sexta-feira, 30 de julho de 2021

"Estúpido ou canalha?", questiona Alessandro Vieira, após novo crime de Bolsonaro

 Senador disse não saber o que é pior: “um presidente tão estúpido que acredita em teorias conspiratórias de WhatsApp ou um tão canalha que inventa as teorias conspiratórias de WhatsApp”

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 – Após o novo crime de responsabilidade de Jair Bolsonaro, que usou sua live e a TV Brasil para disseminar mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro, políticos de vários partidos reagiram, segundo relata a revista Carta Capital. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), membro da CPI da Covid, disse não saber o que é pior: “um presidente tão estúpido que acredita em teorias conspiratórias de WhatsApp ou um tão canalha que inventa as teorias conspiratórias de WhatsApp”. Ele ainda afirmou que, no fim das contas, “são ataques diários contra a democracia, uma doença que vamos curar no voto”.

A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, também se manifestou. Segundo ela, não se trata mais de uma “bravata” de Bolsonaro. “O presidente faz um ataque sistemático à democracia brasileira. Cabe a todos nós, que defendemos o Estado Democrático de Direito, deixarmos de lado as nossas diferenças e nos unirmos contra essa tentativa de desmoralizar as nossas instituições”, escreve

Brasil perde para Canadá nos pênaltis e fica sem medalha no futebol feminino

 O Brasil perdeu para o Canadá por 4 a 3 nos pênaltis depois de empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação e foi eliminado nesta sexta-feira (30) nas quartas de final do futebol feminino nas Olimpíadas de Tóquio

(Foto: Sam Robles/CBF)

247 - O Brasil perdeu para o Canadá por 4 a 3 nos pênaltis depois de empate em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação e foi eliminado nesta sexta-feira (30) nas quartas de final do futebol feminino nas Olimpíadas de Tóquio. Bárbara até defendeu uma cobrança, mas Rafaelle errou a decisiva em Miyagi. A informação é do portal UOL. 

A semifinal será na segunda-feira (2), às 8h, no Estádio Internacional de Yokohama. Holanda e Estados Unidos definem mais tarde o adversário deste lado da chave.

Bolsonaro usa a mentira como método para inviabilizar a democracia, aponta editorial do Estado de S. Paulo

 "Sua intenção, já está claro, é usar o destaque conferido a seu cargo para confundir a opinião pública", aponta o texto

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)

247 – "Jair Bolsonaro deu 1.682 declarações falsas ou enganosas em 2020, o que dá uma média de 4,3 por dia, segundo um estudo anual divulgado ontem pela Artigo 19, organização britânica de defesa da liberdade de expressão. Esse espantoso número mostra que o presidente não mente apenas de forma eventual, mas sistematicamente, o que constitui um evidente método. Sua intenção, já está claro, é usar o destaque conferido a seu cargo para confundir a opinião pública, de modo a dificultar a formação de consensos sobre a realidade. Sem esses consensos mínimos, o debate democrático se torna inviável, o que é precisamente o que Bolsonaro almeja", aponta editorial publicado pelo jornal Estado de S. Paulo nesta sexta-feira.

"Quando a mentira impera nas mais altas esferas de governo, as decisões das instituições democráticas serão sempre objeto de desconfiança, instaurando-se o conflito – que é precisamente o combustível dos regimes de vocação autoritária. O conflito, tal como idealizado por esses governos, presume a criação de inimigos ubíquos, cujo combate demanda a politização dos menores aspectos da vida cotidiana, impedindo, mesmo nas relações pessoais e familiares, a formação de consensos triviais. É claro que, num tal estado de coisas, a democracia se inviabiliza, razão pela qual as instituições democráticas devem reagir com firmeza a cada mentira proferida pelo presidente", escreve ainda o editorialista.

Bolsonaro promete ao Centrão que recuará de ataques e centrará fogo em Lula, mas logo na sequência volta a atacar STF

 A desconfiança em relação à possibilidade de que Bolsonaro adote um comportamento mais equilibrado é grande. Na própria quinta (29) ele voltou a atacar o Supremo

Onyx Lorenzoni, Bolsonaro e Ciro Nogueira (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Jair Bolsonaro voltou a mostrar a lideranças do Centrão disposição de diminuir o tom de suas falas, evitando, por exemplo, ataques virulentos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a jornalista, a ideia é que ele passe a centrar sua artilharia apenas em Lula, evitando o acirramento com outras forças da sociedade que poderiam engrossar uma terceira candidatura presidencial.

