sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Bolsonaro segue como preferência dos evangélicos, mas Lula vence nas demais religiões

 Dados são da mais recente pesquisa do PoderData

Bolsonaro e Lula (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Ricardo Stuckert)

CartaCapital - O presidente Jair Bolsonaro é a preferência da maior parte dos eleitores evangélicos para 2022. Esta, no entanto, é a única religião em que o atual presidente vence. Em todas as demais, o ex-presidente Lula é apontado como principal intenção de voto. Os dados são da mais recente pesquisa do PoderData divulgada nesta sexta-feira 6.

Entre os evangélicos, Bolsonaro tem 45% dos votos e Lula 26%. Já entre os católicos, 39% indicam preferência pelo petista e apenas 21% dizem votar no atual presidente.

Leia a íntegra na CartaCapital.

Em depoimento à PF, Elcio Franco diz que Covaxin foi oferecida a US$ 10 para 'concorrer com o Butantan'

 "Realmente alguém me informou que tinha um prognóstico, não me lembro do termo que usou, que tinha um preço de US$ 10. Eu acredito até que para fazer concorrência naquele momento com o Butantan", disse o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco à PF

Élcio Franco (Foto: Anderson Riedel/PR)

247 - Investigado pela CPI da Covid, o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, coronel Elcio Franco, afirmou em depoimento à Polícia Federal (PF) que a vacina indiana Covaxin foi oferecida à pasta por US$ 10, em novembro de 2020 ,para competir com a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Posteriormente, o laboratório indiano Bharat Biotech formalizou uma proposta ao preço de US$ 15 por dose. O contrato, porém, foi suspenso em função da suspeita de irregularidades e corrupção. 

“Realmente alguém me informou que tinha um prognóstico, não me lembro do termo que usou, que tinha um preço de US$ 10. Eu acredito até que para fazer concorrência naquele momento com o Butantan, porque o preço da AstraZeneca ninguém ia conseguir concorrer, que era US$ 3 e pouquinho”, disse o ex-secretário à PF, de acordo com o jornal O Globo

“Então acredito que para fazer concorrência com o Butantan, eles pegaram aquela faixa de US$ 10,50, US$ 10,80, que era do Butantan, e falaram uma coisa em torno de US$ 10”, completou. Ainda segundo ele, o preço de US$ 10 teria sido dito por "alguém que falou ali em português" e que aquele momento era "bastante prematuro" para definir o preço, já que o imunizante ainda não havia sido aprovado em testes clínicos feitos na Índia. 

Bolsonaro acusa parte dos ministros do STF de 'desejarem a volta da corrupção e impunidade'

 Bolsonaro também reclamou que não existe harmonia com o STF e voltou a acusar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso,de ter interesses particulares ao ser contrário ao voto impresso

(Foto: Reuters | Agência Brasil)

Lisandra Paraguassu, Reuters - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que não faz ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas em seguida afirmou que parte da corte "quer a volta da corrupção e da impunidade".

A fala foi feita durante almoço com empresários em Joinville (SC). Bolsonaro reclamou que não existe harmonia com o STF e voltou a acusar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, que também é membro do STF, de ter interesses particulares ao ser contrário ao voto impresso, além de destilar uma série de acusações ao ministro, como de ser favorável ao aborto e contrário à família.

Na quinta-feira, depois de Bolsonaro voltar a atacar Barroso e ameaçar outro ministro do STF, Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito das fake news onde Bolsonaro será investigado, o presidente da corte, Luiz Fux, fez um duro discurso e anunciou o cancelamento de uma reunião, ainda sem data, que tentaria abrir o diálogo entre os Três Poderes.

