Jair disse que só lhe restam três opções: morte, prisão ou a vitória, que pressupõe um golpe de estado
Jornalista Reinaldo Azevedo e ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução / Reuters)
247 – O jornalista Reinaldo Azevedo reagiu à fala de Jair Bolsonaro em que ele afirmou que só lhe restam três alternativas: morrer, ser preso ou vencer em sua tentativa de implantar uma ditadura no Brasil, passando por cima dos demais poderes. Diante das opções colocadas por Bolsonaro, Reinaldo votou pela prisão. Confira:
Por isso mesmo, Caixa e Banco do Brasil decidiram sair da entidade, uma vez que estão sob o comando de um governo de natureza fascista
Planalto e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reuters)
247 – "O manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que pede pacificação entre os três Poderes, teve origem na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e já havia reunido até este domingo, 29, mais de 200 assinaturas. Com o cuidado de não assumir um caráter antigoverno, o documento tem por objetivo demonstrar claramente o incômodo nos setores produtivo e financeiro com a crise institucional fomentada por Jair Bolsonaro. Os signatários são diversas associações, empresários, economistas e outros nomes da sociedade civil", informa reportagem do jornal Estado de S. Paulo.
"Para evitar melindres, Bolsonaro não é citado no manifesto. Uma das razões para o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal terem comunicado ao governo que pretendem deixar a Febraban teria sido o fato de a entidade das instituições financeiras ser a origem do documento", aponta ainda o Estado.
Abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais se destacam entre as violações das leis cometidas pela campanha de Jair Bolsonaro nos quatro processos sobre a cassação da chapa que tramitam no TSE
Bolsonaro, TSE e Mourão (Foto: ABr | Alan Santos/PR)
247 - O jornalista Lauro Jardim informa em sua coluna em O Globo que na avaliação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) há condições técnicas para cassar a chapa Bolsonaro-Mourão. Os quatro processos que correm na Corte revelam que foram cometidas irregularidades durante a campanha eleitoral de 2018.
Abuso de poder econômico e uso indevido das redes sociais se destacam entre as violações das leis cometidas pela campanha de Jair Bolsonaro.
Atualmente, tramitam no TSE quatro ações eleitorais, conhecidas como Aije (Ações de Investigação Judicial Eleitoral), envolvendo a chapa Bolsonaro-Mourão. Elas apuram desde o uso fraudulento de nomes e CPFs de idosos para registrar chips de celular e garantir disparos em massa aos eleitores à existência de uma “estrutura piramidal de comunicação” para disseminar desinformação.
As novas provas de irregularidades cometidas pela chapa encabeçada por Bolsonaro foram compartilhadas com o TSE a partir de uma decisão proferida em julho pelo ministro Alexandre de Moraes, integrante do STF e da Corte eleitoral. Há indícios de que o material possa ter relação com as eleições passadas.
Na avaliação do jornalista, entretanto, não existiriam as condições políticas para cassar a chapa.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (29/08), o registro de 04 novos casos, 10 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.277 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 262 ainda estão com a doença e 20.457 já estão curados (96,1%). Ao todo, já foram realizados 76.412 testes.
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 61 resultados negativos nesta data.
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou neste domingo (29) mais 25 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 468 mortes provocadas pela doença e soma agora 16.992 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 11 homens (entre 13 e 58 anos) e 14 mulheres (entre 13 e 53 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Apucarana tem mais 60 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.256.
Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 44.139 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 530.
Já foram testadas 56.727 pessoas, sendo 31.370 em testes rápidos, 21.862 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São nove pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco em leitos de enfermaria. O município tem 268 casos ativos da doença.
“É absolutamente proibido a militares da ativa a participação em manifestações políticas, bem como opinar sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico”, diz procurador que atua na Justiça Militar
Participação de PMs da ativa em ato político é ilegal (Foto: Reuters | GOVSP)
247 - Reportagem de Marcelo Godoy publicada no Estadão informa que a Corregedoria da Polícia Militar montou uma operação para impedir a presença ilegal de policiais militares na Avenida Paulista durante a manifestação bolsonarista no 7 de Setembro.
"A direção do órgão determinou que todo o efetivo seja empregado na ação, que contará com os policiais que deveriam estar de folga e com os da área administrativa para 'reforçar o patrulhamento disciplinar'", conta Marcelo Godoy.
