segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Funcionários fantasmas de Carlos Bolsonaro tinham como endereço a casa de Jair Bolsonaro

 Ministério Público suspeita que esquema criminoso seja semelhante às rachadinhas de Flávio Bolsonaro na Alerj

Carlos e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Brasil de Fato - Os endereços de quatro funcionários fantasmas do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) estão registrados no endereço de uma casa do presidente Jair Bolsonaro na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. As localizações estão cadastradas na Receita Federal e na Câmara Municipal do Rio e eram utilizadas para envios de comunicações fiscais e administrativas dos funcionários.

O acesso aos dados foi possível a partir da quebra dos sigilos fiscal e bancário de Carlos Bolsonaro (Republicanos), autorizada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a pedido do Ministério Público do Estado (MP-RJ). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (13) no jornal Folha de S.Paulo.

O imóvel foi adquirido em 2002 por Jair Bolsonaro e pela então mulher do presidente, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle, que também é investigada no inquérito sobre funcionários fantasmas. Após a separação do casal, a casa se tornou propriedade de Bolsonaro em 2008 e foi vendida no ano seguinte.

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), os funcionários Gilmar Marques (ex-cunhado de Ana Cristina), André Luís Procópio (irmão de Ana Cristina), Andrea Siqueira Valle (irmã de Ana Cristina) e Marta da Silva Valle (cunhada de Ana Cristina) estão cadastrados no endereço e estiveram lotados no gabinete no mesmo período em que Bolsonaro e a ex-mulher viveram na casa.

Os promotores do MP-RJ pediram a quebra dos sigilos de Carlos, Ana e de mais 20 pessoas e sete empresas por acreditarem que o gabinete do vereador utiliza o mesmo "modus operandi" do gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Patriota) na época em que este exerceu o mandato de deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e protagonizou o caso que ficou conhecido como "rachadinha".

Investigação

A investigação foi aberta em setembro de 2019, após a revista Época denunciar que Carlos Bolsonaro empregava sete parentes de Ana Cristina Valle, sua madrasta e ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Alguns dos funcionários moravam em outro estado e admitiram nunca terem pisado na Câmara dos Vereadores do Rio, onde estavam lotados, apesar de constarem em folha de pagamento.

O MP identificou que Carlos Bolsonaro manteve e utilizou grandes quantidades de dinheiro vivo ao longo dos mandatos. Entre os fatos, o pagamento de R$ 150 mil em dinheiro na compra de um apartamento na Tijuca, na zona norte do Rio e R$ 15 mil para cobrir um prejuízo que ele teve na Bolsa de Valores.

Jornalista do Intercept contesta documentário sobre a fakeada e TV 247 o convida para um debate público sobre o caso

 Repórter Rafael Moro Martins chamou de canalhice o documentário que aponta os furos na investigação sobre o caso de Juiz de Fora e foi convidado por Joaquim de Carvalho para um debate aberto na TV 247 e no Intercept sobre o caso

Rafael Moro Martins, Bolsonaro e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução)

247 – O jornalista Rafael Moro Martins, do Intercept, atacou o documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", de Joaquim de Carvalho, que desmonta a farsa sobre a "facada de Juiz de Fora", ocorrida em 6 de setembro de 2018. Segundo Rafael, levantar a hipótese de uma farsa, como também foi feito pelo deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), que foi bolsonarista, esteve em Juiz de Fora e hoje defende a CPI da Fakeada, por estar convencido de uma farsa, seria "canalhice".

Em resposta a este ataque do Intercept, o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247, e o repórter investigativo Joaquim de Carvalho convidaram Rafael Moro Martins a debater publicamente o documentário, tanto na TV 247 como no Intercept. 

Confira os tweets e assista ao documentário:

Acia solicita implantação de decoração natalina

 O prefeito de Apucarana recebeu o documento com o pedido das mãos do presidente da Acia, Wanderlei Faganello.

