segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Bolsonaro entrega à Câmara MP do novo Bolsa Família e PEC dos Precatórios

 Textos foram entregues pessoalmente por Jair Bolsonaro ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira

Arthur Lira e Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Marcos Mortari, Infomoney - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregou, nesta segunda-feira (9), ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do parcelamento de precatórios – dívidas da União reconhecidas pela Justiça e não passíveis de novos recursos – e a Medida Provisória (MP) que cria o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituirá o Bolsa Família.

Os textos foram entregues pessoalmente por Bolsonaro ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O mandatário estava acompanhado pelos ministros general Augusto Heleno (GSI), Ciro Nogueira (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo), João Roma (Cidadania), o general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-geral da Presidência), Milton Ribeiro (Educação) e Paulo Guedes (Economia).

Em resposta ao STF, Bolsonaro não apresenta provas de fraudes nas urnas

 Supremo Tribunal Federal incluiu Bolsonaro como investigado no inquérito das fake news, depois dos ataques dele contra o sistema eleitoral brasileiro

Jair Bolsonaro, Supremo Tribunal Federal e uma urna eletrônica (Foto: Agência Brasil)

247 - Por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), o governo Jair Bolsonaro entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) documentos sobre os ataques dele ao sistema eleitoral brasileiro, mas não apresentou provas de fraudes nas eleições de 2014 e 2018. O teor do documento foi publicado pelo blog do Fausto Macedo, no jornal O Estado de S.Paulo.

Em 19 páginas, o governo se limita a argumentos de ordem técnica: diz que a Rede não tem legitimidade para propor a ação contra ele e que o partido não apontou concretamente as normas jurídicas que teriam sido violadas pelo presidente. "A 'prova' do impetrante se dá por retórica de cunho político e a partir de ilações obtidas junto à mídia, sem, portanto, qualquer suporte documental efetivo", escreveu a Secretaria-Geral da Presidência.

O ministro do STF Gilmar Mendes havia dado dez dias para que o governo se manifestasse em um mandado de segurança movido pela Rede Sustentabilidade para multar Bolsonaro em R$ 100 mil caso ele não apresente provas das suspeitas levantadas sobre as urnas eletrônicas. 

Segundo a AGU, o mandado de segurança tem alcance restrito justamente para evitar, entre outros, a sua instrumentalização por partidos políticos. "Transformando-se em indesejável veículo de judicialização excessiva de questões governamentais e parlamentares", disse a manifestação.

Líder do governo Bolsonaro na Câmara será ouvido esta semana pela CPI da Covid

 Além do deputado Ricardo Barros, a CPI também ouvirá o coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, apontado como o elo de ligação entre a Davati Medical Supply e o Ministério da Saúde, e o presidente da Vitamedic Indústria Farmacêutica, Jailton Batista

Ricardo Barros (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

247 A CPI da Covid terá nesta semana uma das oitivas mais aguardadas pelos senadores que integram o colegiado. O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), será ouvido na quinta-feira (12), após ter sido citado pelo também deputado Luís Miranda como envolvido em irregularidades no Ministério da Saúde em contratos para  a compra da vacina indiana Covaxin.  Barros nega as acusações. 

Na terça-feira (10), primeiro dia da semana com sessão oficial, a CPI deverá tomar o depoimento do coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida, apontado como o elo de ligação entre a Davati Medical Supply e o Ministério da Saúde. O militar, que também preside o Instituto Força Brasil, teria intermediado encontros e reuniões entre supostos vendedores da vacina e o agora ex-secretário Executivo da pasta Élcio Franco.

Na quarta (11), os senadores que integram o colegiado ouvirão o presidente da Vitamedic Indústria Farmacêutica, Jailton Batista. A empresa teria sido beneficiada pela venda de medicamentos do chamado “kit Covid”, composto por remédios sem eficácia comprovada no tratamento da doença, cujo uso é estimulado por Jair Bolsonaro. 

