terça-feira, 10 de agosto de 2021

Plenário da Câmara inicia sessão para votar PEC do voto impresso

 Câmara manteve a votação, apesar do desfile de veículos militares na Esplanada dos Ministérios. O texto foi rejeitado pela comissão especial na última sexta-feira (6), por 22 votos a 11

(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

247 com Agência Câmara - A Câmara dos Deputados iniciou na tarde desta terça-feira (10) a sessão do plenário que irá votar a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). O texto foi rejeitado pela comissão especial na última sexta-feira (6), por 22 votos a 11.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), manteve a votação mesmo após a manifestação militar prevista na Esplanada dos Ministérios. Lira disse que é uma "trágica coincidência" a manifestação ocorrer no mesmo dia em que a Câmara pautou a PEC do Voto Impresso.

O Plenário deverá analisar o texto original da PEC, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), que determina a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos. Para ser aprovada, uma PEC precisa do voto favorável de 308 deputados em dois turnos de votação, além de passar pelo Senado, também em dois turnos.

Redução de jornada

A Câmara pode analisar ainda a Medida Provisória 1045/21, que renova o programa de redução ou suspensão de salários e jornada de trabalho com o pagamento de um benefício emergencial aos trabalhadores.

O parecer preliminar do relator, deputado Christino Aureo (PP-RJ), inclui vários outros temas no texto, como programas de primeiro emprego e de requalificação profissional, mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e definição de quem pode contar com gratuidade no acesso à Justiça.

Previsto na MP, o Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda garante o pagamento de uma parte do seguro-desemprego ao trabalhador que tiver o contrato suspenso ou o salário e a jornada reduzidos. Inicialmente, as regras serão por 120 dias contados da edição da MP (28 de abril), mas poderão ser prorrogadas se houver orçamento por período definido em regulamento do Poder Executivo.

Já o texto do relator estabelece também o Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore), que será direcionado a jovens entre 18 e 29 anos, no caso de primeiro emprego com registro em carteira, e a pessoas com mais de 55 anos sem vínculo formal há mais de 12 meses.

Está previsto ainda o Requip, um regime especial de trabalho, qualificação e inclusão produtiva, destinado a quem está sem registro em carteira de trabalho há mais de dois anos, a jovens de 18 a 29 anos e a beneficiários do Bolsa Família com renda mensal familiar de até dois salários mínimos.

Essa inclusão produtiva não será considerada vínculo empregatício para qualquer fim e prevê o pagamento de bônus pelo trabalho em jornadas semanais de até 22 horas (BIP) e de bônus por participação em cursos de qualificação de 180 horas ao ano (BIQ).

Cargos no Executivo

Outra MP em pauta é a 1042/21, que reformula a estrutura de cargos em comissão e funções de confiança no âmbito do Executivo, autarquias e fundações.

O texto transforma os cargos em comissão do grupo Direção e Assessoramento (DAS) em Cargos Comissionados Executivos (CCE). Esses cargos podem ser ocupados tanto por servidores efetivos como por qualquer pessoa que preencha requisitos gerais de acesso em livre nomeação.

As Funções Comissionadas Executivas (FCE) criadas pela MP serão ocupadas exclusivamente por servidores efetivos de quaisquer órgãos ou poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Essas funções substituirão as funções comissionadas do Poder Executivo (FCPE), as funções comissionadas técnicas (FCT) e as funções gratificadas (FG).

Proteção de dados

Também na pauta consta a PEC 17/19, do Senado Federal, que coloca a proteção de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, como direito fundamental.

Segundo o substitutivo da comissão especial, de autoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), caberá privativamente à União legislar sobre o tema. O texto especifica ainda que o órgão regulador será uma entidade independente, integrante da administração pública federal indireta e submetida a regime autárquico especial.

Acompanhe ao vivo: 

Paraná inicia distribuição de mais 212 mil vacinas contra a Covid-19; veja a divisão

 

As doses são divididas entre 141.570 Pfizer/BioNTech e 26.400 CoronaVac/Butantan para D1, e as 44.100 CoronaVac/Butantan para D2. Os imunizantes estavam armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar).

