segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Arapongas registra 10 novos casos e não tem óbito por covid-19 neste domingo

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (15/08), o registro de 10 novos casos, 09 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 21.006 casos, dos quais 557 infelizmente vieram a óbito, 190 ainda estão com a doença e 20.259 já estão curados (96,4%). Ao todo, já foram realizados 75.071 testes. 

Apucarana tem mais 28 casos confirmados de Covid-19 neste domingo

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste domingo (15) mais 28 casos de Covid-19 em Apucarana. Sem registrar óbitos pelo sexto dia consecutivo, o município segue com 459 mortes provocadas pela doença e agora soma 16.757 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

domingo, 15 de agosto de 2021

CPI deve ter mais uma semana tensa, com acareação entre Luis Miranda e Onyx Lorenzoni

 Ministro de Bolsonaro vai encontrar com o deputado que vinculou o líder do governo na Câmara ao caso da Covaxin

Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Eduardo Maretti RBA - Se a última semana da CPI da Covid foi tumultuada – com o depoimento do líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) –, as próximas sessões podem manter a temperatura em ebulição. Os três depoimentos da semana ainda precisam ser conformados. Para quarta-feira (18), está prevista uma potencialmente explosiva acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que em 25 de junho denunciou o suposto caso de corrupção no Ministério da Saúde que ficou conhecido como “escândalo da Covaxin”, ao qual vinculou o líder governista. Onyx acusou Miranda de se basear em documento falso.

O governo Bolsonaro acabou cancelando o negócio. A tentativa de compra da vacina Covaxin foi intermediada pela empresa Precisa Medicamentos e envolvia uma série de irregularidades. A cúpula da CPI considera uma das maiores vitórias da comissão o fato de ter barrado o desfecho do negócio.

A vez de Maximiano?

Na quinta-feira (19), os senadores pretendem ouvir justamente o empresário Francisco Maximiano, sócio-administrador da Precisa Medicamentos. O empresário vem driblando a comissão e até hoje não depôs. Também conseguiu no Supremo Tribunal Federal um habeas corpus para não responder perguntas que possam incriminá-lo.

A Precisa falava em nome da fabricante da Covaxin, a Bharat Biotech, para fechar o contrato suspeito de R$ 1,6 bilhão por 20 milhões de doses da vacina indiana. O negócio previa a compra de 300 mil doses por US$ 45 milhões a serem pagos antecipadamente. Cada dose custaria R$ 80, R$ 24 a mais do que o preço da Pfizer, que o governo boicotou sistematicamente. A CPI da Covid investiga possíveis vínculos de Ricardo Barros com a Precisa.

O depoimento de Barros na quinta-feira (12) foi o mais tumultuado desde a instalação da comissão em 27 de abril. Alguns senadores consideravam que o depoimento do líder governista deveria ser realizado só depois da oitiva de Maximiano. Essa visão foi expressa por Simone Tebet (MDB-MS) na terça-feira (10), logo após a oitiva do coronel Helcio Bruno de Almeida. A senadora afirmou que o depoimento seria “prematuro”. A audiência comprovou essa expectativa. Político experiente, e acompanhado da tropa de choque comandada por Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), Ricardo Barros conseguiu tumultuar a sessão.

1 a 0 para Ricardo Barros

Oposição e independentes não mostraram preparação tecnicamente capaz de desmontar a série de ardis e negativas do deputado. Ele foi acusado de mentir, a CPI apontou muitas coincidências, como o suposto elo entre Barros e Precisa, mas não comprovou cabalmente com documentos. Barros acusou a comissão  de afastar “muitas empresas interessadas em vender vacinas ao Brasil” e provocou indignação, já que é notório que o governo sabotou as vacinas, principalmente Pfizer e CoronaVac.

Atendendo a questão de ordem de Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que propôs o encerramento e nova oitiva com Barros, como convocado, e não mais convidado, o presidente Omar Aziz (PSD-AM) encerrou a sessão. Com dados ainda não disponíveis dos sigilos de Barros quebrados, a CPI deve conseguir avançar com o líder do governo. A data do novo depoimento não foi marcada.

