sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Em ordem de prisão, Moraes diz que Jefferson integra organização criminosa que atua para derrubar a democracia

 Inquérito da PF aponta os seguintes crimes contra o presidente do PTB: “crimes contra a honra, racismo, homofobia e incitação à prática de crimes, bem como o tipo penal decorrente de integrar organização criminosa”

                     Alexandre de Moraes e Roberto Jefferson (Foto: Divulgação)

247 - Preso nesta sexta-feira (13) no inquérito que investiga as milícias digitais, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, acusado de espalhar notícias falsas e com ataques à democracia, pode responder pelos crimes contra a honra, racismo, homofobia e incitação à prática de crimes e por integrar organização criminosa.

De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-deputado utiliza uma rede de apoiadores para “desestabilizar instituições republicanas”. “Atuam de forma sistemática, para criar ou compartilhar mensagens que tenham por mote final a derrubada da estrutura democrática e o Estado de Direito no Brasil“, diz o magistrado.  

O ministro Alexandre de Moraes disse que Jefferson “incitou e induziu a discriminação a pessoas de procedência chinesa, referindo-se ao embaixador chinês no Brasil como macaco" . O embaixador Yang Wanming comemorou a prisão de Roberto Jefferson por meio das redes sociais.

O ex-deputado ainda pode perder o posto à frente do PTB. O ministro encaminhou ofícios  ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao corregedor da Corte para que sejam tomadas medidas para a suspensão de exercício da função de presidente do partido, pois Jefferson poderia fazer uso do cargo para utilizar recursos do fundo partidário para promover os ataques à democracia aos quais é investigado.

Além da prisão preventiva do ex-parlamentar, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão de dispositivos eletrônicos como celulares, tablets e computadores, além de armas e munições que possam estar em sua posse. A conta de Jefferson no Twitter também foi bloqueada.

Roberto Jefferson  é acusado de participar e ajudar a financiar uma rede de milícias digitais na disseminação de notícias falsas e ataques à democracia.

Em passagem pelo interior do Ceará, Bolsonaro acena para ruas esvaziadas (vídeo)

 Mandatário está no Nordeste para entrega de residências do programa Casa Verde e Amarela, mas foi recebido por poucos populares que saíram às ruas para prestigiá-lo

(Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro está nesta sexta-feira (13) na região do Nordeste para entrega de residências do programa Casa Verde e Amarela, mas foi recebido por poucos populares que saíram às ruas para prestigiá-lo, como mostra as imagens no vídeo abaixo.

A solenidade ocorreu na cidade de Juazeiro do Norte. 


O Estado do Ceará também será destino do ex-presidente Lula no mês de agosto. Ele fará um tour pelo Nordeste e a primeira parada será no estado do cearense, para fazer costuras políticas visando as eleições de 2022.

Terceiro maior colégio eleitoral do Nordeste, com 6,5 milhões de eleitores, a unidade federativa é governada por Camilo Santana, que é do PT, mas mantém laços com a família Ferreira Gomes, dos irmãos Ciro e Cid. 

Após mandado de prisão contra o pai, filha de Roberto Jefferson xinga e ameaça o STF

 Filha do ex-deputado Roberto Jefferson, Cristhiane Brasil, disse que o STF vai “pagar caro” por ter prendido o pai

(Foto: Câmara dos Deputados | Reprodução)

247 - Cristhiane Brasilfilha do ex-deputado Roberto Jefferson, que teve mandado de prisão e busca e apreensão expedido em seu nome na manhã desta sexta-feira (13) pela Polícia Federal, ameaçou o Supremo Tribunal Federal (STF) e chamou de “bando de escroto” quem mandou prendê-lo.

Cristhiane usou a sua conta no Twitter para fazer ameaças à Corte.

O mandado expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes tem como foco os ataques à democracia feitos pelo ex-deputado. Mas, segundo a filha do Jefferson, tudo não passa de uma “perseguição política”.

Cristhiane ainda ameaçou Jair Bolsonaro, dizendo que  ele será o próximo a ser preso caso não se posicione a respeito da prisão de Jefferson. 


