segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Paraná receberá mais 209.170 vacinas contra a Covid-19 nesta segunda

 

São 141.570 da Comirnaty (Pfizer/BioNTech) e 67.600 da CoronaVac (Sinovac/Butantan). As novas doses darão continuidade à campanha de imunização do Estado, perto de completar sete meses.

© Ari Dias/AEN


AEN - O Paraná receberá nesta segunda-feira (9) mais 209.170 vacinas contra a Covid-19. São 141.570 da Comirnaty (Pfizer/BioNTech) e 67.600 da CoronaVac (Sinovac/Butantan). As novas doses darão continuidade à campanha de imunização do Estado, perto de completar sete meses.

O transporte será aéreo, operacionalizado no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O primero voo (AD 4830) chega ao Estado às 13h35 com as doses da CoronaVac. O segundo, com as Comirnaty, às 19h10 (LA-4721).

Após chegarem, as vacinas serão encaminhadas ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Elas serão distribuídas aos municípios logo em seguida.

As doses da CoronaVac são divididas em D1 e D2. Segundo o Informe Técnico, são 60.840 (30.420 D1 e 30.420 D2) para imunização e 6.760 da reserva técnica. Os imunizantes da Pfizer são todos para a primeira aplicação (127.413 D1 e 14.157 da reserva técnica).

Na semana passada, entre quinta e sábado, a Secretaria de Estado da Saúde enviou mais de meio milhão de vacinas (558.900 doses) contra a doença para as Regionais de Saúde. Na quinta-feira (5) foram 158.670 doses D1 para aplicação na população geral acima de 18 anos. No final de semana, 400.230 doses, entre D1 e D2.

 

Apucarana confirma mais 17 casos de Covid-19 neste domingo

 


Mais 17 casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana neste domingo (8) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Sem nenhum novo óbito, o município segue com 457 mortes provocadas pela doença e agora soma 16.633 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 6 homens (entre 14 e 65 anos) e 11 mulheres (entre 21 e 87 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

domingo, 8 de agosto de 2021

Doria diz que mansão de Flávio Bolsonaro custou R$ 14 milhões, mais que o dobro do declarado

 O senador se comprometeu a pagar R$ 3,1 milhões em um financiamento de 30 anos. As parcelas representam o equivalente a 70% da renda de Flávio como senador, que tem salário líquido de R$ 24,9 mil

Flávio Bolsonaro (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)

Revista Fórum - Em entrevista ao Flow, podcast de direita, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) mentiu ao dizer que a mansão comprada por ele no Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul de Brasília, teria custado R$ 6 milhões.

“Sabe o preço da mansão? R$ 14 milhões, R$ 6 milhões foi o que ele declarou e foi fazer o registro lá em Taguatinga, no cartório lá do fim do mundo para ver se ninguém descobria”, disse Doria, sem apresentar provas.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) chegou a abrir uma investigação preliminar sobre a compra da mansão do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em Brasília. As parcelas representam o equivalente a 70% da renda de Flávio como senador, que tem salário líquido de R$ 24,9 mil. 

Leia a íntegra na Fórum.

Bolsonaro participa de motociata no DF com apoiadores

 Um dia após a realização de ato em Florianópolis, Bolsonaro participa de passeio de moto em Brasília. Já são oito no total

(Foto: Foto: Alan Santos/PR)

247 - Jair Bolsonaro participa neste domingo (08) de mais um passeio de moto com apoiadores, desta vez em Brasília. A motociata do Dia dos Pais teve início às 09h30, com saída da Praça dos Três Poderes e, como sempre, com a maioria dos apoiadores e o próprio Bolsonaro sem máscaras.

O passeio de moto de Bolsonaro é o segundo deste final de semana. No sábado ele fez o mesmo ato em Florianópolis. 

No trajeto deste domingo, a motociata inclui regiões como Ceilândia e  Taguatinga. 

Durante o percurso, segundo reportagem do UOL, os apoiadores (em número bem menor que o do ato de Florionópolis) abraçaram bandeiras defendidas por Bolsonaro como o voto impresso, que deverá ser votado no plenário Câmara. 

Nas últimas semanas, Bolsonaro tem travado uma guerra pública contra Tribunal Superior Eleitoral (TSE ) e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com ameaças de não respeitar o resultados das eleições de 2022. 

