quinta-feira, 26 de agosto de 2021

STF marca data de julgamento sobre foro de Flávio Bolsonaro

 O relator será o ministro Gilmar Mendes

Flávio Bolsonaro (Foto: Reuters/Adriano Machado)


247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 31 de agosto o julgamento da 2ª Turma da Corte para análise da reclamação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), que contesta decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) concedendo foro especial ao senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). O relator será o ministro Gilmar Mendes, informa a jornalista Juliana Dal Piva, no UOL. 

A decisão da 3ª Câmara Criminal do TJRJ permitiu que o caso do envolvimento do senador no esquema das "rachadinhas" (desvio de salários de funcionários laranjas) fosse enviado ao Órgão Especial do TJ, onde o caso está parado. 

STF forma maioria para manter autonomia do Banco Central

 Ao menos seis ministros já votaram para considerar constitucional a Lei Complementar 179/2021, que instituiu a autonomia do BC e o transformou em autarquia especial

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Por Severino Goes, do Conjur - O Supremo Tribunal Federal formou maioria de 6 votos para considerar constitucional a Lei Complementar 179/2021, que instituiu a autonomia do Banco Central e o transformou em autarquia especial. A decisão foi alcançada nesta quinta-feira (26/8) em julgamento no Plenário da Corte. 

A votação está em 6 votos a 2. Com isso, deve ser rejeitada  Ação Direta de Inconstitucionalidade que pedia a anulação do dispositivo legal.

Prevaleceu o entendimento do ministro Luís Roberto Barroso, que abriu divergência em relação ao relator da matéria, ministro Ricardo Lewandowski, favorável à declaração de inconstitucionalidade da lei. Barroso, ao contrário, sustentou que a nova legislação está fixada conforme as normas da Constituição.

CPI: Randolfe expõe mensagens de empresário, que revelam vazamento indevido de informações sobre operação da PF

 Na troca de mensagens, o empresário José Ricardo Santana conversa com Maximiano e Marcony Albernaz, lobista da Precisa, sobre a Operação Falso Negativo

José Ricardo Santana e Randolfe Rodrigues (Foto: Agência Senado)

247 - O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), confrontou o empresário e ex-funcionário da Anvisa José Ricardo Santana, que presta depoimento à comissão nesta quinta-feira (26). O senador exibiu mensagens em que o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, vazou informações sobre uma operação da Polícia Federal antes de ela ser deflagrada. 

Na troca de mensagens, Santana conversa com Maximiano e Marcony Albernaz, lobista da Precisa, sobre a Operação Falso Negativo. A ação visava apurar irregularidades na Secretaria de Saúde do Distrito Federal e teve a Precisa como um dos alvos. 

Ao ser informado sobre a operação, Marcony respondeu: “Já tinha visto. O Max [Maximiano] me avisou”. 

“Quem informa o senhor Francisco Maximiano, às 5h16, sobre a operação? De onde onde vazou a informação da operação? Só quem sabe é a Polícia Federal ou do Ministério Público Federal”, disse Randolfe. “Que poder é esse que os senhores Maximiano e Marcony sabem da operação antes de ela acontecer?”, questionou.

Para o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), as revelações são "graves". "É uma operação com sinais claros e cirúrgicos para atingir alguns e proteger outros. Está claro, seja a operação contra qualquer pessoa, com a Precisa no Governo do Pará, com a Precisa no Governo do Distrito Federal, mas quando chega em servidores do Governo Federal se permite que eles continuem no mesmo cargo com essas provas. Foi isso que aconteceu e isso é mais grave do que possa imaginar", disse. 

PT: “derrotados na Justiça, Folha e Globo querem manter tribunal da mídia contra Lula”

 Partido dos Trabalhadores rebateu ataques dos grandes representantes da mídia comercial contra o petista. “Depois de liderar a campanha de mentiras da Lava Jato, não se conformam diante da inocência do ex-presidente”, aponta o partido

Lula (Foto: Reprodução | Mateus Dantas/Facebook PT)


247 - O Partido dos Trabalhadores rebateu os editoriais dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo, publicados nesta quinta-feira (26), que seguem com o linchamento midiático contra o ex-presidente Lula. 