Para evitar uma candidatura de centro-direita que capturasse parte de seus votos, Bolsonaro terá, na opinião dessas lideranças, que se mostrar mais razoável. A entrada de Ciro Nogueira (PP-PI) na Casa Civil ajudaria nesses planos.

O problema é que a desconfiança em relação à possibilidade de que Bolsonaro adotar um comportamento mais equilibrado é grande. Na própria quinta (29) ele voltou a atacar o Supremo

Ministério da Saúde soube de duas ofertas suspeitas de vacinas, mas só acionou PF uma vez

 Documentos enviados pelo governo à CPI da Covid nesta semana apontam que ministério não fez uma comunicação completa das suspeitas à Polícia Federal

Ex-ministro Eduardo Pazuello e o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Júlio Nascimento/PR)


247 - O Ministério da Saúde soube de pelo menos duas ofertas suspeitas de vacinas da Astrazeneca, mas só acionou a Polícia Federal uma vez, em janeiro, quando um empresário do Espírito Santo se apresentou falsamente como intermediário da venda de vacinas da AstraZeneca no Brasil. 

Sabendo que a farmacêutica tratava apenas diretamente com governos, o então secretário-executivo do ministério, Elcio Franco, comunicou à polícia, que abriu um inquérito e fez buscas e apreensões.

Mas, de acordo com o UOL, não há registro de que a PF tenha sido acionada pelo ministério na segunda oferta, ocorrida menos de um mês depois, quando o Ministério da Saúde passou a ser procurado por outra empresa, a Davati, que se apresentava como intermediária de imunizantes.

Parlamentares e ministros do STF opinam que Bolsonaro mostrou desespero em live e quer provocar tumulto

 Líderes do Congresso e membros do Poder Judiciário consideram que live de Bolsonaro desta quinta-feira (29) foi um fracasso, pois não conseguiu mostrar nenhum fato que corrobore a tese de fraude nas urnas eletrônicas

Plenário Câmara dos Deputados (Foto: Gustavo Bezerra)

247 - Parlamentares e ministros do STF e TSE avaliam que Jair Bolsonaro deu sinais de desespero na live em que prometia apresentar provas de fraude nas urnas eletrônicas. Ficou demonstrado que o ocupante do Palácio do Planalto quer mesmo tumultuar o processo eleitoral de 2022.

Na transmissão feita nesta quinta-feira (29), que foi um verdadeiro fracasso, Bolsonaro não mostrou nenhum elemento de fato para corroborar a tese que vem levantando há três anos. 

A avaliação de parlamentares é a de que as falas do presidente não vão alterar a tendência da comissão da Câmara de rejeitar a proposta de voto impresso, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

TSE desmente Bolsonaro em tempo real e prova que ele recicla boatos já desmentidos

 Enquanto Bolsonaro falava em sua live semanal nas redes sociais, o Tribunal Superior Eleitoral divulgava desmentidos em tempo real. Confira alguns

(Foto: ABr | Alan Santos/PR)

247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desmentia em tempo real as falas de Jair Bolsonaro na live transmitida em suas redes sociais em que ele disse que anunciaria “provas” de fraude sobre as eleições de 2018.

“Brasil não é o único país que utiliza urnas eletrônicas sem voto impresso”; “urnas eletrônicas não foram fraudadas nas eleições de 2018 em Caxias (MA)” e “resultado da eleição não é apurado de forma secreta” foram alguns dos desmentidos que iam sendo publicados no Twitter ao longo da live. Confira a compilação deles aqui.

O Tribunal também encaminhou diversos desmentidos aos jornalistas e republicou postagens de agências de checagem - como Aos Fatos e Lupa - que já haviam feito os desmentidos de algumas das mentiras.

Confira alguns dos desmentidos:

 


 

 

 

 


Bolsonaro confessa que vem mentindo há tempos sobre fraude eleitoral: “não temos prova”

 O chefe do governo federal ainda acusou o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, de querer impor a vitória de Lula em 2022

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Durante live nesta quinta-feira (24) que supostamente provaria que as urnas eletrônicas, utilizadas nas eleições brasileiras, não são confiáveis, Jair Bolsonaro confessou que vem mentindo há meses sobre o processo eleitoral.

