domingo, 22 de agosto de 2021

Governo de SP decide que Avenida Paulista será ocupada apenas por bolsonaristas no 7 de Setembro

 A gestão João Doria informou que os bolsonaristas solicitaram antes a data e não seria seguro permitir que os dois lados se manifestassem no mesmo dia

(Foto: ABr | Reuters | Ricardo Stuckert)

247 - O governo do estado de São Paulo decidiu que apenas grupos de apoiadores de Jair Bolsonaro poderão ocupara Avenida Paulista no próximo dia 7 de setembro. 

Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a gestão João Doria informou que os bolsonaristas solicitaram antes a data e não seria seguro permitir que os dois lados se manifestassem no mesmo dia.

O setor de Inteligência da Policia Civil de São Paulo detectou uma movimentação entre grupos de bolsonaristas para que seus integrantes compareçam armados à manifestação do próximo dia 7 de setembro, segundo o jornalista Lauro Jardim, do Globo.

Zanin celebra inocência de Lula no caso Atibaia: "dever cumprido"

 “Domingo com sensação de dever cumprido e com a certeza de que é preciso exercer o direito de defesa mesmo nas circunstâncias mais adversas”, escreveu o advogado Cristiano Zanin

Cristiano Zanin Martins e Lula (Foto: Filipe Araújo | Ricardo Stuckert)

247 - “Domingo com sensação de dever cumprido e com a certeza de que é preciso exercer o direito de defesa mesmo nas circunstâncias mais adversas”, escreveu o advogado do ex-presidente Lula (PT), Cristiano Zanin, após a Justiça do Distrito Federal inocentar o petista neste dia 22.

A Justiça Federal decidiu rejeitar o pedido de reabertura do caso inventado pela Lava Jato de Curitiba.

Moro vira alvo nas redes por ter sido o único a condenar Lula

 Nova absolvição demonstra que o ex-juiz Sergio Moro, condenado por parcialidade pelo Supremo Tribunal Federal, perseguiu o ex-presidente Lula para facilitar a ascensão do fascismo bolsonarista e a entrega da soberania nacional

(Foto: ABr | Stuckert)

247 - Ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato de Curitiba, agora vivendo nos Estados Unidos, Sergio Moro virou alvo nas redes sociais, neste domingo, 22, após o ex-presidente Lula (PT) ter sido inocentado no caso do sítio de Atibaia

Nova absolvição demonstra que o ex-juiz Sergio Moro, condenado por parcialidade pelo Supremo Tribunal Federal, perseguiu o ex-presidente Lula para facilitar a ascensão do fascismo bolsonarista e a entrega da soberania nacional

Mostrando que o petista era alvo de perseguição política, Lula apenas foi condenado pela Lava Jato de Curitiba. Primeiro por Moro e, em seguida, pela sua sucessora, Gabriela Hardt. Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou Moro suspeito - isto é, parcial - para julgar os processos contra o ex-presidente.

“Vai ficando claro que Moro utilizou a Lava Jato para fazer esse serviço de tirar a presidenta Dilma do poder e prender o ex-presidente Lula. Uma a uma, as acusações contra Lula estão vindo à tona por falta total de provas”, disse Florestan Fernandes Jr. no Bom Dia 247.

Já o jornalista Rodrigo Vianna, no mesmo programa, destacou que “bateu em Brasília e a juíza nem começou o processo. Liminarmente, já disse: ‘não tem base, encerre-se’. Então só tinha base em Curitiba. Enquanto qualquer juíz mais sóbrio diz: ‘isso aqui não tem condição de prosperar’”.

Nas redes sociais, o senador Humberto Costa (PT) afirmou que “mais uma vez caem as máscaras de Sérgio Moro, Dallagnol e dos procuradores da Lava Jato”. Já o deputado Bohn Gass (PT) destacou que “sempre que não é julgado pelo suspeito Moro, Lula é absolvido”.