“Depois de liderar a campanha de mentiras da Lava Jato, não se conformam diante da inocência do ex-presidente, proclamada em 17 decisões judiciais, inclusive pelo STF, de forma inapelável. Invertem o princípio consagrado na Constituição, para seguir aplicando a Lula uma presunção de culpa que nunca foram capazes de demonstrar com fatos”, diz o partido. 

Confira a íntegra da resposta do Partido contra os ataques da mídia comercial:

Em seus editoriais de hoje, Folha e Globo tentam restabelecer o tribunal da mídia contra Lula. Depois de liderar a campanha de mentiras da Lava Jato, não se conformam diante da inocência do ex-presidente, proclamada em 17 decisões judiciais, inclusive pelo STF, de forma inapelável. Invertem o princípio consagrado na Constituição, para seguir aplicando a Lula uma presunção de culpa que nunca foram capazes de demonstrar com fatos.

A Folha se agarra a uma tese esdrúxula, de que não teria havido julgamento do “mérito” das mentiras da Lava Jato que a mídia criou e reproduziu. Tenta reduzir a inocência de Lula a “questões de técnica judicial”. Vamos desenhar pra Folha entender: quando a Justiça rejeita uma denúncia por ausência de “justa causa”, por falta de fundamento, o mérito está julgado. Quando é feita de forma ilegal, é a denúncia que não presta.

O Globo segue lamentando o fim da Lava Jato, liderada pelo ex-juiz Sergio Moro que o jornal consagrou com seus prêmios e numa cobertura voltada a fazer dele o herói que nunca foi. Vamos desenhar pro Globo também: o STF decidiu por clara maioria que Moro foi parcial e suspeito em relação a Lula, a partir de sete argumentos irrefutáveis, listados no acórdão. Os processos anulados referem-se a Lula, exclusivamente, como é do bom Direito Penal.

Quase cinco meses depois das decisões do STF que restabeleceram a inocência do ex-presidente, os dois jornalões, especialmente a Folha, reconhecem afinal que não há mais artifícios jurídicos para impedir o povo de votar em Lula, como ocorreu em 2018. O arsenal da Lava Jato esgotou-se em seu mar de nulidades, ilegalidades, arbitrariedades, parcialidade, suspeição; no lawfare do qual Folha e Globo foram atores essenciais do princípio ao fim.

Os editoriais de hoje avisam o que já era previsto: que os jornalões e seus grandes braços eletrônicos não se conformam com o primado da Justiça e da Lei e pretendem seguir na campanha contra o projeto de transformação do Brasil que Lula e o PT representam. Mesmo derrotados nos tribunais, vão insistir na campanha de mentiras, como sempre fizeram desde que Lula ousou desafiá-los na criação do PT para ser a voz da classe trabalhadora.

É essa disputa pela verdade que queremos e vamos fazer, antes, durante e depois da campanha eleitoral. Por isso lançamos, em 12 de agosto, o projeto Memorial da Verdade, que os jornalões censuraram. Vamos debater, ponto por ponto, todas as falsas acusações que fizeram ao PT, a Lula e aos nossos governos. Vencemos na Justiça e vamos disputar o julgamento da História e o julgamento da sociedade brasileira.

Conheça os fatos e os argumentos para rebater as mentiras da mídia. Baixe o livro Por que Lula é Inocente e por que tentaram destruir o maior líder do País.

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Preso, Roberto Jefferson manda carta à Jovem Pan e chama ministros do STF de “abutres”

 “Os abutres traíram o povo honrado da pátria amada", diz o ex-deputado, preso no último dia 13 por determinação do ministro Alexandre de Moraes

Presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, e o STF (Foto: Reprodução | STF)

Metrópoles - Ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, preso no último dia 13, divulgou carta à Jovem Pan, nessa quarta-feira (25/8), na qual chama os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “abutres”. Jefferson teve a prisão decretada por decisão de Alexandre de Moraes, depois de divulgar vídeos com ameaças aos integrantes da Suprema Corte.

