Ex-prefeito comentou a fala de Jair Bolsonaro em que ele praticamente assumiu ser um criminoso, ao dizer que suas opções são a prisão, a morte ou o golpe de estado
Ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (Foto: Brasil 247 | Mídia NINJA)
247 – O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, comentou a fala de Jair Bolsonaro neste sábado, em que ele falou que só lhe restam três opções: a morte, a prisão ou o golpe de estado. Na prática, depois de cometer dezenas de crimes comuns e de responsabilidade, Bolsonaro praticamente assumiu que seu destino fora do poder é a prisão. Haddad viu nisso um pedido de indulto e reagiu duramente. Confira:
A ministra Cármen
Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado que
apenas o presidente da CPI da Covid, senador Omar
Aziz (PSD-AM), tenha acesso aos dados do deputado Ricardo Barros (PP-PR)
coletados pela comissão. A ministra atendeu ao pedido do deputado, líder do
governo na Câmara e investigado pelo Senado, para restringir o acesso e evitar
vazamentos.
Na
decisão, Cármen Lúcia indicou
que outros senadores que são parte da comissão apenas terão acesso aos dados
mediante requerimento, onde apresentem "motivação idônea" para
vasculhar os documentos. Desde o início do mês, os parlamentares aprovaram as
quebras de sigilo do deputado, que acabou mantida pela própria ministra Cármen
Lúcia.
O
nome de Ricardo Barros começou a rondar a CPI ainda no mês de junho, após o
deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) indicar que Barros estaria no
centro de um esquema de superfaturamento para a compra da vacina indiana
Covaxin, por meio da empresa Precisa Medicamentos. Desde a primeira menção ao seu nome, em 25 de
junho, Barros nega participação em esquemas, e pediu para ir pessoalmente à CPI
se explicar - sendo atendido apenas em 12 de agosto.
No
seu depoimento, Barros disse que a CPI buscava atingir o governo Bolsonaro por
meio da sua pessoa, e com isso irritou os senadores, que decidiram torná-lo investigado a partir daquele
ponto. Barros acusa a CPI de vazar dados pessoais seus
de maneira seletiva para veículos de imprensa - e para provar seu ponto, chegou
a expor conversas privadas de jornalistas à
suprema corte.
Ex-presidente do Banco Central também avalia que confusão permanente promovida por Jair Bolsonaro afasta investimentos da economia brasileira
Armínio Fraga e manifestação contra Bolsonaro (Foto: World Economic Forum/Benedikt von Loebell | Jornalistas Livres)
247 – O economista Armínio Fraga, que presidiu o Banco Central no governo FHC e é ligado ao PSDB, aponta o desastre que será eventual golpe para implantar a ditadura bolsonarista no Brasil, em artigo publicado neste domingo, na Folha de S. Paulo. "Vivemos hoje no Brasil uma situação com essas características [do populismo autoritário]. No início, o atual governo parecia ter adotado 'apenas' uma versão da estratégia desenvolvida por Steve Bannon para Trump: atacar as defesas da democracia", pontua.
"No entanto, e infelizmente, os ataques do governo têm ido além da agenda Bannon. Hoje está em risco o sistema de pesos e contrapesos, que é parte fundamental de nossa democracia. Acusações ocas e ameaças aos demais Poderes têm sido frequentes, sobretudo ao Judiciário, e em especial à higidez do sistema eleitoral. Não parece ser o caso hoje ainda, mas mais adiante a relação com o Legislativo pode azedar também, como ocorreu recentemente", prossegue.
"Um fator adicional de tensão advém da postura do presidente com relação a armamentos e a quem os porta. A noção de armar o povo para defender a liberdade não faz sentido algum, mas vem sendo repetida. Tampouco faz sentido qualquer tolerância com a existência de grupos informais armados operando à margem da lei", escreve. "Esse quadro geral é extremamente prejudicial à economia. Em tese, não faltam oportunidades de investimento ao Brasil, da infraestrutura à educação e à saúde. Mas a incerteza encurta os horizontes e inibe o investimento", avança, apontando os riscos à economia.
