sábado, 21 de agosto de 2021

Organizador de ato contra o STF em 7 de setembro se reuniu com neonazista alemã

 Bruno Semczeszm está entre os que foram alvo de mandados de busca e apreensão determinados pelo ministro Alexandre de Moraes

Bruno Henrique Semczeszm e Beatrix von Storch | Reprodução/Facebook (Foto: Bruno Henrique Semczeszm e Beatrix von Storch | Reprodução/Facebook)

Da revista Fórum  Bruno Henrique Semczeszm, apontado como um dos organizadores do ato golpista previsto para o dia 7 de Setembro, se encontrou com a deputada neonazista alemã Beatrix von Storch, líder do partido de extrema-direita AfD, três dias depois do presidente Jair Bolsonaro.

Semczeszm está entre os que foram alvo de mandados de busca e apreensão determinados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (20).

No dia 29 de julho, Semczeszm publicou foto ao lado da deputado e do esposo, Sven von Storch. Segundo o bolsonarista, que comanda o blog Portal Brasil Livre, Sven possui um site semelhante na Alemanha, o Die Freie Welt (O Mundo Livre). O encontro rendeu uma entrevista que foi publicada no YouTube do Brasil Livre. Leia a íntegra na Fórum 

Advogados afirmam que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao pedir impeachment de Moraes

 Ao protocolar o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro cometeu mais um crime de responsabilidade, segundo opinião de advogados. Presidente do Senado já sinalizou que vai rejeitar o pedido

(Foto: ABr | Pedro Gontijo/Senado Federal)


247 - Jair Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao encaminhar ao Senado o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A avaliação é dos advogados e professores Lenio Streck e Georges Abboud que, em entrevista à CNN nesta sexta-feira (20), também questionaram a pouca fundamentação do documento.

“Ele [Bolsonaro] não descreve nenhum indício, materialidade ou conduta que poderia ser enquadrada como crime político por parte de Alexandre de Moraes”, disse Abboud. “O que ele faz é tão somente uma pressão política.”

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já afirmou na noite desta sexta-feira (20) que não antevê fundamentos que justifiquem o andamento do processo na Casa. Pacheco antecipou que terá "muito critério" ao examinar a questão. 

O presidente do Senado reafirmou que impeachment é algo "grave e excepcional", que pode, inclusive, ser "mal usado" e, portanto, não pode ser banalizado. Além disso, ele garantiu que não se renderá a "nenhum tipo de investida que seja para desunir o Brasil".

Pacheco afirmou que encaminhará o pedido de Bolsonaro à área técnica do Senado para depois decidir se dará, ou não, seguimento ao caso. 

Segundo o advogado Georges Abboud, “o único caminho para esse pedido é o arquivamento”.

Bolsonaro afirmou também nesta sexta-feira que pedirá o impeachment do ministro do STF Luís Roberto Barroso nos próximos dias

Celso de Mello diz que Bolsonaro ofende convívio harmonioso entre os Poderes da República

 Para o ex-decano do Supremo, a decisão de Bolsonaro de apresentar pedido de impeachment contra ministro do STF é "ofensa manifesta ao convívio harmonioso entre os Poderes da República"

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


247 - A decisão de Jair Bolsonaro de apresentar um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (20), é um gesto de "absurda provocação" que "traduz ofensa manifesta ao convívio harmonioso entre os Poderes da República", na avaliação do ministro aposentado do Supremo e ex-presidente da Corte Celso de Mello. 

"O gesto de Bolsonaro traduz ofensa manifesta ao convívio harmonioso entre os Poderes da República , pois a denúncia contra o Ministro Alexandre de Moraes, além de não ter fundamento legítimo, revela a intenção subalterna de pretender intimidar um magistrado que , além de independente , responsável e intimorato, cumpre, com exatidão e estrita observância das leis, o seu dever funcional ! Bolsonaro precisa ter consciência de que não está acima da autoridade da Constituição e das leis da República!", afirmou Celso de Mello ao Globo.

"Não há fundamentos para o impedimento dos ministros", diz Rodrigo Pacheco

 "Eu terei muito critério nisso e sinceramente não antevejo fundamentos técnicos, jurídicos e políticos para impeachment de ministro do Supremo", disse o presidente do Congresso

Rodrigo Pacheco (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Do Conjur  Após o presidente Jair Bolsonaro protocolar um pedido de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disse não vislumbrar fundamentos técnicos, jurídicos e políticos para a destituição de um integrante da Suprema Corte.

