sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Indígenas protestam em frente ao Planalto e Bolsonaro ataca: "esse tipo de gente"

 Jair Bolsonaro usou as redes sociais para atacar a manifestação dos povos indígenas contra a aprovação do marco temporal, que restringe direitos dos povos originários

(Foto: Abr | Gabriel Paiva)

Ricardo Brito, Reuters - Um grupo de indígenas promoveu um protesto em frente ao Palácio do Planalto, nesta sexta-feira, contra medidas que possam restringir direitos aos povos originários, e o presidente Jair Bolsonaro, que estava fora de Brasília cumprindo agenda em Goiânia, usou as redes sociais para criticar a manifestação.

No protesto, que ocorreu na pista em frente ao palácio, na Praça dos Três Poderes, houve queima de um cartaz com os dizeres "Condenação ao Genocida". Indígenas também entoaram cânticos e palavras de ordem contra Bolsonaro.

Em uma das redes sociais de Bolsonaro foi postado um vídeo a partir da rampa do Palácio do Planalto com críticas à manifestação.

"Este tipo de gente quer voltar ao Poder com ajuda daqueles que censuram, prendem e atacam os defensores da liberdade e da CF (Constituição Federal)", disse o texto publicado, acrescentando que Bolsonaro se encontrava no momento no Comando de Operações Especiais em Goiânia.

Desde o início da semana, milhares de índios estão em vigília acampados na capital do país para protestar contra eventuais mudanças no Congresso Nacional que podem restringir direitos dos povos originários e também para acompanhar o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), iniciado na quinta-feira, sobre o marco temporal para demarcação das terras indígenas.

Eles são contrários a eventuais mudanças na política de demarcação de terras.

Por sua vez, Bolsonaro é a favor da adoção do marco temporal. O presidente é favorável à exploração econômica pelos indígenas de suas reservas e contra a demarcação de novas áreas.

O julgamento do STF, que tem atraído o interesse da comunidade internacional, vai ser retomado a partir da quarta-feira da próxima semana.

Bolsonaro diz que 'câncer' chegou ao TSE, que é preciso colocar 'ponto final nisso' e volta a ameaçar com golpe

 Jair Bolsonaro voltou a atacar o Judiciário e afirmou que "o câncer já foi lá para o TSE. Lá tem um cara também que manda desmonetizar as coisas". "Tem que botar um ponto final nisso", ameaçou

Jair Bolsonaro e Luís Felipe Salomão (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Roberto Jayme/ Ascom/TSE)

247 - Jair Bolsonaro voltou a atacar o Judiciário ao afirmar que o "câncer" chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que é necessário colocar “um ponto final nisso”. Ainda segundo ele, “é difícil governar um país desta maneira" (obedecendo a Constituição). 

“Não sou machão, não sou o único certo. Agora, do outro lado, não pode um ou dois caras estragarem a democracia do Brasil. Começar a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. E agora o câncer já foi lá para o TSE. Lá tem um cara também que manda desmonetizar as coisas. Tem que botar um ponto final nisso. E isso é dentro das quatro linhas (da Constituição)”, disse Bolsonaro a apoiadores nesta sexta-feira (27), de acordo com o jornal O Globo.

A declaração fez referência a uma decisão do corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão, que determinou a desmonetização de páginas e perfis que divulgam fake news sobre as eleições no Brasil, e, também, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a prisão de aliados do ex-capitão.

Ainda segundo Bolsonaro, "tem ferramentas lá dentro (da Constituição) para ganhar a guerra. Tem gente que está do lado de fora. Difícil governar um país desta maneira. O único dos Poderes que é vigiado o tempo todo e cobrado sou eu. O que acontece para o lado de lá não tem problema nenhum. Eu não quero interferir para o lado de lá, nem vou. Agora, tem que deixar a gente trabalhar para o lado de cá”, completou.

Na conversa com apoiadores, ele também defendeu que toda a população compre fuzis e afirmou que aqueles que não querem adquirir o armamento não devem "encher o saco".

Aluna apucaranense é premiada em concurso estadual de desenho

 A produção artística de Júlia Nogueira Floriano ficou entre os vinte desenhos selecionados pela comissão julgadora, na Categoria Infantil, do 2º Concurso Paranaense de Desenho

O prefeito Junior da Femac, a secretária de educação Marli Fernandes e a secretária de cultura Maria Agar Borba Ferreira estiveram, na tarde de ontem (26/8), na casa da aluna Júlia Nogueira Floriano (11 anos), no Núcleo Adriano Correia. Eles foram entregar um certificado de honra ao mérito e um presente à adolescente, que está entre os premiados no 2º Concurso Paranaense de Desenho.

