quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Ana Paula, do vôlei, oferece canal ‘parado’ no Youtube para bolsonarista alvo do TSE por fake news (vídeo)

 A ex-jogadora vôlei bolsonarista Ana Paula Henkel afirmou que o seu canal está parado e vai oferecer a plataforma para uso de Barbara Zambaldi Destefani, blogueira com a monetização do seu canal suspensa pelo TSE por prática de fake news

Ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel e a blogueira Barbara Zambaldi Destefani (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - A ex-jogadora de vôlei bolsonarista Ana Paula Henkel anunciou que abrirá espaço em seu canal no YouTube para a blogueira Barbara Zambaldi Destefani, do canal "Te Atualizei", que junto com outros bolsonaristas teve a monetização do seu canal suspensa pelo corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Felipe Salomão, por prática de fake news contra o sistema eleitoral brasileiro.

A ex-jogadora afirmou que o seu canal está parado e a ideia é minimizar os prejuízos da colega. Ela fez o anúncio durante sua participação no Pingo nos Is. 

"Quero oferecer o meu canal no Youtube, que eu não uso. Tá o canal paradinho. Você pode usar se você quiser", afirmou ela durante uma conversa com a blogueira. 


CPI das fake news pode voltar em setembro

 "Vamos lutar para o brasileiro não ser caluniado, difamado, xingado nas redes sociais, e para termos a condição de descobrir os autores dessas ofensas e desinformações. Precisamos ter uma rede social limpa", disse o senador Angelo Coronel (PSD-BA), que preside a comissão

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - Fake News (CPMI Fake News) realiza reunião para apreciação de 96 requerimentos.\r\rMesa:\rpresidente da CPMI Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA);\rrelatora da CPMI Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA).\r\rFoto: Marcos Oliveira/Agência Senado (Foto: Marcos Oliveira)

Agência Senado – O senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPMI das Fake News, afirmou, nesta segunda-feira (16), que quer a retomada dos trabalhos da Comissão em setembro, assim que terminar a CPI da Pandemia. Ele vai fazer a proposta ao Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

— Tão logo [Pacheco] autorize a reinstalação, vamos voltar a trabalhar com muito afinco. Vamos lutar para o brasileiro não ser caluniado, difamado, xingado nas redes sociais, e para termos a condição de descobrir os autores dessas ofensas e desinformações. Precisamos ter uma rede social limpa.

A CPI da Pandemia está autorizada a funcionar até novembro. Porém, os seus presidente e vice-presidente, senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), já afirmaram acreditar que as investigações podem ser encerradas em setembro.

Além disso, Coronel defende que a CPMI deve deixar de lado as denúncias sobre disparos de conteúdos falsos durante as eleições de 2018, que ele considera “matéria vencida”. O foco da Comissão, a partir da retomada dos trabalhos, argumenta ele, deve ser “proteger” o processo eleitoral de 2022 de enfrentar as mesmas suspeitas.

— Não vamos focar em 2018. Na minha ótica, é matéria vencida. Temos que pensar em proteger para que tenhamos eleições em 2022 sem a influência financeira comprando disparos. Esse pode ser um legado [da CPMI].

A CPMI das Fake News é uma Comissão Parlamentar Mista (com deputados e senadores) de inquérito que investiga denúncias de notícias falsas e assédio nas redes sociais, além do uso de contas artificiais e de serviços de impulsionamento de conteúdo para divulgação de propaganda política. Ela foi instalada em 2019, mas teve as atividades suspensas, junto com todas as demais Comissões do Congresso Nacional, no início da pandemia de covid-19. O seu prazo de funcionamento foi prorrogado por tempo indeterminado.

Angelo Coronel adiantou que a primeira providência da CPMI após o retorno será a realização de depoimentos já aprovados. Entre eles estão as convocações de representantes das redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram, para que prestem informações sobre a circulação de conteúdo em suas plataformas.

O senador também frisou a importância de ouvir personalidades que foram vítimas de assédio em ambiente virtual. Esses depoimentos estão inseridos na temática do cyberbullying, outro braço de investigação da CPMI. Entre os nomes já convidados estão o cantor Caetano Veloso, os atores Bruno Gagliasso e Carolina Dieckmann, a jornalista Patrícia Campos Mello e a produtora Paula Lavigne.