Bolsonaro admite derrota em proposta de voto impresso e acusa Barroso de 'apavorar' oposição

 "Tivemos um acordo antes, vai ser derrotada a proposta do voto impresso no plenário", disse Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Roberto Barroso (Foto: Isac Nóbrega/PR | Carlos Moura/SCO/STF)

Sputnik - O presidente Jair Bolsonaro admitiu, nesta segunda-feira (9), que a proposta de adoção do voto impresso será chumbada em votação no plenário da Câmara agendada para esta semana.

Na quinta-feira (5), a proposta em causa foi chumbada pelos deputados da comissão especial. Na sexta-feira (6), no entanto, o presidente da Câmara, Arthur Lira, anunciou que daria mais uma chance à PEC (Proposta de Emenda à Constituição), enviando-a ao plenário da Câmara, relata o Portal R7.

O presidente brasileiro, por sua vez, informou que teria feito um acordo com o ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Tivemos um acordo antes, vai ser derrotada a proposta do voto impresso no plenário", disse Bolsonaro em entrevista à Brado Rádio, sem entrar em detalhes sobre a natureza do acordo, citado pela Reuters.

Segundo o presidente do Brasil, o ministro Barroso "apavorou parlamentares" da oposição sobre o voto impresso, uma vez que vários teriam questões relativas à Justiça Eleitoral.

De qualquer jeito, a PEC do voto impresso será votada nesta semana pelo plenário da Câmara, por decisão do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Lira disse que a decisão tem como objetivo pacificar as eleições de 2022, depois que o tema se tornou motivo de enorme tensão entre Bolsonaro, que defende essa proposta, e a cúpula do TSE, que defende o sistema atual.

Bolsonaro defendeu ainda a contagem manual dos votos assim que forem fechadas as seções eleitorais, proposta acrescentada no substitutivo da PEC, conta o portal.

Fonte: Brasil 247

Tribunal de Haia recebe nesta segunda-feira denúncia dos povos indígenas contra Bolsonaro, por genocídio

 Denúncia foi formulada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e é consequência da morte de 1.162 indígenas por covid-19 no Brasil

(Foto: Alan Santos/PR | Ricardo Stuckert)

247  O genocídio de Jair Bolsonaro chega nesta segunda-feira 9 ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda. "Diante da morte de 1.162 indígenas de 163 povos durante a pandemia de Covid-19, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) vai apresentar hoje uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia. O Brasil tem cerca de 850 mil índios espalhados por mais de 300 povos originários. 

"O documento, de 148 páginas acusa o presidente de genocídio e também de uma série de ações e omissões na gestão do meio ambiente. O texto sustenta que o desmantelamento das estruturas públicas de proteção socioambiental desencadeou invasões a terras indígenas, desmatamento e incêndios nos biomas", aponta reportagem de Daniel Biasetto, publicada no jornal O Globo."

A entidade vai pedir ainda à Corte que enquadre Bolsonaro por ecocídio, nova tipificação de crime contra a humanidade, sobretudo contra o planeta e o meio ambiente. Nas páginas da denúncia, é feito um balanço de todas as vezes que, de acordo com a Apib, o presidente atentou ou causou danos diretos aos índios por decisões políticas e articulações fora do Congresso" prossegue o jornalista. 

As lideranças reuniram depoimentos e exemplos de incentivos explícitos do governo federal a invasões, ataques, garimpo e mineração em terras indígenas. Após a apresentação da denúncia, o trâmite do processo se dá na Procuradoria do tribunal internacional, que vai analisar se abre ou não investigação contra Bolsonaro. Segundo o Estatuto de Roma, tratado que estabeleceu a criação do Tribunal Penal Internacional, os condenados por acusações semelhantes podem sofrer medidas cautelares e até prisões preventivas.

“São fatos e depoimentos que comprovam o planejamento e a execução de uma política anti-indígena explícita, sistemática e intencional encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro, desde 1º de janeiro de 2019, primeiro dia de seu mandato presidencial”, diz o documento dos povos originários.