Fonte: Brasil 247

Aliado de Bolsonaro, Malafaia pede uso das Forças Armadas contra o STF e ataca Moraes: "ditador da toga" (vídeo)

 "Vamos parar de safadeza e militares já. Artigo 142 pra botar ordem nessa bandidagem dessa gente inescrupulosa", disse o pastor-empresário Silas Malafaia, que também criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes. "Ditador da toga, prendeu jornalistas e agora, capitaneado por Barroso"

Silas Malafaia e o ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Isac Nóbrega/PR |Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O pastor-empresário Silas Malafaia, aliado de Jair Bolsonaro, pediu intervenção militar no Brasil, após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizar a inclusão de Bolsonaro em um inquérito sobre fake news por causa dos ataques, sem provas, à confiabilidade das urnas eletrônicas. "Vamos parar de safadeza e militares já. Artigo 142 pra botar ordem nessa bandidagem dessa gente inescrupulosa. Deus tenha misericórdia do Brasil e nos livre dessa gente", disse.

"Nós estamos vivendo um tempo de mentiras, de cinismo, com apoio da Rede Globo e de grande parte dessa imprensa bandida que perdeu bilhões. Quem é contra a democracia, Bolsonaro, Barroso ou Alexandre de Moraes? Eu mostro com fato. Alexandre de Moraes e Barroso", afirmou.

"Alexandre de Moraes abriu o inquérito das fake news, o que é proibido. Ação Penal pertenceu ao Ministério Público. Ditador da toga, prendeu jornalistas e agora, capitaneado por Barroso. O TSE abre um processo contra o presidente. Não pode. Quem é contra a democracia? Quem tá rasgando a Constituição? Alexandre de Moraes e Barroso", acrescentou.

Os ataques de Bolsonaro à segurança das urnas eletrônicas têm causado atrito com o Poder Judiciário. O presidente do STF, Luiz Fux, destacou nessa quinta-feira (5) que Bolsonaro "tem reiterado ofensas e ataques de inverdades a integrantes desta Corte, em especial os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes". "Sendo certo que, quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro", disse o magistrado em pronunciamento.

Em conversas reservadas, até a cúpula do Exército teria apoiado o posicionamento de Fux




Justiça do Rio retoma caso das rachadinhas de Flavio Bolsonaro

 Em uma derrota para o clã Bolsonaro, caso das rachadinhas voltou a tramitar na Justiça do Rio de Janeiro, depois de seis meses de paralisação

Flávio Bolsonaro (Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) autorizou o prosseguimento da ação relativa ao caso de desvio dos salários dos funcionários do gabinete do agora senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) quando era deputado estadual, o caso das “rachadinhas”. Com isso, a ação, que estava há mais de seis meses parada, voltou a andar. Flavio Bolsonaro é acusado de comandar um esquema de recolhimento de salários de seu assessores à época em que era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

Em uma decisão sigilosa proferida em 30 de junho, a desembargadora Maria Augusta Vaz Monteiro de Figueiredo acolheu o pedido do Ministério Público Estadual e determinou que os acusados sejam notificados para apresentar resposta à acusação. Essas comunicações foram expedidas na última terça-feira (3) informa O Globo.

Em fevereiro, a Quinta Turma do STJ havia anulado as quebras de sigilo bancário e fiscal do senador efetuadas ao longo da investigação.O atual subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais, Roberto Moura Costa Soares, apresentou um pedido sigiloso no dia 31 de maio listando as provas do caso das rachadinhas que devem permanecer válidas, após a decisão do STJ. O subprocurador disse ao Tribunal de Justiça do Rio que é possível dar prosseguimento à ação porque existem evidências que vão além da quebra do sigilo.

Uma das provas citadas pelo MP é um acordo de delação premiada assinado com a ex-assessora Luiza Souza Paes, que confessou o esquema das rachadinhas no gabinete.

Fux e Aras se reúnem em meio a crise entre os Poderes

 O presidente do Supremo e o procurador-geral da República se encontraram nesta sexta-feira na sede do STF

Luiz Fux e Augusto Aras (Foto: ABr)

Metrópoles - O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e o procurador-geral da República, Augusto Aras, se reuniram por cerca de 45 minutos nesta sexta-feira (6/8). Nenhum deles falou com a imprensa na chegada para o encontro, na sede do STF, e, na saída, Aras pegou o transporte direto na garagem do prédio e evitou o assédio da imprensa.