(Foto: PMA)



A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) entregou nesta segunda-feira (13/09) ao prefeito Junior da Femac pedido para a implantação da decoração natalina. A entidade argumenta que o setor ainda sofre com as consequências da pandemia e a ornamentação das ruas da cidade é um fator que contribui para alavancar as vendas e a geração de empregos.

O prefeito recebeu o documento com o pedido das mãos do presidente da Acia, Wanderlei Faganello, que estava acompanhado da gerente da entidade, Simone Fidelis, e da presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Aida Assunção.

Junior da Femac se comprometeu a realizar a habitual decoração, como forma de contribuir com o reaquecimento da economia. “Entendemos que as vendas de final de ano também garantem a manutenção da mão de obra e ainda o preenchimento de vagas temporárias. Vivemos a expectativa da recuperação da economia e estamos atentos à luta do comércio para manter os empregos e as portas abertas”, ressalta Junior da Femac.

De acordo com o prefeito, o Município irá investir no máximo os valores aplicados no ano passado. “Vamos realizar a habitual decoração de Natal, com a instalação de iluminação, enfeites e ornamentações. Na sequência, vamos definir datas tanto para a implantação da decoração quanto para a chegada do Papai Noel e a abertura do comércio no período noturno, além da programação de apresentações culturais”, pontua Junior da Femac.

O prefeito enalteceu o perfil do comércio de Apucarana, que alia diversidade e qualidade. “O nosso comércio é muito forte, completo, com bons produtos e um atendimento diferenciado. Além disso, está se notabilizando pelas marcas próprias na área de confecções e que estão ganhando cada vez mais projeção no mercado”, reforça.

O presidente da Acia lembra que, assim como outros setores, o comércio também ainda sofre as consequências da pandemia. “Por isso, é indispensável que seja criado um ambiente salutar para o comércio e consumidores, que poderão resgatar o espírito natalino e a alegria que os dias que antecedem o Natal sempre proporcionam”, reitera Faganello, acrescentando em anos anteriores a decoração natalina foi fundamental para o aumento das vendas. “Inclusive, verificamos contratações neste período para atender a demanda de consumidores de Apucarana e do Vale do Ivaí”, completa o presidente da Acia.

Junior da Femac vistoria nova sede da Autarquia de Saúde

 Melhorias e adaptações no prédio de 2,5 mil metros quadrados de edificação estão na fase final de execução



Num primeiro ato ao lado o novo secretário de Saúde, Emídio Bachiega, nomeado na última sexta-feira, o prefeito Junior da Femac vistoriou hoje (13) as obras de melhorias e adaptações da nova sede administrativa da Autarquia Municipal de Saúde. O prédio, de 2,5 mil metros quadrados de edificação, está localizado na Rua Tamandaré, 115, na Barra Funda, nas antigas instalações Autarquia Municipal de Educação (AME).

“Esta é uma das grandes obras que estamos tocando e se encontra na fase final de execução. Já temos três setores atendendo na nova sede, o da Vigilância Sanitária, da Epidemiologia e a superintendência de engenharia. Nos próximos dias mais serviços começam a atender neste local. Com isso haverá mais proximidade dos órgãos da administração da saúde resultando em uma maior eficiência e rapidez na resposta nas diversas situações da saúde. É um ganho grande para a gestão da Autarquia Municipal de Saúde”, afirma o prefeito Junior da Femac.

De acordo com o secretário da saúde, Emídio Bachiega, a concentração nos serviços administrativos da saúde num único local vai facilitar a logística administrativa da saúde. “Estou otimista com a previsão de que dentro de 15 a 20 dias estaremos com toda parte administrativa nas novas instalações da autarquia”, estima Bachiega.

A engenheira da AMS, Ana Karine Alves Vieira, informa que a nova sede administrativa da AMS está recebendo pintura, adaptações no imóvel e adequações nas instalações das redes de internet, elétrica e de telefone, além de troca de parte do piso.
Junior da Femac destaca que a mudança dos setores administrativos da saúde para o novo local, representa economia de dois aluguéis, dos imóveis onde funcionavam a Vigilância Sanitária e Epidemiologia, na Rua Clotário Portugal, e o que abriga o almoxarifado da saúde, na Rua Geremias Lunardeli, na Barra Funda. Os três setores também passam a ocupar a nova sede da AMS.
A futura sede também terá lugar para os setores de endemias e de transporte da saúde, que hoje ocupam imóveis em terrenos ao lado da AMS.

