sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Julgamento de ação sobre prazo para Lira analisar impeachment será feito de forma presencial pelo STF

 Julgamento da ação sobre o prazo para que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), analise os pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, porém, ainda não tem data definida

(Foto: Alan Santos/PR | Dorivan Marinho/SCO/STF)


247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu  o julgamento em plenário virtual que tratava do prazo para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) analisasse os pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro De acordo com reportagem da CNN Brasil, o caso saiu da pauta da Corte após um pedido de destaque feito pelo ministro Ricardo Lewandowski. Agora, o assunto deverá ser avaliado por meio de julgamento presencial, ainda sem data marcada. 

Por meio de nota, Lewandowski disse entender “que a importância do tema demanda uma análise mais aprofundada em sessão presencial e não em julgamento virtual”. O pedido para que Lira analisasse os pedidos de impeachment em um prazo determinado foi feito pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) em abril deste ano.

Caminhoneiros desmobilizam protesto e rodovias federais têm fluxo livre

 Fluxo nas rodovias federais está completamente livre, apenas com pontos de concentração e abordagem de motoristas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia

Viatura da Polícia Rodoviária Federal em posto de combustível na BR-040, em Valparaíso de Goiás, durante protesto de caminhoneiros09/09/2021 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

(Reuters) - Os caminhoneiros desmobilizaram os protestos iniciados na quarta-feira e, de acordo com informações do Ministério da Infraestrutura no início da tarde desta sexta, o fluxo nas rodovias federais está completamente livre, apenas com pontos de concentração e abordagem de motoristas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia.

"Toda a malha rodoviária federal está aberta para o livre fluxo de veículos de carga. Os últimos pontos de concentração com abordagem a caminhoneiros estão nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia", informou o ministério, citando informações da Polícia Rodoviária Federal, em boletim divulgado às 12h30 desta sexta.

"Ao todo, o número de ocorrências já é 70% menor do que o registrado no mesmo período do dia anterior. Tendência é seguir em queda ao longo do dia."

Em determinado momento da quinta-feira, os protestos dos caminhoneiros aconteciam em mais de 15 Estados e houve interdições de pistas em alguns Estados.

Ao contrário do que ocorreu na prolongada greve dos caminhoneiros em 2018, o movimento realizado agora não teve impacto significativo no abastecimento e no fluxo de cargas pelo país.

A mobilização dos caminhoneiros começou na terça, quando alguns deles participaram dos protestos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro no feriado do Dia da Independência, quando o presidente fez novos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçou com uma ruptura.

Na noite de quarta, no entanto, Bolsonaro enviou um áudio a lideranças dos caminhoneiros pedindo o fim dos bloqueios, alegando que eles poderiam agravar a alta da inflação, um fator-chave na queda recente de popularidade do presidente apontada nas pesquisas.

Na quinta, Bolsonaro recebeu caminhoneiros que estavam em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, e disse ter sido informado que o movimento da categoria iria até domingo. O presidente também baixou o tom contra o Supremo em uma nota oficial.

Além do apoio à pauta contrária ao STF impulsionada por Bolsonaro, caminhoneiros que participaram da mais recente mobilização da categoria mantiveram queixas recentes como contra a alta do preço dos combustíveis e o valor do frete.

Ministro do STJ nega habeas corpus coletivo para que manifestantes bolsonaristas fiquem na Esplanada

 Pedido de salvo-conduto para que os manifestantes permanecessem acampados na Esplanada dos MInistérios foi negado pelo ministro do STJ Joel Ilan Paciornik

(Foto: Marcelo Casall/Agência Brasil)

247 - O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido de habeas corpus coletivo em favor dos manifestantes bolsonaristas que ocupam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, desde as manifestações golpistas do dia 7 de setembro. Na ação, os manifestantes pediam um salvo-conduto para permanecerem acampados no local até o próximo dia 20 e que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), não promova a retirada dos manifestantes do local. 

