domingo, 22 de agosto de 2021

Lula diz que votaria em qualquer candidato no segundo turno para derrotar Bolsonaro

 Ex-presidente faz apelo por unidade para derrotar Bolsonaro, que ele considera uma anomalia política

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - Bolsonaro é uma anomalia política, escreveu Lula no Twitter, enfatizando que votaria em qualquer candidato no segundo turno para derrotá-lo.

"Eu não espero que meus adversários falem bem de mim. O que eu tenho dito é que qualquer um que fosse pro 2o turno contra o Bolsonaro, eu votaria nesse qualquer um. Bolsonaro é uma anomalia política. O Brasil precisa voltar a sua normalidade", diz Lula.

Em viagem ao Nordeste, Lula tem feito esforços para construir alianças, com reiterados apelos à unidade das forças democráticas contra Jair Bolsonaro. 


Bolsonaro é um arruaceiro e seu novo crime não ficará impune, aponta o Estado de S. Paulo

 Jornal paulista aponta que o objetivo do pedido de impeachment de Alexandre de Moraes é promover a arruaça no País

(Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

247 – "Fiel a seu histórico, Jair Bolsonaro cumpriu as piores expectativas. Incapaz de escutar quem quer que seja, protocolou na sexta-feira passada um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Com o ato drástico, o presidente da República tentou simular fortaleza. No entanto, a realidade é a oposta. Em razão de suas próprias ações e omissões – o pedido de sexta-feira foi mais um entre muitos atos de irresponsabilidade –, Jair Bolsonaro nunca esteve tão fraco e tão isolado", aponta o jornal Estado de S. Paulo, em seu editorial deste domingo.

"A rigor, a ameaça de Jair Bolsonaro é pífia. Bem se sabe que o tal pedido não tem como prosperar", prossegue o editorialista. "Para piorar, as mensagens convocando para atos a favor de Jair Bolsonaro no dia 7 de setembro – mensagens quase sempre apócrifas, mas nunca desmentidas ou rejeitadas pelo presidente da República – são rigorosamente criminosas, incitando a violência contra instituições e autoridades." 

O editorialista também afirma que o novo crime cometido por Bolsonaro não ficará impune. "Talvez Jair Bolsonaro veja o inviável e frágil pedido de impeachment de Alexandre de Moraes como um gesto de esperteza. Ainda que de maneira torpe, teria agitado as hordas bolsonaristas. Trata-se de um não pequeno engano. A irresponsabilidade de sexta-feira não ficará impune. Ao protocolar a acusação, Jair Bolsonaro conseguiu isolar-se politicamente em grau inédito. Além disso, reiterou uma faceta especialmente nefasta de seu comportamento. Quando se trata de livrar os seus familiares e amigos do alcance da Justiça – afinal, essa é a causa de sua desavença com Alexandre de Moraes –, não tem limites", escreve.

Ex-funcionário de Damares ameaça invadir a embaixada da China, no 7 de setembro (vídeo)

 Bolsonaristas seguem ameaçando o embaixador Yang Wanming

Embaixador da China, Yang Wanming (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 – Renan Sena Silva, ex-servidor da ministra Damares Alves, divulgou vídeo em frente à embaixada da China, em que ameaça o corpo diplomático daquele país, liderado pelo embaixador Yang Wanming. Curiosamente, a China é o país que mais compra produtos brasileiros e que mais investe no Brasil – o que aproxima o bolsonarismo de uma seita de fanáticos, que atentam contra o interesse público nacional. Confira:


Bolsonaro mandou caças sobrevoar Praça dos Três Poderes para estilhaçar vidraças do Supremo

 Revelação foi feita pelo ex-ministro da Defesa, Raul Jungmann, e diz que isso motivou a saída dos comandantes militares

(Foto: ABr | Marinha do Brasil/Filckr)

247 – "O ex-ministro da Defesa e Segurança Pública Raul Jungmann afirmou que os últimos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica deixaram seus cargos, em março, por respeito à Constituição Federal e por não se dobrarem às pressões políticas do presidente Jair Bolsonaro", aponta reportagem do Congresso em Foco. "Os três foram demitidos porque se recusaram a envolver as Forças Armadas nas declarações e nos atos do presidente da República", disse ele, em entrevista, à revista Veja.