Empresa que vende preservativos ao governo seguiu mesmo roteiro usado pela Covaxin

 Alvo de investigações na CPI da Covid, empresa praticou atraso nas entregas, ofereceu garantia imprópria e impôs preço inflado

CPI da Covid, no Senado (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A Precisa Medicamentos seguiu, na sua relação com o governo para vender preservativos, o mesmo roteiro de irregularidades investigadas pela CPI da Covid no contrato de compra da vacina indiana Covaxin.

A empresa praticou quebra de cláusula contratual e atrasos na entrega dos produtos, com três notificações sobre possibilidade de sanção pela pasta; oferta de garantia imprópria; e preço inflado em relação ao praticado na Índia, informa a Folha de S.Paulo.

Os documentos da última contratação da Precisa para o fornecimento de preservativos femininos ao governo Jair Bolsonaro revelam um padrão de atuação muito semelhante ao contrato das vacinas.

Justiça manda PF continuar investigação de supostas irregularidades em relatório do Coaf sobre Wassef

 O Judiciário de Brasília decidiu que a PF deve continuar a investigar supostas irregularidades na elaboração de um relatório do Coaf sobre transações suspeitas de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro

Frederick Wassef (Foto: Globo News/Reprodução)

247 - O juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Criminal, negou o pedido de arquivamento feito pelo Ministério Público Federal e decidiu que a Polícia Federal deve continuar a investigar supostas irregularidades na elaboração de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre transações suspeitas de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. 

O caso foi aberto a pedido do Tribunal Regional Federal da 1ª Região sob a alegação de suspeita de que o relatório tenha sido produzido de forma ilegal. A informação foi publicada pela coluna Painel

O relatório foi produzido depois da operação que ligou Wassef a Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) foi preso na casa do advogado em Atibaia, interior de São Paulo, em junho do ano passado.

O ex-assessor movimentou R$ 7 milhões de 2014 a 2017, segundo o Coaf.

Clima na PGR é de revolta com a proteção de Augusto Aras aos crimes do bolsonarismo

 Subprocuradores não aceitam a blindagem que o procurador-geral vem oferecendo a Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 – A blindagem oferecida pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, a Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade na presidência da República, como suas frequentes quebras de decoro e ameaças ao processo eleitoral, abriu um clima inédito na PGR de revolta. "A crescente adesão de subprocuradores a manifestos cobrando providências do Procurador-Geral da República, Augusto Aras, contra os ataques de Jair Bolsonaro à urna eletrônica e ao STF, mostra que a insatisfação da cúpula do Ministério Público Federal com o líder da instituição atingiu níveis inéditos. Os subprocuradores são membros do MP que atuam nas cortes superiores, como o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça", informa a jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no Globo.

"Só as duas últimas manifestações – uma divulgada na última sexta-feira e outra, em meados de julho – reúnem assinaturas de 36 subprocuradores. Há ainda um grupo menor, de quatro a cinco, que não subscrevem documentos, mas atuam na mobilização dos colegas. Somados, são entre 40 e 41 subprocuradores, de um total de 73 em atividade", diz ainda a jornalista.

STF e TSE irão incluir ataques mais recentes de Bolsonaro aos inquéritos em curso

 Ataques mais recentes de Bolsonaro contra o sistema eleitoral e a democracia devem ser objeto das investigações abertas contra ele no âmbito do STF e TSE

Presidente do STF, Luiz Fux, Jair Bolsonaro e o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (Foto: STF | PR)

247 - Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram que os últimos ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro e ao Poder Judiciário serão incorporados como provas aos inquéritos já instaurados em ambas as cortes. De acordo com interlocutores do Supremo, a ideia é que novos ataques, de agora em diante, não sejam mais respondidos por meio de notas institucionais, nem virem alvo de novos pedidos de apuração, mas deem mais subsídio às investigações abertas contra Bolsonaro nesta semana. A informação foi publicada pelo jornal O Globo

Responsável por acolher o pedido do TSE para incluir Bolsonaro no inquérito das fake news, o ministro Alexandre de Moraes disse na última quinta-feira (5) no Twitter que "ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o Supremo de exercer, com respeito e serenidade, sua missão constitucional de defesa e manutenção da Democracia e do Estado de Direito".