"Na medida em que as defesas da democracia se mostrem eficazes, aumentará a pressão sobre o governo atual, que vem fazendo água nas pesquisas. O presidente parece disposto a dobrar a aposta, pelo visto contando com o apoio de uma minoria agressiva. No entanto, tenho convicção de que as lideranças das Forças Armadas e (espero) das polícias, além de defenderem a Constituição, entendem que estariam apoiando um projeto de desconstrução da nação", finaliza.
"Por ser muito incompetente, o presidente Bolsonaro agride o país, as instituições, os valores da civilização", escreve
(Foto: ABr | Reprodução)
247 – Por que Jair Bolsonaro está convocando um golpe de estado para implantar uma ditadura no Brasil. Porque seu governo é incompetente em todas as áreas, escreve a jornalista Miriam Leitão. "A inflação beira os dois dígitos, o desemprego e o desalento deixam de fora do mercado de trabalho 20 milhões de brasileiros, a miséria está aumentando, a educação foi entregue a três ministros sem os atributos mínimos para estar no cargo, a Saúde elevou o número de mortes na pandemia pela mistura perigosa de negacionismo e picaretagem, a crise hídrica se agravou por falta de planejamento e o preço da energia está explodindo. O presidente briga, ofende, ameaça, exatamente por isso. Tenta esconder o desempenho desastroso do seu governo", diz ela, em sua coluna no Globo.
"Se fosse só incompetente, o governo Bolsonaro já seria um enorme problema, mas ele ainda provoca crises e quer tocar o terror, como o estímulo a que pessoas tenham fuzil. É importante entender que há uma conexão entre uma coisa e outra. Seu governo vai mal em inúmeras áreas, o país perdeu prestígio internacional, desperdiçou oportunidades, aumentou o desmatamento, aprofundou o fosso social, deixará um terrível legado. O presidente atormenta o país para que a discussão seja sobre os seus absurdos e não um debate de mérito sobre o seu governo", prossegue.
"O espaço é curto para a lista dos fracassos deste governo. Por ser muito incompetente, o presidente Bolsonaro agride o país, as instituições, os valores da civilização. Com o surreal ele tenta esconder o real de um governo absolutamente incapaz", finaliza.
Ele convidou ministros do STF para subirem com ele "no carro de som e falar com o povo brasileiro"
Jair Bolsonaro com fuzil, feijão (Foto: ABr | Reprodução)
Sputnik – Neste sábado (28), durante o culto do Primeiro Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos em Goiânia, o presidente, Jair Bolsonaro, fez discurso no qual convocou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a falarem com "o povo brasileiro" nos atos programados para o dia 7 de setembro, segundo o jornal O Dia.
"Convido também qualquer um dos 11 ministros do STF a ocupar o carro de som e falar com o povo brasileiro", disse Bolsonaro, que também chamou "todos os governadores, prefeitos, deputados e senadores" a comparecerem aos atos, segundo a mídia.
"Teremos o nosso 7 de setembro, eu duvido aqui, um só prefeito, governador, deputado, não quer estar nos braços do povo, e não apenas em época de campanha eleitoral, queremos sempre estar ao lado do povo, esse povo que devemos lealdade, nos dá o norte para onde devemos seguir", declarou reafirmando sua presença nos atos.
O presidente também disse aos evangélicos que "não existe" chance de ser preso por conta das acusações apuradas pela CPI da Covid no Senado.
"Digo uma coisa aos senhores. Tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a primeira alternativa, preso, não existe. Nem um homem aqui na Terra vai me amedrontar. Tenho a consciência de que estou fazendo a coisa certa. Não devo nada a ninguém. E ninguém deve nada a mim também", disse o mandatário citado pelo UOL.
Também neste sábado (28), Bolsonaro rebateu algumas críticas sobre a declaração feita pelo mesmo na sexta-feira (27), priorizando a compra de fuzis ao invés de feijão. Na página oficial do Facebook do presidente, um usuário postou um desenho de um fuzil no prato com os dizeres "não alimenta".