A nova absolvição demonstra que o ex-juiz Sergio Moro perseguiu o ex-presidente Lula para facilitar a ascensão do fascismo bolsonarista e a entrega da soberania nacional. Após prender Lula, Moro virou ministro da Justiça do governo Bolsonaro, que teve o caminho ao poder facilitado com a retirada do petista das eleições presidenciais de 2018.

Veja outras repercussões na internet:


Arapongas registra oito novos casos de coronavírus, quatro curados e um óbito


 Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (22/08), o registro de 08 novos casos, 04 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.128 casos, dos quais 558 infelizmente vieram a óbito, 214 ainda estão com a doença e 20.356 já estão curados (96,3%). Ao todo, já foram realizados 75.783 testes. 

Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 51 resultados negativos nesta data.
Sobre o óbito, a Secretaria de Saúde informa que:
558º óbito, ocorrido em 22/08: paciente do sexo masculino, 16 anos, sem comorbidades registradas, realizado coleta do exame em 30/07, resultado positivo divulgado em 05/08, internado em 29/07, vindo a óbito hoje, 22/08.

Apucarana confirma 15 novos casos de Covid-19 neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou neste domingo (22) mais 15 casos de Covid-19 em Apucarana. Sem nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 464 mortes provocadas pela doença e soma agora 16.880 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 7 homens (entre 11 e 60 anos) e 8 mulheres (entre 11 e 77 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 89 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.211.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 43.687 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 411.

Já foram testadas 56.148 pessoas, sendo 31.017 em testes rápidos, 21.636 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 15 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 5 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 em leitos de enfermaria. O município tem 205 casos ativos da doença.

95,4 mil doses de vacinas contra Covid-19 chegam ao Paraná; mais 107,6 mil desembarcam à noite

 

Doses da Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan, integram 42° lote enviado pelo Ministério da Saúde, que contempla 435.290 novas vacinas. Serão divididas entre D1 e D2 para avançar na vacinação da população em geral.

© Américo Antonio/SESA


Chegaram ao Paraná, na manhã deste domingo (22), 95.400 doses do imunizante contra Covid-19 Coronavac, produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac. O montante faz parte de um novo lote de 435.290 vacinascontra Covid-19 enviados pelo Ministério da Saúde entre domingo e segunda-feira (23).

As doses chegaram no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba) às 8h28, e foram encaminhadas ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, onde são conferidas e organizadas para a distribuição às 22 Regionais de Saúde.

As vacinas da Coronavac serão divididas entre primeira e segunda doses para avançar a vacinação da população paranaense de 18 a 59 anos. Serão 42.930 para D1 e 42.930 para D2, além de 10% destinados para reserva técnica.

A remessa de 435.290 doses ainda contempla 107.640 doses do imunizante Cominarty (Pfizer/BioNTech), que são esperadas para a noite deste domingo, e 232.250 da Covishield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz), a serem enviadas na noite de segunda-feira.

As doses da Pfizer serão divididas entre D1 e D2, sendo 63.180 para primeira dose do público adulto em geral e 33.895 para segunda dose de pessoas que já iniciaram sua imunização, além de 10% para reserva técnica. Já as doses da AstraZeneca serão administradas como segunda dose, também separando 10% do total para reserva técnica.

Esta é a 42ª pauta de distribuição de vacinas por parte do Ministério da Saúde, e totaliza 7.992.868 novas vacinas sendo distribuídas para todo o Brasil.

VACINAÇÃO - Até este domingo, o Paraná aplicou 9.804.230 doses de vacinas contra a Covid-19. Foram 6.909.276 primeiras doses, 2.581.486 segundas doses e 313.468 doses únicas. 82,82% da população recebeu pelo menos uma dose (D1 ou DU), e 33,2% já está completamente vacinada.

Fonte: AEN

Governadores farão ato em defesa da democracia e do STF, diz Doria

 De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, 24 dos 27 chefes de executivos estaduais participarão do ato em Brasília

Governador de São Paulo, João Doria, (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


247 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse neste sábado (21) que 24 dos 27 governadores do Brasil se reunirão nesta segunda (23) em Brasília para um ato em defesa da democracia e do STF (Supremo Tribunal Federal), diante dos ataques que Jair Bolsonaro faz aos Poderes Judiciário e Legislativo.  