Promovido pela Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, por meio do Centro Juvenil de Artes Plásticas, o concurso teve a participação de quase 850 estudantes, com idades entre 8 e 17 anos, de escolas públicas ou privadas de todas as regiões. A proposta era que eles interpretassem e desenhassem Lugares do Paraná.

“Eu desenhei o Parque da Raposa porque é um local que gosto muito de visitar. Depois que foi reformado, o lugar ficou ainda mais gostoso. No futuro, eu penso em fazer faculdade de Design de Modas e um intercâmbio na França, para aprender mais sobre arte e também uma nova língua,” afirmou a aluna premiada.

O prefeito Junior da Femac parabenizou a estudante e os pais dela, que incentivam fortemente a filha a perseguir seus sonhos. “Pelos desenhos que vocês me mostraram, posso ver que a Júlia possui muito talento e certamente terá um futuro brilhante. Apucarana oferta excelentes cursos superiores de Design de Modas e de Engenharia Têxtil, por meio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná,” lembrou o gestor.

Até o ano passado, quando foi realizado o 2º Concurso Paranaense de Desenho, Júlia Nogueira Floriano estava matriculada na Escola Municipal Plácido de Castro. “Nós temos muitos alunos promissores e procuramos sempre incentivá-los a participar de projetos e olimpíadas nas suas áreas de interesse. No 1º Concurso Paranaense de Desenho, em 2019, outros dois alunos da nossa rede foram premiados: a Ana Gabriella Mota do Carmo, da Escola Municipal Vereador José Ramos de Oliveira, e o Guilherme Torresan de Oliveira, da Escola Municipal Augusto Weyand,” disse a secretária de educação, Marli Fernandes.

Júlia Nogueira Floriano também é aluna da Escola Municipal de Dança, da Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística. “Ela é uma adolescente que possui aptidão para múltiplas formas de arte. Com o avanço da vacinação e a redução significativa dos casos de Covid-19 em Apucarana, nós devemos retomar nos próximos dias as atividades da Escola Municipal de Dança,” adiantou a secretária Maria Agar Borba Ferreira.

A produção artística de Júlia Nogueira Floriano ficou entre os vinte desenhos selecionados pela comissão julgadora, na Categoria Infantil, do 2º Concurso Paranaense de Desenho. A estudante é filha de Carlos André Floriano e Rafaela Nogueira Floriano, além de irmã da pequena Luísa.

Bolsonaro defende que população compre fuzis e diz que sua vida corre risco na Presidência

 Jair Bolsonaro disse que aqueles que não têm intenção de adquirir o armamento não devem "encher o saco" daqueles que quiserem comprar. E acrescentou que sua vida está em risco enquanto ocupar a Presidência

Jair Bolsonaro com fuzil (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)


Eduardo Simões, Reuters - O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta sexta-feira em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada que toda a população compre fuzis e afirmou que aqueles que não têm intenção de adquirir o armamento não devem "encher o saco" daqueles que quiserem comprar.

Na conversa com apoiadores antes de embarcar para Goiás, onde deve participar de um passeio de moto nesta sexta, o presidente também disse que a alta da inflação não depende dele e chegou a dizer que sua vida está em risco enquanto ocupar a Presidência.

"Tem todo mundo que comprar fuzil, pô! Povo armado jamais será escravizado", disse Bolsonaro aos apoiadores. "Tem o idiota 'ah, tem que comprar feijão'. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar", acrescentou.

O presidente voltou a responsabilizar os governadores de Estado pelos preços do gás e da gasolina, que classificou de "abusivos".

"Temos problemas? Temos. Eu não quero inflação alta, mas tem coisa que não depende da gente", disse o presidente.

Enfraquecido, Bolsonaro muda discurso e diz que não trabalha por ruptura

 "Não queremos, nem trabalhamos por ruptura. Nem sonhamos com isso", afirmou

Ato na Avenida Paulista em 24 de julho (Foto: Reprodução/Twitter | Elineudo Meira)

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro assegurou nesta quinta-feira que os atos previstos para 7 de Setembro de apoiadores do governo serão pacíficos, e negou que haja qualquer movimentação por uma ruptura institucional.

Ao confirmar, em sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais, que vai participar dos atos em dois momentos --pela manhã, em Brasília, e à tarde na Avenida Paulista, em São Paulo-- Bolsonaro afirmou que as manifestações pedirão, entre outros pontos, o respeito a garantias de direitos individuais.

"Não queremos, nem trabalhamos por ruptura. Nem sonhamos com isso. Agora, por outro lado, nós devemos lealdade ao povo brasileiro. Se estão pedindo --pelo que tudo indica, a Paulista vai ter um recorde de pessoas; Brasília, aqui, também-- essas pessoas, o que estão pedindo? Transparência, paz, tranquilidade, que se cumpra os incisos do Artigo 5º da Constituição, que fala das garantias dos direitos individuais", disse Bolsonaro na live.

