segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Moraes retira sigilo de investigação contra Roberto Jefferson

 Segundo o ministro, não é mais necessário manter segredo sobre todos os autos após o cumprimento das diligências policiais contra Jefferson, denunciado nesta segunda pela PGR

Roberto Jefferson e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução/Instagram | Rosinei Coutinho/SCO/STF)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou nesta segunda-feira (30) o sigilo do processo contra o presidente do PTB e ex-deputado federal Roberto Jefferson.

De acordo com o ministro, não se faz mais necessário manter segredo sobre todos os autos após o cumprimento das diligências policiais contra o dirigente partidário.

Jefferson é investigado por suspeita de envolvimento com milícias digitais que atuam contra a democracia e foi preso em 13 de agosto. Nesta segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR), por meio da subprocuradora Lindôra Araújo, denunciou o ex-parlamentar por incitação ao crime.

"Embora a necessidade de cumprimento das diligências determinadas exigisse, a princípio, a imposição de sigilo à totalidade dos autos, é certo que, diante de sua implementação, não há necessidade de manutenção da total restrição de publicidade", escreve Moraes.


necessidade de manutenção da total restrição de publicidade", escreve Moraes.


Febraban diz que manifesto não faz ataques ao governo nem oposição à atual política econômica

 Em nota, Federação diz que texto apenas “pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade”

Bolsonaro e Febraban (Foto: Agência Brasil / Divulgação Febraban)


247 - A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nota nesta segunda-feira (30) para afirmar que não há ataques ao governo Bolsonaro no manifesto apoiado pela direção da entidade e articulado pela Fiesp, nem oposição à atual política econômica.

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o texto foi modificado por “alguém” da federação com o objetivo de atacar o governo Bolsonaro. “Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp”, esclarece a nota.

A divulgação do documento, que aconteceria nesta terça-feira (31), foi adiada para depois do feriado de 7 de setembro. Com mais tempo, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, acredita que o número de adesões irá dobrar, de 200 para 400 assinaturas.

Leia a íntegra:

Nota de Esclarecimento da FEBRABAN

O manifesto "A Praça é dos Três Poderes", articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.

Desde sua origem, a FEBRABAN não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.

A FEBRABAN submeteu o texto à sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela Fiesp. Sua publicação não é decisão da Federação dos Bancos. A FEBRABAN não comenta sobre posições atribuídas a seus associados.

Decisão judicial obriga governo Doria a garantir segurança a manifestantes do Anhangabaú

 Justiça atendeu pedido da Campanha Fora Bolsonaro e garantiu o exercídio de livre manifestação para realização do atos em São Paulo no 7 de setembro

João Doria, Raimundo Bonfim e o Fora Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Brasil_de_Fato | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 - O juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, atendeu pedido dos movimentos que organizam atos pelo Fora Bolsonaro e autorizou a realização de ato no dia 7 de setembro em São Paulo.

A medida derrubou a medida do governador João Doria (PSDB), que havia proibido o protesto, mesmo depois dos organizadores mudarem o local do ato, que inicialmente estava marcado para acontecer na avenida Paulista. O ato foi transferido para o Vale do Anhangabaú após a Polícia Militar dar prioridade à manifestação dos bolsonaristas no local.

“Logo, não devem as decisões deste Juízo servir de supedâneo para vetar reuniões (manifestações), nem se deve dar na esfera administrativa emissão de decisões que as afrontem (fls. 712 e ss.), ou mesmo para não deliberar (com veto implícito ou de cunho velado) sobre a comunicação feita de reunião pretendida (fls. 709/711), omitindo-se quanto a providências cabíveis para dar-se a elas curso normal e seguro”, escreveu o juiz em sua decisão favorável aos movimentos sociais.