 

Roberto Jefferson é preso pela Polícia Federal

Operação foi executada nesta manhã pela PF e o motivo são os ataques à democracia feitos pelo ex-deputado. Ordem partiu do ministro do STF Alexandre de Moraes

(Foto: Reprodução | Rosinei Coutinho/SCO/STF)


247 - A Polícia Federal foi às ruas na manhã desta sexta-feira (13) e prendeu o ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson. A autorização da prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O mandado é de prisão preventiva (que não tem prazo estipulado para acabar).

A ordem ocorre dentro do chamado inquérito da milícia digital, que investiga a organização e o funcionamento de um grupo voltado a ataques à democracia aberto em julho por decisão do ministro.

Moraes também determinou o bloqueio de conteúdos postados por Jefferson em redes sociais e a apreensão de armas e acesso a mídias de armazenamento, informou o portal G1.

De acordo com a Polícia Federal, o bolsonarista foi enquadrado em “crimes contra a honra, racismo, homofobia e incitação à prática de crimes, bem como o tipo penal decorrente de integrar organização criminosa, convergente com o contexto da apuração já em curso neste inquérito”.  

Embaixador chinês bate palmas e deseja "lindo dia para todos" após a prisão de Jefferson

 O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, havia sido atacado por Roberto Jefferson, que publicou um vídeo com armas na mão fazendo ofensas ao diplomata. O petebista foi preso por participação em uma rede de milícias digitais

Embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, e o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (Foto: Romulo Serpa/Agência CNJ | Reprodução)


247 - O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, comemorou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que expediu uma ordem de prisão contra o ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, no âmbito do inquérito da milícia digital, que é uma continuidade do inquérito dos atos antidemocráticos. O petebista foi preso.

Em postagem no Twitter, o embaixador desejou um "lindo dia para todos".

Com armas na mão, Jefferson chamou o diplomata de "vagabundo que a China mandou para o Brasil" e de "pilantra que já articula contra o governo [brasileiro] faz um bom tempo".

 


Governo liberou R$ 1 bilhão de emendas para comprar adesão ao voto impresso

 Verbas foram liberadas para deputados antes de análise da PEC do voto impresso

Análise da PEC do voto impresso pelo plenário da Câmara (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 - Às vésperas da votação da PEC proposta por Jair Bolsonaro para instituir o voto impresso, o governo pagou R$ 1,03 bilhão de emendas individuais de parlamentares.

Reportagem do Estado de S.Paulo informa que a operação de transferência foi feita pelo mecanismo do “cheque em branco”, um esquema pelo qual deputados e senadores transferem recursos a prefeitos e governadores sem fiscalização.

Dos 229 deputados que disseram sim ao voto impresso, 131, isto é 57%, obtiveram pagamento desse tipo de emenda no dia 2 de agosto, três dias antes da matéria ser analisada em comissão especial. 

Relatório de juristas da CPI apontará crimes de Bolsonaro, Pazuello e Elcio Franco

 O documento será usado no relatório final da investigação parlamentar elaborado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL)

(Foto: Pedro França - Agência Senado)

247 - O grupo de juristas que assessora a CPI da Covid vai focar seu parecer técnico nos crimes cometidos por Jair Bolsonaro, pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e pelo ex-secretário executivo da pasta Elcio Franco.

O senador Renan Calheiros, relator da CPI, deve usar o documento no relatório final da investigação. 

O jurista Miguel Reale Jr., coordenador da comissão jurídica que apoia os senadores , já sinalizou que o documento apontará a qualificação jurídica dos fatos apurados pela CPI e informou que a equipe de juristas está concentrada nas figuras de Jair Bolsonaro, do ex-ministro Pazuello e no ex-secretario executivo Élcio Franco, que são os principais responsáveis pelas decisões envolvendo a pandemia. 

O documento vai apontar que Bolsonaro e integrantes do seu governo cometeram pelo menos três crimes: o de responsabilidade, contra a saúde pública e curandeirismo, informa a jornalista Bela Megale no Globo.