TCU afasta auditor que fez relatório fake sobre mortes por Covid utilizado por Bolsonaro

 Auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques foi afastado por um período de 45 dias

Tribunal de Contas da União (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) afastou por um período de 45 dias o auditor Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, apontado como responsável pela elaboração de um relatório paralelo  que jogava dúvidas sobre o número de mortes decorrentes da Covid-19 no Brasil. O documento foi utilizado por Jair Bolsonaro para minimizar o número de óbitos relacionados ao coronavírus no país. 

De acordo com reportagem de O Globo, o processo disciplinar aberto pelo TCU apontou que o servidor teve conduta incompatível com a moralidade administrativa e não guardou sigilo sobre assuntos internos.

“Se, por um lado, divulgar informações oficiais do tribunal de maneira não autorizada já representaria infração disciplinar, ainda mais grave — e isso precisará ser melhor apurado — é a manipulação da atividade fiscalizatória do TCU em razão de sentimento pessoal ou orientação política ou ideológica”, destacou o tribunal.

Alexandre Frota protocola pedido para CPI da fakeada

 O deputado disse que tomou a decisão de abrir a CPI após assistir ao documentário “Bolsonaro e Adélio – Uma Facada no Coração do Brasil” do jornalista Joaquim de Carvalho na TV 247. O doc apontou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro para fugir dos debates em 2018 e vencer o pleito

         Alexandre Frota e momento da facada em Bolsonaro (Foto: Cleia                                                Viana/Câmara dos Deputados | Reprodução/Facebook)

247 - O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) protocolou nesta segunda-feira (13) pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suposta facada contra Jair Bolsonaro em 2018, às vésperas das eleições presidenciais. Ele disse ter tomado a decisão depois de assistir ao documentário "Bolsonaro e Adélio - uma facada no coração do Brasil", da TV 247. “Hoje eu tenho noção do quanto muitas coisas não estão explicadas”, disse.

“Bolsonaro tinha 8 segundos de televisão e passou a ter 24 horas […]. Foi na facada que ele ganhou as eleições”, disse o deputado ao portal Poder360.

A reportagem relembra que o então candidato à presidência foi atingido por um golpe de faca quando cumpria agenda eleitoral em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro de 2018. O autor do golpe, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante.

Adélio foi absolvido do crime por ser considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos atos que praticou. Por isso, sua pena foi convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado. Ele cumpre a sentença na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) desde 2018.

“Tudo leva a crer que o Bolsonaro tinha um problema sério no intestino e ele aproveitou dessa situação, criou esse fato e com isso ele venceu as eleições.”

Frota também questionou a prisão de Adélio não ser em local específico para tratamento psiquiátrico. “Por que Bolsonaro aceitou tão facilmente que Adélio agiu sozinho? Espero que Arthur Lira (PP) não aja a favor de Bolsonaro, como tem feito”, afirmou.

Saiba mais sobre o documentário:

O documentário "Bolsonaro e Adélio - uma facada no coração do Brasil", feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247 e financiamento coletivo de seus assinantes e apoiadores, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.

Justiça arquiva investigação fake contra Lula por delação de Léo Pinheiro: é a 19ª vitória

 Juíza Maria Carolina Ayoub, da 9ª. Vara Federal de São Paulo, destacou a falta de elementos mínimos para dar prosseguimento às investigações. Apenas um caso contra Lula permanece em aberto, relativo ao "Caso dos Caças", mas defesa já pediu arquivamento

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A juíza federal Maria Carolina Ayoub, da 9ª Vara Federal de São Paulo, mandou arquivar o processo aberto contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela suspeita de tráfico de influência internacional e corrupção para beneficiar a construtora OAS. As acusações tiveram como base a delação premiada do ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro que tem se comprovado totalmente falsificada.