© Gilson Abreu/AEN


O Governo do Estado iniciou a distribuição de 212.070 vacinas contra a Covid-19 para as 22 Regionais de Saúde do Paraná nesta terça-feira (10). Ao todo, são 167.970 primeiras doses (D1) da 36ª remessa do Ministério da Saúde, que chegaram ao Estado nesta segunda-feira (9), e 44.100 segundas aplicações (D2) referente à 31ª pauta.

As doses são divididas entre 141.570 Pfizer/BioNTech e 26.400 CoronaVac/Butantan para D1, e as 44.100 CoronaVac/Butantan para D2. Os imunizantes estavam armazenados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar).

“Seguindo a orientação do governador Ratinho Junior, estamos descentralizando essas doses logo que chegam ao Paraná, de forma justa e igualitária entre todos os municípios, para que o Estado caminhe junto aos 80% da população adulta vacinada com uma dose ou dose única até o final deste mês e 100% até setembro”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A logística de distribuição das doses será realizada via aérea para as Regionais de Saúde de Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã, e para as Regionais de Saúde de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba por meio terrestre.

Com essa remessa, o Paraná já descentralizou todas as primeiras doses que recebeu do Ministério da Saúde e tem armazenado apenas doses correspondentes à segunda aplicação. Em quase sete meses de campanha, a logística permanece a mesma: distribuição em até 24 horas para os municípios a partir do recebimento. Quase 8,7 milhões de doses já foram aplicadas no Paraná.

Confira a distribuição de doses por Regional de Saúde:

CoronaVac D1 clique AQUI, CoronaVac D2 clique AQUI e Pfizer D1 clique AQUI.

Fonte: AEN

Apucarana confirma mais dois óbitos e 15 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou nesta terça-feira (10) mais dois óbitos e 15 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 459 mortes provocadas pela doença e 16.660 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 56 anos, com transplante renal. Ele foi internado em 5 de agosto no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e morreu no domingo (8). O segundo óbito é de um homem de 78 anos, com quadro de etilismo. Ele foi internado no Hospital da Providência em 29 de julho e morreu na segunda-feira (9).

Secretaria da Mulher diploma pintoras de obras em curso pioneiro

 Centro de Oficinas forma pela primeira vez mulheres aptas a trabalhar em construção civil e reformas


Esta terça-feira (10) foi dia de formatura no Centro de Oficinas da Mulher, escola profissionalizante da Secretaria Municipal da Mulher. O curso teve um diferencial: o pioneirismo na formação de mão de obra feminina para a construção civil, campo de trabalho quase exclusivo dos homens.

Tanques desfilam por Brasília (vídeos)

 A partir de 8h30, tanques e blindados tomaram a Esplanada dos Ministérios para uma demonstração de força sem precedentes desde o fim do regime militar

(Foto: Reprodução)

247 - Tanques desfilaram pela Esplanada dos Ministéripor a partir de 8h30 desta terça-feira. Na rampa do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro e os comandantes militares estavam posicionados para que o comboio de blindados passasse diante deles.

Há alarme no Congresso Nacional e na cúpula do Judiciário com o desfile. As imagens do desfile foram exibidas em uma live transmitida pelo Facebook de Bolsonaro.

Estavam ao lado de Bolsonaro na porta do Palácio o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e os chefes militares da Aeronáutica, Exército e Marinha. O presidente acenou durante a passagem do comboio, enquanto seguidores gritavam ao fundo.

Veja:

 

Alvo da CPI da Covid, coronel Hélcio Bruno intermediou mais de US$ 33 milhões com o Ministério da Defesa

 Com depoimento marcado para esta terça-feira (10) na CPI da Covid, o tenente-coronel da reserva Hélcio Bruno de Almeida teria atuado como facilitador da Suntech Soluções de Inteligência junto à área militar. A empresa foi adquirida pela companhia israelense Verint Systems

Coronel Helcio Bruno (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Com depoimento marcado para esta terça-feira (10) na CPI da Covid, o tenente-coronel da reserva Hélcio Bruno de Almeida intermediou pelo menos três negociações envolvendo milhões de dólares no Ministério da Defesa. A informação foi publicada em reportagem do portal Uol

Nos contratos junto ao Exército, Hélcio Bruno teria atuado como facilitador da Suntech Soluções de Inteligência junto à área militar. A empresa foi adquirida pela companhia israelense Verint Systems.