O chefe do Executivo respondeu que "[a arma] garante a sua liberdade para você trabalhar e se alimentar. Sem ela você poderá depender das migalhas do Estado", segundo o jornal O Dia.
De acordo com a mídia, outro usuário questionou: "Quem deixa de comer feijão e passa a comer fuzil, c*g* o quê?". O presidente tornou a responder, defendendo novamente o fim do isolamento social: "Aquilo que você escreveu. No mais, fique em casa que a economia a gente vê depois. Dessa forma, quem vai plantar feijão para você comer?", indagou Bolsonaro.
Na sexta-feira (27), o mandatário disse que "tem idiota reclamando que tem que comprar feijão, tem é que comprar fuzil", conforme noticiado.
"O CAC está podendo comprar fuzil. O CAC que é fazendeiro compra fuzil 762. Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", afirmou.
O colunista do jornal O Globo também comparou o ex-presidente com Jair Bolsonaro, alvo de mais de cem pedidos de impeachment
Jornalista Merval Pereira e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)
247 - Em sua coluna publicada no jornal O Globo, o jornalista Merval Pereira resolveu atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao citar a foto em que o petista apareceu de sunga com a namorada. O colunista também comparou Lula com Jair Bolsonaro, alvo de mais de cem pedidos de impeachment.
"Mas será que não vamos nos livrar desses 'mitos' populistas? Quando Lula recomeça a elogiar Cuba sem pejo, quando ameaça de novo regular a mídia, dá uma sensação de desânimo, de 'dejá vu'. Quando Bolsonaro faz o mesmo, elogiando Umaro Sissoco Embaló, o presidente autoritário de Guiné Bissau considerado 'o Bolsonaro da África', ou o Putin, ou o Kim Jong-un da África, dá um cansaço ao reverso", disse.
"Cada um deles, Bolsonaro e Lula, retornando ao governo, se sentirá fortalecido pelo voto popular e dobrará sua aposta. Teremos muito mais do mesmo. Pelas pesquisas de opinião atuais, Lula está mais perto de voltar ao Palácio do Planalto do que Bolsonaro, que está mais perto da prisão, possibilidade que ele mesmo aventou ontem, onde já esteve Lula. Enquanto isso, Diogenes, com sua lamparina, continua procurando 'um homem honesto'. No Brasil, procura-se uma terceira via", acrescentou.
Assessor do PT defende revogação das leis que limitam o gasto público, reforma tributária e fortalecimento dos bancos públicos
Guilherme de Mello (Foto: Divulgação)
Opera Mundi - No programa 20MINUTOS ENTREVISTA desta sexta-feira (20/08), o jornalista Breno Altman entrevistou o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas Guilherme de Mello sobre a recuperação econômica do Brasil.
“O Brasil será ingovernável com as atuais regras fiscais. Independentemente de quem assumir o governo depois de 2022, Bolsonaro e Guedes estão armando uma bomba e jogando-a para os próximos governos”, defendeu o economista.
Para o também assessor do Partido dos Trabalhadores, os primeiros 100 dias de um eventual governo de esquerda deve priorizar “manter uma agenda legislativa pesada, olhando para as regras fiscais, fazer uma reforma tributária e apresentar para a população os programas e estratégias para a retomada do emprego e do crescimento público”, para poder aprovar todas essas medidas.
“A economia precisa de um gatilho, teremos de aprovar medidas emergenciais que apontem para uma mudança estrutural”, destacou.
Mello ressaltou que o processo será longo e difícil, e que não dará resultados em quatro anos, mas que o importante é não perder o objetivo de vista. Dessa forma, segundo ele, é possível pensar até que um país periférico como o Brasil pode avançar para o desenvolvimento sustentável, distribuindo renda e gerando bem-estar sem precisar com o sistema capitalista.
“Temos exemplos raros, como a Coreia do Sul ou a Nova Zelândia. Se eu não achasse possível, não estaria militando pela construção de uma estratégia dentro dos marcos do capitalismo, estaria militando pela revolução, mas os desafios são gigantescos. Temos que repensar o papel do Estado e como ele vai contribuir para a transformação da estrutura produtiva e social. Não acho que poderemos resolver todos os problemas, mas você pode ter um país muito melhor”, defendeu.