"Eu terei muito critério nisso e sinceramente não antevejo fundamentos técnicos, jurídicos e políticos para impeachment de ministro do Supremo, como também não antevejo em relação ao impeachment de presidente da República", afirmou Pacheco.

O presidente do Senado reafirmou que impeachment é algo "grave e excepcional", que pode, inclusive, ser "mal usado" e, portanto, não pode ser banalizado. Além disso, ele garantiu que não se renderá a "nenhum tipo de investida que seja para desunir o Brasil".

Por fim, Pacheco afirmou que encaminhará o pedido de Bolsonaro à área técnica do Senado para depois decidir se dará, ou não, seguimento ao caso: "Cumprirei o meu dever de, no momento certo, fazer as decisões que cabem ao presidente do Senado".

O pedido de impeachment
Em um documento de 102 páginas dirigido ao presidente do Senado, Bolsonaro lista o que considera uma série de irregularidades cometidas pelo ministro do STF e pede sua destituição do cargo por crime de responsabilidade. Além disso, quer que lhe seja aplicada a pena de oito anos de inabilitação a cargo público.

A peça de Bolsonaro se baseia em dois argumentos principais. Um é o de que o ministro decidiu em processos nos quais deveria ter se declarado suspeito. O artigo 39.2 da lei do impeachment (Lei 1.079/1950) prevê que é crime de responsabilidade de ministro do STF "proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa".

O outro argumento diz que Alexandre "procede de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções", conduta prevista no artigo 39.5 da mesma lei. Isso porque o ministro estaria descumprindo o compromisso assumido quando sabatinado no Senado, ocasião em que manifestou-se pela defesa intransigente de direitos e garantias individuais.

STF repudia impeachment de Moraes e diz que contestação deve se dar no processo legal

 Segundo o STF, "o Estado Democrático de Direito não tolera que um magistrado seja acusado por suas decisões, uma vez que devem ser questionados nas vias recursais próprias, obedecido o devido processo legal"

(Foto: Isac Nóbrega/PR | Nelson Jr./SCO/STF)

247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) repudiou o ato de Jair Bolsonaro, que, nesta sexta-feira, 20, pediu o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, integrante do tribunal.

Segundo a corte, "o Estado Democrático de Direito não tolera que um magistrado seja acusado por suas decisões, uma vez que devem ser questionados nas vias recursais próprias, obedecido o devido processo legal".

"O STF, ao mesmo tempo em que manifesta total confiança na independência e imparcialidade do ministro Alexandre de Moraes, aguardará de forma republicana a deliberação do Senado Federal", destaca o Supremo.

Ao pedir o impeachment de Moraes, Bolsonaro diz, em documento, que "não se pode tolerar medidas e decisões excepcionais de um ministro do Supremo Tribunal Federal que, a pretexto de proteger o direito, vem ruindo com os pilares do Estado Democrático de Direito”.

“Ele prometeu a essa Casa e ao povo brasileiro proteger as liberdades individuais, mas vem, na prática, censurando jornalistas e cometendo abusos contra o presidente da República e contra cidadãos que vêm tendo seus bens apreendidos e suas liberdades de expressão e de pensamento tolhidas", disse.

O ministro aposentado Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como "péssima" a apresentação do pedido de impeachment.

"Estão esticando muito a corda, e isso é muito ruim. Isso não é bom em termos de bem estar para a sociedade. É péssimo em termos de fortalecimento das instituições, o momento, principalmente considerada a crise de saúde, é de temperança, de compreensão, de todos estarem unidos visando o melhor para o povo", afirmou.

Leia a íntegra do documento protocolado por Bolsonaro:


sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O impeachment que o Brasil quer é o de Bolsonaro, diz Rogério Correia

 Para o deputado, pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes é motivado, "acima de tudo", por medo. "Medo de investigação contra a família, sobretudo contra o filho Carluxo, o chefinho da indústria de fake news", afirmou

(Foto: Divulgação - Reprodução)

247 - O deputado Rogério Correia cobrou nesta sexta-feira (20) o presidente da Câmara, Arthur Lira, pelo andamento do impeachment de Jair Bolsonaro. 