O lobby feito pelo militar da reserva teria rendido contratos milionários da Verint junto ao Ministério da Defesa nos últimos anos. 

O tenente é especialista e "consultor de Defesa e Segurança", segundo seu currículo Lattes atualizado até o dia 29 de junho de 2020.

Contratos

Em 8 de outubro de 2018 foi publicado no Diário Oficial da União um "extrato de inexigibilidade de licitação" de um contrato no valor superior a US$ 11,9 milhões. O dinheiro serviria para que o Exército Brasileiro adquirisse uma solução integrada "para a ampliação e atualização de sistemas de hardware e software da plataforma Verint". 

Dois meses antes, o Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército havia feito um acordo de compensação com a Verint que contemplava "16 projetos de compensação" concordados no ano anterior. O valor desembolsado foi de US$ 10,5 milhões e o pagamento ocorreu por meio da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW). Mas a soma de dois dos três contratos que basearam o acordo de compensação foi de US$ 8 milhões

Em 2020, outro aditivo também teria contado com a influência de Hélcio Bruno. Assinado pelo então comandante de Comunicações e Guerra Eletrônica, Carlos Alberto Dahmer, três projetos de compensação firmados em 2019 custaram quase US$ 10,8 milhões à União.

O Centro de Comunicação Social do Exército disse que Hélcio Bruno "não intermediou nem atuou de qualquer forma como representante das empresas citadas". "Cabe destacar que o Exército Brasileiro conduz os seus processos de compra cumprindo rigorosamente os princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência", afirmou em comunicado.

CPI da Covid

Representantes da empresa Davati disseram a parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito que Helcio Bruno intermediou um encontro entre eles e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco. 

Na ocasião, eles teriam discutido a compra de 400 milhões de doses da vacina produzida pela AstraZeneca. 

A CPI investiga escândalos de corrupção envolvendo a aquisição de imunizantes pelo governo Jair Bolsonaro.

Messi chega a acordo com PSG, diz L'Equipe

 Segundo a publicação, a expectativa é que Messi chegue à capital da França e vá direto realizar exames médicos

Messi se despede do Barcelona entre lágrimas e diz que negocia com o PSG (Foto: REUTER

247 - Lionel Messi pode estar perto de ser anunciado como reforço do Paris Saint-Germain. De acordo com o jornal francês L'Équipe, o argentino chegou a um acordo com o clube francês e deve viajar a Paris nas próximas horas para sacramentar o acordo. A informação é do portal UOL.

Segundo a publicação, a expectativa é que Messi chegue à capital da França e vá direto realizar exames médicos. Em seguida, ele segue para a sede do clube para assinar o contrato de dois anos (com mais um de opção).

A coletiva de apresentação estaria agendada para esta quarta-feira na França.

Já o especialista em transferências Fabrizio Romano afirma que Messi vai receber em torno de R$ 215 milhões por temporada.

'Desconjuntado', 'impossível de executar' e 'amador'; especialistas criticam novo Bolsa Família

 Especialistas apontam que a proposta do governo não é de aperfeiçoamento do Bolsa Família, mas de destruição do programa

(Foto: ABr)

247 - A proposta do governo para o Auxílio Brasil, programa substituto do Bolsa Família apresentado nesta segunda-feira (9), foi recebida com preocupação por especialistas em políticas públicas. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo. 

Eles concordam que o programa deve ser constantemente aperfeiçoado para reduzir a vulnerabilidade de famílias brasileiras, sobretudo após a crise provocada pelo novo coronavírus, mas chama a atenção a complexidade da proposta.

A MP (Medida Provisória) apresentada pelo governo inclui benefícios de primeira infância na mesma cesta de auxílio ao esporte escolar e iniciação científica e incentivos de inclusão produtiva.

Para Tereza Campello, que foi ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a proposta do governo não é de aperfeiçoamento do Bolsa Família, mas de destruição do programa.

"O Bolsa Família vem sendo melhorado ao longo dos últimos 18 anos. O que eles estão fazendo é destruir o programa, substituindo a sua essência por algo que nunca foi testado", diz ela.