"Nunca o Brasil foi tão ameaçado como agora", afirmou Doria, em evento no Rio de Janeiro. Doria está em campanha para as prévias da eleição que definirá o candidato do PSDB à Presidência da República em 2022. O nome do partido para a disputa será escolhido em novembro.

Segundo Doria, o encontro foi articulado em parceria com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena o grupo dos 24 mandatários estaduais, informa a Folha de S.Paulo.

Ratinho Junior define apoio ao ex-governador Orlando Pessuti na disputa pelo Senado

 


blog do Esmael - Há uma fila de pretendentes ao cargo do senador Alvaro Dias (Podemos), que, em 2022, necessariamente terá de renovar seu mandato. À lista foi incorporado o nome do ex-governador Orlando Pessuti, do MDB, que terá o apoio do governador Ratinho Junior (PSD). [Abaixo, veja os demais pré-candidatos.]

No último dia 31 de maio, uma “frente ampla” no partido derrotou o também ex-governador Roberto Requião. Como consequência, o MDB não terá candidato ao Palácio do Iguaçu, se oficializa com base de sustentação, e obtém a vaga do Senado na chapa de Ratinho Junior.

Na Assembleia Legislativa do Paraná, na semana passada, o “novo MDB” cumpriu sua parte votando na concessão do pedágio mais caro do mundo por mais trinta anos. O presidente da legenda, deputado Anibelli Neto, votou de acordo com a vontade de Ratinho e contra o histórico emedebista.

Mas o preço da fatura política será grande para o governador Ratinho Junior.

Sócios ficam nervosos com pesquisa XP, que mostra Lula disparado

 A pesquisa da XP/Ipespe divulgada na terça-feira, 17, mostra o ex-presidente Lula (PT) aumentando a vantagem contra Jair Bolsonaro, de 12 para 16 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | Ueslei Marcelino/Reuters)

247 - “Foi grande o estresse na cúpula da XP logo após a divulgação da mais recente pesquisa que a gestora publica mensalmente em parceria com o Ipespe”, informa a coluna de Laura Jardim, no jornal O Globo.

A pesquisa da XP/Ipespe divulgada na terça-feira, 17, mostra o ex-presidente Lula (PT) aumentando a vantagem contra Jair Bolsonaro, de 12 para 16 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior.

Ele aparece com 40%, 2 pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, enquanto Bolsonaro tem 24%, 2 pontos a menos que na última sondagem. No segundo turno, o petista é o melhor candidato para vencer Bolsonaro, por 51% a 32%. Lula também vence Ciro Gomes e todos os candidatos da “terceira via”.

“Bruno Constantino, CFO e um dos mais relevantes sócios da XP, estrilou internamente. Reclamou por WhatsApp e por telefone com os responsáveis pela produção do material. Chegou até a questionar a metodologia da pesquisa, que, aliás, é a mesma desde 2018”, destacou O Globo.

Com caso do sítio de Atibaia, Lula consegue 17ª vitória na Justiça; leia nota da defesa

 Segundo a tese da acusação, agora negada, o ex-presidente teria recebido vantagens em contratos da Petrobrás, utilizadas para a realização de reformas no chamado sítio, de propriedade de Fernando Bittar

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Com inocência decretada no caso do sítio de Atibaia, o ex-presidente Lula (PT) teve nova vitória na Justiça. A Justiça Federal de Brasília decidiu rejeitar o pedido de reabertura do caso inventado pela Lava Jato de Curitiba.

Segundo a tese da acusação, agora negada, o ex-presidente teria recebido vantagens em contratos da Petrobrás, utilizadas para a realização de reformas no chamado sítio, de propriedade de Fernando Bittar.

Como resultado, por prescrição ou inexistência de provas, o ex-presidente está livre do processo, pelo qual havia sido condenado a 12 anos e 11 meses de prisão e multa pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, em sentença confirmada em prazo recorde, por unanimidade, e ampliada para 17 anos e mês e 10 dias de prisão, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região.