"E por falar em impeachment, o que o Brasil quer de verdade é o dele, o de Jair Bolsonaro. Bora, @ArthurLira! O povo não aguenta mais Bolsonaro!", disse Correia pelo Twitter. 

No início da noite, o Palácio do Planalto protocolou no Senado um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Na peça encaminhada ao Senado, Bolsonaro afirma que integrantes da Suprema Corte teria cometido crime de responsabilidade ao tomar "medidas e decisões excepcionais", cometer "abusos" contra o presidente da República e coibir a liberdade de expressão.

Para o deputado Rogério Correia, o pedido de impedimento do ministro Alexandre de Moraes é motivado por medo. "Medo de investigação contra a família, sobretudo contra o filho Carluxo, o chefinho da indústria de fake news", afirmou.

Renan: impeachment de Moraes é "desvario" de Bolsonaro e não irá prosperar

 "Nunca se viu nas democracias um desvario igual ao de Bolsonaro ao propor o impeachment do ministro Alexandre de Moraes", afirmou o relator da CPI da Covid

Senador Renan Calheiros (MDB-AL) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, afirmou que o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), feito ao Senado nesta sexta-feira (20) por Jair Bolsonaro é a "gota d'água" para os democratas. 

Pelo Twitter, Renan adiantou seu voto contrário ao pedido. "Nunca se viu nas democracias um desvario igual ao de Bolsonaro ao propor o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O ataque é a gota d’água para os democratas. Não há diálogo com quem só ambiciona o confronto.Obviamente o pedido não prosperará e tem meu voto antecipado: não", afirmou o senador. 

Na peça encaminhada ao Senado, Bolsonaro afirma que o integrantes da Suprema Corte teria cometido crime de responsabilidade ao tomar "medidas e decisões excepcionais", cometer "abusos" contra o presidente da República e coibir a liberdade de expressão. Moraes acolheu notícia-crime contra Bolsonaro por vazamento de informações sigilosas de investigação da Polícia Federal.

Lula chega ao Ceará e é recebido pelo governador Camilo Santana e deputados petistas

 O ex-presidente Lula chegou em Fortaleza, dando continuidade à sua agenda política pelo Nordeste para costurar alianças e discutir a situação política do Brasil, como a fome e o aumento da miséria

(Foto: Reprodução)


247 - O ex-presidente Lula (PT) chegou a Fortaleza (CE) nesta sexta-feira, 20, após visitar Pernambuco, Piauí e Maranhão em sua jornada pelo Nordeste para discutir a situação política do Brasil.

Ele foi recebido por lideranças petistas no estado, como deputados e o governador, Camilo Santana (PT), que usou as redes sociais para divulgar as boas-vindas. 

Segundo o jornal O Povo, entre os nomes do PT no Ceará estavam os deputados federais José Guimarães e José Airon, além dos deputados estaduais Moisés Brás e Guilherme Sampaio. Já em segundo momento, estiveram na Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) a deputada federal Luizianne Lins e o deputado Elmano de Freitas. 

Diário do Nordeste informou que “a agenda tem como um dos pontos altos o encontro com governador Camilo Santana (PT), que joga luz mais uma vez sobre o dilema enfrentado pelo chefe do Executivo estadual no contexto eleitoral: conciliar as relações com Lula e o ex-governador Ciro Gomes (PDT)”.

“O deputado José Airton Cirilo (PT) diz que um dos esforços da agenda é a construção do palanque petista no ano que vem. Nesse contexto, Lula terá encontros com líderes partidários, entre eles, o ex-senador Eunício Oliveira, do MDB. A expectativa é que Eunício esteja junto à comitiva no Porto do Pecém, no sábado (21)”, continua a reportagem.

Bolsonaro sanciona LDO e veta fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões para 2022

 O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional há pouco mais de um mês. Ponto mais polêmico da proposta, o aumento do Fundo Eleitoral, de R$ R$ 2 bilhões para mais de R$ 5,7 bilhões, foi vetado por Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Congresso Nacional (Foto: Reuters)

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta-feira (20), com vetos parciais, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional há pouco mais de um mês e o prazo para sanção terminava justamente nesta sexta. Ponto mais polêmico da proposta, o aumento do Fundo Eleitoral, de R$ R$ 2 bilhões para mais de R$ 5,7 bilhões, foi vetado pelo presidente. A LDO sancionada será publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) na segunda-feira (23).

