terça-feira, 24 de agosto de 2021

Ricardo Barros e Precisa voltam a ser tema nos próximos depoimentos da CPI da Covid

 

Comissão ouve na terça-feira executivo da Belcher, empresa sediada em Maringá, cidade de Ricardo Barros

Deputado Ricardo Barros rodeado por senadores bolsonaristas, em entrevista coletiva, após o fim de seu depoimento - Jefferson Rudy/Agência Senado

A CPI da Covid volta a se reunir publicamente nesta terça-feira (24), com o depoimento do sócio da Belcher Farmacêutica do Brasil Emanuel Catori. O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), é supostamente ligado à Belcher Farmacêutica, segundo apuração da CPI.

A agenda da semana foi anunciada pelo vice-presidente da Comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ao final do tenso depoimento de Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, na última quinta-feira (19). A Belcher foi intermediária da farmacêutica chinesa CanSino, fabricante da vacina Convidecia, com o Ministério da Saúde. Randolfe foi o autor do requerimento de convocação. Segundo ele, o depoente precisa esclarecer “os detalhes das negociações” em torno do imunizante.

Catori causa muito interesse por já ter feito transmissões online com os empresários bolsonaristas Luciano Hang e Carlos Wizard “para tratar da venda da vacina para o Brasil”, justificou o vice-presidente. A farmacêutica é sediada em Maringá, cidade de Ricardo Barros. Ela assinou contrato com o Ministério da Saúde para intermediar a compra da Convidecia em negócio que ultrapassaria R$ 5 bilhões.

Na quarta-feira (18), a CPI incluiu Ricardo Barros entre os investigados da comissão. Na quinta, aprovou a quebra de sigilo fiscal do deputado federal. A ministra Cármen Lúcia, do STF, determinou que a CPI se manifeste em 24 horas (a partir da notificação) sobre o pedido do líder do governo para suspender suas quebras de sigilo. Na semana passada, Barros declarou que a comissão poderia quebrar seus sigilos que não acharia “nada”.

Um banco que não é banco

Na quarta-feira (25), a oitiva será com Roberto Pereira Ramos Júnior, presidente do FIB Bank Garantias S.A., sediada em Barueri, na Grande São Paulo. Ramos Júnior foi convocado por requerimento do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A empresa emitiu uma “carta de fiança” que a Precisa Medicamentos, de Maximiano, entregou ao Ministério da Saúde. A garantia incidia sobre 5% do valor do contrato da Covaxin, de R$ 1,6 bilhão, que a CPI desmascarou e conseguiu, com isso, interromper. Apesar do nome, Fib Bank não é um banco.

“Esta mesma empresa, que o Banco Central informa não ser autorizada a atuar como instituição financeira, tem sido contestada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, nas garantias que tem prestado a contribuintes alvos de execuções fiscais”, diz Jereissati na justificativa. Segundo ele, “a FIB Bank não tem honrado as cartas de fiança apresentadas em negócios particulares, motivando outras tantas ações judiciais”, continua o autor da convocação. O “banco” é classificado pelo parlamentar como “uma sociedade estranha” ligada empresas donas de terrenos “que não existem”.

Na quinta-feira (26) os senadores ouvirão o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco Araújo. Ele foi convocado por requerimento do senador bolsonarista Eduardo Girão (Podemos-CE). O interesse do parlamentar é desviar o intenso foco da CPI nos negócios obscuros do Ministério da Saúde sob a gestão do ministro Eduardo Pazuello.

Os três depoentes previstos para a semana foram convocados pela Comissão. Isso significa que estão obrigados a comparecer ao depoimento no dia e hora agendados.

Fonte: Brasil de Fato

 


Kakay: 'Bolsonaro é um serial killer de crimes de responsabilidade e sabe que tem hora marcada com a Justiça'

 "Está ficando muito clara a quantidade de crimes", afirmou o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay. O advogado também alertou: Bolsonaro "explicita o desejo de dar um golpe"

Advogado Antonio Carlos de Almeida Castro (Foto: Alessandro Loyola/PSDB)

247 - O criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou que Jair Bolsonaro é um serial killer dos crimes de responsabilidade. De acordo com o defensor, Bolsonaro "sabe que tem uma hora marcada com o Poder Judiciário e com a Justiça".

"Talvez, eu nunca tenha visto em nenhum país a hipótese de um presidente ter cometido tantos crimes de responsabilidade", disse Kakay em entrevista ao site R7. O defensor assinou o superpedido de impeachment de Bolsonaro.

Segundo o advogado, "boa parte desse destempero absoluto dele, vai além de um despreparo".  "É um desespero. Porque está ficando muito clara a quantidade de crimes e, cada vez mais, as investigações se aproximam do presidente e de seus familiares", continuou.

"Ele respondeu ao ministro Alexandre dizendo que ia sair das quatro linhas da Constituição. É algo inusitado. O presidente da República explicita o desejo de dar um golpe", disse.