Bolsonaro, que vem utilizando o voto impresso como principal bandeira de seu governo, confessou: "não temos prova" sobre fraudes em eleições anteriores no país.

O chefe do governo afirma somente que existem "indícios fortíssimos" de que as urnas tenham falhado ao longo da história. Tais indícios, porém, se baseiam em materiais "disponíveis na internet".

Em mais um ataque ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, Bolsonaro disse, em uma acusação gravíssima, que o magistrado "não quer eleição, ele quer impor um nome". O "nome" seria o do ex-presidente Lula, favorito para o pleito de 2022.

Arapongas registra 14 novos casos de Coronavírus, 12 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (29/07), o registro de 14 novos casos, 12 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.762 casos, dos quais 551 infelizmente vieram a óbito, 188 ainda estão com a doença e 20.023 já estão curados (96,4%). Ao todo, já foram realizados 73.400 testes. 

Apucarana confirma mais um óbito e 39 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou nesta quinta-feira (29) mais um óbito e 39 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 454 mortes provocadas pela doença e 16.440 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de uma mulher de 29 anos, com quadro de obesidade. Ela foi internada no Hospital da Providência em 13 de julho e morreu na terça-feira (27).

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Senador quer a prisão de Bolsonaro por longa temporada

 "Desejo saúde e longa vida ao presidente, para que possa, em breve, cumprir sua longa temporada na cadeia", afirmou o senador Fabiano Contarato

Senador Fabiano Contarato e Jair Bolsonaro mostrando caixa de cloroquina (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Reprodução)

Agenda do Poder - O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) defendeu, nesta quinta-feira, a prisão do presidente Jair Bolsonaro, por uma longa  temporada, em razão de seu comportamento durante a pandemia. Em entrevista a O Antagonista, Contarato, que é  professor de direito e delegado de polícia,  lembrou que o Código Penal Brasileiro prevê até 30 anos de cadeia para quem deliberadamente concorre para o alastramento de doenças.

– Aliás, Bolsonaro não apenas se omitiu deliberadamente, mas sabotou como pôde o enfrentamento à pandemia. Para esse comportamento, o Código Penal reserva, em seu artigo 267, na capitulação de crime hediondo de epidemia, uma pena nada módica de até 30 anos, àqueles que deliberadamente concorrem para o alastramento de uma doença. Desejo saúde e longa vida ao presidente, para que possa, em breve, cumprir sua longa temporada na cadeia – afirmou.

“Espaço das Feiras” recebe 1º Feirão do Emprego e Estágio de Apucarana

 O interessado em se candidatar a uma das 500 vagas de emprego ou 300 de estágio deve comparecer munido de currículo 

(Foto: PMA/Arquivo)

Visando a captação de currículos e encaminhamento às empresas com vagas em aberto para imediata inserção no mercado de trabalho, a Prefeitura de Apucarana promove nesta sexta-feira (30/07), das 8h30 às 18 horas, e neste sábado (31/07), das 13 às 18 horas, no Espaço das Feiras, o 1º Feirão do Emprego e Estágio.

Segundo levantamento junto ao setor produtivo, a estimativa é de que existam atualmente 500 vagas de emprego e cerca de 300 vagas de estágios disponíveis em Apucarana nos mais variados segmentos. “Se a pouco tempo as pessoas procuravam emprego e não encontravam uma colocação, hoje o cenário se inverteu. Os empresários têm nos relatado que existem muitas vagas de emprego em seus empreendimentos, mas não está tendo procura por parte do trabalhador. Através deste feirão acreditamos que vamos contribuir diretamente para a captação deste trabalhador”, confirma o prefeito Júnior da Femac.

O interessado em se candidatar a uma das vagas de emprego ou estágio deve comparecer munido de currículo. “Teremos vários guichês de atendimento. Para agilizar solicitamos que a pessoa leve o currículo pronto, mas caso não seja possível, nossa equipe vai efetivar o cadastro do trabalhador na hora”, relata Neno Leiroz, gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana.

As vagas de emprego e estágio disponíveis no feirão abrangem todas as áreas econômicas. “Comércio e indústria em geral, vestuário, construção civil, prestação de serviços, setor gastronômico, agricultura e pecuária, manutenção de veículos e motocicletas, poder público, entre outros. Também vamos informar e inscrever as pessoas interessadas junto a cursos de capacitação profissional gratuitos adquiridos pela prefeitura junto ao Sesc, Senac e Sest/Senat, entre outras entidades”, pontua Leiroz, salientando que a organização vai adotar medidas para que os interessados tenham um atendimento rápido, dentro das medidas preventivas ao novo coronavírus (Covid-19).

