segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Brusque, time do dono da Havan, chama Celsinho de ‘oportunista’ ao denunciar racismo e internautas reagem: "racistas"

 A diretoria do time de Santa Catarina emitiu nota neste domingo na qual diz que o meia Celsinho, do Londrina, fez "falsa imputação de crime" ao informar que foi vítima de racismo de um dirigente do clube catarinense

Luciano Hang, da Havan, com a camisa do Brusque (Foto: Arquivo / Havan)

247 - A diretoria do Brusque emitiu nota neste domingo (29) na qual diz que o meia Celsinho, do Londrina, fez “falsa imputação de crime” ao informar que foi vítima de racismo de um dirigente do clube catarinense. Ele conta ter sido chamado de "macaco".

A principal patrocinadora do Brusque FC é a rede de lojas Havan, cujo dono é Luciano Hang, um dos principais empresários apoiadores de Jair Bolsonaro. Ele aparece com frequência em fotos com a camisa do time.

O episódio, segundo o jogador, aconteceu no jogo entre as duas equipes neste sábado (28). Um integrante do staff do Brusque disse a Celsinho: “Vai cortar esse cabelo, seu cachopa de abelha”, de acordo com registro na súmula feito pelo árbitro Fábio Augusto Santos Sá Junior. A partida ocorreu no estádio Augusto Bauer, fechado para torcedores, e terminou em 0 a 0. 

A nota do Brusque nega qualquer ato de racismo, diz que o jogador “é conhecido por se envolver neste tipo de episódio” e ainda anuncia que tomará as medidas cabíveis contra o meia do Londrina. Celsino também disse que vai tomar medidas jurídicas.

“Não sei se ele faz parte da comissão técnica, da diretoria, um senhor de vermelho no camarote. Também não entendo por que tem tantas pessoas assim em um protocolo que não estão liberados os jogos para os torcedores. É lamentável. Uma equipe de porte médio baixo recém-promovida à Série B de Brasileiro estar cometendo um ato desses é inadmissível, mas as providências serão tomadas”, disse o jogador ao fazer a denúncia.

Leia a nota do Brusque e reações no Twitter sobre o caso:

O atleta Celso Honorato Júnior, reserva do Londrina E.C., relatou à imprensa que teria sido chamado de "macaco" por membros da Diretoria do Brusque F.C., durante o jogo realizado ontem (28/08).

O Brusque F.C., sua torcida, diretoria, comissão técnica e patrocinadores sempre foram, ao longo da sua história, absolutamente respeitosos com relação a todos os princípios que regem as relações desportivas e humanas. Jamais permitiríamos qualquer atitude de conotação racista em nosso Clube, que condena veementemente qualquer pensamento ou prática nesse sentido. 

O atleta, por sua vez, é conhecido por se envolver neste tipo de episódio. Esta é pelo menos a 3a vez, somente este ano, que alega ter sido alvo de racismo, caracterizando verdadeira "perseguição" ao mesmo. Importante esclarecer que, ao árbitro, o atleta não relatou ter sido chamado de "macaco", mas sim que teriam dito "vai cortar esse cabelo de cachopa de abelha", o que constou da súmula e revela a total contradição nos seus relatos. 

O Brusque F.C. reitera que nenhum de seus diretores praticou qualquer ato de racismo e tomará todas as medidas cabíveis para a responsabilização do atleta pela falsa imputação de um crime. Racismo é algo grave e não pode ser tratado como um artificio esportivo, nem, tampouco, com oportunismo.

A Diretoria.


 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

CPI da Pandemia tornará mais cinco pessoas investigadas

 

A CNN teve acesso com exclusividade aos nomes que deixarão a condição de testemunha para a de investigados

Os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da PandemiaJefferson Rudy/Agência Senado


O relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), vai incrementar, nesta segunda-feira (30), a lista de investigados pela comissão. A informação foi antecipada pelo relator à CNN.