A decisão de fazer uma operação para impedir a presença de policiais fardados ou armados e integrantes da ativa da corporação nos atos foi informada nesta sexta-feira, 27, ao Ministério Público estadual.
Os promotores Marcel Del Bianco Cestaro e Giovana Ortolano Guerreiro, que atuam no Tribunal de Justiça Militar, pediram à corregedoria que informasse se estava fazendo “apurações de inteligência para detectar a participação de policiais militares da ativa nos atos convocados”.
A presença da policiais militares nos atos bolsonaristas – que pregam ruptura institucional, adoção do voto impresso e impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – foi defendida por deputados alinhados ao presidente Jair Bolsonaro, como Coronel Tadeu (PSL) e Major Mecca(PSL), ambos oficiais da reserva da PM paulista. Em grupos de WhatsApp de policiais militares, foram compartilhadas mensagens sobre a vinda de quase uma centena de ônibus e vans para São Paulo.
No entendimento dos promotores e do procurador de Justiça Pedro Falabella, que atua no Tribunal de Justiça Militar, a presença dos policiais no ato bolsonarista é ilegal. De acordo com a análise deles, os parágrafos 3.º e 4.º do artigo 8.º do Regulamento Disciplinar da PM paulista vedam esse ato.
“É absolutamente proibido a militares da ativa a participação em manifestações políticas, bem como opinar sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico”, afirmou Falabella. Para o procurador, pode-se até discutir se o regulamento é justo ou não, mas não pode escolher se vai ou não cumpri-lo.
Manifestação faz parte do Grito dos Excluídos, tradicional ato que se realiza todos os anos. Ainda assim, Secretaria de Segurança não deu retorno aos organizadores da campanha
João Doria, Raimundo Bonfim e o Fora Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Brasil_de_Fato | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
247 - A coordenação do ato #Fora Bolsonaro divulgou nota sobre a organização do evento do dia 7 de setembro, no Vale do Anhangabú. Segue o texto:
A coordenação da Campanha #ForaBolsonaro, que reúne mais de 80 entidades e movimentos sociais e sindicais, e do Grito dos Excluídos comunicam que já informaram a Polícia Militar do Estado de São Paulo sobre a realização do ato conjunto no Vale do Anhangabaú, no dia 7 de setembro, a partir das 14 horas.
Até o momento, a corporação não sinalizou retorno algum a respeito da tradicional mobilização popular que é organizada todos os anos pelo Grito do Excluídos, nesta data, em defesa da vida e da paz e agora, articulado ao Ato #ForaBolsonaro, em apoio também à democracia e ao impeachment do presidente.
Como o direito à livre manifestação pública é um direito soberano garantido pela Constituição Federal, os coordenadores dos atos reforçam que mantêm a programação e os preparativos para o dia 7 de setembro, inclusive com o convite para que todas as pessoas possam participar, de maneira segura e tranquila, desta grande mobilização popular, que se soma às outras ocorridas pelo país desde maio – todas sempre em defesa da soberania das instituições, da democracia e pelo afastamento de Jair Bolsonaro.
A coordenação esclarece que é atribuição legal do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Segurança Pública, a segurança a todo e qualquer cidadão e cidadã que queira participar de eventos e atos públicos, conforme previsto na Constituição.
A organização reforça ainda que irá adotar todos os protocolos e medidas de higiene em relação à Covid-19: uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social. Haverá também a formação de brigadas, que estarão atentas ao longo do ato para garantir a tranquilidade das pessoas e de suas famílias.
A coordenação do Ato #ForaBolsonaro e do Grito dos Excluídos reitera que desconhece e que nunca esteve em discussão, em momento algum, a agenda do dia 12 de setembro divulgada pelo governador João Doria. Tal comentário só deixa evidente a movimentação política dele em proveito próprio, contrariando inclusive os anseios de grande parcela da sociedade, que desaprova a situação social e econômica que o país e o Estado de São Paulo atravessam nesses tempos de crise econômica e de pandemia.
Coordenação Campanha #ForaBolsonaro/Grito dos Excluídos
São 64.350 doses da
Pfizer/BioNTech e 117.750 doses da AstraZeneca/Fiocruz. Imunizantes devem
desembarcar no Aeroporto Afonso Pena às 19h10 e às 20h05. De lá seguem para o
Cemepar.
