantos CPFs cancelado na Receita Federal?”, indagou o senador, destacando que os documentos com as terminações 09, 81, 80, 60 estariam cancelados. “E algo curioso: 84 e 05 estão como regulares. Ninguém pode ter dois CPFs”, acrescentou.

Tolentino negou que tivesse dois CPFs. “Então, a Receita Federal está agindo de má-fé?”, rebateu Randolfe.

Apontado como sócio oculto da Fib Bank, Tolentino tem 6 CPFs na Receita, diz Randolfe

 Vice-presidente da CPI da Covid-19 destacou que, dentre os cadastros, dois estariam ativos. Advogado disse que ficaria em silêncio

Marcos Tolentino e Randolfe Rodrigues (Foto: Agência Senado)

Por Marcelo Montanini e Victor Fuzeira, Metrópoles - O vice-presidente da CPI da Covid-19, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), revelou, nesta terça-feira (14/9), em sessão da CPI da Covid, que o advogado Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto da Fib Bank, possui a inscrição de pelo menos seis Cadastros de Pessoa Física (CPFs) na Receita Federal, dentre os quais dois estão ativos.

“Por que vossa senhoria tem tantos CPFs cancelado na Receita Federal?”, indagou o senador, destacando que os documentos com as terminações 09, 81, 80, 60 estariam cancelados. “E algo curioso: 84 e 05 estão como regulares. Ninguém pode ter dois CPFs”, acrescentou.

Tolentino disse que não tinha dois CPFs. “Então, a Receita Federal está agindo de má-fé?”, rebateu. O advogado afirmou que ficaria em silêncio.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Dono da Cosan morre em acidente aéreo no interior de SP

 O empresário Celso Silveira Mello Filho, dono da Cosan, foi uma das vítimas fatais da queda de um avião que ocorreu em Piracicaba (SP). As sete vítimas foram carbonizadas

(Foto: Gustavo Annunciato/Câmara Piracicaba | Reprodução/TV Globo)

247 - O empresário Celso Silveira Mello Filho, dono da Cosan, morreu nesta terça-feira (14), em acidente de avião que ocorreu em Piracicaba, no interior de São Paulo. Em nota, a companhia confirmou que, além dele, a mulher do empresário, Maria Luiza Meneghel, os três filhos (Celso, Fernando e Camila), o piloto Celso Carloni e o copiloto Giovani Gulo também morreram no acidente. 

As vítimas foram carbonizadas e morreram no local, de acordo com o portal G1

O Corpo de Bombeiros informou que o avião saiu do Aeroporto de Piracicaba com destino ao Pará e caiu pouco antes das 9h, ao lado da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec).

A prefeitura do município disse que a aeronave caiu 15 segundos após decolar do Aeroporto Municipal Pedro Morganti.

Cinco anos depois do powerpoint criminoso de Dallagnol, Lula celebra 19 vitórias judiciais

 O ex-presidente destacou acusações sem provas derrubadas pela Justiça e comemorou a sua última vitória no Judiciário, dessa vez envolvendo a delação do empresário Léo Pinheiro

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou os cinco anos do powerpoint apresentado, em 2016, pelo então coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol - a operação foi extinta no ano passado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. 

"No aniversário daquele famoso PowerPoint, o que comemoramos são as 19 VITÓRIAS de @LulaOficial na Justiça!", diz mensagem postada no Twitter do Instituto Lula nesta manhã. "Anos depois, o que tá provado? Que LULA É INOCENTE! E que a Lava Jato não passou de uma operação política e criminosa".

A última vitória de Lula no Judiciário aconteceu esta semana, após a juíza federal Maria Carolina Ayoub, da 9ª Vara Federal de São Paulo, arquivar o processo aberto contra o ex-presidente pela suspeita de tráfico de influência internacional e corrupção para beneficiar a construtora OAS. 

Em abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão anteriormente proferida pela Segunda Turma da Corte no sentido de declarar a suspeição de Sérgio Moro nos processos contra Lula.

Intenções de voto

Atualmente, o ex-presidente lidera todas as pesquisas eleitorais e já fez algumas articulações políticas para as eleições de 2022. 

De acordo com pesquisa PoderDatadivulgada no dia 1 deste mês, o ex-presidente venceria Bolsonaro no segundo turno por 55% a 30%.