Flávia Oliveira: “horror a pobre, pré-requisito do governo Bolsonaro”

 “O pastor presbiteriano, autodeclarado professor, Milton Ribeiro, disparou um trio de declarações de ruborizar Justo Veríssimo, o personagem de Chico Anysio que melhor encarnou o desprezo dos homens públicos pelos brasileiros de baixa renda”, escreve a jornalista Flávia Oliveira

Flávia Oliveira e Milton Ribeiro (Foto: Reprodução/Instagram | Isac Nóbrega/PR)

247 - "No governo Jair Bolsonaro, aporofobia não é surpresa, mas pré-requisito. Ministro da Economia, Paulo Guedes já depreciou empregadas domésticas, filhos de porteiro, brasileiros em situação de fome. A mais recente demonstração de horror a pobres partiu do titular da Educação, Milton Ribeiro, há um ano no cargo. Numa entrevista à TV Brasil, o pastor presbiteriano, autodeclarado professor, disparou um trio de declarações de ruborizar Justo Veríssimo, o personagem de Chico Anysio que melhor encarnou o desprezo dos homens públicos pelos brasileiros de baixa renda. Combinou indiferença, preconceito e desinformação, a santíssima trindade do constrangimento. Merece resposta”, escreve a jornalista Flávia Oliveira em sua coluna no jornal Globo. 

A jornalista cita recente episódio preconceituoso envolvendo o pastor, que defendeu que uma minoria ingresse nas universidades. “O ministro parece desconhecer que, no Brasil, universidade já é para poucos. Em 2019, segundo a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, apenas um em cada quatro jovens de 18 a 24 anos, idade desejável, frequentava o ensino superior. Comparado aos membros da OCDE, clube que o governo de Milton Ribeiro sonha adentrar, o Brasil tem menos habitantes que concluíram a universidade. Em Portugal, Turquia e Colômbia, a proporção de adultos de 25 a 34 anos com carreira universitária supera a do Brasil”, destaca. 

Em sua visão, “em vez de advogar pelo acesso a quem já é privilegiado, Milton Ribeiro poderia se ocupar do desânimo que, no pós-pandemia, tem levado milhares de jovens a desistir do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O total de inscritos para a prova deste ano foi o menor desde 2009, quando foi inaugurado o atual modelo de avaliação. Pesquisa do Conselho Nacional da Juventude, entre março e abril passados, com 68 mil brasileiros de 15 a 29 anos, revelou que oito em dez não fizeram o Enem 2020; 43% pensaram em abandonar os estudos durante a pandemia, principalmente por falta de dinheiro e dificuldades com o ensino remoto; 6% já largaram a escola. A indiferença oficial certamente atrapalha”. 

Índice de miséria no Brasil bate recorde no governo Bolsonaro

 O índice de miséria no Brasil durante o governo Bolsonaro atingiu 23,47 pontos, o maior valor desde o início da série histórica, em março de 2012

(Foto: Tomaz Silva/Ag.Brasil)

247 - Sob o governo Bolsonaro, o índice de miséria no Brasil bate recorde. A situação social é agravada pela alta da inflação, o aumento do desemprego e do custo de vida e a queda da renda.

O índice, calculado pela LCA Consultores a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), leva em consideração a taxa de desemprego registrada pela Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indicador que capta as variações de preços para a população de baixa renda, que recebe entre um e cinco salários mínimos.

Pelas projeções da LCA, o índice de miséria deve continuar subindo até atingir 24,27% em agosto

De acordo com o Pnad, o desemprego é de 14,6%, ao passo que a subutilização da mão de obra é de 29,3%, enquanto que a inflação disparou, atingindo a marca de 9% nos últimos 12 meses, informa o UOL.

Gleisi: caso Santander mostra que o mercado está de mãos dadas com o golpe

 Presidente nacional do PT condenou a declaração de Victor Candido, um dos economistas da instituição financeira, que escreveu um relatório no qual defende um golpe de estado para evitar o retorno de Lula ao poder. “É a junção do capitalismo selvagem com o fascismo, a pior combinação possível”, alertou a petista

(Foto: Pilar Olivares/Reuters | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (12), para condenar a declaração de Victor Candido, um dos economistas da instituição financeira do banco espanhol Santander, que escreveu um relatório, no qual defende um golpe de estado para evitar o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao poder, que lidera com folga todas as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República em 2022.