Pelo texto aprovado no Congresso, a verba do Fundo Especial de Campanha seria vinculada ao orçamento do Tribunal Superior Eleitoral, prevendo 25% da soma dos orçamentos de 2021 e 2022. Por esses cálculos, o valor do Fundo praticamente triplicaria em relação ao orçamentos das eleições de 2018 e 2020. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que o novo valor do fundo será definido pelo TSE e incluído no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) do ano que vem.

"Em relação ao Fundo Eleitoral, a Lei Orçamentária contará com o valor que será definido pelo Tribunal Superior Eleitoral para o ano de 2022, com base nos parâmetros previstos em lei, a ser divulgado com o envio do Ploa-2022". A pasta também confirmou que houve veto das despesas previstas para o ressarcimento das emissoras de rádio e de televisão pela inserção de propaganda partidária.

Alegando questões fiscais, o presidente também vetou dois dispositivos das chamadas emendas de relator-geral do orçamento (RP-8 e RP-9). "Trata-se de dispositivos inseridos pelo Poder Legislativo e que já foram vetados em anos anteriores", a Presidência da República. 

Metas

Para 2022, a LDO fixou uma meta de déficit primário de R$ 170,47 bilhões para o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e de déficit de R$ 4,42 bilhões para as empresas estatais.

Quanto aos aspectos macroeconômicos, a LDO de 2022 foi elaborada considerando o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) de 2,5% para o ano que vem. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação, foi fixado em 3,5%. Já a taxa básica de juros, a Selic, foi projetada em 4,74%, e a taxa de câmbio média do dólar em R$ 5,15. 

Em relação ao salário mínimo, o projeto prevê que, para o ano que vem, o valor passará para R$ 1.147, com correção monetária do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para ser confirmado, o aumento do salário mínimo precisa ser aprovado Projeto de Lei Orçamentária de 2022.

O que é a LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias indica as políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte, no caso 2022. Ela define as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas para o exercício subsequente, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano seguinte. O Poder Executivo envia ao Congresso Nacional, que deve discuti-la e votá-la.

Entre as definições estão a meta fiscal, os programas prioritários e o salário mínimo. Além disso, o texto pode autorizar o aumento das despesas com pessoal, regulamentar as transferências a entes públicos e privados, disciplinar o equilíbrio entre as receitas e as despesas e indicar prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos, entre outras. É com base nessas diretrizes da LDO que o Poder Executivo apresenta o orçamento de 2022 para a União, que deve ser enviado até o próximo dia 31 de agosto.

'Estão esticando a corda', diz ex-ministro Marco Aurélio sobre impeachment de Moraes

 "Eu acho que é péssimo, eu não vejo com bons olhos o que está ocorrendo. Temos que respeitar a cadeira de presidente, a cadeira de ministro do Supremo", afirmou o exdecano do STF

Ministro Marco Aurélio faz homenagem ao ministro Luiz Fux empossado na Presidência do STF. (10/09/2020) (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

247 - O ministro aposentado Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como "péssima" a apresentação do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes do STF, feita ao Senado por Jair Bolsonaro. 

"Estão esticando muito a corda, e isso é muito ruim. Isso não é bom em termos de bem estar para a sociedade. É péssimo em termos de fortalecimento das instituições, o momento, principalmente considerada a crise de saúde, é de temperança, de compreensão, de todos estarem unidos visando o melhor para o povo", afirmou Marco Aurélio ao Globo

O ex-decano do STF avaliou que o gesto de Bolsonaro não ajuda no estabelecimento das relações entre os Poderes e não tem chances de prosperar no Senado. 

"Decisão judicial se observa ou se impugna. Eu acho que é péssimo, eu não vejo com bons olhos o que está ocorrendo. Temos que respeitar a cadeira de presidente, a cadeira de ministro do Supremo, isso é o que convém. São os tempos estranhos. Onde vamos parar em 2022?", questionou. 