Programa petista
Assessor econômico do PT, Mello detalhou como se daria o processo de melhoria dentro dos marcos capitalistas segundo o programa que pretende implementar o partido caso Lula seja eleito.
Uma das propostas centrais é a reforma tributária: “A grande inovação dos governos petistas no passado foi colocar o pobre no orçamento, mas falhamos no que diz respeito ao imposto de consumo. O pobre consome todo o seu salário, não consegue guardar dinheiro, então paga tudo. Precisamos aumentar o peso da tributação sobre grandes rendas e patrimônios e reduzir a do consumo”.
Para ele, bastaria alinhar a estrutura tributária brasileira à de países mais desenvolvidos. Por exemplo no que diz respeito ao teto da tributação do imposto de renda, atualmente em 27%. “Até países como o Chile têm um teto mais alto, de 36%”, ressaltou. Isso não faria do Brasil um país com alta carga tributária, ao contrário do que se pensa, como ressaltou o professor.
“Do ponto de vista fiscal e político, a medida mais relevante é tributar a renda. Você até pode tributar grandes fortunas e heranças, mas o importante é tributar as grandes rendas”, enfatizou.
Reforma bancária
Outro ponto importante do programa é a reforma do sistema financeiro, “pois não há desenvolvimento sem crédito”. Mello relembrou que os governos petistas ampliaram o crédito, mas que agora é necessário ir além, aumentando a concorrência no setor financeiro e mudando a orientação dos bancos públicos.
“Os bancos públicos atuam como bancos privados, não precisam operar nessa lógica oligopolista. E precisamos penalizar o comportamento oligopolizado, os créditos elevados, construindo mecanismos para incentivar um comportamento concorrencial”, explicou.
O economista descartou a estatização bancária, já que o Brasil possui bancos públicos com participação importante na economia nacional. “Obviamente os liberais tentam retirar a relevância dos bancos públicos, descapitalizando, reduzindo sua participação no mercado. Mas a nossa tradição é fortalecer os bancos públicos e o crédito”, discorreu.
Além disso, ele apontou para a importância de fortalecer o papel do Estado e incentivar o gasto público, “desde que bem feito, gerando efeitos multiplicadores e com potencial distributivo”.
Apesar de discordar do atual teto de gastos, Mello ponderou sobre a importância de ter um limite aos gastos públicos, sobretudo devido à volatilidade da moeda brasileira. “Não é como os Estados Unidos que podem arcar com um gasto público enorme porque eles emitem a moeda mundial e porque têm um exército poderoso que impede que venham cobrar a dívida”, argumentou.
A censura tem como foco o Ministério de Minas e Energia devido à possibilidade de apagão devido à crise hídrica
Planalto e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: ABr | Reuters)
247 - Jair Bolsonaro proibiu ministros de anunciarem medidas impopulares ou divulgarem notícias ruins até a data o dia 7 de setembro, quando estão previstos atos a favor e contra o governo.
De acordo com informações publicada pela coluna Lauro Jardim, a censura imposta por Bolsonaro tem como foco o Ministério de Minas e Energia devido à possibilidade de apagão devido à crise hídrica.
Há o temor de que Bolsonaro ataque ainda mais o Judiciário no 7 de setembro como uma tentativa de estimular seus apoiadores a verem nas instituições o problema da falta de governabilidade.
"Não constitui excludente de culpabilidade a eventual convocação das Forças Armadas para a 'defesa da lei e da ordem', quando realizada fora das hipóteses legais", lembra o ministro
247 – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, publica neste domingo um importante alerta para todos aqueles que estejam eventualmente planejando um golpe de estado ou um ataque a outros poderes no dia 7 de setembro. "No Brasil, como reação ao regime autoritário instalado no passado ainda próximo, a Constituição de 1988 estabeleceu, no capítulo relativo aos direitos e garantias fundamentais, que 'constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis e militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático'”, escreve o ministro, em artigo publicado na Folha.