A iniciativa da Agência do Trabalhador, por intermédio da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego da Prefeitura de Apucarana, conta com apoio da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acia), Câmara da Mulher Empreendedora, Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), Sebrae, FIEP, Sistema Fecomércio-PR, Faciap, entre outros sindicatos e associações.

Apucarana retoma programa de acolhimento familiar voltado a crianças e adolescentes

 Regido pela Lei Municipal nº 77/2017, o programa estava estruturado e pronto para ter início quando a pandemia inviabilizou sua continuidade. Interessados já podem se inscrever

(Foto: PMA)

A Secretaria da Assistência Social da Prefeitura de Apucarana inicia nesta segunda-feira (02/08) o cadastramento de interessados em participar do Programa Família Acolhedora de Crianças e Adolescentes. A operacionalização da iniciativa, que precisou ser paralisada devido a pandemia, foi debatida nesta quinta-feira (29/07) entre o prefeito Júnior da Femac, o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital, a secretária Municipal da Assistência Social Ana Paula Nazarko, a juíza da Vara da Infância e Juventude, Carolline de Castro Carrijo, e a representante do Ministério Público do Paraná em Apucarana, promotora Fabiana Pimenta Soares.

Regido pela Lei Municipal nº 77/2017, o programa estava estruturado e pronto para ter início quando a pandemia inviabilizou sua continuidade. “Agora estamos retomando todo o processo visando inscrição e capacitação de famílias que vão oferecer atendimento provisório, em ambiente domiciliar e comunitário, a criança e adolescentes hoje institucionalizados”, pontua Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social. De acordo com ela, a demanda atual está entre 15 e 20 famílias acolhedoras.

Para dar suporte à operacionalização, uma empresa licitada pela prefeitura prestará assessoria por seis meses. “Ao longo deste mês de setembro vamos dedicar ao cadastramento das famílias interessadas. A empresa vai contribuir no processo de seleção, com capacitação tanto das famílias habilitadas quanto da equipe técnica da assistência social para que, após os seis primeiros meses, tenhamos adquirido “know-how” para podermos operacionalizar por conta própria a iniciativa”, explicou Nazarko.

O prefeito Júnior da Femac frisa que a política municipal da assistência social desenvolve uma série de ações voltadas ao resgate social. “Apucarana é acolhedora por natureza. Possui instituições sociais que realizam trabalho de excelência e, dentro da nossa gestão, atuamos para dar amparo a todos para que nenhuma pessoa se sinta excluída. E neste contexto o “Família Acolhedora” vem para complementar a política de atenção às crianças e adolescentes, podendo oferecer um ambiente familiar a vítimas de abandono, maus tratos e violências diversas”, assinala o prefeito.

A juíza da Vara da Infância e Juventude, Carolline Carrijo, entende que o programa chega para mudar paradigmas. “A proposta é substituir o antigo modelo, que institucionaliza, pelo modelo familiar. Temos entidades que desenvolvem um trabalho magnífico, mas nada comparado ao ambiente familiar, onde a criança ou o adolescente poderá ter uma rotina diferenciada, mais acolhedora, até que possa retornar à sua família de origem ou, na impossibilidade, ser encaminhada a uma família substituta”, assinala a juíza.

Os benefícios do acolhimento familiar como opção ao institucional são constatados por estudos, diz a juíza Carolline Carrijo. “Sobretudo na primeira infância, estudos revelam que a institucionalização traz muitos prejuízos ao desenvolvimento do indivíduo, sejam eles comportamentais ou educacionais”, disse a magistrada. Ela salienta que a família participante do programa irá acolher a criança ou adolescente por no máximo dois anos. “Trata-se de um acolhimento temporário. Entre os pré-requisitos, a família não poderá se candidatar a ser adotante da pessoa acolhida e nem fazer parte da fila nacional de adoção”, esclareceu.

As famílias participantes do programa irão receber acompanhamento e preparação contínua. “Sendo orientadas sobre os objetivos do programa, sobre a diferenciação com a medida de adoção, sobre a recepção, manutenção e o desligamento das crianças/adolescentes”, enfatiza Carolline Carrijo.