Leia o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes feito por Bolsonaro ao Senado

 No documento, Jair Bolsonaro diz que "não se pode tolerar medidas e decisões excepcionais de um ministro do Supremo Tribunal Federal que, a pretexto de proteger o direito, vem ruindo com os pilares do Estado Democrático de Direito”

(Foto: ABr)

247 - Nesta sexta-feira, 20, o Palácio do Planalto protocolou o pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. No documento, Bolsonaro diz que "não se pode tolerar medidas e decisões excepcionais de um ministro do Supremo Tribunal Federal que, a pretexto de proteger o direito, vem ruindo com os pilares do Estado Democrático de Direito”.

“Ele prometeu a essa Casa e ao povo brasileiro proteger as liberdades individuais, mas vem, na prática, censurando jornalistas e cometendo abusos contra o presidente da República e contra cidadãos que vêm tendo seus bens apreendidos e suas liberdades de expressão e de pensamento tolhidas", disse.

Leia a íntegra do documento:


Apucarana vacina jovens de 19 anos amanhã

 Imunização para os apucaranenses de 18 anos já tem data marcada, será na próxima segunda-feira

Neste sábado (21), a vacinação da primeira dose contra a Covid-19 será para os jovens de 19 anos em Apucarana. Ainda amanhã será aplicada a segunda dose da astraZeneca para aquelas pessoas que têm essa imunização agendada para o dia 21 de agosto.
A imunização é realizada no completo esportivo Lagoão e especialmente neste sábado o horário de atendimento será estendido, de 8 horas às 20 horas. Na live de hoje, o prefeito Junior da Femac também anunciou o cronograma de vacinação para mais dois dias.
No domingo, o atendimento, entre 8h30 e 17 horas, será da segunda dose da astraZeneca para os apucaranenses que estão com esse agendamento para o dia 22 de agosto.
Já na segunda-feira (23) será a vez dos apucaranenses de 18 anos receberem a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, no horário também estendido, de 8 horas às 20 horas. “Chegou o grande dia. Dia 23 de agosto será a data em que Apucarana completa a imunização da população vacinável, ou seja, a partir dos 18 anos”, comemora Junior da Femac.
Ainda na segunda-feira, no mesmo local e horário, haverá imunização para as pessoas com a segunda dose da astraZeneca marcada para o dia 23 de agosto.
Para a primeira dose, é preciso apresentar o cartão do SUS ou CPF, documento com foto e comprovante de residência que pode ser conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, e ainda um documento bancário e contrato de aluguel.
Já para a segunda dose serão necessários cartão do SUS ou CPF,
documento com foto e a carteirinha de vacinação em que está registrado o
recebimento da primeira dose.
As pessoas que tiveram Covid-19 precisam aguardar 30 dias a partir dos primeiros sintomas da doença para se imunizar contra o novo coronavírus. E ainda quem tomou algum tipo de vacina é necessário respeitar um intervalo de 14 dias para receber a vacina contra a Covid-19.

A cada gesto de confronto, só restam duas opções a Bolsonaro: ou dá golpe ou sai preso, diz Wadih Damous

 Advogado e ex-presidente da OAB comenta a nova “atitude de confronto” de Jair Bolsonaro, de apresentar ao Senado pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes

Wadih Damous e Jair Bolsonaro (Foto: Ederson Casartelli/247 | REUTERS/Adriano Machado)

247 - O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous avalia que, com cada gesto de confronto contra as instituições, só restarão duas opções a Jair Bolsonaro: “ou dá golpe ou sai preso”.

“A cada atitude de confronto, como o pedido de impeachment de ministros do Supremo, Bolsonaro vai criando um cenário para si próprio em que só restarão duas únicas opções: ou dá um golpe ou sai preso”, postou Damous no Twitter.

No início da noite desta sexta-feira (20), o Palácio do Planalto protocolou o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

A promessa de Bolsonaro era de que ele entregaria o pedido “a pé” ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), contra Moraes e também contra o ministro Luís Roberto Barroso, que além de integrar o STF presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e com quem tem embates públicos diários há várias semanas.