— Para mim, é importante que as pessoas ouçam os depoimentos dessas pessoas que foram vítimas [de ataques virtuais], até para começar a tomar cuidado para não serem vítimas no futuro.

Já em relação a novos requerimentos que aguardam apreciação, Coronel disse que eles devem esperar o cumprimento da pauta já acordada. A principal convocação na fila para ser votada é a de Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro. Carlos foi apontado como articulador do “gabinete do ódio”, um núcleo de funcionários do Palácio do Planalto que coordenava ataques e campanhas de desinformação contra opositores do governo nas redes sociais. As menções vieram dos deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP).

Antes de sua paralisação por conta da pandemia, a CPMI estava concentrada em ouvir representantes de agências de marketing digital ligadas a esquemas de disseminação de fake news durante as eleições de 2018. Na última audiência antes da suspensão, a Comissão recebeu Marco Aurélio Carvalho, sócio da AM4, empresa que coordenou a propaganda eleitoral e a captação de recursos para campanhas do PSL naquele ano - incluindo a do presidente Jair Bolsonaro. Antes disso, a CPMI havia cobrado explicações das empresas de telefonia sobre as providências adotadas contra cadastros fraudulentos de chips telefônicos - prática usada para a alavancagem de conteúdos através de várias contas simultâneas.

5 perguntas e respostas para entender por que pessoas vacinadas também pegam COVID-19

 Fatores como idade, sedentarismo e comorbidades afetam a defesa do organismo, assim como isolamento social, uso de máscara e higiene

(Foto: Myke Sena/MS)

SP Notícias – As vacinas são responsáveis por evitar de 4 a 5 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Elas são uma das invenções mais importantes da saúde pública nos últimos séculos e nossa única proteção contra certas doenças. É assim com a Covid-19: até agora, a ciência ainda não descobriu um tratamento específico e eficaz contra a infecção pelo vírus SARS-CoV-2. Por enquanto, nosso melhor recurso para combater a doença é a vacina.

Mas os imunizantes contra a Covid-19 – assim como qualquer vacina, contra qualquer doença – não são 100% eficazes. O sistema imunológico de algumas pessoas responde à imunização melhor do que o de outras. Fatores como idade, sedentarismo e comorbidades afetam a defesa do organismo, assim como isolamento social, uso de máscara e higiene das mãos, que reduzem a chance de uma pessoa ser infectada.

Confira a seguir cinco questões para entender melhor a relação entre a eficácia das vacinas e os casos de Covid-19 entre pessoas imunizadas.

  1. Faz duas semanas que tomei a segunda dose da vacina e segui o intervalo recomendado entre as duas doses. Posso pegar Covid-19? 

Sim. Uma pessoa com o esquema vacinal completo, ou seja, que tomou as duas doses conforme a recomendação do fabricante (com intervalo de 21 a 28 dias no caso da CoronaVac, vacina do Butantan e da biofarmacêutica chinesa Sinovac) ainda pode pegar Covid-19 e transmiti-la a outras pessoas. A vacina protege da doença, não da infecção: na maioria dos casos, uma pessoa vacinada não vai ficar doente ou então vai desenvolver uma infecção assintomática ou leve.

  1. Por que tem gente morrendo de Covid-19 mesmo estando vacinado?

A vacinação é um ato coletivo, de saúde pública: quanto maior o número de pessoas imunizadas, menos o vírus circula e menos gente morre por causa da doença. Até chegarmos nesse patamar, a Covid-19 continuará fazendo vítimas fatais – porém em pequeno número entre os vacinados. De acordo com um levantamento feito pela plataforma de monitoramento Info Tracker, desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), apenas 3,68% do total de mortes por Covid-19 entre fevereiro e julho deste ano aconteceram com pessoas imunizadas.