Interesse governista

A sessão de terça-feira (17) deverá ser a mais “tranquila” da semana, com a oitiva do ex-secretário da Saúde do Distrito Federal Francisco Araújo, preso no ano passado por suposto envolvimento em desvios de milhões de reais destinados ao combate à pandemia. Essa oitiva é do interesse de governistas. O requerimento para esse depoimento é do senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

A sessão de terça pode contar ainda com o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva. Depende de conversas da cúpula. Costa Silva é acusado de fazer um “estudo paralelo” apontando uma supernotificação das mortes pela covid-19 no país. O auditor é amigo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro.

“Batem no Bolsonaro, mas elogiam as barbaridades do Paulo Guedes", afirma Requião

 Para o ex-senador Roberto Requião, o que assusta é a ausência de crítica por parte da sociedade e da mídia comercial. “Batem no Bolsonaro, mas elogiam as barbaridades do Paulo Guedes (ministro da Economia). O resultado é que temos aquela barbaridade do desfile de tanques", disse

(Foto: Geraldo Magela - Agência Senado)

Rede Brasil Atual - O jornalista Juca Kfouri recebeu no programa Entre Vistas, da TVT, o ex-governador do Paraná e ex-senador Roberto Requião. O político conversou sobre a situação do país e escândalos envolvendo o governo Bolsonaro, entre outros temas. Requião deixou no início do mês o MDB, partido que integrou desde a oposição à ditadura civil-militar (1964-1985). Ele criticou o alinhamento do partido com o governo e agora busca nova legenda. Já surgiram convites de PT e PDT, entre outras.

“Sou um guerreiro. Genéticamente, um quadro da esquerda brasileira. Meu bisavô, sergipano, fundou o primeiro partido socialista no Brasil no dia seguinte da proclamação da República. Meu pai era militante. Eu herdei essa vocação (…) Não sou briguento, insisto em princípios. E governei sempre desta forma. Nunca mudei discurso por conta de eleição. A melhor maneira de fazer política é dizer nossa verdade. Continuo na luta por um projeto de construção nacional, por um país soberano e independente”, disse o político.

Governo militar

Requião definiu características do país que considera problemas históricos, como as pensões abusivas e vitalícia de filhas solteiras de militares. Neste contexto, estão privilégios e distorções de integrantes do Exército, exacerbadas no atual governo.

“Essa é a cara do Brasil. Pior ainda do que as filhas dos militares é o fato de que Bolsonaro concedeu post mortem o título de marechal para o coronel Brilhante Ustra. O assassino da ditadura. Marechal. As filhas estão recebendo mais de 15 mil reais. Nada contra as filhas do Ustra, mas essa atitude é uma afronta à memória nacional, dos que lutam, que lutaram, deram a vida por um país melhor. É duro ter que engolir”, criticou.

Para o político, o que assusta é a ausência de crítica por parte da sociedade e da mídia comercial. “Batem no Bolsonaro, mas elogiam as barbaridades do Paulo Guedes (ministro da Economia). O resultado é que temos aquela barbaridade do desfile de tanques (…) Tanques absolutamente ridículos, dos anos 1960. Para amedrontar o Centrão. Que ilusão. O Centrão não é amedrontável, ele é comprável. Parecia fumacê de combate à dengue. Eu pensei que Bolsonaro enfim deu uma utilidade para os tanques do Exército, combater a dengue”, ironizou.

Eduardo Bolsonaro fracassa e não consegue assinaturas para abrir CPI das Urnas Eletrônicas

 "Abri CPI, mas não consegui as 171 assinaturas necessárias", escreveu no Instagram ao responder uma seguidora

(Foto: ABr)


Portal Metrópoles - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) não conseguiu as assinaturas necessárias para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ele fez a afirmação ao responder a um comentário em uma postagem em seu perfil oficial no Instagram. O comentário fazia menção a uma “ditadura da toga”. Em resposta, o filho do presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) disse que tentou abrir uma CPI, “mas não consegui as 171 assinaturas necessárias”. “Eu não elejo todos os deputados do Congresso”, justificou.

Em seguida, ele reclama de ser alvo de pedradas de seus apoiadores. “No mais, pode me trocar em 2022 que seguindo oeste teu pensamento lançando pedras justamente naqueles que tentam fazer algo se expondo e expondo suas vidas de fato nada vai mudar”, queixou-se. “O que você acha que vai acontecer comigo quando meu pai deixar de ser presidente?”, continuou.