De acordo com reportagem do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo, Paciornik destacou que os manifestantes não apresentaram prova da existência de ordem para que fossem retirados e também não comprovaram qual autoridade teria determinado tal ordem.  Ainda segundo o ministro,  “importa consignar a inadmissibilidade da ingerência prévia do Judiciário para impedir ou restringir a atuação do poder de polícia inerente à atividade da administração pública, na via estreita do habeas corpus, cabendo lembrar que eventuais abusos ou ilegalidades poderão ser examinados em via própria”. 

Prisão de Zé Trovão depende de ação de juiz e da polícia mexicana

 Caminhoneiro bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol e foi localizado pela Polícia Federal em um hotel do México

Zé Trovão (Foto: Reprodução)

247 - O cumprimento da ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o caminhoneiro bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, depende da ação da polícia mexicana. O caminhoneiro, que teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol, foi localizado pela Polícia Federal em um hotel do México

De acordo com reportagem de O Globo, como Zé Trovão está em solo estrangeiro, a ordem internacional de prisão precisa ser validada por um juiz do México e então ser cumprida pela polícia local. As autoridades brasileiras também deverão solicitar que o caminheiro seja extraditado para o Brasil de forma que o mandado de prisão preventiva possa ser efetivamente cumprido. 

Uma alternativa, porém, seria solicitar que o departamento de imigração do México deportasse o militante bolsonarista. Com isso, ele poderia ser preso assim que desembarcasse no território brasileiro. 

Isolamento e críticas até de aliados estão por trás do recuo de Bolsonaro sobre o tom golpista contra o STF

 Até membros do chamado Centrão criticaram as ameaças feitas por Jair Bolsonaro contra o STF

Palácio do Planalto e um ato contra Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Ueslei Marcelino/Reuters)

247 - O recuo de Jair Bolsonaro sobre o tom golpista contra o Poder Judiciário foi uma das consequências do isolamento político dele, que também recebeu críticas tanto de aliados do Centrão, como dos presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso; do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).  

De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e o advogado-geral da União, Bruno Bianco, passaram a Bolsonaro a mensagem de que a relação com o Judiciário e com o Congresso estava ficando cada vez mais insustentável. 

Integrantes do Supremo viram com ceticismo o recuo de Bolsonaro. "A avaliação majoritária na Corte é de que só o tempo vai revelar a real disposição de Bolsonaro em baixar armas. Ministros admitem, contudo, que trata-se da mais importante sinalização do presidente desde o início da crise institucional".

Conselho de Ética da Câmara deve abrir investigação contra Ricardo Barros

 O deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), relator no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados da representação impetrada pelo Psol por quebra de decoro contra Ricardo Barros (PP-PR), deve recomendar a abertura de investigação sobre a conduta do líder do governo na Câmara no caso Covaxin.


Na representação, o Psol alega que o parlamentar paranaense “participou diretamente ou por interpostas pessoas, do começo, do meio e do fim de um processo bilionário eivado de suspeitas e ilegalidades”.

Barros  foi citado pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) como envolvido no suposto esquema de superfaturamento no contrato de compra da vacina indiana Covaxin. (De O Antagonista).

Polícia Federal prende quatro pessoas que movimentavam notas faltas pelos Correios, no Paraná

 



A Polícia Federal prendeu quatro pessoas que estavam recebendo notas falsas por correspondências na região de Maringá, no norte do Paraná. As prisões ocorreram no início de setembro, com apoio dos Correios.

Na última quarta-feira (8), um homem de 35 anos foi preso em flagrante na cidade de Colorado, quando recebia uma correspondência contendo R$ 1.000 em notas falsas de R$ 50.

Funcionários dos Correios suspeitaram da postagem durante o processo de triagem dos pacotes e acionaram a PF. Os policiais federais monitoraram a encomenda e prenderam o destinatário no momento que a recebia.

Em outra ação conjunta com os Correios, a PF prendeu em flagrante um rapaz de 18 anos em Jandaia do Sul, no momento em que retirada uma encomenda com R$ 1.000 em notas falsas.

Em entrevista com os policiais, foram identificados mais dois envolvidos no crime: uma mulher de 21 anos, que também adquiria as notas falsas, e a pessoa que vendeu as cédulas.

