segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Outro coronel da PM de São Paulo convoca para ato golpista em 7 de setembro e afronta Doria

 Coronel Homero Cerqueira, da PM de São Paulo e ex-presidente do ICMBio, é ativo nas redes sociais e chamou o STF de lixo, além de dizer que os policiais do estado não apoiam João Doria

Coronel Homero e suas postagens nas redes socias (Foto: ABr | Reprodução/Instagram)

247 - Não é somente o coronel Aleksander Lacerda, da PM de São Paulo, que promove ataques ao STF e convoca manifestações golpistas para o próximo dia 7 de setembro.

Ativo nas redes sociais, o coronel Homero Cerqueira, ex-presidente da IMCBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), também divulga vídeos em defesa das manifestações golpistas do próximo dia 7 de setembro e chamou o Supremo Tribunal Federal de “lixo”.

Em um vídeo em sua conta no Instagram, o bolsonarista faz uma afronta ao governador de São Paulo, João Doria: “A PM de São Paulo não apoia João Doria”, disse o coronel, como mostra o vídeo abaixo.

 Já neste vídeo, o coronel incita a participação popular nas manifestações golpistas do dia 7 de setembro:


Pacheco: pedido de impeachment de ministro do STF estabelece retrocesso e dificulta relações

 Presidente do Senado afirmou que “não há previsão” para analisar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes apresentado por Bolsonaro. Rodrigo Pacheco lembrou que também “há outros pedidos” e que serão analisados de forma técnica

(Foto: ABr | Pedro Gontijo/Senado Federal)

247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), demonstrou minimizar a importância do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, apresentado por Jair Bolsonaro no início da noite de sexta-feira (20).

Em discurso feito numa convenção em São Paulo sobre o setor imobiliário, Pacheco disse que o pedido será analisado com “técnica” e que ele representa um “retrocesso” e “dificulta relações”.

“É óbvio que iniciativas desse tipo dificultam as relações, acabam estabelecendo um retrocesso nessa nossa tônica e nesse nosso objetivo de manutenção de restabelecimento do diálogo, mas já que aconteceu, cabe à presidência do Senado então decidir à luz do que a lei e a Constituição determinam, e é isso que eu vou fazer como presidente do Senado”, afirmou.

“Não há ainda previsão, há outros pedidos também de ministros do Supremo Tribunal Federal que estão no Senado Federal. Essa é uma avaliação que eu farei junto à Advocacia Geral do Senado, que emitirá pareceres sobre esse tipo e a decisão será tomada oportunamente”, acrescentou.

Pacheco também falou que o voto impresso é "assunto encerrado" no Senado Federal e comentou sobre as indicações de André Mendonça para o STF e Augusto Aras para o segundo mandato na PGR - cuja audiência de aprovação será nesta terça-feira (23). Confira o trecho de sua fala

Doria alerta governadores sobre infiltração de bolsonaristas nas polícias: "creiam, isso pode acontecer no seu estado"

 De acordo com o governador de São Paulo, a inteligência da Polícia Civil "indica claramente o crescimento desse movimento autoritário" nas corporações. Nesta segunda-feira, Doria afastou um coronel da PM após o oficial ter feito convocações para atos em defesa do governo federal

João Doria e Aleksander Lacerda (Foto: Reuters/Carla Carniel | Reprodução)

247 - Em reunião do Fórum dos Governadores nesta segunda-feira (23), o chefe do Executivo paulista, João Doria (PSDB), segundo a Folha de S. Paulo, alertou os colegas para o risco de infiltração de bolsonaristas nas polícias estaduais. "Creiam, isso pode acontecer no seu estado", disse o tucano, que afastou um coronel da PM por indisciplina após o oficial ter feito convocações para atos em defesa do governo federal.

"Aqui nós temos a inteligência da Polícia Civil, que indica claramente o crescimento desse movimento autoritário para criar limitações e restrições, com emparedamento de governadores e prefeitos", falou Doria.

O governador ainda destacou que os bolsonaristas "estimulam pessoas a irem armadas para as ruas". 

"O presidente flerta com o autoritarismo permanentemente, e muitos de seus ministros endossam isso. Nós, que fomos eleitos, temos obrigação de nos manifestar em favor da liberdade, do Supremo", disse o tucano.