Paraná inicia distribuição de mais de 400 mil vacinas contra a Covid-19. Veja o destino dos lotes

 

© Américo Antonio/SESA


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou na manhã deste sábado (7), a distribuição de 400.230 vacinas contra a Covid-19 para as 22 Regionais de Saúde do Paraná. O lote faz parte da 35ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde, enviada ao Estado nesta sexta-feira (6) com 415.790 doses. 57,6% do lote é destinado à primeira dose (D1) ou dose única (DU) e 42,4% para segunda dose (D2).

As vacinas enviadas neste sábado são: 96.230 AstraZeneca/Covax D1, 4.150 Janssen/Johnson & Johnson DU, 138.060 Pfizer/BioNTech D1, 122.010 AstraZeneca/Fiocruz D2 (referente a 21ª pauta) e 39.780 Pfizer/BioNTech D2 (da 20ª pauta). O restante das doses permanecerá no Cemepar para envio posterior.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, falou sobre a importância das novas doses. “Segundo a estimativa do Ministério da Saúde, o Paraná deve receber cerca de três milhões de doses este mês, e sem dúvidas essas vacinas serão aplicadas logo que chegarem ao Estado. Com o apoio das equipes municipais de Saúde, conseguiremos atingir ao menos 80% da população adulta vacinada com uma dose ou dose única até o final de agosto e 100%, também com uma dose, até setembro”, disse.

LOGÍSTICA – As vacinas foram encaminhadas pela manhã para as Regionais de Saúde de Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Apucarana, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã (via aérea) e a tarde para as Regionais de Saúde de Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Maringá, Londrina e Telêmaco Borba (por meio terrestre).

MEIO MILHÃO – Em três dias, a Sesa enviou mais de meio milhão de vacinas contra a doença para as Regionais de Saúde. Na quinta-feira (5) foram 158.670 doses D1 para aplicação na população geral acima de 18 anos. Agora, com 400.230 doses enviadas neste sábado (7), entre D1 e D2, o Paraná distribuiu 558.900 doses em três dias, sendo 71% (397.110) D1 e 29% (161.790) D2.

INSUMOS – A Sesa também enviou conjuntos de seringas e agulhas para aplicação das vacinas. Os insumos são provenientes do Ministério da Saúde. Mais de 100 mil medicamentos do kit de intubação também foram distribuídos para os serviços de saúde que realizam atendimento de pacientes com Covid-19.

Confira a distribuição de doses por Regional de Saúde:

1ª RS – 1.750 AstraZeneca D1, 75 Janssen DU, 2.514 Pfizer D1 e 4.230 AstraZeneca D2 = 8.569 doses;

2ª RS – 34.620 AstraZeneca D1, 1.605 Janssen DU, 49.530 Pfizer D1, 25.550 AstraZeneca D2 e 21.060 Pfizer D2 = 132.365 doses;

3ª RS – 5.320 AstraZeneca D1, 230 Janssen DU, 7.650 Pfizer D1, 6.270 AstraZeneca D2 e 8.190 Pfizer D2 = 27.660 doses;

4ª RS – 1.860 AstraZeneca D1, 80 Janssen DU, 2.700 Pfizer D1 e 2.245 AstraZeneca D2 = 6.885 doses;

5ª RS – 3.790 AstraZeneca D1, 155 Janssen DU, 5.454 Pfizer D1, 6.825 AstraZeneca D2 e 1.170 Pfizer D2 = 17.394 doses;

6ª RS – 1.420 AstraZeneca D1, 65 Janssen DU, 2.046 Pfizer D1, 2.085 e AstraZeneca D2 = 5.616 doses;

7ª RS – 2.520 AstraZeneca D1, 125 Janssen DU, 3.624 Pfizer D1 e 2.880 AstraZeneca D2 = 9.149 doses;

8ª RS – 3.120 AstraZeneca D1, 130 Janssen DU, 4.452 Pfizer D1 e 4.525 AstraZeneca D2 = 12.227 doses;

9ª RS – 1.980 AstraZeneca D1, 85 Janssen DU, 2.874 Pfizer D1, 4.335 AstraZeneca D2 e 9.360 Pfizer D2 = 18.634 doses;

10ª RS – 3.660 AstraZeneca D1, 155 Janssen DU, 5.256 Pfizer D1 e 8.075 AstraZeneca D2 = 17.146 doses;