O presidente aproveitou para voltar ao tema das eleições e do voto auditável, reafirmando o desejo do que chama de eleições limpas.

"Nós queremos eleições, eleição renova o quadro, renova as esperanças para todos. Mas gostaríamos muito que as eleições fossem limpas, democráticas, e pudessem realmente transmitir a confiança para o eleitor de quem ele porventura for votar, o voto vai ser contado para aquela pessoa."

Incentivados por Bolsonaro, os protestos terão o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como principais alvos, em meio a uma crise institucional alimentada por ataques do presidente contra o Judiciário. O presidente insistiu, no entanto, que é um movimento "pacífico" e "ordeiro", e organizado de forma espontânea.

Recentemente, organizadores dos atos nas redes sociais chegaram a planejar ataques diretos ao STF, com ameaças de invasão à corte e também ao Congresso, além de propostas de parar o país com greve de caminhoneiros até que ministros sejam afastados da corte. Há uma preocupação especial com a participação de PMs nos atos bolsonaristas.

O presidente, aliás, aproveitou a live para agradecer os policiais militares que estiverem presentes nos eventos de 7 de Setembro, a serviço: "Vocês são fantásticos nesses momentos", afirmou.

Bolsonaro acusa ministros do STF de cercear a liberdade de expressão, principalmente no inquérito relacionado às fake news, que com frequência atinge sites de bolsonaristas e tem o presidente na condição de investigado.

Também reclama de decisões em que páginas "de direita" foram desmonetizadas por decisão do TSE e já criticou o fato de ter sido incluído em inquérito por vazar dados sigilosos de operação da Polícia Federal sobre ataque cibernético à corte eleitoral.

População brasileira chega a 213,3 milhões de pessoas em 2021

 A estimativa mostra que os estados mais populosos são: São Paulo (46,65 milhões), Minas Gerais (21,41 milhões) e o Rio de Janeiro (17,46 milhões)

População brasileira deve chegar a 233,2 milhões em 2047, diz IBGE (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Agência Brasil – A população brasileira chegou a 213,3 milhões de pessoas em 1º de julho de 2021, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, o Brasil tinha 211,7 milhões de habitantes.

O dado foi publicado na edição de hoje (27) do Diário Oficial da União. O crescimento estimado da população de 2020 para 2021 foi de 0,74%, de acordo com o IBGE.

A estimativa mostra que os estados mais populosos são: São Paulo (46,65 milhões), Minas Gerais (21,41 milhões) e o Rio de Janeiro (17,46 milhões).

O país tem três estados com menos de 1 milhão de habitantes: Roraima (652,7 mil), Amapá (877,6 mil) e Acre (906,9 mil).

Bolsonaristas tentam mas não conseguem esconder caráter golpista dos atos de 7 de setembro

 Apesar de falarem de liberdade e negarem que atacam as instituições democráticas, bolsonaristas mantêm nas redes sociais mensagens revelando o caráter autoritário dos atos do dia 7

(Foto: Reuters)


247 - Por razões meramente táticas, as convocações bolsonaristas para os atos de 7 de Setembro substituíram palavras de ordem com mensagens anticonstitucionais e antidemocráticas por termos que buscam dar uma imagem democrática às manifestações.

Mas não conseguem esconder que os atos marcados para o dia 7 são inspirados na retórica golpista de Jair Bolsonaro. As convocações bolsonaristas para o dia 7 mantêm o caráter golpista, ao dizerem que seu objetivo é proteger a democracia do que classificam como autoritarismo das forças progressistas e do STF. 

Reportagem da Folha de S.Paulo mostra que os protestos marcados para o Dia da Independência representam mais um passo na escalada da crise institucional alimentada por Bolsonaro. Essas manifestações buscam dar uma demonstração de força do chefe do Executivo, em meio a sinais que apontam para o risco de tentativa de ruptura institucional.

A tática bolsonarista na convocação dos atos do dia 7 consiste em acusar instituições como o STF e o TSE como antidemocráticas e acusá-las de moverem perseguição a Bolsonaro. 

Essa tentativa de inverter o discurso é resultado das derrotas políticas e jurídicas que o ocupante do Palácio do Planalto sofreu nos últimos dias por decisões da Suprema Corte e do Senado. 

Os materiais de divulgação dos atos do dia 7 pretendem passar a versão de que o país está sob ameaça de ditadura pela esquerda e o Poder Judiciário, por isso usam expressões como "redemocratização já", "respeito à Constituição" e "renovação do STF". Falam também de "nova Independência" e "lutar contra o abuso de autoridade". Fazem também apelos em língua estrangeira, para obter repercussão internacional, afirmando que a "democracia está em risco" no Brasil. 