Lula se encontra com Tasso Jereissati, do PSDB, e diz que democratas precisam se unir

 "Os democratas desse país têm a responsabilidade e o desafio de resgatar a civilidade na política brasileira pelo bem do Brasil", afirmou o ex-presidente Lula sobre o encontro com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o senador Tasso Jereissati (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve nesta segunda-feira (23), em Fortaleza (CE), um encontro com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para tratar de estratégias visando as eleições de 2022 e sobre formas de enfrentamento ao governo Jair Bolsonaro. 

"Diálogo importante com o senador @tassojereissati hoje em Fortaleza. Democracia no centro da discussão. Os democratas desse país têm a responsabilidade e o desafio de resgatar a civilidade na política brasileira pelo bem do Brasil", escreveu o petista em sua conta no Twitter.

O tucano é membro da CPI da Covid e tem sido crítico ao governo. Em junho, o parlamentar disse que todas as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito envolvem Bolsonaro.

O ex-presidente Lula lidera todas as pesquisas eleitorais à presidência e está em viagem por todos os estados do Nordeste.


Paraná distribui nesta segunda-feira 223.268 doses de vacinas contra a Covid-19

 

São 82.728 unidades para primeira dose, sendo 47.700 da Coronavac (Sinovac/Butantan) e 35.028 do Cominarty (Pfizer/BioNTech), e 175.568 para segundas doses, divididas entre 33.440 Cominarty e 103.100 Coronavac. Doses saem do Cemepar na tarde desta segunda-feira (23).

© Américo Antonio/SESA

O Paraná já começa a distribuir nesta segunda-feira (23) às 22 Regionais de Saúde parte da remessa de vacinas contra a Covid-19 recebida neste fim de semana do Ministério da Saúde. O conjunto de 223.268 doses saiu às 15 horas do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, com entrega de avião nas regionais mais distantes da Capital ou pela via terrestre nas mais próximas.

Estão sendo destinadas 82.728 D1 para dar continuidade à vacinação da população com idade entre 18 e 59 anos, das quais 47.700 são do imunizante Coronavac (Sinovac/Butantan) e 35.028 do Comirnaty (Pfizer/Biontech). As outras 47.700 doses de Coronavac recebidas no final de semana serão armazenadas no Cemepar para utilização como segunda dose no intervalo de tempo correto para completar o ciclo vacinal.

As outras 175.568 doses são D2, divididas da seguinte forma: 37.440 doses da Comirnaty, recebidas neste domingo (22), para pessoas com comorbidade, deficiência permanente e trabalhadores do transporte aéreo; 99.600 da Coronavac para população geral, relativas a duas remessas anteriores; e outras 3.500 da Coronavac destinadas para atender o município de Foz do Iguaçu, que adiantou a vacinação por ficar em área de fronteira internacional. Todas doses de D2 da Coronavac foram recebidas em lotes anteriores e estavam armazenadas no Cemepar aguardando o intervalo entre as aplicações.

Os imunizantes serão enviados por via terrestre para as Regionais de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba. Recebem por avião as regionais de Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã.

42º LOTE – O Ministério da Saúde confirmou a entrega de 435.290 vacinas ao Paraná entre o domingo (22) e a segunda-feira, sendo que pouco mais de 203 mil já desembarcaram no Estado. As demais vacinas – 232.250 doses da Covishield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz) – são esperadas para esta noite, e serão encaminhadas em sua totalidade para uso na segunda dose.

VACINAÇÃO – O Paraná aplicou, até esta segunda-feira (23), um total de 9.938.716 vacinas contra a Covid-19. Destas, foram 6.979.986 primeiras doses, 2.643.466 segundas doses e 315.264 doses únicas. 83,65% da população recebeu pelo menos uma dose (D1 ou DU) e 33,93% já está completamente vacinada.