11ª RS – 2.730 AstraZeneca D1, 105 Janssen DU, 3.912 Pfizer D1 e 5.115 AstraZeneca D2 = 11.862 doses;

12ª RS – 2.360 AstraZeneca D1, 100 Janssen DU, 3.414 Pfizer D1 e 3.285 AstraZeneca D2 = 9.159 doses;

13ª RS – 1.350 AstraZeneca D1, 50 Janssen DU, 1.944 Pfizer D1 e 2.275 AstraZeneca D2 = 5.619 doses;

14ª RS – 2.240 AstraZeneca D1, 75 Janssen DU, 3.186 Pfizer D1 e 3.980 AstraZeneca D2 = 9.481 doses;

15ª RS – 6.110 AstraZeneca D1, 240 Janssen DU, 8.736 Pfizer D1 e 9.530 AstraZeneca D2 = 24.616 doses;

16ª RS – 2.920 AstraZeneca D1, 120 Janssen DU, 4.218 Pfizer D1 e 4.965 AstraZeneca D2 = 12.223 doses;

17ª RS – 8.430 AstraZeneca D1, 355 Janssen DU, 12.066 Pfizer D1 e 9.195 AstraZeneca D2 = 30.046 doses ;

18ª RS – 1.430 AstraZeneca D1, 60 Janssen DU, 2.094 Pfizer D1 e 4.015 AstraZeneca D2 = 7.599 doses;

19ª RS – 2.520 AstraZeneca D1, 90 Janssen DU, 3.618 Pfizer D1 e 3.455 AstraZeneca D2 = 9.683 doses;

20ª RS – 3.360 AstraZeneca D1, 140 Janssen DU, 4.830 Pfizer D1 e 4.435 AstraZeneca D2 = 12.765 doses;

21ª RS – 1.630 AstraZeneca D1, 70 Janssen DU, 2.346 Pfizer D1 e 2.525 AstraZeneca D2 = 6.571 doses;

22ª RS – 1.110 AstraZeneca D1, 40 Janssen DU, 1.596 Pfizer D1 e 2.215 AstraZeneca D2 = 4.961 doses.

TOTAL – 96.230 AstraZeneca D1, 4.150 Janssen DU, 138.060 Pfizer D1, 122.010 AstraZeneca D2 e 39.780 Pfizer D2 = 400.230 doses.

Fonte: AEN

Acidente na BR-376 termina com caminhão em chamas e motorista ferido

 

(Foto: Divulgação/ PRF)


Um grave acidente de trânsito foi registrado na noite deste sábado (7 de agosto) na BR-376, em Ponta Grossa, na Região dos Campos Gerais do Paraná.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma colisão traseira envolvendo dois caminhões terminou com um dos veículos pegando fogo e o motorista do veículo gravemente ferido.

A vítima foi levada para o Hospital Regional de Ponta Grossa, onde segue internado. Já a rodovia que foi palco do acidente precisou ficar interditada por cerca de duas horas, mas já havia sido liberada na manhã deste domingo.

Fonte: Bem Paraná

Tóquio apaga chama olímpica e encerra os Jogos da pandemia

 

       Fogos de artifício durante cerimônia de encerramento da Olimpíada de Tóquio REUTERS/Thomas Peter/Foto:Reuters

Tóquio apagou a chama olímpica em uma cerimônia neste domingo que ecoou as restrições de uma Olimpíada sem espectadores, definida pela pandemia, por impressionantes disputas e profundas questões pessoais.

Momentos depois de a chama ter sido apagada no Estádio Olímpico, fogos de artifício coloridos iluminaram o céu noturno, onde atletas já se direcionavam para a saída.

Em Tóquio, os atletas tiveram um breve dose da vida cotidiana de Tóquio neste domingo, quando a cerimônia de encerramento foi transformada em um parque com grama, artistas de rua e praticantes de BMX, em uma despedida após semanas sob o regime de uma Olimpíada em pandemia.

Artistas dançaram, pularam e jogaram futebol, acenando para os atletas, que se reuniram na grama. Os organizadores disseram que o cenário foi concebido para que eles pudessem ter a "experiência de Tóquio", um aceno comovente ao fato de muitos terem passado os Jogos dentro de seus quartos ou locais de disputa.

Foi um encerramento oportunamente singular para uma Olimpíada que foi afetada pela pandemia e depois transformada pelo drama da política, das disputas esportivas e de dramas pessoais. Os Jogos de Tóquio tinham originalmente o objetivo de mostrar a recuperação do Japão de devastadores terremoto, tsunami e crise nuclear de 2011.