O magistrado reforça a obrigação do Estado em garantir a segurança dos manifestantes. "Tendo, pois, presente estas considerações, porque as reuniões não se farão no mesmo local, porque houve já comunicação feita da manifestação pretendida (fls. 709/711), visto que a própria Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou nota em que ponderou que "as forças de segurança estarão preparadas para acompanhar os atos públicos e irá adotar as medidas necessárias para assegurar o direito de todos à livre manifestação política", O QUE É SUA OBRIGAÇÃO - já que "o Estado garantirá, nos termos dos incisos IV e XVI do artigo 5º da Constituição Federal, a qualquer pessoa o direito à manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato, e a reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente, na forma desta lei", destaca outro trecho da decisão.

Confira a nota da Campanha Fora Bolsonaro e Grito dos Excluídos da Capital de São Paulo sobre o assunto:

Em decisão proferida nesta segunda-feira, 30/08, a 14ª Vara da Fazenda Pública assegurou a realização dos atos da oposição no dia 7 de setembro no Vale do Anhangabaú. O juiz Randolfo Ferraz de Campos reafirmou que as manifestações independem de autorização do Poder Público, não podendo ser vetadas por quaisquer agentes.

A decisão ainda ressalta que os Batalhões da PM responsáveis pelo policiamento da Avenida Paulista e do Vale do Anhangabaú são distintos, de modo que não procede o argumento de falta de contingente. Afirmou, por fim, que qualquer desrespeito à decisão judicial pode causar responsabilização civil e criminal dos gestores responsáveis. O Juiz ainda determinou que se dê ciência da decisão á Polícia Militar e à Secretaria de Segurança Pública para que garantam a segurança dos manifestantes no dia 7, vetando qualquer decisão no sentido contrário.

Campanha Fora Bolsonaro e Grito dos Excluídos da Capital de São Paulo

'Advogado de motoboy que será ouvido na CPI é o mesmo de Queiroz e de Adriano da Nóbrega. Coincidência?', pergunta Paulo Pimenta

 "O Motoboy que será ouvido pela CPI amanhã, que sacou mais de R$ 4 Milhões para empresa envolvida nas investigações da CPI, ganha R$ 2 mil por mês e conseguiu contratar o mesmo advogado de Queiroz e do miliciano morto Adriano da Nóbrega. Coincidência?”, questionou o parlamentar nas redes sociais

Paulo Pimenta (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)


247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) usou as redes sociais para chamar a atenção sobre  fato de que o motoboy da VTCLog Ivanildo Gonçalves da Silva, que será ouvido nesta terça-feira (31) pela CPI da Covid, tem como advogado Alan Diniz Moreira Guedes de Ornelas, que  já atuou na defesa de Fabrício Queiroz, ex-chefe de gabinete do senador Flávio Bolsonaro, e do miliciano Adriano da Nóbrega, apesar de registrar um salário mensal de R$ 2 mil.

“FATO CURIOSO: O Motoboy que será ouvido pela CPI amanhã, que sacou mais de R$ 4 Milhões para empresa envolvida nas investigações da CPI, ganha R$ 2 mil por mês e conseguiu contratar o mesmo advogado de Queiroz e do miliciano morto Adriano da Nóbrega. Coincidência?”, escreveu Pimenta no Twitter. 

Ivanildo entrou na mira da CPI da Covid por sacar em diversos momentos o montante de R$ 4.743.693. O motoboy foi responsável por 5% de toda movimentação atípica feita pela VTClog, empresa que se tornou alvo de uma das principais linhas de investigação do colegiado.

Confira a postagem de Paulo Pimenta sobre o assunto. 


'Bolsonaro cometeu crime comum ao estimular que população se arme como opção política', diz Santos Cruz

 “Uma autoridade dizer que o cidadão armado é uma opção política, é completa falta de responsabilidade", disse o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz

Carlos Alberto dos Santos Cruz e Jair Bolsonaro com fuzil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Reprodução/Instagram)

247 - O general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-secretário de Governo de Jair Bolsonaro, afirmou, nesta segunda-feira (30), que Jair Bolsonaro incorreu em “crime comum” ao estimular que a população civil adquira armas e munições como uma “opção política”. 