Guedes reconhece situação dramática ao dizer que economia não está 'fora do controle'

 Numa fala inusitada, ministro da Economia tentou tranquilizar o mercado mas criou ainda mais tensão ao dizer que economia brasileira não está “fora do controle”, enquanto o cenário é de uma verdadeira “tempestade perfeita” à frente

Paulo Guedes (Foto: Reprodução/Twitter | REUTERS/Adriano Machado)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu nesta segunda-feira (23) a dramaticidade da situação econômica do país com uma afirmação inusitada, com a qual tentou apagar um incêndio jogando gasolina no fogo (gasolna que está em boa parte do país acima de R$ 7 o litro). Num evento em São Paulo disse que "nenhum fundamento indica que o País está fora do controle".

A declaração foi na abertura do 41º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, organizado pela Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), segundo O Estado de S.Paulo.

Guedes citou que as projeções para crescimento do PIB do Brasil em 2021 estão em 5,30%, mas não mencionou que em 2020, houve queda de 4,1% na economia. Ele afirmou que a expectativa para o crescimento do PIB cresce há 16 semanas, mas a maioria das projeções colhidas pelo Banco Central para o boletim Focus cai marginalmente há duas semanas e foi reduzida de 5,28% para 5,27% no relatório divulgado nesta segunda-feira.Para o ano que vem, os economistas continuam a reduzir as projeções. 

Agora, a maioria espera expansão de 2% do PIB em 2022, ano de eleições, quando o esperado seria uma ativação econômica. Há uma verdadeira "tempestade perfeita" à frente, com inflação e juros altos, desemprego, dólar caro, risco de apagão e conflitos institucionais cada dia mais agravados.

Haddad diz que melhor cenário para as eleições seria Bolsonaro fora do segundo turno

 Sem Bolsonaro na disputa, a centro-direita e a esquerda podem discutir projetos para o Brasil com visões diferentes, mas com um debate democrático, diz Haddad

Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Entrevistado pela jornalista Míriam Leitão na Globonews, Fernando Haddad afirma com ironia que Bolsonaro está fazendo de tudo para não estar no segundo turno. Para Haddad,  este seria o melhor cenário. 

Sem Bolsonaro, a centro-direita e a esquerda podem discutir projetos para o Brasil com visões diferentes, mas com um debate democratico, opina.

Haddad fala também sobre o encontro dos governadores, que ele considera um   movimento importante para que a sociedade coloque um limite nas ameaças antidemocráticas de Jair Bolsonaro.

Referindo-se ao cenário político, Haddad afirmou que estatisticamente, neste momento, as pesquisas mostram que não há lugar para uma terceira via nas eleições de 2022. 

Sobre educação, considera que não há possibilidade de resolver o problema com o atual ministro, Milton Ribeiro. Mas acredita que, como houve muito investimento no setor nos anos anteriores, é questão de reorganizar e ter uma boa liderança. O programa vai ao ar nesta terça-feira às 23h30 na GloboNews.

Dirigentes partidários alertam para ‘risco Pazuello’ nas PMs e nas Forças Armadas

"Não podemos colocar em risco as conquistas da Constituição", reforçou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR). Segundo Carlos Lupi, do PDT, "essa direita que estava no armário será um grupo de inocentes úteis se forem nessa linha (de rasgar a Constituição)"

Presidentes nacionais do PT, Gleisi Hoffmann, e do PDT, Carlos Lupi mais as Forças Armadas (Foto: Ricardo Stuckert / Agência Câmara / Agência Brasil)

247 - Presidentes de partidos avaliam que o campo democrático precisa responder à altura às ameaças de ruptura institucional. Eles alertam para o "risco Pazuello", ou seja, que militares da ativa em corporações de polícia e Forças Armadas passem a se manifestar partidariamente, um ato de indisciplina. A informação foi publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

"O caso de Pazuello acabou repercutindo", destacou a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). "Não podemos colocar em risco as conquistas da Constituição", acrescentou.

Dirigentes reforçaram que Jair Bolsonaro é o motivo da "contaminação" das corporações. "É o papel a que se presta o presidente", afirmou o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. "Essa direita que estava no armário será um grupo de inocentes úteis se forem nessa linha (de rasgar a Constituição)", disse.

Segundo Luciano Bivar (PSL), partidos devem estar vigilantes quanto à cooptação das polícias. "Executivas nacionais têm a obrigação de externar o alarmismo dessa onda. A preocupação é grande".

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afirmou ser "preocupante quando líderes de instituições que a rigor deveriam servir ao Estado se transformam em militantes".

Para Eduardo Ribeiro (Novo), é preciso reforçar a defesa da Constituição diante da postura de Bolsonaro e seus seguidores, em sentido oposto. "Temos que reforçar a ideia de que existe uma linha que não pode ser cruzada. No episódio do Pazuello, o Exército optou por não conferir nenhuma punição. Espero que a Corregedoria da PM/SP seja mais rigorosa", disse.