Com autorização judicial, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em três endereços em Mandaguari, e identificou um homem de 21 anos como responsável pela distribuição das notas.

Todos foram indiciados pelo crime de moeda falsa, previsto no artigo 289, § 1º Código Penal e poderão ser condenados a até 12 (doze) anos de prisão.

Fonte: Parana Portal

Olavo de Carvalho entra em desespero após debandada de bolsonaristas: "eu não abandono" (vídeo)

 Guru do clã está nervoso com a onda de bolsonaristas que abandonam o barco após Bolsonaro recuar no golpe de estado e ainda contar com Michel Temer para redigir uma carta de desculpas ao STF: "Dou esporro, mas não nego apoio"

Olavo de Carvalho e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube | Alan Santos/PR)

247 - Guru do clã bolsonaro, Olavo de Carvalho anda bastante nervoso com a onda de extremistas que abandonam o barco, após o ex-capitão recuar de um golpe de estado e ainda contar com Michel Temer para redigir uma carta de desculpas ao Supremo Tribunal Federal (STF), em especial ao ministro Alexandre de Moraes, eleito seu inimigo número 1 em discurso na Avenida Paulista e também em Brasília, no 7 de setembro. 

Como de praxe, o guru atacou o ex-presidente Lula para fazer a defesa de Bolsonaro. 

“Nenhum petista ignorou Lula depois do roubo de três trilhões, mas o Bolsonaro dá um peido e já mil bolsonaristas o abandonam. Eu não abandono, dou esporro, mas não abandono”, disse. 

Nas redes sociais, viralizam mensagens de ex-bolsonaristas que estão revoltados com a postura de Bolsonaro. 

Um exemplo desta debandada foi a reposta deputado federal Otoni de Paula: “o senhor ficou pequeno”, disparou.

Já o ex-bolsonarista também fez um desabafo, como mostra as cenas abaixo:

 

Bolsonaro ficou duas noites sem dormir após discurso golpista

Insônia teria sido provocada pela reação dos demais Poderes e da sociedade aos discursos golpistas do dia 7 de setembro

Bolsonaro e ato golpista (Foto: Marcos Corrêa /PR | Alan Santos/PR)

247 - Jair Bolsonaro ficou duas noites sem dormir após os discursos golpistas que promoveu no dia 7 de setembro. De acordo com o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, a insônia veio na esteira das reações provocadas pelas manifestações bolsonaristas que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia da Independência,  e na quarta-feira (8), quando caminhoneiros bloquearam diversas rodovias em todo o país e ocuparam a área da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

Ainda conforme a reportagem, Bolsonaro teria revelado a assessores que “não conseguia pregar o olho”.  Nesta quinta-feira (9), o ex-capitão divulgou uma Carta à Nação em que recuava da crise institucional aberta por ele com o Poder Judiciário. O recuo, porém, não agradou a base aliada e parte de seus apoiadores. Parte da ala militar que integra o governo avaliou o recuo como um gesto de  “subserviência” ao ministro do STF Alexandre de Moraes. 

Em manifesto, Fiesp não direciona críticas a Bolsonaro e pede entendimento entre os Poderes

 A entidade divulgou um manifesto adotando um tom mais ameno sobre a governabilidade no Brasil, pois resolveu não dirigir críticas específicas a Jair Bolsonaro. A iniciativa ocorre após a entidade adiar a divulgação de um documento que tinha ataques ao governo

Paulo Skaf (Foto: Alan Santos/PR)

247 - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulga nesta sexta-feira (10) o manifesto defendendo a harmonia entre os Poderes. O texto, intitulado "A Praça é dos Três Poderes", estava previsto para ser publicado antes dos atos de 7 de setembro, mas foi adiado pelo presidente da entidade, Paulo Skaf. A entidade adotou, no entanto, um tom mais ameno e resolveu não dirigir críticas específicas a Jair Bolsonaro.

"É primordial que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição impõe", diz um trecho do manifesto, de acordo com relatos publicados pelo jornal Folha de S.Paulo. "Esta mensagem não se dirige a nenhum dos Poderes especificamente, mas a todos simultaneamente, pois a responsabilidade é conjunta", acrescenta.

