quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Prefeitura e Estado avançam tratativas para construção de prédio escolar na Vila Reis

 Prefeito Júnior da Femac e técnicos do Governo do Paraná definiram nesta quarta-feira (25/08) cronograma para licitação da sede própria do Colégio Estadual Professora Godomá Bevilacqua de Oliveira

(Foto: PMA)

O Governo do Paraná, através do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), planeja licitar a construção da sede própria do Colégio Estadual Professora Godomá Bevilacqua de Oliveira, no Distrito de Vila Reis, no primeiro trimestre de 2022. Desde sua fundação, a instituição funciona de forma compartilhada junto às dependências da Escola Municipal José de Alencar. O terreno onde será alicerçado o novo prédio mede 6.796 metros quadrados e foi doado pela Prefeitura de Apucarana em 2013.

A reivindicação de retomada do projeto foi pauta de uma audiência realizada semana passada, em Curitiba, entre o ex-prefeito de Apucarana e atual secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, e o secretário de Estado da Educação, Renato Feder. O avanço das tratativas se confirmou nesta quarta-feira (25/08) durante videoconferência entre o prefeito Júnior da Femac, o chefe do Núcleo Regional de Educação de Apucarana (NRE), professor Vladimir Barbosa da Silva, o diretor de Engenharia, Célio José Gonçalves Watter, e o diretor de Planejamento e Gestão, Valter Claro, ambos do Fundepar, e a secretária de Obras de Apucarana, Ângela Stoian Penharbel.

O prefeito Júnior da Femac enalteceu a interlocução do secretário Beto Preto e destacou a importância da obra educacional. “Ainda em 2013, dentro da gestão Beto Preto, a prefeitura realizou doação de área e, deste então, a comunidade vive a expectativa desta obra, que é de grande importância e que agora está bem próxima de ser iniciada. Hoje, durante reunião com equipe de engenharia do Fundepar, tivemos grandes avanços neste sentido”, comemorou o prefeito Júnior da Femac. Ele ressalta que o Colégio Professora Godomá atende não só a Vila Reis, mas ao Jardim Curitiba, Distrito de Correia de Freitas e a moradores de uma extensa região rural. “Além disto, esta parte de Apucarana, localizada na saída para Curitiba, está em pleno crescimento habitacional e industrial”, pontuou o prefeito.

Durante a reunião, ficou estabelecido prazo de 30 dias para que o Núcleo Regional de Educação providencie levantamento e atualização documental do terreno, além de estudo de demanda de estudantes da região. Já a prefeitura deverá realizar trabalhos técnicos de sondagem do solo e levantamento planialtimétrico da área a ser edificada. Em um segundo momento, a administração municipal será responsável ainda pela aprovação dos projetos de implantação da unidade. “O Fundepar, que irá conduzir a licitação da obra, vai encaminhar modelos estruturais (modelagens) para que a Secretaria de Obras defina o que melhor se enquadra no terreno disponível”, informa o prefeito Júnior da Femac.

Atualmente com 275 alunos matriculados, durante a reunião ficou definido que o novo prédio deve ter capacidade para atender a pelo menos 600 estudantes. Com no mínimo 10 salas de aula e laboratórios, será um projeto padrão Fundepar com biblioteca, refeitório, cozinha, banheiros, salas administrativas, ginásio de esporte, pátio, entre outros equipamentos. O orçamento da obra será realizado após definição do projeto final.

“A concorrência será feita no modelo RDC (Regime Diferenciado de Contrato), que é o futuro da licitação no Brasil. Vamos contratar em um mesmo certame os projetos e a construção da obra. A expectativa é de que possamos iniciar este processo dentro do primeiro trimestre do ano que vem. O aluno é do Estado, mas ele mora em um lugar chamado município. O Governo Ratinho Júnior trabalha para fazer o melhor. É isso que nos move sempre”, disse Célio José Gonçalves Watter, diretor de Engenharia do Fundepar.