De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, a magistrada destacou a falta de elementos mínimos para dar prosseguimento às investigações e que os crimes imputados a Lula já teriam prescrito. Além disso, os advogados de defesa do ex-presidente alegaram que a versão apresentada por Léo Pinheiro não foi confirmada por nenhuma outra pessoa ouvida pela Polícia Federal. 

“Decorridos mais de seis anos entre a data dos fatos (2011) e o presente momento, constata-se a prescrição da pretensão punitiva estatal de todos os delitos aqui investigados em relação a LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA. Ainda assim - e bem como com relação aos demais investigados não se faz presente justa causa para a continuidade das investigações, diante dos parcos indícios coletados”, escreveu a juíza na decisão proferida na sexta-feira (10) 

Em nota, os advogados  Cristiano Zanin Martins e Valeska Martins ressaltaram que, "esses fatos confirmam que o ex-presidente foi vítima de lawfare, como sempre afirmamos. Revela, ainda, que a Lava Jato colocou em xeque o Estado de Direito ao realizar delações premiadas sabidamente descabidas com o nítido objetivo de atingir e aniquilar alvos pré-definidos”. 

Ainda conforme os defensores do ex-presidente, “da avalanche de processos abertos contra Lula permanece em aberto apenas um deles – relativo ao Caso dos Caças -, no qual já apresentamos pedido de arquivamento após termos demonstrado que ele foi construído pela “Lava Jato” com a plena ciência de que o ex-presidente não havia praticado qualquer ato ilegal”. 

Confira a íntegra da nota e assista a  entrevista de Cristiano Zanin sobre o assunto.


CPI agenda depoimentos de Tolentino e Marconny para esta semana

 

Ligados à Precisa Medicamentos, intermediária de vacinas junto ao Ministério da Saúde, Marconny (à esq.) e Tolentino e não compareceram aos seus depoimentos e apresentaram atestados médicos - Reprodução das redes sociais e Edilson Rodrigues/Agência Senado


Dois dos mais aguardados depoimentos da CPI da Pandemia estão marcados para esta semana. Ambos têm relação com o escândalo da fracassada compra da vacina indiana Covaxin, com intermediação da Precisa Medicamentos. Na terça-feira (14), a comissão conta com a presença de Marcos Tolentino da Silva; e na quarta-feira (15), com a de Marconny Albernaz de Faria.

Tolentino é acusado de ser sócio oculto da FIB Bank, empresa que se apresentou como fiadora no contrato da Precisa e que, apesar do nome, não é uma instituição financeira. Ele seria ligado ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, apontado como articulador de negociações sob suspeita de irregularidades. Marconny Albernaz de Faria, por sua vez, teria atuado como lobista para viabilizar o contrato da Precisa com o Ministério da Saúde.

Na semana passada, os dois convocados foram motivo de controvérsia por não terem comparecido aos depoimentos nas datas inicialmente previstas e enviado à CPI atestados médicos do Hospital Sírio-Libanês. Tolentino deporia no último dia 1º, mas alegou que se internara na véspera na sede paulistana do hospital, devido a um "mal-estar". Faria enviou no mesmo dia um atestado do Sírio-Libanês de Brasília, com duração de 20 dias, devido a "dor pélvica".

A "grande coincidência" dos atestados, na definição do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, levou a comissão a entrar em contato com o hospital para averiguar a veracidade das informações.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o hospital não poderia "acobertar criminosos e emitir atestados falsos" e ligou do próprio celular para a diretoria do hospital. O atestado de Marconny acabou sendo anulado pelo próprio médico que o concedeu.

O depoimento de Marconny estava remarcado para o último dia 2, mas ele não compareceu, o que levou Randolfe Rodrigues a anunciar que seria pedida sua condução "sob vara" (coerção judicial) para depor.