O dirigente havia adiado a publicação do manifesto de líderes a pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Skaf também disse que a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN) queria um manifesto de líderes empresariais com ataques ao governo de Jair Bolsonaro. Skaf negou ter desistido da divulgação do documento e disse que sua publicação foi adiada somente para permitir novas adesões de entidades.

Entre as entidades que assinam a carta, estão a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Também assinam o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon) e o Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em Geral do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), entre outros.

Leia a íntegra do manifesto publicada pela CNN Brasil:

A representação arquitetônica da Praça dos Três Poderes expressa a independência e a harmonia entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Essa é a essência da República. O espaço foi construído formando um triângulo equilátero. Os vértices são os edifícios-sede de cada um dos Poderes.

Essa disposição deixa claro que nenhum dos prédios é superior em importância, nenhum invade o limite dos outros, um não pode prescindir dos demais. Em resumo, a harmonia entre eles tem de ser a regra. Esse princípio está presente de forma clara na Constituição Federal, pilar do ordenamento jurídico do país. Diante disso, é primordial que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição impõe.

As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada da tensão entre as autoridades públicas. O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer de forma sustentada e continue a gerar empregos. Esta mensagem não se dirige a nenhum dos Poderes especificamente, mas a todos simultaneamente, pois a responsabilidade é conjunta.

Mais do que nunca o momento exige aproximação e cooperação entre Legislativo, Executivo e Judiciário. É preciso que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna. Esse é o anseio da Nação brasileira.

Quem acreditar no recuo de Bolsonaro é 'cínico, burro ou ingênuo', diz Vera Magalhães

 De acordo com a jornalista, recuo de Jair Bolsonaro diante do STF deixou aliados e apoiadores Bolsonaro "tão desarvorados, que se esquecem de relaxar e lembrar que amanhã mesmo Bolsonaro já estará de volta ao script de protoditador de anteontem"

Vera Magalhães e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcos Corrêa /PR)

247 - A jornalista Vera Magalhães escreve, em sua coluna no jornal O Globo, que quem acreditar no arrependimento de Jair Bolsonaro após as ameaças de golpe que proferiu no 7 de setembro sinceramente proferiu no 7 de Setembro “é cínico, burro ou ingênuo. Ou um mix dos três”.

“Cínico será o alívio do mercado, dos ministros e dos deputados da base aliada. O primeiro grupo tratará de tentar recuperar os prejuízos dos últimos dias. Os integrantes do primeiro escalão buscarão para o espelho, para o travesseiro e para os filhos uma justificativa plausível para continuar servindo a um governo que busca uma ruptura institucional.

E os nobres parlamentares da base aliada encontrarão a desculpa necessária para continuar mamando nas tetas do Orçamento até exauri-las, sem precisar fingir que estão pensando a sério em abrir um processo de impeachment”, avalia.

“O último grupo a acreditar na nota de R$ 3 de Bolsotemer é o dos burros, integrado pela ala mais bovina dos bolsominions. Os comentaristas a soldo, pseudojornalistas, blogueiros golpistas arrancaram os poucos cabelos que têm e arreganharam as gengivas inflamadas para xingar o mito de todos os nomes feios que conhecem”, completa.

Ainda segundo ela, “de tão desarvorados, se esquecem de relaxar e lembrar que amanhã mesmo Bolsonaro já estará de volta ao script de protoditador de anteontem, mandando às favas a máxima temerista de que verba volant, scripta manent (calma, Centrão, a verba que voa é a palavra, a do orçamento secreto fica)”.

“Os inquéritos de Alexandre de Moraes têm de seguir, a MP do Marco Civil tem de voltar para o Planalto com selo de endereço não encontrado, as investigações do TSE sobre as mentiras de Bolsonaro quanto ao pleito não podem parar, a CPI tem de concluir seu relatório com imputação dos inúmeros e hediondos crimes cometidos pelo presidente e pelo sumido general Pazuello, e a indicação de André Mendonça ao STF tem de ser rejeitada, porque quem o indicou quer fechar o Supremo”, destaca a jornalista no texto.