"O projeto de lei há pouco aprovado pelo Parlamento brasileiro, que revogou a Lei de Segurança Nacional, desdobrou esse crime em vários delitos autônomos, inserindo-os no Código Penal, com destaque para a conduta de subverter as instituições vigentes, 'impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais'. Outro comportamento delituoso corresponde ao golpe de Estado, caracterizado como 'tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído'. Ambos os ilícitos são sancionados com penas severas, agravadas se houver o emprego da violência", lembra ainda o ministro.
"E aqui cumpre registrar que não constitui excludente de culpabilidade a eventual convocação das Forças Armadas e tropas auxiliares, com fundamento no artigo 142 da Lei Maior, para a 'defesa da lei e da ordem', quando realizada fora das hipóteses legais, cuja configuração, aliás, pode ser apreciada em momento posterior pelos órgãos competentes", destaca o ministro. "Como se vê, pode ser alto o preço a pagar por aqueles que se dispõem a transpassar o Rubicão", finaliza.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde,
informou neste sábado (28/08), o registro de 31 novos casos, 17 curados
COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município
totaliza 21.273 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 268 ainda
estão com a doença e 20.447 já estão curados (96,1%). Ao todo, já foram
realizados 76.361 testes.
Entre os resultados
dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 46
resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria,
são provenientes de exames realizados a partir do dia 24/08
Entre os 31 casos confirmados, 16 são do sexo
feminino, com as respectivas idades: 09, 12, 17, 17, 27, 27, 28, 33, 40, 46,
48, 53, 55, 55, 69 e 70 anos.
Do sexo masculino, 15 foram diagnosticados com
as respectivas idades: 11, 18, 31, 31, 32, 35, 35, 36, 44, 52, 53, 57, 59, 60 e
82 anos.
Os dados hospitalares são referentes ao dia
27/08:
Referente aos leitos hospitalares SUS em
Arapongas, a ocupação informada pelo hospital é de 17,9% dos 56 leitos de UTI e
de 16,7% dos 30 leitos de enfermaria.
Referente aos leitos privados, o Hospital não
possui paciente internado em leitos de UTI e 01 paciente internado em leito de
enfermaria.
Referente aos pacientes de Arapongas com
COVID-19, o município possui 05 pacientes internados em leitos de UTI e 03
pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas,
houve redução dos leitos, exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência
pela SESA-PR, em 02/08/2021. O Hospital conta, atualmente, com 56 leitos de UTI
e 30 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a
importância da população seguir as orientações dos especialistas, mantendo os
cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em
festas e confraternizações familiares
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou neste sábado (28) mais 12 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 468 mortes provocadas pela doença e soma agora 16.967 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São seis homens (entre 16 e 46 anos) e seis mulheres (entre 18 e 79 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.
Apucarana tem mais 102 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.256.
Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 44.106 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 530.
Já foram testadas 56.727 pessoas, sendo 31.370 em testes rápidos, 21.862 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 12 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nove em leitos de enfermaria. O município tem 243 casos ativos da doença.
A falta de sol, causada pelos famosos arranha-céus, e a estreita faixa de areia da praia que carimbam um dos principais pontos turísticos do litoral catarinense estão com os dias contados. Em apenas dois dias de trabalho, uma megaestrutura contratada para o alargamento da praia central de Balneário Camboriú já provocou mudanças na paisagem local.
A intenção é retomar o cenário perdido ao longo de 70 anos de desenvolvimento da cidade e transformá-lo na segunda maior em faixa de areia do Brasil, perdendo apenas para Copacabana, no Rio de Janeiro.
Hoje, são 25 metros de espaço até o mar. O objetivo é triplicar o trecho, chegando a 75 metros de areia -com possibilidade de retração de até 5 metros após um período de assentamento.
Os trabalhos devem seguir até novembro e chamam a atenção dos moradores diante da complexidade e da amplitude. As primeiras imagens da obra, iniciada no domingo (22), já mostram uma expansão considerável do trecho central da praia.