Ainda existe a possibilidade de alteração da pauta da CPI, com a aprovação de novos requerimentos ou o agendamento de novos depoimentos.

Fonte: Agência Senado

27,7 milhões de brasileiros estão na pobreza, segundo estudo da FGV

 As dificuldades de acesso ao Bolsa Família e ao INSS, de acordo com o estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), agravam a vulnerabilidade das famílias

Vulnerabilidade financeira se mescla com pobreza na América Latina (Foto: Cepal)

247 - A pobreza já atinge 27,7 milhões de brasileiros, o que é equivalente a 13% da população. Os dados são de estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que foi publicado neste domingo, 12, a pouco mais de um mês para o fim do auxílio emergencial.

Segundo a mesma metodologia, em 2017, a pobreza atingia 11,2% da população do país.

O estudo indica que as dificuldades de acesso ao Bolsa Família e ao INSS agravam a vulnerabilidade das famílias.

“Em agosto, o Bolsa Família foi pago a 14,6 milhões de famílias. De acordo com dados do Ministério da Cidadania, havia outras 1.186.755 pessoas que atendem aos critérios do programa no Cadastro Único, mas não foram incluídas por falta de recursos”, escreve o jornal O Globo.

Estadão: 'incompetente, Bolsonaro nunca governou desde que tomou posse'

 O posicionamento do jornal reforça ainda mais o isolamento de Jair Bolsonaro e a sua impopularidade

(Foto: Divulgação / Paulo Pinto (Agência Senado))

247 - Em texto publicado na sessão Opinião e assinado "Notas & Informações, O Estado de S.Paulo", o jornal critica Jair Bolsonaro e afirma que, "à procura de inimigos inexistentes, mas necessários para a sustentação do discurso de discórdia e ódio com o qual tenta manter uma popularidade cada vez mais corroída por sua própria incompetência, o presidente da República não governa". 

"Nunca governou desde que tomou posse em 2019. A agudização dos problemas, muitas vezes em razão da incapacidade do governo federal, torna o quadro especialmente grave", diz.

De acordo com a publicação, "o descaso do governo com a situação das pessoas em geral, dos trabalhadores, com a vida empresarial, tem muito a ver com o agravamento de muitas das dificuldades em que o País está metido".

"O governo demorou para reagir à crise hídrica e, quando o fez, mostrou timidez. Não demonstrou nenhuma preocupação com as altas taxas de desocupação e com a má qualidade dos empregos. Sua incapacidade de montar uma proposta de Orçamento minimamente confiável e exequível é apenas o atestado de despreparo para fazer aquilo que é de sua exclusiva competência".

À CPI da Covid, juristas apontarão crimes de Bolsonaro na condução da pandemia

 Um grupo de juristas coordenado pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior atua desde junho na prestação de consultoria jurídica aos parlamentares da CPI

Jurista Miguel Reale Jr. (Foto: Pedro França - Agência Senado)

247 - Um grupo de juristas coordenado pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior entregará nesta semana um parecer com mais de 200 páginas aos senadores da CPI da Covid sobre os possíveis crimes cometidos por Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia no país. 

O grupo atua desde junho na prestação de consultoria jurídica aos parlamentares da CPI. "Foi um trabalho muito exaustivo dos membros da comissão (de juristas)", disse o jurista ao jornal O Estado de S.Paulo

Os juristas compilaram documentos, provas e dados obtidos desde a criação da comissão, em abril, até o mês de agosto. O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan Calheiros (MDB-AL), avaliará as conclusões e deve apresentar o relatório final ainda este mês.

Fiasco dos atos da terceira via mostra que o Brasil hoje tem duas alternativas: Lula ou fascismo

 O fracasso retumbante das manifestações convocadas pelo MBL revela que a única alternativa viável para liberar o Brasil do fascismo bolsonarista é a candidatura do ex-presidente Lula, que lidera as pesquisas e pode vencer em primeiro turno

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | Ueslei Marcelino/Reuters)


247 - No Brasil inteiro, os atos do MBL e do ‘Vem Pra Rua’, organizações golpistas que lideraram a campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) e abriram as portas para a eleição de Jair Bolsonaro, foram um fracasso. Em algumas cidades, como Salvador, capital da Bahia, menos de 100 pessoas foram à manifestação.