"Ele (Bolsonaro) chamou um comandante militar e perguntou se os caças Gripen estavam operacionais. Com a resposta positiva, determinou que sobrevoassem o STF acima da velocidade do som para estourar os vidros do prédio. Bolsonaro mandou fazer isso, tenho um depoimento em relação a isso. Ao confrontá-lo com o absurdo de ações desse tipo, eles foram demitidos", relembra. "Existe uma constante atuação de constrangimento por parte do presidente da República, para forçar as Forças Armadas a endossar os atos e as falas dele", destacou.

Wassef diz, em vídeo, que foi ameaçado com faca por defender Bolsonaro (vídeo)

 Advogado, que escondeu miliciano Fabrício Queiroz em em sítio em Atibaia (SP), afirma que está sofrendo massacre midiático

(Foto: @Sarahteofilo)

247 – O advogado Frederick Wassef, que escondeu o miliciano Fabrício Queiroz, envolvido no esquema de corrupção da rachadinha da família Bolsonaro, em seu sítio em Atibaia (SP), disse que quase foi assassinado por defender a família Bolsonaro. Confira o vídeo:

 

TSE decide que rachadinha é motivo para inelegibilidade e acende sinal amarelo para Flávio Bolsonaro

 O Tribunal considerou, por unanimidade de 7 a 0, que a rachadinha é "uma extensão do dinheiro público" e declarou uma vereadora paulista inelegível

Flávio Bolsonaro (Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 - O Tribunal Superior Eleitoral decidiu um caso que pode ter reflexo na vida do senador Flávio Bolsonaro e de outros políticos acusados da prática de rachadinha em seus gabinetes - quando o servidor devolve parte do salário ao parlamentar.

O TSE julgou um recurso da ex-vereadora paulista Maria Helena Pereira Fontes. Havia, antes desse julgamento, dúvida se a "rachadinha" provocava "dano ao erário", pois, em tese, o sujeito que recebe o salário passa a ser dono dele. 

O Tribunal considerou, por unanimidade de 7 a 0, que a prática é "uma extensão do dinheiro público" e declarou inelegível Maria Helena, informa o jornalista Ancelmo Gois em sua coluna no Globo.

Paraná recebe mais 435.290 vacinas contra Covid-19 entre hoje e amanhã

 

Novo lote é composto por 95.400 mil doses de Coronavac, 107.640 doses da Pfizer e 232.250 da AstraZeneca. Imunizantes da Pfizer e Coronavac serão enviados já neste domingo (22). As unidades de AstraZeneca chegam na segunda-feira (23). As vacinas serão divididas entre primeira e segunda doses.

© Américo Antonio/SESA


O Ministério da Saúde confirmou, neste sábado (21), o envio de um novo lote de 435.290 vacinas contra a Covid-19 para o Paraná. A remessa é composta por 95.400 doses da Coronavac (Instituto Butantan/Sinovac), 107.640 do imunizante Cominarty (Pfizer/BioNTech) e 232.250 da Covidshield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz).

Parte dos imunizantes chega já neste domingo (22). As doses da Coronavac chegam no voo LA 4787, às 8h25 da manhã, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. De lá, as doses serão encaminhadas ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), na Capital, onde serão conferidas e organizadas para posterior distribuição às Regionais de Saúde do Estado.

As doses da Pfizer também chegam no domingo, no voo LA 4721, com aterrissagem prevista para as 19h10.

Já as doses da AstraZeneca chegam na segunda-feira (23), às 20h05, no voo AD 4078.