Deputado do PSL e presidente da Frente Parlamentar dos Caminhoneiros chama Sérgio Reis de "canalha" (vídeo)

 "Sergio Reis tu é um canalha! Caminhoneiro não é gado massa de manobra! Quem atenta contra as instituições tem que ser preso!", defendeu o deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS)

Nereu Crispim (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)


247 - O deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), que é presidente da Frente Parlamentar dos Caminhoneiros e Celetistas, chamou o cantor Sérgio Reis de "canalha" e disse que "caminhoneiro não é gado massa de manobra".

O deputado rebateu o vídeo feito pelo cantor, que afirmou que estaria organizando uma manifestação de caminhoneiros para o dia 7 de setembro em apoio a Jair Bolsonaro, ato desmentido pelas principais lideranças da categoria.

“Senhor Sérgio Reis, você é um canalha, devia estar buscando uma maneira de resolvermos o problema da fome no Brasil, o problema de dar dignidade à população brasileira, não atuar para beneficiar o setor do agronegócio que explora o caminhoneiro”, disse em vídeo divulgado nas redes sociais.

"Sergio Reis tu é um canalha! Caminhoneiro não é gado massa de manobra! Quem atenta contra as instituições tem que ser preso! Nunca usou a tribuna da câmara para defender a categoria e agora vem com esse blá blá blá tabajara defensor de Caminhoneiro! Fora mané!", acrescentou na postagem.

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Caminhoneiros desmentem Sérgio Reis e ameaça de golpe: "não representa nem os artistas, quanto mais os caminhoneiros"

 Principais lideranças da categoria desmentiram o cantor Sérgio Reis e enfatizaram que não há nenhuma mobilização em apoio a Jair Bolsonaro ou alguma ação de golpe para acabar com o STF. Bolsonarista promete um golpe no país no próximo dia 7 de setembro, em conjunto com os caminhoneiros

Sérgio Reis (Foto: DIVULGAÇÃO)


247 - A afirmação do cantor Sérgio Reis de que está organizando uma manifestação de caminhoneiros para o dia 7 de setembro em apoio a Jair Bolsonaro foi desmentida pelas principais lideranças da categoria, segundo informou o jornalista Chico Alves, no portal UOL

"A gente desconhece as pessoas que estão ao lado dele", diz Plinio Dias, presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Carga (CNTRC).

"Sérgio Reis não representa nem os artistas, quanto mais os caminhoneiros", acrescentou. 

Segundo Dias, a preocupação dos líderes da categoria é com as melhorias de condições de trabalho e não com pautas políticas. Ele contou que houve reunião na noite de ontem no Porto de Santos com a participação nove lideranças nacionais para tratar da situação dos motoristas autônomos e todos os presentes foram contrários ao ato do dia 7 de setembro

"Ninguém conhece esse tal de Zé Trovâo e esse tal de Chicão Caminheiro, que aparecem nos áudios de WhatsApp convocando para a manifestação", afirma o presidente do CNTRC. "Os caminhões que vão participar são bancados pelo agronegócio".

Mesmo representantes da categoria que já apoiaram Bolsonaro desmentem que os caminhoneiros vão participar de manifestações nesse dia. É o caso de Wallace Landim, o Chorão, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de VeículosAutomotores (Abrava). "Não nos envolvemos com política, nem a favor de governo ou contra governo, nem a favor do STF ou contra o STF", diz ele. "Quero deixar claro que não participamos disso".

Saiba mais 

Um áudio atribuído ao cantor  Sérgio Reis mostra o bolsonarista ameaçando um golpe no país no dia 7 de setembro e dizendo também que é financiado para poder colocar em prática a ação antidemocrática.

Na gravação,  que viralizou nas redes neste domingo (15), Reis ainda diz que se o Senado não acatar os pedidos “populares” de impeachment contra os ministros do STF, eles irão "quebrar tudo”.

Apesar do apelo do bolsonarista, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não dará andamento aos pedidos de impeachment prometidos por Jair Bolsonaro contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Em Recife, Lula defende colocar “pobre no orçamento e rico no Imposto de Renda”

 Relato foi feito pela vereadora Liana Cirne Lins, que participou do encontro do ex-presidente com lideranças políticas locais

(Foto: Foto: Foto Ricardo Stuckert)


247 - Na primeira atividade de sua visita ao Recife, em Pernambuco, o ex-presidente Lula se reuniu com lideranças do PT no estado neste domingo (15).

