sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Jair Renan e ex-mulher de Bolsonaro mudam para mansão de R$ 3,2 milhões em Brasília

 Imóvel foi comprado dias antes da mudança do filho e ex-mulher de Bolsonaro por um homem que mora numa casa modesta. Operação causa estranheza

                                            

Jair Renan Bolsonaro e Ana Cristina Siqueira Valle (Foto: Reprodução)


247 - Jair Renan Bolsonaro, o filho '04' de Jair Bolsonaro, e sua mãe, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente, são desde junho deste ano os mais novos moradores de uma casa no Lago Sul de Brasília. O imóvel, avaliado em R$ 3,2 milhões, fica a quatro minutos da ponte JK, uma das áreas mais nobres e valorizadas da capital.  O aluguel da casa é estimado em, no mínimo, R$ 14 mil por mês, mas Valle assegura pagar apenas R$ 8 mil. Como em tudo o que envolve o clã Bolsonaro, a operação de mudança é, no mínimo, estranha.

A advogada mãe de Jair Renan trabalha no gabinete da deputada federal Celina Leão (Progressistas-DF), onde recebe R$ 8.100,00 -cem reais a mais que o aluguel. Ela assegurou aos jornalistas Letícia Casado e Rafael Moraes Moura de Veja que sobrevive , "com renda de outros imóveis que ela possui no Rio de Janeiro" e garantiu que o aluguel é muito menor que o valor de mercado porque "fiz o trato com o locador de fazer pequenas melhorias". 

A família alugou a casa de um homem que comprou o imóvel por R$ 2,9 milhões (cerca de R$ 300 mil abaixo do valor avaliado da residência), em 31 de maio, dias antes da mudança de Jair Renan e Ana Cristina. O corretor Geraldo Antônio Machado, dono da casa, vive em uma outra, uma edificação modesta a 30 quilômetros do local, num condomínio em Vicente Pires, região administrativa de classe média no Distrito Federal. A reportagem é da jornalista Juliana del Piva, em sua coluna no portal UOL.

"Eu ia mudar para lá [casa do Lago Sul], mas infelizmente a pessoa declinou do meu negócio aqui [casa onde vive]. Eu tive que, infelizmente, alugar. É um sonho morar no Lago [Sul] né. É bem localizado", justificou Machado, ao explicar o motivo de alugar a casa.

Por duas vezes, ele disse à coluna que é o proprietário de fato da casa no Lago Sul. A mansão é o único imóvel registrado em nome dele no Distrito Federal. Machado afirmou que possui outros bens, mas sem escritura.

A casa no Lago Sul estava à venda até dias antes da mudança de Ana Cristina e Jair Renan, que ocorreu em meados de junho. O UOL registrou imagens dos dois já vivendo no local no dia 22 daquele mês. Antes disso, eles moravam em um apartamento de 70 metros quadrados que está no nome do presidente Jair Bolsonaro.

Robôs mais uma vez sobem apoio a Bolsonaro com erro no Twitter: #ToContigoBoldonaro

 #ToContigoBoldonaro, com o nome errado do mandatário, virou piada nas redes

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - A #ToContigoBoldonaro, com o nome de Jair Bolsonaro contendo um erro crasso, virou piada nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (27). 

Internautas ironizaram o erro e disseram que Carlos Bolsonaro, o Carluxo,  que cuida dos robôs no Twitter,  falhou ao subir a hashtag em questão. 

Veja a repercussão: 

 

CVM libera emissão de títulos na Bolsa de Valores para financiar cooperativas do MST

 Captação de recursos será feita por meio de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que envolve agricultores e cooperativas relacionadas ao MST

(Foto: Twitter/MST)

Brasil de Fato Agora é oficial: está aberta a oferta pública de distribuição de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que envolve agricultores e cooperativas relacionadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

O nome do produto financeiro é Finapop. A captação de cooperativas de agricultura familiar no mercado financeiro havia sido suspensa pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no mês passado, mas já foi liberada, após os esclarecimentos por parte dos envolvidos no projeto de alguns pontos técnicos levantados pela comissão.

Assim, quem quiser investir valores a partir de R$ 100 em títulos financeiros que trazem a característica única e específica de reverter todo o montante captado a cooperativas que produzem alimento saudável, sem agrotóxicos, com respeito ao meio ambiente e em terrenos e fazendas oriundos da Reforma Agrária, basta acessar da Terra Investimentos, parceira do projeto, e seguir as instruções.

Os responsáveis pela operação, Gaia Impacto, emissora dos títulos, e a Terra Investimentos, coordenador líder, forneceram as informações solicitadas pela CVM, esclarecendo que tratam-se de cooperativas com sócios proprietários da agricultura familiar e que os imóveis onde atuam estão sediados em assentamentos da Reforma Agrária.

Os entes financeiros envolvidos explicaram à autoridade pública que, embora as cooperativas que irão receber os recursos investidos no Finapop - com as devidas garantias de retorno financeiro ao investidor (leia mais abaixo) - conquistaram o direito à terra em que hoje plantam graças a uma luta integrada de milhares de trabalhadores sem terra, sob a coordenação do MST.