As vacinas são destinadas tanto para a primeira como para a segunda dose. Das unidades da Coronavac, 85.860 doses serão divididas igualmente entre D1 e D2 para a população em geral - sendo 42.930 para primeira e 42.930 para a segunda dose. Os outros 10% são  destinados a reserva técnica.

Das 107.640 doses da Pfizer, 63.180 são para primeira dose do público adulto em geral, 33.895 para segunda dose e as demais para reserva técnica. As doses da AstraZeneca, por sua vez, são integralmente destinadas para aplicação da segunda dose, com 10% de reserva técnica.

Esta é a 42ª remessa do Ministério da Saúde e totaliza 7.992.868 novas vacinas sendo distribuídas para todo o Brasil.

VACINAÇÃO - Até este sábado, o Paraná aplicou 9.804.230 doses de vacinas contra a Covid-19. Foram 6.909.276 primeiras doses, 2.581.486 segundas doses e 313.468 doses únicas. 82,82% da população recebeu pelo menos uma dose (D1 ou DU) e 33,2% já está completamente vacinada.

Fonte: AEN

Arapongas registra 18 novos casos de Coronavírus, 19 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (21/08), o registro de 18 novos casos, 19 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.120 casos, dos quais 557 infelizmente vieram a óbito, 211 ainda estão com a doença e 20.352 já estão curados (96,4%). Ao todo, já foram realizados 75.724 testes. 

Apucarana confirma mais um óbito e 22 novos casos de Covid-19 neste sábado

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou neste sábado (21) mais um óbito e 22 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 464 mortes provocadas pela doença e 16.865 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 87 anos, com insuficiência renal. Ele foi internado no Hospital Paraná em 8 de agosto e morreu na terça-feira (17).

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 8 homens (entre 27 e 87 anos) e 14 mulheres (entre 20 e 79 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 113 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.211.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 43.646 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 379.

Já foram testadas 56.148 pessoas, sendo 31.017 em testes rápidos, 21.636 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 14 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 4 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 em leitos de enfermaria. O município tem 191 casos ativos da doença.

sábado, 21 de agosto de 2021

Pedido de impeachment de Moraes revela a insanidade de Bolsonaro, diz Requião

 "Não governa, perdeu o equilíbrio e precisa ser afastado do cargo para o devido tratamento", defende o ex-senador

Requião pede "interdição psiquiátrica imediata" de Jair Bolsonaro por declarações sobre o coronavírus. (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | Isac Nóbrega/PR)


247 com RBA - O ex-senador Roberto Requião criticou neste sábado (21) o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), feito ao Senado por Jair Bolsonaro. 

Pelas redes sociais, Requião disse que Bolsonaro demonstrou perda de equilíbrio para o cargo. "O pedido de impeachment feito pelo Bolsonaro contra Alexandre Moraes, revela a insanidade do presidente. Não governa, perdeu o equilíbrio e precisa ser afastado do cargo para o devido tratamento", afirmou o ex-senador paranaense. 


Gasolina já é vendida a R$ 7,36 em postos do País

 Graças à política de reajustes de preços adotada pela Petrobrás, que privilegia acionistas da empresa, o preço da gasolina continua subindo por todo o país. Região Norte registra maiores preços

Bolsonaro - preços de gasolina (Foto: Agência Brasil)

247 - Pesquisa publicada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira (20) mostra que a gasolina registrou um salto de 1,53% ao longo desta semana, alcançando média de R$ 5,956 por litro.

Segundo o levantamento da ANP, divulgado pela Folha de S. Paulo, a região Norte registrou o maior preço do combustível na semana entre 15 e 21 de agosto, com R$ 7,360 por litro, com destaque para os estados do Acre e Tocantins. Em seguida, aparecem as regiões Sul (R$ 7,189), Sudeste (R$ 7,059), Nordeste (R$ 6,789) e Centro-Oeste (R$ 6,679).No estado de São Paulo, o preço mais alto apontado pela ANP era de R$ 6,549/litro; no Rio de Janeiro, de R$ 7,059; em Minas Gerais, chegava a R$ 6,759.