“Declaração de economista do Santander sobre barrar Lula mostra como o mercado está de mãos dadas com o golpe pretendido por Bolsonaro e cia. É a junção do capitalismo selvagem com o fascismo, a pior combinação possível e a sociedade que se dane. Deplorável!”, disse Gleisi. 


Após a nota ganhar notoriedade, a #SantanderGolpista tornou-se um dos assuntos mais comentados da rede social Twitter na manhã desta sexta-feira (13). 


Leia a íntegra da nota do economista do Santander:

“Brasília, 11 de agosto de 2021 – nº 10464 

Sobre vários tipos de golpe 

Um escritor alemão advertiu que a História, quando se repete, é como farsa e, ontem, o experimento do presidente Bolsonaro para repetir 1964 terminou como farsa, com seus blindados da Guerra do Vietnã e seus generais funcionários. Não há apoio social, nem apoio do establishment, nem radicalismo de esquerda para justificar uma aventura, que terminaria de forma melancólica com algumas prisões. Por fim, não há interesse do sistema político em um regime bolsonarista. 

Dito isso, é preciso reconhecer um problema na eleição de 2022: a perspectiva de retorno ao poder da máquina de corrupção do governo Lula. Basta comparar os esquemas de corrupção do Mensalão e do Petrolão com as aventuras cômicas de reverendos e militares da reserva tentando uma comissão na compra de vacinas pelo governo Bolsonaro. Os recursos desviados pelas máquinas políticas dos governos passados ainda não apareceram. Ou seja, se o sistema político e judicial, se o establishment político brasileiro acha cômico o governo Bolsonaro, o retorno de Lula e seus aliados representa uma ameaça bem mais séria. Hoje, Lira é o presidente da Câmara, mas sob um governo do PT, seria um modesto aliado abrigado em um cargo menor. 

Em suma, ninguém apoiará um golpe em favor de Bolsonaro, mas é possível especular sobre um golpe para evitar o retorno de Lula. Ele era inelegível até outro dia, por exemplo, pode voltar a sê-lo”.

Empresários de Natura, Ultra-Ipiranga e Fiesp propõem mobilização contra volta de Lula

 Pedro Passos, dono da Natura, Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra e Horácio Lafer Piva, ex-presidente da Fiesp, publicaram artigo conjunto contra o ex-presidente Lula

Lula e Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

247 – Um artigo publicado hoje no jornal Estado de S. Paulo sinaliza que grandes empresários estão dispostos a se mobilizar mais uma vez contra a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra a soberania popular, depois de uma sucessão de golpes que empurrou o Brasil ao fascismo: o golpe contra Dilma Rousseff, em 2016, a prisão política de Lula em 2018 e agora as ameaças a um processo eleitoral limpo. Trata-se do texto "Nem Lula, nem Bolsonaro", assinado por Pedro Passos, dono da Natura, Pedro Wongtschowski, do grupo Ultra e Horácio Lafer Piva, ex-presidente da Fiesp.

"A História registra momentos substantivos, quando decisões são tomadas para o bem ou para o mal. Por vezes eles chegam sem se anunciar, mas na maioria dos casos uma análise mais cuidadosa mostrará com relativa clareza a existência de antecedentes", diz o trio.

"O Brasil anda mal, muito mal. Não adianta se esconder atrás do sucesso do agronegócio, das startups, da rica, embora maltratada, cultura e até da ampla aceitação das vacinas contra a covid-19. O fato é que avançamos mal em quase tudo para onde se olhe o País, revelando um desperdício gritante de oportunidades e um desalinho criminoso diante de tantas necessidades", prosseguem.