Os atos da direita foram organizados com o lema “nem Lula, nem Bolsonaro”, evidenciando tratarem-se de uma manobra para impulsionar um candidato da “terceira via” para as eleições de 2022. Porém, o fracasso foi retumbanteSem os bolsonaristas, o MBL não conseguiu levar o povo para a rua, como o fez na época do impeachment

A esquerda convocou atos do movimento Fora Bolsonaro para 2 de outubro e acena com um ato unificado com a oposição de direita e centro-direita a Bolsonaro em 15 de novembro.

De tão pequenos, apesar da grande campanha da imprensa tradicional, os atos não devem ter grande influência na situação política geral. Mostraram apenas que a “terceira via” - composta por bolsonaristas supostamente arrependidos, como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) - não tem popularidade.

Isso mostra que, para derrotar o fascismo brasileiro - isto é, o bolsonarismo -, o ex-presidente Lula (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, é o melhor colocado. Algumas pesquisas mostram que o petista pode vencer no primeiro turno - o que impediria que ocorresse novamente o cenário de 2018, quando toda a direita se unificou em torno de Jair Bolsonaro para derrotar o PT.

Por isso, ao mesmo tempo em que um setor da imprensa tenta, como afirmou o porta-voz do jornal O Globo Merval Pereira, “sangrar” Bolsonaro, a campanha de mentiras, ataques e difamações contra o PT têm voltado à tona - como mostra o recente caso da Folha de S.Paulo, que buscou se colocar como “4ª instância” do Judiciário, condenando Lula após sua absolvição na Justiça em um de seus processos.

O fracasso deste dia 12 de setembro, porém, mostra que Lula é quem tem mais popularidade e chance de derrotar Bolsonaro em 2022. Mostra que o Brasil hoje tem duas alternativas: Lula ou fascismo.

Mídia corporativa culpa esquerda pelo fracasso das manifestações do MBL e da terceira via

 A linha adotada por Folha, Globo e Estado foi atribuir o fiasco dos atos contra Lula e Bolsonaro convocados pelo MBL à "divisão das oposições", quando, na verdade, a oposição liderada pelo ex-presidente Lula jamais poderia participar de um ato contra si própria e que pedia até "Volta, Temer

(Foto: Paty Moraes Nobre)

 247 – O "editor invisível" que atua nas redações da mídia corporativa combinou a mesma versão para o fiasco dos atos deste domingo convocados pelo MBL, organização que atuou no golpe de 2016 e na ascensão do fascismo no Brasil, contra Jair Bolsonaro e também contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A causa do fracasso teria sido "a divisão das oposições", como se fosse possível que a oposição participasse de um ato contra seu principal líder, o ex-presidente Lula, que lidera todas as pesquisas e tem chances reais de vencer as eleições presidenciais de 2022 em primeiro turno.

Tal tese esteve estampada nas capas de Folha, Globo e Estado de S. Paulo nesta segunda-feira. No entanto, o verdadeiro ato das oposições contra Jair Bolsonaro deve ocorrer em 2 de outubro. O que aconteceu neste domingo foi apenas uma manifestação liderada por uma dissidência do fascismo golpista no Brasil.

Em tempo: o editor invisível é a chamada mão invisível do mercado, que comanda as redações da mídia corporativa.

No Paraná, 63% das pessoas hospitalizadas não se vacinaram contra Covid

Apenas 18% dos internados no mês de agosto no Paraná tinham tomados as duas doses 
(Foto: Geraldo Bubniak/Arquivo AEN)

 Um levantamento feito pelo Bem Paraná através do banco de dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), do Ministério da Saúde, revela que, no mês de agosto, 9.029 pessoas foram hospitalizadas com problemas relacionados à síndrome gripal e síndrome gripal aguda grave (SRAG) em todo o Estado do Paraná. Entre essas pessoas, apenas 3.327 (36,85% do total) informou ter tomado a primeira ou a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Paraná recebe 303 mil vacinas contra a Covid-19 nesta segunda-feira

 

Os imunizantes fazem parte da 50ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e são destinados integralmente à aplicação da D1. As doses desembarcam no Aeroporto Afonso Pena em três voos, a partir das 13h55.