A assessoria de imprensa da PGR informou que soltará uma nota oficial sobre o encontro. O STF afirmou, em comunicado, que Fux e Aras reconhecem a “importância do diálogo permanente entre as duas instituições”.

Fux e Aras se reuniram em um momento de piora na relação entre os Poderes. A insistência de Bolsonaro em criticar ministros do Supremo e questionar a segurança do sistema eleitoral brasileiro levou Fux a cancelar a reunião que vinha alinhando entre os chefes dos Três Poderes para tentar pacificar as relações.

Veja a íntegra da nota:

“O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e o procurador-Geral da República, Augusto Aras, se reuniram por cerca de 50 minutos nesta sexta-feira (6).

Considerando o contexto atual, o ministro Fux convidou Aras para conversar sobre as relações entre o Judiciário e o Ministério Público. Ambos reconheceram a importância do diálogo permanente entre as duas instituições.”

Leia a íntegra no Metrópoles.

Cúpula do Exército apoia reação de Fux e descarta golpe, mas teme cópia de violência como nos EUA

 Generais do Alto-Comando descartam a possibilidade de apoiar um golpe que venha a ser tentado por Jair Bolsonaro, mas temem episódios de violência como os que resultaram na invasão do Capitólio, em janeiro deste ano

(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Tyler Merbler/CC)


247 - Apesar dos embates com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), membros da cúpula do  Exército teriam apoiado, em conversas reservadas, o fato do presidente da Corte, ministro Luiz Fux, ter rompido o diálogo com Jair Bolsonaro em função dos seguidos ataques feitos por ele contra a Corte e seus ministros, especialmente Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, os generais do Alto-Comando avaliam que a crise deva continuar, mas descartam a possibilidade de apoio a um golpe que venha a ser tentado pelo chefe do Executivo. 

Nesta quinta-feira (5), o presidente do STF anunciou o cancelamento de uma reunião com os chefes dos três poderes e afirmou que “quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro. Além disso, sua excelência [Bolsonaro] mantém a divulgação de interpretações equivocadas de decisões do plenário bem como insiste em colocar sob suspeição a higidez do processo eleitoral brasileiro". 

O temor da cúpula  militar é que aconteçam no Brasil episódios como os registrados nos Estados Unidos, após a derrota de Donald Trump para o democrata Joe Biden. Após a confirmação do resultado do pleito, no dia 6 de janeiro, o republicano atiçou a violência ao incitar seus apoiadores a invadirem o Capitólio. O episódio deixou cinco pessoas mortas.

Assim como Trump, Bolsonaro segue um roteiro semelhante ao atacar o Judiciário e ao afirmar, sem provas, que as últimas eleições foram fraudadas. Para os militares, o maior risco não está no conjunto das Forças Armadas, mas junto às polícias estaduais, uma das principais bases de apoio do bolsonarismo, caso ele perca as eleições de 2022.

Dos 30 deputados do Paraná, 20 votam a favor da privatização dos Correios

 

Votação na Câmara ontem (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou ontem o projeto de lei que abre caminho para a privatização dos Correios, na forma do parecer apresentado pelo relator, deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA). Foram 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções. A maioria da bancada do Paraná votou a favor da privatização. Vinte parlamentares votaram a favor, oito, contra e dois não votaram porque não estavam no plenário.

O texto segue para a análise do Senado. Com o aval do Congresso, o governo planeja fazer o leilão da estatal no primeiro semestre de 2022, e se desfazer de 100% da empresa. Para isso, a proposta ainda precisa ser deliberada pelo Senado.

Entre os que votaram a favor da proposta estão parlamentares bolsonaristas, como Aline Sleutjes, Felipe Francischini, Filipe Barros, todos do PSL, Stephanes Júnior (PSD); além de Paulo Martins (PSC) e o líder do governo, Ricardo Barros (PP). Os oito que rejeitaram a proposta são do PT, PDT e PSB, além de Rubens Bueno (Cidadania)

Os deputados rejeitaram todos os destaques – pedidos pontuais de mudança ao texto aprovado.. Além da tramitação da proposta no Congresso, o governo também deve ficar atento à tramitação de processo no Supremo Tribunal Federal (STF) que questiona a privatização dos serviços postais. Em julho, o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou favorável à ação, e afirmou que a Constituição Federal não permite a prestação indireta dessas atividades, como quer o Executivo.