A areia nova chega à praia pela draga Galileo Galilei, navio de origem belga, mas que atracou de Singapura, e é operado por uma tripulação especializada de 28 homens. A estrutura, que trabalha 24 horas, já deslocou 120 mil m³ de areia em dois dias. O volume total previsto no projeto é de 2,155 milhões de m³.
“É uma obra de engenharia hidráulica não muito comum no nosso país, mas a nível mundial é bem recorrente, até porque existem eventos externos em outros países que não temos aqui”, explicou o Rubens Spernau, um dos engenheiros que acompanha a obra.
A areia é coletada em até 40 metros de profundidade em uma jazida que fica a 15 km da praia. Cerca de 13,5 mil m³ do material são carregados por uma cisterna até o ponto de junção da draga, a cerca de 2 km do ponto de descarregamento. Uma tubulação submersa faz então o trabalho final de fazer chegar a areia à praia.
O ciclo permite que a draga faça até quatro viagens por dia. Spernau explica que, por estar molhada, a areia extraída é mais escura, mas, com a ajuda do sol, em pouco tempo ela deve atingir a mesma coloração do restante da praia.
Uma inovação do projeto é a possibilidade de acompanhar a obra em tempo real por meio de 13 câmeras instaladas na orla da praia. “Tudo vai se reverter num documento histórico e dá mais transparência à obra”, apontou o engenheiro.
A recuperação da faixa de areia da praia central é uma demanda antiga dos moradores e turistas de Camboriú. Projetos foram apresentados desde a década de 1990 e, em um plebiscito realizado há 20 anos, 71% da população se manifestou favoravelmente à obra.
O plano de execução do atual projeto foi custeado por um grupo de empresários locais e a obra, estimada em R$ 66 milhões, foi possível por meio de um empréstimo do Banco do Brasil.
Spernau afirma que o processo de encolhimento da faixa de areia de Camboriú não é culpa apenas das famosas construções na beira da praia central, que fizeram a cidade ficar conhecida como a “Dubai brasileira”.
“O Brasil sofre com um problema de erosão marinha em praticamente toda costa e obras de recuperação de praia como esta devem ser cada vez mais frequentes”.
A ampliação da faixa de areia é a primeira parte de um projeto de reurbanização de Balneário Camboriú, que contempla a instalação de novos equipamentos de lazer, além de praças e parques. Esta etapa do plano só deve ser iniciada após a temporada de verão.
Tirando a proposta do papel, o prefeito Fabricio Oliveira (Podemos) espera, inclusive, a redução da frequente comparação da cidade com outros pontos turísticos.
“Não é Dubai, não é Miami, aqui é Balneário Camboriú, com uma obra com suas características e singularidades. Creio que logo não vamos ter mais títulos e quem sabe outras cidades vão poder dizer que são Balneário Camboriú.”
O posicionamento do presidente da Câmara, que preferiu até agora engavetar mais de cem pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro, mostrou perda de credibilidade do governo até entre os próprios aliados para a eleição presidencial de 2022
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o ex-presidente Lula (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputado | Ricardo Stuckert)
247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), começou a demonstrar pessimismo sobre as condições de Jair Bolsonaro para disputar a eleição presidencial de 2022. "Desse jeito o Lula vence por W.O", disse o parlamentar a um amigo, de acordo com informação publicada pela coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo.
Bolsonaro foi alvo de mais de cem pedidos de afastamento. Também foi protocolado na Câmara um superpedido de impeachment apontando mais de vinte acusações.
Ultimamente, ele vem atacando o Judiciário e as urnas eletrônicas para fazer a população pensar que as instituições não o deixam governar. Bolsonaro, no entanto, se viu nos últimos meses cada vez mais acuado pelo avanço das investigações da CPI da Covid e pela inclusão dele no inquérito das fake news pelo Supremo Tribunal Federa (STF).
"Os primeiros indícios são de que matamos o alvo. Não sabemos de vítimas civis", afirmou o porta-voz do Comando Central dos EUA (Centcom), Bill Urban
(Foto: Reprodução/CNN Brasil)
247 - Os Estados Unidos fizeram nesta sexta-feira (27) um ataque com drone contra um alvo do "Estado Islâmico" no Afeganistão. A ação foi uma resposta ao atentado que deixou dezenas de mortos no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, incluindo 13 militares americanos.