“Os abutres traíram o povo honrado da pátria amada. Anularam, isto mesmo, anularam as sentenças e condenações dos poderosos, apanhados na Lava Jato. Soltaram os corruptos. Destruíram no coração de nossa gente o credo na Justiça”, diz Jefferson, no documento.

E continua: “O que dizer a nossos filhos? O quê? Traíram a boa-fé do povo. Acumpliciaram-se aos gatunos. Desonraram a sagrada balança e a varonil espada. O que dizer a nossos filhos e netos? Basta! Há que haver um ponto final a esse estado tematológico de monstruosidades jurídicas”.

Leia a íntegra no Metrópoles.



Fux diz que ditadura é 'inadmissível' e que impeachment de ministro tem 'roupagem de ameaça'

 Em resposta a Jair Bolsonaro, o ministro Luiz Fux argumentou que é inadmissível uma “ditadura sectária” na democracia e que um pedido de impeachment contra um ministro do Supremo, no caso Alexandre de Moraes, tem “roupagem de ameaça”

Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro (Foto: STF | PR)


247 - O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (26) que é inadmissível uma “ditadura sectária” na democracia e que o pedido de impeachment de um ministro do Supremo tem “roupagem de ameaça”. A reportagem é do portal G1. 

A afirmação ocorre dias após Jair Bolsonaro apresentar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que foi rejeitado nesta quarta pelo Senado.

“Num país em que juízes têm medo de decidir, as decisões valerão tanto quanto valem esses homens”, afirmou Fux.

“Não é possível no país que as decisões judiciais sejam criminalizadas. Aqueles que não aceitam as decisões judiciais, devem se utilizar de recursos próprios, das vias próprias jurisdicionais, e não do impeachment, porque o impeachment, tem digamos assim, uma roupagem de ameaça, de cassação de um juiz por suas opiniões.”

De acordo com a reportagem, Fux disse ainda que, no caso, não havia “absolutamente nenhum reflexo de ato praticado que se enquadrasse na previsão das hipóteses de impeachment”.

“Essa independência [dos juízes] vem consagrada na Constituição e não pode ser conjurada, sob pena de um atentado à democracia, sob pena de uma violação às garantias da magistratura. O impeachment é um remédio extremo. Juízes não podem atender esses reclamos exacerbados sob pena de contemplarmos uma ditadura sectária, inadmissível em uma democracia”, complementou.

O presidente do STF também defendeu decisões tomadas no âmbito do inquérito das fake news e disse que, diante de uma ameaça, a Corte deve tomar medidas de urgência, mesmo que sejam “drásticas”. “É preferível evitar que o cão morda”, afirmou.

A prisão preventiva do deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes em inquérito que apura existência de milícias digitais, foi criticada pela Procuradoria Geral da República, que a classificou de censura prévia. Moraes disse que a Procuradoria não se manifestou no prazo.

“Se nós sabemos que estão sendo arquitetados atos antidemocráticos que podem gerar consequências gravíssimas é dever do Judiciário utilizar a determinada tutela de urgência . Se sabemos que um crime está no caminho da consumação e que não há tempo para ouvir interessados, ele deve agir”, disse Fux.

Doria proíbe ato da oposição em 7 de setembro; “Fora Bolsonaro” rejeita veto e mantém convocação para o Vale do Anhangabaú

 Governador de São Paulo decidiu vetar ato do Fora Bolsonaro. Movimento diz que decisão desrespeita Constituição e mantém convocação para o Vale do Anhangabaú em 7 de setembro

João Doria, Raimundo Bonfim e o Fora Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Brasil_de_Fato | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 - O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta quinta-feira (26) que a Secretaria da Segurança Pública do Estado proibiu a realização do ato do Fora Bolsonaro marcado para 7 de setembro no no Vale do Anhangabaú - os bolsonaristas foram autorizados a se manifestar na Avenida Paulista, com a presença de Bolsonaro. Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) e do movimento “Fora Bolsonaro” rejeitou o veto de Doria e garantiu que a manifestação acontecerá a partir das 14h.