Depois de terem sido adiados por um ano, organizadores disseram que os Jogos serviriam de símbolo do triunfo mundial sobre a pandemia. Realizados sem espectadores e em meio ao ressurgimento de variantes da Covid-19, os Jogos ficaram aquém do triunfo e dos ganhos financeiros que o Japão inicialmente queria.

Em vez disso, o país sede ficou com uma conta de 15 bilhões de dólares, o dobro do que esperava inicialmente, e sem o boom do turismo para compensar.

Em Paris, milhares de torcedores com a bandeira da França lotaram um local preparado perto da Torre Eiffel, com a capital francesa se preparando para receber o bastão olímpico de Tóquio.

A França promete uma Olimpíada em 2024 "para o povo" depois dos impactos da pandemia. Entretanto, em um sinal de que esses dias ainda estão longe, a entrada do público nesse local destinado aos fãs só foi permitido com a apresentação de um certificado de vacinação ou teste negativo para a Covid-19.

Nas disputas esportivas, os Estados Unidos terminaram no topo da tabela de medalhas, com 39 ouros, um a mais do que a rival China com 38. O Japão terminou com 27.

Fonte: Terra Esportes

Eduardo Moreira: “desemprego não é estável coisa nenhuma, temos mais 400 mil brasileiros desempregados no trimestre”

 O economista condenou as manchetes na grande imprensa destacando um quadro de “estabilidade” no desemprego, enquanto, na realidade, o Brasil registrou número recorde de trabalhadores desocupados no último trimestre. “É incrível como a mídia é fechada com o Guedes”. Assista na TV 247

Eduardo Moreira e fila do desemprego (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Paulo Whitaker/Reuters)

247 - O economista Eduardo Moreira criticou a cobertura da grande imprensa sobre o aumento do desemprego no Brasil. O acréscimo de 400 mil trabalhadores desocupados nas estatísticas foi destacado em alguns veículos de comunicação como um quadro de “estabilidade”.

Em entrevista à TV 247, ele reforçou que as manchetes estão alinhadas com a agenda do ministro da Economia, Paulo Guedes. “São 400 mil pessoas a mais desempregadas. Então, não é estabilidade. É incrível como a mídia é fechada com o Guedes”, observou.

contingente atual de desempregados (14,8 milhões) é o maior desde 2012, início da série histórica da pesquisa Pnad Contínua.

Moreira condenou, ainda, a intensificação das privatizações durante a pandemia, o que ele considera uma “covardia”. “O Guedes é mais que o porta-voz, ele é o executor de um plano que vem há muito tempo sendo executado, mas não com a velocidade de agora. A gente é o único país do mundo que, no meio de uma pandemia incrivelmente mortal e descontrolada, privatiza a Eletrobrás, vende um monte de empresas da Petrobrás, passa a reforma administrativa… No mundo inteiro, os países pararam para resolver a pandemia. No Brasil, a gente esqueceu a pandemia e resolveu acelerar as reformas que eles estavam querendo passar antes da pandemia oportunisticamente, aproveitando que o pessoal estava distraído com a pandemia. Isso é de uma crueldade, covardia e agressão contra o povo brasileiro sem precedentes”, lamentou. 

Inscreva-se na TV 247, seja membro e compartilhe:


Barroso avalia ampliar número de urnas auditadas na eleição de 2022

 Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, porém, ainda não definiu qual será o total de urnas que passarão pela auditoria

(Foto: STF | ABr)

247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, admitiu a interlocutores que avalia aumentar o número de auditorias realizadas nas urnas eletrônicas nos dias de eleição no Brasil.

De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Barroso ainda não definiu qual será o total de urnas que passarão pela auditoria. Atualmente, cem urnas são sorteadas entre as cerca de 450 mil utilizadas nas eleições. 

 O movimento do ministro vem na esteira dos ataques feitos por Jair Bolsonaro e seus apoiadores contra o sistema eletrônico de votação e pela defesa do voto impresso. 