Naquele mesmo dia foi divulgada a pesquisa Genial/Quaest, que apontou tendência de vitória de Lula no primeiro turno, com 47% dos votos, contra 26% de Bolsonaro.

Em um eventual segundo turno, o petista atingiu 55% e Bolsonaro, 30%. 


Carlos Bolsonaro testemunhou reunião entre Temer e Jair Bolsonaro sobre Alexandre de Moraes

 Michel Temer disse aos comensais que o ministro Moraes teria mostrado resistência em conversar com Bolsonaro por telefone. Moraes teria dito a Temer que as provas já reunidas pelo Supremo no inquérito das fake news são "muito contundentes" e o Supremo teria que agir

(Foto: ABr)

247 - O vereador Carlos Bolsonaro acompanhou toda a conversa que o pai, Jair Bolsonaro, teve com Michel Temer na preparação da carta de recuo sobre os ataques golpistas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 7 de setembro. 

A informação foi dada pelo próprio Temer durante jantar na casa do empresário Naji Nahas, em São Paulo. 

Segundo a jornalista Malu Gaspar, do Globo, Temer contou a um dos participantes do encontro que o vereador Carlos Bolsonaro passou todo o tempo da reunião quieto em um canto da sala, observando tudo sem dizer palavra. 

"Na hora em que o ex-presidente fez a ligação para que Bolsonaro e Alexandre de Moraes pudessem conversar, porém, até Carluxo saiu do gabinete para que o pai falasse a sós com o ministro do STF. O diálogo durou 15 minutos", diz a jornalista. 

Michel Temer disse aos comensais que o ministro Moraes teria mostrado resistência em conversar com Bolsonaro por telefone. Moraes teria dito a Temer que as provas já reunidas pelo Supremo no inquérito das fake news são "muito contundentes" e o Supremo teria que agir. 

Também participaram do encontro o marqueteiro de Temer, Elsinho Mouco, que gravou e divulgou o vídeo do encontro, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, o dono da rede Bandeirantes, Johnny Saad, o jornalista Roberto D'Ávila, o advogado José Rogério Cruz e Tucci (advogado e professor da USP) e o médico Raul Cutait, além do empresário Paulo Marinho (suplente de Flávio Bolsonaro, mas rompido com o bolsonarismo) e o imitador André Marinho.

Léo Pinheiro escreve carta de próprio punho e volta atrás em acusações contra Lula (veja imagem da carta)

 Carta do empreiteiro voltando atrás em acusações que fez contra o ex-presidente foi um dos elementos que fez a investigação que acusava o petista de corrupção e tráfico de influência, junto ao governo da Costa Rica, ser arquivado. Esta é a 19ª vitória de Lula na Justiça.

Leo Pinheiro e Lula (Foto: Agência Câmara | Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, escreveu uma carta de próprio punho para voltar atrás em acusações que fez contra o ex-presidente Lula na sua delação premiada firmada com a Lava-Jato. A carta do empreiteiro foi um dos elementos que fez a investigação que acusava o petista de corrupção e tráfico de influência, junto ao governo da Costa Rica, ser arquivado, somando a 19ª vitória de Lula na Justiça.

 De acordo com a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo. Na carta escrita em maio e anexada ao processo em junho, Pinheiro disse que nunca autorizou ou teve conhecimento de pagamentos de propina às autoridades citadas no caso. Também disse que não houve menção sobre vantagens indevidas durante o encontro ocorrido na Costa Rica. Esse documento foi uma das bases da defesa de Lula, liderada pelo advogado Cristiano Zanin, para solicitar à Justiça de São Paulo o arquivamento da investigação.

Na carta escrita de próprio punho, Pinheiro afirmou também que não sabe informar “se houve intercessão do Ex. Presidente Lula junto à Presidente (ex) Dilma e/ou Ex. Ministro Paulo Bernardo”. “A empresa OAS não obteve nenhuma vantagem, pois inclusive não foi beneficiada por empréstimos do BCIE – Banco Centro Americano de Integração Econômica. Não sabendo informar se houve efetividade da solicitação do Presidente do BCIE, senhor Nick Rischbieth Alöe junto ao senhor Ex. Presidente Lula e demais autoridades citadas”, concluiu Pinheiro.