Pobreza sobe em 24 estados e dispara no Nordeste e Sudeste

 Melhora recente é insuficiente para recuperar perdas causadas pela pandemia

Paraisópolis (Foto: Rovena Rosa - Agência Brasil)

Valor Econômico - O aumento da pobreza no país por causa da pandemia se deu de forma generalizada entre os Estados e em ritmo mais intenso nos do Nordeste e naqueles com grandes centros urbanos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Estudo do economista Daniel Duque, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), mostra que o percentual da população pobre aumentou em 24 das 27 unidades da federação brasileira entre o primeiro trimestre de 2019 e janeiro de 2021. 

Ainda que com alguma expectativa de melhora para os dados mais recentes, por causa da retomada do pagamento do auxílio emergencial a partir de abril e de início de reação do mercado de trabalho informal, a expectativa entre economistas é que os níveis de pobreza se mantenham acima do verificado antes da covid-19. 

Em São Paulo, por exemplo, a parcela de população pobre subiu de 13,8% em 2019 para 19,7% em 2021. No Rio de Janeiro, ultrapassou um quinto da população, passando de 16,9% para 23,8%. 


“A pobreza aumentou na maioria dos Estados e teve altas bastante elevadas em grandes centros urbanos, no Sudeste e no Nordeste. As economias dos centros urbanos são muito focadas em serviços, como alimentação, alojamento e entretenimento, que foram mais atingidos pelas características desta crise”, explica Duque.

Leia a íntegra no Valor Econômico.

Alegando aglomeração, governo Bolsonaro pede suspensão de ato indígena e Barroso nega

 Apesar de Jair Bolsonaro realizar e convocar atos que promovem aglomerações quase diariamente, a AGU sustenta que a manifestação indígena poderia aumentar a proliferação do novo coronavírus e solicita a transferência dos atos para outra data

(Foto: GABRIEL PAIVA | ABr)

247 - O governo Jair Bolsonaro, por meio de ação impetrada pela Advocacia-Geral da União, pediu ao Supremo Tribunal Federal que barrasse os atos indígenas em Brasília, que reúne cerca de 6 mil indígenas que acampam na Esplanada dos Ministérios.

No pedido, a AGU quer que sejam retiradas as cerca de 170 etnias que estão acampadas na capital federal aguardando julgamento do Supremo sobre o chamado “marco temporal” e protestando contra propostas em análise no Congresso que legalizam o garimpo.

Apesar de Jair Bolsonaro realizar e convocar atos que promovem aglomerações, a AGU sustenta que a manifestação poderia aumentar a proliferação do novo coronavírus e solicita a transferência dos atos para uma data futura.

O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, negou o pedido, afirmando que proibir atos viola os direitos de livre expressão, de reunião e associação, todos garantidos pela Constituição.

“Não está demonstrado qualquer risco ou interesse contraposto de ordem a autorizar que se restrinja o direito de expressão, reunião e associação de tais cidadãos. Ao contrário, parece ter havido grande cuidado e preocupação com as condições sanitárias da organização do evento”, disse Barroso.

Bolsonaro disse que os indígenas que participam do ato são “massa de manobra”. “Pessoas que vivem aí de esmola e mentiras da esquerda. Dizem que vêm tratar aqui de um tal de marco temporal, vou explicar daqui a pouco. [Apoiador diz que querem intimidar] Vai intimidar não. [Apoiador diz que não tem nem mil índios] Não, tem bastante [índio]. Pela organização, está sendo bancado por uma ONG, talvez por um órgão qualquer. O objetivo é tumultuar”, afirmou.

Governadores querem reunião com Fux e Pacheco

 Gestores estaduais querem se encontrar com o presidente do STF e o presidente do Senado no mesmo dia da próxima semana

Luiz Fux e Rodrigo Pacheco (Foto: Pedro Gontijo/Agência Senado)

Por Igor Gadelha, Metrópoles - Governadores tentam marcar o encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, para a quinta-feira da próxima semana (2/9), em Brasília.