Apesar disso, atualmente, tais cooperativas e os compromissos legais que assumem não possuem relações jurídicas com o movimento social, conforme se explicou à CVM:

“Parte dessas famílias, as quais constituem e prestam serviços às cooperativas, se identificam com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (…) Entretanto, apesar de parte dessas famílias se envolverem e se identificarem com os princípios e ideologia do MST, assim como suas atividades acima descritas, não é possível apontar qualquer associação formal ou vínculo econômico e jurídico das cooperativas, as quais são as devedoras da presente Emissão, com o Movimento”.

A agricultura familiar produz uma parcela expressiva da cesta básica dos brasileiros, respondendo, por exemplo, por mais da metade da oferta de arroz no País. Também vem dos pequenos agricultores a produção de alimentos orgânicos, sem uso de agrotóxicos.

Assim, no início desta semana, após todas dúvidas terem sido sanadas, a CVM oficializou a reabertura da captação de recursos para o Finapop. Quem tiver a partir de R$ 100 e quiser investi-lo para financiar a agricultura familiar e receber de volta os valores devidamente remunerados anos depois, já pode fazê-lo. Veja, abaixo, algumas das características do investimento.

Os valores investidos e que posteriormente retornam com remuneração ao seu dono estão livres de tributação. Ou seja, os juros de 5,5% ao ano é líquido, e não bruto, tornando, assim, o Finapop uma das opções mais vantajosas do mercado financeiro para os investidores de pequeno porte.

De acordo com o economista Eduardo Moreira - que auxiliou na estruturação do Finapop e é ele mesmo um de seus investidores -, além das vantagens do ponto de vista econômico para o investidor que possui recursos que antes não eram suficientes para a entrada no mercado financeiro, o que o Finapop traz de revolucionário a possibilidade de capitalizar diretamente um tipo de produtor que sempre teve que concorrer com gigantes do agronegócio, mas nunca sob as mesmas condições, o agricultor familiar:

"Quando se investe no Finapop, se fica sabendo para onde vai o dinheiro: são cooperativas de agricultores familiares no Paraná, no Rio Grande do Sul e alguns outros estados. São pequenos produtores cooperados para produzir milho, leite, laticínios, tudo voltado para a mesa do brasileiro - e não mercados internacionais de commodities, cultivados em agricultura altamente mecanizada e com uso de pesticidas e agrotóxicos".

Paulo Guedes debocha de quem sofre para pagar a conta de luz, escreve Bernardo Mello Franco

 O ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes já ofendeu as empregadas domésticas, os filhos de porteiros e os pobres em geral. Agora resolveu debochar de quem sofre para pagar a conta de luz

(Brasília - DF, 10/06/2020 O presidente Jair Bolsonaro , Paulo Guedes durante videoconferência. Foto: Isac Nóbrega/PR (Foto: Isac Nobrega)

247 - "O ministro desdenhou do novo reajuste nas tarifas, que deve ser anunciado na próxima semana. 'Qual o problema agora que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos?',  questionou, na quarta-feira”, escreve o colunista do Globo Bernardo Mello Franco.

"Guedes conhece a resposta para a pergunta que fez. O aumento da bandeira vermelha não pesa apenas nas tarifas residenciais. Também eleva os custos de produção, o que deve resultar em mais inflação no varejo".

O jornalista diz que as declarações de Guedes são provocações. "Afirmou que a luz vai subir e 'não adianta ficar sentado chorando'. Ele ainda sugeriu que os governadores querem 'faturar em cima da crise' com a arrecadação de ICMS sobre o consumo de energia".

"As falas de Guedes combinam elitismo, insensibilidade e um certo gosto pela ficção. Em março, ele tentou se vender como um campeão de popularidade. 'Eu entro no supermercado e as pessoas me agradecem', disse. O ministro deveria se submeter ao teste da gôndola agora, mas com testemunhas. Será uma experiência inesquecível", conclui o jornalista.

Grito dos Excluídos dá voz aos que tiveram o direito à vida negado por Bolsonaro

 27ª edição do Grito dos Excluídos, manifestação nacional que irá às ruas no dia 7 de setembro, por todo o país, tem como tema “a luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já”

(Foto: Divulgação)



Rede Brasil Atual - Diante das mais de 576 mil vítimas de covid-19 que tiveram o direito à vida negado e da devastação de conquistas sociais promovidas pelo governo Bolsonaro, a 27ª edição do Grito dos Excluídos ocupa as ruas no próximo de 7 de setembro, por todo o país, para lembrar que a “vida deve estar em primeiro lugar”. Esse é o lema deste ano da tradicional mobilização organizada no chamado Dia da Independência, que terá como tema “na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já”. O mote foi escolhido pela Confederação Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB) e apresentado à imprensa em coletiva nesta quinta-feira (26).