A iniciativa do magistrado sobre o inquérito das fake news foi decorrente dos ataques sem provas de Bolsonaro à segurança das urnas eletrônicas em eleições, uma estratégia consequente das pesquisas eleitorais que vêm apontando liderança isolada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aumento da rejeição ao governo. 

O presidente do STF, Luiz Fux, criticou na quinta as ameaças de Bolsonaro e chancelou a reunião que havia naquele dia entre os chefes de Poderes. "Nos últimos dias, o presidente da República tem reiterado ofensas e ataques de inverdades a integrantes desta Corte, em especial os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Sendo certo que, quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro", disse o magistrado em pronunciamento.

Também na quinta, Bolsonaro ameaçou o ministro Alexandre de Moraes ao dizer que "a hora" do magistrado "vai chegar, porque ele está jogando fora das quatro linhas da Constituição há muito tempo".

No dia seguinte, em Santa Catarina, Bolsonaro atacou o ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, chamado de "filho da puta do Barroso".

Bolsonaro já foi alvo de mais de cem pedidos de impeachment devido a inúmeros crimes de responsabilidade durante o seu mandato. Um deles foi justamente o estímulo para as Forças Armadas fecharem o Congresso Nacional e o STF, ou seja, incitação a um golpe. Ele ataca o Judiciário, ao mesmo tempo em que a gestão continua sem proposta para a retomada do crescimento e dos direitos sociais.  


Flávio Bolsonaro vai processar Doria por acusação de sonegação de mansão

 O governador de São Paulo disse que o imóvel comprado pelo filho do mandatário em março deste ano não teria custado R$ 6 milhões, conforme declarado pelo senador, mas R$ 14 milhões

Flávio Bolsonaro e João Doria (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | GOVSP)

MetrópolesFlávio Bolsonaro decidiu processar João Doria por tê-lo acusado de mentir sobre o valor da mansão de luxo que comprou em Brasília. O senador irá pedir uma indenização de R$ 200 mil para o governador de SP.

A coluna de Guilherme Amado no portal  noticiou neste domingo (8) que Doria disse que o imóvel comprado por Flávio em março deste ano não teria custado R$ 6 milhões, conforme declarado pelo senador, mas R$ 14 milhões.

“Sabe o preço da mansão? R$ 14 milhões, R$ 6 milhões foi o que ele declarou e foi fazer o registro lá em Taguatinga, no cartório lá do fim do mundo para ver se ninguém descobria”, disse o tucano, em entrevista ao Flow Podcast no YouTube, sem apresentar provas que sustentem a acusação.

Flávio, na realidade, registrou o imóvel em Brazlândia, região administrativa localizada a 62 quilômetros do imóvel. Por meio de sua assessoria, o senador disse à coluna que “as falas irresponsáveis do governador serão cobradas na Justiça”.

Fonte: Brasil 247

Lula prepara carta aberta sobre relações com as Forças Armadas

 Desde março, Lula, líder em todas as pesquisas sobre sucessão presidencial, está trabalhando na elaboração de uma carta aberta, na qual fará um aceno político aos militares

Forças Armadas e o ministério da Defesa (Foto: RICARDO STUCKERT)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas sobre sucessão presidencial, está trabalhando na elaboração de uma carta aberta, na qual fará um aceno político aos militares. Há grande expectativa sobre o lançamento público do documento. 

Parte dos aliados de Lula tem defendido que a manifestação deve ser publicada agora, diante da crescente escalada de agressões de Bolsonaro em relação ao Judiciário e das ameaças sobre as eleições.

Em suas conversas sobre alianças para 2022, o ex-presidente também tem sido questionado sobre como vai lidar com o grande número de militares no governo Bolsonaro – hoje são mais de 6 mil – e a resistência que a caserna tem em relação a ele, informa a colunista do Globo Bela Megale.