"Não dá para comparar com o programa em 2014 e dizer que ele está sendo ampliado, é preciso comparar com o que está acontecendo agora no Brasil —e são 39 milhões recebendo benefícios do governo federal."

Ainda de acordo com a reportagem, Campello acrescenta que a essência do Bolsa Família é ser um programa com foco e de simples entendimento, para facilitar a operacionalização com os municípios. "O governo quer transformar um programa que é simples em algo complicado, desconjuntado e disfuncional."

Um dos criadores do Bolsa Família, o superintendente executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, também faz uma análise dura da forma como o governo tenta mudar o programa.

"Na época em que coordenamos o projeto, eram vários programas de transferência e era necessário criar uma lógica que alinhasse todos eles, para mitigar a pobreza e criar um vínculo de mobilidade social", diz.

Parlamentares de oposição farão ato em frente ao Congresso contra o desfile militar golpista de Bolsonaro

 Manifestação será em defesa da democracia e do Congresso Nacional, sob ameaça de golpe

(Foto: divulgação)

247 - Parlamentares de oposição farão manifestação em defesa do Congresso Nacional na manhã desta terça-feira (10), em contraposição ao desfile de blindados promovido por Jair Bolsonaro e as Forças Armadas.

Deputados e senadores vão se manifestar contra o desfile militar de Jair Bolsonaro com as Forças Armadas, visto como tentativa de intimidação do Poder Legislativo. 

Os parlamentares se reunirão no salão negro da Câmara dos Deputados às 10h e posteriormente se colocarão em frente ao Congresso, para simbolizar a defesa do Legislativo, informa o Painel da Folha de S.Paulo

Renan Calheiros: "Bolsonaro praticou todo tipo de ilegalidade e de crime"

 Negacionismo no enfrentamento à pandemia, que inclui o atraso proposital na compra de vacinas e a prevaricação no caso Covaxin, são motivo para a CPI da Covid enquadrar Jair Bolsonaro por crime de responsabilidade

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse na noite desta segunda-feira (9) que a perspectiva é que Jair Bolsonaro seja enquadrado em crime de responsabilidade pela forma como conduziu o enfrentamento à pandemia. 

Em entrevista ao programa "Roda Vida", da TV Cultura, Renan afirmou que o ocupante do Palácio do Planalto prevaricou no caso Covaxin.

Renan disse que "não há nenhuma dúvida" quanto a esse crime de Bolsonaro. "Estamos avançando para recolher suas digitais na negociação da Covaxin, que era a única vacina que Bolsonaro queria. Ele estava pedindo para (o governo) comprar 20 milhões de doses da Covaxin, enquanto negava 170 milhões de doses da OMS, da Pfizer e do Butantan", enfatizou o relator da CPI, que vai antecipar a entrega do relatório final sobre os trabalhos da comissão . Bolsonaro "praticou todo tipo de ilegalidade e de crime", afirmou o senador alagoana, conforme O Globo.

No decorrer da entrevista, o relator da CPI também disse que o filho do presidente, o senador Flavio Bolsonaro (Patriota-RJ), cometeu o crime de advocacia administrativa, quando um servidor defende interesses particulares no órgão público em que trabalha.

"Ele fez uma confissão na CPI de que estava fazendo advocacia administrativa, ao dizer que levou o dono da Precisa (Francisco Maximiano) ao BNDES".  Renan disse ainda que Maximiano não depôs na CPI por ter fugido duas vezes dessa obrigação. 

Contas falsas propagam tuítes com hashtags a favor do voto impresso

 Após live de Jair Bolsonaro em 29/7, ao menos 3.141 postagens a favor do voto impresso foram feitas no Twitter por contas inautênticas

(Foto: Reprodução/Twitter)

Portal Metrópoles - Segundo a plataforma americana Bot Sentinel, que monitora a articulação de contas falsas no Twitter, pelo menos 3.141 publicações com hashtags a favor do voto impresso foram publicadas no servidor por contas falsas desde 29 de julho.