Segundo Bonfim, “a Constituição nos garante o direito de manifestação e o assunto é tema do movimento com a Prefeitura da cidade. A Constituição não dá ao governador poder de decidir quem pode e quem não pode se manifestar. Vamos até o fim”.

Doria afirmou, segundo O Antagonista,  que “não há conveniência de que grupos antagonistas se manifestem no mesmo dia, ainda que em locais diferentes”. Na noite desta quarta-feira, as frente Brasil Popular e Povo sem Medo, que organizam o movimento Fora Bolsonaro, confirmaram a realização da manifestação no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo.

Prefeito decreta ponto facultativo no dia 6 de setembro

 Com isso, também não haverá expediente nas repartições públicas municipais no dia 7, terça-feira, quando é comemorado o feriado nacional do Dia da Independência do Brasil.


Atendendo pedido da diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos de Apucarana e Região (Sindspa), o prefeito Junior da Femac decretou ponto facultativo no dia 6 de setembro. Com isso, também não haverá expediente nas repartições públicas municipais no dia 7, terça-feira, quando é comemorado o feriado nacional do Dia da Independência do Brasil.

O decreto foi assinado pelo prefeito nesta quinta-feira (26/08) na presença da professora Tarcília de Brito Silva, presidente do Sindspa e de membros da diretoria do sindicato. Também estiveram presentes Rosmeire Rivelini, superintendente municipal de Recursos Humanos, e o advogado Petrônio Cardoso, que no ato representou os servidores da Câmara de Vereadores.

O prefeito lembrou que vem pautando a relação com o sindicato pelo diálogo e respeito aos servidores. “Sabemos que os servidores, assim como toda a população, está no meio deste turbilhão da pandemia. Seja na linha de frente ou em outros setores, eles estão sempre batalhando para vencer o vírus e também para manter os serviços e as obras que planejamos”, frisa Junior da Femac.

O decreto não se aplica aos serviços essenciais que por sua natureza não podem paralisar as atividades, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o Serviço Móvel de Urgência (SAMU), Pronto Atendimento do Coronavírus e serviço de coleta de lixo.

Apucarana terá feira de serviços do Paraná Cidadão

 O evento acontecerá entre os dias 29 e 30 de novembro e 1, 2 e 3 de dezembro, no ginásio de esportes do “Lagoão”.

Com o avanço da vacinação, Apucarana confirmou a realização de uma grande feira de serviços do Programa Paraná Cidadão. O evento acontecerá entre os dias 29 e 30 de novembro e 1, 2 e 3 de dezembro, no ginásio do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão). O programa ofertará à população, em um mesmo local, mais de 30 serviços gratuitos do governo do Estado e também um mix de serviços municipais que ainda será definido pela Prefeitura de Apucarana.

O anúncio foi feito pelo prefeito Junior da Femac, após reunião com a sua equipe e com os coordenadores estaduais do programa, Wilian Gai Wozniack e Paulo Henrique Motta. “Apucarana foi escolhido pelo governo do Estado para dar maior amplitude ao programa. O Município sediará um modelo piloto do evento com a duração de cinco dias, ao passo que os demais vinham sendo realizados em apenas três dias”, frisa Junior da Femac.

Serão ofertados serviços como emissão da carteira de identidade, regularização de CPF e cadastramento para as tarifas sociais de água e luz, além de orientações nas áreas jurídica, de saúde, direitos humanos, defesa do consumidor, habitação, Nota Paraná e regularização de documentos junto ao Detran.

O prefeito lembra também que vai integrar o evento o “feirão” do emprego. “É uma ação que consta do programa e que vem ao encontro da nossa visão, que é promover a retomada da economia e o fortalecimento do trabalho. O Município promoveu um feirão no mês passado e no final do ano, integrando o Paraná Cidadão, haverá mais uma ação deste porte”, reforça Junior da Femac.