A ideia é aproveitar que já estarão na capital federal nesse dia para a reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na residência oficial.

A intenção é que o encontro com Fux seja separado ao de Pacheco. Por ora, contudo, o presidente do STF disse a interlocutores ainda estar “avaliando” o convite dos governadores.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Leticia Sabatella: 'se posicionar contra Bolsonaro não é escolha'

 A atriz também disse que nada justifica "a gente precisar de um governo genocida com o país que a gente tem"

Leticia Sabatella (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

247 - A atriz Leticia Sabatella afirmou ser "impossível não se posicionar contra" Jair Bolsonaro. Os relatos foram dados em entrevista ao Universa, no portal Uol. 

"Não sei se é uma questão de escolha. Porque não tem nada de bom, nada que justifique a gente precisar de um governo genocida com o país que a gente tem. É só ganância", disse a artista, que interpreta a imperatriz Tereza Cristina na novela "Nos Tempos do Imperador", da Globo.

"Só poderia ter alguma paz de espírito para dar um passo e respirar, com tudo que isso pode acarretar, me posicionando contra ele", acrescentou a atriz.

'Que não haja arbítrio, que não haja prisões descabidas nesse país', diz Mourão

 Apesar de não ter citado nenhum caso específico, a fala de Mourão remete à prisão de Roberto Jefferson, criticada pelo vice

Hamilton Mourão (Foto: ABr)

247 - O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira (25) que no Brasil não pode haver "arbítrio" e nem "prisões descabidas", sendo necessário respeitar o "direito de opinião". 

Declaração foi dada durante seminário do Instituto Villas Bôas, mantido pelo ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas. 

"O Estado de Direito, senhoras e senhores. Primado da lei. A lei valendo para todos. Que não haja arbítrio nesse país, que não haja prisões descabidas. E que se respeite o direito de opinião, o direito de cada um expressar a sua opinião", disse Mourão.

Apesar de não ter citado nenhum caso específico, a fala de Mourão remete à prisão do ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson. À época, o vice criticou a prisão

Na Bahia, Lula se encontra com Jaques Wagner e Rui Costa

 A Bahia é a última escala dos seis estados visitados na viagem que Lula pelo Nordeste

(Foto: Divulgação/Redes sociais)


247 - Último dos seis estados visitados no giro que faz pelo Nordeste, o ex-presidente Lula desembarcou em Salvador (Bahia), na tarde desta quarta-feira (25), onde foi recebido pelo governador Rui Costa (PT) e pelo senador Jaques Wagner (PT-BA).

"Bem-vindo, presidente @LulaOficial! A Bahia te recebe de braços abertos e muito axé. Em nome dos baianos, eu e o senador @jaqueswagner recebemos com muita alegria o melhor presidente que esse País já teve!", escreveu o governador Rui Costa em sua página no Twitter.

O primeiro compromisso no estado foi uma reunião com lideranças de movimentos sociais. “Combater a Fome e Reconstruir o Brasil”, fi o tema do encontro.

“Pretendo até o fim do ano visitar todos os estados brasileiros e conversar com todos os partidos que for possível porque não estou conversando sobre eleições, mas sobre o país, sobre como a gente vai recuperar este país”, disse Lula mais cedo, em Natal, de onde partiu para a capital baiana.

Lula deve se reunir ainda com lideranças políticas e empresariais e visitar as obras de uma das várias policlínicas que foram construídas pelo governo baiano. A visita de Lula se encerrará na quinta-feira (26), em um encontro com os movimentos negros da Bahia.