As publicações utilizam hashtags como #votoauditavel e #votoimpresso, mensagens repetidas por apoiadores do presidente que defendem a inserção do voto impresso nas eleições de 2022. Entre todas as hashtags monitoradas, a que mais foi utilizada em mensagens foi a #brasilpelovotoauditavel. Foram contabilizados 2.612 tuítes publicados por robôs com essa frase.

O Bot Sentinel foi criado em 2018 pelo americano Christopher Bouzy, e rastreia de forma constante o uso de hashtags em postagens feitas por contas que não são reais, isto é, que aparentam serem automatizadas. Os tuítes para análise desta reportagem foram coletados e analisados pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, junto à plataforma da ferramenta.

Após mais de 40 minutos de discurso, Bolsonaro realizou uma live para, segundo ele, “denunciar fraude eleitoral nas urnas eletrônicas“. O presidente, entretanto, não apresentou provas e, com ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarou que “não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas”.

Fonte: Brasil 247 

Lira diz que desfile golpista de Bolsonaro foi apenas uma "trágica coincidência"

 Presidente da Câmara disse ainda que votação sobre voto impresso pode ser adiada caso parlamentares se sintam intimidados pelos blindados na Esplanada

Arthur Lira (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avaliou como "trágica coincidência" o fato de Jair Bolsonaro ter convocado um desfile de tanques blindados, na Praça dos Três Poderes, no dia da votação que pode enterrar o voto impresso em plenário. “Não é usual”, disse ele. “E não sendo usual, em um País polarizado do jeito que o Brasil está, isso dá cabimento para que se especule de algum tipo de pressão. Entramos em contato com o Palácio do Planalto, falei com o presidente e ele garantiu não haver esse intuito”, afirmou.

“Essa Operação Formosa acontece desde 1988 aqui em Goiás com movimentações da Marinha. Esse ano serão acrescidos o Exército e a Aeronáutica. Então não é uma coisa que foi inventada, mas também nunca houve desfile na Esplanada dos Ministérios para ir a Formosa (GO) e parar na frente do Palácio do Planalto”, disse ainda Lira.

Ordem golpista para colocar tanques na rua e intimidar Congresso e STF partiu de Bolsonaro

 Decisão foi tomada após a derrota do voto impresso na comissão da Câmara e representa mais um crime de responsabilidade, ao ameaçar o Brasil com uma nova ditadura

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Exército Brasileiro)

247 – Jair Bolsonaro cometeu novo crime de responsabilidade, ao obrigar a Marinha a colocar tanques na rua para intimidar o Congresso Nacional. A decisão foi tomada após a derrota do voto impresso numa votação da Câmara dos Deputados. "A ordem para a Marinha desviar seus tanques e lançadores de mísseis para um desfile no centro da capital da República, esta terça-feira, 10, horas antes da votação do voto impresso, partiu do Palácio do Planalto e do Ministério da Defesa – e, ao contrário da versão oficial, foi dada na sexta-feira passada. Foi uma ordem política, com relação de causa e efeito com a iminência da derrota do presidente Jair Bolsonaro no plenário da Câmara", informa a jornalista Eliane Cantanhêde, no Estado de S. Paulo.

N"a sexta-feira, enquanto o presidente da Câmara, Arthur Lira, desconsiderava a derrota do voto impresso na Comissão Especial e jogava a decisão para o plenário nesta terça-feira, o presidente e o ministro da Defesa, general Braga Netto, determinavam a mudança do roteiro anual do comboio da Marinha para os tanques desfilarem no centro de Brasília antes da votação que Bolsonaro considera de vida ou morte", prossegue Eliane.

"A previsão é de que o comboio atravesse a Esplanada dos Ministérios, contorne o Congresso, passe em frente ao Supremo e vá até o Planalto para entregar ao presidente Bolsonaro e ao ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, o convite do maior exercício militar da Marinha, a Operação Formosa, no dia 16. Os tanques e lançadores de mísseis, portanto, ficarão em frente ao... Supremo, do outro lado da Praça dos Três Poderes", detalha ainda a jornalista.