São eles:

  • A diretora técnica da Precisa Medicamentos Emanuella Medrades;
  • O representante comercial da Davati Medical Supply Luiz Dominghetti;
  • O CEO da Davati Medical Cristiano Carvalho;
  • O coronel Helcio Bruno de Almeida, presidente da ONG Instituto Força Brasil;
  • O coronel Marcelo Bento Pires, ex-coordenador do Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas contra a Covid-19 do Ministério da Saúde.

Todos os nomes têm relação com as suspeitas de irregularidades nas tratativas das vacinas. Com a atualização, a lista de investigados pela CPI passa a ter 23 nomes. Mas a ideia do relator é atualizar essa lista semanalmente até o fim dos trabalhos.

Nesta terça-feira (31), a CPI da Pandemia vai ouvir o motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva. Ele foi convocado para depor sobre o caso VTC Log, empresa que atua na logística do Ministério da Saúde. Ivanildo foi o responsável por saques milionários da empresa, investigada por irregularidades em contratos com o governo. O depoimento de Ivanildo estava marcado para quinta-feira (2), mas acabou antecipado. Ele é responsável por 5% das movimentações atípicas da empresa, chegando a sacar o montante de R$ 4.743.693, a maioria em espécie.

Fonte: CNN Brasil por Rachel Vargas

Quadrilha invade Araçatuba (SP), assalta banco e faz reféns

 Criminosos fortemente armados atacaram uma agência bancária do Centro de Araçatuba (SP), no início da madrugada desta segunda-feira (30)

(Foto: Divulgação redes sociais)

247 - Criminosos fortemente armados invadiram Araçatuba, a 521 km da capital paulista, na madrugada desta segunda-feira (30), para assaltar bancos localizados na região central da cidade. 

Pedestres e motoristas foram abordados pela quadrilha e feitos reféns na hora da fuga. Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram reféns a pé e amarrados em tetos de carros, como escudos humanos, informa a Folha de S.Paulo.

Os assaltantes também cercaram bases da Polícia Militar e viaturas.

Araçatuba é a 33ª cidade paulista a ser atacada por esse tipo de quadrilha desde 2018. 

Com a volta da CPI das fake news em setembro Bolsonaro continua sob pressão até 2022

 A CPI das fake news vai voltar a funcionar, com foco em um tema nevrálgico: a propagação de mentiras sobre as urnas eletrônicas, que atinge o ocupante do Palácio do Planalto e seu filho Carlos

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News (Foto: Edilson Rodriques/Agência Senado)


247 - O senador Ângelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPMI (Comissão Parlamentar de Inquérito Mista) já combinou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que fará uma reunião com os membros da CPI da Covid depois do feriado de 7 de setembro para definir a data de reinício dos trabalhos. A expectativa é que já seja possível reativar a CPMI das Fake News até o final de setembro, quando se espera que a CPI da Covid finalize e vote o relatório final. 

Como a prorrogação da comissão já estava autorizada um pouco antes da parada, ela deve ter mais seis meses de funcionamento,informa a jornalista Malu Gaspar no Globo.

A investigação deverá se esticar até abril de 2022, quando começa oficialmente a campanha eleitoral.

O presidente da CPI e a relatora, Lídice da Mata (PSB-BA), já se reuniram na semana passada para fazer um primeiro inventário do que a CPMI tem e que caminhos deverá seguir.

Uma das prioridades será dar andamento ao pedido já aprovado e encaminhado ao Supremo Tribunal Federal de compartilhamento de informações do inquérito das fake news, que tem entre os alvos o próprio Jair Bolsonaro, por propagar desinformação sobre as urnas eletrônicas, e seu filho Carlos.

Fantástico exibe reportagens mostrando retrocessos do governo Bolsonaro

 Reportagens mostraram a crise econômica, social e cultural decorrentes das ações do governo Jair Bolsonaro

(Foto: Reprodução/TV Globo)

Henrique Rodrigues, Revista Fórum - A edição deste domingo (29) do jornalístico Fantástico, da TV Globo, veio recheada de reportagens especiais que denunciaram o caos instalado no país pelo governo Bolsonaro, em diversas áreas. A primeira matéria foi a da grave crise econômica na qual o país mergulhou nos últimos tempos.