Filha de Olavo de Carvalho levanta suspeita de que pai esteja morto, mas hospital nega

 Heloisa de Carvalho escreveu no Twitter que a notícia da morte estaria sendo segurada para ser divulgada no dia 7 de setembro, a fim de inflamar os atos. O Instituto do Coração em São Paulo, onde ele está internado, confirmou que seu estado clínico é estável

Olavo de Carvalho e Heloisa de Carvalho. (Foto: Reprodução)

247 - Heloisa de Carvalho, filha de Olavo de Carvalho, levantou a suspeita no Twitter nesta quarta-feira (25) de que seu pai estivesse morto e que a notícia não teria sido divulgada ainda para aguardar que isso fosse feito no dia 7 de setembro, a fim de inflamar ainda mais os atos bolsonaristas.

“Não sei se é verdade, mas chegou aos meus ouvidos [que] o Olavo já faleceu e estão segurando a notícia para mais perto do dia 7/9, para soltar e inflar de bolsolavetes na rua. Já disse, não sei se é verdade”, escreveu Heloisa na rede social.

O Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, no entanto, onde Olavo está internado, confirmou que o estado clínico do ideólogo bolsonarista é estável. De acordo com a nota do hospital, Olavo de Carvalho “deu entrada na unidade de emergência do InCor no final da noite de segunda-feira (9/8), com quadro de insuficiência cardíaca e renal aguda e infecção sistêmica”, informou o Metrópoles.

Ele também havia sido internado no mesmo hospital no dia 8 de julho após um “mal-estar súbito”, e recebeu alta no dia 18 daquele mês.

Em evento militar, Queiroga bate continência a Bolsonaro e chama atenção

 Ministro da Saúde repetiu gesto feito somente por militares em cerimônia do Dia do Soldado

(Foto: Reprodução)

247 - Em um evento oficial nesta quarta-feira (25) em comemoração pelo Dia do Soldado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, chamou atenção ao bater continência para Jair Bolsonaro.

O gesto foi realizado, claro, pelos militares presentes na cerimônia. Ministros civis, no entanto, somente observaram.

Residentes da Autarquia de Saúde se mobilizam para doar sangue

 Vinte e dois residentes, entre enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e fisioterapeutas contribuíram com o estoque do Hemonúcleo de Apucarana


A Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Autarquia Municipal de Saúde se mobilizou numa campanha de doação de sangue para o Hemonúcleo de Apucarana. Vinte e dois residentes, entre enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e fisioterapeutas deram, na tarde hoje, uma importante contribuição para o estoque do banco de sangue no município. Eles se revesaram durante 4 horas para realizar a doação.

Apucarana é um dos poucos municípios que disponibiliza residência multiprofissional e médica no Paraná. O credenciamento dos programas de residência médica e multiprofissional pela Autarquia Municipal de Saúde, junto ao governo federal, foi oficializado em 2016. São mais de 50 profissionais residentes atuando anualmente, no primeiro ano e no segundo ano de residência.

Todos os residentes atuam na rede pública de saúde como Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na Autarquia Municipal de Saúde, Hospital da Providência e Hospital Materno Infantil.

O Hemonúcleo Apucarana fica na Rua Antônio Ostrenski, 03 – esquina com Corifeu de Azevedo Marques, ao lado do Lagoão. A doação pode ser agendada pelo número 3420-4200.

Sócios de empresa que compõe FIB Bank ‘realizaram’ movimentações financeiras depois de mortos

 "O problema não é estarem mortos, faz parte da vida morrer, o problema é que eles fizeram movimentações da empresa junto ao FIB Bank”, disse o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues

Roberto Pereira Ramos Júnior e Randolfe Rodrigues (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), confrontou o diretor do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, que depõe nesta quarta-feira (25), e apontou que dois homens que aparecem como sócios da MP Guaçu - acionista majoritária da garantidora para a compra da vacina indiana Covaxin - teriam "realizado" movimentações financeiras por meio da empresa após terem falecido.