"Depois de tantos reveses, não se concebe o Brasil jogado noutra aventura. Já passou por dois modelos de gestão e conseguiu se dar mal em ambos. É hora de buscarmos um novo caminho – uma alternativa de equilíbrio, moderação e responsabilidade, com sentido de missão e foco em resultados", avançam.

"A solução não está nem em Lula nem em Bolsonaro. O voto é livre e soberano, mas, de tão sério, precisa ser exercido com alto grau de discernimento. Ambos os aspirantes à corrida presidencial já são personagens da História, que saberá julgá-los. Quanto a nós, é daqui para a frente, e, por consequência, a partir de 1.º de janeiro de 2023, que o Brasil se mostrará tanto a quem dele precisa quanto a quem dele se quer orgulhar.

Qualquer coisa que fuja de um verdadeiro e comprometido polo inovador e democrático, como almejado pelos muitos grupos de discussão mais ou menos indignados, mas majoritariamente sinceros nos propósitos e fartos de soluções mal pensadas, será atitude homicida, quiçá, suicida", escrevem. "Persistir no que já se mostrou errado não será apenas burrice, será covardia. E, se há que voltar à História, covardia é palavra vã no vocabulário do brasileiro."

Livro revela que Bolsonaro usou cota parlamentar para pagar lua de mel

 Livro “Nas asas da mamata: A história secreta da farra das passagens aéreas no Congresso Nacional" também aponta que os filhos de Jair Bolsonaro também fizeram viagens com recursos da Câmara

Bolsonaro e Michelle (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR)


247 - A lua de mel do casal Jair Bolsonaro e Michelle de Paula Firmo Ferreira, em 2007, foi custeada com dinheiro público, por meio da cota parlamentar do então deputado na época. De acordo com a jornalista Juliana Dal Piva, no UOL, a revelação consta do livro “Nas asas da mamata: A história secreta da farra das passagens aéreas no Congresso Nacional", que será lançado pela editora Matrix na próxima semana. 

A obra, de autoria dos jornalistas Eduardo Militão, Eumano Silva, Lúcio Lambranho e Edson Sardinha, também aponta que entre 2007 e 2008 os três filhos mais velhos de Bolsonaro realizaram cinco viagens entre Rio, São Paulo e Brasília com passagens pagas com verbas da cota Câmara. “Nessa época, Carlos já era vereador no Rio de Janeiro e Flávio, deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio)”, destaca a reportagem..

A viagem de Bolsonaro e Michelle que teve Foz do Iguaçu como destino final custou R$ 1.729,24. Na ocasião, ele informou à Câmara que se ausentaria por sete dias e - para evitar o corte no salário - justificou a ausência como “núpcias”. O recurso foi liberado após autorização do então presidente da Casa, Arlindo Chinaglia  (PT-SP). Os dados utilizados no livro são das próprias companhias aéreas e constam de processos na Justiça Federal. Além do chefe do Executivo, outros parlamentares também são citados. 

Os autores também destacam que Michelle realizou ao menos 17 viagens com passagens compradas por meio da cota parlamentar de Jair Bolsonaro entre agosto de 2007 e fevereiro de 2009, acompanhada por um ou mais parentes. Os voos teriam custado R$ 18 mil, em valores da época.

Bolsonaro ataca governadores e prefeitos como culpados pela alta da inflação

 A inflação disparou no Brasil em julho. O acumulado é de quase 9% em 12 meses, nível mais alto para o mês em quase 20 anos

(Foto: ABr)

247 - Em mais uma demonstração da deterioração da situação econômica do país, a inflação disparou, fruto do fracasso da gestão econômica de seu governo a cargo do ministro Paulo Guedes. O acumulado é de quase 9% em 12 meses, nível mais alto para o mês em quase 20 anos. 

Mas Jair Bolsonaro se eximiu nesta quinta-feira (12) da responsabilidade e culpou os governadores e prefeitos.

Bolsonaro voltou a atacar gestores locais por terem adotado a política do isolamento social como instrumento de prevenção à disseminação da Covid-19. Segundo ele, isso prejudicou a economia e consequentemente teve reflexos na inflação. 