Com inflação em níveis alarmantes (IPCA marcando 0,89% só em agosto, o maior índice desde 2002, e 9,3% no acumulado dos últimos 12 meses), a equipe do programa foi ouvir pequenos comerciantes, motoristas de aplicativo e prestadores de serviço que vivem em condições precárias por conta da perda de poder de compra, deixando de comer carne, peixe e outros itens. Os números da alta de preços trazidos na matéria são alarmantes: 12,29% nos ovos, 17,15% no café; 31,31% nas carnes, 36,89% no arroz, 78,75% no óleo de soja, 31,11% no gás de cozinha, 39,12% na gasolina, 52,77% no etanol e 20,86% na conta de luz, resultando num aumento de 33% no gasto geral dos trabalhadores.

Leia a íntegra na Fórum

5 anos após o golpe camuflado de impeachment, internautas elogiam postura firme de Dilma e lamentam destruição do Brasil

 Entrevista que a ex-presidente Dilma Rousseff concedeu, apontando a destruição do Brasil após o golpe de estado, repercutiu entre os internautas

Dilma Rousseff, Bolsonaro e Temer (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian | Alan Santos/PR)


247 - Uma entrevista que a ex-presidente Dilma Rousseff concedeu durante o final de semana, apontando a destruição do Brasil cinco após o golpe de estado, que a afastou de forma arbitrária da presidência, repercutiu entre os internautas. Na manhã desta segunda-feira (30), o nome da petista circulava entre os assuntos mais comentados do Twitter. 

Na entrevista em questão, Dilma destaca que “o golpe não foi brando. Não foi nada brando. E, lembre-se, o golpe vem em etapas. É um processo”, aponta. “O Golpe de 2016 é o ato zero do golpe, é o ato inaugural, mas o processo continua. É o pecado original dessa crise que o país atravessa. É a partir dali que se desenrola todo o processo golpista”.

Confira a íntegra da entrevista aqui

Veja a repercussão nas redes:


Marido de viúva de Adriano da Nóbrega proibiu-a de falar sobre Bolsonaro na delação premiada

 Revelação foi feita em um áudio que contém diálogos entre o atual marido de Júlia, o empresário Eduardo Giraldes, com o ex-presidente da escola de samba Unidos da Vila Isabel, Bernardo Bello Barbosa. Na conversa, Giraldes diz que não permitirá que sua esposa cite Jair Bolsonaro em sua delação, com medo de represálias por parte do mandatário

Julia Lotufo, Adriano da Nóbrega, Eduardo Giraldes e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alan Santos/PR)


247 - Eduardo Giraldes, atual marido de Júlia Mello Lotufo, víuva do miliciano Adriano da Nobrega, proibiu a esposa de citar o nome de Jair Bolsonaro em sua delação à polícia. A revelação veio à tona em trechos de diálogos entre Giraldes e o ex-presidente e ex-patrono da escola de samba Unidos da Vila Isabel, Bernardo Bello Barbosa. A conversa aconteceu em junho passado.

Na conversa com Giraldes, de acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Bello afirma que os promotores não estariam interessados nele ("é óbvio que o que querem não é o bobalhão aqui"), mas sim que a viúva do miliciano "fale de [Jair] Bolsonaro".

"Não vai falar", responde o atual marido de Júlia sobre Bolsonaro. "Se ela souber, e ela quiser falar", emenda Bernardo Bello. "Mas se souber, eu também não vou deixar ela falar", segue Eduardo Giraldes.

Bernardo diz então acreditar que, se a viúva citar Bolsonaro, vão acabar com ela "de verde, amarelo, azul e branco".

"Se ela não quiser falar... meu irmão, até porque, sabe por quê? Vai acabar com a vida dessa menina", afirma o ex-presidente da Vila Isabel.

O marido de Júlia concorda: "E com a minha".

O capitão Adriano era ligado à família do presidente da República e foi citado na investigação que apura a prática conhecida como "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual pelo Rio de Janeiro. A mãe e a primeira mulher do miliciano trabalhavam com o parlamentar e teriam repassado parte de seus salários ao esquema.