O Ministério da Saúde confirmou o envio de 303.030 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech nesta segunda-feira (13) ao Paraná. Os imunizantes fazem parte da 50ª pauta de distribuição e são destinados integralmente à aplicação de primeiras doses (D1).

Segundo o Governo Federal, serão três envios. As doses começam a desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 13h55 no voo AD 4830. Em seguida, o voo G3 1106 deve pousar às 14h35 e, por último, às 15h30, o voo LA 4791 finaliza a carga destinada ao Estado.

Arapongas registra 25 novos casos e nenhum óbito por covid-19 neste domingo


 Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (12/09), o registro de 35 novos casos, 14 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.746 casos, dos quais 560 infelizmente vieram a óbito, 445 ainda estão com a doença e 20.741 já estão curados (95,4%). Ao todo, já foram realizados 77.673 testes. 

Apucarana confirma mais 18 casos de Covid-19 neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste domingo (12) mais 18 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 475 mortes provocadas pela doença e agora soma 17.304 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São oito homens (entre 12 e 87 anos) e dez mulheres (entre 7 e 89 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 69 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.507.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 45.122 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 645.

Já foram testadas 57.686 pessoas, sendo 31.827 em testes rápidos, 22.364 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 16 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria. O município tem 322 casos ativos da doença.

domingo, 12 de setembro de 2021

Alexandre de Moraes pode determinar medidas contra Bolsonaro em três inquéritos

 Apesar da Declaração à Nação, onde o presidente se desculpa pelos ataques contra a Corte, o ministro do STF não pretende parar os inquéritos contra o ocupante do Palácio do Planalto e seus apoiadores

O ministro Alexandre de Moraes (STF) e o presidente Jair Bolsonaro (Foto Montagem)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é o relator de diversas investigações contra o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

Dessa maneira, Moraes pode determinar medidas contra o presidente Bolsonaro em três inquéritos: o da fake news, o da interferência no comando da Polícia Federal e o que trata sobre suposta invasão hacker a sistemas eletrônicos da Justiça Eleitoral em 2018.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, apesar de uma nota – intitulada Declaração à Nação – em que o presidente afirmou ter atacado os Poderes no “calor do momento”, o ministro Moraes não pretende “puxar o freio de mão” de nenhuma das investigações que miram Bolsonaro e aliados.

Por fim, a tendência é que o ministro Alexandre de Moraes mantenha o ritmo das investigações.

Fonte: Revista Fórum

 


'Nem Lula, nem Bolsonaro': manifestação em Curitiba pede impeachment do presidente e defende terceira via no poder

 

Material do partido Novo convoca manifestação em Curitiba (Foto: Reprodução/ Facebook)

Curitiba será neste domingo (12 de setembro) palco de uma manifestação política, marcada para acontecer a partir das 15 horas na Boca Maldita, região central da capital paranaense. O movimento, que tem sido organizado principalmente por partidos e movimentos mais à direita do espectro político, tem o intuito de pedir a saída de Jair Bolsonaro da presidência da República, mas ao mesmo tempo também demonstra descontentamento com a possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva retornar ao cargo máximo do Poder Executivo em 2022.

Não à toa, muitos tem identificado nas redes sociais o mote da manifestação como 'Nem Lula, nem Bolsonaro', conforme se pode verificar na peça acima, divulgada pelo Partido Novo em suas redes sociais.

A manifestação da tarde de hoje conta com o apoio de partidos como Novo, Cidadania e PSDB e terá a participação do Movimento Brasil Livre (MBL), Vem Pra Tua e Lava Togas. Segundo Juliano França Tetto, presidente do Novo de Curitiba, será um ato a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra a volta do PT ao poder.