Pela lei, à família acolhedora será destinado recurso financeiro mensal, no valor de um salário-mínimo nacional por criança ou adolescente acolhido. “Este recurso deve ser usado exclusivamente para despesas com alimentação, higiene pessoal, lazer e material de consumo”, pontua Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social. A lei prevê que deste total, o percentual de 10% deve ser depositado em conta poupança específica para este fim, em nome da criança ou adolescente, que poderá resgatar os valores assim que atingir a maioridade civil.

Os recursos para financiamento do programa são oriundos da própria prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social, via Fundo Municipal para Infância e Adolescência (FIA) e de convênios com o Estado e a União. Mais informações sobre como participar do Programa Família Acolhedora podem ser obtidas no Centro Social Urbano do Parque Bela Vista pelo telefone 3425-1511.

Luis Miranda rebate CGU e diz que governo Bolsonaro tenta "minimizar" suspeitas

 CGU disse, nesta quinta-feira, não ver irregularidades em preço e prazo negociados por vacina Covaxin. No entanto, contrato foi cancelado

Luis Miranda (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Por Victor Fuzeira, Metrópoles - O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) rebateu a fala do ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União, que disse não ter detectado irregularidades no preço nem nos prazos processuais do contrato feito para aquisição da vacina indiana Covaxin.

Miranda citou o rompimento da produtora indiana do imunizante, a Bharat Biotech, com a Precisa Medicamentos para justificar, segundo ele, a materialidade das ilicitudes. “É preciso tratar o caso com a seriedade que merece, pois envolve inúmeras vidas que poderiam ter sido salvas. A busca por minimizar o que está diante dos olhos do país é mais um duro golpe nas famílias de vitimas da pandemia”, declarou o congressista.

O parlamentar também criticou a declaração de Rosário sobre o irmão dele, o servidor Luis Ricardo Miranda. O ministro da CGU disse não ver motivos para “dar parabéns” ao funcionário público por ter denunciado irregularidades na negociação entre o governo e a Precisa.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Gleisi rebate promotora que justificou ameaças de morte contra Lula: como pode o Ministério Público defender o ódio e violência?

 Presidente nacional do PT usou suas redes sociais nesta quinta-feira (29) para rebater a promotora Maria Paula Machado de Campo, que rejeitou a queixa-crime afirmando que o acusado de ameaçar Lula agiu por estar comovido com a polarização do país

(Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert | Reprodução)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (29) para rebater a promotora Maria Paula Machado de Campo, que  rejeitou a queixa-crime afirmando que o acusado de ameaçar o ex-presidente Lula agiu por estar comovido com a polarização do país .

“Promotora de SP alega ‘polarização política’ para tentar justificar calúnia e ameaças que homem armado fez a Lula em redes sociais. Não é só absurdo, é apologia do crime o que ela faz. Como pode o Ministério Público defender o ódio e violência? O Brasil quer mudar, quer paz e democracia”, disse Gleisi. 


Entenda o caso

Em manifestação na ação do ex-presidente Lula (PT) contra o empresário José Sabatini, que gravou vídeo ameaçando-o com um revólver, a promotora Maria Paula Machado de Campos requereu a rejeição da queixa-crime, afirmando que o acusado agiu por comoção e exercendo a "livre manifestação do pensamento".

Segundo ela, os advogados precisavam demonstrar que Sabatini, que xingou o petista de “filho da puta” e disse que ele havia roubado dos fundos de pensão, sabia que Lula era inocente e mesmo assim o atacou —o que, de acordo com a promotora, não fizeram.

"Como bem se sabe, os crimes de calúnia e difamação são punidos a título de dolo, contudo, não há nos autos nenhum elemento que nos permita concluir que o querelado tinha consciência de que a imputação feita ao querelante era falsa", argumenta a promotora da comarca de Artur Nogueira do Ministério Público de São Paulo.

"Hoje é sábado, dia 13 de março, presta atenção no recado que eu vou dar para você, seu vagabundo: se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhadores, você vai ter problema, hein, cara? Você vai ter problema”, diz Sabatini no vídeo que se disseminou pelas redes sociais. Ele então dispara o revólver.