TSE vai investigar se Bolsonaro usou EBC para fins políticos

 Corte analisa dossiê produzido pelos servidores da Empresa Brasil de Comunicação com informações sobre o uso da emissora por Jair Bolsonaro para fazer propaganda eleitoral antecipada

STF, Bolsonaro e TSE (Foto: Agência Brasil | Isac Nóbrega/PR)

247 - O inquérito administrativo aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apurar as acusações de fraudes nas urnas eletrônicas feitas por Jair Bolsonaro também vai investigar se ele utilizou a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para fazer propaganda política antecipada em uma transmissão ao vivo pela internet. 

De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a Corte está analisando um dossiê produzido pelos servidores da estatal sobre o assunto com informações sobre o uso da emissora pública para fazer propaganda antecipada, além de promover a imagem de integrantes do governo Bolsonaro. Deputados do PT também encaminharam uma notícia-crime ao órgão eleitoral pouco após Bolsonaro utilizar a estatal para questionar o sistema eleitoral. 

CPI irá denunciar “Capitã Cloroquina” ao Tribunal Penal Internacional de Haia por crime de lesa-humanidade

 Senadores avaliam que a médica utilizou a população de Manaus como cobaia para experimentos científicos com a cloroquina, medicamento sem eficácia científica comprovada no combate à Covid-19

Mayra Pinheiro, a capitã cloroquina (Foto: Brasil 247/reprodução)

247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu, juntamente com os demais parlamentares que integram o chamado G7 (grupo de senadores de oposição que integram o colegiado) - que irá denunciar a  secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como “Capitã Cloroquina, ao Tribunal Penal Internacional de Haia por crime de lesa-humanidade.

De acordo com a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, os senadores avaliam que a médica utilizou a população de Manaus como cobaia para experimentos científicos com a cloroquina, medicamento sem eficácia científica comprovada no combate à Covid-19.

”Ao dirigir a ação do Estado para promover o uso de medicamentos prejudiciais aos manauaras, analisaram os senadores, Mayra cometeu crime contra a humanidade”, destaca a reportagem.

Mensagens obtidas pela CPI revelam que diretor da Precisa enviou 'passo a passo' a lobista para destravar negociação

 Diretor institucional da Precisa Medicamentos, Danilo Trento, enviou ao lobista Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria um “passo a passo” para destravar o processo de compra de 12 milhões de kits de reagentes para exames e testes de Covid-19 pelo Ministério da Saúde

(Foto: Reprodução | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Mensagens em poder da CPI da Covid revelam que o diretor institucional da Precisa Medicamentos, Danilo Trento, enviou ao lobista Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria uma espécie de “passo a passo” para destravar o processo de compra de 12 milhões de kits de reagentes para exames e testes de Covid-19 junto ao Ministério da Saúde. De acordo com o jornal O Globo, as mensagens de Whatsapp apontam que as tratativas deveriam ser feitas a “toque de caixa” com uma pessoa do ministério identificada como “Bob”. A suspeita é que Bob seja um  referência ao então diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias.

A troca de mensagens está em um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) que investigou suspeitas de irregularidades na pasta. Trento e Dias já são investigados pela CPI no caso envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin, que teve a Precisa como intermediária. O colegiado já aprovou a quebra do sigilo fiscal do diretor da Precisa  e ele deverá ser convocado para depor. O material  compartilhado pelo Ministério Público Federal do Pará  com a CPI aponta “evidências da tentativa de interferência” na compra dos testes “com a ajuda de Roberto Ferreira Dias”. O objetivo, segundo o documento, seria beneficiar a Precisa.

Em uma das mensagens, Trento diz ao lobista “que a equipe lá dentro está afinada, aguardando o Bob avocar o processo, veja como ficaria o passo a passo”.  Em uma outra mensagem, o diretor da Precisa apontou o caminho:  “essa é arquitetura ideal para prosseguir. 1. Bob avoca o processo que está na Dinteg (pode alegar a necessidade de revisão de atos) 2. Dinteg devolve sem manifestação; 3. Bob determina que a análise deve ser feita nos termos do projeto básico, de acordo com a ordem das empresas apresentadas pela área técnica, que avaliou a especificação técnica do produto; 4. A área técnica da DLOG (Departamento de Logística) solicita dos 06 (seis) primeiros classificados pela SAPS (última manifestação datada de 06/5), em até 02 (dois) úteis improrrogáveis e de caráter desclassificatório, a apresentação da amostra de 100 testes”.

