terça-feira, 31 de agosto de 2021

Folha ataca Lula por proposta de regulação da mídia e vê "tentação autoritária"

 Embora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha explicitamente defendido o modelo da Inglaterra, onde a mídia é regulada, a Folha viu um projeto de ditadura

Ex-presidente Lula (Foto: Luana Tayze/Comunicação Brisa Bracchi/Reprodução/Facebook)

247 – A proposta de regulação da mídia, feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, motivou um ácido editorial da Folha de S. Paulo, nesta terça-feira. "Em pré-campanha à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva volta a se equilibrar entre as exigências da política real e as bandeiras destinadas a mobilizar a militância petista. Enquanto viaja pelo país a restabelecer pontes com forças até outro dia tratadas como golpistas, achou tempo para retomar a cantilena da regulação da mídia", aponta o texto.

"A Constituição já estabelece com clareza o que é relevante para a atividade jornalística —garantia da livre manifestação de pensamento e do acesso à informação, tendo como contrapartidas o direito de resposta e indenizações por eventuais danos provocados", prossegue o texto. "É também desejável, como defende esta Folha, que jornais articulem alguma instância de autorregulamentação, como no setor publicitário. Para além disso, discursos tortuosos e propostas obscuras soam a tentação autoritária", finaliza o editorialista.

Planalto fez reuniões oficiais com organizadores do 7 de Setembro investigados por atentar contra democracia

 Encontros com diversas lideranças extremistas que defendem um golpe de estado nas manifestações marcadas para o próximo dia sete de setembro estão registrados na agenda oficial da secretaria de Articulação Social do governo nos dias 10 e 11 de agosto

(Foto: Reprodução)

247 - Investigados por organizar manifestações que defendem golpe de estado e fechamento do STF no 7 de Setmbro, apoiadores de Jair Bolsonaro contam com o apoio do governo para as ações antidemocráticas. Os extremistas de diversos segmentos que organizam os atos tiveram duas reuniões oficiais no Palácio do Planalto em agosto. 

Segundo reportagem do portal UOL, as audiências ocorreram na Secretaria Especial de Articulação Social, que funciona no quarto andar do Planalto e é subordinada à Secretaria de Governo, hoje comandada pela ministra Flávia Arruda (PL-DF). Ambos os encontros estão registrados na agenda oficial da secretária de Articulação Social, Gabriele Araújo, nos dias 10 e 11 de agosto. Os encontros foram na semana anterior à operação da Polícia Federal que mirou, entre outros nomes, o cantor Sérgio Reis e o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ).

A primeira dessas reuniões, no dia 10, aparece na agenda de Araújo com a pauta "Movimento Brasil Verde e Amarelo". Trata-se de um grupo formado por sindicatos e associações rurais que convocou, no final de maio, uma manifestação em apoio a Bolsonaro em Brasília. Entre as bandeiras do ato estava a proposta do voto impresso, rejeitada pela Câmara em agosto.

Na ocasião, a secretária recebeu Antonio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Soja) e um dos investigados no Supremo. No último dia 23, após ser alvo de buscas e apreensões, Galvan foi depor à PF em Sinop (MT) acompanhado de um grupo de ruralistas, que chegaram ao local em um comboio de tratores.

Em nota enviada à reportagem, a Segov afirma que "é obrigação da Secretaria Especial de Articulação Social receber todas as organizações da sociedade civil que solicitam atendimento". Questionada sobre qual foi o tema tratado na reunião, a secretaria respondeu que "foram discutidas pautas de interesse dos solicitantes", mas não deu detalhes.

A agenda da secretaria com os extremistas foi intensa. No dia seguinte ao encontro com Galvan, a secretária Gabriele Araújo recebeu outros três ativistas que seriam alvo da PF dias depois: Turíbio Torres, Juliano Martins e Marcos Antônio Pereira, conhecido como Zé Trovão. Os três, segundo a agenda, estavam acompanhados de Rafael Dal Bó, chefe de gabinete do deputado Nelson Barbudo (PSL-MT).