No preço médio, no entanto, o ranking se altera: o Centro-Oeste lidera, com R$ 6,185 por litro, seguido por Nordeste (R$ 5,994), Norte (R$ 5,952), Sudeste (R$ 5,910) e Sul (R$ 5,892).​ No caso do preço médio, o destaque negativo é o Rio de Janeiro (R$ 6,485/litro).

Já o preço médio do óleo diesel engatou a terceira semana consecutiva de alta nos postos de combustíveis do Brasil, enquanto a cotação do etanol também subiu. Segundo o levantamento da ANP, o valor médio do diesel nas bombas nesta semana atingiu R$ 4,616por litro, alta de 0,35% em relação à semana passada.

Wassef, advogado de Bolsonaro, assedia mulher casada e é perseguido pelo marido com faca na mão

 Testemunhas relatam que advogado do presidente Jair Bolsonaro assediou mulher em restaurante no Lago Sul, área nobre de Brasília

Advogado Frederick Wassef comparece a cerimônia no Palácio do Planalto 17/06/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Do Metrópoles - Testemunhas relatam que o advogado do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, assediou uma mulher em um restaurante na QI 11, do Lago Sul, área nobre de Brasília, na tarde deste sábado (21/8), e acabou perseguido pelo marido dela, armado com uma faca.

Wassef fugiu correndo. A Polícia Militar saiu em perseguição ao homem que ameaçou o advogado.

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Lula diz que está disposto a conversar com Ciro sobre 2022

 "Estou aberto a conversar com quem quiser falar comigo. Respeito muito o Ciro, mas entendo que meus adversários me critiquem. Se ele for na televisão e falar bem, eu ganho a eleição", disse Lula durante visita ao Porto do Pecém, na Grande Fortaleza

(Foto: Reprodução | Oeco.org)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (21), durante visita ao Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Fortaleza, que está disposto a conversar com o ex-ministro Ciro Gomes, presidenciável do PDT. 

"Minha mãe me dizia para não brigar, por isso se um não quer, dois não brigam. Estou aberto a conversar com quem quiser falar comigo. Respeito muito o Ciro, mas entendo que meus adversários me critiquem. Se ele for na televisão e falar bem, eu ganho a eleição", disse Lula.

O ex-presidente petista também voltou a rechaçar a falsa simetria criada de que ele e Jair bolsoanro seriam dois extremos. "Não gosto quando falam que eu e Bolsonaro somos polarizados. Quem fala isso mente. Eu tenho uma história, meu governo foi democrático. Temos que em 2022 nos unir para tirar isso aí que foi eleito em 2018 [Bolsonaro], essa anomalia, vencer o fascismo. Se eu não for candidato, votarei em qualquer um que for contra o Bolsonaro no segundo turno" disse Lula.

Assista:

STJ reage a pedido de impeachment de Moraes e diz que Judiciário atua em defesa da democracia

 "A convivência entre os Poderes exige aproximação e cooperação, atuando cada um nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna”, diz manifestação do STJ

(Foto: Nelson Jr/STF)

247 - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) afirmou, neste sábado, 21, que vê com “preocupação” o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), protocolado por Jair Bolsonaro na última sexta-feira, 20.

“O Superior Tribunal de Justiça vem a público expressar sua preocupação com o pedido de impeachment apresentado contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no pleno exercício de suas atribuições constitucionais”, afirma a nota.

“Nos termos do art. 2o da nossa Constituição Federal, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são independentes e harmônicos entre si. O Poder Judiciário tem como função preponderante a jurisdicional, diretamente vinculada ao fortalecimento da democracia e do Estado de Direito. A convivência entre os Poderes exige aproximação e cooperação, atuando cada um nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna”, diz a manifestação do STJ.