Leia abaixo a nota de Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins sobre o caso e relembre todas as 17 vitórias de Lula na justiça contra acusações falsas.

Nota da defesa do ex-presidente Lula

Decisão proferida no final da tarde de ontem (21/08/2021) pela Juíza Federal Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves, da 12ª. Vara Federal de Brasília, rejeitou, de forma incensurável, o pedido do procurador da República Frederico Paiva para que fosse reiniciada uma ação penal contra o ex-presidente Lula no caso do “sítio de Atibaia”. O processo originário, instaurado em Curitiba, foi anteriormente anulado pelo Supremo Tribunal Federal ao reconhecer a incompetência da 13ª. Vara Federal de Curitiba e a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, tal como requerido pela defesa de Lula.

Na condição de advogados do ex-presidente Lula apresentamos 5 manifestações deste que os autos aportaram na Justiça Federal de Brasília, mostrando que o caso não reunia condições mínimas para que fosse reaberta a ação penal, além da suspeição do procurador da República que subscreveu petição para retificar a denúncia oferecida pelos procuradores de Curitiba — sem qualquer referência ao caso concreto e fazendo referência a pessoas que não tinham qualquer relação com o caso do “sítio de Atibaia”.

Na decisão, a Juíza Federal Pollyanna Kelly Maciel Martins Alves reconhece que “a justa causa não foi demonstrada na ratificação acusatória porque não foram apontadas as provas que subsistiram à anulação procedida pelo Supremo Tribunal Federal”. Prossegue a magistrada afirmando que “Tal mister, o de especificar os elementos de provas consubstanciadores de indícios de autoria e materialidade delitivas, é ônus e prerrogativa do órgão da acusação, sendo vedado ao magistrado perquiri-las, sob pena de se substituir ao órgão acusador, o que violaria o sistema acusatório vigente no ordenamento jurídico, corolário da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal”.

A decisão coloca fim a mais um caso que foi utilizado pela “lava jato” para perseguir o ex-presidente Lula e que chegou a receber uma sentença condenatória proferida por “aproveitamento” de uma decisão anterior lançada pelo ex-juiz Sergio Moro (sentença do “copia e cola”). Desde 2016 mostramos que Lula foi vítima de lawfare e a decisão ora proferida reforça essa situação.

A sentença que rejeitou a reabertura da ação do “sítio de Atibaia” contra Lula soma-se a outras 16 decisões judiciais nas quais Lula foi plenamente absolvido ou teve processos arquivados, diante da inconsistência das denúncias. Todas estas decisões são igualmente relevantes para afirmar o primado da Justiça e confirmar a inocência do ex-presidente, embora nada possa reparar os 580 dias de prisão ilegal, as violências e o sofrimento infligidos a Lula e sua família ao longo destes cinco anos.

As acusações falsas que derrubamos na Justiça

A defesa do ex-presidente Lula provou sua inocência em todos os 17 casos que já foram julgados e concluídos:

1.Caso Tríplex do Gruarujá – A defesa provou que Lula nunca foi dono, nunca recebeu nem foi beneficiado pelo apartamento no Guarujá, que pertencia à OAS e foi dado em garantia por um empréstimo na Caixa. Caso anulado pelo STF em duas decisões, restabelecendo a inocência de Lula.

2.Caso Sítio de Atibaia – A defesa provou que Lula nunca recebeu dinheiro da Odebrecht para pagar reformas no sítio, que também nunca foi dele. A transferência de R$ 700 mil da Odebrecht, alegada na denúncia, foi na realidade feita para um diretor da empresa, não para obras no sítio. Caso anulado pelo STF, restabelecendo a inocência de Lula;

3.Tentativa de reabrir o Caso Sítio de Atibaia – A defesa provou que não há condições técnicas para reabrir a ação penal contra Lula pelo recebimento de reformas no sítio, que jamais pertenceu a Lula. A juíza da 12ª. Vara Federal de Brasília acolheu os argumentos da defesa de Lula e rejeitou o pedido do procurador da República Frederico Paiva de abrir uma nova ação penal em relação ao caso perante a Justiça Federal de Brasília, para onde o caso foi remetido após decisão do STF que anulou o processo originário que tramitou na 13ª. Vara Federal de Curitiba;

4.Caso do Terreno do Instituto Lula – A defesa provou que o Instituto nunca recebeu doação de terreno, ao contrário do que diz a denúncia da Lava Jato, e sempre funcionou em sede própria. Caso anulado pelo STF.