Randolfe diz que CPI vai recorrer de decisão de Nunes Marques: "que segredos o motoboy esconde?"

 O motoboy Ivanildo Gonçalves Dias teria sacado um total de R$ 4,74 milhões para a VTC Log, uma empresa de logística com contratos no Ministério da Saúde e responsável pelo transporte de insumos e vacinas

Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


247 - Vice-presidente da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), afirmou que irá recorrer da decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que desobrigou o motoboy Ivanildo Gonçalves Dias de comparecer em sessão na comissão do Senado marcado para esta terça-feira, 31.

“Pelo visto, a VTClog é realmente MUITO poderosa. Que segredos o motoboy esconde? Respeitamos a decisão do ministro Nunes Marques, mas iremos recorrer da decisão!”, afirmou o senador no Twitter.


Mais de 100 caravanas já confirmaram presença no ato de 7 de setembro na Paulista

 Organizadores recomendam que faixas tenham dizeres contra o STF

(Foto: Reuters)

247 - Movimentos de extrema direita dizem que já contam com caravanas de ônibus de 108 cidades para o ato de 7 de setembro na Avenida Paulista, incluindo de estados distantes como RS, MS e ES. Os organizadores têm a expectativa de que esse número aumente ao longo da semana.

Entre as orientações de conduta que estão sendo repassadas aos eventuais participantes, está escrever a data em faixas e camisetas, para provar que as imagens são do dia, e não de eventos anteriores.

Os grupos de extrema direita que organizam a manifestação  dizem que o ato será seguro porque a "a PM paulista promete estar em peso na avenida, não apenas trabalhando". 

Os manuais que estão sendo distribuídos às caravanas que vão se deslocar a São Paulo recomendam usar camisa verde/amarela ou "com figura opressora" (como estampa de alguém armado) e jamais trajar vermelho. Pede-se ainda evitar caminhar por Largo da Batata e Anhangabaú, tradicionais redutos da esquerda, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Como orientação política, os organizadores reforçam a oposição ao STF, recomendando que palavras de ordem com ataques à Suprema Corte sejam escritas nas faixas: "Chega de ativismo político no STF", "Queremos o fim da ditadura da toga" e "Sem voto impresso não podemos confiar".​

CPI ouve diretora da VTCLog nesta terça, após STF autorizar motoboy a não comparecer

 

Randolfe, Omar Aziz e Renan em reunião da CPI no dia 24 ( Pedro França/Agência Senado)


A CPI da Pandemia deve ouvir nesta terça-feira (31), às 9h30, o depoimento da diretora-executiva da VTCLog, Andréia Lima. A decisão foi tomada na noite da segunda-feira (30) numa reunião do presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), com o vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques garantiu ao motoboy Ivanildo Gonçalves o direito de não comparecer.

A previsão inicial era de que a CPI tomaria nesta terça-feira o depoimento de Ivanildo, que é motoboy a serviço da VTCLog e teria feito saques milionários, considerados suspeitos. Conforme o requerimento de convocação, de autoria de Randolfe Rodrigues, Ivanildo é um “aparente intermediário em esquemas duvidosos da empresa VTCLog”. O depoimento estava marcado para a quinta-feira (2), mas havia sido antecipado ao final da última reunião da comissão.

Já a convocação de Andréia Lima havia sido aprovada pelos senadores em 7 de julho. Entretanto, a data de comparecimento ainda estava indefinida.

Nas redes sociais, Randolfe disse respeitar a determinação do Supremo, mas anunciou que vai recorrer.

“Pelo visto, a VTClog é realmente muito poderosa. Que segredos o motoboy esconde? Respeitamos a decisão do ministro Nunes Marques, mas iremos recorrer da decisão”, escreveu.

Fonte: Agência Senado

Arapongas não tem óbito e registra 28 novos casos de covid-19 nesta segunda-feira

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (30/08), o registro de 28 novos casos, 30 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.305 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 260 ainda estão com a doença e 20.487 já estão curados (96,2%). Ao todo, já foram realizados 76.467 testes. 