Reinaldo Azevedo defende a prisão de Bolsonaro

 Jair disse que só lhe restam três opções: morte, prisão ou a vitória, que pressupõe um golpe de estado

Jornalista Reinaldo Azevedo e ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução / Reuters)


247 – O jornalista Reinaldo Azevedo reagiu à fala de Jair Bolsonaro em que ele afirmou que só lhe restam três alternativas: morrer, ser preso ou vencer em sua tentativa de implantar uma ditadura no Brasil, passando por cima dos demais poderes. Diante das opções colocadas por Bolsonaro, Reinaldo votou pela prisão. Confira:


Manifesto dos empresários contra Bolsonaro teve origem na Febraban, a entidade dos banqueiros

 Por isso mesmo, Caixa e Banco do Brasil decidiram sair da entidade, uma vez que estão sob o comando de um governo de natureza fascista

Planalto e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reuters)


247 – "O manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que pede pacificação entre os três Poderes, teve origem na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e já havia reunido até este domingo, 29, mais de 200 assinaturas. Com o cuidado de não assumir um caráter antigoverno, o documento tem por objetivo demonstrar claramente o incômodo nos setores produtivo e financeiro com a crise institucional fomentada por Jair Bolsonaro. Os signatários são diversas associações, empresários, economistas e outros nomes da sociedade civil", informa reportagem do jornal Estado de S. Paulo.

"Para evitar melindres, Bolsonaro não é citado no manifesto. Uma das razões para o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal terem comunicado ao governo que pretendem deixar a Febraban teria sido o fato de a entidade das instituições financeiras ser a origem do documento", aponta ainda o Estado.

TSE avalia que existem condições técnicas para cassar a chapa Bolsonaro-Mourão

 Abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais se destacam entre as violações das leis cometidas pela campanha de Jair Bolsonaro nos quatro processos sobre a cassação da chapa que tramitam no TSE

Bolsonaro, TSE e Mourão (Foto: ABr | Alan Santos/PR)


247 - O jornalista Lauro Jardim informa em sua coluna em O Globo que na avaliação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) há condições técnicas para cassar a chapa Bolsonaro-Mourão. Os quatro processos que correm na Corte revelam que foram cometidas irregularidades durante a campanha eleitoral de 2018. 

Abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais se destacam entre as violações das leis cometidas pela campanha de Jair Bolsonaro. 

Atualmente, tramitam no TSE quatro ações eleitorais, conhecidas como Aije (Ações de Investigação Judicial Eleitoral), envolvendo a chapa Bolsonaro-Mourão. Elas apuram desde o uso fraudulento de nomes e CPFs de idosos para registrar chips de celular e garantir disparos em massa aos eleitores à existência de uma “estrutura piramidal de comunicação” para disseminar desinformação.

As novas provas de irregularidades cometidas pela chapa encabeçada por Bolsonaro foram compartilhadas com o TSE a partir de uma decisão proferida em julho pelo ministro Alexandre de Moraes, integrante do STF e da Corte eleitoral. Há indícios de que o material possa ter relação com as eleições passadas.  

Na avaliação do jornalista, entretanto, não existiriam as condições políticas para cassar a chapa.

Arapongas registra 04 novos casos e nenhum óbito por covid-19 neste domingo

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (29/08), o registro de 04 novos casos, 10 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.277 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 262 ainda estão com a doença e 20.457 já estão curados (96,1%). Ao todo, já foram realizados 76.412 testes. 

Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 61 resultados negativos nesta data.

Apucarana confirma mais 25 casos de Covid-19 neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou neste domingo (29) mais 25 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 468 mortes provocadas pela doença e soma agora 16.992 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 11 homens (entre 13 e 58 anos) e 14 mulheres (entre 13 e 53 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 60 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.256.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 44.139 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 530.