  1. Qualquer pessoa vacinada pode desenvolver um caso grave de Covid-19?

Sim, mas há fatores que aumentam o risco. A ciência sabe há muitos anos, por exemplo, que qualquer vacina gera uma resposta imune menor em pessoas mais idosas. Isso não quer dizer que os mais velhos não estejam protegidos contra a doença, mas sim, que o organismo responde menos a um antígeno novo – uma característica que não se relaciona à vacina, em si, mas aos processos naturais do sistema imunológico. Além disso, pesquisadores da USP descobriram que manter um estilo de vida fisicamente ativo contribui para turbinar a resposta imune induzida pelas vacinas.

  1. Se uma pessoa imunizada pegar Covid-19, significa que a vacina é ineficaz?

Não. Todas as vacinas aprovadas para uso no Brasil são eficazes e funcionam. O estudo de eficiência Projeto S, por meio do qual o Butantan vacinou com CoronaVac a população adulta da cidade de Serrana, no interior paulista, constatou que a imunização causou uma redução de 80% no número de casos sintomáticos de Covid-19, de 86% nas internações e de 95% nos óbitos. A pesquisa clínica também mostrou que a vacinação da população leva à imunização inclusive de quem não tomou a vacina, pois a pandemia foi controlada com 75% da população imunizada. Esse estudo é importante porque mostra a efetividade da vacina, ou seja, sua eficácia aplicada no mundo real. Vale notar que a vacina não zerou as mortes por Covid-19, mas reduziu drasticamente a ameaça representada pelo vírus.

  1. O que mais posso fazer para me proteger da Covid-19 se já estou vacinado?

Enquanto o SARS-CoV-2 estiver presente nas nossas cidades, com novas variantes surgindo cada vez mais agressivas e transmissíveis, ele continuará sendo uma ameaça e causando óbitos. Esse é um indicador de que ainda estamos longe de vencer a pandemia, não porque as vacinas não funcionem, mas porque a circulação do vírus ainda é muito alta. Por isso, além de tomar as duas doses das vacinas respeitando o intervalo preconizado (em relação às vacinas com duas doses), é preciso continuar mantendo todas as recomendações sanitárias: manter o isolamento social, usar máscara e higienizar sempre as mãos com água e sabão ou álcool gel.

CPI ouve nesta quarta-feira advogado da Precisa; acompanhe pela TV 247

 Túlio Silveira é advogado da Precisa Medicamentos e representante legal da empresa na negociação da vacina indiana Covaxin, da Bharat Biotech, com o Ministério da Saúde

Randolfe Rodrigues, Omar Aziz e Renan Calheiros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


Agência Senado - A CPI da Pandemia vai ouvir nesta quarta-feira (18), às 9h30, Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos. Ele é o representante legal da empresa na negociação da vacina indiana Covaxin, da Bharat Biotech, com o Ministério da Saúde.

A oitiva de Túlio Silveira, que atende a requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), substitui a acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e o deputado Luis Miranda (DEM-DF), inicialmente prevista para esta quarta-feira. Senadores do comando da CPI avaliaram que a acareação não traria nenhum fato novo que ajuda nas investigações.

— Não havia, segundo o entendimento dos membros da CPI, muita coisa a acrescentar — disse o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), que confirmou que pretende apresentar o relatório final em setembro.

Vice-presidente da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apontou que senadores consideraram que a acareação poderia ser mais um palco para mentiras como as do líder do governo Ricardo Barros (PP-PR) na semana passada. 

— Festival igual a esse não parece de bom tom repetirmos na CPI. A acareação não ocorrerá amanhã e, a não ser que haja um fato superveniente, não acho necessário remarcá-la — avaliou. 

Habeas Corpus

Túlio Silveira vai comparecer à CPI munido de um habeas corpus. Ele ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) para não comparecer. Ele alegou “sigilo profissional” para não ser “compelido a depor sobre a Precisa na CPI, sob pena de cometimento do crime de violação do sigilo funcional". O argumento não foi aceito pelo ministro Luiz Fux, que acatou apenas parcialmente o pedido de Túlio que o permite não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo.

Segundo o ministro, na qualidade de testemunha de fatos em tese criminosos, o depoente tem o dever de comparecer e de dizer a verdade, não havendo, quanto a tais fatos, o direito ao silêncio, ao não comparecimento ou o abandono da sessão.