Desde 1995 mobilizando cidadãos em todo o Brasil – em contraponto às manifestações “cívicas” que marcam a data –, o Grito dos Excluídos soma-se novamente à campanha nacional pelo “Fora Bolsonaro” em protesto às vozes de brasileiros que foram “abafadas” pela política negacionista do governo federal. “O grito é sempre atual no sentido de questionar todas as mazelas que estão aí na sociedade. Assim, dizemos que precisamos lutar pela vida e pela vida com dignidade”, destacou dom José Valdeci Santos Mendes, bispo da diocese de Brejo, no Maranhão, e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Sócio Transformadora da CNBB. 

“Por tudo que é negado, o direito à vida, essa derrubada dos direitos conquistados, a maneira como se encara a vacina – que na verdade deve ser para todos –, a negação da ciência (…), isso não é um governo que nos representa. Precisamos dizer ‘Fora Bolsonaro!’. Assumimos isso como um compromisso para uma sociedade mais justa e mais fraterna”, completou o religioso. 

Ato em São Paulo confirmado

Levando às ruas milhares de pessoas em diversas regiões do país, o Grito dos Excluídos completa 27 anos de edições ininterruptas. Mas, neste ano, a manifestação não ocorrerá na Avenida Paulista, em São Paulo. Em vez disso, foi transferida para o Vale do Anhangabaú, na região central. O governador João Doria (PSDB) tenta, no entanto, impedir a realização do protesto, que até o fechamento desta matéria estava confirmado pelos movimentos sociais, sindical e pela Campanha Nacional “Fora Bolsonaro” para a partir das 14h. A coordenação do evento aponta que Doria faz “jogo político” forma de se lançar como “terceira via” nas eleições presidenciais de 2022.

Em razão da pandemia, todos os atos que comporão o Grito dos Excluídos deste ano seguirão os protocolos sanitários de distanciamento, uso de máscaras, de preferência PFF2 e álcool em gel. 

As vozes dos excluídos

O coordenador nacional do Grito dos Excluídos e da Associação Rede Rua, Alderon Costa, conclamou a população a aderir concretamente aos protestos. “Neste momento difícil que o Brasil atravessa temos que ‘sair da arquibancada’ e, com todos os cuidados, irmos para as ruas nos juntarmos com as vozes dos indígenas, das periferias, da população em situação de rua, que já são mais de 200 mil em todo o país. Juntar-nos ao grito das mulheres, das pessoas transexuais e travestis, dos trabalhadores (…) que estão cada dia mais perdendo seus empregos, contra a carestia e a inflação.”  

Também na coletiva, a liderança do movimento Despejo Zero em Goiânia, Cinthia Nicássia, lembrou que, na pandemia, a desigualdade e o consequente aumento da população sem-teto foram aprofundados por conta das remoções de famílias e comunidades, aumentando também as fileiras da fome. “A pandemia atingiu muitas famílias não somente em saúde e perdas, mas na vida financeira. Muitas famílias foram despejadas por falta de serviço e ficaram em uma situação precária.” 

Gritos pelo Brasil

Em Minas Gerais, até o momento, está confirmado o Grito dos Excluídos na Basílica do Senhor Bom Jesus em Congonhas, às 8h30. Em Manaus, a manifestação terá concentração no Largo Mestre Chico, na região central, às 17h. A manifestação na capital manauara será simbólica para o doutor em epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Jesem Orellana. Ele lembrou que a cidade “entrou negativamente para a história da saúde pública”. O Grito dos Excluídos será, por tudo isso, conforme descreve o pesquisador, fundamental para dar voz à dor de milhares que perderam seus entes asfixiados por falta de oxigênio. “Fruto de uma gestão inconsequente, irresponsável, tecnicamente reprovável tanto em âmbito federal, estadual e municipal”, criticou. 

Em meio a tantas tragédias, o Grito dos Excluídos também lembra das vítimas da violência policial. Como as mães do Jacarezinho, comunidade da zona norte do Rio de Janeiro, onde uma operação da Polícia Civil deixou 28 mortos em 6 de maio deste ano. A maior letalidade oficialmente declarada em ações policiais. Entre eles, o filho de uma moradora que precisou deixar a comunidade e grita agora por justiça. “Jogaram ele fora, é assim que fazem com o povo da favela. São 28 corpos, fizeram 28 mães chorarem. Esse Estado é genocida sim. E fora Bolsonaro sim”, protestou a mãe, que teve o nome protegido.  

Grito da democracia

Contra o racismo, a deputada federal Joenia Wapichana (Rede) também participou da apresentação da 27ª Edição do Grito dos Excluídos, destacando as vozes seculares de resistência dos povos indígenas. Na luta em defesa da Constituição, ao menos 173 povos estão hoje na linha de frente para derrubar a tese do “marco temporal”. Essa interpretação, defendida por ruralistas, pode alterar brutalmente as regras para a demarcação de terras indígenas e abrir os territórios para exploração mineral e agrícola, colocando ainda mais em risco a sobrevivência dos povos originários e com ainda mais desmatamento dos biomas nativos. 