Os bolsonaristas buscam ainda difundir interpretações falsas da Constituição, sugerindo que ela dá prerrogativas ao presidente do Senado para dissolver o STF e que o artigo 142 da Carta Magna permite uma intervenção militar. 

Jair Renan e ex-mulher de Bolsonaro mudam para mansão de R$ 3,2 milhões em Brasília

 Imóvel foi comprado dias antes da mudança do filho e ex-mulher de Bolsonaro por um homem que mora numa casa modesta. Operação causa estranheza

                                            

Jair Renan Bolsonaro e Ana Cristina Siqueira Valle (Foto: Reprodução)


247 - Jair Renan Bolsonaro, o filho '04' de Jair Bolsonaro, e sua mãe, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente, são desde junho deste ano os mais novos moradores de uma casa no Lago Sul de Brasília. O imóvel, avaliado em R$ 3,2 milhões, fica a quatro minutos da ponte JK, uma das áreas mais nobres e valorizadas da capital.  O aluguel da casa é estimado em, no mínimo, R$ 14 mil por mês, mas Valle assegura pagar apenas R$ 8 mil. Como em tudo o que envolve o clã Bolsonaro, a operação de mudança é, no mínimo, estranha.

A advogada mãe de Jair Renan trabalha no gabinete da deputada federal Celina Leão (Progressistas-DF), onde recebe R$ 8.100,00 -cem reais a mais que o aluguel. Ela assegurou aos jornalistas Letícia Casado e Rafael Moraes Moura de Veja que sobrevive , "com renda de outros imóveis que ela possui no Rio de Janeiro" e garantiu que o aluguel é muito menor que o valor de mercado porque "fiz o trato com o locador de fazer pequenas melhorias". 

A família alugou a casa de um homem que comprou o imóvel por R$ 2,9 milhões (cerca de R$ 300 mil abaixo do valor avaliado da residência), em 31 de maio, dias antes da mudança de Jair Renan e Ana Cristina. O corretor Geraldo Antônio Machado, dono da casa, vive em uma outra, uma edificação modesta a 30 quilômetros do local, num condomínio em Vicente Pires, região administrativa de classe média no Distrito Federal. A reportagem é da jornalista Juliana del Piva, em sua coluna no portal UOL.

"Eu ia mudar para lá [casa do Lago Sul], mas infelizmente a pessoa declinou do meu negócio aqui [casa onde vive]. Eu tive que, infelizmente, alugar. É um sonho morar no Lago [Sul] né. É bem localizado", justificou Machado, ao explicar o motivo de alugar a casa.

Por duas vezes, ele disse à coluna que é o proprietário de fato da casa no Lago Sul. A mansão é o único imóvel registrado em nome dele no Distrito Federal. Machado afirmou que possui outros bens, mas sem escritura.

A casa no Lago Sul estava à venda até dias antes da mudança de Ana Cristina e Jair Renan, que ocorreu em meados de junho. O UOL registrou imagens dos dois já vivendo no local no dia 22 daquele mês. Antes disso, eles moravam em um apartamento de 70 metros quadrados que está no nome do presidente Jair Bolsonaro.

Robôs mais uma vez sobem apoio a Bolsonaro com erro no Twitter: #ToContigoBoldonaro

 #ToContigoBoldonaro, com o nome errado do mandatário, virou piada nas redes

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - A #ToContigoBoldonaro, com o nome de Jair Bolsonaro contendo um erro crasso, virou piada nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (27). 

Internautas ironizaram o erro e disseram que Carlos Bolsonaro, o Carluxo,  que cuida dos robôs no Twitter,  falhou ao subir a hashtag em questão. 

Veja a repercussão: 

 

CVM libera emissão de títulos na Bolsa de Valores para financiar cooperativas do MST

 Captação de recursos será feita por meio de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que envolve agricultores e cooperativas relacionadas ao MST

(Foto: Twitter/MST)

Brasil de Fato Agora é oficial: está aberta a oferta pública de distribuição de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que envolve agricultores e cooperativas relacionadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O nome do produto financeiro é Finapop. A captação de cooperativas de agricultura familiar no mercado financeiro havia sido suspensa pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no mês passado, mas já foi liberada, após os esclarecimentos por parte dos envolvidos no projeto de alguns pontos técnicos levantados pela comissão.

Assim, quem quiser investir valores a partir de R$ 100 em títulos financeiros que trazem a característica única e específica de reverter todo o montante captado a cooperativas que produzem alimento saudável, sem agrotóxicos, com respeito ao meio ambiente e em terrenos e fazendas oriundos da Reforma Agrária, basta acessar da Terra Investimentos, parceira do projeto, e seguir as instruções.

Os responsáveis pela operação, Gaia Impacto, emissora dos títulos, e a Terra Investimentos, coordenador líder, forneceram as informações solicitadas pela CVM, esclarecendo que tratam-se de cooperativas com sócios proprietários da agricultura familiar e que os imóveis onde atuam estão sediados em assentamentos da Reforma Agrária.