Lula fez uma análise da conjuntura política e econômica do país e afirmou, de acordo com relato da vereadora Liana Cirne, que é precico “colocar o pobre no orçamento e colocar o rico no imposto de renda".

A declaração do ex-presidente reforça as teses que apontou em entrevista esta semana. "O Brasil não pode ficar eternamente condenado a ser uma simples promessa, uma remota possibilidade de nação desenvolvida. Para crescer, ter prosperidade e sair da condição inédita de pária internacional a que foi submetido por Jair Bolsonaro, o país precisa de um amplo projeto de reconstrução nacional, que envolva toda a sociedade civil", disse Lula em entrevista concedida para a Rádio CBN Santa Catarina, na última sexta-feira (13).

“Temos de incluir o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”, defendeu Lula, para quem a distribuição de renda é o único caminho viável ao país.

ex-presidente Lula desembarcou no Recife neste domingo (15) para uma série de compromissos na região Nordeste com lideranças do PT, de outros partidos e movimentos sociais. Na terça (17), Lula vai para o Piauí, no dia 18 para o Maranhão, dia 20 vai para o Ceará, dia 24 chega ao Rio Grande do Norte, e encerra a viagem no dia 25 na Bahia.

 

Em tom de ameaça, bolsonarista Oswaldo Eustáquio dá “prazo de 72 horas” para Rodrigo Pacheco

 Em vídeo, o jornalista bolsonarista avisa que "o Brasil vai parar" caso o senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, não paute os pedidos de impeachment dos ministros do STF

Oswaldo Eustáquio (centro) e Sara Winter (à direita) (Foto: Reprodução)

Metrópoles - O militante bolsonarista Oswaldo Eustáquio ecoou a convocação do cantor Sergio Reis por uma manifestação pelo impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Morais e Luís Roberto Barroso.

Em vídeo publicado nas redes sociais, ele dá “prazo de 72 horas para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cumpra a lei, coloque em pauta pedidos de impeachement de Moraes e Barroso”. Segundo ele, “caso contrário, vamos parar o Brasil. Não há outro caminho, senão, fazermos valer o artigo 1 da Constituição que diz que todo poder emana do povo”.

Os pedidos ainda não foram feitos, mas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse em postagem no twitter que apresentaria ambos na segunda-feira (16/7).

A nova onda de ataques de Bolsonaro e seus apoiadores ao STF veio na sequência da prisão do presidente do PTB e ex-deputado federal Roberto Jefferson, que teve seu mandato parlamentar cassado na época do Mensalão.

Jefferson foi preso no contexto do inquérito das milícias digitais, tocado por Morais. Oswaldo Eustaquio também já foi preso por ordem de Morais no inquérito das fake news.

Novo lote com 311.780 imunizantes contra a Covid-19 chega ao Paraná na segunda-feira

 

Segundo o Ministério da Saúde, as Comirnaty vão chegar ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 8h25 (voo LA-4787), e as AstraZeneca têm previsão de pouso às 20h05 (AD-4078).


© Américo Antonio/SESA


Os 311.780 novos imunizantes destinados ao Paraná já têm data para chegar: segunda-feira (16). São 184.250 vacinas da AstraZeneca/Fiocruz para D2, para pessoas imunizadas no primeiro semestre, e 127.530 da Comirnaty (Pfizer/BioNTech), divididas em 77.220 D2 e 50.310 D1.

Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas Comirnaty vão chegar ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 8h25 (voo LA-4787), e as AstraZeneca têm previsão de pouso às 20h05 (AD-4078).

Cerca de 16% desse lote dará continuidade ao calendário por idade e 84% será destinado a fechar o ciclo de imunização, etapa fundamental da campanha de vacinação.

Esse será o primeiro lote desta semana. Na semana passada, quatro foram enviados ao Estado, sendo o último neste sábado. As três remessas anteriores já foram enviadas aos municípios, a última também no sábado.

Segundo os dados do Vacinômetro Nacional, o Paraná já aplicou 9.277.504 vacinas contra a Covid-19, sendo 6.570.213 primeiras doses e 2.707.291 segundas doses ou doses únicas.