“Os 2 sócios da MB Gassu, o senhor Sebastião e Francisco Valderi Fernandes de Lima estão mortos. Aqui está o atestado de óbito deles. O problema não é estarem mortos, faz parte da vida morrer, o problema é que eles fizeram movimentações da empresa junto ao Fib Bank”, disse Randolfe. De acordo com Randolfe, a movimentação foi feita em 3 de agosto de 2021 “desconsiderando o falecimento do sócio majoritário da referida empresa”. Sebastião faleceu em agosto de 2017 e Francisco em 2020. 

Após ser confrontado pelo senador, o depoente usou o habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal para ficar em silêncio.

Mais três nomes passarão para condição de ‘investigados’ na CPI da Covid

 O ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, e o sócio da Belcher Emanuel Catori serão investigados pela CPI

Roberto Ferreira Dias, Francisco Maximiano e Emanuel Catori (Foto: Agência Senado)


247 - O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), informou na manhã desta quarta-feira (25) que o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, e o sócio da Belcher Emanuel Catori foram incluídos na lista de investigados da Comissão Parlamentar de Inquérito. 

Catori depôs nesta terça à CPI. O empresário admitiu ter relações com o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PI), mas negou influência do deputado nas negociações de vacinas com o Ministério da Saúde. 

Maximiano foi ouvido na semana passada. A empresa dele intermediou a venda de vacinas da Covaxin. A pasta anulou o contrato bilionário. A compra do imunizante foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante

Outro investigado, Roberto Ferreira Dias, foi acusado de pedir 1 dólar de propina por dose de vacina. Ele foi exonerado do cargo em julho, após a divulgação de um encontro, para um chopp, com um suposto vendedor de vacina em um shopping em Brasília (DF). Em depoimento à CPI da Covid, no dia 1 de julho, o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti Pereira disse que US$ 3,50 era o valor da dose na primeira tratativa sem propina, que, segundo ele, só viria com um US$ 1 dólar por dose a pedido de Roberto Dias.

Na mesma lista de investigados pela CPI, estão nomes como o atual ministro de Saúde, Marcelo Queiroga, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o ex-ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo, e o do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros.

Três terrenos que compõem o capital social do FIB Bank não existem, diz MP do Paraná

 Quatro terrenos compõem o capital social declarado pelo FIB Bank, de R$ 7,5 bilhões. A instituição forneceu uma fiança de R$ 80,7 milhões à Precisa Medicamentos, empresa intermediadora de contratos para a aquisição de vacinas e também alvo de investigação da CPI da Covid

Presidente do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


247 - Três dos quatro terrenos que compõem o capital social declarado pelo FIB Bank, de R$ 7,5 bilhões, não existem, informou o Ministério Público do Paraná (MP-PR), de acordo com o site O Antagonista. O capital social da empresa é composto por quatro grandes terrenos. O FIB Bank, que não é um banco, forneceu à Precisa Medicamentos uma fiança de R$ 80,7 milhões como garantia para o contrato com o Ministério da Saúde para a venda da Covaxin. 

O presidente do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, presta depoimento à CPI nesta quarta-feira (25) chegou a dizer que não conhece Francisco Maximiano, sócio da Precisa, mesmo após o FIB ter feito contato com a empresa. "É de longe o depoimento mais contraditório, mais ausente de embasamento de informações dessa Comissão", afirmou o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A FIB Bank faz parte de um grupo de empresas controladas indiretamente por Marcos Tolentino, "amigo pessoal" do líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PI). O presidente da empresa, Roberto Pereira Ramos Júnior, presta depoimento à CPI nesta quarta-feira (25).

"O problema é que os três terrenos são propriedade de outra empresa, a Sabe Agropecuária, que tem como único sócio, atualmente, o empresário Marino Becker, que entrou recentemente para o negócio; um dos sócios antigos da empresa, Maurílio Dombeck, faleceu em 2020", disse o órgão. 

"O Ministério Público do Paraná está convencido de que as áreas sequer existem e fazem parte de um conjunto de matrículas registradas de forma irregular pelo cartório de Castro, obedecendo a uma decisão judicial de 1976", acrescentou. 