“Essa é a pauta de resistência possível e viável, uma vez que o impeachment, conforme escrevi aqui, não sairá”, finaliza.

Deputado bolsonarista se enfurece com nota assinada por Bolsonaro: “o senhor ficou pequeno”

 Otoni de Paula (PSC-RJ) é um dos bolsonaristas mais engajados nos ataques contra o STF

Queiroz e Otoni de Paula posam para fotos com apoiadores em ato em Copacabana (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - Otoni de Paula (PSC-RJ) usou a tribuna da Câmara nesta quinta-feira para mostrar indignação com a ‘carta à nação’ redigida com a ajuda de Michel Temer. Na nota, Bolsonaro pede desculpas ao STF e tenta se esquivar da postura golpista incorporada no dia sete de setembro

“Lamento, presidente. O senhor ficou pequeno”, disse o governista, que completou: “O senhor contou justamente com a ajuda de Temer para assinar a carta, justamente ele que colocou o déspota do Alexandre de Moraes lá [no STF]”

Veja:

De "homem do golpe" a capacho de Michel Temer: internautas ironizam situação humilhante de Bolsonaro

 Jair Bolsonaro publicou nesta quinta-feira (9) uma nota oficial fazendo um importante recuo, que contou com assessoria de Michel Temer

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Após Jair Bolsonaro disparar graves ataques ao STF e a Alexandre de Moraes e diante do aguçamento da crise institucional, ele publicou nesta quinta-feira (9) uma nota oficial fazendo um importante recuo, que contou com assessoria de Michel Temer. 

Os internautas não perderam a piada pronta, tendo em vista a mudança de postura tão repentina de Bolsonaro. 

Veja a repercussão: 

Flávio Bolsonaro tenta reanimar a base de extrema direita, que se sente derrotada

 "Confiem no capitão", disse o filho de Jair Bolsonaro, que pode ser condenado no caso das rachadinhas

Flávio Bolsonaro (Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 - O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho de Jair Bolsonaro, pediu a seus seguidores nas redes sociais que "confiem no capitão", após recuo de seu pai nas críticas que fez ao STF (Supremo Tribunal Federal).

"Ele sabe o que está fazendo", escreveu Flávio em post nas redes sociais, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Ministros do Supremo veem com desconfiança recuo de Bolsonaro

 Avaliação no STF é que Bolsonaro empreendeu um recuo tático por medo

Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro (Foto: STF | Reprodução/Youtube)

247 - O recuo tático de Jair Bolsonaro foi recebido com desconfiança pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), informa a coluna de Fausto Macedo no Estado de S.Paulo.

A percepção predominante no Supremo é de que o motivo pelo qual Bolsonaro publicou na quinta-feira (9) uma carta acenando com recuo no conflito com a Corte foi o medo.

A estratégia adotada pelos ministros do STF é a de aguardar para ver se Bolsonaro manterá o recuo.

Segundo ministros do Supremo, o 7 de Setembro deu errado para Bolsonaro, com menos pessoas nas ruas do que esperavam os organizadores. Além disso, Bolsonaro não conseguiu que policiais militares desencadeassem motins nos estados. 

A greve dos caminhoneiros, articulada por Bolsonaro para pressionar o chefe do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, a reconsiderar sua posição e abrir o processo de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, acabou acarretando mais problemas para o ocupante do Palácio do Planalto. 

Michel Temer fez ver a Bolsonaro que se a greve persistir por mais uma semana sua permanência no Palácio do Planalto ficará ameaçada. A avaliação é compartilhada por ministros do Supremo.

Quanto à relação com o Supremo, Bolsonaro acabou vendo o perigo de que a Corte apoiasse a deflagração de um processo de impeachment ou que o TSE acelere a decisão sobre a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão por crimes cometidos na campanha de 2018. Na Corte tramitam quatro inquéritos contra Bolsonaro e a Segunda Turma do Supremo decidirá em breve o futuro do senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ) no caso das rachadinhas.  