A inflação oficial brasileira acelerou com força em julho e atingiu o nível mais alto para o mês em quase 20 anos, ainda sob intensa pressão dos preços da energia elétrica e levando a taxa acumulada em 12 meses a encostar em 9%, enquanto o Banco Central intensifica o aperto monetário, informa a Folha de S.Paulo.

Caso Joice Hasselmann caminha para arquivamento pela polícia

 Deputada disse em algumas entrevistas suspeitar de um "atentado" mas, de acordo com informações obtidas na 2ª Delegacia de Polícia, que investiga o episódio, a tendência é o arquivamento do caso

Joice Hasselmann (Foto: Reprodução)

247- Caminha para o arquivamento pela Polícia Civil de Brasília o inquérito do caso, ocorrido em 18 de julho, quando a deputada Joice Hasselmann caiu em seu apartamento, sofreu cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de cortes e hematomas pelo corpo. A informação é do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo.

Joice disse em algumas entrevistas suspeitar de um "atentado" mas, de acordo com informações obtidas na 2ª Delegacia de Polícia, que investiga o episódio, a tendência é o arquivamento do caso.

Está prevista para breve a divulgação do laudo do exame toxicológico a que Joice se submeteu no IML do Distrito Federal há pouco mais de duas semanas. O exame identificou duas substâncias a partir da análise da amostra sanguínea colhida: zolpidem (usado para tratamento de insônia) e ansiolíticos.

A própria Joice admitiu ter tomado naquela noite um Stilnox (à base de zolpidem) — aliás, ela disse fazer uso regular do medicamento, que pode pode causar amnésia.

Ainda falta, porém, uma outra perícia ser concluída: a do maço de cigarros que Joice encontrou em seu apartamento. Segundo ela, o maço não seria de ninguém que mora ou trabalha lá.

Cresce percepção entre empresários de que o governo Bolsonaro é incompetente

 Estagnação econômica, reformulação do Bolsa Família mesmo com a vigência do Teto de Gastos e alta do fundo eleitoral são alguns dos motivos que fazem empresários terem a percepção de incompetência do governo. Além da falta de retomada do crescimento, a elite também passa a criticar os questionamentos de Jair Bolsonaro sobre a lisura do sistema eleitoral

(Foto: Reuters)

247 - O empresariado passou a ter uma percepção crescente de que o governo Jair Bolsonaro é incompetente. Aumento do fundo eleitoral e valores do Bolsa Família fora do Teto de Gastos, por exemplo, são temas que começam a ganhar a atenção dos analistas, de acordo com informação publicada nesta sexta-feira (13) pela coluna de Laura Karpuska, no jornal O Estado de S.Paulo.

O Congresso se movimenta para adotar duas medidas que têm influência nas eleições do ano que vem: turbinar o Fundo Partidário, pago todos os anos às legendas, e retomar a propaganda das legendas no rádio e na TV fora do período eleitoral. Se a proposta receber o aval da Câmara e for sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, o valor dos dois fundos (eleitoral e partidário) pode chegar a R$ 7 bilhões, um patamar inédito, e não ficar nos R$ 5,7 bilhões.

Bolsonaro entregou à Câmara dos Deputados, na segunda-feira (9), as propostas na tentativa de viabilizar o Auxílio Brasil, programa que irá substituir o Bolsa Família. Pelas estimativas, o custo aumentará de cerca de R$ 30 bilhões anuais para R$ 56 bilhões por ano.

Além da estagnação econômica, os questionamentos de Jair Bolsonaro sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas viraram mais um motivo para empresários demonstrarem insatisfação com o governo. Segundo presidente do conselho curador da Fundação Tide Setubal e herdeira do conglomerado Itaú, Maria Alice Setubal, 70 anos, por exemplo, "na hora em que você questiona o sistema eleitoral, você está questionando a democracia e gerando uma possível instabilidade que sempre assusta o mercado".

A atual gestão deu continuidade ao congelamento de investimentos públicos, medida aprovada no governo Michel Temer, e agora tenta driblar o teto dos gastos para implementar medidas que possam limitar o aumento da rejeição ao atual governo. Não é por acaso. Segundo dados oficiais, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu apenas 1,4% em 2019, teve queda de 4,1% em 2020 e, atualmente, tem uma taxa de desemprego de 14% (14 milhões de desempregados. 