Lula tem tratado do tema com pessoas de sua estrita confiança, como os ex-ministros da Defesa Nelson Jobim e Celso Amorim. Ambos estão ajudando o ex-presidente na elaboração deste documento e também na construção de pontes junto às Forças Armadas. 

Na carta aos militares, Lula pretende destacar o tratamento que deu ao segmento em seu governo, apontar investimentos que fez e salientar que as Forças Armadas são um organismo de Estado, que não podem ser partidarizadas.

Custo da demagogia eleitoral de Bolsonaro custa R$ 67 bilhões ao país até agora

 O equilíbrio fiscal do país já está comprometido com as medidas demagógicas de caráter continuísta do governo Bolsonaro

(Foto: Marcos Corrêa/PR | USP Imagens)

247 - Medidas propostas para recuperar a popularidade de Bolsonaro, que atingiu os níveis mais baixos, já demandam R$ 67 bilhões dos cofres públicos em 2022. O impacto fiscal deve ser ainda maior nos anos seguintes e vai estourar o Orçamento.

Bolsonaro está forçando o aumento de gastos do governo no ano em que tentará a reeleição. 

Fazem parte da conta itens como a isenção para o diesel no próximo ano, a expansão no Bolsa Família, a reforma tributária e o aumento no funcionalismo. 

Arapongas registra 17 novos casos de coronavírus, 18 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (08/08), o registro de 17 novos casos, 18 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.911 casos, dos quais 555 infelizmente vieram a óbito, 200 ainda estão com a doença e 20.156 já estão curados (96,4%). Ao todo, já foram realizados 74.326 testes. 

Paraná receberá mais 209.170 vacinas contra a Covid-19 nesta segunda

 

São 141.570 da Comirnaty (Pfizer/BioNTech) e 67.600 da CoronaVac (Sinovac/Butantan). As novas doses darão continuidade à campanha de imunização do Estado, perto de completar sete meses.

© Ari Dias/AEN


AEN - O Paraná receberá nesta segunda-feira (9) mais 209.170 vacinas contra a Covid-19. São 141.570 da Comirnaty (Pfizer/BioNTech) e 67.600 da CoronaVac (Sinovac/Butantan). As novas doses darão continuidade à campanha de imunização do Estado, perto de completar sete meses.

O transporte será aéreo, operacionalizado no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O primero voo (AD 4830) chega ao Estado às 13h35 com as doses da CoronaVac. O segundo, com as Comirnaty, às 19h10 (LA-4721).

Após chegarem, as vacinas serão encaminhadas ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Elas serão distribuídas aos municípios logo em seguida.

As doses da CoronaVac são divididas em D1 e D2. Segundo o Informe Técnico, são 60.840 (30.420 D1 e 30.420 D2) para imunização e 6.760 da reserva técnica. Os imunizantes da Pfizer são todos para a primeira aplicação (127.413 D1 e 14.157 da reserva técnica).

Na semana passada, entre quinta e sábado, a Secretaria de Estado da Saúde enviou mais de meio milhão de vacinas (558.900 doses) contra a doença para as Regionais de Saúde. Na quinta-feira (5) foram 158.670 doses D1 para aplicação na população geral acima de 18 anos. No final de semana, 400.230 doses, entre D1 e D2.

 

Apucarana confirma mais 17 casos de Covid-19 neste domingo

 


Mais 17 casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana neste domingo (8) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Sem nenhum novo óbito, o município segue com 457 mortes provocadas pela doença e agora soma 16.633 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 6 homens (entre 14 e 65 anos) e 11 mulheres (entre 21 e 87 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

domingo, 8 de agosto de 2021

Doria diz que mansão de Flávio Bolsonaro custou R$ 14 milhões, mais que o dobro do declarado

 O senador se comprometeu a pagar R$ 3,1 milhões em um financiamento de 30 anos. As parcelas representam o equivalente a 70% da renda de Flávio como senador, que tem salário líquido de R$ 24,9 mil

Flávio Bolsonaro (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

Revista Fórum - Em entrevista ao Flow, podcast de direita, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) mentiu ao dizer que a mansão comprada por ele no Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul de Brasília, teria custado R$ 6 milhões.