Na sequência, o executivo afirma que: “5. A DLOG analisa quem está devidamente habilitado e desclassifica as empresas que não atenderam a entrega da amostra e os documentos de habilitação; 6. A DLOG realiza o julgamento e a classificação final”.“Isso tudo a toque de caixa, pois a fundamentação da desclassificação dos concorrentes que estão à frente já montamos já está com o time de dentro”, finaliza.

'Não há diálogo com quem pretende destruir a democracia', diz editorial do Estado de S. Paulo

 “Ante o derretimento de sua popularidade e de suas imensas dificuldades políticas, é certo que Bolsonaro, ao mesmo tempo que entrega o governo ao fisiologismo do Centrão, vai tramar situações para criar ainda mais tumulto", destaca o jornal

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - O jornal O Estado de S. Paulo afirma, em editorial publicado neste domingo (8), que a “reação da sociedade e das instituições democráticas aos arreganhos golpistas do presidente Jair Bolsonaro dos últimos dias deixa claro que não há diálogo possível com quem pretende destruir a democracia brasileira”.

“Depois de inúmeras agressões de Bolsonaro às instituições democráticas, a linha vermelha parece ter sido afinal cruzada quando, na quarta-feira passada, o presidente ameaçou explicitamente agir à revelia da Constituição, perturbando as eleições de 2022 para impor suas vontades. Ao fazê-lo, espalhando informações comprovadamente falsas a respeito do sistema de votação, ofendeu ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, além de colocar em dúvida a honestidade dessas Cortes”, escreve o editorialista. 

“Ante o derretimento de sua popularidade e de suas imensas dificuldades políticas, é certo que Bolsonaro, ao mesmo tempo que entrega o governo ao fisiologismo do Centrão, vai tramar situações para criar ainda mais tumulto, pois a estabilidade, ao baixar a maré, deixaria evidente sua monumental mediocridade como político e como governante”, ressalta um trecho do texto.

“Até aqui, as seguidas derrotas de Bolsonaro no Supremo e no Congresso – a mais recente foi a derrubada do famigerado projeto que instituiria o voto impresso – foram incapazes de fazê-lo recuar. Ao contrário: o presidente as transforma em provas de que é vítima de “pessoas que desejam a cadeira do poder por ambição”, como disse em recente discurso. Na mesma ocasião, Bolsonaro lembrou a Canção do Exército, ao dizer que, “se a Pátria amada for um dia ultrajada, lutaremos sem temor”. Ultraje à Pátria – e à democracia – é a presença de Jair Bolsonaro na Presidência da República”, finaliza o editorial.

Miriam Leitão prevê o golpe bolsonarista: ataque à urna, milícia nas ruas, confusão e no fim convocação aos militares

 Segundo ela, Jair Bolsonaro convocará suas milícias às ruas após a derrota nas urnas eletrônicas, que ele coloca em descrédito

(Foto: ABr | Reprodução)

247 – A jornalista Miriam Leitão, que contribuiu para o golpe dos neoliberais contra a democracia brasileira, com a farsa das "pedaladas fiscais", especula na sua coluna deste domingo, no jornal O Globo, sobre como será o golpe fascista de Jair Bolsonaro, em 2022. "Bolsonaro está querendo criar um clima de convulsão social, como aquele que levou trumpistas a invadirem o Congresso americano. Já está preparando o momento seguinte à perda do poder, mobilizando milícias bolsonaristas digitais e reais para que na confusão ele possa invocar o uso das Forças Armadas", escreve.

"Uma autoridade de Brasília, que tem interlocutores entre militares, faz as seguintes reflexões. Se houver um clima de convulsão social, só o presidente pode convocar as Forças Armadas. Isso é privativo do chefe do Executivo, que é o comandante em chefe. É isso que Bolsonaro planeja. Desde o começo do governo, o presidente tem assediado os militares para que demonstrem apoio político a ele. Os da ativa que discordam seguem o regulamento e nada falam. Os que são ligados ao presidente se manifestam. O general Braga Netto, pessoa de índole autoritária, é da reserva, mas como ministro da Defesa tem tentado envolver os comandantes militares em seus movimentos. O comandante do Exército estava em um voo e só soube da nota contra a CPI quando pousou. Não gostou, mas nada fez. Outros integrantes do Alto Comando do Exército têm feito fortes críticas internas à maneira como Braga Netto tem empurrado as Forças Armadas para o apoio a Bolsonaro", prossegue Miriam.