“Uma autoridade dizer que o cidadão armado é uma opção política, é completa falta de responsabilidade. Por que está acontecendo isso? Por conta das características pessoais do presidente e também pela falta de atuação do nosso Congresso e da nossa Justiça, tem que ser mais firme em relação a tudo. E não precisa ser necessariamente impeachment. Existem outras medidas para isso, até de crime comum”, disse Santos Cruz em entrevista ao programa Despertador, da TV Democracia. 

Ainda segundo o militar, “isso aí é um absurdo, estimular uma população a se armar, achando que pode concretizar as suas opções, aquilo que tem na cabeça. Isso aí fica incontrolável, principalmente num ambiente de fanatismo. Nós estamos vivendo num ambiente de fanatismo que está entrando numa histeria, uma esquizofrenia absurda. Nesta véspera de sete de setembro, isso aí para desaguar em violência é um passo. E isso está no horizonte. Então, não pode haver a irresponsabilidade de um governante que é eleito para governar, para unir um país, ele radicalizar e fazer um país dividido entre amigos e inimigos, ou então dando a sensação de que cada um pode, com uma arma, concretizar aquilo que o presidente acha que está correto. É um problema seríssimo.” 

A declaração de Santos Cruz faz referência a uma conversa de Bolsonaro com apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, em transmissão ao vivo pelas redes sociais, na última sexta-feira (27). Na ocasião, ele disse que "todo mundo precisa comprar fuzil" e que tem idiota que reclama que "tem que comprar feijão". No sábado, ao receber um violão de presente o ocupante do Palácio do Planalto usou o instrumento como se fosse um fuzil.

Confira a entrevista na íntegra. 


Filho denuncia pai, presidente da Aprosoja, por corrupção em grupo de WhatsApp: "velho trouxa"

 Rafael Galvan, filho do produtor rural Antônio Galvan, criticou no grupo de WhatsApp do condomínio o discurso do pai, que financia os atos golpistas marcados para 7 de setembro. "Têm pessoas que falam o dia inteiro do STF, de corrupção e blá blá blá. E cresceu fazendo corrupção", escreveu Rafael

Antônio Galvan protesta de trator em Sinop. 23/08/2021 (Foto: Reprodução) (Foto: Reprodução)

247 - O produtor rural Antônio Galvan, presidente da Aprosoja Brasil, foi exposto por seu próprio filho, Rafael Galvan, em um grupo de WhatsApp dos residentes do luxuoso Condomínio Splendore, em Cuiabá (MT). 

Irritado pelo financiamento dos atos golpistas pelo pai e pelo discurso de que há "corrupção" no STF, Rafael não poupou palavras. "E viva a corrupção! Corrupção é feita dentro de instituições também... Aprosoja... Não é só no Senado e na Câmara dos Deputados... Desde que beneficie a amante... E o presidente o faço... E tem gente que acha ser esperto... Mas o MP está aí para isso... E já já a bomba vai estourar... Aqui se faz aqui se paga!", escreveu.

A referida amante é a advogada Paula Boaventura, madrasta de Rafael. Para ele, Paula é uma "interesseira". 

O pai reagiu: “Mostra pro teu pai aonde que está essa corrupção na Aprosoja? Quero que você me mostre com provas na mão”. 

O jovem não se intimidou e revelou, ainda, que Antônio articulou um contrato milionário para a amante, após ter "traído" a mãe. "Daí o otário traiu a minha mãe 3 anos... Arrumou uma interesseira... kkkk deu contrato milionário para a amante de mais de 1.500.000,00 para ela comprar apartamento... kkkk velho trouxa. Mas já já vc vai ter o seu", prosseguiu.

"Tem pessoas que falam o dia inteiro do STF, de corrupção e bla blá bla. E cresceu fazendo corrupção", criticou. 