“Sabe o preço da mansão? R$ 14 milhões, R$ 6 milhões foi o que ele declarou e foi fazer o registro lá em Taguatinga, no cartório lá do fim do mundo para ver se ninguém descobria”, disse Doria, sem apresentar provas.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) chegou a abrir uma investigação preliminar sobre a compra da mansão do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em Brasília. As parcelas representam o equivalente a 70% da renda de Flávio como senador, que tem salário líquido de R$ 24,9 mil. 

Leia a íntegra na Fórum.

Bolsonaro participa de motociata no DF com apoiadores

 Um dia após a realização de ato em Florianópolis, Bolsonaro participa de passeio de moto em Brasília. Já são oito no total

(Foto: Foto: Alan Santos/PR)

247 - Jair Bolsonaro participa neste domingo (08) de mais um passeio de moto com apoiadores, desta vez em Brasília. A motociata do Dia dos Pais teve início às 09h30, com saída da Praça dos Três Poderes e, como sempre, com a maioria dos apoiadores e o próprio Bolsonaro sem máscaras.

O passeio de moto de Bolsonaro é o segundo deste final de semana. No sábado ele fez o mesmo ato em Florianópolis. 

No trajeto deste domingo, a motociata inclui regiões como Ceilândia e  Taguatinga. 

Durante o percurso, segundo reportagem do UOL, os apoiadores (em número bem menor que o do ato de Florionópolis) abraçaram bandeiras defendidas por Bolsonaro como o voto impresso, que deverá ser votado no plenário Câmara. 

Nas últimas semanas, Bolsonaro tem travado uma guerra pública contra Tribunal Superior Eleitoral (TSE ) e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com ameaças de não respeitar o resultados das eleições de 2022. 

Paraná inicia distribuição de mais de 400 mil vacinas contra a Covid-19. Veja o destino dos lotes

 

© Américo Antonio/SESA


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou na manhã deste sábado (7), a distribuição de 400.230 vacinas contra a Covid-19 para as 22 Regionais de Saúde do Paraná. O lote faz parte da 35ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde, enviada ao Estado nesta sexta-feira (6) com 415.790 doses. 57,6% do lote é destinado à primeira dose (D1) ou dose única (DU) e 42,4% para segunda dose (D2).

As vacinas enviadas neste sábado são: 96.230 AstraZeneca/Covax D1, 4.150 Janssen/Johnson & Johnson DU, 138.060 Pfizer/BioNTech D1, 122.010 AstraZeneca/Fiocruz D2 (referente a 21ª pauta) e 39.780 Pfizer/BioNTech D2 (da 20ª pauta). O restante das doses permanecerá no Cemepar para envio posterior.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, falou sobre a importância das novas doses. “Segundo a estimativa do Ministério da Saúde, o Paraná deve receber cerca de três milhões de doses este mês, e sem dúvidas essas vacinas serão aplicadas logo que chegarem ao Estado. Com o apoio das equipes municipais de Saúde, conseguiremos atingir ao menos 80% da população adulta vacinada com uma dose ou dose única até o final de agosto e 100%, também com uma dose, até setembro”, disse.

LOGÍSTICA – As vacinas foram encaminhadas pela manhã para as Regionais de Saúde de Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Apucarana, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã (via aérea) e a tarde para as Regionais de Saúde de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Maringá, Londrina e Telêmaco Borba (por meio terrestre).

MEIO MILHÃO – Em três dias, a Sesa enviou mais de meio milhão de vacinas contra a doença para as Regionais de Saúde. Na quinta-feira (5) foram 158.670 doses D1 para aplicação na população geral acima de 18 anos. Agora, com 400.230 doses enviadas neste sábado (7), entre D1 e D2, o Paraná distribuiu 558.900 doses em três dias, sendo 71% (397.110) D1 e 29% (161.790) D2.