Reações contra Bolsonaro

Vários setores do Judiciário criticaram Bolsonaro. Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) afirmaram que o ato representa um “ataque frontal à independência e à harmonia entre os Poderes”. Ex-ministros da Justiça também criticaram o chefe do Executivo.

Na sexta, o STF repudiou o ato de Jair Bolsonaro. Segundo a corte, "o Estado Democrático de Direito não tolera que um magistrado seja acusado por suas decisões, uma vez que devem ser questionados nas vias recursais próprias, obedecido o devido processo legal".

Confira na íntegra a nota do STJ

O Superior Tribunal de Justiça vem a público expressar sua preocupação com o pedido de impeachment apresentado contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no pleno exercício de suas atribuições constitucionais.

Nos termos do art. 2o da nossa Constituição Federal, os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário são independentes e harmônicos entre si.

O Poder Judiciário tem como função preponderante a jurisdicional, diretamente vinculada ao fortalecimento da democracia e do Estado de Direito. A convivência entre os Poderes exige aproximação e cooperação, atuando cada um nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna.

O Brasil constitui-se em um Estado de Direito, cujas decisões judiciais podem ser questionadas por meio de recursos próprios, observado o devido processo legal.

O Tribunal da Cidadania reafirma a importância do Poder Judiciário para a segurança jurídica e desenvolvimento do País, garantindo a democracia e a cidadania.

Brasília, 21 de agosto de 2021.


Após decisão de Alexandre de Moraes, Twitter suspende conta de Otoni de Paula

 O deputado bolsonarista é alvo do inquérito aberto pelo ministro Alexandre Moraes para investigar o planejamento dos atos do 7 de setembro contra o Supremo

Deputado Otoni de Paula (Foto: Agência Câmara)


247 - O Twitter suspendeu a conta do deputado bolsonarista Otoni de Paula após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que, na sexta-feira, 20, autorizou ação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) contra o deputado.

Otoni, o cantor Sérgio Reis e outras oito pessoas são alvos de um inquérito aberto por Moraes para investigar o planejamento de atos no dia 7 de setembro contra o STF e pelo voto impresso.

Poucas horas após ser alvo da PF, o deputado divulgou um vídeo em suas redes sociais convocando seus seguidores para a manifestação marcada para o dia 7 de setembro.

No fim do dia, Bolsonaro apresentou o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e prometeu protocolar o impeachment do ministro Luis Roberto Barroso, do TSE.

Randolfe manda recado a Bolsonaro: dar golpe não é tão fácil quanto montar milícia no Rio

 O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede), deu entrevista ao grupo Prerrogativas. Confira

Randolfe Rodrigues e Jair Bolsonaro (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado | Alan Santos/PR)

247 - Em entrevista ao grupo Prerrogativas, neste sábado, 21, o vice-presidente da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), afirmou que “Jair Bolsonaro tem que entender que dar golpe de estado não é tão fácil quanto montar milícia no morro do Rio". A entrevista foi transmitida também pela TV 247.

Inscreva-se na TV 247, seja membro, e assista:

"Não é revanche", diz Bolsonaro ao comentar pedido de impeachment de Moraes

 Na peça encaminhada ao Senado, Bolsonaro afirma que Moraes teria cometido crime de responsabilidade ao tomar "medidas e decisões excepcionais", cometer "abusos" contra o presidente da República e coibir a liberdade de expressão

Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro comentou neste sábado o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, enviado na véspera ao Senado, destacando que não se trata de revanche diante de investigações determinadas contra o mandatário.

"Fiz tudo dentro das quatro linhas da Constituição. Engraçado: quando entro numa ação no Senado, fundada no artigo 52 da Constituição, o mundo cai na minha cabeça. Quando uma pessoa, no inquérito do fim do mundo, me bota lá, ninguém fala nada. Não é revanche...", afirmou Bolsonaro a jornalistas, no interior de São Paulo.