"Bolsonaro se alimenta, na preparação do seu golpe, da confusão institucional, do ataque à urna eletrônica para estimular a dúvida sobre o processo eleitoral e da convulsão social que está instigando. Ele já avançou muito em seu projeto. Não há diálogo que o modere, porque Bolsonaro precisa da crise", finaliza.

Reinaldo Azevedo diz que Bolsonaro ainda será preso

 "E será por juiz imparcial", diz ele

Jornalista Reinaldo Azevedo e ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução / Reuters)

247 – O jornalista Reinaldo Azevedo afirma que Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade desde que chegou à presidência da República por meio de uma eleição fraudada, posto que sem a participação do ex-presidente Lula, prevê que ele ainda será preso. Confira:


Brasil encerra Jogos de Tóquio com 21 medalhas e se firma como potência olímpica na América Latina

 Com o desempenho, o Brasil terminou o quadro de medalhas na 12ª posição, uma colocação acima do resultado das Olimpíadas no Rio de Janeiro

Rebeca Andrade, orgulho do Brasil (Foto: Miriam Jeske/COB)

RFI O Brasil, atual potência olímpica da América Latina, encerrou neste domingo (8) sua participação nos Jogos de Tóquio-2020 com um total de 21 medalhas, sete de ouro, o recorde do país. Vencedora de duas medalhas - uma de ouro e uma de prata -, a ginasta brasileira Rebeca Andrade carregou a bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento em Tóquio. Ao mesmo tempo, em Paris, sede dos Jogos Olímpicos de 2024, uma cerimônia acontece na fan zone instalada no Trocadéro. 

A delegação brasileira (301 atletas de 35 modalidades) deixa a capital do Japão com sete medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze, superando a marca histórica de 19 pódios (7-6-6) alcançada quando foi a sede dos Jogos Rio-2016.

Com o desempenho, o Brasil terminou o quadro de medalhas na 12ª posição, uma colocação acima do resultado das Olimpíadas no Rio de Janeiro.

No último dia de competições, o país conquistou mais duas medalhas de prata: a boxeadora Beatriz Ferreira perdeu a final do peso leve (57-60 kg) para a irlandesa Kellie Anne Harrington e a seleção feminina de vôlei foi derrotada na disputa de ouro pelos Estados Unidos (3-0).

O sábado, no entanto, marcou o melhor dia do Brasil na história das Olimpíadas, quando o país conquistou três medalhas de ouro: a seleção masculina de futebol venceu a Espanha na final por 2-1 e faturou o bicampeonato olímpico, o boxeador Hebert Conceição conquistou o título do peso médio (69-75 kg) com um nocaute incrível sobre o ucraniano Oleksandr Khyzhniak e com o triunfo do canoísta Isaquias Queiroz na prova C1 1.000 metros.

O 12º lugar no quadro de medalhas deixa o Brasil na liderança entre os países da América Latina pela segunda Olimpíada consecutiva.

O Brasil conseguiu aproveitar a entrada de novas modalidades como o skate (três medalhas de prata) e surfe (uma medalha de ouro). Também registrou um avanço no desempenho das mulheres, responsáveis por nove medalhas em Tóquio-2020, contra cinco pódios nos Jogos Rio-2016.

E o país conseguiu seu melhor resultado nos Jogos Olímpicos mesmo com alguns resultados que ficaram abaixo do esperado, casos do surfista Gabriel Medina, das equipes de vôlei de praia e da seleção de vôlei masculino.

Agora o desafio é manter o ritmo para os Jogos de Paris-2024.

Lista de medalhas do Brasil nos Jogos de Tóquio:

OURO

Boxe: Hebert Conceição (Peso Médio, até 75 kg)

Canoagem: Isaquias Queiroz (C1 1.000 metros)

Futebol: Seleção masculina

Ginástica Artística: Rebeca Andrade (Salto)

Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha

Surfe: Ítalo Ferreira

Vela: Martine Grael e Kahena Kunze (classe 49erFX)

 PRATA  

Boxe: Beatriz Ferreira (Peso Leve, 57kg-60kg)

Ginástica Artística: Rebeca Andrade (Individual Geral)

Skate: Pedro Barros (Park)

Skate: Kelvin Hoefler (Street)

Skate: Rayssa Leal (Street)

Vôlei: Seleção feminina

BRONZE

Atletismo: Alison dos Santos (400 metros com barreiras)

Atletismo: Thiago Braz (Salto com vara)

Boxe: Abner Teixeira (Peso Pesado, até 91 kg)