Apucarana confirma mais um óbito e 16 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou nesta segunda-feira (30) mais um óbito e 16 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 469 mortes provocadas pela doença e 17.008 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 58 anos. Ele foi internado em 10 de agosto no Hospital da Providência e morreu no domingo (29).

Os 16 novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São seis homens (entre 10 e 77 anos) e dez mulheres (entre 5 e 65 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 56 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.291.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 44.177 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 405.

Já foram testadas 56.813 pessoas, sendo 31.401 em testes rápidos, 21.917 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São nove pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria. O município tem 249 casos ativos da doença.

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Mutirão de especialidades médicas já atendeu 17 mil pacientes em Apucarana

 Segundo mutirão de consultas, iniciado em agosto, deve prosseguir em setembro e outubro


A Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), em parceria com o Cisvir e diversos prestadores de serviços, tais como médicos, clínicas de imagens e laboratórios de análises, está promovendo mutirões de consultas em várias especialidades. O prefeito Junior da Femac explica que, tendo em vista a pandemia da Covid-19, foram interrompidos praticamente todas consultas e demais procedimentos em especialidades médicas.

“No primeiro mutirão, foram realizadas 12 mil consultas de 5 especialidades, com um investimento de R$ 500 mil. E agora estamos iniciando um novo mutirão, que terá continuidade em setembro e outubro, ofertando atendimento em 10 especialidades”, informa Junior da Femac.

Neste segundo mutirão serão oferecidas consultas e exames nas seguintes especialidades médicas: gastroenterologia, otorrinolaringologia, pneumologia, oftalmologia, endocrinologia, mastologia, ortopedia, reumatologia, urologia e vascular.

Somente neste mês de agosto foram agendadas 5.741 consultas dentro do mutirão, na parceria firmada entre a Prefeitura de Apucarana com o Cisvir e seus prestadores de serviços. “Com a vacinação contra o coronavírus avançando bem em Apucarana, buscamos agora atender a demanda das pessoas em diversas áreas de especialidades médicas”, conclui o prefeito.

Novo bloco do Cisvir já tem 80% das obras concluídas

 Informação foi dada por Junior da Femac, em assembleia geral com os prefeitos de municípios consorciados 

(Fotos: PMA)

Em assembléia geral dos prefeitos de municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e região (Cisvir), realizada nesta segunda-feira (30), o prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, apresentou relatório sobre o atual estágio das obras do segundo bloco do consórcio. Do evento participaram o presidente do Cisvir, Hermes Hicthoff (Mauá da Serra) e o prefeito Aquiles Takeda Filho (Marilândia do Sul, que o atual presidente do Consórcio Paraná Saúde; além dos demais prefeitos da região.

“O cronograma da obra já atingiu 80% e a expectativa é de que a empreiteira licitada conclua os serviços até o final do ano. Agora o trabalho entrou na fase de acabamento e a conclusão é bastante aguardada, pois vai possibilitar a oferta de mais consultas e exames em diversas especialidades médicas”, destacou Junior da Femac.

Ele lembrou que o Cisvir atende gratuitamente uma população de 18 municípios e que a ampliação consiste na construção de mais uma de 1.013,32 metros quadrados para abrigar consultórios odontológicos e novos consultórios médicos, bem como a cobertura da área das ambulâncias e estacionamento geral e de serviço. O investimento é na ordem de R$2.482.744,22, por meio do Governo do Estado e da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), sendo 5% de contrapartida da Prefeitura de Apucarana (R$125 mil). A empresa responsável pela obra é a Pires Construções e Empreendimentos Ltda, de Apucarana.


O novo bloco terá espaços para sala de espera do raio-X, sala de arquivo, anfiteatro, novo saguão de espera com lanchonete e dois blocos de consultórios. Um deles, o de especialidades, terá 8 salas, com banheiros, sala de espera, almoxarifado próprio e sala de triagem. O segundo bloco é destinado à odontologia, com 5 salas, banheiros e sala de espera.