POR REGIONAL – Confira a quantidade de doses que cada Regional de Saúde recebe nesta remessa:

1ª RS – Paranaguá – 5.108 doses

2ª RS – Metropolitana – 71.128 doses

3ª RS – Ponta Grossa – 12.398 doses

4ª RS – Irati – 3.262 doses

5ª RS – Guarapuava – 8.608 doses

6ª RS – União da Vitória – 5.122 doses

7ª RS – Pato Branco – 5.858 doses

8ª RS – Francisco Beltrão – 6.742 doses

9ª RS – Foz do Iguaçu – 7.164 doses

10ª RS – Cascavel – 9.038 doses

11ª RS – Campo Mourão – 6.666 doses

12ª RS – Umuarama – 5.816 doses

13ª RS – Cianorte – 2.628 doses

14ª RS – Paranavaí – 5.554 doses

15ª RS – Maringá – 13.898 doses

16ª RS – Apucarana – 8.418 doses

17ª RS – Londrina –18.294 doses

18ª RS – Cornélio Procópio – 4.440 doses

19ª RS – Jacarezinho – 6.980 doses

20ª RS – Toledo – 9.820 doses

21ª RS – Telêmaco Borba – 4.200 doses

22ª RS – Ivaiporã – 2.126 doses

TOTAL – 223.268 doses.

Fonte: AEN

Apucaranense conquista ouro e prata no Paranaense de Atletismo Sub-23

 O atleta Edson Aparecido Emídio, de 22 anos, faz parte da equipe da Secretaria de Esportes da Prefeitura de Apucarana


(Foto: Divulgação)

O atleta Edson Aparecido Emídio, de 22 anos, da equipe da Secretaria de Esportes da Prefeitura de Apucarana, voltou a se destacar neste final de semana na modalidade de atletismo. Competindo no Centro Nacional de Treinamento de Atletismo (CNTA), em Cascavel, ele conquistou uma medalha de ouro e outra de prata durante o Campeonato Paranaense na categoria sub-23.
A competição realizada, no sábado e no domingo, teve a participação de mais de 100 atletas das cidades de Apucarana, Cascavel, Londrina, Maringá, Curitiba, São José dos Pinhais, Foz do Iguaçu, Medianeira, Ponta Grossa, Campo Mourão, Paranavaí, Cianorte, Colombo, Cornélio Procópio, Presidente Prudente-SP e Bauru-SP.

Junior da Femac prestigia autorização de pavimentação na Estrada de Rio Bom

 Trecho de 5,3 quilômetros será pavimentado pela Prefeitura de Rio Bom, o que facilitará o deslocamento de trabalhadores por esta via.



O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, está buscando manter uma ligação estreita com os municípios vizinhos. Além de debater constantemente soluções que afetam o dia a dia de cidades próximas, o prefeito fez questão de prestigiar no sábado um ato administrativo do prefeito de Rio Bom, Moisés Andrade.

Junior acompanhou a assinatura da ordem de serviço para o início das obras da pavimentação da via que liga Rio Bom até a divisa com Apucarana. O trajeto compreende 5,3 quilômetros de asfalto até a ponte, na divisa entre os dois municípios. “A Estrada do Rio Bom e o trânsito diário de pessoas por esta via é um assunto importante para as duas cidades. A pavimentação do lado de Rio Bom é um ato que demonstra a vontade e o planejamento do prefeito Moisés Andrade e da sua equipe”, ressalta Junior da Femac.

Junior lembra que do lado de Apucarana o Município busca fazer a manutenção constantemente e, junto à Rodonorte, conseguiu a viabilização de um viaduto junto com a duplicação da rodovia. “Isso garante uma transposição mais segura da rodovia, diminuindo os riscos de acidentes. A Estrada é um eixo de desenvolvimento e os dois municípios estão trabalhando, com tudo o que está ao seu alcance, para que essa via tenha melhores condições de trafegabilidade e segurança”, frisa Junior da Femac.


Rio Bom investirá R$ 3,5 milhões na pavimentação deste trecho, sendo R$ 3,1 milhões de recursos próprios e R$ 400 mil de emenda da Deputada Federal Luisa Canziani. “A pavimentação será executada pela Secretaria de Obras do município e, com isso, economizaremos dois terços do valor se fosse feito por empreiteiras terceirizadas”, ressalta o prefeito Moisés Andrade.