Desfile de tanques desta terça-feira foi recusada pelas Forças Armadas em 2020 e levou à demissão da cúpula militar

 Ministro da Defesa e comandantes militares recusaram-se a fazer demonstração de força nas ruas em março de 2020 e acabaram demitidos por Bolsonaro um ano depois

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Exercito Brasileiro)

247 - O desfile dos tanques e outros blindados pela Esplanada dos Ministérios convocado por Jair Bolsonaro para a manhã desta terça-feira é exatamente o que ele pediu ao então comandante do Exército, Edson Pujol, em março de 2020, no auge da crise que levou à demissão do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e dos três comandantes das Forças Armadas, um ano depois. A demissão foi causada pelo desgaste na relação da cúpula militar com Bolsonaro e deu-se pela recusa dos comandantes militares e do ministro da Defesa de atenderem à determinação presidencial. A informação é da jornalista Malu Gaspar, de O Globo.

“Na época, Pujol se negou a atender Bolsonaro – assim como Azevedo e Silva, que não encampou a ideia do presidente de promover um voo rasante com os caças suecos Gripen pela Esplanada”, lembra Gaspar.

Ao deixar o cargo, exonerado pelo presidente em 30 de março passado, Azevedo e Silva afirmou a auxiliares que havia saído porque não queria reviver maio de 2020. Referia-se ao sobrevoo de helicóptero que fez com o presidente sobre a Esplanada dos Ministérios durante uma manifestação pelo fechamento do STF e por intervenção militar, segundo a jornalista de O Globo.

Na ocasião, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica decidiram seguir Azevedo e Silva e colocar seus cargos à disposição, mas foram surpreendidos ao saber pelo novo ministro, Walter Braga Netto, que já estavam sendo exonerados.

“Ontem, diante da notícia de que a Marinha promoveria um desfile de blindados na Esplanada, no mesmo dia em que a Câmara deve derrubar a adoção do voto impresso, dois desses interlocutores me confirmaram a informação”, escreveu Gaspar.

Na época, o presidente da República estava em choque com o Supremo Tribunal Federal em razão das decisões da corte que permitiram a ação de governadores no combate à pandemia de Covid-19.

“Os comandantes anteriores se negaram a fazê-lo, mas os atuais pelo jeito não se importam”, informa a jornalista, acrescentando: “[a parada militar] servirá como uma mensagem ao Congresso de que o presidente não aceita a derrota prevista para hoje no plenário da Câmara, que deve derrubar a adoção do voto impresso nas eleições de 2022”.

O Congresso vai se render à intimidação militar de Bolsonaro?

 Aprovar a restituição do voto impresso, no dia em que estará cercado de tanques, lança-mísseis e veículos blindados das Forças Armadas, será o pior sinal possível para a democracia brasileira

(Foto: Alexandre Manfrim - ABr)

Agenda do Poder - O povo brasileiro vai saber daqui a pouco, ao longo do dia de hoje, se o Congresso Nacional se submeterá à intimidação do presidente da República, que decidiu usar as Forças Armadas para constranger o Legislativo e levá-lo a aprovar a reintrodução do voto impresso nas eleições, ou se terá consciência de seu papel e dará uma resposta firme às ameaças golpistas, rejeitando a emenda constitucional que representa um enorme retrocesso.

Aprovar a restituição do voto impresso, no dia em que estará cercado de tanques, lança-mísseis e veículos blindados das Forças Armadas, será o pior sinal possível para a democracia brasileira. Será inevitavelmente interpretada como submissão irreversível, num momento em que se deve esperar um gesto de grandeza das instituições que têm o dever de proteger o estado democrático de direito.

O Estadão, por meio da colunista Eliane Cantanhêde, desmente hoje, com chamada de primeira página, o frágil argumento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, segundo o qual o desfile militar extemporâneo em torno do Congresso, com parada prevista diante do prédio do STF, seja apenas uma “trágica coincidência”. Segundo o jornal, o ato de intimidação é deliberado e foi decidido na sexta-feira, pelo próprio presidente da República, após a derrota da emenda constitucional do voto impresso na comissão especial que examinou preliminarmente a proposta. Ou seja: Bolsonaro convocou o desfile militar no mesmo dia em que Artur Lira anunciava a votação da PEC em plenário, para criar um ambiente de pressão sobre os parlamentares.