Após as revelações, produtores associados da entidade defenderam uma auditoria nos contratos entre Antônio e Paula. O presidente da Aprosoja foi alvo, no último dia 20, de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

PGR denuncia Roberto Jefferson por incitação ao crime

 A subprocuradora Lindôra Araújo lista diversas entrevistas nas quais Jefferson estimulou a população a invadir o Congresso, a reagir a policiais militares e a atacar instituições, como o STF

Roberto Jefferson (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR), por meio da subprocuradora Lindôra Araújo, denunciou na quarta-feira (25) o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, por incitação ao crime, segundo Daniela Lima, da CNN Brasil.

Na peça, enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a PGR detalha diversas entrevistas nas quais Jefferson estimulou a população a invadir o Congresso Nacional, a reagir a policiais militares e a atacar instituições, como o STF.

O documento ainda faz menção às categorias de crimes relacionados ao racismo que Roberto Jefferson teria cometido.

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Jefferson está preso no Rio de Janeiro e, anteriormente, Lindôra havia defendido a conversão da prisão do ex-deputado em prisão domiciliar. A defesa de Jefferson alega que ele tem sérios problemas de saúde, como diabetes, hipotireoidismo, diverticulite, e sequelas do tratamento de câncer e de uma cirurgia bariátrica, e que, por esta razão, ele deveria cumprir prisão domiciliar

Bolsonaro demonstra medo de ser preso por Alexandre de Moraes

 "Que inquérito é esse aí? É para aguardar o momento para me aplicar uma sanção restritiva para quem sabe quando eu deixar o governo, lá na frente”, afirmou, em referência ao inquérito aberto para apurar atos antidemocráticos

(Foto: ABr)

247 - Jair Bolsonaro revelou receio de ser preso pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra quem ele apresentou um pedido de impeachment à presidência do Senado há duas semanas.

"Que inquérito é esse aí? É para aguardar o momento para me aplicar uma sanção restritiva para quem sabe quando eu deixar o governo, lá na frente”, afirmou Bolsonaro, em referência ao inquérito aberto para apurar atos antidemocráticos, durante entrevista a uma rádio de Goiás nesta segunda-feira (30).

Sobre os atos de 7 de setembro, voltou a fazer convocação e agora disse que a pauta é a “liberdade de expressão”.

“Essa [manifestação] agora, a grande pauta vai ser a liberdade de expressão. Não pode uma pessoa do STF e uma do TSE se arvorarem agora como as donas do mundo e que tudo decidem no tocante a esse ponto, liberdade de expressão”, disse.

Luisa e Alex Canziani vão para o PSD de Ratinho Júnior

 A deputada federal Luisa Canziani e o pai dela, secretário municipal de Londrina Alex Canziani, que eram do PTB, vão se filiar ao PSD, partido do governador Ratinho Junior.  

Os detalhes foram acertados na manhã desta segunda-feira (30) durante conversa dos dois com o governador.  A informação é do jornalista Fernando Brevilheri, da TarobáNews



A deputada  se elegeu pelo PTB, mas diante do desgaste com o presidente do partido, Roberto Jefferson, no episódio que envolveu até o filho do presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro, a situação ficou insustentável.

Alex Canziani já havia deixado o partido e quer ser candidato em 2022.  Alex informou que avalia duas situações: Senado ou Assembleia Legislativa do Paraná (Alep.. Luisa deve ser candidata a reeleição.

Fonte: Contraponto

 


Junior da Femac destaca realização dos Jogos Universitários do Paraná em Apucarana

 A Unicesumar, de Maringá, foi a campeã geral da competição sediada sábado na cidade

(Foto: PMA)

As finais da 60ª edição dos Jogos Universitários do Paraná (JUPS), realizada neste sábado (28) em Apucarana, com mais de 200 atletas de 10 instituições de ensino superior de todo o Estado, foi muito comemorada pelo prefeito Junior da Femac. Ele acompanhou durante todo o dia as competições de atletismo, natação, futsal e basquetebol (masculino e feminino).

Junior da Femac passou pelos complexos esportivos Lagoão, Estação Cidadania e Áureo Caixote, conversou com atletas e dirigentes de várias cidades. O prefeito também participou de solenidades de premiação aos melhores colocados de cada modalidade. Pela manhã, o prefeito esteve no Complexo Esportivo Lagoão, onde assistiu provas do atletismo e da natação. E à tarde assistiu a final do futsal masculino no “Estação Cidadania” e uma partida pelo basquetebol masculino no Ginásio “Áureo Caixote”.