“Os projetos arquitetônico, estrutural, elétrico, hidráulico e de prevenção de incêndio foram elaborados pela Prefeitura de Apucarana, por intermédio de engenheiros e arquitetos da Secretaria de Obras e do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). A administração municipal de Apucarana também é responsável pela fiscalização técnica da obra”, lembrou Júnior da Femac.

A estrutura total, com área construída de 2.201 metros quadrados, conta com dois blocos com 20 consultórios oftalmológicos, ginecológicos, urológicos, ultrassom, ambulatórios, eletroencefalograma, eletrocardiograma, sala de recuperação e raios-X, além de recepção, administração, cozinha, refeitório, fraldário e sanitários. O terreno para abrigar o Cisvir foi doado pelo Município de Apucarana.

“Colégio Cerávolo” forma 58 novos técnicos para o mercado de trabalho

 Ao lado do secretário de Estado da Saúde do Paraná, Dr. Beto Preto, que foi paraninfo dos formandos, o prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, prestigiou no sábado (28/08), no Cine Teatro Fênix, a colação de grau dos cursos de Técnico em Enfermagem, Recursos Humanos e Transações Imobiliárias


(Foto: PMA)

Ao lado do secretário de Estado da Saúde do Paraná, Dr. Beto Preto, que foi paraninfo dos formandos, o prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, prestigiou no sábado (28/08), no Cine Teatro Fênix, a colação de grau dos cursos de Técnico em Enfermagem, Recursos Humanos e Transações Imobiliárias do Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Cerávolo, de Apucarana.

Ao todo, 58 novos técnicos receberam a diplomação. “Saúdo aos formandos, corpo docente e a todos os envolvidos. O Colégio Cerávolo cresce a cada dia, levando ensino e saber. Que Deus ilumine esses novos profissionais”, disse Beto Preto, enaltecendo o trabalho da atual direção.

O prefeito Júnior da Femac agradeceu o convite feito pelo diretor-geral do “Cerávolo”, Diego Fávaro Soares, e por Vânia Aparecida Alves, diretora-auxiliar da instituição, e destacou o potencial da instituição estadual de ensino. “O Cerávolo é a trigésima maior escola do Paraná. No polo de ensino técnico, são cinco cursos ofertados e ainda neste ano outros dois serão implantados”, frisa Júnior da Femac. De acordo com ele, foi uma bela colação de grau. “Fiquei muito feliz em poder presenciar esse momento, tão importante para os formandos e para a cidade. O colégio, que o todo conta com cerca de 2 mil alunos, consolida-se como um polo formador de cursos técnicos”, destacou o prefeito.

O diretor-geral da instituição, Diego Fávaro Soares, lembra que o polo de cursos técnicos foi implantado com o apoio do ex-vereador Gentil Pereira, atual secretário municipal de Meio Ambiente, e do vereador Franciley Preto Godoi (Poim), presidente do Legislativo. Ambos também prestigiaram o evento de colação de grau. “Os cursos já implantados são os de Administração, Estética, Recursos Humanos, Técnico em Enfermagem e Transações Imobiliárias. “Outros dois cursos já aprovados são os de Vestuário e Segurança no Trabalho, 40 vagas em cada um deles”, concluiu o diretor.

Apucarana aplica segunda dose nesta terça-feira e quarta-feira

 A imunização são das vacinas da astraZeneca, Pfizer e Coronavac


Apucarana vacina amanhã as pessoas que estão com a segunda dose da astraZeneca, Pfizer e Coronavac agendada para o dia 31 de agosto. Na quarta-feira a segunda dose das três vacinas será aplicada nos apucaranenses que têm essa imunização marcada para 1º de setembro.