PGR pede ao STF abertura de inquérito contra Sérgio Reis e outros bolsonaristas

 Posicionamento classifica como “levante” os “atos violentos de protesto” que o grupo quer convocar para a véspera do feriado de 7 de setembro. Pedido envolve também o deputado Otoni de Paula, o caminhoneiro Zé Trovão e mais sete pessoas

Sérgio Reis, Otoni de Paula, Zé Trovão e fachada da PGR (Foto: Reprodução | ABr)

247 - A Procuradoria Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal abertura de inquérito contra o cantor Sérgio Reis, o deputado bolsonarista Otoni de Paula e outras sete pessoas, que foram alvo de buscas da Polícia Federal nesta sexta-feira (20) após fazerem ameaça golpista contra a Corte.

Em seu posicionamento, a PGR classifica como “levante” os “atos violentos de protesto” que o grupo quer convocar para a véspera do feriado de 7 de setembro. O documento foi assinado pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, braço direito do procurador-geral, Augusto Aras, e culminou nas buscas realizadas nesta sexta. Segundo o órgão, foram solicitadas medidas cautelares diversas da prisão temporária.

“O objetivo do levante seria forçar o governo e o Exército a 'tomar uma posição' em uma mobilização em Brasília em prol do voto impresso, proposta que foi, recentemente, derrotada na Câmara dos Deputados, bem como a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Para tanto, pretendem dar um 'ultimato' no presidente do Senado Federal, invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal, 'quebrar tudo' e retirar os magistrados dos respectivos cargos 'na marra'”, diz trecho do pedido da PGR.

Planalto protocola pedido de impeachment de Alexandre de Moraes no Senado

 Pedido não foi levado a pé por Jair Bolsonaro ao Senado, nem atinge o ministro Luis Roberto Barroso. No documento, Bolsonaro diz que "não se pode tolerar medidas e decisões excepcionais de um ministro do STF que, a pretexto de proteger o direito, vem ruindo com os pilares do Estado Democrático de Direito"

(Foto: STF | Isac Nóbrega/PR)

247 - O Palácio do Planalto protocolou o pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (20).

Segundo a CNN Brasil, o documento não foi protocolado por Jair Bolsonaro, como ele havia prometido. Também não é dirigido ao ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cujo pedido de impedimento também havia sido anunciado por Bolsonaro. 

No documento, Bolsonaro diz que "não se pode tolerar medidas e decisões excepcionais de um ministro do Supremo Tribunal Federal que, a pretexto de proteger o direito, vem ruindo com os pilares do Estado Democrático de Direito. Ele prometeu a essa Casa e ao povo brasileiro proteger as liberdades individuais, mas vem, na prática, censurando jornalistas e cometendo abusos contra o presidente da República e contra cidadãoes que vem tendo seus bens apreendidos e suas liberdades de expressão e de pensamento tolhidas".

Apucarana confirma mais 19 casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou nesta sexta-feira (20) mais 19 casos de Covid-19 em Apucarana. Sem nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 463 mortes provocadas pela doença e soma agora 16.843 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 9 homens (entre 23 e 87 anos) e 10 mulheres (entre 3 e 66 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 232 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.211.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 43.605 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 351.

Já foram testadas 56.148 pessoas, sendo 31.017 em testes rápidos, 21.636 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 14 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 4 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 em leitos de enfermaria. O município tem 169 casos ativos da doença.

Comitê Intersetorial promove fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde Mental em Apucarana

 Todas as UBSs do município dispõem de psicólogo como parte dos cuidados multiprofissionais aos sofredores mentais



O Comitê Intersetorial de Saúde Mental promoveu, nesta quinta e sexta-feira (19 e 20), a primeira capacitação de psicólogos que estão chegando à Rede de Atenção Básica e atendendo em cada uma das 29 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município. A medida faz parte da reestruturação, ampliação e fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde Mental de Apucarana, iniciada por um grupo de trabalho que inclui as secretarias da Mulher e Assuntos da Família, Saúde, Esporte e Assistência Social, coordenado pela secretária da Mulher, Denise Canesin.

O encontro no Cine Teatro Fênix, que teve a presença do prefeito Junior da Femac, lançou o documento “Protocolo de atuação do psicólogo (a) na atenção primária à saúde”, baseado na visita de equipe técnica (assistente social e psicólogas) a todos os equipamentos e serviços que compõem a Rede de Atenção à Saúde Mental, bem como a entidades parceiras. O documento norteia o atendimento ao paciente com sofrimento mental, garantindo ao profissional segurança e autonomia para acolhê-lo e encaminhá-lo dentro da Rede, de modo que nenhuma demanda vinda do paciente ou da família dele fique sem encaminhamento, caso necessário.