"Os primeiros indícios são de que matamos o alvo. Não sabemos de vítimas civis", afirmou o porta-voz do Comando Central dos EUA (Centcom), Bill Urban, de acordo com relato publicado pelo site DW.
O alvo seria um organizador do "Estado Islâmico Khorasan”, também identificado pela sigla EI-K, um braço afegão do grupo jihadista que reivindicou a responsabilidade pelo ataque de quinta-feira (26) no aeroporto de Cabul.
Cerca de 170 pessoas foram mortas e 150 feridas na ação, segundo fontes próximas ao Talibã. O Pentágono confirmou a morte de 13 militares americanos.
Ao comentar o ataque, o presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu vingança. "Não vamos perdoá-los, não vamos esquecê-los. Vamos caçar vocês e fazer com que vocês paguem".
Cantora reagiu à estupidez de Jair Bolsonaro, que chamou de idiotas quem defende comprar feijão e não fuzil
(Foto: Divulgação)
247 – A insanidade de Jair Bolsonaro, que defendeu que brasileiros comprem fuzis, e não feijão, motivou uma reação irônica da cantora Zélia Duncan, que questionou se a população irá comer feijão com arroz. Detalhe: o Brasil vive uma epidemia de pobreza e fome no governo de Bolsonaro, enquanto seus filhos vivem em mansões de luxo. Confira:
Diante da recente decisão de uma juíza de Brasília de rejeitar denúncia do MP contra Lula no caso do sítio de Atibaia, o jornalista Breno Altman disse à TV 247 que a perseguição da Lava Jato contra o petista “vai ficando com suas vísceras expostas”. Assista
Breno Altman e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)
247 - Diante da decisão da juíza Pollyanna Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, de extinguir a punibilidade e rejeitar a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por causa de supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, disse à TV 247 estar mais do que provado que a prisão do petista e o processo de perseguição jurídica contra ele pela Lava Jato foi uma estratégia das classes dominantes para tirá-lo da disputa presidencial em 2018.
O jornalista lembrou que “toda essa engrenagem” de manipulação judicial “primeiro veio a público a partir do seu acontecimento, em 2018, e em seguida em 2019, com a Vaza Jato”.
Agora, a decisão da juíza Pollyana Alves, segundo Altman, representa “um naufrágio” da Operação Lava Jato. “Ela vai ficando com suas vísceras expostas, com seu mau cheiro cada vez mais forte. E as decisões que vão sendo tomadas ajudam a enterrar esse morto insepulto”.
O benefício da derrocada da Lava Jato para Lula é, de acordo com o jornalista, evidente. “A imagem do ex-presidente Lula vai sendo reconstituída como o que sempre deveria ser: ele não teve nenhum comprometimento com esquemas de corrupção, foi condenado por crimes que nunca existiram e foi interditado eleitoralmente apenas porque as classes dominantes precisavam que ele estivesse fora do páreo para ganharem as eleições de 2018. É o golpe dentro do golpe, um golpe em 2016 e um novo golpe em 2018”.
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), listou alguns crimes cometidos por Jair Bolsonaro na pandemia e disse que o relatório a ser apresentado ao final da comissão será "bastante fundamentado". "Lógico que vamos cobrar agilidade dos órgãos competentes para fazer a investigação que tem de ser feita", prometeu
Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (Foto: Pedro França/Agência Senado)
247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), criticou a postura de Jair Bolsonaro na pandemia. "Prevaricação, propagação de medicação, fake news. Levou à morte de muita gente", disse o parlamentar em entrevista aoCongresso em Foco. O senador também afirmou que o relatório a ser apresentado ao final da Comissão Parlamentar de Inquérito será "bastante fundamentado". "Lógico que vamos cobrar agilidade dos órgãos competentes para fazer a investigação que tem de ser feita", prometeu.