O prefeito Junior da Femac informa que o atendimento também é aberto para aquelas pessoas que perderam a data tanto da primeira como da segunda dose. “Podem comparecer no local de vacinação. A sua dose está reservada”, afirma o prefeito Junior da Femac

O prefeito Junior da Femac destaca que hoje Apucarana atingiu mais de 136 mil doses aplicadas. São 98.380 pessoas com a primeira dose e dose única, o que corresponde a 72,2% da população total e 94,3% da população vacinável. Receberam a segunda dose e dose única 44.261 apucaranenses, representando 32,5% da população total e 42,4% da população vacinável.

A vacinação é realizada no Complexo Esportivo Lagoão, no sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem for a pé, no horário de 8h30 até as 17 horas. Para a segunda dose é preciso mostrar o cartão do SUS ou CPF, um documento com foto e a carteirinha onde está registrado o recebimento da 1ª dose.
As pessoas que tiveram Covid-19 precisam aguardar 30 dias a partir dos primeiros sintomas da doença para se imunizar contra o novo coronavírus. E ainda quem tomou algum tipo de vacina é necessário respeitar um intervalo de 14 dias para receber a vacina contra a Covid-19.

Campanha Vacina Solidária já arrecadou mais de 30 toneladas. Quem puder doe alimento não perecível quando for tomar a vacina. O que está sendo arrecadado é distribuído pela Secretaria da Assistência Social para famílias que necessitam e entidades.


Agroindústria divulga manifesto pela "harmonia política" e contra o radicalismo

 O manifesto da agroindústria é assinado por Abag, Abiove, Abisolo, Abrapalma, CropLife, Ibá e Sindiveg, que representam a produção de soja, óleo de palma e indústria de celulose, entre outros setores

(Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

247 - Entidades da agroindústria divulgaram nesta segunda-feira, 30, um manifesto em defesa do Estado Democrátic, apontando preocupações com “os atuais desafios à harmonia político-institucional e, como consequência, à estabilidade econômica e social” no Brasil.

Parte das organizações também assinaram texto articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre o mesmo tema e cuja publicação foi suspensa após críticas de integrantes do governo Jair Bolsonaro.

O manifesto da agroindústria é assinado por Abag, Abiove, Abisolo, Abrapalma, CropLife, Ibá e Sindiveg, que representam a produção de soja, óleo de palma e indústria de celulose, entre outros setores.

“Em nome de nossos setores, cumprimos o dever de nos juntar a muitas outras vozes responsáveis, em chamamento a que nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua História agora prestes a celebrar o bicentenário da Independência”, afirma o texto.

“Em uma palavra, é de liberdade que precisamos – para empreender, gerar e compartilhar riqueza, para contratar e comercializar, no Brasil e no exterior. É o Estado Democrático de Direito que nos assegura essa liberdade empreendedora essencial numa economia capitalista, o que é o inverso de aventuras radicais, greves e paralisações ilegais, de qualquer politização ou partidarização nociva que, longe de resolver nossos problemas, certamente os agravará”, diz o manifesto.

O texto diz que o Brasil está sendo visto no mundo “como uma sociedade permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e rupturas institucionais”. “O Brasil é muito maior e melhor do que a imagem que temos projetado ao mundo. Isto está nos custando caro e levará tempo para reverter.”

O manifesto é divulgado uma semana antes de ocorrerem os atos bolsonaristas do dia 7 de setembro e num momento em que Jair Bolsonaro radicaliza contra integrantes de outros Poderes. A esquerda também convocou atos para o mesmo dia para se contrapor à mobilização bolsonarista.

Deputado Otoni de Paula, que ameaçou "parar o país" no 7 de setembro, diz à PF que não apoia atos

 O deputado disse à PF que as declarações "estão sob a proteção da Constituição"

Otoni de Paula (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)


247 - O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) afirmou à Polícia Federal, dentro do inquérito que apura a organização dos atos golpistas do 7 de setembro, que não apoia ataques às instituições democráticas. Ele negou, ainda, qualquer relação com o cantor Sérgio Reis e o caminhoneiro Zé Trovão, que também são investigados.

De Paula defendeu "forçar o Senado" a abrir processos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal e ameaçou "parar o país por tempo indeterminado". Para ele, as declarações "estão sob a proteção da Constituição".