O Ministério da
Saúde confirmou o envio de mais 182.100 doses de vacinas contra a Covid-19 ao
Paraná nesta segunda-feira (30). São 64.350 doses da Pfizer/BioNTech e 117.750
doses da AstraZeneca/Fiocruz. A pauta de distribuição foi divulgada neste
domingo (29).
As
vacinas da Pfizer devem desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em
São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 19h10 no voo LA
4721. Já os imunizantes da AstraZeneca, chegam às 20h05 no voo AD 4078. De lá,
as doses serão enviadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), para
conferência e armazenamento até que sejam distribuídas.
O
governo federal ainda não confirmou se os imunizantes serão destinados à
primeira ou à segunda doses. A Secretaria de Estado da Saúde aguarda a
divulgação do Informe Técnico para definir a distribuição das vacinas.
Até a manhã deste domingo (29), o Paraná já aplicou
10.634.474 doses, sendo 7.361.122 primeiras (D1), 317.810 doses únicas (DU) e
2.955.542 segundas doses (D2). De acordo com a estimativa do Ministério da
Saúde, o Estado possui 8.720.953 pessoas acima de 18 anos. Dentre primeiras
doses e doses únicas, o Paraná aplicou 7.678.932 vacinas, atingindo 88% da
população adulta com, pelo menos, uma dose.
MAIS LOTES – Na sexta-feira (27) a secretaria estadual da
Saúde iniciou a distribuição de 529.607 doses–sendo 125.820 para primeiras (D1) e 403.787 para
segunda aplicação (D2). Os imunizantes eram parte da 42ª e 43ª
remessas do Ministério da Saúde. Foram enviados, ainda, 26.940
medicamentos do chamado “kit de intubação” para serviços de saúde que estão
atendendo pacientes com a doença. Destes, 24.830 são de compra própria da
secretaria e 2.110 enviados pelo Ministério da Saúde.
O líder do MTST destacou que não há como Jair Bolsonaro fugir da prisão devido aos crimes de responsabilidade cometidos por ele
Guilherme Boulos (Foto: Mídia NINJA)
247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos (Psol), afirmou que Jair Bolsonaro (sem partido) pretende dar um "golpe" para conseguir "fugir da cadeia".
Em discurso na cidade de Goiânia (GO), nesse sábado (28), Bolsonaro afirmou que seu futuro está pautado em três alternativas: "estar preso, ser morto ou a vitória".
"Digo uma coisa aos senhores. Tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória", disse Bolsonaro, de acordo com relato do portal Uol.
Ex-prefeito comentou a fala de Jair Bolsonaro em que ele praticamente assumiu ser um criminoso, ao dizer que suas opções são a prisão, a morte ou o golpe de estado
Ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (Foto: Brasil 247 | Mídia NINJA)
247 – O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, comentou a fala de Jair Bolsonaro neste sábado, em que ele falou que só lhe restam três opções: a morte, a prisão ou o golpe de estado. Na prática, depois de cometer dezenas de crimes comuns e de responsabilidade, Bolsonaro praticamente assumiu que seu destino fora do poder é a prisão. Haddad viu nisso um pedido de indulto e reagiu duramente. Confira:
A ministra Cármen
Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado que
apenas o presidente da CPI da Covid, senador Omar
Aziz (PSD-AM), tenha acesso aos dados do deputado Ricardo Barros (PP-PR)
coletados pela comissão. A ministra atendeu ao pedido do deputado, líder do
governo na Câmara e investigado pelo Senado, para restringir o acesso e evitar
vazamentos.
Na
decisão, Cármen Lúcia indicou
que outros senadores que são parte da comissão apenas terão acesso aos dados
mediante requerimento, onde apresentem "motivação idônea" para
vasculhar os documentos. Desde o início do mês, os parlamentares aprovaram as
quebras de sigilo do deputado, que acabou mantida pela própria ministra Cármen
Lúcia.
O
nome de Ricardo Barros começou a rondar a CPI ainda no mês de junho, após o
deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) indicar que Barros estaria no
centro de um esquema de superfaturamento para a compra da vacina indiana
Covaxin, por meio da empresa Precisa Medicamentos. Desde a primeira menção ao seu nome, em 25 de
junho, Barros nega participação em esquemas, e pediu para ir pessoalmente à CPI
se explicar - sendo atendido apenas em 12 de agosto.