O presidente nacional do Psol, Juliano Medeiros. "Corporações não podem ter envolvimento político-partidário. É curioso, porque sempre que esses trabalhadores reivindicam melhores salários ou condições de trabalho, esse aspecto é levantado. Mas quando vemos movimentos de extrema-direita infiltrados nas forças de segurança, muitos consideram normal".

Paula Fernandes ataca Luan Santana ao justificar participação em disco de Sérgio Reis

 Sem citar nomes, Paula Fernandes fez menção ao episódio da música Juntos (Shallow), com a participação do cantor Luan Santana, que teve repercussão negativa na mídia

(Foto: Reprodução)


Portal MetrópolesEm nota enviada ao Metrópoles, na qual justifica a permanência no disco Canções do Vento Sul, do cantor Sérgio Reis, Paula Fernandes deu uma indireta para Luan Santana.

A cantora, que foi a única a permanecer no disco, após Sérgio Reis virar alvo de investigação da Polícia Federal por incitar manifestação contra o Supremo Tribunal Federal (STF), relembrou o episódio em que Luan Santana cancelou compromissos com ela.

Sem citar nomes, Paula Fernandes disse: “Paula tem uma enorme gratidão e respeito pela carreira musical de Sérgio Reis. Paula repudia compromissos firmados e cancelados, como já experimentou uma vez. A decisão é absolutamente artística, como sempre foram suas decisões musicais”.

Paula fez menção ao episódio da música Juntos (Shallow). A versão em português da faixa Shallow, de Lady Gaga e Bradley Cooper, teve repercussão negativa, virando alvo de vários memes e zoeiras na internet.

Após o lançamento, Luan Santana, que cantou com Paula Fernandes a música em estúdio, abandonou o projeto, cancelando apresentações e deixando de participar do DVD da colega.

Aras chega à sabatina no Senado sem apoio da cúpula da PGR

 O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, é sabatinado na manhã desta terça-feira (24) pela CCJ do Senado, para decidir se ele será reconduzido ao cargo. Caso seja aprovado na comissão, o plenário da Casa votará a recondução dele. O chefe da PGR tem contra si a maior parte dos colegas que formam a cúpula do órgão

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)


247 - O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, chega nesta terça-feira (24), à sabatina da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que decidirá nesta manhã se ele continuará à frente do Ministério Público Federal (MPF). O chefe da PGR tem contra si a maior parte dos colegas que formam a cúpula da instituição que ele dirige, pois, de acordo com vários subprocuradores, ele agiu para dar proteção a Jair Bolsonaro nesses dois anos no cargo. Se a CCJ aprovar a recondução de Aras, o plenário do Senado votará em seguida a indicação e o chefe da PGR precisará do apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores. Embora não exista prazo, o mais provável é que o caso de Aras seja decidido no mesmo dia pelos senadores.

Aras tentará ser reconduzido e também está de olho em uma vaga no Supremo Tribunal Federal, já que senadores resistem ao nome do ex-chefe da Advocacia-Geral da União André Mendonça para uma vaga na Corte - um dos argumentos de parlamentares é de que falta habilidade política no ex-chefe da AGU.

Um total de 27 subprocuradores-gerais da República assinou um manifesto no dia 6 de agosto, cobrando reação da PGR às ameaças feitas por Bolsonaro ao regime democrático e a realização das eleições em 2022.

Ao jornal O Estado de S.Paulo, a especialista em direito constitucional e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Eloísa Machado destacou que, entre 2019 e 2021, a PGR propôs apenas 1,7% das 287 ações contra atos do Poder Executivo federal até o fim de junho

"A pesquisa mostra um alinhamento entre posições da AGU e da PGR em ações contra atos do governo Bolsonaro, independentemente do quanto o ato afronte a Constituição. Por exemplo, houve alinhamento entre AGU e PGR no caso dos dossiês de perseguição a professores e opositores políticos. Em geral, os dados mostram que nenhuma das instituições têm se apresentado, até o momento, como instâncias de controle ao presidente da República", afirmou.

Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania) e Fabiano Contarato (Rede) apresentaram uam notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Aras alegando prevaricação do procurador. O ministro da Corte Alexandre de Moraes arquivou o pedido. 

Doria diz que Aécio é covarde e Bolsonaro, psicopata

 O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez uma série de ataques ao deputado federal Aécio Neves (MG), em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (23). Ele também criticou Jair Bolsonaro

Governador de São Paulo, João Doria, durante entrevista coletiva 16/08/2021 REUTERS/Carla Carniel (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


247 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez uma série de ataques ao deputado federal Aécio Neves (MG), em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (23). E disparou críticas contra Jair Bolsonaro.