URGENTE: Doria afasta coronel que fez ataques a ele, ao Supremo e defendeu golpe

 O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afastou nesta segunda-feira (23) o chefe do Comando de Policiamento do Interior-7, coronel Aleksander Lacerda, responsável por ataques a ele, ao STF e também por manifestar posição favorável a um golpe no país

Governador de São Paulo, João Doria, e o coronel Aleksander Lacerda (Foto: Governo do Estado de São Paulo | Divulgação)


247 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afastou nesta segunda-feira (23) o chefe do Comando de Policiamento do Interior-7, coronel Aleksander Lacerda, por indisciplina. A informação foi publicada pela coluna de Lauro Jardim. O comandante fez convocações para atos bolsonaristas marcados para o dia 7 de setembro. Além disso, o  coronel atacou o Supremo Tribunal Federal (STF) ao afirmar que sente "nojo" da instituição. Disse que Doria seria uma "cepa indiana". 

Lacerda acusou o deputado Rodrigo Maia, recém-nomeado secretário de Projetos e Ações Estratégicas do Estado, como beneficiário de um esquema "mafioso". 

O coronel também fez manifestações favoráveis a um golpe: "liberdade não se ganha, se toma".

Leia a reportagem do 247 sobre a insubordinação do coronel:

247 - Chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 (CPI-7), o coronel Aleksander Lacerda está convocando seus "amigos" para o ato de apoiadores de Jair Bolsonaro marcado para o dia 7 de setembro em Brasília (DF). O militar atacou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), ao chamar o parlamentar de "covarde". Também disse que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é uma "cepa indiana" e o deputado Rodrigo Maia, recém-nomeado secretário de Projetos e Ações Estratégicas do Estado, foi qualificado como beneficiário de um esquema "mafioso". As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

O coronel tem sob suas ordens 7 batalhões da PM paulista. É uma tropa de cerca de 5 mil homens em 78 cidades da região de Sorocaba, sede do CPI-7 As manifestações do coronel refletiram a contaminação do bolsonarismo na PM paulista. O temor é que Bolsonaro use as PMs para tentar uma ruptura institucional. Doria e o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciaram no sábado (21) um encontro para esta segunda-feira (23) entre 24 governadores para discutir a defesa das instituições democráticas.

O coronel Lacerda fez suas manifestações no Facebook. Em 16 de agosto, postou "liberdade não se ganha, se toma. Dia 7/9 eu vou".

No dia 20, o coronel publicou mensagem dizendo que "nenhum liberal de talco no bumbum" consegue "derrubar a hegemonia esquerdista no Brasil". "Precisamos de um tanque, não de um carrinho de sorvete". 

Sobre o dia 7 de Setembro, compartilhou a mensagem: "caldo vai esquentar".

Entre os dia 1.º e 22 de agosto, o coronel publicou 148 críticas e ofensas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de seus ministros. O coronel disse em 5 de agosto: "Sinto nojo do STF". Alexandre de Moraes foi retratado em uma publicação como um bigode do ditador Adolf Hitler.

Em nota, a PM informou ser "uma instituição de Estado legalista, que tem o dever e a missão de defender a Constituição e os valores democráticos do País". 

"Postagens e opiniões expressadas por PMs em contas privadas de redes sociais, eventos oficiais públicos e na mídia em geral, quando atentarem contra as normas vigentes e tomarem contornos de ilegalidade, serão punidas com rigor. O conteúdo citado pela reportagem passa por análise criteriosa da Corregedoria", disse.

Congresso se articula para dobrar valor do fundo eleitoral para no mínimo R$ 4 bilhões

 A interlocutores, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que os deputados não trabalham com valor menor do que R$ 4 bilhões para as eleições de 2022

Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - Após Jair Bolsonaro vetar um trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que destinava cerca de R$ 5,7 bilhões ao Fundo Eleitoral, parlamentares do Congresso Nacional se mobilizaram para garantir ao menos R$ 4 bilhões para as campanhas de 2022. A interlocutores, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que os deputados não trabalham com valor menor.

O montante é mais que o dobro do custo das eleições gerais de 2018, quando as legendas tiveram R$ 1,7 bilhão à disposição. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.