Globo reage a Heleno e diz que ele faz "leitura estapafúrdia" sobre o papel das Forças Armadas

 "Essa leitura estapafúrdia do artigo 142 da Carta, que estabelece o papel das Forças Armadas na República, não passa de uma tentativa de aplicar um verniz, de conferir uma pátina de legalidade à ruptura da ordem democrática", diz o editorial do jornal O Globo

General Augusto Heleno (Foto: Marcos Correa)


247 - "Continua a prosperar no universo paralelo do bolsonarismo uma interpretação descabida da Constituição que justificaria uma intervenção militar em apoio aos desígnios golpistas do presidente Jair Bolsonaro", diz o jornal O Globo em editorial publicado nesta quarta-feira (18). "Essa leitura estapafúrdia do artigo 142 da Carta, que estabelece o papel das Forças Armadas na República, não passa de uma tentativa de aplicar um verniz, de conferir uma pátina de legalidade à ruptura da ordem democrática", acrescenta.

De acordo com o texto, "a visão deturpada desse artigo atribui às Forças Armadas o exercício de um pretenso 'poder moderador' — inexistente em todas as Constituições republicanas". "Seria apenas mais um delírio das redes sociais, não tivesse sido ressuscitada nesta semana em entrevista do general da reserva Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)", afirma.

"Em nenhum momento o artigo 142 confere às Forças Armadas autoridade para intervir ou moderar crises entre o Executivo e os demais Poderes". 

Ciro Nogueira se encontra com Fux nesta quarta para tentar diminuir tensão entre STF e Bolsonaro

 O ministro da Casa Civil alegará ao presidente do Supremo que é preciso separar a retórica política de Bolsonaro de suas ações institucionais

Ciro Nogueira (Foto: Isac Nóbrega/PR)


247 - O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, se encontra com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, nesta quarta-feira (18), segundo Caio Junqueira, da CNN Brasil.

A conversa ocorrerá em meio a um clima de tensão entre a Corte e Jair Bolsonaro, já que o chefe do governo federal segue na sua cruzada de atacar ministros do tribunal, como Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Para defender seu chefe, Nogueira dirá a Fux que é preciso separar a retórica política de Bolsonaro de suas ações institucionais.

O ministro da Casa Civil tentará passar ao presidente do Supremo a ideia de que o confronto com o Judiciário foi a forma como Bolsonaro encontrou para mobilizar sua base eleitoral no momento mais difícil do governo.

Ciro Nogueira também prometerá, segundo Gustavo Uribe, da CNN Brasil, que Bolsonaro não avançará sobre os limites da Constituição.

Talibã abre fogo contra manifestantes apoiadores da bandeira nacional, há mortes e feridos (VÍDEO)

 Vídeos nas redes sociais mostram pessoas correndo, tentando fugir de disparos do Talibã na província afegã de Nangarhar

Guerrilheiros talibãs (Foto: Reuters)

Sputnik – Na quarta-feira (18), o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) abriu fogo contra manifestantes na província de Nangarhar que apoiavam a manutenção da bandeira nacional, segundo uma fonte da Sputnik. O tiroteio provocou mortos e feridos.

Vídeos nas redes sociais mostram pessoas correndo, tentando fugir de disparos do Talibã na província afegã de Nangarhar.

Enquanto isso, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirma que a situação no Afeganistão está se estabilizando. O Talibã permite continuar a evacuação.

Discursando perante o Parlamento, Johnson disse que o Reino Unido fará tudo para evitar uma crise humanitária no Afeganistão onde a tomada do país pelos islamistas está ocorrendo mais rápido do que se esperava.

O Reino Unido mobilizará mais 800 soldados para apoiar a evacuação a partir do Afeganistão, informou o primeiro-ministro britânico.

A retirada de funcionários britânicos e afegãos ligados a governos e organizações estrangeiras está sendo realizada através do único aeroporto em Cabul.

Os países ocidentais não podiam continuar a missão liderada pelos EUA no Afeganistão sem as capacidades dos Estados Unidos, sua força aérea e logística, afirmou Johnson.