Em disputa nas prévias tucanas que escolherá em novembro o candidato da sigla à Presidência da República, chamou o mineiro de "covarde" e "pária dentro do PSDB" ao comentar a votação da PEC do voto impresso na Câmara, informa O Globo.

Doria ainda defendeu que Aécio peça afastamento da legenda por causa das denúncias de corrupção que enfrenta.

Indagado sobre a fala de Aécio de que se Doria for candidato a presidente levará o PSDB ao isolamento e transformará a legenda em nanica, o governador partiu novamente para o ataque: "Que autoridade tem Aécio Neves para falar isso? Nenhuma. Ele é um pária dentro do PSDB e tem a síndrome da derrota". 

Durante o programa, Doria ainda voltou a chamar o presidente Jair Bolsonaro de "psicopata". 

O governador ainda falou que não acredita que Bolsonaro aceitará se reunir com governadores para tentar diminuir a tensão entre os poderes, como foi proposto pelos chefes dos executivos estaduais nesta segunda-feira.

O objetivo dos atos de 7 de setembro é invadir o Congresso e o STF, aponta o Estado de S. Paulo

 Tentativa de golpe miliciano em apoio ao caos bolsonarista já está clara

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Exercito Brasileiro)

247 – "Como os próprios organizadores têm alertado, o objetivo das manifestações bolsonaristas previstas para o dia 7 de setembro não é manifestar apoio ao presidente Jair Bolsonaro. A convocação não é para expressar determinada posição política – defender, por exemplo, a aprovação da reforma administrativa ou do novo Imposto de Renda –, e sim para invadir o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso", aponta o editorial do jornal Estado de S. Paulo, desta terça-feira.

"Em nenhum país civilizado, esse tipo de convocação é considerado 'manifestação de pensamento' ou 'expressão de opinião política'. Trata-se não apenas de incitação à violência contra as instituições – o que já configura crime –, mas de convocação para o golpe. Os organizadores estão dizendo abertamente que querem fechar o Supremo e o Congresso, entregando-os às Forças Armadas", aponta ainda o editorialista.

"As ameaças são gravíssimas pelo mero fato de terem sido feitas, e reclamam a atuação das autoridades correspondentes. Não se pode assistir passivamente à organização de uma manifestação cujo objetivo é invadir o Supremo e o Congresso, para 'entregá-los às Forças Armadas'. A agravar a situação, o presidente Jair Bolsonaro em nenhum momento desautorizou a convocação golpista. Ao contrário, tem fomentado a adesão popular aos atos bolsonaristas de 7 de setembro", prossegue. 

"Perante esse quadro, não basta a existência de um inquérito no STF para investigar organizações criminosas de ataque à democracia. É urgente que o Congresso reaja e que o Ministério Público acione a Justiça, de forma a impedir a ação criminosa contra as instituições. Impõe-se o realismo. Depois de tudo o que já foi divulgado, eventual tentativa de golpe no dia 7 de setembro não será nenhuma surpresa. Será a estrita realização das táticas e objetivos anunciados, repetidas vezes, por bolsonaristas", finaliza.

Arapongas registra 31 novos casos de Coronavírus, 15 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (23/08), o registro de 31 novos casos, 15 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.159 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 230 ainda estão com a doença e 20.371 já estão curados (96,3%). Ao todo, já foram realizados 75.847 testes. 

Apucarana confirma mais um óbito e 16 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou nesta segunda-feira (23) mais um óbito e 16 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 465 mortes provocadas pela doença e 16.896 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 47 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 3 de agosto e morreu nesta segunda-feira (23).

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 10 homens (entre 16 e 70 anos) e 6 mulheres (entre 1 e 48 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 92 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.211.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 43.729 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 543.

Já foram testadas 56.346 pessoas, sendo 31.156 em testes rápidos, 21.695 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 22 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 5 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 17 em leitos de enfermaria. O município tem 220 casos ativos da doença.

Apucarana recebe R$ 24 milhões de investimentos do Governo do Estado

 Convênios foram assinados hoje, no Palácio Iguaçu, incluindo 206 unidades do “Casa Fácil” e um aditivo para conclusão do “Fariz Gebrim” 



Apucarana vai receber 206 moradias do Programa Casa Fácil, do Governo do Estado. O lançamento foi feito nesta segunda-feira (23), em Curitiba, pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior. O ato teve a presença do prefeito Junior da Femac, acompanhado do seu vice Paulo Vital, e do presidente da Câmara, vereador Francylei Godoi “Poim”. Também participaram os secretários Beto Preto (Saúde), Guto Silva (Casa Civil), João Carlos Ortega (Desenvolvimento Urbano), e Jorge Lange (presidente da Cohapar).