Os entes financeiros envolvidos explicaram à autoridade pública que, embora as cooperativas que irão receber os recursos investidos no Finapop - com as devidas garantias de retorno financeiro ao investidor (leia mais abaixo) - conquistaram o direito à terra em que hoje plantam graças a uma luta integrada de milhares de trabalhadores sem terra, sob a coordenação do MST.

Apesar disso, atualmente, tais cooperativas e os compromissos legais que assumem não possuem relações jurídicas com o movimento social, conforme se explicou à CVM:

“Parte dessas famílias, as quais constituem e prestam serviços às cooperativas, se identificam com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (…) Entretanto, apesar de parte dessas famílias se envolverem e se identificarem com os princípios e ideologia do MST, assim como suas atividades acima descritas, não é possível apontar qualquer associação formal ou vínculo econômico e jurídico das cooperativas, as quais são as devedoras da presente Emissão, com o Movimento”.

A agricultura familiar produz uma parcela expressiva da cesta básica dos brasileiros, respondendo, por exemplo, por mais da metade da oferta de arroz no País. Também vem dos pequenos agricultores a produção de alimentos orgânicos, sem uso de agrotóxicos.

Assim, no início desta semana, após todas dúvidas terem sido sanadas, a CVM oficializou a reabertura da captação de recursos para o Finapop. Quem tiver a partir de R$ 100 e quiser investi-lo para financiar a agricultura familiar e receber de volta os valores devidamente remunerados anos depois, já pode fazê-lo. Veja, abaixo, algumas das características do investimento.

Os valores investidos e que posteriormente retornam com remuneração ao seu dono estão livres de tributação. Ou seja, os juros de 5,5% ao ano é líquido, e não bruto, tornando, assim, o Finapop uma das opções mais vantajosas do mercado financeiro para os investidores de pequeno porte.

De acordo com o economista Eduardo Moreira - que auxiliou na estruturação do Finapop e é ele mesmo um de seus investidores -, além das vantagens do ponto de vista econômico para o investidor que possui recursos que antes não eram suficientes para a entrada no mercado financeiro, o que o Finapop traz de revolucionário a possibilidade de capitalizar diretamente um tipo de produtor que sempre teve que concorrer com gigantes do agronegócio, mas nunca sob as mesmas condições, o agricultor familiar:

"Quando se investe no Finapop, se fica sabendo para onde vai o dinheiro: são cooperativas de agricultores familiares no Paraná, no Rio Grande do Sul e alguns outros estados. São pequenos produtores cooperados para produzir milho, leite, laticínios, tudo voltado para a mesa do brasileiro - e não mercados internacionais de commodities, cultivados em agricultura altamente mecanizada e com uso de pesticidas e agrotóxicos".

Paulo Guedes debocha de quem sofre para pagar a conta de luz, escreve Bernardo Mello Franco

 O ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes já ofendeu as empregadas domésticas, os filhos de porteiros e os pobres em geral. Agora resolveu debochar de quem sofre para pagar a conta de luz

(Brasília - DF, 10/06/2020 O presidente Jair Bolsonaro , Paulo Guedes durante videoconferência. Foto: Isac Nóbrega/PR (Foto: Isac Nobrega)

247 - "O ministro desdenhou do novo reajuste nas tarifas, que deve ser anunciado na próxima semana. 'Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos?',  questionou, na quarta-feira”, escreve o colunista do Globo Bernardo Mello Franco.

"Guedes conhece a resposta para a pergunta que fez. O aumento da bandeira vermelha não pesa apenas nas tarifas residenciais. Também eleva os custos de produção, o que deve resultar em mais inflação no varejo".

O jornalista diz que as declarações de Guedes são provocações. "Afirmou que a luz vai subir e 'não adianta ficar sentado chorando'. Ele ainda sugeriu que os governadores querem 'faturar em cima da crise' com a arrecadação de ICMS sobre o consumo de energia".

"As falas de Guedes combinam elitismo, insensibilidade e um certo gosto pela ficção. Em março, ele tentou se vender como um campeão de popularidade. 'Eu entro no supermercado e as pessoas me agradecem', disse. O ministro deveria se submeter ao teste da gôndola agora, mas com testemunhas. Será uma experiência inesquecível", conclui o jornalista.

Grito dos Excluídos dá voz aos que tiveram o direito à vida negado por Bolsonaro

 27ª edição do Grito dos Excluídos, manifestação nacional que irá às ruas no dia 7 de setembro, por todo o país, tem como tema “a luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já”

(Foto: Divulgação)



Rede Brasil Atual - Diante das mais de 576 mil vítimas de covid-19 que tiveram o direito à vida negado e da devastação de conquistas sociais promovidas pelo governo Bolsonaro, a 27ª edição do Grito dos Excluídos ocupa as ruas no próximo de 7 de setembro, por todo o país, para lembrar que a “vida deve estar em primeiro lugar”. Esse é o lema deste ano da tradicional mobilização organizada no chamado Dia da Independência, que terá como tema “na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já”. O mote foi escolhido pela Confederação Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB) e apresentado à imprensa em coletiva nesta quinta-feira (26).