O Talibã será avaliado com base em suas ações e não em suas palavras, disse o primeiro-ministro.

"Julgaremos este regime com base nas escolhas que fizer, e por suas ações e não por suas palavras, por sua atitude em relação ao terrorismo, ao crime e aos narcóticos, bem como pelo acesso humanitário, e pelos direitos das meninas a receberem educação", segundo Johnson.

Ontem (17), o movimento realizou a primeira coletiva de imprensa após ter tomado o poder na República Islâmica, em 15 de agosto. O Talibã revelou que quer se tornar parte da comunidade internacional e pretende estabelecer diálogo com personalidades oficiais do antigo governo afegão para garantir que se sintam seguros.

Os islamistas informaram que os civis afegãos devem entregar suas armas e munições aos membros autorizados do Talibã, adicionando que qualquer queixa de civis contra combatentes talibãs será investigada.

PF alerta TSE para semelhança entre métodos dos bolsonaristas e de Trump na divulgação de notícias falsas

 Relatório da PF aponta que bolsonaristas imitam o ex-presidente dos EUA

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)

247 - A Polícia Federal afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral que canais bolsonaristas nas redes sociais atuam com o objetivo de “diminuir a fronteira entre o que é verdade e o que é mentira”.

A estratégia bolsonarista é atacar a imprensa e difundir fake news, método que foi utilizado em várias ações e recentemente na campanha contra as urnas eletrônicas.

Segundo a PF, os bolsonaristas utilizam uma estratégia de comunicação semelhante à das eleições de 2016 nos EUA, elaborada e orientada por Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump, e também na eleição presidencial vencida por Bolsonaro em 2018, informa reportagem do Globo.

O relatório da PF ao TSE afirma que a mesma tática foi usada em relação à disseminação de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas, por Jair Bolsonaro e seus seguidores. Ainda de acordo com o relatório da PF, estão envolvidos nessas práticas os seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro, além de parlamentares da tropa de choque do governo como as deputadas Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP).

Depois de Barroso, Alexandre de Moraes entra na mira das Forças Armadas: 'não deveria entrar no ringue'

 Integrantes das Forças Armadas aliados de Jair Bolsonaro afirmam que o ministro do STF Alexandre de Moraes "está perdendo a mão"

Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

247 - Integrantes das Forças Armadas aliados de Jair Bolsonaro afirmaram que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes "está perdendo a mão" e que não deveria "entrar no ringue". A informação foi publicada nesta quarta-feira (18) pela coluna de Bela Megale, no jornal O Globo.

O juiz foi responsável por determinar na última sexta-feira (13) a prisão do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, acusado de participação em um esquema de milícia digital.

Antes da prisão do seu aliado, Bolsonaro havia ameaçado Moraes, no dia 5 de agosto, ao dizer que "a hora dele vai chegar". O motivo foi a decisão do ministro pela inclusão de Bolsonaro no inquérito das fake news por causa dos ataques sem provas à confiabilidade das urnas eletrônicas. 

No mesmo dia, Moraes afirmou na rede social que "ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o Supremo Tribunal Federal de exercer, com respeito e serenidade, sua missão constitucional de defesa e manutenção da Democracia e do Estado de Direito".

Bolsonaro tem atacado integrantes do Supremo em um contexto de investigações contra ele e também por causa das posições contrárias de magistrados aos ataques dele à confiabilidade das urnas eletrônicas. Além de Moraes, o ministro Luís Roberto Barroso tem sido outro alvo de Bolsonaro.

No dia 6 deste mês, Bolsonaro chamou Barroso de "filho da puta" e, no dia 9 de julho, disse que o ministro é "imbecil" e "idiota"

O presidente do STF, Luiz Fux, criticou no dia 5 as ofensas de Bolsonaro. "Nos últimos dias, o presidente da República tem reiterado ofensas e ataques de inverdades a integrantes desta Corte, em especial os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Sendo certo que, quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro", disse o magistrado em pronunciamento

Arapongas registra 16 novos casos e não tem óbito por covid-19 nesta terça-feira

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça (17/08), o registro de 16 novos casos, 15 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.036 casos, dos quais 557 infelizmente vieram a óbito, 193 ainda estão com a doença e 20.286 já estão curados (96,4%). Ao todo, já foram realizados 75.264 testes. 