O prefeito Junior da Femac destacou que Apucarana está viabilizando mais moradias populares para atender a demanda das famílias que buscam a casa própria. “Firmamos um convênio muito importante entre a prefeitura, Governo do Estado, Caixa Econômica Federal, garantindo mais moradias por meio do Casa Fácil, que vão se juntar as outras 406 casas já em construção no Viverti”, avaliou o prefeito, agradecendo ao governador Ratinho Junior e ao secretário Beto Preto. “São mais 24 milhões de investimentos em Apucarana”, destacou Junior.

O secretário de Saúde do Paraná e ex-prefeito de Apucarana, Beto Preto, também assinou o convênio para o financiamento e enalteceu o aspecto social com a possibilidade da casa própria. “A chance de se ter uma casa é garantir a dignidade das pessoas. É o respeito ao ser humano, é a sensibilidade social e a visão solidária do Governo do Estado. Como integrante do governo Ratinho Junior, que tem esse olhar, e ex-prefeito de Apucarana, fico muito feliz pela cidade ser contemplada por este programa fantástico”, disse Beto Preto.

O presidente da Câmara de Apucarana, Francylei Godoi “Poim” participou da solenidade e manifestou sua satisfação. “Estamos garantindo conquistas para Apucarana, com mais casas populares. E a Câmara também está presente nesta conquista, sendo parceira das boas causas”, afirmou.

FARIZ GEBRIM – No mesmo evento, o Governo do Estado, por meio da Cohapar, oficializou o repasse de recursos para ajudar na conclusão das obras do Residencial Fariz Gebrim, com 520 casas. “A Cohapar irá repassar R$ 500 mil, que irão se somar a R$ 600 mil do município para o término das casas. Vale ressaltar que a Sanepar já está bancando R$ 700 mil – com contrapartida da prefeitura de R$ 500 mil – para custear as obras da estação elevatória e da rede coletora de esgoto, que já estão em andamento”, informou Junior da Femac.

O secretário Beto Preto disse que as obras serão tocadas pelo prefeito Junior da Femac. “As novas moradias do Fariz Gebrim vão se somar ao Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), além da Unidade de Básica de Saúde, que já está pronta”, assinalou o secretário Beto Preto.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Subprocuradores acusam Aras de desviar ilegalmente notícia-crime contra si para o Senado

 "O fato é de estarrecer", define o grupo de subprocuradores em mandado de segurança apresentado ao STF. Eles dizem que o processo, que deveria ser analisado pelo Conselho Superior do MP, foi indevidamente encaminhado ao Senado por interferência de Aras

Aras, no Congresso Nacional. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Cinco subprocuradores da República entraram com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a imediata distribuição de notícia-crime contra o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o vice-procurador, Humberto Jacques de Medeiros, por prevaricação, segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo.

Na peça, distribuída para o ministro Dias Toffoli, os subprocuradores acusam Aras e Jacques de abuso de poder. Eles afirmam que ambos interceptaram pedido de investigação contra si próprios e o desviaram para o Senado de forma ilegal. 

O pedido foi protocolado na tarde desta segunda-feira (25), quase ao mesmo tempo em que o ministro do Supremo Alexandre de Moraes determinava pelo arquivamento de outra notícia-crime também contra Aras e também por prevaricação, mas apresentada por senadores.

"O grupo de subprocuradores encabeçado por José Bonifácio de Andrada afirma que a notícia-crime foi indevidamente encaminhada do Conselho Superior do Ministério Público para o Senado por um de seus alvos, o vice de Aras, Humberto Jacques", diz o texto de Malu.

Pela lei que rege os procedimentos do Ministério Público, é dever do Conselho Superior investigar eventuais crimes do procurador-geral da República.

Apesar de o caminho correto da petição ser, portanto, a distribuição para algum membro do Conselho do Ministério Público, a notícia-crime, "por razões misteriosas e ainda não esclarecidas", foi enviada pela secretária do Conselho para o gabinete do PGR, o alvo da denúncia. "O fato é de estarrecer", definem os subprocuradores.

De acordo com relato do grupo, a notícia-crime foi movimentada seis vezes em 24 horas no sistema interno do MP. Todas as movimentações ocorreram no gabinete de Aras ou na secretaria do Conselho. 

Os subprocuradores querem que o STF dê liminar liminar para que a petição volte a ser analisada pelo Conselho Superior do Ministério Público.

PF investiga participação do Planalto na organização e financiamento de atos bolsonaristas de 7 de setembro

 Depoentes investigados pela PF foram questionados por delegados acerca de encontros dos organizadores dos atos com membros do primeiro escalão do governo Bolsonaro

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

247 - A Polícia Federal, segundo Caio Junqueira, da CNN Brasil, investiga o nível de participação do Palácio do Planalto na organização e financiamento de manifestações marcadas para o próximo 7 de setembro em apoio a Jair Bolsonaro.