Bolsonaro convoca imprensa para apresentar supostas provas de fraudes em eleições passadas

 Aviso exige que as emissoras interessadas transmitam ao vivo toda a fala de Bolsonaro e não abre espaço para perguntas dos jornalistas

01/06/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Reuters - O Palácio do Planalto convocou a imprensa nesta quinta-feira (29) para transmitir a tradicional live do presidente Jair Bolsonaro, em que ele promete apresentar supostas provas de fraudes nas últimas eleições no país.

O aviso exige que as emissoras interessadas transmitam ao vivo toda a fala de Bolsonaro e não abre espaço para perguntas dos jornalistas.

Bolsonaro alega fraudes nas eleições desde março de 2020, quando prometeu mostrar provas de que teria vencido as eleições de 2018 no primeiro turno --o que não fez até agora.

Nas últimas semanas, com a popularidade em queda e com pesquisas mostrando que pode perder a reeleição, intensificou as acusações, não apenas ao pleito de 2018, como a de 2014.

Bolsonaro alega, sem provas, que o tucano Aécio Neves teria na verdade vencido as eleições contra Dilma Rousseff (PT), mas fraude nas urnas eletrônicas teriam dado a vitória à petista.

O presidente tem dito nos últimos dias que irá apresentar essas provas na live desta quinta, com uma pessoa que chama de especialista confirmando a fraude. As informações, que aparecem em vídeos que circulam pela internet, já foram desmentidas pelo Tribunal Superior Eleitoral.

'Houve prevaricação de rebanho', diz Renan após Pazuello admitir que não investigou compra da Covaxin

 "Pazuello, que mentiu à Comissão, confirmou: as graves ilegalidades da vacina superfaturada não foram investigadas. É o caso de prevaricação de rebanho", diz o relator da CPI da Covid

(Foto: Pedro França/Agência Senado | ABr)

247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, repercutiu a afirmação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que admitiu que não investigou as denúncias de irregularidades no contrato da Covaxin.

Pelo Twitter, Renan ironizou dizendo que o episódio demonstra um caso de "prevaricação de rebanho". "A CPI rastreou as irregularidades da Covaxin. Entre elas um adicional de 50 milhões de doses. Pazuello, que mentiu  à Comissão, confirmou: as graves ilegalidades da vacina superfaturada não foram investigadas. É o caso de prevaricação de rebanho", escreveu Renan. 

Em depoimento à Polícia Federal (PF), o ex-ministro Pazuello afirmou que recebeu o pedido de Jair Bolsonaro para verificar irregularidades na compra do imunizante indiano, entretanto, isso não chegou como proporção de denúncia, apenas como "indício de algo a ser investigado". 

Pazuello contou também no depoimento à PF que pediu ao então ao secretário nacional do ministério, Elcio Franco apurar as denúncias, mas recebeu retorno dizendo que "não havia ilegalidade". 

Maria Cristina Frias acusa irmão e diretores da Folha de enriquecerem enquanto cortam 25% do salário dos jornalistas na pandemia

 Em ação judicial, ela pede a demissão de Judith Brito, diretora-superintendente do Grupo Folha, quem acusa de prejudicar as contas da empresa, “ilegalmente beneficiar Luis Frias [seu irmão e herdeiro] e, agora até, se auto remunerar em milhões”


Maria Cristina Frias e Luis Frias, do Grupo Folha (Foto: World Economic Forum/Benedikt von Loebell | Webysther | Reprodução)


247 - Em mais um capítulo da longa batalha judicial entre os irmãos herdeiros do Grupo Folha, Maria Cristina Frias entrou com uma ação judicial para reclamar que não está sendo cumprida a decisão que deu a ela o poder financeiro sobre a empresa e pedir a demissão de Judith Brito, diretora-superintendente do Grupo Folha, a quem acusa de beneficiar seu irmão, Luis Frias, e atuar em prol de seu próprio enriquecimento.
A jornalista perdeu o cargo de diretora de redação e está afastada do grupo há cerca de dois anos. O irmão, Luis Frias, que é dono da Folha e do PagSeguro, renunciou ao comando do jornal em agosto do ano passado.

Em outubro de 2020, Maria Cristina, titular de mais de 5% das ações preferenciais e de mais 1/10 das ações ordinárias, conquistou o direito de controlar as finanças da companhia, inclusive instalando um Conselho Fiscal. Ela argumenta agora, porém, que o Conselho vem sendo obstruído e que há recusa no fornecimento de documentos e informações sobre a contabilidade da empresa.