No
seu depoimento, Barros disse que a CPI buscava atingir o governo Bolsonaro por
meio da sua pessoa, e com isso irritou os senadores, que decidiram torná-lo investigado a partir daquele
ponto. Barros acusa a CPI de vazar dados pessoais seus
de maneira seletiva para veículos de imprensa - e para provar seu ponto, chegou
a expor conversas privadas de jornalistas à
suprema corte.
Ex-presidente do Banco Central também avalia que confusão permanente promovida por Jair Bolsonaro afasta investimentos da economia brasileira
Armínio Fraga e manifestação contra Bolsonaro (Foto: World Economic Forum/Benedikt von Loebell | Jornalistas Livres)
247 – O economista Armínio Fraga, que presidiu o Banco Central no governo FHC e é ligado ao PSDB, aponta o desastre que será eventual golpe para implantar a ditadura bolsonarista no Brasil, em artigo publicado neste domingo, na Folha de S. Paulo. "Vivemos hoje no Brasil uma situação com essas características [do populismo autoritário]. No início, o atual governo parecia ter adotado 'apenas' uma versão da estratégia desenvolvida por Steve Bannon para Trump: atacar as defesas da democracia", pontua.
"No entanto, e infelizmente, os ataques do governo têm ido além da agenda Bannon. Hoje está em risco o sistema de pesos e contrapesos, que é parte fundamental de nossa democracia. Acusações ocas e ameaças aos demais Poderes têm sido frequentes, sobretudo ao Judiciário, e em especial à higidez do sistema eleitoral. Não parece ser o caso hoje ainda, mas mais adiante a relação com o Legislativo pode azedar também, como ocorreu recentemente", prossegue.
"Um fator adicional de tensão advém da postura do presidente com relação a armamentos e a quem os porta. A noção de armar o povo para defender a liberdade não faz sentido algum, mas vem sendo repetida. Tampouco faz sentido qualquer tolerância com a existência de grupos informais armados operando à margem da lei", escreve. "Esse quadro geral é extremamente prejudicial à economia. Em tese, não faltam oportunidades de investimento ao Brasil, da infraestrutura à educação e à saúde. Mas a incerteza encurta os horizontes e inibe o investimento", avança, apontando os riscos à economia.
"Na medida em que as defesas da democracia se mostrem eficazes, aumentará a pressão sobre o governo atual, que vem fazendo água nas pesquisas. O presidente parece disposto a dobrar a aposta, pelo visto contando com o apoio de uma minoria agressiva. No entanto, tenho convicção de que as lideranças das Forças Armadas e (espero) das polícias, além de defenderem a Constituição, entendem que estariam apoiando um projeto de desconstrução da nação", finaliza.
"Por ser muito incompetente, o presidente Bolsonaro agride o país, as instituições, os valores da civilização", escreve
(Foto: ABr | Reprodução)
247 – Por que Jair Bolsonaro está convocando um golpe de estado para implantar uma ditadura no Brasil. Porque seu governo é incompetente em todas as áreas, escreve a jornalista Miriam Leitão. "A inflação beira os dois dígitos, o desemprego e o desalento deixam de fora do mercado de trabalho 20 milhões de brasileiros, a miséria está aumentando, a educação foi entregue a três ministros sem os atributos mínimos para estar no cargo, a Saúde elevou o número de mortes na pandemia pela mistura perigosa de negacionismo e picaretagem, a crise hídrica se agravou por falta de planejamento e o preço da energia está explodindo. O presidente briga, ofende, ameaça, exatamente por isso. Tenta esconder o desempenho desastroso do seu governo", diz ela, em sua coluna no Globo.
"Se fosse só incompetente, o governo Bolsonaro já seria um enorme problema, mas ele ainda provoca crises e quer tocar o terror, como o estímulo a que pessoas tenham fuzil. É importante entender que há uma conexão entre uma coisa e outra. Seu governo vai mal em inúmeras áreas, o país perdeu prestígio internacional, desperdiçou oportunidades, aumentou o desmatamento, aprofundou o fosso social, deixará um terrível legado. O presidente atormenta o país para que a discussão seja sobre os seus absurdos e não um debate de mérito sobre o seu governo", prossegue.