Em dois depoimentos à Polícia Federal na sexta-feira (20) prestados por alvos da operação deflagrada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, delegados da PF questionaram os motivos dos encontros dos envolvidos com integrantes do alto escalão do governo Bolsonaro.

Marcos Antonio Pereira Gomes, caminhoneiro conhecido como Zé Trovão, foi questionado sobre encontros que teve com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e com o ministro do Turismo, Gilson Machado, além de reuniões no Palácio do Planalto. “Que ao ser perguntado sobre viagem para Brasília, no dia 9 de agosto, de Marcos Antônio Pereira. Gomes, juntamente com Turíbio Torres, Sergio Bavini (nome artístico Sergio Reis). Eduardo Araújo e Juliano da Silva Martin com que ficaram hospedados no hotel Golden Tulip, na qual houveram (sic) encontros com o assessor especial da Presidência da República Mozart Vianna, com o ministro do Turismo Gilson Machado, com os deputados federais Nelson Barbudo e Hélio Lopes e com o ministro Augusto Heleno, respondeu que o propósito dessa viagem era organizar o que iria acontecer em Brasília no dia 07/09/2021, e que tais encontros foram casuais: Que o declarante esteve no Palácio do Planalto em reunião para tratar de assunto afeto à classe dos caminhoneiros; Que não foi discutido o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal com essas autoridades; Que não se encontraram, casualmente, com outras autoridades, além daquelas citadas acima; Que não sabe quem financiou os gastos de deslocamento, hospedagem e alimentação desse grupo de pessoas em Brasília”.

Investigadores também queriam saber sobre o responsável pelo financiamento do movimento. “Que não tem conhecimento do valor arrecadado pelo movimento ‘7 de setembro’ até a presente data; Que não sabe a destinação dada aos valores arrecadados pelo movimento, com exceção de passagem aérea comprada em nome do declarante, que tinha origem em Curitiba e destino em Rondônia; Que não houve aporte de dinheiro público para os fins  do movimento em questão; Que não sabe o motivo para a coleta de dinheiro de particulares para financiar o movimento ser transferido para uma chave PIX ligada à Coalizão Pró-Civilização Cristã; Que não sabe os nomes dos responsáveis pelo financiamento (confecção de cartazes, faixas, camisetas, transporte de populares, comunicação, gasolina, aluguel de cozinha comunitária c banheiros químicos etc.) do movimento que pretende destituir os ministros do Supremo Tribunal Federal;”.

Zé Trovão e o empresário Turíbio Torres, também alvo da operação da PF de sexta-feira, indicaram a Aprosoja como possível financiadora dos atos. “Que perguntado se o declarante participou, no dia 12 de agosto de 2021, de uma reunião juntamente Marcos Antônio Pereira Gomes – ZE TROVÃO, Sergio Bavini (nome artístico Sergio Reis), Eduardo oliveria Araújo e o presidente da APROSOJA, Antônio Galvan, na sede dessa associação, em Brasília, respondeu o declarante que não participou da reunião, mas almoçou na sede da associação APROSOJA; Que perguntado sobre os assuntos tratados nessa reunião, o declarante informa que foi o apoio da APROSOJA apoiando o movimento “7 de setembro” com alimentos”.

Os delegados ainda questionam sobre a participação específica da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) nas conversas sobre os protestos. “Que ao ser perguntado sobre menção de que a deputada Carla Zambelli lidera um movimento ‘próprio’, mas que também está apoiando o movimento “7 de setembro”, respondeu que o tipo de apoio dado pela referida parlamentar é ideológico, já que a Deputada acredita que o movimento é democrático e respeita a Constituição; Que perguntado se a referida Deputada é favorável a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal, respondeu que não, mas é favorável ao impeachment deles”.

O advogado Levi de Andrade, representante dos dois depoentes, disse que seus clientes participaram de reuniões somente casuais em Brasília.

Heleno, que se encontrou com Zé Trovão, declarou: 'já estive com alguns caminhoneiros em encontros fortuitos. Jamais conversei sobre  paralisações ou manifestações. Foram sempre conversas apolíticas e apartidárias mostrando a importância da categoria e o esforço de vários setores do governo em apoiá-los e atender suas demandas".

Gilson Machado alegou que se encontrou com alguns dos organizadores dos atos de maneira casual enquanto almoçava em um restaurante em Brasília.

Carla Zambelli se definiu como divulgadora, e não organizadora das manifestações de 7 de setembro. 