Já foram testadas 56.727 pessoas, sendo 31.370 em testes rápidos, 21.862 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São nove pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em leitos de enfermaria. O município tem 268 casos ativos da doença.

domingo, 29 de agosto de 2021

Corregedoria monta operação para detectar e punir PMs da ativa que forem a ato na Paulista

 “É absolutamente proibido a militares da ativa a participação em manifestações políticas, bem como opinar sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico”, diz procurador que atua na Justiça Militar

Participação de PMs da ativa em ato político é ilegal (Foto: Reuters | GOVSP)


247 - Reportagem de Marcelo Godoy publicada no Estadão informa que a Corregedoria da Polícia Militar montou uma operação para impedir a presença ilegal de policiais militares na Avenida Paulista durante a manifestação bolsonarista no 7 de Setembro. 

"A direção do órgão determinou que todo o efetivo seja empregado na ação, que contará com os policiais que deveriam estar de folga e com os da área administrativa para 'reforçar o patrulhamento disciplinar'", conta Marcelo Godoy.

A decisão de fazer uma operação para impedir a presença de policiais fardados ou armados e integrantes da ativa da corporação nos atos foi informada nesta sexta-feira, 27, ao Ministério Público estadual. 

Os promotores Marcel Del Bianco Cestaro e Giovana Ortolano Guerreiro, que atuam no Tribunal de Justiça Militar, pediram à corregedoria que informasse se estava fazendo “apurações de inteligência para detectar a participação de policiais militares da ativa nos atos convocados”.

A presença da policiais militares nos atos bolsonaristas – que pregam ruptura institucional, adoção do voto impresso e impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – foi defendida por deputados alinhados ao presidente Jair Bolsonaro, como Coronel Tadeu (PSL) e Major Mecca (PSL), ambos oficiais da reserva da PM paulista. Em grupos de WhatsApp de policiais militares, foram compartilhadas mensagens sobre a vinda de quase uma centena de ônibus e vans para São Paulo.

No entendimento dos promotores e do procurador de Justiça Pedro Falabella, que atua no Tribunal de Justiça Militar, a presença dos policiais no ato bolsonarista é ilegal. De acordo com a análise deles, os parágrafos 3.º e 4.º do artigo 8.º do Regulamento Disciplinar da PM paulista vedam esse ato.

“É absolutamente proibido a militares da ativa a participação em manifestações políticas, bem como opinar sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico”, afirmou Falabella. Para o procurador, pode-se até discutir se o regulamento é justo ou não, mas não pode escolher se vai ou não cumpri-lo.

PM de São Paulo ignora pedido do ato Fora Bolsonaro e deixa manifestantes em risco

 Manifestação faz parte do Grito dos Excluídos, tradicional ato que se realiza todos os anos. Ainda assim, Secretaria de Segurança não deu retorno aos organizadores da campanha

João Doria, Raimundo Bonfim e o Fora Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Brasil_de_Fato | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 - A coordenação do ato #Fora Bolsonaro divulgou nota sobre a organização do evento do dia 7 de setembro, no Vale do Anhangabú. Segue o texto: 

A coordenação da Campanha #ForaBolsonaro, que reúne mais de 80 entidades e movimentos sociais e sindicais, e do Grito dos Excluídos comunicam que já informaram a Polícia Militar do Estado de São Paulo sobre a realização do ato conjunto no Vale do Anhangabaú, no dia 7 de setembro, a partir das 14 horas.

Até o momento, a corporação não sinalizou retorno algum a respeito da tradicional mobilização popular que é organizada todos os anos pelo Grito do Excluídos, nesta data, em defesa da vida e da paz e agora, articulado ao Ato #ForaBolsonaro, em apoio também à democracia e ao impeachment do presidente. 

Como o direito à livre manifestação pública é um direito soberano garantido pela Constituição Federal, os coordenadores dos atos reforçam que mantêm a programação e os preparativos para o dia 7 de setembro, inclusive com o convite para que todas as pessoas possam participar, de maneira segura e tranquila, desta grande mobilização popular, que se soma às outras ocorridas pelo país desde maio – todas sempre em defesa da soberania das instituições, da democracia e pelo afastamento de Jair Bolsonaro.