"Não são suficientes os R$ 2 bilhões corrigidos pela inflação", disse o presidente do Solidariedade, o deputado federal Paulinho da Força (SP). "Vamos discutir com os partidos e verificar um valor suficiente para as eleições e vamos aprovar no Congresso. Temos que aumentar esse fundo que ele mandar", acrescentou.

De acordo com o parlamentar, a expectativa é que Bolsonaro envie uma proposta com valor bem inferior aos R$ 5,7 bilhões por meio da LOA. "É lógico que ele (presidente Bolsonaro) vai enviar um valor menor. Nós não esperávamos que ele enviasse um valor que achamos que é suficiente, valor de R$ 4 bilhões a R$ 4,5 bilhões", afirmou. 

Apoiadores de Moro querem convencê-lo a disputar a presidência

 Ex-juiz declarado suspeito pelo STF terá atos no dia 12 de setembro

Ex-juiz Sérgio Moro (Foto: Divulgação)


247 – O ex-juiz Sérgio Moro, que foi declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal por perseguir judicialmente o ex-presidente Lula, o que abriu espaço para a ascensão do fascismo e o empobrecimento acelerado dos brasileiros, terá atos no dia 12 de setembro para disputar a presidência da República. "Apoiadores da candidatura de Sérgio Moro para a Presidência consideram o dia 12 de setembro o divisor de águas para convencê-lo a concorrer nas eleições de 2022. Na data ocorrerão manifestações em cidades como São Paulo por uma terceira via no pleito do ano que vem", informa a jornalista Mônica Bergamo.

“Queremos sensibilizar o coração e a mente do Moro”, diz o empresário curitibano Fábio Aguayo, amigo e idealizador de um movimento para eleger o ex-ministro. Na pesquisa XP/Ipespe, Moro (9%) aparece praticamente empatado com Ciro Gomes (10%) no terceiro lugar das intenções de voto em um dos cenários avaliados.

Brasil já exporta US$ 1 bilhão para a China a cada 60 horas e Kátia Abreu defende prioridade para a Ásia

 Senadores querem modernizar o sistema de distribuição de postos diplomáticos no exterior e priorizar nações com maiores relações comerciais com o Brasil

Aliada de Dilma, Katia Abreu pode ser vice de Ciro (Foto: Pedro França)

Sputnik – Atualmente, a manutenção dos 216 postos diplomáticos do Brasil no exterior consome cerca de 80% do orçamento anual do MRE brasileiro. Parlamentares pedem revisão da divisão de postos e foco em países asiáticos.

Senadores querem modernizar o sistema de distribuição de postos diplomáticos no exterior e priorizar nações com maiores relações comerciais com o Brasil, de acordo com a revista Veja.

O intuito dos parlamentares é convencer o Executivo de que países da Ásia devem ser tratados como parceiros preferenciais, e que não faz mais sentido manter embaixadas e consulados em locais tradicionais que não estão gerando tanta renda para as exportações brasileiras.

Para sustentar o argumento, os senadores citam dados que mostram uma grande diferença nas exportações no primeiro semestre desse ano. Por exemplo, o Brasil exportou mais para a Índia do que para o Reino Unido, mais para Cingapura do que para a Alemanha, mais para a Coreia do Sul do que para a Espanha.

A presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), Kátia Abreu (Progressistas-TO), disse que as exportações brasileiras para a Ásia, excluindo a China, são maiores do que tudo que o Brasil vende para União Europeia.

Entretanto, a presidente complementa que "o comércio Brasil-China é de aproximadamente US$ 1 bilhão [R$ 5,4 bilhões] a cada 60 horas".

Segundo a mídia, diante desses dados, os parlamentares instaram o chanceler Carlos Alberto Franco França a dar explicações sobre a produtividade e as vantagens comerciais da permanência de embaixadas em países com baixo fluxo de negócios com o país.

Em 2019 e 2020, o Itamaraty já fez um corte de 140 postos visando reduzir custos, principalmente no Estados Unidos e na Europa, mas ainda mantém, no total, 61 representações na Europa, 42 na América do Sul, 37 na África, 29 na Ásia e Oceania, 20 na América do Norte, 15 na América Central e Caribe e 12 no Oriente Médio e Ásia Central.