Morre aos 78 anos o repórter fotográfico Roberto Stuckert

 Pelas redes sociais, o filho de "Stukão", o também repórter fotográfico Ricardo Stuckert, fez uma homenagem: "a fotografia é a memória, é a lembrança. E agora, vendo esta foto, me deu uma saudade imensa de ter você aqui"

Roberto Stuckert (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Morreu nesta segunda-feira (25), aos 78 anos, o repórter fotográfico Roberto Stuckert, vítima de uma insuficiência cardíaca. Pelas redes sociais, o filho de "Stukão", o também repórter fotográfico Ricardo Stuckert, fez uma homenagem:

"Tirei esta foto há 9 dias. Hoje meu pai partiu. Ele sempre foi esta pessoa, feliz, alegre, com um sorriso no rosto e um contador de histórias. Desde pequeno, eu sempre sempre fui encantado por ele. Admirava o profissionalismo, a dedicação, a devoção à família. E foi com ele que aprendi a fotografar. Um dos primeiros presentes que ganhei dele, ainda criança, foi uma máquina fotográfica. Ele me entregou e disse 'Rico, aqui tem a minha vida e você vai aprender a olhar o mundo por este visor'. Depois, com a máquina na mão, ele falou que iria me levar ao laboratório de fotografia para aprender a revelar filmes. Quando entrei naquela sala toda escura e vi a imagem surgindo do filme, perguntei pra ele: 'pai, isso é mágica?'. Ele sorriu e disse: 'sim, é como se fosse'. Eu cresci acreditando nisso. Que a fotografia é mágica, que mostra um mundo que as pessoas não conhecem, que revela sentimentos, que traz histórias. A fotografia é a memória, é a lembrança. E agora, vendo esta foto, me deu uma saudade imensa de ter você aqui, mas também tive um sentimento de imensa gratidão por ter tido um pai como você, pelos meus filhos terem convivido com um avô maravilhoso como você foi. Eu tive de você tudo que um filho mais precisa: amor e afeto. Obrigado, pai!'.

Roberto Stuckert foi o fotógrafo oficial do ex-presidente João Figueiredo e passou por diversos veículos de imprensa do Brasil.

O velório está marcado para esta terça-feira (24), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul de Brasília.

PSB nacional convoca reunião em Brasília para comunicar decisão sobre filiação de Requião

 


blog do EsmaelHabemus Papam? Não, ainda não saiu a fumacinha branca. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, convocou reunião em Brasília nesta terça-feira (24/08) para comunicar a decisão sobre a filiação do ex-governador do Paraná, Roberto Requião, recém desfiliado do MDB, no qual militou por 40 anos.

deputado Luiz Claudio Romanelli, pré-candidato ao Senado pelo PSB, disse que irá ao Distrito Federal amanhã para discutir com as lideranças nacionais o posicionamento do partido em relação à eleição de 2022. A pauta do encontro envolve a composição de alianças para disputa à presidência da República e também o cenário eleitoral do Paraná.

O PSB do Paraná está titubeando entre apoiar a reeleição do governador Ratinho Junior (PSD) e abonar a ficha de filiação de Requião para concorrer ao Palácio do Iguaçu no ano que vem. A direção nacional deseja Requião, enquanto parte da bancada paranaense prefere Ratinho, mas não descartam peremptoriamente o ex-emedebista.

A direção nacional do Partido Socialista Brasileiro lançou uma ofensiva para ampliar-se além do Nordeste, onde ganhou o reforço do governador Flávio Dino no Maranhão. No Rio de Janeiro, filiou o deputado Marcelo Freixo, que irá concorrer ao governo fluminense; e no Paraná, planeja conquistar o Palácio do Iguaçu com Requião.

Romanelli revela que os socialistas paranaenses têm um diálogo aberto com o govenador Ratinho Junior. Segundo ele, os cinco deputados estaduais e dois federais deverão ter bastante protagonismo na definição das alianças para as eleições de 2022. “Todos deverão disputar a reeleição para os cargos que exercem. Esta é uma prioridade do partido”, avaliou.

Segundo Romanelli, a convocação partiu do presidente da sigla, Carlos Siqueira, que no último final de semana reuniu o diretório nacional. O deputado antecipou que o partido está inclinado a uma aliança com o Lula, mas há uma ala bastante significativa que mantém uma proximidade muito grande com o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes. “Não tem nada definido ainda”, disse.

Em entrevista ao Blog do Esmael, no domingo (22/08), Romanelli avaliou que o governador Ratinho Junior não irá subir no altar com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2022. Ou seja, o mandatário local abandonará Bolsonaro e não subirá em seu palanque no ano que vem. Ele ressalvou, no entanto, que não fala por Ratinho.

“A tendência é que o PSD lance candidatura própria à Presidência da República”, disse Romanelli, isentando Ratinho de subir no mesmo palanque de Bolsonaro.

Oposição vai à Justiça contra lei que delegou rodovias para novos pedágios

 

Pedágio: lei autoriza Estado a delegar as rodovias para a União por 30 anos (Foto: Franklin de Freitas)

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa anunciou hoje que vai entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a lei, aprovada na semana passada pela Casa, que autorizou o governo a ceder rodovias estaduais para o governo federal, para a concessão dos novos pedágios. Na ação, o bloco oposicionista aponta que o texto não especificou quais rodovias e trechos serão delegados; não trouxe a minuta do contrato; e não foi analisada pela Comissão de Fiscalização e Assuntos Municipais do Legislativo.