Para justificar a privatização da estatal, que tem mais de 90 mil empregados e foi criada em 1969, o governo afirma que há uma incerteza quanto à autossuficiência e capacidade de investimentos futuros por parte dos Correios. Na avaliação do Executivo, isso reforça a necessidade da privatização para evitar que os cofres públicos sejam responsáveis por investimentos da ordem de R$ 2 bilhões ao ano.

Segundo o texto aprovado pela Câmara, os funcionários da estatal terão estabilidade de um ano e meio na empresa a partir do momento da privatização. Também será disponibilizado aos empregados um plano de demissão voluntária com período de adesão de 180 dias contados da desestatização.

O novo operador precisará obedecer o comando de um serviço postal universalizado — ou seja, atender toda a população, incluindo regiões menos atrativas. O parecer de Cutrim também prevê a manutenção da prestação de serviços de caráter social realizados hoje pela empresa, que, privatizada, passaria a se chamar Correios do Brasil.

Paraná
Veja como votaram os deputados

SIM
Aline Sleutjes PSL
Aroldo Martins Republicanos
Christiane Yared PL
Diego Garcia Podemos
Felipe Francischini PSL
Filipe Barros PSL
Giacobo PL
Ricardo Barros PP
Valdir Rossoni PSDB
Sargento Fahur PSD
Sergio Souza MDB
Stephanes Junior PSD
Toninho Wandscheer PROS
Luiz Nishimori PL
Luizão Goulart Republicanos
Paulo Martins PSC
Leandre PV
Hermes Parcianello MDB
Luisa Canziani PTB
Pedro Lupion DEM


NÃO
Aliel Machado PSB
Enio Verri PT
Gleisi Hoffmann PT
Gustavo Fruet PDT
Rubens Bueno Cidadania
Zeca Dirceu PT
Luciano Ducci PSB
Vermelho PSD


NÃO VOTARAM
Boca Aberta PROS
Roman Patriota

Fonte: Bem Paraná

Secretaria da Mulher promove carreata pelos 15 anos da Lei Maria da Penha

 Neste sábado, a partir das 9h30, o encontro acontece em Apucarana, para marcar o aniversário da legislação que mudou o enfrentamento à violência contra a mulher


Neste sábado (7), a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família promove uma carreata para celebrar os 15 anos da Lei Maria da Penha e chamar a atenção para o problema da violência contra a mulher. O ato começa com a concentração dos veículos em frente ao Sesc, às 9 horas, quando os carros serão adesivados. A carreata sai às 9h30, seguindo pela Rua São Paulo até a Avenida Curitiba e ruma para a Praça Rui Barbosa.

Participam do encontro o prefeito Junior da Femac, a primeira-dama do município Carmen Izquierdo Martins; a secretária da Mulher Denise Canesin; representantes da Câmara da Mulher Empreendedora, da Comissão da Mulher Advogada da subseção Apucarana da OAB – entidades parceiras que apoiam a carreata – além da procuradora da Mulher da Câmara Legislativa Municipal, professora e vereadora Jossuela Pirelli.

Pastor reage à explicação de pastora por ataques racista: “Você é uma puta e o teu pastor deve ser um viado” (vídeo)

 Tupirani da Hora Lores ofende a pastora Karla Cordeiro com vários palavrões; ao final, ele ainda afirma: “a igreja de Jesus Cristo não levanta a placa de filho da puta de negro nenhum”

Tupirani da Hora Lores e Karla Cordeiro (Foto: Reprodução)

Portal ForumO pastor da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo, no Rio de Janeiro, Tupirani da Hora Lores, o mesmo que foi condenado em 2012 por pregar contra os judeus, fez um virulento ataque cheio de palavrões durante pregação à pastora Karla Cordeiro, da Arena Jovem (Nova Friburgo/RJ), que reúne a juventude da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra.