"Não apoia ou financia qualquer movimento que atente contra a democracia ou os Poderes constituídos", afirmou no depoimento. (Com informações do Globo). 

Moraes retira sigilo de investigação contra Roberto Jefferson

 Segundo o ministro, não é mais necessário manter segredo sobre todos os autos após o cumprimento das diligências policiais contra Jefferson, denunciado nesta segunda pela PGR

Roberto Jefferson e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução/Instagram | Rosinei Coutinho/SCO/STF)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou nesta segunda-feira (30) o sigilo do processo contra o presidente do PTB e ex-deputado federal Roberto Jefferson.

De acordo com o ministro, não se faz mais necessário manter segredo sobre todos os autos após o cumprimento das diligências policiais contra o dirigente partidário.

Jefferson é investigado por suspeita de envolvimento com milícias digitais que atuam contra a democracia e foi preso em 13 de agosto. Nesta segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR), por meio da subprocuradora Lindôra Araújo, denunciou o ex-parlamentar por incitação ao crime.

"Embora a necessidade de cumprimento das diligências determinadas exigisse, a princípio, a imposição de sigilo à totalidade dos autos, é certo que, diante de sua implementação, não há necessidade de manutenção da total restrição de publicidade", escreve Moraes.


necessidade de manutenção da total restrição de publicidade", escreve Moraes.


Febraban diz que manifesto não faz ataques ao governo nem oposição à atual política econômica

 Em nota, Federação diz que texto apenas “pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade”

Bolsonaro e Febraban (Foto: Agência Brasil / Divulgação Febraban)


247 - A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nota nesta segunda-feira (30) para afirmar que não há ataques ao governo Bolsonaro no manifesto apoiado pela direção da entidade e articulado pela Fiesp, nem oposição à atual política econômica.

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o texto foi modificado por “alguém” da federação com o objetivo de atacar o governo Bolsonaro. “Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp”, esclarece a nota.

A divulgação do documento, que aconteceria nesta terça-feira (31), foi adiada para depois do feriado de 7 de setembro. Com mais tempo, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, acredita que o número de adesões irá dobrar, de 200 para 400 assinaturas.

Leia a íntegra:

Nota de Esclarecimento da FEBRABAN

O manifesto "A Praça é dos Três Poderes", articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.

Desde sua origem, a FEBRABAN não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.

A FEBRABAN submeteu o texto à sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da Federação dos Bancos. A FEBRABAN não comenta sobre posições atribuídas a seus associados.

Decisão judicial obriga governo Doria a garantir segurança a manifestantes do Anhangabaú

 Justiça atendeu pedido da Campanha Fora Bolsonaro e garantiu o exercídio de livre manifestação para realização do atos em São Paulo no 7 de setembro

João Doria, Raimundo Bonfim e o Fora Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Brasil_de_Fato | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 - O juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, atendeu pedido dos movimentos que organizam atos pelo Fora Bolsonaro e autorizou a realização de ato no dia 7 de setembro em São Paulo.

A medida derrubou a medida do governador João Doria (PSDB), que havia proibido o protesto, mesmo depois dos organizadores mudarem o local do ato, que inicialmente estava marcado para acontecer na avenida Paulista. O ato foi transferido para o Vale do Anhangabaú após a Polícia Militar dar prioridade à manifestação dos bolsonaristas no local.

“Logo, não devem as decisões deste Juízo servir de supedâneo para vetar reuniões (manifestações), nem se deve dar na esfera administrativa emissão de decisões que as afrontem (fls. 712 e ss.), ou mesmo para não deliberar (com veto implícito ou de cunho velado) sobre a comunicação feita de reunião pretendida (fls. 709/711), omitindo-se quanto a providências cabíveis para dar-se a elas curso normal e seguro”, escreveu o juiz em sua decisão favorável aos movimentos sociais.