Senadores querem saber por que a Precisa contratou o FIB Bank e se há irregularidades no processo.

Barroso quer regras mais claras contra informações falsas

 O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, disse que as plataformas de internet têm de explicitar nos termos de uso o que é proibido fazer e retirar do ar tudo o que seja discurso de ódio, claramente mentiroso ou anticientífico

(Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto)

Reuters - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira que as plataformas da internet e das redes sociais precisam ter regras claras para impedir a divulgação de informações falsas.

Em evento da XP Investimentos, Barroso, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) disse que as plataformas têm de explicitar nos termos de uso o que é proibido fazer e proativamente retirar do ar tudo o que seja discurso de ódio, claramente mentiroso ou anticientífico.

Segundo Barroso, é preciso que haja parcerias com as mídias sociais porque senão elas vão ser usadas para o desvirtuamento da democracia.

O presidente do TSE disse que nas eleições municipais do ano passado houve uma campanha de esclarecimento a fim de enfrentar as campanhas de desinformação.

Ao sacar milhões, motoboy entra na mira da CPI da Covid

 O motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva chegou a sacar em diversos momentos o montante de R$ 4.743.693. Ele é responsável é responsável por 5% de toda movimentação atípica feita pela VTClog, empresa que se tornou alvo de uma das principais linhas de investigação da CPI da Covid

CPI da Covid (Foto: Reprodução | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O motoboy Ivanildo Gonçalves da Silva é responsável por 5% de toda movimentação atípica feita pela VTClog, empresa que se tornou alvo de uma das principais linhas de investigação da CPI da Covid. Ele chegou a sacar em diversos momentos o montante de R$ 4.743.693. De acordo com o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a VTClog movimentou de forma suspeita R$ 117 milhões nos últimos dois anos. O nome de Ivanildo Gonçalves é citado várias vezes no documento. A maioria foi saques em espécie e na boca do caixa. A CPI pretende convocá-lo para depoimento.

Segundo o Jornal de Brasília, o motoboy admitiu ter feito os saques. Gonçalves disse que parte do dinheiro foi depositada por ele mesmo na conta de pessoas não conhecidas por ele. Também não explicou por que transportava tanto dinheiro em vez de usar a tecnologia bancária daquela época, como transferência eletrônica disponível (TED).

Com vencimentos que não ultrapassam um teto de R$ 2 mil mensais, Gonçalves chegou a carregar em sua moto R$ 430 mil no dia 24 de dezembro de 2018, ironicamente, a poucas horas da noite de Natal daquele ano.

De acordo com o motoboy, o dinheiro seria usado para pagar fornecedores, prestadores de serviço e toda sorte de credores. 

A VTCLog foi alvo de uma denúncia feita pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). O dono da empresa, Carlos Alberto de Sá, conhecido como Carlinhos, teria pedido ajuda de um amigo chamado Flávio Loureiro de Souza, que é próximo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do atual ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), e do senador Flávio Bolsonaro. O objetivo era solucionar o impasse dentro do Ministério da Saúde.

No Dia do Soldado, comandante do Exército diz ter compromisso com estabilidade e tranquilidade

 "Exército tem compromisso com os valores mais nobres da pátria e com a sociedade brasileira". Discurso do comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira, vem em um momento de tensão entre os Poderes no qual Bolsonaro, apoiadores e auxiliares próximos falam em "poder moderador" das Forças Armadas, tese rejeitada em decisão liminar do ministro Luiz Fux

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Reuters - O comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, disse em discurso durante cerimônia do Dia do Soldado nesta quarta-feira (25) que a força terrestre está comprometida com os anseios da sociedade brasileira por tranquilidade e estabilidade.