5.Caso das Doações para o Instituto Lula – A defesa provou que as doações de pessoas físicas de mais de 40 empresas brasileiras e de outros países para o Instituto, entre 2011 e 2015, foram todas legais, declaradas à Receita Federal, e jamais constituíram qualquer tipo de propina ou caixa 2. Caso anulado pelo STF.

6.Caso do Quadrilhão do PT – Esta é mais grave e a mais irresponsável de todas as acusações falsas feitas contra Lula; a de que ele seria o chefe de uma organização criminosa constituída para drenar recursos da Petrobras e de outras empresas públicas. A 12ª. Vara da Justiça Federal de Brasília arquivou a denúncia por verificar que o MPF fez a gravíssima acusação sem ter apontado nenhum crime, nenhum ato ilegal ou de corrupção que tivesse sido praticado por Lula, seus ex-ministros ou por dirigentes do PT acusados junto com ele. O juiz afirmou que a denúncia simplesmente tentava criminalizar a atividade política. Caso encerrado, Lula absolvido.

7.Caso Quadrilhão do PT II – Uma segunda denúncia no mesmo sentido da anterior foi simplesmente rejeitada pela 12ª. Vara da Justiça Federal de Brasília. Caso encerrado e arquivado, Lula inocentado.

8.Caso Delcídio (obstrução de Justiça) – A defesa provou que era falsa a delação do ex-senador Delcídio do Amaral. A denúncia era tão frágil que sequer houve recurso da acusação contra a decisão da 10ª. Vara da Justiça Federal de Brasília que absolveu Lula. Caso encerrado, Lula absolvido.

9.Caso das Palestras do Lula – Inquérito aberto em na Vara Federal de Sergio Moro em dezembro de 2015, com objetivo de acusar Lula de ter simulado a realização de palestras, em outra farsa da Lava Jato. A defesa provou por meio de vídeos, gravações, fotografias e notícias a realização de todas as 72 palestras de Lula organizadas pela empresa LILS, entre 2011 e 2015. A Polícia Federal e o Ministério Público (Força Tarefa) tiveram de reconhecer que as palestram foram realizadas sem qualquer ilicitude ou simulação. A legalidade das palestras teve de ser reconhecida em decisão da juíza substituta de Moro, Gabriela Hardt. Caso encerrado, reconhecendo a inocência de Lula.

10.Caso da Lei de Segurança Nacional – Já na condição de ministro da Justiça, Sergio Moro requisitou à Polícia Federal a abertura de inquérito contra Lula, com base na Lei de Segurança Nacional do tempo da ditadura. Lula foi intimado e prestou depoimento à PF. O inquérito foi sumariamente arquivado pela 15ª. Vara Federal Criminal de Brasília. Caso arquivado, Lula inocentado.

11.Caso do filho de Lula (Towchdown) – A defesa demonstrou que eram falsas as acusações do Ministério Público contra Luiz Cláudio Lula da Silva, pela atuação de sua empresa de eventos esportivos Touchdown. A denúncia foi rejeitada pela 6ª. Vara Federal Criminal de São Paulo. Caso encerrado, Lula inocentado.

12.Caso do irmão de Lula – A defesa demonstrou que não havia ilegalidade, fraude ou favorecimento nos serviços que Frei Chico, um dos irmãos de Lula, prestou à Odebrecht em negociações sindicais desde antes do presidente ser eleito. A 7ª. Vara Federal Criminal de São Paulo rejeitou a denúncia falsa. Caso encerrado, Lula inocentado.