Pedágio em rodovias estaduais é aprovado em primeira votação na Assembleia

 

Pedágio: Dos 3.372 quilômetros de rodovias paranaenses que o governo federal pretende leiloar, 1.164 quilômetros são estaduais (Foto: Franklin de Freitas)


A Assembleia Legislativa aprovou, ontem, em primeiro turno, por 41 votos favoráveis e onze contrários, projeto que autoriza o governo do Paraná a ceder ao governo federal, rodovias estaduais para as futuras concessões de pedágio. A proposta – que tramita em regime de urgência – recebeu emendas e deve voltar à pauta amanhã, para votação em segundo turno. Dos 3.372 quilômetros de estradas paranaenses que o governo federal pretende leiloar, 1.164 quilômetros, ou 35% do trajeto total são de rodovias estaduais. O projeto autoriza o governo a ceder essas estradas ao governo federal para concessão privada por 30 anos.

Deputados tanto da base do governo quanto de oposição questionaram o fato do texto não especificar as condições para a concessão, nem quais trechos serão delegados e onde serão instaladas novas praças de cobrança. O Executivo alega que esses detalhes serão formalizados depois pelo governo federal na elaboração do edital, que passará ainda pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

“Estamos votando o projeto sem a publicação do edital pelo ministério e pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), sem saber sobre qual modelo estamos tratando. Estamos votando uma delegação sem condicionantes, e essa é a grande preocupação”, disse o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), que integra a base do governo na Assembleia e anunciou voto contrário ao projeto. “O aporte, da forma como foi definido, inibirá descontos maiores”, apontou ele.

Líder da bancada do PT, o deputado Tadeu Veneri afirmou que sem os parâmetros de como serão as concessões, os parlamentares estariam dando um “cheque em branco” ao governo. “Não consta do projeto quais serão os trechos cedidos. Já se admite que o prazo de sete anos para as duplicações não seja cumprido e não há penalidade prevista para isso”, disse. “O projeto é genérico. Não tem a minuta do edital e do contrato”, disse o líder da oposição, Professor Lemos (PT).

Degrau - Para acelerar a votação da matéria, após a aprovação em primeiro turno, a Assembleia fez em seguida uma sessão extraordinária. Os deputados apresentaram 40 emendas ao texto original. Romanelli propôs que a lei proíba a aplicação automática do degrau de 40% após as duplicações. E a adoção de um depósito de caução, em dinheiro ou títulos do Tesouro Nacional, em lugar do aporte financeiro, para garantir as obras. A sugestão é uma caução equivalente a 15% do valor do investimento previsto por lote.

O líder do governo na Casa, deputado Hussein Bakri (PSD), reafirmou que o projeto apenas autoriza a delegação, e que os detalhes dos contratos serão definidos pelo governo federal e pelo TCU. Segundo ele, o governador assumiu o compromisso de que uma comissão de deputados participe do processo. “Nós tivemos avanços significativos”, alegou sobre a proposta original do ministério, com limite de desconto das tarifas e cobrança de outorga. “As outras questões serão definidas na elaboração do contrato”, reforçou.

Na semana passada, o governador Ratinho Júnior (PSD) e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, apresentaram o modelo das novas concessões por menor tarifa, sem limite de desconto e com a cobrança de um “seguro usuário”, através do pagamento de um aporte financeiro proporcional ao desconto para a garantia da realização das obras. A proposta original previa modelo híbrido por menor tarifa, com desconto limitado a 17% e cobrança de outorga. Após críticas generalizadas de lideranças políticas e empresariais do Estado, Ratinho Jr conseguiu convencer o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a aceitar a mudança do modelo sem limite de desconto e outorga.