Algum resultado já obteve com sua atitude. Enquanto o presidente do |STF, Luiz Fux, recusava convite de Bolsonaro para assistir à parada militar, o ministro Dias Tofolli negou, no fim do dia, recurso da oposição que pediu a suspensão do desfile de tanques, para evitar a suposta coincidência, alegando que tal decisão caberia ao STJ. Eximiu-se, assim, de tomar posição.

O golpismo de Bolsonaro criou uma situação de instabilidade política perigosa. A primeira reação já foi adotada: senadores e deputados de oposição decidiram se postar, juntos, diante do Congresso Nacional no momento em que o desfile militar estiver ocorrendo, em ato de denúncia, repúdio à intimidação e defesa da democracia.

A madrugada de hoje já registrou a chegada dos veículos militares ao Distrito Federal.

Dias Toffoli nega pedido de partidos para suspender desfile golpista das Forças Armadas com Bolsonaro

 Ministro do Supremo se esquivou dizendo que decisão cabe ao STJ

Dias Toffoli (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de partidos políticos para suspender qualquer desfile ou passagem de comboio militar no Plano Piloto de Brasília, "particularmente nas adjacências do Palácio do Congresso Nacional", até que o plenário da Câmara dos Deputados termine a votação da proposta de emenda constitucional (PEC) do voto impresso, marcada para ocorrer nesta terça-feira (10).

Toffoli se esquivou, afirmando que cabe ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não ao STF, analisar o pedido. 

O mandado de segurança foi apresentado pelos partidos Rede Sustentabilidade e PSOL, após a notícia de que um comboio de blindados e de outros veículos militares irá desfilar nesta terça-feira na Esplanada dos Ministérios, um evento que contará com a presença de Jair Bolsonaro.

Na ação encaminhada ao STF, os partidos argumentam que o desfile militar, "nunca visto antes na capital do país, salvo quando do golpe militar de 1964, constitui uma ameaça à democracia. 

A ação militar programada para esta terça-feira se soma aos discursos recentes de Jair Bolsonaro, que ameaçou atuar fora das linhas da Constituição.

Na avaliação dos partidos, o ato desta terça-feira não pode ser tratado como um mero desfile militar, tanto pelo ineditismo quanto pela coincidência com o momento de "ameaça expressa e pública contra instituições, contra as eleições e conta a democracia", informa O Globo.

Operação apura fraudes em licitação com prejuízos de R$ 66 milhões em hospitais públicos do PR

 

(Foto: PC/PR)

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e o Ministério Público do Paraná estão nas ruas, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (10), em operação contra organização criminosa responsável por fraudes em processos licitatórios e contratos administrativos para prestação de serviços médicos em hospitais públicos e no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), em Londrina e região, no Norte do Estado. Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos seja superior a R$ 66 milhões.

A missão dos policiais civis é cumprir 15 mandados de busca e apreensão, simultaneamente em Londrina e Centenário do Sul. Entre os envolvidos no grupo criminoso estão empresários, médicos e agentes públicos. Também serão cumpridos bloqueios de valores e apreensão de automóveis dos envolvidos.

A ação também contou com apoio da Polícia Científica.

INVESTIGAÇÕES

As investigações de alta complexidade tiveram início há mais de 2 anos. A PCPR verificou que as fraudes ocorriam desde 2013 e consistiam na facilidade dada a determinado grupo empresarial em diversos procedimentos licitatórios.

Um ex-diretor do Cismespar foi apontado como um dos envolvidos na organização criminosa. Ele teria lucrado através de fraudes durante gestão municipal de saúde. Durante as diligências, a PCPR constatou que ele seria diretamente ligado ao grupo empresarial envolvido nos crimes.

A esposa do indivíduo é uma das médicas envolvidas na organização. Ela seria responsável por uma das empresas pertencentes ao núcleo empresarial.

Dentre as fraudes apuradas, foram constatados dois procedimentos de dispensa a licitações de prestação de serviços médicos na Prefeitura de Cambé, no ano de 2017. Na ocasião, uma empresa das médicas envolvidas teve êxito na contratação da empresa após rescisão unilateral do contrato com empresa anterior.

Posteriormente, médicos concorrentes teriam sido contratados pela própria empresa investigada para prestação de serviços em hospital de Cambé.

A PCPR também apurou que agentes públicos faziam intermediações em busca de facilidades em prol das empresas investigadas. Além disso, foi verificada a criação de empresas do mesmo grupo em nomes de funcionários para justificar gastos das investigadas.

CRIMES

Além das fraudes licitatórias, a organização criminosa é suspeita de lavagem de dinheiro. As diligências da PCPR apontam diversas manobras recorrentes do crime, envolvendo dinheiro público que seria destinado à prestação de serviços médicos.

Fonte: Bem Paraná

Arapongas registra cinco novos casos, 15 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (09/08), o registro de 05 novos casos, 15 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.916 casos, dos quais 555 infelizmente vieram a óbito, 190 ainda estão com a doença e 20.171 já estão curados (96,4%). Ao todo, já foram realizados 74.513 testes. 

Apucarana registra 12 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira

 

Mais 12 casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana nesta segunda-feira (9) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Sem nenhum novo óbito, o município segue com 457 mortes provocadas pela doença e agora soma 16.645 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 3 homens (26, 33 e 73 anos) e 9 mulheres (entre 22 e 88 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana ganha bairro planejado do “Casa Verde e Amarela”

 Empreendimento de R$ 35 milhões está com 60% da sobras concluídas, contendo 406 unidades habitacionais 

(Foto: Divulgação)

O prefeito Junior da Femac visitou o canteiro de obras do Viverti Apucarana, um bairro planejado com 406 casas, que a Construtora Prestes está edificando, com recursos do Governo Federal, por meio do Programa Casa Verde e Amarela. “Trata-se de um projeto viabilizado com a parceria do Governo Federal, via Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Apucarana”, informa o prefeito.

O novo residencial está sendo estruturado junto ao Clube de Campo Água Azul, ao lado do Residencial Solo Sagrado, que também foi construído pela Prestes. “O Viverti Apucarana, além de abrir a possibilidade da casa própria para mais 406 famílias, também está gerando 130 empregos diretos na cidade”, destaca Junior.

Atualmente o novo bairro está com 60% do seu cronograma de obras concluído. De acordo com a construtora, a previsão de entrega é estimada para os primeiros meses de 2022. As residências têm metragem de 42,37m² e de 49,07m². São casas com dois dormitórios, uma vaga de garagem e amplo espaço de quintal.

O Viverti foi planejado com praças de convivência, churrasqueira coberta, quadra esportiva, quadra de areia, campo de futebol, parque infantil, academia de ginástica, pista de caminhada e de corrida.

Junior da Femac assina adesão de Apucarana em consórcio da FNP

 O “Conectar” foi criado no âmbito da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) para compra de vacinas e insumos para a saúde pública

(Foto: PMA)

Apucarana confirmou oficialmente nesta segunda-feira (9) sua adesão ao Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), criado no âmbito da frente Nacional de Prefeitos (FNP). Ao assinar o termo de adesão, o prefeito explicou que o município vem seguindo as normas do Plano Nacional de Imunização (PNI) ao lado da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), mas, com a adesão ao Conectar, já estará apto a comprar vacinas e também insumos para a saúde no futuro.

“Nós já participamos do Consórcio Paraná Saúde, que permite a compra de medicamentos e insumos gerais para a saúde pública com significativa redução de custos. Agora também teremos a opção de compra conjunta em âmbito nacional”, explicou Junior da Femac, lembrando que Apucarana foi uma das primeiras cidades do Paraná a confirmar sua adesão ao consórcio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que congrega os maiores municípios do país, com população acima de 100 mil habitantes.

De acordo com o prefeito, não está descartada a possibilidade de compra de vacinas via consórcio da FNP, no próximo ano, se houver necessidade de aplicação de doses de reforço. Ele revelou que já recebeu do Conectar um formulário para pesquisa sobre os principais insumos de saúde utilizados por Apucarana. “Aproveito para agradecer as boas parcerias mantidas com a FNP, por meio do seu presidente Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracajú (Sergipe); do presidente do Conectar, Jean Loureiro, prefeito de Florianópolis (Santa Catarina); e o diretor executivo da FNP, Gilberto Perre.