13.Caso do Sobrinho de Lula – A defesa provou que não houve irregularidade, ilegalidade nem favorecimento na subcontratação de uma empresa de um sobrinho do ex-presidente para uma obra da Odebrecht em Angola e que Lula não recebeu qualquer valor decorrente dessa relação contratual. O Tribunal Regional Federal da Primeira Região trancou o caso porque a denúncia era inepta (sem condições mínimas para ser processada). Caso encerrado e arquivado, Lula inocentado.

14.Caso Invasão do Tríplex – A 6ª. Vara Federal Criminal de Santos rejeitou a denúncia do Ministério Público referente ao protesto que integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto fizeram contra a condenação injusta de Lula no tríplex do Guarujá, em abril de 2018. Caso encerrado, Lula inocentado.

15.Caso Carta Capital – Procedimento de Investigação encaminhado à Justiça Federal de São Paulo. Em mais uma farsa, a Lava Jato tentou caracterizar como ilegais contratos de patrocínio da Odebrecht com a revista Carta Capital. A própria Polícia Federal pediu o arquivamento. Caso encerrado, Lula inocentado.

16.Caso da MP 471 – Lula foi abusado de ter recebido contrapartida em virtude da edição da MP 471, que prorrogou incentivos à indústria automobilística. Depois de longa tramitação, o próprio MPF pediu a absolvição de Lula. O Juízo da 10ª. Vara Federal de Brasília absolveu Lula destacando que não havia justa causa para manter a ação. Caso encerrado, Lula inocentado.”

17. Caso da Guiné – Lula foi abusado da prática dos crimes de tráfico internacional de influência e de lavagem de dinheiro em virtude de o Instituto Lula ter recebido uma doação oficial de uma empresa brasileira que atua há muito tempo na Guiné Equatorial. Depois de longa tramitação, o Tribunal Regional Federal da 3ª. Região (TRF3) trancou a ação penal em habeas corpus impetrado pela defesa de Lula, reconhecendo que não havia elementos mínimos a justificar sua tramitação.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins.

Juíza de Brasília inocenta Lula no caso do sítio de Atibaia

 A 12ª Vara Federal do DF decidiu extinguir a punibilidade e rejeitar a denúncia do MP contra o ex-presidente Lula e outros réus por causa de supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Mario Vitor Santos, 247 - A juíza Pollyanna Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, decidiu ontem extinguir a punibilidade e rejeitar a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros réus por causa de supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia. Segundo a tese da acusação, agora negada, o ex-presidente teria recebido vantagens em contratos da Petrobrás, utilizadas para a realização de reformas no chamado sítio, de propriedade de Fernando Bittar.

Como resultado, por prescrição ou inexistência de provas, o ex-presidente está livre do processo, pelo qual havia sido condenado a 12 anos e 11 meses de prisão e multa pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, em sentença confirmada em prazo recorde, por unanimidade, e ampliada para 17 anos e mês e 10 dias de prisão, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região.

De acordo com a advogada de Lula, Valeska Martins, “a magistrada acolheu a nossa tese de que as decisões do Supremo Tribunal Federal que anularam o processo de Curitiba não permitem que a ação possa ser restabelecida. E, para além disso, o procurador que assumiu a causa em Brasília ratificou a denúncia de forma genérica, contra pessoas erradas e sem atender os requisitos processuais”. 

O ex-presidente foi acusado nessa ação penal de ter cometido os crimes ao receber, como contrapartida a suposto favorecimento às empreiteiras OAS e Odebrecht em contratos com a Petrobras, reformas no imóvel frequentado por ele e sua família no interior de São Paulo.