INSUMOS – A Sesa também enviou conjuntos de seringas e agulhas para aplicação das vacinas. Os insumos são provenientes do Ministério da Saúde. Mais de 100 mil medicamentos do kit de intubação também foram distribuídos para os serviços de saúde que realizam atendimento de pacientes com Covid-19.

Confira a distribuição de doses por Regional de Saúde:

1ª RS – 1.750 AstraZeneca D1, 75 Janssen DU, 2.514 Pfizer D1 e 4.230 AstraZeneca D2 = 8.569 doses;

2ª RS – 34.620 AstraZeneca D1, 1.605 Janssen DU, 49.530 Pfizer D1, 25.550 AstraZeneca D2 e 21.060 Pfizer D2 = 132.365 doses;

3ª RS – 5.320 AstraZeneca D1, 230 Janssen DU, 7.650 Pfizer D1, 6.270 AstraZeneca D2 e 8.190 Pfizer D2 = 27.660 doses;

4ª RS – 1.860 AstraZeneca D1, 80 Janssen DU, 2.700 Pfizer D1 e 2.245 AstraZeneca D2 = 6.885 doses;

5ª RS – 3.790 AstraZeneca D1, 155 Janssen DU, 5.454 Pfizer D1, 6.825 AstraZeneca D2 e 1.170 Pfizer D2 = 17.394 doses;

6ª RS – 1.420 AstraZeneca D1, 65 Janssen DU, 2.046 Pfizer D1, 2.085 e AstraZeneca D2 = 5.616 doses;

7ª RS – 2.520 AstraZeneca D1, 125 Janssen DU, 3.624 Pfizer D1 e 2.880 AstraZeneca D2 = 9.149 doses;

8ª RS – 3.120 AstraZeneca D1, 130 Janssen DU, 4.452 Pfizer D1 e 4.525 AstraZeneca D2 = 12.227 doses;

9ª RS – 1.980 AstraZeneca D1, 85 Janssen DU, 2.874 Pfizer D1, 4.335 AstraZeneca D2 e 9.360 Pfizer D2 = 18.634 doses;

10ª RS – 3.660 AstraZeneca D1, 155 Janssen DU, 5.256 Pfizer D1 e 8.075 AstraZeneca D2 = 17.146 doses;

11ª RS – 2.730 AstraZeneca D1, 105 Janssen DU, 3.912 Pfizer D1 e 5.115 AstraZeneca D2 = 11.862 doses;

12ª RS – 2.360 AstraZeneca D1, 100 Janssen DU, 3.414 Pfizer D1 e 3.285 AstraZeneca D2 = 9.159 doses;

13ª RS – 1.350 AstraZeneca D1, 50 Janssen DU, 1.944 Pfizer D1 e 2.275 AstraZeneca D2 = 5.619 doses;

14ª RS – 2.240 AstraZeneca D1, 75 Janssen DU, 3.186 Pfizer D1 e 3.980 AstraZeneca D2 = 9.481 doses;

15ª RS – 6.110 AstraZeneca D1, 240 Janssen DU, 8.736 Pfizer D1 e 9.530 AstraZeneca D2 = 24.616 doses;

16ª RS – 2.920 AstraZeneca D1, 120 Janssen DU, 4.218 Pfizer D1 e 4.965 AstraZeneca D2 = 12.223 doses;

17ª RS – 8.430 AstraZeneca D1, 355 Janssen DU, 12.066 Pfizer D1 e 9.195 AstraZeneca D2 = 30.046 doses ;

18ª RS – 1.430 AstraZeneca D1, 60 Janssen DU, 2.094 Pfizer D1 e 4.015 AstraZeneca D2 = 7.599 doses;

19ª RS – 2.520 AstraZeneca D1, 90 Janssen DU, 3.618 Pfizer D1 e 3.455 AstraZeneca D2 = 9.683 doses;

20ª RS – 3.360 AstraZeneca D1, 140 Janssen DU, 4.830 Pfizer D1 e 4.435 AstraZeneca D2 = 12.765 doses;

21ª RS – 1.630 AstraZeneca D1, 70 Janssen DU, 2.346 Pfizer D1 e 2.525 AstraZeneca D2 = 6.571 doses;

22ª RS – 1.110 AstraZeneca D1, 40 Janssen DU, 1.596 Pfizer D1 e 2.215 AstraZeneca D2 = 4.961 doses.