A fala de Tupirani ocorreu após Karla se desculpar por ataques contra o movimento negro e LGBTQIA+. Se dirigindo à ela, o pastor bradou: “minha querida, não suba mais nesse palanque de prostitutas para tentar pregar, você não foi chamada pra isso. Eu fui chamado”. Tupirani disse ainda que “se vocês pedem desculpas do que falam dentro da igreja pra um babaca de um delegado, um babaca mundano, espírita, vagabundo, seja de qualquer outra religião, vocês são loucos. Sabe o que é, Karla Cordeiro? Você é uma puta. Você é uma prostituta, o teu pastor deve ser um viado, a tua igreja toda é uma igreja de prostitutas”.

O pastor prossegue em tom cada vez mais violento: “vocês não são evangélicos. Malditos sejam vocês que a garganta de vocês apodreça por terem ousado tocar no nome de Jesus. Raça de putas e piranhas, é isso que vocês são. Manda o delegado vir aqui pedir a minha retratação. Ele não é homem pra isso. Eu sou vencedor do sistema, ninguém me detém. Eu falo, mando pra puta que pariu e continuo mandando. Manda de novo a Federal dentro da minha casa e vai ver se eu cresço ou diminuo, porra”, desafiou.

Leia a íntegra da matéria no portal Forum

Bolsonaro pode pegar mais de 46 anos de prisão se condenado no inquérito das fake news

 Ministro do STF Alexandre de Moraes listou 11 possíveis crimes por Jair Bolsonaro, três deles no âmbito da Lei de Segurança Nacional

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)


247 - Jair Bolsonaro poderá ser punido com 46 anos e meio de prisão, além do pagamento de multa, caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito das fake news, diz o jornalista Guilherme Amado, no Metrópoles. Ao acolher a notícia-crime impetrada esta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes listou 11 possíveis crimes que teriam sido cometidos pelo chefe do Executivo.

Os crimes listados Moraes são de calúnia; difamação; injúria; incitação ao crime; apologia ao crime ou criminoso; associação criminosa e denunciação caluniosa, além de outros três que teriam sido cometidos no âmbito da Lei de Segurança Nacional: tentar mudar, com emprego de violência ou grave ameaça, a ordem, o regime vigente ou o Estado de Direito; fazer, em público, propaganda de processos violentos ou ilegais para alteração da ordem política ou social; e incitar à subversão da ordem política ou social. 

Ainda conforme Moraes,  Bolsonaro também teria infringido o Código Eleitoral. 

Após derrota do voto impresso na Câmara, bolsonaristas entram em desespero e viram piada nas redes: #choroimpresso

 A Comissão do Voto Impresso na Câmara votou e derrubou na noite desta quinta-feira (5), por 23 votos a 11, a proposta bolsonarista de instauração do voto impresso nas eleições

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - A Comissão do Voto Impresso na Câmara votou e derrubou na noite desta quinta-feira (5), por 23 votos a 11, a proposta bolsonarista de instauração do voto impresso nas eleições. A derrota gerou revolta dos bolsonaristas nas redes, pois é a atual bandeira de Jair Bolsonaro, após o mandatário trocar a cruzada da cloroquina pela fake news de que há uma fraude eleitoral no sistema de urnas eletrônicas. 

A reação dos bolsonarismo gerou várias piadas nas redes. Na manhã desta sexta-feira (6) a #choroimpresso era um dos assuntos mais comentados no Twitter.

Veja:


Apenas PT, PSOL, PCdoB e Rede votaram integralmente contra a privatização dos Correios

 Já no PSB, 3 (de 31) foram favoráveis, enquanto no PDT, foram 5 favoráveis e 1 abstenção (de um total de 25)

(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | Agência Brasil)

Portal Forum - O projeto de lei apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro que abre caminho para a privatização dos Correios foi aprovado nesta quinta-feira (5) na Câmara dos Deputados com 286 votos favoráveis, 173 contrários e 2 abstenções.