Fonte: AEN

Lula visitará assentamento do MST em Recife nesta segunda-feira (16)

 Para Jaime Amorim, da direção nacional do MST em Pernambuco, a expectativa da viagem de Lula pelo Nordeste é grande

Lula entre militantes do MST (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Em Recife (PE), o ex-presidente Lula visitará uma das áreas de assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na manhã da segunda-feira (16), informou a assessoria do movimento. 

Para Jaime Amorim, da direção nacional do MST em Pernambuco, a expectativa da viagem de Lula pelo Nordeste é grande. “Para que possamos aglutinar força e construir as condições políticas para derrotar o governo Bolsonaro, tomar o governo e reconstruir esse país que está sendo destruído pelos fascistas”, reforçou. 

O evento será exibido a partir das 10h, nas redes sociais do MST, além do Youtube do Centro de Formação Paulo Freire e Brasil de Fato Pernambuco.

Bolsonaro descerá rampa do Planalto e irá a pé ao Senado entregar pedido de impeachment de Barroso e Moraes

 Ele quer também que ministros o acompanhem no ataque ao STF

(Foto: Reprodução)

247 – "Jair Bolsonaro quer que ministros do governo o acompanhem na entrega dos pedidos de impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, no Senado, na próxima semana. Segundo o jornalista Igor Gadelha apurou, ele pretende descer a rampa do Palácio do Planalto acompanhado de seus ministros e seguir a pé até o Senado, para entregar o processo nas mãos do presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG)", informa o site Metrópoles. Saiba mais sobre o caso:

BRASÍLIA (Reuters) - Um dia depois da prisão do presidente do PTB, Roberto Jefferson, o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para afirmar que irá pedir ao Senado a abertura de processo contra os ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso e ameaçou o país com uma "ruptura institucional".

"Todos sabem das consequências, internas e externas, de uma ruptura institucional, a qual não provocamos ou desejamos. De há muito, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, extrapolam com atos os limites constitucionais", escreveu o presidente em suas redes sociais.

"Na próxima semana, levarei ao Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, um pedido para que instaure um processo sobre ambos, de acordo com o art. 52 da Constituição Federal", acrescentou.

O artigo 52 citado pelo presidente é o que dá ao Senado o poder de processar e julgar os ministros do STF por crimes de responsabilidade, o que pode levar à destituição dos cargos.

Alexandre de Moraes foi o ministro do STF responsável pela determinação da prisão preventiva de Roberto Jefferson, hoje um dos principais defensores de Bolsonaro. Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é visto pelo presidente como o responsável por impedir a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituiria o voto impresso para urnas eletrônicas.

Bolsonaro seguiu as postagens afirmando que "o povo brasileiro não aceitará passivamente que direitos e garantias fundamentais (art. 5° da CF), como o da liberdade de expressão, continuem a ser violados e punidos com prisões arbitrárias, justamente por quem deveria defendê-los".

A postagem do presidente gerou reações imediatas no Congresso.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) lembrou que ministros do STF podem ser investigados por fatos concretos, mas classificou o pedido do presidente de "cortina de fumaça para tentar esconder o mar de crimes comuns e de responsabilidade que o próprio PR cometeu".

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) lembrou que o mesmo artigo citado pelo presidente dá ao Senado o poder de também julgar o presidente, o vice e os comandantes das Forças Armadas por crime de responsabilidade.

"Presidente vai mesmo pedir ao Senado o impeachment de ministros do STF? Quem pede pra bater no 'Chico' que mora no Inciso II, artigo 52, da CF, se esquece de que o 'Francisco' habita o Inciso I, do mesmo endereço", escreveu a senadora.

Já o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (sem partido-RJ), comparou Bolsonaro com o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez.

"Assim atuam os populistas. Depois de eleitos, atacam as instituições democráticas e tentam destruir a democracia representativa e o Estado democrático. É, na verdade, um ditador igual a Chávez", escreveu.

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não haviam se manifestado até o início da tarde.

Essa é a segunda vez esta semana que Bolsonaro deixa no ar a possibilidade de um golpe de Estado. Além de falar neste sábado de "ruptura institucional", na quinta-feira, ao discursar em um evento de militares, invocou o que chama de "poder moderador" das Forças Armadas.