De acordo com o parlamentar, Bolsonaro foi quem fez a Comissão Parlamentar de Inquérito crescer, "com a postura dele, as falas mais marcantes apresentadas na CPI são do presidente da República".
"Ele deu vida, deu encorpada na CPI, com negacionismo, propagação de medicação e depois tentou cancelar a CPI. Houve embate e a CPI cresceu nesse embate", afirmou.
O jornal afirma que "o fracasso deste governo não é causado por fatores exógenos". O texto também diz que, "em circunstâncias normais, a recomendação de Jair Bolsonaro sobre a compra de fuzis já seria uma absoluta estupidez". E critica Paulo Guedes: "não há respeito aos fatos nem à vida alheia"
Palácio do Planalto e um ato contra Jair Bolsonaro (Foto: Pedro França - Agência Senado / Midia Ninja)
247 - Em texto publicado como "Opinião" e assinado como "Notas e Informações, O Estado de S.Paulo", o jornal afirma que "ofracasso deste governo não é causado por fatores exógenos". "Não há ruídos, não há interferências, não há surpresas. É apenas e tão somente Jair Bolsonaro sendo Jair Bolsonaro. É apenas e tão somente Paulo Guedes sendo Paulo Guedes. O restante é pura consequência".
De acordo com o jornal, "Bolsonaro não realizou nada do que prometeu em razão de sua própria conduta". "Foi ele que impediu e continua a impedir qualquer melhoria possível. Os últimos dias explicitaram, uma vez mais, a verdadeira identidade deste governo. Com uma turma dessa estatura moral e cívica, é impossível promover o desenvolvimento social e econômico do País", continua.
O texto também diz que, "em circunstâncias normais, a recomendação de Jair Bolsonaro sobre a compra de fuzis já seria uma absoluta estupidez". "Num Estado Democrático de Direito, o poder público deve incentivar e assegurar a paz e a ordem, não instigar medo na população para que ela se arme", diz.
"O deboche também é visto no primeiro escalão do governo. Na quinta-feira passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, teve o descaramento de fazer a seguinte provocação: 'Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos?'", acrescenta. "Não há respeito aos fatos nem à vida alheia".
O jornal também afirma que "o governo se mexe devagar" para diminuir o risco de uma apagão no país
(Foto: ABR)
247 - Em editorial, o jornal Folha de S.Paulo classificou como "patético" o discurso de Jair Bolsonaro, que pediu aos brasileiros para apagarem "um ponto de luz" em suas casas. De acordo com o jornal, "apesar do quadro dramático — a pior crise hídrica em 90 anos — e das recomendações para a adoção de medidas de redução de riscos, o governo se mexe devagar".
"Com a falta de chuvas nos últimos dois meses, inferiores ao padrão já escasso do mesmo período de 2020, ficou mais evidente a ameaça de que a geração de energia se mostre insuficiente para manter o fornecimento até novembro, quando se encerra o período seco", diz.
"Se o regime de chuvas no verão não superar a média dos últimos anos, a margem de manobra para 2022 será ainda menor. Calcula-se que, nesse quadro, a geração térmica, mais cara, tenha de permanecer durante todo o período úmido, o que seria algo inédito", continua.
A previsão foi feita levando em conta a elevação do valor da bandeira tarifária vermelha 2, que a Aneel deve reajustar entre 50% e 58%
Conta de energia (Foto: Pixabay)
247 - Analistas calculam que a tarifa de energia deve ficar cerca de 8% mais cara em setembro, levando em conta a elevação do valor da bandeira tarifária vermelha 2, que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve reajustar entre 50% e 58%.
Segundo o jornal O Globo, Daniel Xavier, economista sênior do banco ABC Brasil, previa um reajuste parcial da bandeira tarifária, com possibilidade de aumento de R$ 9,49 para R$ 11,50 a partir de setembro. Com o valor podendo chegar a R$ 15, a estimativa para a inflação deste ano passa de 7,1% para 7,4%.
"Em média, (deve haver) um aumento de 7,8% na conta de luz em setembro com esse novo valor da bandeira vermelha 2", disse.