O magistrado reforça a obrigação do Estado em garantir a segurança dos manifestantes. "Tendo, pois, presente estas considerações, porque as reuniões não se farão no mesmo local, porque houve já comunicação feita da manifestação pretendida (fls. 709/711), visto que a própria Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou nota em que ponderou que "as forças de segurança estarão preparadas para acompanhar os atos públicos e irá adotar as medidas necessárias para assegurar o direito de todos à livre manifestação política", O QUE É SUA OBRIGAÇÃO - já que "o Estado garantirá, nos termos dos incisos IV e XVI do artigo 5º da Constituição Federal, a qualquer pessoa o direito à manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato, e a reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente, na forma desta lei", destaca outro trecho da decisão.

Confira a nota da Campanha Fora Bolsonaro e Grito dos Excluídos da Capital de São Paulo sobre o assunto:

Em decisão proferida nesta segunda-feira, 30/08, a 14ª Vara da Fazenda Pública assegurou a realização dos atos da oposição no dia 7 de setembro no Vale do Anhangabaú. O juiz Randolfo Ferraz de Campos reafirmou que as manifestações independem de autorização do Poder Público, não podendo ser vetadas por quaisquer agentes.

A decisão ainda ressalta que os Batalhões da PM responsáveis pelo policiamento da Avenida Paulista e do Vale do Anhangabaú são distintos, de modo que não procede o argumento de falta de contingente. Afirmou, por fim, que qualquer desrespeito à decisão judicial pode causar responsabilização civil e criminal dos gestores responsáveis. O Juiz ainda determinou que se dê ciência da decisão á Polícia Militar e à Secretaria de Segurança Pública para que garantam a segurança dos manifestantes no dia 7, vetando qualquer decisão no sentido contrário.

Campanha Fora Bolsonaro e Grito dos Excluídos da Capital de São Paulo

'Advogado de motoboy que será ouvido na CPI é o mesmo de Queiroz e de Adriano da Nóbrega. Coincidência?', pergunta Paulo Pimenta

 "O Motoboy que será ouvido pela CPI amanhã, que sacou mais de R$ 4 Milhões para empresa envolvida nas investigações da CPI, ganha R$ 2 mil por mês e conseguiu contratar o mesmo advogado de Queiroz e do miliciano morto Adriano da Nóbrega. Coincidência?”, questionou o parlamentar nas redes sociais

Paulo Pimenta (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)


247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) usou as redes sociais para chamar a atenção sobre  fato de que o motoboy da VTCLog Ivanildo Gonçalves da Silva, que será ouvido nesta terça-feira (31) pela CPI da Covid, tem como advogado Alan Diniz Moreira Guedes de Ornelas, que  já atuou na defesa de Fabrício Queiroz, ex-chefe de gabinete do senador Flávio Bolsonaro, e do miliciano Adriano da Nóbrega, apesar de registrar um salário mensal de R$ 2 mil.

“FATO CURIOSO: O Motoboy que será ouvido pela CPI amanhã, que sacou mais de R$ 4 Milhões para empresa envolvida nas investigações da CPI, ganha R$ 2 mil por mês e conseguiu contratar o mesmo advogado de Queiroz e do miliciano morto Adriano da Nóbrega. Coincidência?”, escreveu Pimenta no Twitter. 

Ivanildo entrou na mira da CPI da Covid por sacar em diversos momentos o montante de R$ 4.743.693. O motoboy foi responsável por 5% de toda movimentação atípica feita pela VTClog, empresa que se tornou alvo de uma das principais linhas de investigação do colegiado.

Confira a postagem de Paulo Pimenta sobre o assunto. 


'Bolsonaro cometeu crime comum ao estimular que população se arme como opção política', diz Santos Cruz

 “Uma autoridade dizer que o cidadão armado é uma opção política, é completa falta de responsabilidade", disse o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz

Carlos Alberto dos Santos Cruz e Jair Bolsonaro com fuzil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Reprodução/Instagram)

247 - O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-secretário de Governo de Jair Bolsonaro, afirmou, nesta segunda-feira (30), que Jair Bolsonaro incorreu em “crime comum” ao estimular que a população civil adquira armas e munições como uma “opção política”. 