Leandra Leal celebra aniversário e possível volta de Lula

 "Tem Lula presidente. Eu tô acreditando nisso", afirmou a atriz

Atriz Leandra Leal e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução (Twitter) I Ricardo Stuckert)

247 - A atriz Leandra Leal celebrou o aniversário dela, após completar 39 anos na quarta-feira (8), e aproveitou a oportunidade para desejar a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"39 voltas ao redor do sol. Grata a todas as mensagens de amor que eu recebi, mesmo na distância elas chegaram direitinho. Ano que vem tem carnaval, tem festa de 40 e pistinha pós-pandemia. Tem Lula presidente. Eu tô acreditando nisso", escreveu a artista no Twitter.

Base política de extrema direita fica desnorteada com recuo de Bolsonaro

 Apoiadores de Bolsonaro agora falam em "fim de jogo"

Allan dos Santos, Zé Trovão, Rodrigo Constantino, Otoni de Paula e Carla Zambelli (Foto: Reprodução | Câmara dos Deputados | PR)

247 - O recuo de Jair Bolsonaro nas críticas que fez ao STF, intermediado por Michel Temer, deixou desnorteada sua base de apoio de extrema direita, sempre tão estridente nas redes sociais.

Os influenciadores bolsonaristas nas mídias agora falam em "fim de jogo".  "A nota do Temer foi para mostrar que o povo não deve exercer seu poder diretamente. Não votei no Temer", disse Allan dos Santos.

Já o comentarista Rodrigo Constantino escreveu: "Dia 7: multidão nas ruas com pauta patriótica condenando o arbítrio. Dia 9: Bolsonaro elogia China como essencial e pede desculpas ao STF. Game over".

Também houve reações de sarcasmo. Um meme bastante compartilhado foi o que mostra a transmissão da faixa presidencial de Temer para Bolsonaro em modo reverso, como se o emedebista estivesse voltando ao cargo.  

"Impressão inicial, ainda provisória: com o ato de hoje, Bolsonaro está abrindo mão da candidatura à reeleição", disse o influenciador bolsonarista Leandro Ruschel.

Bernardo Kuster, editor do jornal olavista Brasil Sem Medo, afirmou que "este é o país do acordão e da negociação", informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo, que cita outras reações negativas de bolsonaristas. 

Carro com a placa AXY 1760 circula com Alexandre de Moraes sendo enforcado

 Será que o Supremo Tribunal Federal conseguirá descobrir quem é o dono do veículo?

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - Em meio à confusão causada por Jair Bolsonaro ao incitar seus apoiadores contra o Supremo Tribunal Federal (STF), um carro com a placa AXY 1760 passou a circular com boneco representando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, sendo enforcado.

Será que o Supremo Tribunal Federal conseguirá descobrir quem é o dono do veículo?


O conteúdo da conversa entre Moraes e Bolsonaro, no entanto, não foi revelado.

Moraes tem sido o ministro do Supremo mais atacado por Bolsonaro nas últimas semanas. Na terça-feira, 7 de setembro, em participação em um ato golpista na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro chegou a dizer que não mais cumpriria decisões judiciais tomadas por Moraes.

Além disso, o ocupante do Palácio do Planalto chamou o magistrado de "canalha".

Bela Megale diz que generais não gostaram da rendição que desmoralizou Bolsonaro publicamente

 Segundo a jornalista, a imagem de que Bolsonaro “cedeu sem receber nada em troca” é negativa, de acordo com a avaliação dos militares

Jair Bolsonaro em cerimônia do Exército no Dia do Soldado (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 – "O recuo de Bolsonaro sobre os ataques que proferiu ao Supremo Tribunal Federal (STF), em especial ao ministro Alexandre de Moraes, desagradou a ala militar do governo. A avaliação feita por integrantes das Forças Armadas que atuam no Palácio do Planalto é que Bolsonaro mostrou 'subserviência' a Moraes sem ter recebido uma contrapartida do ministro", informa a jornalista Bela Megale, em sua coluna no Globo.

De acordo com a avaliação dos generais, a imagem que Bolsonaro “cedeu sem receber nada em troca” é negativa. No entanto, é possível que os termos do "novo grande acordo nacional" não possam ser tornados públicos, por não serem propriamente republicanos.