Ele disse que "cada um tem que saber o teu lugar para poder viver em paz e harmonia".

Bolsonaro comentou ainda que é preciso "respeitar o próximo e saber que tem um limite".

"O limite é a nossa Constituição. E dizer mais: todos os incisos do artigo 5º da Constituição, eu cumpri todos. Não tem um só ato meu fora dessas quatro linhas", destacou.

Na peça encaminhada ao Senado, Bolsonaro afirma que Moraes teria cometido crime de responsabilidade ao tomar "medidas e decisões excepcionais", cometer "abusos" contra o presidente da República e coibir a liberdade de expressão.

Em julho, Moraes determinou que a Polícia Federal retomasse investigação sobre suposta interferência de Bolsonaro no comando da corporação. Depois, no início de agosto, acolheu notícia-crime encaminhada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente por sua conduta ao atacar o sistema eleitoral brasileiro.

Alguns dias depois, o ministro determinou abertura de inquérito contra Bolsonaro por vazamento de informações sigilosas de investigação da Polícia Federal sobre ataque cibernético sofrido pelo TSE em 2018, meses antes das eleições e sem conexão com essas.

A peça encaminhada ao Senado, no entanto, não deve prosperar, na opinião de senadores e consultores, e até mesmo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a quem cabe dar ou não andamento ao processo, já adiantou que não identifica critérios que justifiquem a destituição do cargo do ministro do STF.

Forma-se a tempestade perfeita contra Bolsonaro, diz Nassif

 "Aparentemente, o pesadelo bolsonarista entra na fase agônica. Em breve, será substituído por outros pesadelos, de um país que abdicou do senso civilizatório", diz o jornalista Luís Nassif

Luis Nassif e Jair Bolsonaro (Foto: Brasil 247 | Marcos Corrêa/PR)

Por Luís Nassif, no GGN - Forma-se a tempestade perfeita. E, desta vez, contra Bolsonaro. Aparentemente, o pesadelo bolsonarista entra na fase agônica. Em breve, será substituído por outros pesadelos, de um país que abdicou do senso civilizatório.

O jogo é simples de entender.

Em qualquer organização criminosa, a coesão depende da capacidade do chefe de se mostrar poderoso.  Quando começa a vacilar, ocorre o desembarque dos aliados de ocasião e, principalmente, daqueles envolvidos em ações criminosas.

Era essa a percepção de Bolsonaro, quando ampliou-se seu conflito com o Supremo Tribunal Federal (STF). Gradativamente, seus principais seguidores foram sendo engolfados por denúncias e ações judiciais – os irmãos Weintraub, Ricardo Salles, general Pazuello. A CPI do Covid acelerou o processo, denunciando os militares envolvidos na esbórnia da saúde.

Montou-se um cabo de guerra, tendo de um lado Alexandre de Morais, MInistro do STF, e de outro Bolsonaro. Entende-se por aí o desespero de Bolsonaro. Se ele não enfrentasse e vencesse a contenda, haveria a debandada de seu grupo.

No desespero, tentou de tudo. Apelou para as Forças Armadas, blefou o quanto pôde, fez paradas de motos, convocou seguidores para manifestações, valeu-se o quanto pôde do Gabinete do Ódio. Nada deteve a marcha do STF.

E aí revelaram-se dois Bolsonaros, o da realidade virtual e o do mundo real.

O da realidade virtual tem a assessoria profissional de Steve Bannon, no objetivo único de animar seguidores. O do mundo real é cercado de uma mediocridade ampla e irrestrita, de generais da reserva oportunistas, sem lastro intelectual e sem conhecimento político. Só um completo analfabeto político faria como o Ministro da Defesa, Braga Netto, de blefar na ameaça ao Congresso, e não ter mais nenhuma carta à mão quando Congresso e STF pagaram para ver.