“Foi maravilhoso acompanhar de perto este grande evento esportivo realizado em Apucarana. Foi o retorno do esporte em nossa cidade, após a superação do estágio mais difícil da pandemia. Podemos ver em ação atletas de ponta em todas as modalidades, inclusive competidores de nível nacional e internacional. Tivemos todos os cuidados com os protocolos de saúde e com certeza a 60ª edição dos JUPS foi um sucesso”, destacou o prefeito Junior da Femac.

O Complexo Estação Cidadania, no Parque Japira, sediou pela primeira vez uma competição. “O ginásio é fruto das Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016 e faz parte do legado olímpico brasileiro, uma obra feita aqui em Apucarana e que é a nossa nova praça esportiva”, pontuou Junior.

O professor José Marcelino da Silva, o “Grillo”, secretário municipal de Esportes de Apucarana, agradeceu ao prefeito Junior da Femac e a toda sua equipe de trabalho pela realização dos jogos. “Foram vários dias de preparação e graças a Deus nós conseguimos proporcionar uma excelente estrutura para os Jogos Universitários aos atletas, técnicos, dirigentes, árbitros e a todos os coordenadores da Paraná Esporte e da Federação Paranaense de Desportos Universitários. Com pandemia e tudo nós conquistamos mais uma medalha de ouro para a nossa querida Apucarana”, avaliou Grillo.

Para o presidente da Federação Paranaense de Desportos Universitários (FPDU), Ney de Lucca Mecking, a 60ª edição dos JUP`s em Apucarana foi uma grande experiência de aprendizagem devido à pandemia da Covid-19. “Nesses jogos nós tivemos de fazer várias adaptações, criar um protocolo específico e adequar tudo. Foi apenas um dia de competição, sem alojamentos para atletas e sem a presença de público nas praças esportivas”, comentou o dirigente.

“Apucarana e prefeito Junior da Femac – com toda a sua equipe – foram excelentes anfitriões. Tivemos uma acolhida espetacular. Só temos que agradecer ao município de Apucarana, a equipe da Secretaria Municipal de Esportes, e também as cidades de Arapongas, Cambira e Jandaia do Sul que receberam algumas modalidades para a realização dos JUPS”, disse Ney Mecking.

CAMPEÕES – Em Apucarana os campeões foram: Atletismo (masculino e feminino) – Unicesumar (Maringá); Basquetebol masculino – Integrado (Campo Mourão); Basquetebol feminino – Uniamérica (Foz do Iguaçu); Futsal masculino – Unicesumar (Maringá); Futsal Feminino – Fateb (Telêmaco Borba); e Natação (masculino e feminino) – Unicesumar (Maringá). A competição serviu para compor a equipe que irá representar o Paraná nos Jogos Universitários Brasileiros, de 10 a 18 de outubro em Brasília.

Três pessoas morreram em ataque de quadrilha em Araçatuba; prefeito pede para pessoas ficarem em casa

 Moradores foram amarrados ao carro servindo de “escudo humano” pelos assaltantes durante a fuga

Reféns são amarrados aos carros durante fuga da quadrilha que assaltou bancos em Araçatuba-SP (Foto: Reprodução)

247 - Três pessoas morreram durante o ataque de homens fortemente armados a agências bancárias do Centro de  Araçatuba, em São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (30). Segundo a Polícia Civil, dois moradores e um assaltante foram mortos. Dois suspeitos foram presos. Os moradores foram feitos reféns pela quadrilha após troca de tiros com a polícia. 

Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver dois reféns amarrados em carros e servindo de “escudo humano” para inibir a ação da polícia para impedir a fuga da quadrilha. Segundo a Polícia Militar, pelo menos dez carros foram utilizados na ação. Informou o jornal O Estado de S. Paulo.