Desde 1995 mobilizando cidadãos em todo o Brasil – em contraponto às manifestações “cívicas” que marcam a data –, o Grito dos Excluídos soma-se novamente à campanha nacional pelo “Fora Bolsonaro” em protesto às vozes de brasileiros que foram “abafadas” pela política negacionista do governo federal. “O grito é sempre atual no sentido de questionar todas as mazelas que estão aí na sociedade. Assim, dizemos que precisamos lutar pela vida e pela vida com dignidade”, destacou dom José Valdeci Santos Mendes, bispo da diocese de Brejo, no Maranhão, e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sócio Transformadora da CNBB. 

“Por tudo que é negado, o direito à vida, essa derrubada dos direitos conquistados, a maneira como se encara a vacina – que na verdade deve ser para todos –, a negação da ciência (…), isso não é um governo que nos representa. Precisamos dizer ‘Fora Bolsonaro!’. Assumimos isso como um compromisso para uma sociedade mais justa e mais fraterna”, completou o religioso. 

Ato em São Paulo confirmado

Levando às ruas milhares de pessoas em diversas regiões do país, o Grito dos Excluídos completa 27 anos de edições ininterruptas. Mas, neste ano, a manifestação não ocorrerá na Avenida Paulista, em São Paulo. Em vez disso, foi transferida para o Vale do Anhangabaú, na região central. O governador João Doria (PSDB) tenta, no entanto, impedir a realização do protesto, que até o fechamento desta matéria estava confirmado pelos movimentos sociais, sindical e pela Campanha Nacional “Fora Bolsonaro” para a partir das 14h. A coordenação do evento aponta que Doria faz “jogo político” forma de se lançar como “terceira via” nas eleições presidenciais de 2022.

Em razão da pandemia, todos os atos que comporão o Grito dos Excluídos deste ano seguirão os protocolos sanitários de distanciamento, uso de máscaras, de preferência PFF2 e álcool em gel. 

As vozes dos excluídos

O coordenador nacional do Grito dos Excluídos e da Associação Rede Rua, Alderon Costa, conclamou a população a aderir concretamente aos protestos. “Neste momento difícil que o Brasil atravessa temos que ‘sair da arquibancada’ e, com todos os cuidados, irmos para as ruas nos juntarmos com as vozes dos indígenas, das periferias, da população em situação de rua, que já são mais de 200 mil em todo o país. Juntar-nos ao grito das mulheres, das pessoas transexuais e travestis, dos trabalhadores (…) que estão cada dia mais perdendo seus empregos, contra a carestia e a inflação.”  

Também na coletiva, a liderança do movimento Despejo Zero em Goiânia, Cinthia Nicássia, lembrou que, na pandemia, a desigualdade e o consequente aumento da população sem-teto foram aprofundados por conta das remoções de famílias e comunidades, aumentando também as fileiras da fome. “A pandemia atingiu muitas famílias não somente em saúde e perdas, mas na vida financeira. Muitas famílias foram despejadas por falta de serviço e ficaram em uma situação precária.” 

Gritos pelo Brasil

Em Minas Gerais, até o momento, está confirmado o Grito dos Excluídos na Basílica do Senhor Bom Jesus em Congonhas, às 8h30. Em Manaus, a manifestação terá concentração no Largo Mestre Chico, na região central, às 17h. A manifestação na capital manauara será simbólica para o doutor em epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Jesem Orellana. Ele lembrou que a cidade “entrou negativamente para a história da saúde pública”. O Grito dos Excluídos será, por tudo isso, conforme descreve o pesquisador, fundamental para dar voz à dor de milhares que perderam seus entes asfixiados por falta de oxigênio. “Fruto de uma gestão inconsequente, irresponsável, tecnicamente reprovável tanto em âmbito federal, estadual e municipal”, criticou. 

Em meio a tantas tragédias, o Grito dos Excluídos também lembra das vítimas da violência policial. Como as mães do Jacarezinho, comunidade da zona norte do Rio de Janeiro, onde uma operação da Polícia Civil deixou 28 mortos em 6 de maio deste ano. A maior letalidade oficialmente declarada em ações policiais. Entre eles, o filho de uma moradora que precisou deixar a comunidade e grita agora por justiça. “Jogaram ele fora, é assim que fazem com o povo da favela. São 28 corpos, fizeram 28 mães chorarem. Esse Estado é genocida sim. E fora Bolsonaro sim”, protestou a mãe, que teve o nome protegido.  