A lei permitiu ao governo delegar rodovias estaduais ao governo federal para concessão privada por 30 anos. Dos 3.372 quilômetros de estradas paranaenses que o governo federal pretende leiloar, 1.164 quilômetros, ou 35% do trajeto total são de rodovias estaduais.

Deputados criticaram a falta de detalhes sobre como serão as concessões no projeto. O governo alegou que esses detalhes serão definidos pelo Ministério da Infraestrutura e especificados no convênio que será assinado entre o Estado e a União.

Fonte: Bem Paraná

Amanhã Apucarana faz “repescagem”para pessoas a partir dos 18 anos

 Nesta terça-feira também haverá vacinação dos apucaranenses que têm segunda dose da astraZeneca agendada para 24 de agosto

A vacinação contra a Covid-19 em Apucarana nesta terça-feira (24) será marcada por uma repescagem da primeira dose para população de 18 anos ou mais. Amanhã também haverá vacinação dos apucaranenses que têm segunda dose da astraZeneca agendada para 24 de agosto.

Na quarta-feira (25) a vacinação terá continuidade na cidade com aplicação da segunda dose da astraZeneca e da Coronavac para todos que estão com essa imunização marcada para o dia 25 de agosto.

O atendimento é no Complexo Esportivo Lagoão pelo drive-thru, e dentro do ginásio para quem for a pé, no horário de 8h30 e 17 horas. Apucarana já aplicou 126.971 doses da vacina contra a Covid-19. São 38.017 apucaranenses vacinados com a 2ª dose e dose única, o que correspondente a 27,9% da população total e 37,2% da população vacinável (a partir de 18 anos). Esse balanço não inclui os números da vacinação de hoje.

Para a primeira dose, é preciso apresentar o cartão do SUS ou CPF, documento com foto e comprovante de residência que pode ser conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, e ainda um documento bancário e contrato de aluguel.

Já para a segunda dose serão necessários cartão do SUS ou CPF, documento com foto e a carteirinha de vacinação em que está registrado o recebimento da primeira dose.

As pessoas que tiveram Covid-19 precisam aguardar 30 dias a partir dos primeiros sintomas da doença para se imunizar contra o novo coronavírus. E ainda quem tomou algum tipo de vacina é necessário respeitar um intervalo de 14 dias para receber a vacina contra a Covid-19.

A prefeitura de Apucarana está realizando a “Campanha Vacina Solidária, uma dose de esperança”, através da doação espontânea de alimento não perecível no momento em que a pessoa vai se imunizar. Os produtos arrecadados estão sendo repassados pela Secretaria Municipal da Assistência Social para instituições de caridade e famílias que necessitam. A arrecadação está perto de 30 toneladas.


Obras da saúde pautam reunião de Junior da Femac e Beto Preto

  

Secretário de Estado da Saúde e o prefeito de Apucarana tiveram reunião nesta segunda-feira em Curitiba


Cumprindo agenda nesta segunda-feira (23), em Curitiba, o prefeito Junior da Femac manteve audiência com o secretário de estado da saúde, Beto Preto. Na pauta do encontro, com a participação do vice-prefeito Paulo Vital, e do presidente da Câmara Municipal, vereador Francylei Godoi “Poim”, o principal tema foi o andamento de obras da saúde no município, em especial de duas novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Uma delas é a construção do novo prédio da Unidade Básica de Saúde (UBS) Joaquim Trizotti, no Núcleo Habitacional Adriano Correia, que está com 40% da obra executada no momento. A obra, no valor de R$ 971 mil, envolve recursos do governo do estado no montante de R$ 600 mil, e o restante é de contrapartida do município de Apucarana.

Com 311 m² de área construída, a nova UBS vai dispor de consultórios para atendimento médico e odontológico, salas de vacinas, inalação, curativos e esterilização, além de espaços para estoque de medicamentos e áreas administrativas.

“Também tratamos da construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Primavera, que está com o processo de licitação em andamento e ainda da futura liberação de mais veículos para saúde de Apucarana”, informa Junior da Femac.

A obra da UBS do Jardim Primavera está orçada em R$ quase R$ 1,1 milhão, sendo R$ 650 mil de repasse do Governo do Estadual e R$ 457 mil de contrapartida da administração municipal. A UBS, de 331,55 m², ficará localizada na Rua Sebastiana Vieira Correa. Além do Jardim Primavera, a unidade de saúde vai atender parte do Núcleo João Paulo, Jardim Franca e Jardim Sol Nascente.

O secretário da saúde Beto Preto e o prefeito Junior da Femac também discutiram sobre a importância de continuar orientando a população sobre a manutenção dos cuidados preventivos contra a Covid-19, bem como da necessidade de todos se vacinarem.