Depois do assalto, o prefeito de Araçatuba, Dilador Borges (PSDB), pediu que os moradores evitem sair de casa. Em uma postagem no Facebook, o prefeito informou ainda que suspendeu as aulas nas escolas municipais e estaduais.

A PM informou que há explosivos em alguns pontos no centro da cidade deixados pelos criminosos. 

Duas pessoas feridas no ataque deram entrada na Santa Casa de Araçatuba, um adulto que foi baleado e um adolescente que foi atingido por estilhaços de um explosivo.

Brusque, time do dono da Havan, chama Celsinho de ‘oportunista’ ao denunciar racismo e internautas reagem: "racistas"

 A diretoria do time de Santa Catarina emitiu nota neste domingo na qual diz que o meia Celsinho, do Londrina, fez "falsa imputação de crime" ao informar que foi vítima de racismo de um dirigente do clube catarinense

Luciano Hang, da Havan, com a camisa do Brusque (Foto: Arquivo / Havan)

247 - A diretoria do Brusque emitiu nota neste domingo (29) na qual diz que o meia Celsinho, do Londrina, fez “falsa imputação de crime” ao informar que foi vítima de racismo de um dirigente do clube catarinense. Ele conta ter sido chamado de "macaco".

A principal patrocinadora do Brusque FC é a rede de lojas Havan, cujo dono é Luciano Hang, um dos principais empresários apoiadores de Jair Bolsonaro. Ele aparece com frequência em fotos com a camisa do time.

O episódio, segundo o jogador, aconteceu no jogo entre as duas equipes neste sábado (28). Um integrante do staff do Brusque disse a Celsinho: “Vai cortar esse cabelo, seu cachopa de abelha”, de acordo com registro na súmula feito pelo árbitro Fábio Augusto Santos Sá Junior. A partida ocorreu no estádio Augusto Bauer, fechado para torcedores, e terminou em 0 a 0. 

A nota do Brusque nega qualquer ato de racismo, diz que o jogador “é conhecido por se envolver neste tipo de episódio” e ainda anuncia que tomará as medidas cabíveis contra o meia do Londrina. Celsino também disse que vai tomar medidas jurídicas.

“Não sei se ele faz parte da comissão técnica, da diretoria, um senhor de vermelho no camarote. Também não entendo por que tem tantas pessoas assim em um protocolo que não estão liberados os jogos para os torcedores. É lamentável. Uma equipe de porte médio baixo recém-promovida à Série B de Brasileiro estar cometendo um ato desses é inadmissível, mas as providências serão tomadas”, disse o jogador ao fazer a denúncia.

Leia a nota do Brusque e reações no Twitter sobre o caso:

O atleta Celso Honorato Júnior, reserva do Londrina E.C., relatou à imprensa que teria sido chamado de "macaco" por membros da Diretoria do Brusque F.C., durante o jogo realizado ontem (28/08).

O Brusque F.C., sua torcida, diretoria, comissão técnica e patrocinadores sempre foram, ao longo da sua história, absolutamente respeitosos com relação a todos os princípios que regem as relações desportivas e humanas. Jamais permitiríamos qualquer atitude de conotação racista em nosso Clube, que condena veementemente qualquer pensamento ou prática nesse sentido. 

O atleta, por sua vez, é conhecido por se envolver neste tipo de episódio. Esta é pelo menos a 3a vez, somente este ano, que alega ter sido alvo de racismo, caracterizando verdadeira "perseguição" ao mesmo. Importante esclarecer que, ao árbitro, o atleta não relatou ter sido chamado de "macaco", mas sim que teriam dito "vai cortar esse cabelo de cachopa de abelha", o que constou da súmula e revela a total contradição nos seus relatos. 

O Brusque F.C. reitera que nenhum de seus diretores praticou qualquer ato de racismo e tomará todas as medidas cabíveis para a responsabilização do atleta pela falsa imputação de um crime. Racismo é algo grave e não pode ser tratado como um artificio esportivo, nem, tampouco, com oportunismo.

A Diretoria.