O atendimento durante os cinco dias da feira de serviços será por ordem de chegada, com exceção da emissão da carteira de identidade que deverá ser pré-agendada. “O público de 2 a 17 anos deverá, através dos seus responsáveis, providenciar o agendamento junto às escolas da rede de educação. Já as pessoas acima de 17 anos, devem fazer esse agendamento no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) mais próximo”, explica Wosniack.

O coordenador estadual do programa afirma que um dos diferenciais é que todos os serviços são disponibilizados num único local. “Muitas vezes para conseguir o que deseja o cidadão precisa ir em vários órgãos públicos. A vantagem é que ele vai conseguir resolver tudo no mesmo espaço e a experiência de outras edições nos mostra que ele a princípio vai em busca de um serviço específico, mas acaba sendo atraído também por outros que são ofertados na feira de serviços”, observa.

O Programa Paraná Cidadão é desenvolvido pelo governo do Estado, através da  Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, em parceria com as prefeituras e conta ainda com o apoio de diversos órgãos estaduais, como Copel, Sanepar, Celepar e Detran, entre outros.

Folha ataca Lula em editorial e contesta as suas vitórias judiciais

 Jornal da família Frias minimiza o significado das vitórias judiciais de Lula e sinaliza que jogará artilharia pesada contra o ex-presidente durante a campanha

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – Embora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tenha conseguido 17 vitórias judiciais em processos montados para destruir sua reputação e garantir a ascensão de um governo de caráter fascista no Brasil, que executa um choque neoliberal, o jornal Folha de S. Paulo sinaliza, em seu editorial desta quinta-feira, que tratará Lula não como inocente, que foi preso político e passou 580 dias encarcerado a partir da decisão de um ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, mas como um inimigo.

"Uma sequência de vitórias judiciais abriu o caminho para uma nova candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, mas está longe de dirimir as questões sobre o passado e o futuro do líder petista", escreve o jornal dos Frias. No texto, o jornal cria seu próprio tribunal e minimiza a presunção de inocência de Lula. "Lula, como qualquer cidadão, deve ser considerado inocente até prova em contrário. Mas Lula é também candidato em potencial ao Planalto, e não um candidato qualquer. Hoje, lidera as pesquisas. Se vier a participar da disputa, como parece muito provável, os eleitores não disporão de um veredito da Justiça a respeito de suas relações com empreiteiras que fizeram negócios lícitos e ilícitos com seu governo. Não houve reexame de provas e depoimentos, e dificilmente haverá tempo para tal", aponta o texto. "É um fardo pesado para um candidato, e não menos para um possível presidente."

CPI ouve nesta quinta participante de jantar em que houve pedido de propina para vacinas

A CPI da Covid interroga nesta quinta-feira (26) José Ricardo Santana, um dos participantes de um jantar, em 25 de fevereiro, em que ocorreu um pedido de propina para a compra de vacinas pelo governo

(Foto: Pedro França - Agência Senado)

247 - A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (26) participante de jantar em que houve pedido de propina para a compra de vacinas pelo governo federal.

Segundo o policial militar e lobista da intermediária Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominghetti, o então-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias pediu propina de US$ 1 por dose de vacina para levar adiante negociação para a compra de supostas 400 milhões de unidades do imunizante da AstraZeneca contra a covid-19.

A cobrança de propina teria ocorrido durante jantar no restaurante Vasto, em Brasília. No encontro, além de Dias e Dominghetti, estavam o tenente-coronel e ex-assessor da pasta da Saúde Marcelo Blanco e José Ricardo Santana, de acordo com os depoimentos colhidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito até o momento, informa o UOL.

Malu Gaspar diz que Brasil virou "república dos bananas"

 Jornalista afirma que atores políticos têm medo de seguir a lei para não irritar Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro segura banana no Palácio da Alvorada (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 – Por que Jair Bolsonaro não cai, apesar de já ter cometido dezenas de crimes e de atentar diariamente contra a dignidade do cargo? A jornalista Malu Gaspar oferece uma explicação em sua coluna. "Parece que se estabeleceu um consenso tácito — em estrato relevante da classe política e do próprio sistema de Justiça — de que realmente é perigoso seguir a lei no Brasil. Que é perigoso se posicionar a favor da democracia. Que é melhor não irritar o presidente da República para não causar ainda mais tumulto", escreve.