TOTAL – 96.230 AstraZeneca D1, 4.150 Janssen DU, 138.060 Pfizer D1, 122.010 AstraZeneca D2 e 39.780 Pfizer D2 = 400.230 doses.

Fonte: AEN

Acidente na BR-376 termina com caminhão em chamas e motorista ferido

 

(Foto: Divulgação/ PRF)


Um grave acidente de trânsito foi registrado na noite deste sábado (7 de agosto) na BR-376, em Ponta Grossa, na Região dos Campos Gerais do Paraná.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma colisão traseira envolvendo dois caminhões terminou com um dos veículos pegando fogo e o motorista do veículo gravemente ferido.

A vítima foi levada para o Hospital Regional de Ponta Grossa, onde segue internado. Já a rodovia que foi palco do acidente precisou ficar interditada por cerca de duas horas, mas já havia sido liberada na manhã deste domingo.

Fonte: Bem Paraná

Tóquio apaga chama olímpica e encerra os Jogos da pandemia

 

       Fogos de artifício durante cerimônia de encerramento da Olimpíada de Tóquio REUTERS/Thomas Peter/Foto:Reuters

Tóquio apagou a chama olímpica em uma cerimônia neste domingo que ecoou as restrições de uma Olimpíada sem espectadores, definida pela pandemia, por impressionantes disputas e profundas questões pessoais.

Momentos depois de a chama ter sido apagada no Estádio Olímpico, fogos de artifício coloridos iluminaram o céu noturno, onde atletas já se direcionavam para a saída.

Em Tóquio, os atletas tiveram um breve dose da vida cotidiana de Tóquio neste domingo, quando a cerimônia de encerramento foi transformada em um parque com grama, artistas de rua e praticantes de BMX, em uma despedida após semanas sob o regime de uma Olimpíada em pandemia.

Artistas dançaram, pularam e jogaram futebol, acenando para os atletas, que se reuniram na grama. Os organizadores disseram que o cenário foi concebido para que eles pudessem ter a "experiência de Tóquio", um aceno comovente ao fato de muitos terem passado os Jogos dentro de seus quartos ou locais de disputa.

Foi um encerramento oportunamente singular para uma Olimpíada que foi afetada pela pandemia e depois transformada pelo drama da política, das disputas esportivas e de dramas pessoais. Os Jogos de Tóquio tinham originalmente o objetivo de mostrar a recuperação do Japão de devastadores terremoto, tsunami e crise nuclear de 2011.

Depois de terem sido adiados por um ano, organizadores disseram que os Jogos serviriam de símbolo do triunfo mundial sobre a pandemia. Realizados sem espectadores e em meio ao ressurgimento de variantes da Covid-19, os Jogos ficaram aquém do triunfo e dos ganhos financeiros que o Japão inicialmente queria.

Em vez disso, o país sede ficou com uma conta de 15 bilhões de dólares, o dobro do que esperava inicialmente, e sem o boom do turismo para compensar.

Em Paris, milhares de torcedores com a bandeira da França lotaram um local preparado perto da Torre Eiffel, com a capital francesa se preparando para receber o bastão olímpico de Tóquio.

A França promete uma Olimpíada em 2024 "para o povo" depois dos impactos da pandemia. Entretanto, em um sinal de que esses dias ainda estão longe, a entrada do público nesse local destinado aos fãs só foi permitido com a apresentação de um certificado de vacinação ou teste negativo para a Covid-19.

Nas disputas esportivas, os Estados Unidos terminaram no topo da tabela de medalhas, com 39 ouros, um a mais do que a rival China com 38. O Japão terminou com 27.

Fonte: Terra Esportes