Presidente do Senado afirmou que “não há previsão” para analisar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes apresentado por Bolsonaro. Rodrigo Pacheco lembrou que também “há outros pedidos” e que serão analisados de forma técnica
247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), demonstrou minimizar a importância do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, apresentado por Jair Bolsonaro no início da noite de sexta-feira (20).
Em discurso feito numa convenção em São Paulo sobre o setor imobiliário, Pacheco disse que o pedido será analisado com “técnica” e que ele representa um “retrocesso” e “dificulta relações”.
“É óbvio que iniciativas desse tipo dificultam as relações, acabam estabelecendo um retrocesso nessa nossa tônica e nesse nosso objetivo de manutenção de restabelecimento do diálogo, mas já que aconteceu, cabe à presidência do Senado então decidir à luz do que a lei e a Constituição determinam, e é isso que eu vou fazer como presidente do Senado”, afirmou.
“Não há ainda previsão, há outros pedidos também de ministros do Supremo Tribunal Federal que estão no Senado Federal. Essa é uma avaliação que eu farei junto à Advocacia Geral do Senado, que emitirá pareceres sobre esse tipo e a decisão será tomada oportunamente”, acrescentou.
Pacheco também falou que o voto impresso é "assunto encerrado" no Senado Federal e comentou sobre as indicações de André Mendonça para o STF e Augusto Aras para o segundo mandato na PGR - cuja audiência de aprovação será nesta terça-feira (23). Confira o trecho de sua fala