"O espaço é curto para a lista dos fracassos deste governo. Por ser muito incompetente, o presidente Bolsonaro agride o país, as instituições, os valores da civilização. Com o surreal ele tenta esconder o real de um governo absolutamente incapaz", finaliza.
Ele convidou ministros do STF para subirem com ele "no carro de som e falar com o povo brasileiro"
Jair Bolsonaro com fuzil, feijão (Foto: ABr | Reprodução)
Sputnik – Neste sábado (28), durante o culto do Primeiro Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos em Goiânia, o presidente, Jair Bolsonaro, fez discurso no qual convocou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a falarem com "o povo brasileiro" nos atos programados para o dia 7 de setembro, segundo o jornal O Dia.
"Convido também qualquer um dos 11 ministros do STF a ocupar o carro de som e falar com o povo brasileiro", disse Bolsonaro, que também chamou "todos os governadores, prefeitos, deputados e senadores" a comparecerem aos atos, segundo a mídia.
"Teremos o nosso 7 de setembro, eu duvido aqui, um só prefeito, governador, deputado, não quer estar nos braços do povo, e não apenas em época de campanha eleitoral, queremos sempre estar ao lado do povo, esse povo que devemos lealdade, nos dá o norte para onde devemos seguir", declarou reafirmando sua presença nos atos.
O presidente também disse aos evangélicos que "não existe" chance de ser preso por conta das acusações apuradas pela CPI da Covid no Senado.
"Digo uma coisa aos senhores. Tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a primeira alternativa, preso, não existe. Nem um homem aqui na Terra vai me amedrontar. Tenho a consciência de que estou fazendo a coisa certa. Não devo nada a ninguém. E ninguém deve nada a mim também", disse o mandatário citado pelo UOL.
Também neste sábado (28), Bolsonaro rebateu algumas críticas sobre a declaração feita pelo mesmo na sexta-feira (27), priorizando a compra de fuzis ao invés de feijão. Na página oficial do Facebook do presidente, um usuário postou um desenho de um fuzil no prato com os dizeres "não alimenta".
O chefe do Executivo respondeu que "[a arma] garante a sua liberdade para você trabalhar e se alimentar. Sem ela você poderá depender das migalhas do Estado", segundo o jornal O Dia.
De acordo com a mídia, outro usuário questionou: "Quem deixa de comer feijão e passa a comer fuzil, c*g* o quê?". O presidente tornou a responder, defendendo novamente o fim do isolamento social: "Aquilo que você escreveu. No mais, fique em casa que a economia a gente vê depois. Dessa forma, quem vai plantar feijão para você comer?", indagou Bolsonaro.
Na sexta-feira (27), o mandatário disse que "tem idiota reclamando que tem que comprar feijão, tem é que comprar fuzil", conforme noticiado.
"O CAC está podendo comprar fuzil. O CAC que é fazendeiro compra fuzil 762. Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", afirmou.
O colunista do jornal O Globo também comparou o ex-presidente com Jair Bolsonaro, alvo de mais de cem pedidos de impeachment
Jornalista Merval Pereira e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)
247 - Em sua coluna publicada no jornal O Globo, o jornalista Merval Pereira resolveu atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao citar a foto em que o petista apareceu de sunga com a namorada. O colunista também comparou Lula com Jair Bolsonaro, alvo de mais de cem pedidos de impeachment.
"Mas será que não vamos nos livrar desses 'mitos' populistas? Quando Lula recomeça a elogiar Cuba sem pejo, quando ameaça de novo regular a mídia, dá uma sensação de desânimo, de 'dejá vu'. Quando Bolsonaro faz o mesmo, elogiando Umaro Sissoco Embaló, o presidente autoritário de Guiné Bissau considerado 'o Bolsonaro da África', ou o Putin, ou o Kim Jong-un da África, dá um cansaço ao reverso", disse.
"Cada um deles, Bolsonaro e Lula, retornando ao governo, se sentirá fortalecido pelo voto popular e dobrará sua aposta. Teremos muito mais do mesmo. Pelas pesquisas de opinião atuais, Lula está mais perto de voltar ao Palácio do Planalto do que Bolsonaro, que está mais perto da prisão, possibilidade que ele mesmo aventou ontem, onde já esteve Lula. Enquanto isso, Diogenes, com sua lamparina, continua procurando 'um homem honesto'. No Brasil, procura-se uma terceira via", acrescentou.