Pelo menos 116,8 milhões de brasileiros conviviam com algum nível de insegurança alimentar no final do ano passado, de acordo com pesquisa realizada pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). Segundo o mesmo estudo, 9% da população (19,1 milhões) enfrentava o nível mais grave, o que se chama de fome.

O "índice de miséria" no Brasil bateu recorde e atingiu 23,47 pontos em maio, dado mais recente, no maior valor desde o início da série histórica, em março de 2012. Calculado pela LCA Consultores a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice mede a satisfação da sociedade com a economia.

Levando em consideração as estatísticas socioeconômicas, Bolsonaro terá de  fazer um milagre para convencer os empresários e a população em geral de que ele é a melhor alternativa para o Brasil em 2022. Ele vem demonstrando que fazer articulações para um golpe é a única saída para se manter no cargo. 

O país já sentiu, no entanto, as consequências da violação da soberania popular, em 2016, quando Dilma Rousseff foi afastada sem crime de responsabilidade, mesmo sendo inocentada pelo Ministério Público e por uma auditoria do Senado. Corte de direitos e investimentos, entrega de setores estratégicos para estrangeiros e deixar a iniciativa privada com a responsabilidade de retomar o crescimento são medidas que fazem parte de uma agenda sem resultado algum.

"Santander golpista" bomba nas redes após economista do banco pregar novo golpe contra Lula

 Economista Victor Candido, do banco espanhol, pregou um novo golpe de estado contra a soberania popular no Brasil

Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Fabiano Couto/Sindicato dos Bancários de Santos e Região)

247 – A pregação golpista do banco espanhol Santander levou a instituição financeira ao topo do twitter depois que seu economista Victor Candido escreveu um relatório propondo um terceiro golpe contra a soberania popular no Brasil, depois da derrubada ilegal de Dilma Rousseff e da prisão política de Lula. "Em suma, ninguém apoiará um golpe em favor de Bolsonaro, mas é possível especular sobre um golpe para evitar o retorno de Lula. Ele era inelegível até outro dia, por exemplo, pode voltar a sê-lo”, escreveu ele.
Confira algumas reações de internautas com a hashtag #Santandergolpista:


 


Alexandre de Moraes manda Polícia Federal prender Roberto Jefferson

 Operação está sendo executada nesta manhã pela PF e o motivo são os ataques à democracia feitos pelo ex-deputado

(Foto: ABr)

247 – "A Polícia Federal foi às ruas na manhã desta sexta-feira (13) para prender o ex-deputado Roberto Jefferson. A ordem de prisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)", informa o portal G1.

"A ordem ocorre dentro do chamado inquérito da milícia digital. Jefferson postou numa rede social que a PF chegou a fazer buscas na casa de parentes pela manhã. O inquérito que investiga a organização e o funcionamento de uma milícia digital voltada a ataques à democracia foi aberto em julho, por decisão de Moraes", prossegue o G1.

Apucarana vacina 2ª dose da astraZeneca nesta sexta-feira

 O atendimento também é para aquelas pessoas que perderam a data em que deveriam completar seu esquema de imunização


Apucarana vacina hoje (13) as pessoas que têm a 2ª dose da astraZeneca agendada para o dia 13 de agosto e também aquelas que perderam a data em que deveriam completar seu esquema de imunização. A vacinação é realizada no Complexo Esportivo Lagoão, no sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem for a pé, no horário de 8h30 até as 17 horas.
Para a segunda dose da astraZeneca é preciso mostrar o cartão do SUS ou CPF, um documento com foto e a carteirinha onde está registrado o recebimento da 1ª dose.
Campanha Vacina Solidária já arrecadou mais de 27 toneladas. Quem puder doe alimento não perecível quando for tomar a vacina. O que está sendo arrecadado é distribuído pela Secretaria da Assistência Social para famílias que necessitam e entidades.