Por conta de toda essa união de lutas, a deputada garante que o próximo 7 de Setembro será a grande oportunidade de se ouvir “as vozes que são invisibilizadas e clamam pela participação, inclusão e o exercício dos direitos sociais. Os povos indígenas não estão falando mais do que já está assegurado em nossa Constituição”, lembra Joenia Wapichana.

Centrão já admite derrota de Bolsonaro em 2022

 O grupo direitista apelidado de centrão se divide na avaliação das chances de Jair Bolsonaro em 2022 e setores de peso já admitem que ele não será reeleito

Arthur Lira, líder do centrão, e Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

247 - O centrão está dividido sobre a disputa eleitoral de 2022. Uma importante ala do bloco avalia que a chance de o presidente conquistar o segundo mandato está cada vez mais distante. 

Em conversas reservadas, o núcleo do Progressistas, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, tem traçado o cenário de derrota de Bolsonaro e aposta que a eleição para o Palácio do Planalto pode até mesmo ser decidida no primeiro turno, informa O Estado de S.Paulo.

Com inflação, juros e desemprego em alta, a população sente os efeitos da deterioração econômica e do aumento do preço dos alimentos, do gás de cozinha, da conta de luz e da gasolina. A insatisfação popular se alastra e isto não é uma situação passageira. 

Esse cenário é agravado por uma nova onda da pandemia, crise hídrica e ameaças antidemocráticas e golpistas de Bolsonaro. 

Tudo isso leva pessimismo às fileiras dos partidos do centrão e à avaliação de que Bolsonaro será derrotado em 2022.

Venda de ativos da Petrobrás já soma mais de R$ 231 bilhões

 Só neste ano, as privatizações somaram R$ 26,86 bilhões. Entre as principais negociações, destacam-se as vendas da fatia da BR a da Refinaria Landulpho Alves, a Rlam e a da Gaspetro

(Foto: Divulgação/ Petrobras)

247 - O Privatômetro do Observatório Social da Petrobrás (OSP) contabiliza a soma de R$ 231,5 bilhões em ativos da estatal brasileira, privatizados entre janeiro de 2015 e julho de 2021. Os dados foram atualizados após divulgação do balanço trimestral da companhia, no dia 4 de agosto. Os valores em reais já estão deflacionados para o mês de junho, convertidos do dólar, a partir do câmbio de cada ano analisado.

Desde o lançamento do Privatômetro, em junho, cujos valores financeiros foram baseados no relatório da Petrobrás do 1º trimestre de 2021, a atual direção da companhia se desfez de mais sete ativos, totalizando R$ 15,54 bilhões. A maior negociação envolveu a venda de 34,1% das ações que a estatal ainda detinha da BR Distribuidora, equivalente a 73% do montante. Também foram vendidos o Campo Dó-Ré-Mi, o Polo de Alagoas, o Campo Papa-Terra, a Gaspetro, a Termelétrica Potiguar e a Cia. Energética Manauara.

Só neste ano, as privatizações somaram R$ 26,86 bilhões. Entre as principais negociações, destacam-se as vendas da fatia da BR (R$ 11,36 bilhões); da Refinaria Landulpho Alves, a Rlam, adquirida pelo Mubadala Capital, fundo soberano dos Emirados Árabes, por R$ 9,33 bilhões; da Gaspetro, comprada por R$ 1,98 bilhão pela brasileira Compass (empresa da Cosan); dos 10% restantes da participação da companhia na NTS (R$ 1,883 bilhão) e do Polo de Alagoas (R$ 1,5 bilhão). 

Em termos setoriais, a maior privatização em 2021 foi na distribuição/revenda (BR e Gaspetro), que totalizou R$ 13,34 bilhões. Em seguida, o refino, com a venda da primeira refinaria, a Rlam. Posteriormente, a área de Exploração e Produção (E&P), que teve quatro campos/polos adquiridos por empresas privadas, no valor total de R$ 2 bilhões.

Segundo o economista Eric Gil Dantas, do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), um dos responsáveis pela elaboração e atualização do Privatômetro, a Petrobrás integrada, do poço ao posto, vem sendo substituída por monopólios e oligopólios privados regionais e nacionais. “Com a venda da Gaspetro, por exemplo, a Compass herdará a participação acionária de 19 das 27 distribuidoras de gás natural do país, participações que variam entre 23,5% e 100%. A Cosan ficará com aproximadamente 80% do mercado de distribuição de gás natural nos estados. Um verdadeiro desastre para o consumidor brasileiro, que pagará cada vez mais caro pelos produtos derivados de petróleo e gás”, afirma.

Estrangeiros

Os ativos da Petrobrás têm atraído o interesse de muitas empresas internacionais. É o caso da BR Distribuidora - que acaba de mudar seu nome para "Vibra Energia" -, cuja privatização ocorreu no mercado acionário brasileiro e, hoje, 43% de suas ações estão nas mãos de estrangeiros. "Privatizamos a segunda maior empresa do país, em receitas de vendas líquidas. Uma empresa com 50 anos de vida pública e responsável por fatos históricos do mercado de derivados, como ser a primeira a oferecer Gás Natural Veicular (GNV) e biodiesel em 100% do território nacional".