A ação foi transferida de Curitiba para Brasília depois que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, decretou em março deste ano, a incompetência do foro de Curitiba para julgar as acusações contra Lula e os outros réus (era na verdade uma manobra de Fachin para tentar evitar o julgamento da suspeição do juiz Sergio Moro). Em seguida, ignorando a manobra de Fachin, o próprio Supremo declarou por maioria o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, que aceitou a denúncia e liderou a instrução processual, como suspeito nos casos envolvendo Lula. Segundo a sentença de ontem, foi “prejudicada a justa causa” contra Lula pois “a denúncia originária teve origem em grande parte nas decisões proferidas pelo magistrado singular que foram anuladas”. O magistrado singular é Moro que, a partir dos vazamentos de suas conversas com procuradores da força-tarefa da operação Lava-Jato, revelou-se o líder de uma conspiração, com ramificações internacionais, para golpear a democracia brasileira, alijar Lula e o PT e favorecer interesses estratégicos estrangeiros.  

Reiniciado em Brasília, para onde o processo foi encaminhado depois das decisões do STF, o caso tem agora sua decisão na nova sede. Cabe recurso.

Ainda em sua sentença (confira a íntegra aqui), diz a juíza sobre a denúncia, após assinalar que ela se submete às decisões do STF e que não cabe a um magistrado emitir opiniões sobre outras ações penais:

Prefeito assina ordem de serviço para a pavimentação da estrada entre Rio Bom e Apucarana

 


O prefeito de Rio Bom, Moisés Andrade, assinou ontem, pela manhã, a ordem de serviço para o início das obras da pavimentação da via que liga Rio Bom a Apucarana.

“Além de ser um sonho para mim e para os moradores da cidade, também é um compromisso firmado em nosso mandato que estamos cumprindo. Trabalhamos muito para economizar recursos nestes oito meses de administração e o resultado está chegando, e logo estaremos inaugurando esta obra”, afirmou Moisés.

O projeto compreende em 5,3 Km de asfalto em CBUQ, com o valor orçado em R$ 3,5 milhões sendo R$3.100.000,00 de recursos próprios e R$ 400 mil de emendas da Deputada Federal Luisa Canziani, a obra será executada pela Secretaria de Obras do município, com isso, economizando dois terços (2/3) do valor se fosse feito por empreiteiras terceirizadas.

CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) ou CAUQ (concreto asfáltico usinado a quente) é um dos tipos de revestimentos asfálticos mais utilizados nas vias urbanas e rodovias brasileiras. Os pavimentos são estruturas compostas por múltiplas camadas, sendo que o revestimento é a camada responsável por receber e transmitir a carga dos veículos, além de servir de proteção contra o intemperismo.

Fonte: Prefeitura de Rio Bom

 

Governadores farão ato em defesa da democracia e do STF, diz Doria

 De acordo com o Palácio dos Bandeirantes, 24 dos 27 chefes de executivos estaduais participarão do ato em Brasília

Governador de São Paulo, João Doria, (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

247 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse neste sábado (21) que 24 dos 27 governadores do Brasil se reunirão nesta segunda (23) em Brasília para um ato em defesa da democracia e do STF (Supremo Tribunal Federal), diante dos ataques que Jair Bolsonaro faz aos Poderes Judiciário e Legislativo.  

"Nunca o Brasil foi tão ameaçado como agora", afirmou Doria, em evento no Rio de Janeiro. Doria está em campanha para as prévias da eleição que definirá o candidato do PSDB à Presidência da República em 2022. O nome do partido para a disputa será escolhido em novembro.

Segundo Doria, o encontro foi articulado em parceria com o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena o grupo dos 24 mandatários estaduais, informa a Folha de S.Paulo.

Pedido de impeachment de Bolsonaro contra Moraes atiça "alucinados" para o 7 de Setembro, opina Cantanhêde

 Bolsonaro sabe que o impeachment de Moraes não vai dar em nada, mas o objetivo é outro: incendiar os Sergios Reis e os Ottonis de Paula para o 7 de Setembro

(Foto: Reprodução/Youtube | Cesar Itiberê/PR | Isac Nóbrega/PR)

247 - "Junto com a radicalização, o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a resistência vigorosa do Supremo às ameaças ao nosso 7 de Setembro, um mal se alastra pelo Brasil como erva daninha, ou como a variante Delta: o negacionismo, ou terraplanismo, que mistura ideologia, ignorância, crença cega e má fé, arrastando milhões de ovelhas fiéis e incautas para o lado errado da história", escreve Eliane Cantanhêde no Estado de S.Paulo.