A coordenação esclarece que é atribuição legal do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Segurança Pública, a segurança a todo e qualquer cidadão e cidadã que queira participar de eventos e atos públicos, conforme previsto na Constituição.

A organização reforça ainda que irá adotar todos os protocolos e medidas de higiene em relação à Covid-19: uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social. Haverá também a formação de brigadas, que estarão atentas ao longo do ato para garantir a tranquilidade das pessoas e de suas famílias.  

A coordenação do Ato #ForaBolsonaro e do Grito dos Excluídos reitera que desconhece e que nunca esteve em discussão, em momento algum, a agenda do dia 12 de setembro divulgada pelo governador João Doria. Tal comentário só deixa evidente a movimentação política dele em proveito próprio, contrariando inclusive os anseios de grande parcela da sociedade, que desaprova a situação social e econômica que o país e o Estado de São Paulo atravessam nesses tempos de crise econômica e de pandemia.

Coordenação Campanha #ForaBolsonaro/Grito dos Excluídos 

Paraná receberá mais 182,1 mil doses de vacinas contra a Covid-19 nesta segunda-feira

 

São 64.350 doses da Pfizer/BioNTech e 117.750 doses da AstraZeneca/Fiocruz. Imunizantes devem desembarcar no Aeroporto Afonso Pena às 19h10 e às 20h05. De lá seguem para o Cemepar.

© Américo Antonio/SESA


O Ministério da Saúde confirmou o envio de mais 182.100 doses de vacinas contra a Covid-19 ao Paraná nesta segunda-feira (30). São 64.350 doses da Pfizer/BioNTech e 117.750 doses da AstraZeneca/Fiocruz. A pauta de distribuição foi divulgada neste domingo (29).

As vacinas da Pfizer devem desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 19h10 no voo LA 4721. Já os imunizantes da AstraZeneca, chegam às 20h05 no voo AD 4078. De lá, as doses serão enviadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), para conferência e armazenamento até que sejam distribuídas.

O governo federal ainda não confirmou se os imunizantes serão destinados à primeira ou à segunda doses. A Secretaria de Estado da Saúde aguarda a divulgação do Informe Técnico para definir a distribuição das vacinas.

Até a manhã deste domingo (29), o Paraná já aplicou 10.634.474 doses, sendo 7.361.122 primeiras (D1), 317.810 doses únicas (DU) e 2.955.542 segundas doses (D2). De acordo com a estimativa do Ministério da Saúde, o Estado possui 8.720.953 pessoas acima de 18 anos. Dentre primeiras doses e doses únicas, o Paraná aplicou 7.678.932 vacinas, atingindo 88% da população adulta com, pelo menos, uma dose.

MAIS LOTES – Na sexta-feira (27) a secretaria estadual da Saúde iniciou a distribuição de 529.607 doses–sendo 125.820 para primeiras (D1) e 403.787 para segunda aplicação (D2). Os imunizantes eram parte da 42ª e 43ª remessas do Ministério da Saúde. Foram enviados, ainda, 26.940 medicamentos do chamado “kit de intubação” para serviços de saúde que estão atendendo pacientes com a doença. Destes, 24.830 são de compra própria da secretaria e 2.110 enviados pelo Ministério da Saúde.

Fonte: AEN

Boulos: 'Bolsonaro quer golpe para fugir da cadeia'

 O líder do MTST destacou que não há como Jair Bolsonaro fugir da prisão devido aos crimes de responsabilidade cometidos por ele

                                           Guilherme Boulos (Foto: Mídia NINJA)

247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos (Psol), afirmou que Jair Bolsonaro (sem partido) pretende dar um "golpe" para conseguir "fugir da cadeia". 

Em discurso na cidade de Goiânia (GO), nesse sábado (28), Bolsonaro afirmou que seu futuro está pautado em três alternativas: "estar preso, ser morto ou a vitória".

"Digo uma coisa aos senhores. Tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória", disse Bolsonaro, de acordo com relato do portal Uol