A última atualização do Privatômetro mostra que o principal país comprador de ativos privatizados da Petrobrás, em todo o período analisado, é o Canadá (27,8%), seguido pela França (20,1%) e pelo Brasil (14%). A lista de investidores mais relevantes inclui ainda Noruega (11,8%), Estados Unidos (6,2%), Japão (5,6%) e Emirados Árabes (5,1%). 

Brasil pode ter racionamento e blecautes, apontam especialistas

 Jornalista Vinícius Torres Freire ouviu especialistas, que apontaram cenário delicadíssimo

Blecaute no Amapá pode antecipar cenário para o Brasil (Foto: Rudja Santos/Amazônia Real/Divulgação)

247 – A crise energética no Brasil é gravíssima e pode levar a um cenário de aumentos nas tarifas, racionamento e blecautes. É o que apontam especialistas ouvidos pelo jornalista Vinícius Torres Freire. "Uma nova providência de racionamento menos duro deve ser adotada no começo de setembro, se Jair Bolsonaro deixar", alerta, em sua coluna, na Folha de S. Paulo.

Especialistas do setor elétrico ouvidos por ele apontaram que "o fim de setembro é uma data crítica para que se tome uma decisão de racionar", que "é possível administrar o sistema 'no osso' até novembro", que "é preciso desde já insistir em reduções de consumo, voluntárias ou incentivadas" e que "o governo não pode politizar o assunto e tem de mostrar mais rapidez na ação." 

Má gestão de Bolsonaro pode fazer conta de luz subir mais 15%

 Com o Brasil à beira de um apagão, Jair Bolsonaro pediu ontem para que os brasileiros desliguem pontos de luz; aumento da energia irá pressionar ainda mais a inflação já descontrolada

(Foto: Reprodução)

247 – Tendo como única "realização" de seu governo o fim do horário de verão, que servia para economizar energia, Jair Bolsonaro pediu ontem para que os brasileiros reduzam o consumo de energia e o próximo passo pode vir a ser o aumento ainda maior das contas de luz dos brasileiros.

"Representantes de distribuidoras, associações de consumidores e analistas de mercado estimam que a bandeira 2 vermelha —a mais cara na conta de luz— terá de dobrar de valor em setembro para cobrir a alta dos custos de geração de energia. Se a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) adotar medida nesse sentido, a conta de luz passará por um reajuste médio de 15,2%", aponta reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta sexta-feira.

A medida deve contribuir ainda mais para o aumento da inflação, que já estourou a meta, e se aproxima de dois dígitos no Brasil.

Arapongas tem 23 novos casos de coronavírus, 19 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (26/08), o registro de 23 novos casos, 19 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.220 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 251 ainda estão com a doença e 20.411 já estão curados (96,2%). Ao todo, já foram realizados 76.122 testes. 

Apucarana confirma mais dois óbitos e dez novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou nesta quinta-feira (26) mais dois óbitos e dez novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 467 mortes provocadas pela doença e 16.944 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de uma mulher de 42 anos, que realizou um transplante renal. Ela foi internada no Hospital Angelina Caron em 16 de agosto e morreu no domingo (22). O segundo óbito é de um homem de 55 anos, que tinha diabetes e nefropatia. Ele foi internado no Hospital da Providência em 8 de agosto e morreu nesta quinta-feira (26).

Os dez novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São três homens (22, 34 e 57 anos) e sete mulheres (18, 26, 35, 43, 44, 51 e 58 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 118 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.250.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 43.978 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 557.

Já foram testadas 56.606 pessoas, sendo 31.306 em testes rápidos, 21.805 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 15 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 3 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 12 em leitos de enfermaria. O município tem 227 casos ativos da doença.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Talibã condena atentados em Cabul e culpa forças estrangeiras por ataque; mortos chegam a 72

 "A explosão ocorreu em uma área onde as forças dos EUA são responsáveis ​​pela segurança", disse Abdul Qahar Balkhi, porta-voz do Talibã. Segundo a Reuters, número de mortos chega a 72

Abdul Qahar Balkhi (Foto: Divulgação | Reuters)

247 - O Talibã condenou os dois antetados a bomba que ocorreram próximo ao aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão, e culpou as forças invasoras pelos ataques. “O Emirado Islâmico do Afeganistão condena veementemente o atentado contra civis no aeroporto de Cabul”, disse um comunicado divulgado nas redes sociais.

“A explosão ocorreu em uma área onde as forças dos EUA são responsáveis ​​pela segurança”, continua.

As explosões mataram ao menos 72 pessoas. A confirmação, segundo a Reuters, foi feita pela agência de notícias Amaq News, ligada ao EI, em grupos de Telegram.