Grito da democracia

Contra o racismo, a deputada federal Joenia Wapichana (Rede) também participou da apresentação da 27ª Edição do Grito dos Excluídos, destacando as vozes seculares de resistência dos povos indígenas. Na luta em defesa da Constituição, ao menos 173 povos estão hoje na linha de frente para derrubar a tese do “marco temporal”. Essa interpretação, defendida por ruralistas, pode alterar brutalmente as regras para a demarcação de terras indígenas e abrir os territórios para exploração mineral e agrícola, colocando ainda mais em risco a sobrevivência dos povos originários e com ainda mais desmatamento dos biomas nativos. 

Por conta de toda essa união de lutas, a deputada garante que o próximo 7 de Setembro será a grande oportunidade de se ouvir “as vozes que são invisibilizadas e clamam pela participação, inclusão e o exercício dos direitos sociais. Os povos indígenas não estão falando mais do que já está assegurado em nossa Constituição”, lembra Joenia Wapichana.

Centrão já admite derrota de Bolsonaro em 2022

 O grupo direitista apelidado de centrão se divide na avaliação das chances de Jair Bolsonaro em 2022 e setores de peso já admitem que ele não será reeleito

Arthur Lira, líder do centrão, e Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

247 - O centrão está dividido sobre a disputa eleitoral de 2022. Uma importante ala do bloco avalia que a chance de o presidente conquistar o segundo mandato está cada vez mais distante. 

Em conversas reservadas, o núcleo do Progressistas, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, tem traçado o cenário de derrota de Bolsonaro e aposta que a eleição para o Palácio do Planalto pode até mesmo ser decidida no primeiro turno, informa O Estado de S.Paulo.

Com inflação, juros e desemprego em alta, a população sente os efeitos da deterioração econômica e do aumento do preço dos alimentos, do gás de cozinha, da conta de luz e da gasolina. A insatisfação popular se alastra e isto não é uma situação passageira. 

Esse cenário é agravado por uma nova onda da pandemia, crise hídrica e ameaças antidemocráticas e golpistas de Bolsonaro. 

Tudo isso leva pessimismo às fileiras dos partidos do centrão e à avaliação de que Bolsonaro será derrotado em 2022.

Venda de ativos da Petrobrás já soma mais de R$ 231 bilhões

 Só neste ano, as privatizações somaram R$ 26,86 bilhões. Entre as principais negociações, destacam-se as vendas da fatia da BR a da Refinaria Landulpho Alves, a Rlam e a da Gaspetro

(Foto: Divulgação/ Petrobras)

247 - O Privatômetro do Observatório Social da Petrobrás (OSP) contabiliza a soma de R$ 231,5 bilhões em ativos da estatal brasileira, privatizados entre janeiro de 2015 e julho de 2021. Os dados foram atualizados após divulgação do balanço trimestral da companhia, no dia 4 de agosto. Os valores em reais já estão deflacionados para o mês de junho, convertidos do dólar, a partir do câmbio de cada ano analisado.

Desde o lançamento do Privatômetro, em junho, cujos valores financeiros foram baseados no relatório da Petrobrás do 1º trimestre de 2021, a atual direção da companhia se desfez de mais sete ativos, totalizando R$ 15,54 bilhões. A maior negociação envolveu a venda de 34,1% das ações que a estatal ainda detinha da BR Distribuidora, equivalente a 73% do montante. Também foram vendidos o Campo Dó-Ré-Mi, o Polo de Alagoas, o Campo Papa-Terra, a Gaspetro, a Termelétrica Potiguar e a Cia. Energética Manauara.

Só neste ano, as privatizações somaram R$ 26,86 bilhões. Entre as principais negociações, destacam-se as vendas da fatia da BR (R$ 11,36 bilhões); da Refinaria Landulpho Alves, a Rlam, adquirida pelo Mubadala Capital, fundo soberano dos Emirados Árabes, por R$ 9,33 bilhões; da Gaspetro, comprada por R$ 1,98 bilhão pela brasileira Compass (empresa da Cosan); dos 10% restantes da participação da companhia na NTS (R$ 1,883 bilhão) e do Polo de Alagoas (R$ 1,5 bilhão). 

Em termos setoriais, a maior privatização em 2021 foi na distribuição/revenda (BR e Gaspetro), que totalizou R$ 13,34 bilhões. Em seguida, o refino, com a venda da primeira refinaria, a Rlam. Posteriormente, a área de Exploração e Produção (E&P), que teve quatro campos/polos adquiridos por empresas privadas, no valor total de R$ 2 bilhões.