"O momento desta justa homenagem aos soldados, que muito contribuíram e contribuem para a unidade e a grandeza do Brasil, nos motiva a reafirmar o compromisso com os valores mais nobres da pátria e com a sociedade brasileira em seus anseios de tranquilidade, estabilidade e desenvolvimento", disse o comandante.

O discurso do comandante do Exército vem em um momento de tensão entre os Poderes no qual o presidente Jair Bolsonaro, apoiadores e auxiliares próximos, como o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Augusto Heleno, falam em "poder moderador" das Forças Armadas, tese rejeitada em decisão liminar do ministro Luiz Fux, atualmente presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro esteve presente na cerimônia do Dia do Soldado, realizado no Quartel-General do Exército em Brasília, e havia a expectativa de que ele discursasse, o que acabou por não ocorrer.

Frequentemente o presidente, que foi capitão do Exército antes de entrar na política elegendo-se vereador pelo Rio de Janeiro e, posteriormente, deputado federal antes de sua vitória na eleição presidencial de 2018, menciona seu vínculo com as Forças Armadas e também afirma com frequência que são os militares que garantem a democracia e a liberdade.

Irritado com decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) desfavoráveis a ele e a apoiadores e em meio a uma campanha de ataques sem fundamento contra o sistema eletrônico de votação, Bolsonaro disse recentemente que poderia atuar fora das quatro linhas da Constituição.

Meu vice será "uma pessoa que pense no povo como eu e não pense em dar golpe", diz Lula

 “Uma pessoa que pense no povo como eu e não pense em dar golpe. É difícil. Mas vou escolher com carinho”, declarou o ex-presidente quando questionado sobre a escolha do nome para ser seu vice na chapa para a disputa das eleições presidenciais de 2022

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25), durante sua caravana pela região Nordeste do país, e apontou as qualidades que procura no seu vice, mirando as eleições presidenciais de 2022. 

“Uma pessoa que pense no povo como eu e não pense em dar golpe. É difícil. Mas vou escolher com carinho”, declarou. 

O político também destacou o processo de desmonte que o país enfrenta. “Não podemos pensar na Petrobras só como uma empresa de petróleo e gás. A Petrobras tem capacidade de investir, gerar desenvolvimento. E eles querem vender tudo que produz estabilidade para o país”, apontou o petista. 

De acordo com Lula, “o que estão fazendo é um crime. Esse país não pode ser vendido a preço de banana”

Ele afirmou durante a coletiva que “se for pra fazer política com ódio, é melhor parar de fazer política”. “Política  não comporta ódio. Perguntam se guardo rancor: minha vingança vai ser fazer mais do que fiz. Mais Educação, mais Saúde, mais emprego. Minha vingança é o povo voltar a sentir orgulho de ser brasileiro”, disse.
Lula ainda ainda ressaltou que “o país que eu sonho é um Brasil que ofereça oportunidade para todos. Todos os estados sendo tratados da mesma forma. Se um nordestino sair daqui do Nordeste pra ir pra São Paulo que seja pra fazer turismo, e não pra fugir da fome”.

Acompanhe a coletiva:

Movimento indígena incendeia estátua de Pedro Álvares Cabral no Rio de Janeiro

 Incêndio contra estátua ocorre contra o "marco temporal", que estipula, no PL 490, que índios só podem reivindicar a demarcação de terras nas quais já estivessem estabelecidos antes da data de promulgação da Constituição de 1988 e será votado nesta quarta pelo STF

A estátua de Pedro Álvares Cabral, no Largo da Glória, Rio de Janeiro, foi incendiada e pichada em protesto contra o Marco Temporal e a PL490 (Foto: @urucumirim)

247 - Coletivos indígenas incendiaram uma estátua de Pedro Álvares Cabral, localizada no Largo da Glória, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira (25). Ação é uma resposta ao intitulado "marco temporal", integrante do Projeto de Lei (PL) 490, que estipula que índios só podem reivindicar a demarcação de terras nas quais já estivessem estabelecidos antes da data de promulgação da Constituição de 1988.