Documentário sobre fakeada de Juiz de Fora é sucesso de público e de crítica

 Repórter investigativo Joaquim de Carvalho apontou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro para fugir dos debates em 2018 e exige a reabertura do caso

Adélio, Bolsonaro e o repórter: caso precisa ser reaberto (Foto: Reprodução e foto de Eric Araújo)

247 – O documentário "Bolsonaro e Adélio - uma facada no coração do Brasil", feito pelo repórter investigativo Joaquim de Carvalho, pelo cineasta Max Alvim e pelo cinegrafista Eric Monteiro, com produção da TV 247 e financiamento coletivo de seus assinantes e apoiadores, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.

O filme, de uma hora e 44 minutos, demonstra, com riqueza de detalhes, todas as inconsistências da história oficial – e mentirosa – que vem sendo contada aos brasileiros desde então. Joaquim de Carvalho demonstra como Adélio Bispo de Oliveira era um militante de direita, como esteve no mesmo local em que Carlos Bolsonaro esteve dois meses antes do episódio, revela ainda como os seguranças de Jair Bolsonaro protegeram Adélio e depois foram promovidos e também narra como os prontuários foram escondidos e como o caso foi usado como arma de propaganda para eleger Jair Bolsonaro.

Lançado na noite de ontem como estreia no Youtube, o filme chegou a ter 15 mil espectadores simultâneos e já foi visto por dezenas de milhares de internautas, recebendo fartos elogios do público pela excelência jornalística. "O caso precisa ser reaberto e Carlos Bolsonaro deve ser investigado", diz Joaquim de Carvalho:

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Daniel Cara: “não se cria frente ampla com o bolsonarismo, e o MBL é o bolsonarismo”

 Em entrevista à TV 247, o educador e professor da USP lamentou que muitos da esquerda tenham caído no “canto das sereias” do movimento de “gente nefasta”. “Não tenho nenhum problema em construir politicamente com quem quer que seja. Eu só não construo com cafajeste e o MBL”, disse. Assista

Daniel Cara / MBL (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Divulgação)

247 - O professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Daniel Cara criticou, em entrevista à TV 247, os atos do MBL pelo “Fora Bolsonaro”, marcados para 12 de setembro, e a disponibilidade de setores da esquerda em compor com o ato. Filiado ao PSOL, ele chegou a defender que medidas sejam tomadas contra aqueles que contrariarem orientações partidárias.

Para ele, o MBL “é o bolsonarismo”. “Lamento que muita gente entrou no canto das sereias de que é preciso criar uma frente ampla. Mas não se cria uma frente ampla com o bolsonarismo para derrubar o Bolsonaro. O MBL é o bolsonarismo, é gente nefasta”, afirmou Cara.

“O que fizeram com a Marielle, o que fizeram com os povos indígenas, o que fizeram com a questão racial, o jeito irônico e deplorável de agir. Com essas pessoas não dá para se misturar. Tem que saber, de fato, fazer uma linha no chão. Não tenho nenhum problema em construir politicamente com quem quer que seja. Eu só não construo com cafajeste e o MBL se trata de pessoas que não têm caráter, não dá para trabalhar com eles”, prosseguiu. 

Ele defendeu ainda que parlamentares que não sigam as instruções da Executiva Nacional do partido passem pela Comissão de Ética.

“Não tem que ter discussão, quando você faz parte de um partido e exerce um mandato parlamentar, você não pode aderir. Seja por oportunismo eleitoral, porque nas redes sociais tem muita gente demandando a construção de uma frente ampla fictícia, seja por sensibilidade em relação ao momento político, você não pode colocar o carro na frente dos bois. Tem que ter compromisso partidário. Ir a uma mobilização do MBL é ir contra tudo que significa o socialismo e a liberdade. Se você não acredita em socialismo e liberdade pode procurar outro partido”, criticou.