Veja a carta:



Pressionado pela Lava-Jato, Pinheiro contou em outro momeno uma história diferente. O ex-presidente da OAS disse que, durante uma viagem a Costa Rica, pediu a Lula que realizasse uma audiência com Nick Rischbieth Gloe, presidente do Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE). O objetivo da reunião, segundo Pinheiro, era aumentar a participação do Brasil na estrutura societária da instituição financeira, “bem como credenciar a OAS a realizar parceria com tal Banco”. O empreiteiro disse que o encontro ocorreu na suíte onde Lula estava hospedado e que contou com a presença e dele de outro executivo da OAS, o diretor Augusto Uzeda. Em depoimento às autoridades, Uzeda negou a realização dessa reunião.

Júnior da Femac confirma concurso para a Guarda Municipal

 Embora organizadora já esteja definida, devido à restrição imposta por lei complementar federal, edital será publicado no início de 2022. Expectativa é de que sejam abertas 30 vagas

(Foto: PMA/Arquivo)

A Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina (Fauel) será responsável pela execução do concurso público para a Guarda Civil Municipal de Apucarana (GCMA), previsto para ter o edital publicado no início do próximo ano. O contrato com a organização sem fins lucrativos foi assinado nesta terça-feira (14/09) pelo prefeito Júnior da Femac durante reunião com o comandante da corporação e presidente da Comissão Especial de Concurso (CEC), GCM Alessandro Pereira Carletti.

A expectativa é de que sejam abertas 30 vagas. “O aumento do efetivo é uma necessidade e, ao mesmo tempo, um compromisso que assumi com a população. Sabemos que há uma grande expectativa para o lançamento deste certame e, ao mesmo tempo, estamos impedidos pela Lei Complementar 173/2020, que rege várias questões governamentais dentro do âmbito da pandemia, de fazer concursos visando novas contratações, sendo permitido apenas para atender à vacâncias, ou seja, para reposição de pessoal, contudo, estamos adiantando toda a parte administrativa e burocrática para, assim que terminar a vigência da lei complementar, em 31 de dezembro, estarmos com tudo pronto para que o edital possa ser publicado o quanto antes”, explicou o prefeito Júnior da Femac.

Também participaram da reunião o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital, o procurador-geral do Município, Ezílio Marchini, acompanhado do procurador-jurídico Rubens Henrique de França, e a superintendente de Recursos Humanos, Rosmeire Rivelini. “A realização do concurso público integra a política de fortalecimento da nossa guarda civil municipal onde já viabilizamos novas viaturas e equipamentos que somam mais de R$600 mil em investimento, além da valorização funcional através da criação do estatuto e do plano de carreira dos agentes de segurança, em vigência deste o ano passado”, elenca o prefeito que, durante a reunião, autorizou processo de aquisição de mais três veículos zero quilômetro para a corporação.

Em 13 anos de atividades este será o segundo concurso público para guarda civil municipal, que no seu certame de formação empossou 36 guardas municipais. “Atualmente contamos com 29 agentes, sendo duas mulheres e a projeção é de que o novo certame contrate cerca de 30 novos profissionais”, confirma o comandante GCM Alessandro Pereira Carletti, que também preside a Comissão Especial de Concurso (CEC), formação responsável por realizar toda condução administrativa do certame. “Do total de vagas que serão oferecidas no edital, um percentual de 20% será destinado para candidatas do sexo feminino”, conclui Carletti.

O edital de concurso, previsto para ser publicado no início do próximo ano pela Fauel, vai reger todas as fases do concurso, fixando o número oficial de vagas a serem preenchidas, requisitos para o cargo, valor de inscrição, datas da prova e outros processos seletivos, para recursos, homologação dos aprovados, entre outras informações”, detalhou Alessandro Carletti, comandante da GCM. O investimento na contratação da fundação é na ordem de R$136 mil.

História – A GCM de Apucarana iniciou as atividades em 22 de junho de 2008. Com estatuto e plano de cargos, carreira e salários (PCCS) próprio, o salário de ingresso de um GCM após aprovado em curso de formação é de cerca de R$3 mil mais 30% de adicional de risco. No dia a dia, a corporação municipal tem como missão zelar pela segurança em prédios públicos, áreas de preservação do patrimônio natural e cultural do município através de patrulha em parques e praças públicas, área central, bairros e distritos, além de promover monitoramento de atividades ligadas ao trânsito municipal, suporte em eventos desenvolvidos pela administração municipal, apoio às polícias militar e civil, bem como diligências da fiscalização municipal, vigilância sanitária e Conselho Tutelar.