STF deve analisar nesta quarta a ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng, referente à TI Ibirama-Laklãnõ, onde também vivem os povos Guarani e Kaingang. Será uma decisão de "repercussão geral", atingindo todos os povos indígenas.

Em 2019, o STF deu status de “repercussão geral” ao processo, o que significa que a decisão tomada neste caso servirá de diretriz para a gestão federal e todas as instâncias da Justiça no que diz respeito aos procedimentos demarcatórios.

No centro da disputa está a discussão em torno do chamado “marco temporal”, uma tese político-jurídica defendida por ruralistas e setores políticos e econômicos interessados na exploração das terras indígenas. Segundo esta interpretação, os povos indígenas só teriam direito à demarcação das terras que estivessem em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Alternativamente, se não estivessem na terra, precisariam estar em disputa judicial ou em conflito material comprovado pela área na mesma data.

Veja imagens do incêndio:

Protestos também ocorrem em Brasília na manhã desta quarta-feira. Mais de 6.000 indígenas e 173 povos estão na Esplanada dos Ministérios, em direção ao STF, para a realização de uma vigĺia contra o Marco:

Fora Bolsonaro: haverá atos em todo o país em 7 de setembro, inclusive em SP e em Brasília

 Coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) e líder do Fora Bolsonaro, Raimundo Bonfim diz que haverá atos em todo Brasil dia 7 de setembro. Em Brasília, será na Esplanada dos Ministérios às 16h. Em São Paulo, movimento quer fazer na Paulista e espera decisão da Prefeitura

Presidente da CMP, Raimundo Bomfim, e atos contra Jair Bolsonaro tanto em Brasília como em São Paulo (Foto: Roberto Parizotti/Secom CUT | Mídia NINJA | Reprodução/Twitter)

247 - O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, disse nesta quarta-feira (25), no programa Giro das 11 da TV 247 que estão mantidos os protestos contra Jair Bolsonaro marcados para o 7 de setembro - neste dia, bolsonaristas também farão manifestações. Em Brasília, será na Esplanada dos Ministérios às 16h. Em São Paulo, movimento quer fazer na Paulista e espera decisão da Prefeitura.

"Esperamos que no máximo hoje (25) ou amanhã (26) a gente tenha uma decisão. Ou é Paulista ou outro local, para que a gente possa botar o bloco na rua em São Paulo. Em Brasília e em outros estados e capitais estão se organizando as nossas manifestações no dia 7. O imbróglio é São Paulo", disse.

De acordo com o dirigente, os movimentos populares não aceitaram a decisão do governo de São Paulo, comandado por João Doria (PSDB), de deixar somente bolsonaristas fazerem o ato no próximo dia 7 - a Constituição determina que as prefeituras é quem resolvem locais de manifestações.

"Não é possível o governador deixar a sua polícia decidir quem faz o ato, porque a mesma polícia que vai decidir quem faz o ato é que tem entre seus membros convocações para ir de armas às manifestações", acrescentou Bomfim. 

Movimentos populares e boa parte da população estão aguardando com expectativa os atos marcados para o dia 7 porque eles acontecerão em um contexto no qual Jair Bolsonaro vem fazendo ameaças de golpe, ao criticar o Judiciário e as urnas eletrônicas, com o intuito de fazer a sociedade achar que as instituições atrapalham a sua governabilidade. 

Bolsonaro, no entanto, se vê cada vez mais acuado. Além de o país caminhar para mais um ano de estagnação econômica, ele foi incluído no inquérito das fake news por determinação do Supremo Tribunal Federal, que avança nas investigações sobre milícias digitais envolvendo blogueiros, políticos e empresários bolsonaristas. No Senado, avançaram as investigações da CPI da CPI - o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Omar Aziz (PSD-AM), já disse ter elementos suficientes para o indiciamento de Bolsonaro

Assista no Giro das 11: