terça-feira, 10 de agosto de 2021

Alvo da CPI da Covid, coronel Hélcio Bruno intermediou mais de US$ 33 milhões com o Ministério da Defesa

 Com depoimento marcado para esta terça-feira (10) na CPI da Covid, o tenente-coronel da reserva Hélcio Bruno de Almeida teria atuado como facilitador da Suntech Soluções de Inteligência junto à área militar. A empresa foi adquirida pela companhia israelense Verint Systems

Coronel Helcio Bruno (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Com depoimento marcado para esta terça-feira (10) na CPI da Covid, o tenente-coronel da reserva Hélcio Bruno de Almeida intermediou pelo menos três negociações envolvendo milhões de dólares no Ministério da Defesa. A informação foi publicada em reportagem do portal Uol

Nos contratos junto ao Exército, Hélcio Bruno teria atuado como facilitador da Suntech Soluções de Inteligência junto à área militar. A empresa foi adquirida pela companhia israelense Verint Systems.

O lobby feito pelo militar da reserva teria rendido contratos milionários da Verint junto ao Ministério da Defesa nos últimos anos. 

O tenente é especialista e "consultor de Defesa e Segurança", segundo seu currículo Lattes atualizado até o dia 29 de junho de 2020.

Contratos

Em 8 de outubro de 2018 foi publicado no Diário Oficial da União um "extrato de inexigibilidade de licitação" de um contrato no valor superior a US$ 11,9 milhões. O dinheiro serviria para que o Exército Brasileiro adquirisse uma solução integrada "para a ampliação e atualização de sistemas de hardware e software da plataforma Verint". 

Dois meses antes, o Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército havia feito um acordo de compensação com a Verint que contemplava "16 projetos de compensação" concordados no ano anterior. O valor desembolsado foi de US$ 10,5 milhões e o pagamento ocorreu por meio da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW). Mas a soma de dois dos três contratos que basearam o acordo de compensação foi de US$ 8 milhões

Em 2020, outro aditivo também teria contado com a influência de Hélcio Bruno. Assinado pelo então comandante de Comunicações e Guerra Eletrônica, Carlos Alberto Dahmer, três projetos de compensação firmados em 2019 custaram quase US$ 10,8 milhões à União.

O Centro de Comunicação Social do Exército disse que Hélcio Bruno "não intermediou nem atuou de qualquer forma como representante das empresas citadas". "Cabe destacar que o Exército Brasileiro conduz os seus processos de compra cumprindo rigorosamente os princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência", afirmou em comunicado.

CPI da Covid

Representantes da empresa Davati disseram a parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito que Helcio Bruno intermediou um encontro entre eles e o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco. 

Na ocasião, eles teriam discutido a compra de 400 milhões de doses da vacina produzida pela AstraZeneca. 

A CPI investiga escândalos de corrupção envolvendo a aquisição de imunizantes pelo governo Jair Bolsonaro.

Messi chega a acordo com PSG, diz L'Equipe

 Segundo a publicação, a expectativa é que Messi chegue à capital da França e vá direto realizar exames médicos

Messi se despede do Barcelona entre lágrimas e diz que negocia com o PSG (Foto: REUTER

247 - Lionel Messi pode estar perto de ser anunciado como reforço do Paris Saint-Germain. De acordo com o jornal francês L'Équipe, o argentino chegou a um acordo com o clube francês e deve viajar a Paris nas próximas horas para sacramentar o acordo. A informação é do portal UOL.

Segundo a publicação, a expectativa é que Messi chegue à capital da França e vá direto realizar exames médicos. Em seguida, ele segue para a sede do clube para assinar o contrato de dois anos (com mais um de opção).

A coletiva de apresentação estaria agendada para esta quarta-feira na França.

Já o especialista em transferências Fabrizio Romano afirma que Messi vai receber em torno de R$ 215 milhões por temporada.

'Desconjuntado', 'impossível de executar' e 'amador'; especialistas criticam novo Bolsa Família

 Especialistas apontam que a proposta do governo não é de aperfeiçoamento do Bolsa Família, mas de destruição do programa

(Foto: ABr)

247 - A proposta do governo para o Auxílio Brasil, programa substituto do Bolsa Família apresentado nesta segunda-feira (9), foi recebida com preocupação por especialistas em políticas públicas. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo. 

Eles concordam que o programa deve ser constantemente aperfeiçoado para reduzir a vulnerabilidade de famílias brasileiras, sobretudo após a crise provocada pelo novo coronavírus, mas chama a atenção a complexidade da proposta.

A MP (Medida Provisória) apresentada pelo governo inclui benefícios de primeira infância na mesma cesta de auxílio ao esporte escolar e iniciação científica e incentivos de inclusão produtiva.

Para Tereza Campello, que foi ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), a proposta do governo não é de aperfeiçoamento do Bolsa Família, mas de destruição do programa.

"O Bolsa Família vem sendo melhorado ao longo dos últimos 18 anos. O que eles estão fazendo é destruir o programa, substituindo a sua essência por algo que nunca foi testado", diz ela.

"Não dá para comparar com o programa em 2014 e dizer que ele está sendo ampliado, é preciso comparar com o que está acontecendo agora no Brasil —e são 39 milhões recebendo benefícios do governo federal."

Ainda de acordo com a reportagem, Campello acrescenta que a essência do Bolsa Família é ser um programa com foco e de simples entendimento, para facilitar a operacionalização com os municípios. "O governo quer transformar um programa que é simples em algo complicado, desconjuntado e disfuncional."

Um dos criadores do Bolsa Família, o superintendente executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, também faz uma análise dura da forma como o governo tenta mudar o programa.

"Na época em que coordenamos o projeto, eram vários programas de transferência e era necessário criar uma lógica que alinhasse todos eles, para mitigar a pobreza e criar um vínculo de mobilidade social", diz.

Parlamentares de oposição farão ato em frente ao Congresso contra o desfile militar golpista de Bolsonaro

 Manifestação será em defesa da democracia e do Congresso Nacional, sob ameaça de golpe

(Foto: divulgação)

247 - Parlamentares de oposição farão manifestação em defesa do Congresso Nacional na manhã desta terça-feira (10), em contraposição ao desfile de blindados promovido por Jair Bolsonaro e as Forças Armadas.

Deputados e senadores vão se manifestar contra o desfile militar de Jair Bolsonaro com as Forças Armadas, visto como tentativa de intimidação do Poder Legislativo. 

Os parlamentares se reunirão no salão negro da Câmara dos Deputados às 10h e posteriormente se colocarão em frente ao Congresso, para simbolizar a defesa do Legislativo, informa o Painel da Folha de S.Paulo

Renan Calheiros: "Bolsonaro praticou todo tipo de ilegalidade e de crime"

 Negacionismo no enfrentamento à pandemia, que inclui o atraso proposital na compra de vacinas e a prevaricação no caso Covaxin, são motivo para a CPI da Covid enquadrar Jair Bolsonaro por crime de responsabilidade

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse na noite desta segunda-feira (9) que a perspectiva é que Jair Bolsonaro seja enquadrado em crime de responsabilidade pela forma como conduziu o enfrentamento à pandemia. 

Em entrevista ao programa "Roda Vida", da TV Cultura, Renan afirmou que o ocupante do Palácio do Planalto prevaricou no caso Covaxin.

Renan disse que "não há nenhuma dúvida" quanto a esse crime de Bolsonaro. "Estamos avançando para recolher suas digitais na negociação da Covaxin, que era a única vacina que Bolsonaro queria. Ele estava pedindo para (o governo) comprar 20 milhões de doses da Covaxin, enquanto negava 170 milhões de doses da OMS, da Pfizer e do Butantan", enfatizou o relator da CPI, que vai antecipar a entrega do relatório final sobre os trabalhos da comissão . Bolsonaro "praticou todo tipo de ilegalidade e de crime", afirmou o senador alagoana, conforme O Globo.

No decorrer da entrevista, o relator da CPI também disse que o filho do presidente, o senador Flavio Bolsonaro (Patriota-RJ), cometeu o crime de advocacia administrativa, quando um servidor defende interesses particulares no órgão público em que trabalha.

"Ele fez uma confissão na CPI de que estava fazendo advocacia administrativa, ao dizer que levou o dono da Precisa (Francisco Maximiano) ao BNDES".  Renan disse ainda que Maximiano não depôs na CPI por ter fugido duas vezes dessa obrigação. 

Contas falsas propagam tuítes com hashtags a favor do voto impresso

 Após live de Jair Bolsonaro em 29/7, ao menos 3.141 postagens a favor do voto impresso foram feitas no Twitter por contas inautênticas

(Foto: Reprodução/Twitter)

Portal Metrópoles - Segundo a plataforma americana Bot Sentinel, que monitora a articulação de contas falsas no Twitter, pelo menos 3.141 publicações com hashtags a favor do voto impresso foram publicadas no servidor por contas falsas desde 29 de julho.

As publicações utilizam hashtags como #votoauditavel e #votoimpresso, mensagens repetidas por apoiadores do presidente que defendem a inserção do voto impresso nas eleições de 2022. Entre todas as hashtags monitoradas, a que mais foi utilizada em mensagens foi a #brasilpelovotoauditavel. Foram contabilizados 2.612 tuítes publicados por robôs com essa frase.

O Bot Sentinel foi criado em 2018 pelo americano Christopher Bouzy, e rastreia de forma constante o uso de hashtags em postagens feitas por contas que não são reais, isto é, que aparentam serem automatizadas. Os tuítes para análise desta reportagem foram coletados e analisados pelo (M)Dados, núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, junto à plataforma da ferramenta.

Após mais de 40 minutos de discurso, Bolsonaro realizou uma live para, segundo ele, “denunciar fraude eleitoral nas urnas eletrônicas“. O presidente, entretanto, não apresentou provas e, com ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarou que “não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas”.

Fonte: Brasil 247 

Lira diz que desfile golpista de Bolsonaro foi apenas uma "trágica coincidência"

 Presidente da Câmara disse ainda que votação sobre voto impresso pode ser adiada caso parlamentares se sintam intimidados pelos blindados na Esplanada

Arthur Lira (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avaliou como "trágica coincidência" o fato de Jair Bolsonaro ter convocado um desfile de tanques blindados, na Praça dos Três Poderes, no dia da votação que pode enterrar o voto impresso em plenário. “Não é usual”, disse ele. “E não sendo usual, em um País polarizado do jeito que o Brasil está, isso dá cabimento para que se especule de algum tipo de pressão. Entramos em contato com o Palácio do Planalto, falei com o presidente e ele garantiu não haver esse intuito”, afirmou.

“Essa Operação Formosa acontece desde 1988 aqui em Goiás com movimentações da Marinha. Esse ano serão acrescidos o Exército e a Aeronáutica. Então não é uma coisa que foi inventada, mas também nunca houve desfile na Esplanada dos Ministérios para ir a Formosa (GO) e parar na frente do Palácio do Planalto”, disse ainda Lira.

Ordem golpista para colocar tanques na rua e intimidar Congresso e STF partiu de Bolsonaro

 Decisão foi tomada após a derrota do voto impresso na comissão da Câmara e representa mais um crime de responsabilidade, ao ameaçar o Brasil com uma nova ditadura

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Exército Brasileiro)

247 – Jair Bolsonaro cometeu novo crime de responsabilidade, ao obrigar a Marinha a colocar tanques na rua para intimidar o Congresso Nacional. A decisão foi tomada após a derrota do voto impresso numa votação da Câmara dos Deputados. "A ordem para a Marinha desviar seus tanques e lançadores de mísseis para um desfile no centro da capital da República, esta terça-feira, 10, horas antes da votação do voto impresso, partiu do Palácio do Planalto e do Ministério da Defesa – e, ao contrário da versão oficial, foi dada na sexta-feira passada. Foi uma ordem política, com relação de causa e efeito com a iminência da derrota do presidente Jair Bolsonaro no plenário da Câmara", informa a jornalista Eliane Cantanhêde, no Estado de S. Paulo.

N"a sexta-feira, enquanto o presidente da Câmara, Arthur Lira, desconsiderava a derrota do voto impresso na Comissão Especial e jogava a decisão para o plenário nesta terça-feira, o presidente e o ministro da Defesa, general Braga Netto, determinavam a mudança do roteiro anual do comboio da Marinha para os tanques desfilarem no centro de Brasília antes da votação que Bolsonaro considera de vida ou morte", prossegue Eliane.

"A previsão é de que o comboio atravesse a Esplanada dos Ministérios, contorne o Congresso, passe em frente ao Supremo e vá até o Planalto para entregar ao presidente Bolsonaro e ao ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, o convite do maior exercício militar da Marinha, a Operação Formosa, no dia 16. Os tanques e lançadores de mísseis, portanto, ficarão em frente ao... Supremo, do outro lado da Praça dos Três Poderes", detalha ainda a jornalista.

Desfile de tanques desta terça-feira foi recusada pelas Forças Armadas em 2020 e levou à demissão da cúpula militar

 Ministro da Defesa e comandantes militares recusaram-se a fazer demonstração de força nas ruas em março de 2020 e acabaram demitidos por Bolsonaro um ano depois

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Exercito Brasileiro)

247 - O desfile dos tanques e outros blindados pela Esplanada dos Ministérios convocado por Jair Bolsonaro para a manhã desta terça-feira é exatamente o que ele pediu ao então comandante do Exército, Edson Pujol, em março de 2020, no auge da crise que levou à demissão do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e dos três comandantes das Forças Armadas, um ano depois. A demissão foi causada pelo desgaste na relação da cúpula militar com Bolsonaro e deu-se pela recusa dos comandantes militares e do ministro da Defesa de atenderem à determinação presidencial. A informação é da jornalista Malu Gaspar, de O Globo.

“Na época, Pujol se negou a atender Bolsonaro – assim como Azevedo e Silva, que não encampou a ideia do presidente de promover um voo rasante com os caças suecos Gripen pela Esplanada”, lembra Gaspar.

Ao deixar o cargo, exonerado pelo presidente em 30 de março passado, Azevedo e Silva afirmou a auxiliares que havia saído porque não queria reviver maio de 2020. Referia-se ao sobrevoo de helicóptero que fez com o presidente sobre a Esplanada dos Ministérios durante uma manifestação pelo fechamento do STF e por intervenção militar, segundo a jornalista de O Globo.

Na ocasião, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica decidiram seguir Azevedo e Silva e colocar seus cargos à disposição, mas foram surpreendidos ao saber pelo novo ministro, Walter Braga Netto, que já estavam sendo exonerados.

“Ontem, diante da notícia de que a Marinha promoveria um desfile de blindados na Esplanada, no mesmo dia em que a Câmara deve derrubar a adoção do voto impresso, dois desses interlocutores me confirmaram a informação”, escreveu Gaspar.

Na época, o presidente da República estava em choque com o Supremo Tribunal Federal em razão das decisões da corte que permitiram a ação de governadores no combate à pandemia de Covid-19.

“Os comandantes anteriores se negaram a fazê-lo, mas os atuais pelo jeito não se importam”, informa a jornalista, acrescentando: “[a parada militar] servirá como uma mensagem ao Congresso de que o presidente não aceita a derrota prevista para hoje no plenário da Câmara, que deve derrubar a adoção do voto impresso nas eleições de 2022”.

O Congresso vai se render à intimidação militar de Bolsonaro?

 Aprovar a restituição do voto impresso, no dia em que estará cercado de tanques, lança-mísseis e veículos blindados das Forças Armadas, será o pior sinal possível para a democracia brasileira

(Foto: Alexandre Manfrim - ABr)

Agenda do Poder - O povo brasileiro vai saber daqui a pouco, ao longo do dia de hoje, se o Congresso Nacional se submeterá à intimidação do presidente da República, que decidiu usar as Forças Armadas para constranger o Legislativo e levá-lo a aprovar a reintrodução do voto impresso nas eleições, ou se terá consciência de seu papel e dará uma resposta firme às ameaças golpistas, rejeitando a emenda constitucional que representa um enorme retrocesso.

Aprovar a restituição do voto impresso, no dia em que estará cercado de tanques, lança-mísseis e veículos blindados das Forças Armadas, será o pior sinal possível para a democracia brasileira. Será inevitavelmente interpretada como submissão irreversível, num momento em que se deve esperar um gesto de grandeza das instituições que têm o dever de proteger o estado democrático de direito.

O Estadão, por meio da colunista Eliane Cantanhêde, desmente hoje, com chamada de primeira página, o frágil argumento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, segundo o qual o desfile militar extemporâneo em torno do Congresso, com parada prevista diante do prédio do STF, seja apenas uma “trágica coincidência”. Segundo o jornal, o ato de intimidação é deliberado e foi decidido na sexta-feira, pelo próprio presidente da República, após a derrota da emenda constitucional do voto impresso na comissão especial que examinou preliminarmente a proposta. Ou seja: Bolsonaro convocou o desfile militar no mesmo dia em que Artur Lira anunciava a votação da PEC em plenário, para criar um ambiente de pressão sobre os parlamentares.

Algum resultado já obteve com sua atitude. Enquanto o presidente do |STF, Luiz Fux, recusava convite de Bolsonaro para assistir à parada militar, o ministro Dias Tofolli negou, no fim do dia, recurso da oposição que pediu a suspensão do desfile de tanques, para evitar a suposta coincidência, alegando que tal decisão caberia ao STJ. Eximiu-se, assim, de tomar posição.

O golpismo de Bolsonaro criou uma situação de instabilidade política perigosa. A primeira reação já foi adotada: senadores e deputados de oposição decidiram se postar, juntos, diante do Congresso Nacional no momento em que o desfile militar estiver ocorrendo, em ato de denúncia, repúdio à intimidação e defesa da democracia.

A madrugada de hoje já registrou a chegada dos veículos militares ao Distrito Federal.

Dias Toffoli nega pedido de partidos para suspender desfile golpista das Forças Armadas com Bolsonaro

 Ministro do Supremo se esquivou dizendo que decisão cabe ao STJ

Dias Toffoli (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de partidos políticos para suspender qualquer desfile ou passagem de comboio militar no Plano Piloto de Brasília, "particularmente nas adjacências do Palácio do Congresso Nacional", até que o plenário da Câmara dos Deputados termine a votação da proposta de emenda constitucional (PEC) do voto impresso, marcada para ocorrer nesta terça-feira (10).

Toffoli se esquivou, afirmando que cabe ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não ao STF, analisar o pedido. 

O mandado de segurança foi apresentado pelos partidos Rede Sustentabilidade e PSOL, após a notícia de que um comboio de blindados e de outros veículos militares irá desfilar nesta terça-feira na Esplanada dos Ministérios, um evento que contará com a presença de Jair Bolsonaro.

Na ação encaminhada ao STF, os partidos argumentam que o desfile militar, "nunca visto antes na capital do país, salvo quando do golpe militar de 1964, constitui uma ameaça à democracia. 

A ação militar programada para esta terça-feira se soma aos discursos recentes de Jair Bolsonaro, que ameaçou atuar fora das linhas da Constituição.

Na avaliação dos partidos, o ato desta terça-feira não pode ser tratado como um mero desfile militar, tanto pelo ineditismo quanto pela coincidência com o momento de "ameaça expressa e pública contra instituições, contra as eleições e conta a democracia", informa O Globo.

Operação apura fraudes em licitação com prejuízos de R$ 66 milhões em hospitais públicos do PR

 

(Foto: PC/PR)

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e o Ministério Público do Paraná estão nas ruas, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (10), em operação contra organização criminosa responsável por fraudes em processos licitatórios e contratos administrativos para prestação de serviços médicos em hospitais públicos e no Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), em Londrina e região, no Norte do Estado. Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos seja superior a R$ 66 milhões.

A missão dos policiais civis é cumprir 15 mandados de busca e apreensão, simultaneamente em Londrina e Centenário do Sul. Entre os envolvidos no grupo criminoso estão empresários, médicos e agentes públicos. Também serão cumpridos bloqueios de valores e apreensão de automóveis dos envolvidos.

A ação também contou com apoio da Polícia Científica.

INVESTIGAÇÕES

As investigações de alta complexidade tiveram início há mais de 2 anos. A PCPR verificou que as fraudes ocorriam desde 2013 e consistiam na facilidade dada a determinado grupo empresarial em diversos procedimentos licitatórios.

Um ex-diretor do Cismespar foi apontado como um dos envolvidos na organização criminosa. Ele teria lucrado através de fraudes durante gestão municipal de saúde. Durante as diligências, a PCPR constatou que ele seria diretamente ligado ao grupo empresarial envolvido nos crimes.

A esposa do indivíduo é uma das médicas envolvidas na organização. Ela seria responsável por uma das empresas pertencentes ao núcleo empresarial.

Dentre as fraudes apuradas, foram constatados dois procedimentos de dispensa a licitações de prestação de serviços médicos na Prefeitura de Cambé, no ano de 2017. Na ocasião, uma empresa das médicas envolvidas teve êxito na contratação da empresa após rescisão unilateral do contrato com empresa anterior.

Posteriormente, médicos concorrentes teriam sido contratados pela própria empresa investigada para prestação de serviços em hospital de Cambé.

A PCPR também apurou que agentes públicos faziam intermediações em busca de facilidades em prol das empresas investigadas. Além disso, foi verificada a criação de empresas do mesmo grupo em nomes de funcionários para justificar gastos das investigadas.

CRIMES

Além das fraudes licitatórias, a organização criminosa é suspeita de lavagem de dinheiro. As diligências da PCPR apontam diversas manobras recorrentes do crime, envolvendo dinheiro público que seria destinado à prestação de serviços médicos.

Fonte: Bem Paraná

Arapongas registra cinco novos casos, 15 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (09/08), o registro de 05 novos casos, 15 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.916 casos, dos quais 555 infelizmente vieram a óbito, 190 ainda estão com a doença e 20.171 já estão curados (96,4%). Ao todo, já foram realizados 74.513 testes. 

Apucarana registra 12 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira

 

Mais 12 casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana nesta segunda-feira (9) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Sem nenhum novo óbito, o município segue com 457 mortes provocadas pela doença e agora soma 16.645 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 3 homens (26, 33 e 73 anos) e 9 mulheres (entre 22 e 88 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana ganha bairro planejado do “Casa Verde e Amarela”

 Empreendimento de R$ 35 milhões está com 60% da sobras concluídas, contendo 406 unidades habitacionais 

(Foto: Divulgação)

O prefeito Junior da Femac visitou o canteiro de obras do Viverti Apucarana, um bairro planejado com 406 casas, que a Construtora Prestes está edificando, com recursos do Governo Federal, por meio do Programa Casa Verde e Amarela. “Trata-se de um projeto viabilizado com a parceria do Governo Federal, via Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Apucarana”, informa o prefeito.

O novo residencial está sendo estruturado junto ao Clube de Campo Água Azul, ao lado do Residencial Solo Sagrado, que também foi construído pela Prestes. “O Viverti Apucarana, além de abrir a possibilidade da casa própria para mais 406 famílias, também está gerando 130 empregos diretos na cidade”, destaca Junior.

Atualmente o novo bairro está com 60% do seu cronograma de obras concluído. De acordo com a construtora, a previsão de entrega é estimada para os primeiros meses de 2022. As residências têm metragem de 42,37m² e de 49,07m². São casas com dois dormitórios, uma vaga de garagem e amplo espaço de quintal.

O Viverti foi planejado com praças de convivência, churrasqueira coberta, quadra esportiva, quadra de areia, campo de futebol, parque infantil, academia de ginástica, pista de caminhada e de corrida.

Junior da Femac assina adesão de Apucarana em consórcio da FNP

 O “Conectar” foi criado no âmbito da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) para compra de vacinas e insumos para a saúde pública

(Foto: PMA)

Apucarana confirmou oficialmente nesta segunda-feira (9) sua adesão ao Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), criado no âmbito da frente Nacional de Prefeitos (FNP). Ao assinar o termo de adesão, o prefeito explicou que o município vem seguindo as normas do Plano Nacional de Imunização (PNI) ao lado da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), mas, com a adesão ao Conectar, já estará apto a comprar vacinas e também insumos para a saúde no futuro.

“Nós já participamos do Consórcio Paraná Saúde, que permite a compra de medicamentos e insumos gerais para a saúde pública com significativa redução de custos. Agora também teremos a opção de compra conjunta em âmbito nacional”, explicou Junior da Femac, lembrando que Apucarana foi uma das primeiras cidades do Paraná a confirmar sua adesão ao consórcio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que congrega os maiores municípios do país, com população acima de 100 mil habitantes.

De acordo com o prefeito, não está descartada a possibilidade de compra de vacinas via consórcio da FNP, no próximo ano, se houver necessidade de aplicação de doses de reforço. Ele revelou que já recebeu do Conectar um formulário para pesquisa sobre os principais insumos de saúde utilizados por Apucarana. “Aproveito para agradecer as boas parcerias mantidas com a FNP, por meio do seu presidente Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracajú (Sergipe); do presidente do Conectar, Jean Loureiro, prefeito de Florianópolis (Santa Catarina); e o diretor executivo da FNP, Gilberto Perre.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Mais 67,6 mil vacinas contra a Covid-19 chegam ao Paraná

 

Metade das doses da CoronaVac são destinadas à primeira aplicação (D1) e metade para segunda aplicação (D2). O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, acompanhou a entrega do primeiro lote e agradeceu o apoio dos municípios.

 

© Américo Antonio/SESA


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu na tarde desta segunda-feira (9) mais 67,6 mil vacinas contra a Covid-19. As doses da CoronaVac/Butantan fazem parte do lote com 209.170 vacinas para o Paraná, anunciadas pelo Ministério da Saúde no final da noite deste domingo (8).

Metade das doses da CoronaVac são destinadas à primeira aplicação (D1) e metade para segunda aplicação (D2). Além destas, o Paraná deve receber ainda nesta segunda 141.570 doses da Pfizer/BioNTech, que serão destinadas integralmente para a D1, dando continuidade na campanha de vacinação em todo o Estado. Essas doses devem chegar no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 19h10.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, acompanhou a entrega do primeiro lote e falou sobre a distribuição dos imunizantes. “A partir desta terça vamos começar a descentralizar essas doses para as Regionais de Saúde, com intuito e vontade de manter o ritmo da vacinação nos municípios paranaenses”, disse.

Beto Preto também agradeceu a colaboração dos municípios paranaenses durante a imunização. “A vacinação neste momento, além de um ato de solidariedade, de amor ao próximo, deve ser tratada no campo efetivo do bem-estar e da proteção aos paranaenses. Temos que vencer vacinando e por isso gostaria de agradecer aos municípios que têm trabalhado conosco, na batalha de salvar vidas”, acrescentou.

Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 8.677.213 vacinas, sendo 6.162.291 D1 e 2.514.922 segundas doses ou doses únicas. O Estado recebeu até agora 10.671.610 imunizantes contra a doença.

Fonte: AEN

 

TRF-3 tranca ação contra Lula e o deixa perto de zerar pendências na Justiça

 Na ação, o petista era investigado por supostamente ter intermediado negócios de empresas brasileiras com o presidente da Guiné Equatorial, Theodore Nguema Obiang

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 Por unanimidade, a Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3) decidiu nesta segunda-feira (9), segundo a Veja, conceder habeas corpus ao ex-presidente Lula na investigação sobre suposta intermediação em negócios de empresas brasileiras com o presidente da Guiné Equatorial, Theodore Nguema Obiang.

Em 2 de julho, o desembargador federal Paulo Fontes, da 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, já havia decidido suspender a ação penal contra o ex-presidente.

Favorito para a eleição de 2022, Lula agora tem somente mais dois casos pendentes na Justiça: os casos dos caças da FAB e de verbas do BNDES para Odebrecht, que tramitam em Brasília.

Senador Alessandro Vieira vai à Justiça para impedir uso de recursos públicos no desfile militar de Bolsonaro

 “As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos”, afirmou o senador

Alessandro Vieira (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) acionou a Justiça para impedir que recursos públicos sejam gastos com o desfile de blindados, agendado para esta terça-feira (10). O evento deve contar com a presença de Jair Bolsonaro e foi marcado para o mesmo dia em que a PEC do voto impresso será analisada pela Câmara.

“As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos”, afirmou o senador, em sua conta no Twitter.

O treinamento envolverá 2,5 mil militares e contará com a participação de carros de combate, aeronaves, veículos anfíbios e de artilharia, além de lançadores de foguetes. Pela primeira vez, a operação contará com a participação do Exército e da Aeronáutica.


SC: motociclista morre em acidente ao voltar da "motociata" de Bolsonaro

 Douglas Luis Clemente tinha 24 anos e colidiu frontalmente contra um carro na BR-282, em Florianópolis

Douglas Luis Clemente (Foto: Reprodução)

247 O motociclista Douglas Luis Clemente, 24, morreu no último sábado (7) após colidir frontalmente contra um carro na BR-282, em Florianópolis, Santa Catarina. 

O jovem havia participado da motociata em apoio a Jair Bolsonaro e voltava para casa quando aconteceu o acidente. 

A PRF (Polícia Rodoviária Federal), ao UOL, explicou: "segundo os policiais que atenderam o acidente, o condutor da motocicleta passou sobre o canteiro central que divide as pistas e colidiu frontalmente no automóvel, que seguia na pista de sentido contrário".

A suspeita é que Douglas tenha tido um mal súbito e causado a colisão.

O condutor do carro atingido por Douglas saiu ileso.

PT quer explicação de Braga Netto sobre desfile de blindados em Brasília no dia da votação da PEC do voto impresso

 O PT quer ter acesso a dados sobre custos com diárias, combustíveis, nomes dos comandantes envolvidos e motivo da operação

Ministro da Defesa, Walter Braga Netto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


247 A liderança do PT na Câmara dos Deputados prepara um requerimento de informação ao ministro da Defesa, Braga Netto, acerca do desfile de tanques e blindados prometido para terça-feira (10), dia em que a Casa votará a PEC do voto impresso em plenário.

Entre os questionamentos, segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, a sigla quer entender o motivo para o anúncio do evento ter sido feito tão em cima da hora.

O PT também quer ter acesso a dados sobre custos com diárias, combustíveis, nomes dos comandantes envolvidos e o motivo da operação.  "Os tanques vão distribuir alimentos? Carregarão vacinas? Ou vão só gastar combustível?", questionou pelo Twitter o lídero do PT na Câmara, deputado Bohn Gass (PT-RS).

A bancada cogita também acionar ainda o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público.