"Parecem confortáveis numa espécie de acomodação bem abrasileirada, em que as mesmas pessoas que num dia garantem não haver risco de golpe, no dia seguinte afirmam que afrontar Bolsonaro seria 'perigoso'. Vamos ignorá-lo, sugerem alguns. Vamos contê-lo, promete o Centrão, que a cada semana recebe uma prova de que não está dando muito certo. Só não vamos provocar o maluco. É perigoso", prossegue.

"Enquanto isso, Bolsonaro segue seu jogo, que — admitamos — é transparente e aberto. E que dificilmente chegará ao almejado golpe, mas fará muito estrago no caminho. Vai ver estamos esperando muito de nossas lideranças políticas, e quem está certo é o presidente, que obviamente confia estar comandando não uma República de bananas, mas sim a República dos bananas", finaliza.

Gasolina a sete reais motiva pedido de impeachment de Bolsonaro na própria Record, de Edir Macedo

 Inflação descontrolada no Brasil gerou protesto em reportagem da Record, que é bolsonarista, contra o governo federal. Em seguida, apresentadora falou que o jeito é "andar de bicicleta

(Foto: Isac Nóbrega/PR | Reuters)

247 – Nem mesmo a Record, de Edir Macedo, que é um dos grupos de comunicação mais bolsonaristas do País, consegue esconder a realidade da revolta da população brasileira diante da alta de preços. Uma reportagem sobre a gasolina acima de sete reais levou uma cidadã a pedir o impeachment de Bolsonaro, enquanto a apresentadora disse que o jeito agora é andar de bicicleta. Confira:


Sérgio Reis é internado após virar alvo de operação da PF

 O cantor Sérgio Reis foi internado nesta quarta-feira (25) em São Paulo após se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal por conta de um áudio vazado

Sérgio Reis (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - O cantor Sérgio Reis foi internado nesta quarta-feira (25) em São Paulo após se tornar alvo de uma investigação da Polícia Federal por conta de um áudio vazado. A informação foi publicada pelo apresentador Geraldo Luís nas redes sociais.  

A informação é do UOL. A equipe do artista disse que ainda não está "autorizada a responder" sobre a internação e que vai conversar com Sérgio Reis para "esclarecer melhor os fatos". 

"Vim visitar no hospital meu amigo querido. Ele está melhor e ao lado de sua amada Ângela [Bavini]. Precisou ser internado ontem, em breve [estará] em casa, se Deus quiser", afirmou Geraldo Luís em publicação no Instagram. 

O Hospital Israelita Albert Einstein, mencionado por Geraldo Luís na publicação, disse que não há "nenhuma confirmação até o momento sobre a internação do artista".

O cantor bolsonarista é investigado pela Polícia Federal por "eventual cometimento do crime de incitar a população a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia".  

Na sexta-feira, o artista foi alvo de mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

"Quadro mental de Bolsonaro é para lá de preocupante", escreve William Waack

 Editor da CNN e colunista do Estado de S. Paulo alerta para o quadro de delírios persecutórios de Jair Bolsonaro, que pode levar o Brasil a uma de suas maiores crises

Waack e Bolsonaro

247 – O jornalista William Waack, editor do Estado de S. Paulo, escreve um importante artigo nesta quinta-feira, em que alerta para as perturbações mentais de Jair Bolsonaro. "De tanto se atormentar com fantasmas, Jair Bolsonaro está conseguindo que eles se tornem realidade. Cristaliza-se em círculos do Judiciário, Congresso e também entre oficiais-generais a ideia de que o arruaceiro institucional precisaria no mínimo ser declarado inelegível. E o caminho seria através dos tribunais superiores", escreve, em sua coluna.