Apucarana promove pedal solidário neste domingo

 As inscrições devem ser feitas antecipadamente junto à Casa da Cultura (Cine Teatro Fênix), das 9 às 17 horas, mediante a doação de alimentos.


Apucarana está com as inscrições abertas para o 1º Pedal Solidário que faz parte do Programa Pedala Paraná, do Governo Estadual. Organizado pela prefeitura, por meio da Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur), o evento acontecerá neste domingo (19/09), às 8h30, com saída defronte ao Espaço das Feiras.
A inscrição deve ser feita antecipadamente junto à Casa da Cultura (Cine Teatro Fênix), das 9 às 17 horas, mediante preenchimento de formulário e doação de quatro unidades de alimentos de cesta básica, que serão repassadas a entidades sociais por intermédio da Secretaria Municipal da Assistência Social.
A iniciativa terá um percurso urbano de sete quilômetros e acessível a todas idades. Mais informações sobre como participar do do pedal solidário podem ser obtidas pelo telefone 3423-2944, das 9 às 17 horas.
Pedala Paraná – Apucarana é um dos municípios apucaranenses contemplados com ciclorrotas do Pedala Paraná, uma iniciativa do Governo Ratinho Júnior que alia a prática do esporte ao turismo rural. A adesão à iniciativa aconteceu recentemente em Curitiba. Apucarana contará inicialmente com pelo menos três trajetos, sendo um entre os distritos de Pirapó e Caixa São Pedro, outro interligando a Comunidade Rural do Barreiro e Caixa São Pedro, e um terceiro na região rural do Bilote.

Prefeito emite nota de pesar pelo falecimento de pioneiro

 O agricultor Luiz Lourenço Strada era radicado no Distrito do Pirapó


O prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar pelo falecimento ontem (13), do pioneiro Sr. Luiz Lourenço Strada, aos 85 anos, cuja família era muito tradicional do distrito de Pirapó. “Em nome dos apucaranenses manifestamos nossos sentimentos pela perda do Sr. Luiz Lourenço Strada, pessoa muito querida e respeitada, principalmente na região do Pirapó”, disse o prefeito.

O velório e sepultamento ocorreu no final da manhã desta terça-feira, no Cemitério do Pirapó. “Lamentamos esse momento de tristeza para familiares e amigos da família Strada, e esperamos que Deus possa confortar a dor de todos pela perda do pioneiro Luiz Lourenço Strada”, afirmou Junior da Femac.

CPI vai ouvir Tolentino, espontaneamente ou não

 


                                                                                                (Foto: CNN Brasil)

Depois de faltar à reunião do dia 1º de setembro da CPI da Pandemia, a expectativa é que o advogado e empresário Marcos Tolentino da Silva seja finalmente ouvido nesta terça-feira (14), a partir das 9h30. Na reunião anterior, ele apresentou um atestado médico e alegou que estava internado, situação que desagradou os senadores.

O depoimento de Tolentino, dono da Rede Brasil de Televisão, é um dos mais aguardados pela CPI. Ele é suspeito de ser um “sócio oculto” da empresa FIB Bank, que teria fornecido à Precisa uma garantia irregular no fechamento do contrato da vacina indiana Covaxin. Segundo senadores, ele seria ligado ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, apontado por parlamentares como articulador de negociações sob suspeita de irregularidades. 

Segundo decisão judicial na véspera, caso Tolentino não compareça e apresente justificativa, caberá à CPI “avaliar a razoabilidade dos motivos apresentados pelo intimado, antes de deliberar pela conveniência da condução coercitiva”. 

A convocação foi pedida pelo vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). 