Na votação, apenas PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB, Rede orientaram voto contra a proposta. Enquanto Podemos e PV liberaram suas bancadas, 16 partidos defenderam o texto do deputado Gil Cutrim (REP-MA): PSL, PL, PP, PSD, MDB, Republicanos, PSDB, DEM, Solidariedade, PSC, PROS, PTB, Novo, Avante, Cidadania e Patriota.

Dentre os partidos oposicionistas, apenas PT, PSOL, PCdoB e Rede votaram integralmente contra a privatização. No PSB, 3 (de 31) foram favoráveis, enquanto no PDT, foram 5 favoráveis e 1 abstenção (de um total de 25).

Leia a íntegra da matéria no portal Forum

Presidente do banco Credit Suisse vê risco de desmoronamento do Brasil com Bolsonaro

 “Não podemos brincar com as fundações do prédio. Se você brinca com as fundações, você sabe o destino do prédio, desmorona”, diz José Olympio Pereira, presidente do banco

(Foto: Reprodução)

247 – O banqueiro José Olympio Pereira, presidente do banco Credit Suisse no Brasil, aponta o risco de desmoronamento do País, caso Jair Bolsonaro permaneça no poder. “Estamos vendo ameaças ao estado democrático de direito. O que conquistamos de mais valioso enquanto nação é a nossa reputação de um país com instituições fortes, onde se pode investir, onde a regra do jogo é cumprida, onde não há instabilidade institucional”, disse ele, que foi um dos signatários do manifesto da elite financeira contra Jair Bolsonaro, ao jornal Estado de S. Paulo.

 “Se colocarmos isso a risco, cai o prédio. Não podemos brincar com as fundações do prédio. Se você brinca com as fundações, você sabe o destino do prédio, desmorona”, apontou ainda o empresário.

Bolsonaro, que sobe o tom contra as instituições, é alvo de sete inquéritos no STF e TSE

 Os dois inquéritos mais recentes foram abertos esta semana

STF, Bolsonaro e TSE (Foto: Agência Brasil | Isac Nóbrega/PR)


247 - Enquanto sobe o tom contra as instituições, Jair Bolsonaro é alvo de sete investigações criminais e eleitorais abertas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dois inquéritos mais recentes, um processo administrativo no TSE e a inclusão no inquérito das fake news, foram abertos esta semana. 

De acordo com reportagem do jornal O Globo, as investigações possuem “limitações jurídicas” para que “possam provocar efeito direto no mandato de Bolsonaro”. Além disso, mesmo que os inquéritos abertos pelo STF apontem ilegalidades que tenham sido cometidas por ele, uma denúncia criminal somente poderá ser aberta caso o procurador-geral da República, Augusto Aras, decida por isso. As apurações do TSE, porém, podem resultar na sua inelegibilidade por um período de até 8 anos. 

Bolsonaro responde a um processo criminal aberto a pedido da PGR pouco depois do então ministro da Justiça Sergio Moro acusar Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal. O chefe do Executivo também é investigado por prevaricação por supostamente não ter informado aos órgãos de investigação e controle sob as suspeitas de irregularidades no processo de compra da vacina indiana Covaxin. 

O ex-capitão também é investigado pelo STF por ataques contra a Corte e seus ministros. No âmbito eleitoral, ele responde a um inquérito administrativo instaurado aberto pela Corregedoria do órgão em função dos ataques desferidos contra a confiabilidade do sistema eleitoral e das urnas eletrônicas. 

O chefe do Executivo responde, ainda, a uma ação de disparos massivos de fake news contra o PT e a coligação Povo Feliz de Novo. Nesta mesma direção, Bolsonaro também é alvo de uma investigação sobre “o uso de nomes e CPFs de idosos para registrar chips de celular e garantir disparos em massa”, destaca a reportagem. Outras duas ações no âmbito do TSE  tratam da suspeita de abuso eleitoral, em 2018. 