"Setores do Congresso, do STF e das Forças Armadas estão conversando informalmente, e já se falou no Alto Comando do Exército em atribuir ao comandante dessa arma a missão de 'pôr uma coleira' em Bolsonaro. Dois personagens políticos de peso nessa paisagem – os caciques do Centrão Arthur Lira e Ciro Nogueira – têm dito a jornalistas que desistiram disso", prossegue.

"Quem conversa quase que diariamente com o presidente o descreve como possuído de um quadro mental para lá de preocupante. Bolsonaro está totalmente convencido de que a 'conspiração' contra seu mandato começou já no primeiro dia do governo, e é conduzida por uma difusa e ao mesmo tempo bem entrincheirada coligação de corruptos no Congresso, corporativistas na administração pública, empresários que perderam dinheiro, esquerdistas treinados em Cuba, governadores gananciosos e todos unidos em torno de alguns ministros do STF", diz ainda Waack.

O jornalista também afirma que o desequilíbrio presidencial é um perigo real diante da crença de que ele disporia de instrumentos de poder tais como irresistível quantidade de “povo nas ruas”, “adesão de setores das Forças Armadas” além de PMs amotinados, insubordinados e levados às ruas por lideranças corporativistas. "Em outras palavras, ele acha que estaria em posição de superioridade em se tratando da relação das forças treinadas para exercer violência", afirma.

"Sem ter criado uma organização política capilarizada e sem ter a adesão das cadeias de comando das Forças Armadas, Bolsonaro acha que manda, mas não comanda nada a não ser fanáticos imbecilizados em redes sociais", escreve ainda Waack.

Remessa com 366.300 doses de vacinas contra a Covid-19 chega nesta quinta-feira ao Paraná

 

Primeira parte, com 190.800 imunizantes da CoronaVac, tem previsão de desembarque no Aeroporto Afonso Pena às 10h20. Já o voo com 175.500 vacinas produzidas pela Pfizer tem aterrissagem estimada para as 19h10.© Américo Antonio/SESA


As 366.300 doses da vacina contra a Covid-19 referentes à 43ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde chegam ao Paraná nesta quinta-feira (26). A primeira parte, com 190.800 imunizantes da CoronaVac, fruto da parceria entre a farmacêutica Sinovac e o Instituto Butantan, tem previsão de desembarque no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 10h20 (voo G3 1126). Já o lote composto por 175.500 vacinas produzidas pela Pfizer vem no voo LA 4721, com aterrissagem estimada para as 19h10.

Na sequência, as doses serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, para averiguação e armazenamento. A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é iniciar a distribuição para as 22 regionais de saúde nesta sexta-feira (27).

De acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), 30.420 vacinas da Pfizer são destinadas para aplicação de primeira dose (D1) e 145.080 para segunda (D2), além do percentual separado para reserva técnica. Já os imunizantes da CoronaVac, devido ao prazo de três semanas entre a aplicação das doses, serão divididos igualmente entre D1 e D2.

Segundo o Vacinômetro nacional, painel administrado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foram entregues ao Paraná até o momento 11.671.460 vacinas contra a Covid-19, além de outras 760. 950 em processo de distribuição, totalizando 12.432.420 doses.

Desse montante, foram aplicadas até o momento 10.198.501 doses, entre primeira (7.139.695) e segunda/dose única (3.058.806).

ESTUDO – O Ministério da Saúde confirmou também que Toledo, na Região Oeste, receberá um estudo da Pfizer sobre a imunização de toda a população a partir dos 12 anos. Para a pesquisa, há uma remessa exclusiva de 35.173 doses do imunizante para completar a aplicação da primeira dose tanto na população adulta, acima de 18 anos, como em adolescentes de 12 a 17 anos.

O estudo é de natureza observacional e busca analisar o comportamento do Sars-Cov-2. O cronograma do município prevê que toda a remessa adicional seja administrada na população a partir de 12 anos até a próxima terça-feira (31).

Fonte: AEN

Arapongas registra 15 novos casos e nenhum óbito por covid-19 nesta quarta-feira

 



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta (25/08), o registro de 15 novos casos, 10 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.197 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 247 ainda estão com a doença e 20.392 já estão curados (96,2%). Ao todo, já foram realizados 76.071 testes. 