Segundo o economista Eric Gil Dantas, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), um dos responsáveis pela elaboração e atualização do Privatômetro, a Petrobrás integrada, do poço ao posto, vem sendo substituída por monopólios e oligopólios privados regionais e nacionais. “Com a venda da Gaspetro, por exemplo, a Compass herdará a participação acionária de 19 das 27 distribuidoras de gás natural do país, participações que variam entre 23,5% e 100%. A Cosan ficará com aproximadamente 80% do mercado de distribuição de gás natural nos estados. Um verdadeiro desastre para o consumidor brasileiro, que pagará cada vez mais caro pelos produtos derivados de petróleo e gás”, afirma.

Estrangeiros

Os ativos da Petrobrás têm atraído o interesse de muitas empresas internacionais. É o caso da BR Distribuidora - que acaba de mudar seu nome para "Vibra Energia" -, cuja privatização ocorreu no mercado acionário brasileiro e, hoje, 43% de suas ações estão nas mãos de estrangeiros. "Privatizamos a segunda maior empresa do país, em receitas de vendas líquidas. Uma empresa com 50 anos de vida pública e responsável por fatos históricos do mercado de derivados, como ser a primeira a oferecer Gás Natural Veicular (GNV) e biodiesel em 100% do território nacional".

A última atualização do Privatômetro mostra que o principal país comprador de ativos privatizados da Petrobrás, em todo o período analisado, é o Canadá (27,8%), seguido pela França (20,1%) e pelo Brasil (14%). A lista de investidores mais relevantes inclui ainda Noruega (11,8%), Estados Unidos (6,2%), Japão (5,6%) e Emirados Árabes (5,1%). 

Brasil pode ter racionamento e blecautes, apontam especialistas

 Jornalista Vinícius Torres Freire ouviu especialistas, que apontaram cenário delicadíssimo

Blecaute no Amapá pode antecipar cenário para o Brasil (Foto: Rudja Santos/Amazônia Real/Divulgação)

247 – A crise energética no Brasil é gravíssima e pode levar a um cenário de aumentos nas tarifas, racionamento e blecautes. É o que apontam especialistas ouvidos pelo jornalista Vinícius Torres Freire. "Uma nova providência de racionamento menos duro deve ser adotada no começo de setembro, se Jair Bolsonaro deixar", alerta, em sua coluna, na Folha de S. Paulo.

Especialistas do setor elétrico ouvidos por ele apontaram que "o fim de setembro é uma data crítica para que se tome uma decisão de racionar", que "é possível administrar o sistema 'no osso' até novembro", que "é preciso desde já insistir em reduções de consumo, voluntárias ou incentivadas" e que "o governo não pode politizar o assunto e tem de mostrar mais rapidez na ação." 

Má gestão de Bolsonaro pode fazer conta de luz subir mais 15%

 Com o Brasil à beira de um apagão, Jair Bolsonaro pediu ontem para que os brasileiros desliguem pontos de luz; aumento da energia irá pressionar ainda mais a inflação já descontrolada

(Foto: Reprodução)

247 – Tendo como única "realização" de seu governo o fim do horário de verão, que servia para economizar energia, Jair Bolsonaro pediu ontem para que os brasileiros reduzam o consumo de energia e o próximo passo pode vir a ser o aumento ainda maior das contas de luz dos brasileiros.

"Representantes de distribuidoras, associações de consumidores e analistas de mercado estimam que a bandeira 2 vermelha —a mais cara na conta de luz— terá de dobrar de valor em setembro para cobrir a alta dos custos de geração de energia. Se a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) adotar medida nesse sentido, a conta de luz passará por um reajuste médio de 15,2%", aponta reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira.

A medida deve contribuir ainda mais para o aumento da inflação, que já estourou a meta, e se aproxima de dois dígitos no Brasil.

Arapongas tem 23 novos casos de coronavírus, 19 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (26/08), o registro de 23 novos casos, 19 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.220 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 251 ainda estão com a doença e 20.411 já estão curados (96,2%). Ao todo, já foram realizados 76.122 testes. 

Apucarana confirma mais dois óbitos e dez novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou nesta quinta-feira (26) mais dois óbitos e dez novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 467 mortes provocadas pela doença e 16.944 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de uma mulher de 42 anos, que realizou um transplante renal. Ela foi internada no Hospital Angelina Caron em 16 de agosto e morreu no domingo (22). O segundo óbito é de um homem de 55 anos, que tinha diabetes e nefropatia. Ele foi internado no Hospital da Providência em 8 de agosto e morreu nesta quinta-feira (26).

Os dez novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São três homens (22, 34 e 57 anos) e sete mulheres (18, 26, 35, 43, 44, 51 e 58 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 118 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.250.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 43.978 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 557.

Já foram testadas 56.606 pessoas, sendo 31.306 em testes rápidos, 21.805 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 15 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 3 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 12 em leitos de enfermaria. O município tem 227 casos ativos da doença.