Atualmente, a manutenção dos 216 postos diplomáticos do Brasil no exterior consome cerca de 80% do orçamento anual do Ministério de Relações Exteriores, de acordo com a mídia.

"A manutenção de ampla rede de postos no exterior representa desafio orçamentário ao ltamaraty, uma vez que seu custeio se dá em moeda estrangeira, e, ao longo da última década, o real desvalorizou-se fortemente em relação ao dólar norte-americano. […] O orçamento do MRE em 2021 é o segundo menor dos últimos cinco anos", disse França em um ofício enviado ao Senado.

Esse ano, o Brasil desativou seus postos em sete países visando a diminuição orçamentária, foram eles: Serra Leoa, Libéria, Antígua e Barbuda, Granada, São Cristóvão e Névis e São Vicente e Granadinas. O consulado na Cidade do México, no México, também foi cancelado.

Bolsonaristas atacam Cabrini após entrevista com Sérgio Reis e chamam Record de "esquerdista"

 Jornalista virou alvo dos bolsonaristas após entrevistar o cantor Sérgio Reis, que disparou ataques contra o STF e prometeu dar um golpe de estado no país no dia 7 de setembro

Cabrini e Sérgio Reis (Foto: Reproduçao/Youtube)


247 - O jornalista Roberto Cabrini virou alvo dos bolsonaristas na manhã desta segunda-feira (23) na rede social Twitter, após entrevistar o cantor Sérgio Reis, que prometeu dar um golpe de estado no país no dia 7 de setembro e virou alvo de diversas críticas, incluindo de artistas que não irão mais participar de parcerias com o cantor. 

"Fui massacrado esses dias, nunca me telefonaram tanto na minha vida. Não estava bem física e emocionalmente para dar entrevista, porque estou triste", afirmou Sérgio em um trecho da entrevista que foi ao ar na Record na noite deste domingo (21). 

A entrevista gerou a fúria dos bolsonaristas, que acusam Cabrini de manipular a edição para criminalizar o artista. 

Eles também dizem que a emissora Record, um dos principais grupos de comunicação que defendem o bolsonarismo, virou uma nova Rede Globo.

Veja: 

 

A vitória de Lula em Atibaia é mais do que absolvição. É ausência de processo

 Esclarecimento foi feito pelo advogado Augusto de Arruda Botelho em suas redes sociais

(Foto: PT Ceará)

247 – "STF absolve Lula no caso do sítio de Atibaia. Não! Não! A denúncia foi rejeitada por uma juíza. Isso, juíza, primeira instância, justiça federal. A decisão faz referência à decisão do STF? Sim, mas é muito mais ampla do que isso", escreveu o advogado Augusto Arruda Botelho, em suas redes sociais. "Para quem ficou em dúvida: rejeitar uma denúncia significa que não tem mais uma acusação. É mais do que absolver, é não processar", esclareceu. Saiba mais sobre o caso:

SÃO PAULO (Reuters) - A Justiça Federal de Brasília rejeitou o pedido de reabertura do processo relacionado ao sítio de Atibaia, que envolveu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme publicação no site do PT neste domingo.

A decisão foi proferida no final da tarde de sábado pela juíza Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves, da 12ª Vara Federal de Brasília.

O processo originário, instaurado pela Lava Jato, foi anteriormente anulado pelo Supremo Tribunal Federal ao reconhecer a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba e a suspeição do ex-juiz Sergio Moro.

A acusação feita pelo Ministério Público Federal foi de que Lula teria sido beneficiário de reformas do sítio pagas por empreiteiras que obtiveram vantagens indevidas em contratos com a Petrobras.

Lula chegou a ser condenado a 17 anos, 1 mês e 10 dias de prisão em regime inicialmente fechado no processo do sítio de Atibaia.

Segundo advogados de Lula, a juíza reconheceu que "a justa causa não foi demonstrada na ratificação acusatória porque não foram apontadas as provas que subsistiram à anulação procedida pelo Supremo Tribunal Federal".

Não foi possível ter acesso ao processo judicial imediatamente.