"Nas mãos das Forças Armadas, o poder moderador. Nas mãos das Forças Armadas, a certeza da garantia da nossa liberdade, da nossa democracia e o apoio total às decisões do presidente para o bem da sua nação", disse, afirmando ainda que ele e os militares são quem sabem "o que é bom e o que é justo para o nosso povo".

Bolsonaro e parte de seu grupo de aliados usa o artigo 142 da Constituição para afirmar que as Forças Armadas teriam um "poder moderador no país, de intervir em situação de crise. De acordo com ministros do STF, essa interpretação não existe.

Em decisão liminar, em uma ação impetrada pelo PDT, o hoje presidente do STF, Luiz Fux, rechaçou a interpretação.

Decisão liminar de Fux, à época vice-presidente do tribunal, assentou que "a missão institucional das Forças Armadas na defesa da pátria, na garantia dos Poderes constitucionais e na garantia da lei e da ordem não acomoda o exercício de poder moderador entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário".

Outros ministros --entre eles Barroso, Gilmar Mendes e Dias Toffoli-- já manifestaram a mesma posição.

Mais tarde neste sábado, em um evento na Academia Militar das Agulhas Negras, foi a vez do ministro da Defesa, Walter Braga Netto --general da reserva-- cobrar dos formandos da Aman, e de militares em geral, lealdade ao presidente e confiança na "cadeia de comando" do Exército.

"O país deposita nos militares a confiança em um trabalho profissional e patriótico. Atualmente cresce de importância a busca de fontes idôneas. Confiem na cadeia de comando e na lealdade de seus líderes e superiores. Eles representam a palavra oficial da Força", discursou Braga Netto.

Em seguida, o ministro, que hoje é um dos principais defensores do presidente, fez questão de ressaltar a "autoridade suprema" de Bolsonaro.

"Reafirmo que as Forças Armadas continuarão com fé em suas missões constitucionais, como instituições nacionais e permanentes, com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do presidente da República, para assegurar a defesa da pátria, a defesa soberania, da independência e harmonia entre os Poderes e da manutenção da democracia e da liberdade do povo brasileiro que é o nosso verdadeiro soberano", disse Braga Netto.

Entre 3 milhões e 17 milhões de brasileiros podem ficar com a segunda dose da AstraZeneca atrasada

 Somando as previsões de entrega e os estoques (27,2 milhões de doses), seriam necessárias ainda 3,1 milhões de doses para completar a imunização do grupo que foi vacinado em maio e junho. No entanto, a diferença pode saltar para 17,2 milhões por conta do fato de a Fiocruz ter afirmado que só chegou do exterior insumo suficiente para a produção de 10 milhões de doses

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/EBC)

247 - As previsões do Ministério da Saúde para a entrega de vacinas da AstraZeneca contra a Covid-19 indicam que a quantidade recebida em agosto e setembro não será suficiente para completar a imunização daqueles que tomaram a primeira dose desse imunizante em maio e junho. O atraso pode prejudicar entre 3,1 milhões e 17,2 milhões de pessoas, informa o UOL

30,3 milhões de primeiras doses da AstraZeneca foram aplicadas em maio e junho, informou a pasta. O site do governo federal, no entanto, prevê a entrega de apenas 24,1 milhões de doses (10 milhões em agosto e 14,1 milhões em setembro). Há ao menos 3,1 milhões de doses armazenadas de AstraZeneca.

Somando as previsões de entrega e os estoques (27,2 milhões de doses), seriam necessárias ainda 3,1 milhões de doses para completar a imunização do grupo que foi vacinado em maio e junho. No entanto, a diferença pode saltar para 17,2 milhões por conta do fato de a Fiocruz, que envasa o imunizante no Brasil, ter afirmado que só chegou do exterior insumo suficiente para a produção de 10 milhões de doses.

"Com o lote de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) recebido em 17/7, será possível entregar cerca de 10 milhões de doses ao PNI (Programa Nacional de Imunização). Destas, um milhão foi entregue na semana passada e o restante cumpre as etapas de processamento final e controle de qualidade, com previsão de entrega nas próximas semanas", disse a Fiocruz em nota. 