Após a tomada do poder pelo movimento islâmico no Afeganistão, a região do aeroporto de Cabul tornou-se uma espécie de embaixada dos Estados Unidos, que estão retirando refugiados que fogem diante da crise política e militar do país. Às forças militares invasoras foi dado prazo para deixar o país até 31 de agosto.

Uma autoridade do Talibã disse que o ataque ao aeroporto de Cabul no Afeganistão foi um ato de terrorismo que deveria ser condenado por todo o mundo, acrescentando que a presença de forças estrangeiras no país é a culpada, segundo o portal Al Jazeera.

“Assim que a situação do aeroporto for esclarecida e as forças estrangeiras partirem, não teremos mais esses ataques. É por causa da presença de forças estrangeiras que esses ataques acontecem”, disse Abdul Qahar Balkhi, membro da comissão cultural do Talibã, à TV Haberturk da Turquia.

O atentado em Cabul foi reivindicado pelo Estado Islâmico, que nos últimos anos tem entrado numa série de conflitos armados contra o Talibã no Afeganistão.

Terceira explosão em Cabul

Além dos dois atentados no aeroporto, uma terceira explosão foi ouvida em Cabul. Rob McBride, da Al Jazeera, reportando de Cabul disse que a explosão soou como um "baque muito grande, um estrondo enorme". Segundo o Talibã, foram militares dos Estados Unidos destruindo munições.

CPI da Pandemia antecipa depoimento de motoboy da VTCLog para terça-feira

 

Segundo o autor do requerimento, senador Randolfe Rodrigues, o motoboy seria responsável por cerca de 5% de toda a movimentação atípica feita pela empresa, que se tornou alvo de investigações da CPI -  (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


A CPI da Pandemia tem reunião marcada para a próxima terça-feira (31), às 9h30, para ouvir o motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva. Conforme o requerimento de convocação, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Ivanildo da Silva é um “aparente intermediário em esquemas duvidosos da empresa VTCLog”. O depoimento estava marcada para a quinta-feira (2), mas foi antecipado ao final da última reunião da comissão.

Randolfe, que é vice-presidente da comissão, argumenta que é preciso ouvi-lo, pois apesar de ser “apenas um motoboy”, com salário em torno de R$ 2 mil, ele é responsável por cerca de 5% de toda a movimentação atípica feita pela VTCLog, empresa que se tornou alvo de uma das principais linhas de investigação da CPI. A VTCLog é responsável por fazer a logística com contratos e transportar insumos, inclusive vacinas, para o Ministério da Saúde. Randolfe destaca que a empresa está “no centro dos escândalos de corrupção” envolvendo o Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com o requerimento, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que a VTCLog movimentou de forma suspeita R$ 117 milhões nos últimos dois anos. O nome de Ivanildo Gonçalves da Silva é citado várias vezes no documento. Ele teria sacado, em diversos momentos, o montante de R$ 4,7 milhões, sendo a maioria de saques em espécie e na boca do caixa.

Fonte: Agência Senado

CPI apresenta passo a passo de fraude em licitações no Ministério da Saúde

Senadores da CPI detalharam todo o esquema montado no Ministério da Saúde para beneficiar a Precisa Medicamentos na venda de vacinas e testes anticovid 
Jefferson Rudy/Agência Senado


 Agência Senado - Os senadores da CPI da Pandemia apresentaram, nesta quinta-feira (26), o passo a passo existente no Ministério da Saúde para fraudar licitações e beneficiar a empresa Precisa Medicamentos. Apesar de o depoente José Ricardo Santana se negar a responder a maior parte das perguntas dos parlamentares durante seu depoimento à Comissão, ele passou à condição de investigado diante de áudios e outros documentos que apontaram ilicitudes na sua intermediação para venda irregular de testes e vacinas anticovid.

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) e o vice-presidente da Comissão, senador Randolfe Rodrigues, apontaram, a partir de documentos recebidos pela CPI, os detalhes do esquema que desclassificou empresas vencedoras de processos licitatórios para a venda de testes de covid — a Abbott e a Bahiafarma —em benefício da Precisa.

Em mensagens de posse da CPI, o ex-diretor do Departamento de Logística (Delog) do Ministério da Saúde, Roberto Dias – chamado de Bob — aparece como o grande responsável por possibilitar a viabilização do esquema de fraudes dentro do ministério. Ouvido pela CPI, em 7 de julho, Dias recebeu voz de prisão ao final de seu depoimento aos senadores.

Dois grupos agiram juntos, segundo o senador Randolfe: o do depoente, que tem familiaridade e intimidade com Dias, e o da Precisa, representada pelo advogado Marconny Faria, pelo proprietário da empresa Francisco Maximiano, o diretor Danilo Trento e outros nomes da empresa.

Mensagem encaminhada por Maximiano a Marconny, no dia 4 de junho de 2020, detalha o esquema. As orientações foram repassadas posteriormente a Santana, para que ele as enviasse a Dias, que era quem iria fazer a operação.