Assessor do PT defende revogação das leis que limitam o gasto público, reforma tributária e fortalecimento dos bancos públicos
Guilherme de Mello (Foto: Divulgação)
Opera Mundi - No programa 20MINUTOS ENTREVISTA desta sexta-feira (20/08), o jornalista Breno Altman entrevistou o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas Guilherme de Mello sobre a recuperação econômica do Brasil.
“O Brasil será ingovernável com as atuais regras fiscais. Independentemente de quem assumir o governo depois de 2022, Bolsonaro e Guedes estão armando uma bomba e jogando-a para os próximos governos”, defendeu o economista.
Para o também assessor do Partido dos Trabalhadores, os primeiros 100 dias de um eventual governo de esquerda deve priorizar “manter uma agenda legislativa pesada, olhando para as regras fiscais, fazer uma reforma tributária e apresentar para a população os programas e estratégias para a retomada do emprego e do crescimento público”, para poder aprovar todas essas medidas.
“A economia precisa de um gatilho, teremos de aprovar medidas emergenciais que apontem para uma mudança estrutural”, destacou.
Mello ressaltou que o processo será longo e difícil, e que não dará resultados em quatro anos, mas que o importante é não perder o objetivo de vista. Dessa forma, segundo ele, é possível pensar até que um país periférico como o Brasil pode avançar para o desenvolvimento sustentável, distribuindo renda e gerando bem-estar sem precisar com o sistema capitalista.
“Temos exemplos raros, como a Coreia do Sul ou a Nova Zelândia. Se eu não achasse possível, não estaria militando pela construção de uma estratégia dentro dos marcos do capitalismo, estaria militando pela revolução, mas os desafios são gigantescos. Temos que repensar o papel do Estado e como ele vai contribuir para a transformação da estrutura produtiva e social. Não acho que poderemos resolver todos os problemas, mas você pode ter um país muito melhor”, defendeu.
Programa petista
Assessor econômico do PT, Mello detalhou como se daria o processo de melhoria dentro dos marcos capitalistas segundo o programa que pretende implementar o partido caso Lula seja eleito.
Uma das propostas centrais é a reforma tributária: “A grande inovação dos governos petistas no passado foi colocar o pobre no orçamento, mas falhamos no que diz respeito ao imposto de consumo. O pobre consome todo o seu salário, não consegue guardar dinheiro, então paga tudo. Precisamos aumentar o peso da tributação sobre grandes rendas e patrimônios e reduzir a do consumo”.
Para ele, bastaria alinhar a estrutura tributária brasileira à de países mais desenvolvidos. Por exemplo no que diz respeito ao teto da tributação do imposto de renda, atualmente em 27%. “Até países como o Chile têm um teto mais alto, de 36%”, ressaltou. Isso não faria do Brasil um país com alta carga tributária, ao contrário do que se pensa, como ressaltou o professor.
“Do ponto de vista fiscal e político, a medida mais relevante é tributar a renda. Você até pode tributar grandes fortunas e heranças, mas o importante é tributar as grandes rendas”, enfatizou.
Reforma bancária
Outro ponto importante do programa é a reforma do sistema financeiro, “pois não há desenvolvimento sem crédito”. Mello relembrou que os governos petistas ampliaram o crédito, mas que agora é necessário ir além, aumentando a concorrência no setor financeiro e mudando a orientação dos bancos públicos.
“Os bancos públicos atuam como bancos privados, não precisam operar nessa lógica oligopolista. E precisamos penalizar o comportamento oligopolizado, os créditos elevados, construindo mecanismos para incentivar um comportamento concorrencial”, explicou.
O economista descartou a estatização bancária, já que o Brasil possui bancos públicos com participação importante na economia nacional. “Obviamente os liberais tentam retirar a relevância dos bancos públicos, descapitalizando, reduzindo sua participação no mercado. Mas a nossa tradição é fortalecer os bancos públicos e o crédito”, discorreu.
Além disso, ele apontou para a importância de fortalecer o papel do Estado e incentivar o gasto público, “desde que bem feito, gerando efeitos multiplicadores e com potencial distributivo”.
Apesar de discordar do atual teto de gastos, Mello ponderou sobre a importância de ter um limite aos gastos públicos, sobretudo devido à volatilidade da moeda brasileira. “Não é como os Estados Unidos que podem arcar com um gasto público enorme porque eles emitem a moeda mundial e porque têm um exército poderoso que impede que venham cobrar a dívida”, argumentou.