Aporte - O modelo prevê que as empresas terão que fazer um aporte financeiro de valor proporcional ao desconto concedido. O valor depositado poderá ser usado em novas obras ou desconto na tarifa. Serão três níveis de aporte: R$ 15 milhões por ponto porcentual até 10%; R$ 60 milhões até 17%, e R$ 150 milhões após 17%. Para um desconto de 17%, por exemplo, a empresa terá que depositar R$ 570 milhões. O governo alega que a cobrança é uma forma de garantir a realização das obras e a viabilidade financeira das concessões. Parlamentares apontam, porém, que a exigência pode limitar os descontos no leilão.

Segundo o ministério, as tarifas das futuras concessões devem ficar entre 45% e 50% mais baratas do que as atuais.

A proposta federal prevê a concessão por 30 anos de 3.372,8 quilômetros de rodovias, divididos em seis lotes, com parte das obras programadas para serem entregues durante os primeiros sete anos de concessão, como os 1.767,7 quilômetros de duplicações. São 834 quilômetros a mais do que as atuais e investimento total de R$ 43 bilhões. Do total, 1.164 quilômetros de rodovias estaduais, ou 35% do trajeto original das novas concessões. Estão previstas 42 praças de pedágio, 15 praças a mais do que atualmente. O projeto também prevê degrau tarifário de 40% após as duplicações.

Fonte: Bem Paraná

Apucarana avança com projetos na SEDU, para execução de R$ 18 milhões em obras

 Prefeito Junior da Femac se reuniu nesta terça-feira, em Curitiba, com o secretário João Carlos Ortega

(Foto:Divulgação)

Apucarana está finalizando processos e a juntada de documentos para agilizar a liberação de R$ 18 milhões junto ao Governo do estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDU). O prefeito Junior da Femac tratou desta pauta nesta terça-feira (17), em Curitiba, com o secretário do Desenvolvimento Urbano, João Carlos Ortega, avaliando as demais etapas burocráticas referentes aos projetos.

“O secretário Ortega é um parceiro importante e tem trabalhado junto com o secretário de saúde Beto Preto e o governador Ratinho Junior, para que Apucarana seja contemplada com grandes obras planejadas na nossa gestão”, comentou o prefeito Junior da Femac.

Entre as obras inclusas estão a duplicação da entrada da cidade, no sentido Curitiba-Apucarana, marginal do Parque Industrial Sul, novo acesso do Contorno Norte à cidade – junto à Sociedade Rural -, melhorias no Centro de Convivência do Idoso (piscina térmica coberta), e mais uma unidade do projeto Meu Campinho. “Além destas obras também temos projetos para novos trechos de pavimentação asfáltica e de recape em algumas regiões da cidade”, informa o prefeito.

Junior da Femac destaca que são obras importantes que estão sendo viabilizadas por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. “Serão cerca de R$ 18 milhões de investimentos em obras de infraestrutura urbana, modernizando a entrada da cidade, o acesso via contorno norte, e o acesso às empresas instaladas no Parque Industrial Sul”, ressalta ele.

Após a agenda com o secretário Ortega, o prefeito avaliou que foi possível avançar bastante na documentação de várias obras. “Tenho certeza de que em breve iremos dar início ao processo de licitação e execução destas obras”, comentou, lembrando que todos os projetos requerem documentos e certidões, ou seja, é a parte burocrática indispensável.

Luciana Massa se reúne com primeiras-damas de três regiões

 Carmen Lúcia, de Apucarana, falou das experiências de Apucarana com a Secretaria da Mulher

1a Dama Luciana Saito Massa, junto com as 1as damas Carmen, de Apucarana, Vanessa, de Cambira, Stella, de Jandaia, Elizabeth, de Califórnia, Adelaide, de Kaloré, Kelly, de Mauá da Serra, e Roseane, de Sabáudia (Foto:Divulgação)

As primeiras-damas de três regiões do Estado – polarizadas por Apucarana, Francisco Beltrão e Ivaiporã -, estiveram reunidas nesta terça-feira, em Curitiba, com a primeira-dama do Paraná, Luciana Saito Massa. No evento foram apresentadas diversas políticas públicas do governo, principalmente da área de assistência social, que Luciana Saito Massa colocou à disposição dos municípios.

No encontro a primeira-dama de Apucarana, Carmen Lúcia Izquierdo Martins, também teve a oportunidade de apresentar alguns programas desenvolvidos no Município, que servem de referência no Estado, notadamente da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família.