Segundo a jornalista, a eles "se unem alucinados que incitam a população a invadir o STF, ameaçar os ministros, bloquear estradas e parar o país" e Bolsonaro "reage ao real risco de derrota em 2022 atacando as urnas eletrônicas e o atual e o futuro presidentes do TSE, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes".

"Bolsonaro sabe que o impeachment de Moraes não vai dar em nada, mas o objetivo é outro: incendiar os Sergios Reis e os Ottonis de Paula para o 7 de Setembro deixar de ser saudação à Pátria e virar adoração ao mito", conclui.

PGR quer identificar financiadores de manifestações bolsonaristas de 7 de setembro

 Estão na mira da Procuradoria desde reunião na Faria Lima a refeições em acampamento

Procuradoria Geral da República (Foto: Agência Brasil)

247 - Depois de pedir busca e apreensão contra Sérgio Reis e outros envolvidos na divulgação e organização das manifestações do dia 7 de setembro, a Procuradoria-Geral da República quer descobrir como seria financiado o evento contra os ministros do STF.

Estão na mira dos procuradores desde os gastos com uma reunião em um hotel na Faria Lima, em São Paulo, para debater o ato até a promessa de custeio da alimentação dos apoiadores que ficarão acampados em Brasília, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

As manifestações previstas para o dia em que se comemora a Independência do Brasil têm por objetivo afrontar e intimidar os poderes constituídos e pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a aceitar pedido de impeachment protocolado por Jair Bolsonaro contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. 

Organizações populares vão reivindicar a Doria direito de usar a Avenida Paulista para manifestação contra Bolsonaro

 Movimento Fora Bolsonaro disputa com bolsonaristas o uso da avenida no 7 de Setembro

(Foto: Mídia Ninja)

247 - As frentes Fora, Bolsonaro e Grito dos Excluídos vão pedir reunião com Doria para usar Avenida Paulista no 7 de setembro. Grupos de oposição e de bolsonaristas disputam o direito de usar a via nessa data, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

“Em 1984, Franco Montoro liberou ônibus e metrô para o povo se manifestar pelas Diretas Já. Em 2021, Doria vai liberar a Paulista para manifestação de ataque à democracia?”, pergunta Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares.

Folha admite que Bolsonaro representa um custo para a economia brasileira

 Jornal contribuiu para a ascensão do bolsonarismo, ao impedir que seus jornalistas o classificassem como um extremista de direita

Dólar e Paulo Guedes com Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Reuters/Adriano Machado)

247 – O jornal Folha de S. Paulo, que durante a campanha de 2018 proibiu que seus repórteres classificassem Jair Bolsonaro como extremista, reconheceu, neste domingo, que ele representa um custo gigantesco para a economia brasileira. "O Brasil vem sofrendo queda abrupta no ingresso de investimentos estrangeiros produtivos, e até empresas brasileiras evitam trazer ao país dólares obtidos em exportações, que cresceram muito nos últimos meses. A nova tendência engrossa o que vem sendo chamado de 'custo Bolsonaro'. Ele não se reflete apenas no dólar bem mais caro do que os fundamentos econômicos justificariam, mas em mais inflação e juros, com impactos deletérios sobre a dívida pública", aponta a reportagem de Fernando Canzian.

"Essa combinação, numa espécie de círculo vicioso, colocou em xeque a recuperação pós-pandemia em 2021 e 2022 e vem aumentando o total de miseráveis no país. O 'custo Bolsonaro' é identificado como a transmissão para a economia da instabilidade política alimentada diariamente pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com declarações golpistas, confronto com outros Poderes e questionamentos sobre o processo eleitoral. Com menos crescimento e com dólar, inflação e miséria em alta, a expectativa é que Bolsonaro crie subterfúgios para gastar mais para tentar se reeleger. Hoje, o presidente está longe de ser o favorito no pleito de 2022", escreve ainda o jornalista.