— Bob avoca o processo que está na Dintec, pode alegar necessidade de revisão de atos; Dintec devolve sem manifestações; Bob determina que a análise deve ser feita nos termos do projeto básico, de acordo com a ordem das empresas apresentadas pela área técnica que avaliou a especificação técnica do produto; a área técnica da Dlog solicita, dos seis primeiros classificados pela Saps, a última manifestação, datada de 6 de maio – veja os detalhes que tinha, senhor presidente –, em até dois dias úteis improrrogáveis e de caráter desclassificatório, a apresentação da amostra de 100 testes e os documentos exigidos no PB para habilitação, dentre eles a DDR (Declaração do Detentor de Regularização) do produto, que autoriza a importação de mercadorias por terceiros. A Dlog analisa...Enfim, o último item, senhor relator: empenha e contrata — explica Randolfe.

Essa era a arquitetura da fraude em licitação que deveria vir a ocorrer para desclassificar duas empresas que já tinham vencido o certame licitatório e beneficiar a Precisa, segundo o vice-presidente da CPI, e que acabou sendo inviabilizada por conta de investigação da Polícia Federal.

— A própria história da corrupção do Brasil, de que se tem notícia desde o descobrimento, talvez seja — esse documento é inédito por isso — a primeira vez que alguém descreve o caminho do crime — expôs Renan, ao destacar ainda que a Precisa também vendeu testes para o Distrito Federal, para o Mato Grosso e outros Estados, assim como conseguiu firmar contratos para a venda de preservativos ao ministério.

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) destacou a entrega do teste Livzon pela Precisa ao Governo do Distrito Federal.

— Eu acredito que esse Livzon, que estava sendo devolvido no mundo todo, deve ter sido adquirido a preço de banana, ou até mesmo adquirido como descarte, e foi entregue exatamente ao GDF. E por isso que eu não tenho nenhuma dúvida de que milhares de pessoas, talvez centenas aqui no DF, morreram na expectativa de que tinham feito o teste e de que o teste tinha algum valor. E realmente não tinha.

Intermediações

O senador Humberto Costa (HC) questionou Santana sobre quem era o "senador" ao qual ele se referia em mensagem trocada com o advogado Marconny, em 2 de junho de 2020, para tratar de 12 milhões de testes rápidos de covid-19.

Na mensagem, Santana disse que haveria uma reunião para “desatar um nó”, por conta de o servidor chamado Eduardo Macário ter travado o processo de aquisição dos testes. O depoente afirmou que um amigo seu se reuniria com o “senador”, às 8h, mas ao senador Humberto assegurou não se lembrar quem seria o referido parlamentar.

Também nesse mesmo dia, lembra a senadora Simone Tebet (MDB-MS), Santana informa a Marconny (conforme dados extraídos na transferência de sigilo do advogado) que estaria na Delog, com Dias, e também com o coronel Marcelo Blanco. Todos estariam aguardando alguns deputados, para “fazer o melhor” nas negociações.

Simone destacou ainda que o nome de Santana está registrado como Secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na cópia do registro da portaria de entrada do Ministério da Saúde, em 2 de junho de 2020, muito tempo após sua saída da Agência, que ocorreu em março daquele ano.

— Se isso se comprovar, além de tudo, estamos falando de falsidade ideológica — destacou Simone.

Investigado

O esquema para beneficiar a Precisa na venda de testes de covid, o envolvimento de Santana em episódios de tentativas de comercialização de vacina ao ministério, e a recusa do depoente em responder as perguntas levaram o relator a conduzi-lo de testemunha à investigado pela Comissão.

—  Durante esse período todo de funcionamento da CPI nos submetemos a isso, quase que diariamente. Isso é um escárnio. Como relator desta Comissão, eu queria elevar a testemunha à condição de investigado.

Para o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), não havia no ministério a vontade de salvar vidas.

— É uma pena que a gente tenha que ver esse tipo de comportamento. Sabe para que eram aqueles testes? É para as pessoas não morrerem. E vocês fraudando, vocês manipulando. Aquilo era para vocês todos se juntarem e comprarem os testes para o povo brasileiro ser testado. O Brasil é um dos países que menos testou covid. Sabe por quê? Por causa dessa brincadeira; porque o valor não era o valor humano, era o valor que ia entrar no bolso deles. Nunca foi o valor humano; nunca foi a vida; nunca foi!

O senador acrescentou, ainda, que o site de jornalismo de dados Fiquem Sabendo apontou que Santana esteve 27 vezes no Ministério da Saúde nos últimos dois anos.

Vários senadores destacaram a importância de alguns servidores públicos que se opuseram e dificultaram o andamento das tentativas ilícitas de contratos a serem firmados com o Ministério da Saúde, caso de Eduardo Macário.

Fonte: Agência Senado

Quem será o vice do Lula? Veja os 11 nomes possíveis para a chapa do petista em 2022

 



blog do Esmael - No dia 13 de junho passado, dia de Santo Antônio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ironizou os nomes ventilados pela imprensa para a vice na chapa de 2022.