“Uma autoridade dizer que o cidadão armado é uma opção política, é completa falta de responsabilidade. Por que está acontecendo isso? Por conta das características pessoais do presidente e também pela falta de atuação do nosso Congresso e da nossa Justiça, tem que ser mais firme em relação a tudo. E não precisa ser necessariamente impeachment. Existem outras medidas para isso, até de crime comum”, disse Santos Cruz em entrevista ao programa Despertador, da TV Democracia. 

Ainda segundo o militar, “isso aí é um absurdo, estimular uma população a se armar, achando que pode concretizar as suas opções, aquilo que tem na cabeça. Isso aí fica incontrolável, principalmente num ambiente de fanatismo. Nós estamos vivendo num ambiente de fanatismo que está entrando numa histeria, uma esquizofrenia absurda. Nesta véspera de sete de setembro, isso aí para desaguar em violência é um passo. E isso está no horizonte. Então, não pode haver a irresponsabilidade de um governante que é eleito para governar, para unir um país, ele radicalizar e fazer um país dividido entre amigos e inimigos, ou então dando a sensação de que cada um pode, com uma arma, concretizar aquilo que o presidente acha que está correto. É um problema seríssimo.” 

A declaração de Santos Cruz faz referência a uma conversa de Bolsonaro com apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, em transmissão ao vivo pelas redes sociais, na última sexta-feira (27). Na ocasião, ele disse que "todo mundo precisa comprar fuzil" e que tem idiota que reclama que "tem que comprar feijão". No sábado, ao receber um violão de presente o ocupante do Palácio do Planalto usou o instrumento como se fosse um fuzil.

Confira a entrevista na íntegra. 


Filho denuncia pai, presidente da Aprosoja, por corrupção em grupo de WhatsApp: "velho trouxa"

 Rafael Galvan, filho do produtor rural Antônio Galvan, criticou no grupo de WhatsApp do condomínio o discurso do pai, que financia os atos golpistas marcados para 7 de setembro. "Têm pessoas que falam o dia inteiro do STF, de corrupção e blá blá blá. E cresceu fazendo corrupção", escreveu Rafael

Antônio Galvan protesta de trator em Sinop. 23/08/2021 (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)

247 - O produtor rural Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil, foi exposto por seu próprio filho, Rafael Galvan, em um grupo de WhatsApp dos residentes do luxuoso Condomínio Splendore, em Cuiabá (MT). 

Irritado pelo financiamento dos atos golpistas pelo pai e pelo discurso de que há "corrupção" no STF, Rafael não poupou palavras. "E viva a corrupção! Corrupção é feita dentro de instituições também... Aprosoja... Não é só no Senado e na Câmara dos Deputados... Desde que beneficie a amante... E o presidente o faço... E tem gente que acha ser esperto... Mas o MP está aí para isso... E já já a bomba vai estourar... Aqui se faz aqui se paga!", escreveu.

A referida amante é a advogada Paula Boaventura, madrasta de Rafael. Para ele, Paula é uma "interesseira". 

O pai reagiu: “Mostra pro teu pai aonde que está essa corrupção na Aprosoja? Quero que você me mostre com provas na mão”. 

O jovem não se intimidou e revelou, ainda, que Antônio articulou um contrato milionário para a amante, após ter "traído" a mãe. "Daí o otário traiu a minha mãe 3 anos... Arrumou uma interesseira... kkkk deu contrato milionário para a amante de mais de 1.500.000,00 para ela comprar apartamento... kkkk velho trouxa. Mas já já vc vai ter o seu", prosseguiu.

"Tem pessoas que falam o dia inteiro do STF, de corrupção e bla blá bla. E cresceu fazendo corrupção", criticou. 

Após as revelações, produtores associados da entidade defenderam uma auditoria nos contratos entre Antônio e Paula. O presidente da Aprosoja foi alvo, no último dia 20, de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).