Paralelamente, o governo Bolsonaro passou a ser totalmente desacreditado no front econômico. No início, Guedes se sustentou com sua conversa de vendedor de biotônico e sua disposição de entregar ao mercado os grandes negócios da privatização. Era uma maneira de disfarçar sua gritante anomia em relação aos problemas reais da economia.

Gradativamente, as magias de Bolsonaro e Guedes foram cansando por falta de inovação. Sempre a mesma coisa, Bolsonaro criando eventos para chocar e Guedes manipulando conclusões econômicas falsas. O avanço inexorável da realidade esvaziou ambos os discursos.

Agora se tem a derrota plena de Bolsonaro nas seguintes frentes:

  • perdeu a batalha para o STF, depois de uma tentativa desastrada de tentar individualizar os alvos – Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Conseguiu a unanimidade do Supremo em defesa dos seus.
  • O blefe do impeachment de ambos os Ministros. Teve que voltar atrás na forma mais atabalhoada possível: em uma mesma live, dizendo-se aberto para rever a ambos e, ao mesmo tempo, reiterando as críticas. Um bufão!
  • O blefe da intervenção militar, claramente exposto pelo cantor Sérgio Reis. Bolsonaro só conseguiria mobilizar as Forças Armadas no bojo de grandes movimentações populares em defesa do golpe. Não conseguiu uma coisa nem outra. Já Sérgio Reis conseguiu um processo do qual não irá se livrar facilmente.
  • O blefe da ameaça de Braga Netto ao Congresso. Teve que aceitar uma convocação para uma audiência na qual ouviu de um deputado da oposição – Paulo Teixeira, do PT – que, se não acatasse a Constituição, seria preso.
  • A total desarticulação de Paulo Guedes com a reforma tributária, e tentando se equilibrar entre o auxlio-emergência – essencial para a recondução de Bolsonaro – e a Lei do Teto.
  • As declarações do presidente do Senado, que desceu do muro para atacar as ameaças às eleições.
  • O cerco implacável ao Procurador Geral da República Augusto Aras, obrigando-o a atuar com firmeza na denúncia dos quadros bolsonaristas que ameaçavam manifestações no dia 7 de Setembro.
  • Derretimento gradativo de sua popularidade

Agora, o primarismo de Bolsonaro, que o habilita no máximo a jogos de porrinha, terá que enfrentar um xadrez complexo.

Se avançar mais, será impichado.

Se não avançar, perderá sua base.

Não tem a menor condição de propor um pacto naciona., por não ter dimensão política, nem credibilidade.

O pior é que, para ele, não há empate. Sendo apeado do poder, será julgado, condenado e amargará prisão por seus crimes. Não apenas ele como todos seus filhos.

Ele não tem nem dimensão política para negociar uma lei da anistia, igual àquela que preservou da Justiça militares sanguinários, que voltaram ao poder com ele.

Lula: 'meu lema é colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda'

 Ex-presidente disse ainda que “qualquer um que fosse pro segundo turno contra o Bolsonaro, eu votaria nesse qualquer um”

(Foto: Ricardo Stuckert)

Revista Fórum - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante coletiva após visita ao Complexo Portuário de Pecém, na região metropolitana de Fortaleza (CE), que o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) é uma “anomalia política”.

“Eu não espero que meus adversários falem bem de mim. O que eu tenho dito é que qualquer um que fosse pro 2o turno contra o Bolsonaro, eu votaria nesse qualquer um. Bolsonaro é uma anomalia política. O Brasil precisa voltar a sua normalidade”, afirmou.

Lula disse ainda não admitir “isso de polarização entre dois extremos. Eu tenho uma história de vida democrática. E o que tá em jogo é democracia contra o fascismo”.

“A gasolina e o gás de cozinha tão virando item de luxo. Gente cozinhando no tijolo. Não é possível que o país tenha chegado a essa degradação. Meu lema agora é: colocar o pobre no Orçamento e o rico no Imposto de Renda”, alertou.

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