Sikêra Jr. ataca Lula, Felipe Neto e Drauzio Varella no programa Raul Gil

 Apresentador bolsonarista, que chamou gays de “raça maldita”, disparou diversas críticas contra artistas e políticos

Sikêra Jr. (Foto: Reprodução)


247 - O bolsonarista Sikêra Jr. participou da reestreia do quadro Para Quem Você Tira o Chapéu, do Programa Raul Gil, neste sábado (14), e disparou diversas críticas a artistas e políticos
O bolsonarista Sikêra Jr. participou da reestreia do quadro Para Quem Você Tira o Chapéu, do Programa Raul Gil, neste sábado (14), e disparou diversas críticas a artistas e políticos. 

O apresentador rejeitou todos os dez nomes apresentados. “Nenhum desses aí merece minha atenção. Me perdoe por traumatizá-lo na volta desse quadro”, disse o âncora do Alerta Nacional a Gil, depois de olhar os dez chapéus.

De acordo com o portal Metrópoles, o primeiro deles fazia menção a Felipe Neto. “Esse garoto se perdeu completamente. Ele se acha a mente mais brilhante da política brasileira. Você se perdeu. Éramos seus fãs”, disse Sikêra, que ainda acusou o youtuber de “abusar da inocência das crianças”, sem dar exemplos concretos e justificativas para a acusação.

Ele também “não tirou o chapéu” para Drauzio Varella, Léo Dias, Randolfe Rodrigues, Marina Silva, Luísa Mell, Tico Santa Cruz e Guilherme Boulos e Lula. 

Sikêra Jr foi alvo de uma grande campanha de desmonetização após dizer que gays “são uma raça maldita. 

Magno Malta diz que ele e Malafaia serão presos por Alexandre de Moraes

 Internautas reagiram dizendo torcer para que a informação seja verdadeira

Magno Malta (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)


Por Lucas Rocha, na revista Fórum – Em áudio vazado neste sábado (14), o pastor e ex-senador Magno Malta – apoiador do presidente Jair Bolsonaro – afirmou que teria recebido uma informação de que ele estaria em uma suposta “lista” do Supremo Tribunal Federal (STF) de pessoas que seriam presas em razão do inquérito das milícias digitais, assim como o ex-deputado Roberto Jefferson.

“Para todos aqueles que se manifestam, eles têm uma lista, e vão passar o rodo como fizeram com Roberto Jefferson. Eu to na lista, [Silas] Malafaia e Zé Medeiros estão na lista. Os deputados que estão no inquérito das Fake News, vão mandar prender todo mundo”, afirma na gravação.

A “revelação” sobre a lista do STF fez o nome de Magno Malta ir parar nos assuntos mais comentados do Twitter. Muitos usuários, de forma irônica, diziam torcer para que a informação fosse verdadeira. (Leia a íntegra na Fórum)

Para neutralizar Bolsonaro no Nordeste, Lula buscará remendar alianças com partidos do Centrão e garantir apoio de governadores

 Lula fica no Nordeste até 26 de agosto, passando por Pernambuco, Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula desembarca em Recife (PE) neste domingo (15) para iniciar a articulação de sua campanha com governadores e prefeitos nordestinos. O principal objetivo da viagem será estreitar laços com legendas mais ao centro, ampliando a base de apoio do petista, informa a Folha de S.Paulo.

Lula fica no Nordeste até 26 de agosto, passando também por Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

Na capital pernambucana, a agenda prioritária é com o PSB, partido do prefeito, João Campos. Até então, a sigla representava um dos principais obstáculos à formação de alianças amplas com o PT, mas, nos bastidores, os ânimos parecem ter acalmado. 

“Essa viagem [de Lula] não vai precipitar uma decisão nossa, mas é um passo importante desta caminhada”, avalia o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE), que estará no jantar junto a Campos e ao governador Paulo Câmara (PSB). 

No Recife, Lula também vai se encontrar com os deputados federais Dudu da Fonte (PP-PE) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). O objetivo do petista é fortalecer palanques locais, atraindo um eleitorado mais conservador. 

Outro nó a ser desatado pelo petista é no Maranhão, onde o governador Flávio Dino (PSB) trabalha o nome do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para sua sucessão.

Na Bahia, está previsto um jantar com o governador Rui Costa (PT), o senador Otto Alencar (PSD-BA) e o vice-governador João Leão (PP). A ideia é sacramentar uma aliança no momento em que o PP se aproxima cada vez mais de Jair Bolsonaro.