Chefe de batalhões da PM paulista convoca para ato bolsonarista, ataca Doria e o Supremo

 Chefe do Comando de Policiamento do Interior-7, o coronel Aleksander Lacerda fez convocações para o ato bolsonarista no dia sete de setembro e atacou as instituições. Chamou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de "covarde" e disse que João Doria é uma "cepa indiana". Também afirmou sentir "nojo" do STF. Para o militar, "liberdade não se ganha, se toma"

Chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 (CPI-7), o coronel Aleksander Lacerda (Foto: Câmara Municipal de Sorocaba)

247 - Chefe do Comando de Policiamento do Interior-7 (CPI-7), o coronel Aleksander Lacerda está convocando seus "amigos" para o ato de apoiadores de Jair Bolsonaro marcado para o dia 7 de setembro em Brasília (DF). O militar atacou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), ao chamar o parlamentar de "covarde". Também disse que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é uma "cepa indiana" e o deputado Rodrigo Maia, recém-nomeado secretário de Projetos e Ações Estratégicas do Estado, foi qualificado como beneficiário de um esquema "mafioso". As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo.

O coronel tem sob suas ordens 7 batalhões da PM paulista. É uma tropa de cerca de 5 mil homens em 78 cidades da região de Sorocaba, sede do CPI-7 As manifestações do coronel refletiram a contaminação do bolsonarismo na PM paulista. O temor é que Bolsonaro use as PMs para tentar uma ruptura institucional. Doria e o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), anunciaram no sábado (21) um encontro para esta segunda-feira (23) entre 24 governadores para discutir a defesa das instituições democráticas.

O coronel Lacerda fez suas manifestações no Facebook. Em 16 de agosto, postou "liberdade não se ganha, se toma. Dia 7/9 eu vou".

No dia 20, o coronel publicou mensagem dizendo que "nenhum liberal de talco no bumbum" consegue "derrubar a hegemonia esquerdista no Brasil". "Precisamos de um tanque, não de um carrinho de sorvete". 

Sobre o dia 7 de Setembro, compartilhou a mensagem: "caldo vai esquentar".

Entre os dia 1.º e 22 de agosto, o coronel publicou 148 críticas e ofensas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de seus ministros. O coronel disse em 5 de agosto: "Sinto nojo do STF". Alexandre de Moraes foi retratado em uma publicação como um bigode do ditador Adolf Hitler.

Em nota, a PM informou ser "uma instituição de Estado legalista, que tem o dever e a missão de defender a Constituição e os valores democráticos do País". 

"Postagens e opiniões expressadas por PMs em contas privadas de redes sociais, eventos oficiais públicos e na mídia em geral, quando atentarem contra as normas vigentes e tomarem contornos de ilegalidade, serão punidas com rigor. O conteúdo citado pela reportagem passa por análise criteriosa da Corregedoria", disse.

Sérgio Reis diz que errou e implora para não ser preso

 "Não matei, bati e nem ofendi ninguém. Não mereço ser preso", disse ele, em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, dias depois de ameaçar liderar um ato contra o Supremo Tribunal Federal

Sérgio Reis (Foto: Reprodução/Instagram)

247 – O cantor bolsonarista Sérgio Reis, que havia ameaçado liderar um ato contra o Supremo Tribunal Federal e recebeu a visita da Polícia Federal na sexta-feira, agora diz que errou e clama para não ser preso. "Fui massacrado esses dias, nunca me telefonaram tanto na minha vida. Não estava bem física e emocionalmente para dar entrevista, porque estou triste", afirmou, em entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, da Record. "Tenho consciencia [que errei], mas não tem problema. Não matei, bati e nem ofendi ninguém. Não mereço ser preso", disse o cantor. "Eu errei, quem não erra? Quem não faz bobagem um dia?".

Antes do arrependimento, Reis havia ameaçado as instituições. "Dia 8, eu, os caminhoneiros, os plantadores de soja, os fortes, os que carregam navios para fora, vamos ao Senado... ", afirmou. "Eles vão receber um documento assim: vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e para tirar todos os ministros do Supremo Tribunal Federal. Não é um pedido; é uma ordem!", dizia Reis no áudio. "Se vocês não cumprirem em 72 horas, nós vamos dar mais 72 horas, só que nós vamos parar o país. Já está tudo armado. O país vai parar", afirmava.