A equipe que elaborou o protocolo explicou como funciona a política pública de saúde mental do Sistema Único de Saúde, com acesso pelas UBSs, quais os Centros de Referência em
Assistência Social atendem os territórios, conceitos-chave e processos dos trabalhos desenvolvidos e articulações intersetoriais. Na próxima terça-feira (25), a capacitação será mais detalhada e exclusiva aos psicólogos, baseada em exemplos práticos de atendimento.

Demandas represadas

O prefeito Junior da Femac deu boas-vindas aos participantes – além dos psicólogos, coordenadores de UBSs e equipes técnicas – e salientou o compromisso da gestão com o fortalecimento e aprimoramento da Rede de Atenção à Saúde Mental. “Nós entendemos que as famílias têm e terão, no cenário pós-pandemia, uma demanda represada muito grande de serviços de saúde. Por isso estamos mobilizando os profissionais da área, fazendo mutirão de especialidades e de cirurgias, e também oferecendo suporte psicológico, fortalecendo nossa rede de saúde mental. E vocês são parte desse esforço para que nenhum munícipe com sofrimento mental deixe de ter atendimento qualificado”, explicou o prefeito.

Para a coordenadora do Comitê Intersetorial de Saúde Mental Denise Canesin, o compartilhamento das estratégias de cuidado é um grande passo na missão da reorganização dos serviços de saúde mental municipais. “Estamos promovendo um trabalho pautado na premissa de que os cuidados com a saúde mental são uma preocupação de todos os profissionais envolvidos, não apenas da psicóloga ou do psicólogo. Por isso é tão importante a intersetorialidade no cotidiano de trabalho”, destacou.

Construtora vai desenvolver ações de responsabilidade social em Apucarana

 O Instituto Vida Prestes, braço social da Construtora Prestes, de Ponta Grossa, desenvolve neste sábado (21/08) sua primeira abordagem em Apucarana com moradores do Residencial Solo Sagrado 

(Foto: PMA)

O Instituto Vida Prestes, braço social da Construtora Prestes, de Ponta Grossa, desenvolve neste sábado (21/08) sua primeira abordagem em Apucarana. A ação, chamada de “Café da Cidadania”, vai acontecer em dois momentos ao longo do dia (9 e 14 horas) junto aos moradores do Residencial Solo Sagrado e tem como intuito sensibilização e melhor entendimento da realidade local.

O anúncio da chegada o instituto no município foi feito ao prefeito Júnior da Femac durante encontro realizado nesta sexta-feira (20/08), no gabinete municipal, pela gestora do “Vida Prestes”, Ana Martins, e pela analista de Responsabilidade Social, Gisele Aparecida de Oliveira. “As ações do instituto acompanham as cidades onde a Construtora Prestes possui investimentos, como é o caso de Apucarana”, explicou Ana Martins.

A analista social Gisele Oliveira pontua que o Instituto Vida Prestes está à disposição da prefeitura para parcerias. “Já tivemos um primeiro contato com algumas secretarias e certamente vamos desenvolver muitas atividades em conjunto. Chegamos para somar pelo bem da comunidade”, disse.

O prefeito Júnior da Femac assinalou que o instituto poderá contar com apoio municipal. “Contem conosco. Apucarana é uma cidade incrível, acolhedora, e tudo que vem para o bem da população tem a nossa aprovação. Peço que utilizem bastante o centro de convivência do Residencial Solo Sagrado, realizando atividades sociais, esportivas, culturais e educativas. É um ótimo local, onde a prefeitura promoveu investimentos recentes, como implantação de moderna iluminação pública e instalação de playground”, pontuou o prefeito.

Além de ter sido responsável pela construção do Residencial Solo Sagrado, conjunto de 500 moradias para famílias de baixa-renda dentro do extinto Programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, em área anexa a Construtora Prestes está alicerçando o primeiro bairro planejado da cidade (Residencial Viverti Apucarana), com financiamento pelo Programa Casa Verde Amarela, do Governo Federal. Além de Apucarana, a empresa mantém investimentos e ações sociais em cidades como Curitiba, Ponta Grossa, Castro, Guarapuava, Tibagi, Londrina, Maringá e Cambé.