Fonte: Agência Senado

Justiça penhora R$ 30 mil de Augusto Nunes por insultar Gleisi Hoffmann

 Jornalista de extrema-direita foi condenado e não chegou sequer a apresentar sua defesa no processo

Gleisi Hoffmann e Augusto Nunes (Foto: Agência Senado / Reprodução)

247 – "A Justiça penhorou R$ 30 mil da conta bancária do apresentador da Jovem Pan Augusto Nunes para o pagamento de indenização à presidente do PT, Gleisi Hoffmann. De acordo com sentença, ele foi intimado para fazer o desembolso, mas 'permaneceu inerte'", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S. Paulo.

"Augusto Nunes foi condenado em maio por danos morais causados a Gleisi Hofflann, a quem repetidas vezes chamou de 'amante' em textos publicados nos portais da revista Veja e no R7, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. O apresentador foi condenado à revelia, já que, citado, nunca se defendeu no processo", informa a ainda a jornalista.

Rafael Moro Martins, do Intercept, foge do debate com Joaquim de Carvalho sobre a "facada de Juiz de Fora"

 Jornalista que atacou documentário sobre a fakeada não aceitou o convite de Joaquim de Carvalho para um debate público sobre o caso. Agressão provocou indignação na internet e movimento de cancelamento de assinaturas do Intercept

    Rafael Moro e Joaquim de Carvalho (Foto: Rafael Moro e Joaquim de Carvalho)


247 – O jornalista Rafael Moro Martins, editor do Intercept, que chamou de "canalhice" o documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que aponta os furos da versão oficial sobre o caso de Juiz de Fora e exige a reabertura das investigações, não respondeu ao convite de Joaquim de Carvalho para participar de um debate público sobre o evento, apresentando seus argumentos.

A agressão do jornalista do Intercept ao trabalho de Joaquim de Carvalho, que se tornou sucesso de público e de crítica e também motivou um pedido de CPI apresentado pelo deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), que ontem revelou que Adélio Bispo de Oliveira estava numa área vip reservada a seguranças de Jair Bolsonaro, provocou revolta na internet e um movimento de cancelamento de assinaturas do Intercept. Ontem, o ator José de Abreu, uma das personalidades mais influentes da internet brasileira, anunciou que suspendeu seu apoio ao Intercept. Confira seu tweet:

Olavista Leandro Ruschel reconhece que relação de Bolsonaro com sua base ficou abalada após nota de recuo escrita por Temer

 Segundo ele, Bolsonaro errou na forma como comunicou sua indignação com relação ao STF e ao publicar carta de recuo, criou desilusão na sua base

(Foto: Marcos Corrêa/PR | ABr)

247 - Leandro Ruschel, um olavista considerado importante influenciador digital pró-Bolsonaro, faz críticas aos discursos do ocupante do Palácio do Planalto no 7 de Setembro. Segundo ele, Bolsonaro errou na forma como comunicou sua indignação com relação ao STF.

“Ele elevou o tom e se colocou numa situação impossível, além de deixar tudo muito vago. Quais seriam as medidas ‘que não queremos’, por exemplo? Pode ser qualquer coisa...”, afirmou ele, que trabalha no mercado financeiro e vive nos EUA, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Próximo do filósofo Olavo de Carvalho, ele tem 545 mil seguidores no Twitter e suas postagens são rotineiramente citadas em grupos bolsonaristas.

Para Ruschel o discurso gerou uma expectativa diferente na cabeça de cada apoiador, o que produzirá invariavelmente uma desilusão. 

Ruschel diz ainda que a relação de Bolsonaro com sua base ficou abalada após sua nota de recuo, costurada junto com o ex-presidente Michel Temer.

Temer vê pouco espaço para a terceira via no Brasil

 Cenário é de polarização entre Lula e Bolsonaro, diz o ex-presidente golpista, que socorreu Jair Bolsonaro

Temer embarcando para Brasília para encontro com Bolsonaro (Foto: Instagam e Ag. Brasil)

247 – O ex-presidente golpista Michel Temer, que socorreu Jair Bolsonaro com uma carta de pacificação institucional, vê um cenário de polarização para as eleições de 2022. "Com toda a franqueza, estou achando complicada essa história. Não acho fácil que os principais cotados da terceira via, em um dado momento, abram mão da candidatura, priorizando só um candidato (...) você veja, que se houver muitos candidatos, ganha com isso aqueles que polarizaram", disse ele ao Uol. Na prática, ele confirma que o Brasil está entre a restauração democrática, representada pelo ex-presidente Lula, e a extrema-direita.