Apucarana confirma mais 20 casos de Covid-19 nesta quarta-feira

 


Mais 20 casos de Covid-19 foram registrados nesta quarta-feira (25) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Sem nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 465 mortes provocadas pela doença e agora soma 16.934 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 12 homens (entre 2 e 44 anos) e 8 mulheres (entre 21 e 78 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 92 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.250.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 43.886 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 477.

Já foram testadas 56.509 pessoas, sendo 31.251 em testes rápidos, 21.763 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 18 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 4 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 14 em leitos de enfermaria. O município tem 219 casos ativos da doença.

Vacinação nesta quinta-feira é para segunda dose da astraZeneca

 Na sexta-feira também será aplicada a 2ª dose da astraZeneca para os apucaranenses que estão com essa imunização marcada para dia 27 de agosto


Apucarana vacina nesta quinta-feira as pessoas que têm a 2ª dose da astraZeneca agendada para o dia 26 de agosto e na sexta-feira será aplicada a 2ª dose, também da astraZeneca, para os apucaranenses com essa imunização marcada para dia 27 de agosto.

A vacinação é realizada no Complexo Esportivo Lagoão, no sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem for a pé, no horário de 8h30 até as 17 horas.
Para a segunda dose da astraZeneca é preciso mostrar o cartão do SUS ou CPF, um documento com foto e a carteirinha onde está registrado o recebimento da 1ª dose.

Campanha Vacina Solidária já arrecadou mais de 30 toneladas. Quem puder doe alimento não perecível quando for tomar a vacina. O que está sendo arrecadado é distribuído pela Secretaria da Assistência Social para famílias que necessitam e entidades.

Apucarana inscreve para Pedal Solidário neste sábado

 Adesão deve ser feita antecipadamente junto à Casa da Cultura (Cine Teatro Fênix), das 9 às 17 horas, mediante preenchimento de formulário e doação de quatro unidades de alimentos de cesta básica que serão repassadas à entidades sociais da cidade 

(Foto: PMA/Arquivo)

Com saída às 9 horas defronte ao Espaço da Feiras, Apucarana promove neste sábado (28/08) o 1º Pedal Solidário dentro do Programa Pedala Paraná, do Governo Estadual. Com organização da Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur), a iniciativa terá um percurso urbano de sete quilômetros e acessível a todas idades.

A inscrição deve ser feita antecipadamente junto à Casa da Cultura (Cine Teatro Fênix), das 9 às 17 horas, mediante preenchimento de formulário e doação de quatro unidades de alimentos de cesta básica, que serão repassadas a entidades sociais por intermédio da Secretaria Municipal da Assistência Social. “Esperamos contar com a participação de grupos de ciclistas da cidade e região, e também das famílias. Um momento de confraternização e solidariedade”, convida o prefeito Júnior da Femac, assinalando que os participantes deverão obrigatoriamente usar máscara e respeitar o distanciamento social. “Indústrias e comércios também podem colaborar com doações de alimentos”, completa o prefeito.

A superintendente Municipal de Turismo, Andréia Patrícia Rinaldo, assinala que os inscritos também devem participar usando equipamentos de segurança. “Durante todo o trajeto os participantes terão acompanhamento da Guarda Civil Municipal (GCM) e suporte em saúde através de ambulância e profissionais da saúde municipal”, informa. Mais informações sobre como participar do Pedal Solidário Apucarana podem ser obtidas pelo telefone 3423-2944, das 9 às 17 horas.

Pedala Paraná – Apucarana é um dos municípios apucaranenses contemplados com ciclorrotas do Pedala Paraná, uma iniciativa do Governo Ratinho Júnior que alia a prática do esporte ao turismo rural. A adesão à iniciativa aconteceu recentemente em Curitiba. Apucarana contará inicialmente com pelo menos três trajetos, sendo um entre os distritos de Pirapó e Caixa São Pedro, outro interligando a Comunidade Rural do Barreiro e Caixa São Pedro, e um terceiro na região rural do Bilote.