A censura tem como foco o Ministério de Minas e Energia devido à possibilidade de apagão devido à crise hídrica
Planalto e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reuters)
247 - Jair Bolsonaro proibiu ministros de anunciarem medidas impopulares ou divulgarem notícias ruins até a data o dia 7 de setembro, quando estão previstos atos a favor e contra o governo.
De acordo com informações publicada pela coluna Lauro Jardim, a censura imposta por Bolsonaro tem como foco o Ministério de Minas e Energia devido à possibilidade de apagão devido à crise hídrica.
Há o temor de que Bolsonaro ataque ainda mais o Judiciário no 7 de setembro como uma tentativa de estimular seus apoiadores a verem nas instituições o problema da falta de governabilidade.
"Não constitui excludente de culpabilidade a eventual convocação das Forças Armadas para a 'defesa da lei e da ordem', quando realizada fora das hipóteses legais", lembra o ministro
247 – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, publica neste domingo um importante alerta para todos aqueles que estejam eventualmente planejando um golpe de estado ou um ataque a outros poderes no dia 7 de setembro. "No Brasil, como reação ao regime autoritário instalado no passado ainda próximo, a Constituição de 1988 estabeleceu, no capítulo relativo aos direitos e garantias fundamentais, que 'constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis e militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático'”, escreve o ministro, em artigo publicado na Folha.
"O projeto de lei há pouco aprovado pelo Parlamento brasileiro, que revogou a Lei de Segurança Nacional, desdobrou esse crime em vários delitos autônomos, inserindo-os no Código Penal, com destaque para a conduta de subverter as instituições vigentes, 'impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais'. Outro comportamento delituoso corresponde ao golpe de Estado, caracterizado como 'tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído'. Ambos os ilícitos são sancionados com penas severas, agravadas se houver o emprego da violência", lembra ainda o ministro.
"E aqui cumpre registrar que não constitui excludente de culpabilidade a eventual convocação das Forças Armadas e tropas auxiliares, com fundamento no artigo 142 da Lei Maior, para a 'defesa da lei e da ordem', quando realizada fora das hipóteses legais, cuja configuração, aliás, pode ser apreciada em momento posterior pelos órgãos competentes", destaca o ministro. "Como se vê, pode ser alto o preço a pagar por aqueles que se dispõem a transpassar o Rubicão", finaliza.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde,
informou neste sábado (28/08), o registro de 31 novos casos, 17 curados
COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município
totaliza 21.273 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 268 ainda
estão com a doença e 20.447 já estão curados (96,1%). Ao todo, já foram
realizados 76.361 testes.
Entre os resultados
dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 46
resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 24/08
Entre os 31 casos confirmados, 16 são do sexo
feminino, com as respectivas idades: 09, 12, 17, 17, 27, 27, 28, 33, 40, 46,
48, 53, 55, 55, 69 e 70 anos.
Do sexo masculino, 15 foram diagnosticados com
as respectivas idades: 11, 18, 31, 31, 32, 35, 35, 36, 44, 52, 53, 57, 59, 60 e
82 anos.
Os dados hospitalares são referentes ao dia
27/08:
Referente aos leitos hospitalares SUS em
Arapongas, a ocupação informada pelo hospital é de 17,9% dos 56 leitos de UTI e
de 16,7% dos 30 leitos de enfermaria.
Referente aos leitos privados, o Hospital não
possui paciente internado em leitos de UTI e 01 paciente internado em leito de
enfermaria.
Referente aos pacientes de Arapongas com
COVID-19, o município possui 05 pacientes internados em leitos de UTI e 03
pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve redução dos leitos, exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR, em 02/08/2021. O Hospital conta, atualmente, com 56 leitos de UTI
e 30 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância da população seguir as orientações dos especialistas, mantendo os
cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou neste sábado (28) mais 12 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 468 mortes provocadas pela doença e soma agora 16.967 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São seis homens (entre 16 e 46 anos) e seis mulheres (entre 18 e 79 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Apucarana tem mais 102 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.256.
Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 44.106 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 530.
Já foram testadas 56.727 pessoas, sendo 31.370 em testes rápidos, 21.862 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 12 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nove em leitos de enfermaria. O município tem 243 casos ativos da doença.