Depois do fiasco do 12 de setembro, MBL ameaça boicotar manifestações da campanha "Fora, Bolsonaro"

 Líderes do MBL dizem que atos foram sucesso e que tendem a rejeitar manifestação com o PT

Ato do MBL pedia a volta de Temer (Foto: Paty Moraes Nobre)

247 - As lideranças do MBL (Movimento Brasil Livre), grupo direitista que organizou os atos fracassados do último domingo (12), dizem que atos foram sucesso e que tendem a rejeitar manifestação com o PT. Fazem avaliação positiva sobre os atos do último domingo apesar de terem terem atraído um público diminuto. 

Segundo essas lideranças, os atos tiveram "sucesso" por terem reunido representantes de outras vertentes políticas.  

O movimento direitista ainda não discutiu se vai aderir às mobilizações que os partidos de esquerda, progressistas e os movimentos sociais estão organizando para outubro. Mas suas lideranças dizem que há poucas chances de dialogar com o PT, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Golpista em 2016 e massa de apoio ao bolsonarismo, o MBL agora acusa o PT de não ter interesse no impeachment de Bolsonaro e de ser hegemonista. Afirmam que não há o que conversar com o maior partido da esquerda brasileira, deixando claro que não vai participar de manifestações contra Bolsonaro em que o PT seja um dos protagonistas. 

O MBL, o Vem Pra Rua e outros movimentos direitistas que organizaram as manifestações do último domingo também se opõem a que as forças progressistas e de esquerda defendam nas manifestações outra política econômica e os direitos sociais dos trabalhadores. 

Cristina Serra critica Fux por almoço com apoiadores de um golpista

 A jornalista diz que é "simplesmente inexplicável" a confraternização do presidente da Suprema Corte com empresários bolsonaristas

Ministro Luiz Fux (Foto: FELLIPE SAMPAIO/STF)

247 - "Soube-se por esta Folha que ele [Luiz Fux, presidente do STF] participou de um rega-bofe com 20 empresários, em São Paulo, na semana passada. 

Alguns dos convivas declaram-se abertamente apoiadores de Bolsonaro, agressor da democracia, da legalidade e da Constituição, que o Supremo tem por obrigação defender. Consta que o ambiente estava tão descontraído que Fux cantarolou para deleite dos comensais", escreve a jornalista Cristina Serra na Folha de S.Paulo.

"Que a autoridade máxima do Judiciário almoce com empresários, em ambiente restrito, já é bastante complicado. Que alguns convidados sejam apoiadores do chefe do Executivo que acabara de ensaiar um golpe, tendo como mote a invasão e o fechamento do STF, é simplesmente inexplicável".

"Numa sociedade em convulsão, como a brasileira no momento atual, canais de diálogo entre os poderes e a sociedade podem e devem ser desobstruídos. Mas isso deve ser feito de maneira institucional, transparente e com sobriedade. Caso contrário, fica difícil não ouvir o eco da frase premonitória do ex-senador Romero Jucá, no fatídico 2016: 'Com o Supremo, com tudo' ".

Disparada da inflação coloca em risco plano eleitoreiro de Bolsonaro

 Estratégia do governo de lançar plano eleitoreiro envolvendo o Bolsa Família está colocado em xeque pela inflação alta

(Foto: Reuters | Banco Central do Brasil | Reprodução)

247 - A disparada da inflação compromete a estratégia do governo de lançar um programa eleitoreiro de ampliação envolvendo o Bolsa Família no próximo ano. 

O impacto da inflação sobre as contas públicas pode travar a ampliação do programa social mesmo se houver solução para o crescimento na conta de precatórios —dívidas do governo reconhecidas pela Justiça e sem possibilidade de recurso, informa a Folha de S.Paulo.

Jair Bolsonaro quer um novo programa, chamado de Auxílio Brasil, com verba de aproximadamente R$ 18 bilhões. 

Para isso, o governo espera que o Congresso autorize o parcelamento de uma parte de seus débitos judiciais. Com a medida, o Executivo pretende reduzir em R$ 33,5 bilhões a previsão de gastos no Orçamento de 2022. A alta da inflação, porém, deve consumir boa parte desse dinheiro. Despesas públicas, como aposentadorias e pensões, são corrigidas pela inflação.