“Falamos sobre a capacitação, valorização e inclusão das mulheres no mercado de trabalho, por meio do Programa Economia Solidária, com o trabalho realizado pela secretária Denise Canesin e toda a sua equipe”, informou Carmen Lúcia, assinalando que essa política exitosa de Apucarana está aberta para as demais primeiras-damas, por meio de uma troca de experiências.

Conforme lembrou a primeira dama de Apucarana, suas colegas de Cambira, Vanessa Toledo; e de Jandaia, Stella Silva; já conhecem um pouco das ações desenvolvidas pela Secretaria da Mulher, que também estão abertas às demais interessadas da nossa região.


terça-feira, 17 de agosto de 2021

Paulo Teixeira a Braga Netto na Câmara: "quem decide sobre voto impresso não é Vossa Excelência"

 Durante depoimento do ministro da Defesa, Braga Netto, na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (PT) reagiu às ameaças contra as eleições de 2022: "freios e contrapesos é a Constituição que resolve, não o senhor”

Paulo Teixeira e Braga Netto (Foto: Câmara dos Deputados)

247 - Durante depoimento do ministro da Defesa, Braga Netto, na Câmara dos Deputados, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) reagiu às ameaças contra as eleições de 2022. "Freios e contrapesos é a Constituição que resolve, não o senhor”, afirmou ao general.

“O senhor tem que ficar no seu quadradinho. No seu quadradinho", disse ainda o deputado. "O senhor não terá o direito de intervir. Os poderes se controlarão", assegurou. 

Teixeira também disse: “quem decide sobre voto impresso não é Vossa Excelência […] é o Congresso Nacional. E a Vossa Excelência caberá obedecer. E caso não obedeça, será preso”.

Nas redes sociais, o deputado escreveu, após a audiência: “questionei ao Ministro General Braga Neto se ele ameaçou a realização das eleições de 2022. Caso ele tenha feito, disse a ele que poderá ser preso”.

Apoiadores de Bolsonaro e Lula entram em confronto em Teresina (vídeo)

 Imagens mostram um empurra-empurra e um ambiente hostil no aeroporto da capital do Piauí, com muitos gritos e ofensas sendo trocadas. A presença policial no momento era leve

Apoiadores de Lula e Bolsonaro brigam em Teresina (PI)

247 - Na chegada do ex-presidente Lula ao Piauí, seus apoiadores e alguns bolsonaristas protagonizaram uma confusão. 

Vídeo que circula nas redes sociais mostra um empurra-empurra e um ambiente hostil no aeroporto de Teresina, com muitos gritos e ofensas sendo trocadas. A presença policial no momento era leve. 

Nesta terça-feira (17), Lula chegou ao Piauí, no dia 18 vai para o Maranhão, dia 20 para o Ceará, dia 24 chega ao Rio Grande do Norte, e encerra a viagem no dia 25 na Bahia.


Brasil registra 1.106 mortes em 24h e supera 570 mil óbitos por covid-19

 

Com os registros, o País supera 570 mil mortes e acumula 570.598 vidas perdidas para a doença

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O Brasil registrou, entre ontem e hoje, 1.106 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados nesta terça-feira, 17. Com os registros, o País supera 570 mil mortes e acumula 570.598 vidas perdidas para a doença.

O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda 37.613 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 20.416.183 registros desde o início da pandemia.

 

Fonte: Noticias ao Minuto

 


Apucarana confirma mais 21 casos de Covid-19 nesta terça-feira

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou nesta terça-feira (17) mais 21 casos de Covid-19 em Apucarana. Sem nenhum novo óbito confirmado, o município segue com 460 mortes provocadas pela doença e soma agora 16.795 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 10 homens (entre 7 e 84 anos) e 11 mulheres (entre 4 meses e 71 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 144 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.161.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 43.351 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 396.

Já foram testadas 55.785 pessoas, sendo 30.861 em testes rápidos, 21.434 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.490 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 14 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 4 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 10 em leitos de enfermaria. O município tem 174 casos ativos da doença.