Sobre Judith Brito, ela assinala: “a administradora vem esvaziando o patrimônio da Companhia para beneficiar Luis Frias e suas outras empresas, e agora a si própria, tendo agido para viabilizar a auto concessão de um aumento de remuneração de até 3 milhões”. E acusa ainda a diretora-superintendente de “sonegar informações escancaradamente para prejudicar o funcionamento do Conselho Fiscal”.

Cortes de salários

Entre outros fatos novos que comprovam o descumprimento do acordo entre os acionistas, Maria Cristina Frias cita o acréscimo substancial na remuneração dos admnistradores - “com base em metas vagas e sem transparência”. Segundo a ação, “já foram dispendidos R$2,7 milhões apenas nos primeiros 4 meses [de 2021], com apenas 3 diretores, ao passo que, no exercício anterior inteiro, foram R$4,9 milhões com 4 diretores”.

“E aqui com requintes de crueldade, tendo em vista que, em meio às restrições orçamentárias do último ano — e tendo a administração se recusado a reivindicar os dividendos que a FolhaPar/OFL deve à Folha de S.Paulo —, a administração decidiu se valer de Medida Provisória editada pelo Governo Federal no contexto da pandemia (cf. doc. 09) para cortar 25% dos salários dos jornalistas(!). Os diretores, porém, não apenas mantiveram sua remuneração integral, como ainda premiaram a si próprios com aumento em sua remuneração variável, com base em “metas” vagas e sem transparência — o diretor Sérgio Dávila, v.g., recebeu um incremento de 39% do que costumava ser a remuneração variável do diretor de Redação”.

Confira a íntegra do documento:


Lula amplia vantagem contra Bolsonaro para eventual segundo turno em 2022, aponta pesquisa

 O ex-presidente saltou três pontos percentuais em um mês, enquanto o atual chefe do governo federal recuou quase dois pontos

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula, favorito para a eleição de 2022, ampliou sua vantagem para um eventual segundo turno contra Jair Bolsonaro, mostra novo levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta quinta-feira (29).

Em junho, o petista aparecia com 40,2% das intenções de voto. Agora, ele tem 43,3%. Bolsonaro, que tinha 40%, caiu desta vez para 38,2%.

O ex-presidente também lidera a corrida eleitoral no primeiro turno em todos os outros cenários estipulados pela pesquisa: contra Datena (PSL), Rodrigo Pacheco (DEM), Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Eduardo Leite PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM).

A pesquisa ouviu 2.010 pessoas entre os dias 24 e 28 de julho, em 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2% para os resultados gerais.

Pazuello admite que denúncia da Covaxin não foi investigada e diz que Elcio Franco "não viu ilegalidades"

 Em depoimento à PF, o ex-ministro da Saúde afirmou que recebeu um pedido de Bolsonaro para verificar as suspeitas de corrupção na compra da Covaxin. No entanto, o presidente não deu a proporção de denúncia ao caso, apresentando apenas indícios de irregularidades. Isso fez com que o caso não fosse levado à frente

Eduardo Pazuello e Elcio Franco (Foto: Agência Senado | Reprodução)

247 - Em depoimento à Polícia Federal (PF), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello admitiu que a denúncia de corrupção na aquisição da Covaxin não foi investigada internamente. O depoimento ocorre no âmbito do inquérito que apura se Jair Bolsonaro incorreu no crime de prevaricação ao não tomar providências após ser informado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) sobre suspeitas de irregularidades na contratação do imunizante. 

Segundo a rádio CBN, Pazuello afirmou que recebeu um pedido de Bolsonaro para verificar as suspeitas. No entanto, o presidente não deu a proporção de denúncia ao caso, apresentando apenas indícios de corrupção. 

O ex-ministro disse que, se o pedido de Bolsonaro tivesse chegado a ele como denúncia, seria apurado de outra forma, acionando até mesmo os órgãos de controle. 

Pazuello revelou ainda que pediu para o ex-secretário executivo da pasta, Elcio Franco, verificar as suspeitas. Na mesma semana, ele recebeu o retorno dizendo que não havia ilegalidade alguma. 

No encontro entre Luis Miranda e Jair Bolsonaro, o ex-capitão teria dito que iria acionar a Polícia Federal para apurar as denúncias. A reunião entre eles aconteceu no Palácio da Alvorada, no dia 20 de março deste ano.