Judô: Daniel Cargnin (Categoria até 66 kg)

Judô: Mayra Aguiar (Categoria até 78 kg)

Natação: Bruno Fratus (50 metros livre)

Natação: Fernando Schffer (200 metros livre)

Tênis: Laura Pigossi e Luísa Stefani (Duplas)

Carreata de 15 anos da Lei Maria da Penha defende fim da violência contra a mulher

 Avenida Curitiba tem fila de veículos adesivados, balões e fitas roxas, carro de som e buzinaço


A carreata promovida pela Secretaria da Mulher ontem, pela manhã subiu a Avenida Curitiba a partir das 9h30, em direção à Praça do Redondo. Mais de 50 veículos foram adesivados na concentração em frente ao Sesc e partiram escoltados pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar.

O prefeito Junior da Femac, a primeira-dama Carmen Izquierdo Martins e a filha Elisa, a secretária da Mulher Denise Canesin e representantes da Delegacia da Mulher, da Câmara da Mulher Empreendedora e da Subseção de Apucarana da Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil participaram do encontro.



sábado, 7 de agosto de 2021

Ouro na canoagem olímpica, trajetória de Isaquias Queiroz teve início nos governos do PT

 Atleta baiano Isaquias Queiroz iniciou a sua trajetória por meio do projeto social Segundo Tempo, do BNDES, que foi extinto em após o golpe que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff


247Medalha de ouro na canoagem na Olimpíada de Tóquio, o atleta baiano Isaquias Queiroz iniciou a sua trajetória por meio de um projeto social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) implantado pelos  governos do PT por meio do Ministério dos Esportes, assim como o Bolsa Atleta, que ainda estimula 80% dos atletas olímpicos brasileiros. O projeto Segundo Tempo BNDES, porém, foi extinto após o golpe de 2016 que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff. 

O apoio dado a esta modalidade fez com que o esporte alcançasse a marca histórica de três medalhas olímpicas, com Isaquias Queiroz e Erlon de Souza, nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Agora, em Tóquio, Isaquias fez história na noite desta sexta-feira (6) no Canal Sea Forest, ao ganhar a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros (m) da canoagem de velocidade.

Cristina Serra: 'CPI revelou submundo de crimes e trambiques'

 “Constata-se que havia um ministério subterrâneo, operado por “facilitadores”, aponta a jornalista

Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios e jornalista Cristina Serra (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil / Reprodução)

247 - “A maior concentração de vigaristas por metro quadrado da Esplanada gravitou (gravita?) em volta do Ministério da Saúde no momento em que mais precisávamos de gente séria e especializada”, diz a jornalista Cristina Serra sobre a atuação de "facilitadores" nas compras e diretrizes da pasta. “Os holofotes da CPI da Covid no Senado jogaram luz sobre novos personagens, mostrando como se conectam as engrenagens de um submundo de crimes e trambiques em torno das grandes compras e aquisições do governo Bolsonaro”, destaca ela em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo. 

“Constata-se que havia um ministério subterrâneo, operado por “facilitadores”, autodefinição de Airton Soligo, assessor do então ministro Eduardo Pazuello” que “atuou durante dois meses sem nomeação oficial, sem agenda pública, sem assinatura de atos. Uma atuação clandestina e muito conveniente para quem não quer deixar rastro nem prestar contas a ninguém, a não ser ao chefe”, observa.

Ainda segundo a jornalista, “outro ‘facilitador’ é o reverendo Amilton Gomes de Paula, que abria portas com impressionante facilidade e rapidez para negociar vacinas de vento” por meio de “uma complexa rede de entidades fantasmas”.

“Uma delas, aberta na Flórida, nos EUA, registrou como diretores Bolsonaro, seu vice, Hamilton Mourão, o ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva e um certo tenente-coronel capelão Roberto Cohen. Tem todo jeito de ser picaretagem”, afirma. 

“O enredo de terror tem ainda mais um militar, o coronel Marcelo Blanco, que deixou o ministério, criou uma empresa de representação na área médica e também facilitou um atalho para o notório cabo Dominguetti”, destaca. “Tais personagens ajudam a explicar como chegamos a ter 4.000 brasileiros mortos por dia de Covid. Hoje ainda choramos mil mortes diárias. É como se quatro aviões caíssem todos os dias. Sem nenhum sobrevivente”, finaliza.