"Elites precisam falar em alto e bom som", diz dono da Natura, após assinar manifesto contra Bolsonaro

 "O sinal está dado", disse ainda o bilionário, que foi um dos signatários do manifesto contra Jair Bolsonaro

Guilherme Leal (Foto: Reprodução/Youtube)

247 – O bilionário Guilherme Leal, um dos donos da Natura, explicou, em entrevista ao Globo, por que assinou o manifesto da elite financeira do País contra Jair Bolsonaro. "Nós não conseguimos lidar com as outras crises sem ter democracia. E a sociedade precisa falar, na sua diversidade, nas suas lideranças, nas suas elites. Ela precisa se manifestar em alto e bom som. Não se discute eleição. Se cumpre o que está na legislação. Acho que a resposta foi positiva (ao manifesto) e o sinal está dado", disse ele.

"Neste momento onde se agudizou essa confrontação entre poderes, entendeu-se que seria importante uma manifestação. Uma explicitação dos compromissos que essas lideranças sociais, empresariais, políticas, acadêmicas e culturais têm. E assim surgiu a ideia (do manifesto). Ela já estava sendo considerada há 20 dias, um mês e chegou o momento de colocá-la na rua", afirmou. "Eu que fui para a rua no movimento das Diretas Já e vivi os tempos escuros da ditadura sei o valor que tem a democracia. Ela não vem de graça e precisa ser resguardada. Mas ela vem explicitamente sendo colocada em dúvida.Toda hora se fala de 'dentro e fora de linhas'. Isso é uma ameaça que a sociedade não pode aceitar e precisa se manifestar com clareza."

Folha pede derrubada do ditador Bolsonaro em editorial de primeira página

 Jornal, que apoiou o golpe de 2016, responde ao manifesto dos bilionários e diz que Jair Bolsonaro precisa ser derrubado para que o Brasil sobreviva

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reprodução)

247 - O jornal Folha de S.Paulo, que apoiou o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, subiu o tom em editorial publicado nesta sexta-feira (6) contra Jair Bolsonaro. O jornal chama o chefe do Executivo de “ensaio de ditador”, cobra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a abertura de um processo de impeachment, e critica a “inação” do procurador-geral da República, Augusto Aras.]

O editorial é também uma resposta ao manifesto dos bilionários divulgado nesta quinta-feira (6), que rechaça a aventura golpista de Jair Bolsonaro em contestar o sistema  eleitoral vigente. 

 O documento tem a adesão de intelectuais, empresários e políticos. Entre os nomes que assinam estão os banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, o financista Armínio Fraga, e os economistas Pedro Malan e Persio Arida, assim como o ex-senador Cristovam Buarque.

Leia a íntegra do editorial: 

Ensaio de ditador

Inação de PGR e Congresso ameaça democracia; urge reagir, até por sobrevivência

Jair Messias Bolsonaro é um presidente contra a Constituição. Comete desvarios em série na sua fuga rumo à tirania e precisa ser parado pela lei que despreza.

Há loucura e há método na sequência de investidas contra a democracia e o sistema eleitoral, ao passo que o país é duramente castigado pela ausência de governo. São demasiadas horas perdidas com mentiras, picuinhas e bravatas enquanto brasileiros adoecem, morrem e empobrecem.

Os danos na saúde, na educação e no meio ambiente, cujos ministérios têm sido ocupados por estafermos, serão sentidos ao longo de gerações.

Os juros sobem e a perspectiva de crescimento cai quando há nada menos que 14,8 milhões de desempregados. A disparada nos preços de energia e comida vitima os mais pobres. Artimanhas para burlar a prudência orçamentária afugentam investidores.

Aqui a insânia encontra o cálculo. Ao protótipo de ditador cujo governo fracassou resta enxovalhar as instituições e ameaçá-las de ruptura pela força.

Mas o uivo autoritário encontrou reação firme de agentes da lei. O Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral incluíram o presidente da República em inquéritos, que precisam ir até o fim.

Os presidentes da Câmara e do Senado e o procurador-geral da República, no entanto, não entenderam o jogo. Por ingenuidade ou interesse equivocado, associam-se a uma figura que se pudesse fecharia o Congresso, o Ministério Público e o Supremo.

Falta ao procurador Augusto Aras perceber que a vaga que ambiciona no STF de nada valeria em um regime de exceção; ao deputado Arthur Lira (PP-AL), que a pusilanimidade de hoje não seria recompensada com mais poder em uma ditadura.