“Na imprensa já nomearam 11 vices pra mim…”, escreveu em um tuíte. “E agora a Catanhede escreveu mais uma obra prima… Ela poderia dar um golpe de mestre e parar de escrever bobagem”, recomendou.

Na época, Catanhede sugeriu que Lula desistisse de concorrer a favor do vice. Por isso a irritação do ex-presidente, que, em outra oportunidade, disse a ideia é estapafúrdia porque seria a mesma coisa de colocar o time reserva em campo justamente quando o titular está ganhando o campeonato.

Dito isso, Lula já pensa na vice. Levemos como verdadeira a sentença segunda qual são onze nomes para a vice. Vamos a eles:

1- Ciro Gomes (PDT), ex-ministro de Lula;
2- Josué Gomes (PR), presidente da Fiesp, filho do ex-vice de Lula José de Alencar;
3- Flávio Dino (PSB), ex-juiz federal, governador do Maranhão;
4- Roberto Requião (sem partido), ex-senador e ex-governador do Paraná;
5- Manuela D’Ávila (PCdoB), ex-candidata a vice na chapa de Fernando Haddad, em 2018;
6- João Doria (PSDB), governador de São Paulo;
7- Gilberto Kassab (PSD), presidente nacional do PSB;
8- Guilherme Boulos (PSOL), líder do MTST, ex-candidato a prefeito de São Paulo;
9- Alexandre Kalil (PSD), prefeito de Belo Horizonte;
10- Luiza Trajano (PSB), dona do Magazine Luiza; e
11- Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro.

Esta semana, Lula descreveu da seguinte forma o perfil de seu vice em 2022: “Bom, ele não pode ser mais bonito que eu, nem mais alto, nem mais inteligente. rs”.

Bem-humorado com a repercussão de suas coxas saradas na internet, o ex-presidente Lula completou: Brincadeiras a parte… Uma pessoa que pense no povo como eu e não pense em dar golpe. É difícil. Mas vou escolher com carinho.”

Em março, a equipe do petista ironizou dizendo que consultou a Constituição para saber quantos vices pode ter um presidente da República e, de acordo com ela, “descobrimos que só pode ter um, embora setores da imprensa já tenham nomeado três vices só nessa última semana, enquanto Lula ainda sequer se lançou candidato.”

Aziz: "acabamos de descobrir um gabinete paralelo da economia"

 Na CPI da Covid, o ex-secretário da Anvisa José Ricardo Santana revelou ter feito uma reunião com Nise Yamaguchi para tratar de uma apresentação a Bolsonaro sobre a retomada econômica do Brasil. Nenhum deles tem formação na área

José Ricardo Santana e Omar Aziz (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que a comissão descobriu nesta quinta-feira (26) que o "gabinete paralelo" do Ministério da Saúde, que orientava informalmente as políticas públicas da pasta durante a pandemia em descompasso com a ciência, atuava também no Ministério da Economia.

Isto porque, em depoimento, o ex-secretário de medicamentos da Anvisa José Ricardo Santana revelou ter feito uma reunião com a médica Nise Yamaguchi para fazer uma apresentação a Jair Bolsonaro com medidas para a retomada econômica do Brasil. Nise e Santana, no entanto, não têm qualquer formação em economia.

"Paulo Guedes vai ficar chateado. Acabamos de descobrir um gabinete paralelo da economia", disse Aziz.

Moraes arquiva representação contra Barroso feita por Eduardo Bolsonaro

 Foi barrada mais uma tentativa da família Bolsonaro de atingir integrantes do Supremo Tribunal Federal

                         Alexandre de Moraes e Eduardo Bolsonaro (Foto: ABr)

Conjur -  O ministro Alexandre de Moraes arquivou representação apresentada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, contra o ministro Luís Roberto Barroso, dentro do inquérito das fake news.

Eduardo pedia a apuração de condutas criminosas previstas nos artigos 305 (supressão de documento) e 342 (falso testemunho ou falsa perícia), do Código Penal. 

"O noticiante não trouxe aos autos indícios mínimos da ocorrência de ilícito criminal, não existindo, portanto, na presente petição, nenhum indício real de fato típico", diz o ministro Alexandre em seu despacho. "Flagrante a ausência de justa causa, a consequência é o indeferimento do pedido com imediato arquivamento da representação", afirmou.

O próprio presidente Jair Bolsonaro havia anunciado que iria entrar com pedidos de investigação contra ambos os ministros. No entanto, apresentou apenas um pedido de impeachment do ministro Alexandre. A iniciativa, entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi duramente rechaçada pela comunidade jurídica, pelo próprio STF, e não prosperou. Nesta quarta-feira (26/8), Pacheco arquivou o pedido.

Apesar de ter sido derrotado em sua tentativa de calar os ministros da Corte e impedi-los de agir nos processos que envolvem a disseminação de notícias falsas, o ataque ao processo eleitoral e a organização de atos antidemocráticos, que contam com financiamento de empresários privados, ainda são incertos os próximos passos de Bolsonaro, que ainda poderia apresentar também um pedido de impeachment do ministro Barroso.