A deliberação sobre os pedidos de impeachment torna-se urgente. Da mesma maneira, os achados e conclusões da CPI da Pandemia devem desencadear a responsabilização do presidente. À Procuradoria cumpre exercer a sua prerrogativa de acionar criminalmente o chefe do governo.

A inação de Aras e Lira põe em risco a democracia; é preciso reagir, até pela própria sobrevivência.

Câmara devolve mais R$ 1 milhão para a Prefeitura de Apucarana

 Neste segundo repasse, a sugestão do Legislativo é para investimento em saúde

(Foto:Edson Denobi/PMA)


No Dia Nacional da Saúde, a Câmara Municipal de Apucarana, através do seu presidente, Franciley Preto Godoi, Poim, fez a segunda devolução de recursos ao Executivo Municipal. No ato realizado no plenário da Câmara Municipal de Apucarana e que contou com a presença dos vereadores Marcos da Vila Reis, Rodrigo Recife, Tiago Cordeiro de Lima, Toninho Garcia, Moisés Tavares, Luciano Facchiano e da vereadora Professora Jossuela, foi repassado mais R$ 1 milhão ao prefeito Junior da Femac e ao vice-prefeito Paulo Vital, valor referente à verba resultante de uma economia feita pela Casa nos últimos três meses. Em abril, a presidência já havia repassado R$ 1 milhão, que foi investido na construção do novo Hospital Municipal.

Na devolução desta quinta-feira, (05/08), os vereadores e vereadora também sugeriram a aplicação do montante, na saúde. “Neste dia especial, em que comemoramos o Dia Nacional da Saúde, estamos fazendo a segunda devolução para o prefeito Junior da Femac, no valor de R$ 1 milhão. É um dia simbólico e especial para todos nós. Assim como o prefeito fez reuniões com o Cisvir e com o Hospital da Providência e viu a necessidade da realização de mutirões para zerar consultas e exames, sugerimos que o dinheiro devolvido fosse para ser aplicado em saúde”, disse o presidente Poim.

Segundo ele, a devolução foi possível graças ao empenho dos vereadores, vereadora e servidores que se esforçaram e colaboraram economizando e trabalhando para que tudo desse certo. “Queremos que a saúde avance em nossa cidade, queremos zerar cirurgias eletivas, exames, consultas, queremos que a construção do novo hospital seja concluída o mais breve possível. Temos certeza que o prefeito vai aplicar muito bem o dinheiro. Trabalhamos em harmonia, unidos e é isso que transforma a nossa cidade e faz as coisas acontecerem de fato em Apucarana. Com isso quem ganha somos todos nós. Em 08 meses a devolução foi de 2 milhões e até dezembro nossa meta é chegar próximo dos R$ 4 milhões”, afirmou o presidente.

Junior da Femac agradeceu aos vereadores, vereadora e em nome dos 140 mil apucaranenses destacou que a cidade avança com força, garra e união. “A saúde tem que ter um lugar de destaque. Estamos com uma nova secretaria sendo estruturada. Temos que estar constantemente avançando. Vamos concretizar a construção do hospital. Ao nosso lado temos o Nikolai, Kaneta e o Emídio debruçados nesse trabalho. E hoje, agradeço a todos que fizeram essa devolução à saúde. Resultado de economia que fez o dinheiro chegar até a prefeitura. Quando temos uma gestão forte na Câmara, a devolução acontece. Nossa união faz a diferença na vida dos apucaranenses. Vamos utilizar esse dinheiro na construção do Hospital de Apucarana”, finalizou o prefeito Junior da Femac.

PRESENÇAS

Estiveram presentes acompanhando o ato, o secretário Municipal de Gestão Pública, Nikolai Cernescu, a secretária Municipal de Fazenda, Sueli Pereira, o secretário de Saúde e diretor-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Roberto Kaneta, vice-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Emídio Bachiega, secretário de Assuntos Estratégicos, Ivan da Silva, entre outros servidores do Executivo e Legislativo.

Fonte: Câmara Municipal