terça-feira, 20 de julho de 2021

Randolfe apresenta queixa-crime contra Bolsonaro por difamação

 Encurralado pelas investigações da CPI da Covid, Jair Bolsonaro atacou o senador Randolfe Rodrigues fake news nas redes sociais sobre o contrato de compra da vacina Covaxin

Randolfe Rodrigues (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247- O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou queixa-crime contra Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (20), por difamação pela publicação em suas redes sociais de fake news contra o senador.

Na postagem, Bolsonaro diz que o senador Randolfe Rodrigues "queria comprar a Covaxin sem licitação e sem a certificação da ANVISA". A postagem veio acompanhada de um vídeo de Randolfe falando sobre a necessidade de compra de vacinas e defendendo que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acelere o processo de aprovação para garantir a vacina no braço dos brasileiros. O vídeo foi gravado após o anúncio pelo governo federal da compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin.

Randolfe pediu a remoção, em até 12 horas, do conteúdo das redes sociais do presidente e retratação. O senador também solicitou a fixação de uma indenização pelos prejuízos sofridos no valor de R$ 35 mil, a serem prontamente revertidos a pessoas em situação de vulnerabilidade.

"É notória a tentativa recente do Sr. Presidente da República de desviar o foco da CPI da Pandemia - da qual o ora Querelante é Vice-Presidente -, ofendendo a reputação de seus integrantes. Com efeito, o próprio Querelante vem sofrendo inúmeros ataques ilegais recentes - inclusive com a utilização de termos homofóbicos -. Contudo, a postagem de hoje do Sr. Presidente da República passou de quaisquer limites de uma já elastecida razoabilidade da liberdade de expressão do Chefe do Executivo. Liberdade essa que, mesmo sendo pedra de toque no Estado democrático, encontra naturais limites para que se evitem excessos. E o presente caso é emblemático do excesso de expressão", destaca Randolfe na ação.

Apucarana confirma mais 28 casos de Covid-19 nesta terça-feira

 


Mais 28 casos de Covid-19 foram confirmados em Apucarana nesta terça-feira (20) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Sem nenhum novo óbito, o município segue com 444 mortes provocadas pela doença e agora soma 16.242 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 10 homens (entre 10 e 62 anos) e 18 mulheres (entre 6 e 58 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ministro da Educação faz pronunciamento em rede nacional nesta terça-feira

 A expectativa é de que Milton Ribeiro fale sobre o Enem 2021 e acerca do retorno às aulas presenciais

(Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Thayná Schuquel, Metrópoles - O ministro da Educação, Milton Ribeiro, fará um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, nesta terça-feira (20/7), às 20h30. A expectativa é de que ele fale sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado em novembro deste ano, e também aborde a polêmica do retorno das aulas presenciais em meio à pandemia de Covid-19

A duração máxima prevista é de 4 minutos e 40 segundos e a produção estará a cargo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O Metrópoles procurou o Ministério da Educação (MEC) pedindo mais esclarecimentos sobre a manifestação, mas não obteve retorno.

O pronunciamento ocorre um dia após o encerramento do pagamento da taxa de inscrição do Enem 2021. Neste ano, diferentemente da edição anterior do exame, as versões impressa e digital serão aplicadas nas mesmas datas: 21 e 28 de novembro.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Dada como morta, Manuela D’Ávila é mais uma vítima de alteração no sistema do SUS

 Casos semelhantes aconteceram recentemente com Guilherme Boulos e Gleisi Hoffmann

Manuela D'Ávila (Foto: ABr)

247 - A ex-deputada federal e ex-candidata a prefeita de Porto Alegre Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) foi vítima, assim como Guilherme Boulos (PSOL) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), de alterações em seu cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Pelas redes sociais nesta terça-feira (20), Manuela contou que no dia em que foi se vacinar contra a Covid-19, seus dados não foram encontrados no sistema, visto que ela constava como morta.

“Fizeram registro manual e disseram que ia demorar mais tempo para constar no Conecta SUS. Depois me lembrei do ataque hacker em que haviam mudado meu nome e de meu pai. Pois bem, aí está: eles me mataram depois do primeiro turno da eleição de 2018”, falou.

PF pede que Supremo defina se Luis Miranda será investigado junto com Bolsonaro no caso Covaxin

 A PF enviou ao STF um pedido feito pelo Ministério da Justiça para que a Corte decida se o deputado Luis Miranda será investigado por suposta denunciação caluniosa contra Jair Bolsonaro, acusado de prevaricação em relação a irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin

Deputado federal Luis Miranda e a Polícia Federal (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | ABr)

247 - A Polícia Federal enviou nesta terça-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal o pedido feito pelo ministro da Justiça, Anderson Torres, para que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) seja investigado por possível denunciação caluniosa contra Jair Bolsonaro. Segundo o portal G1, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, fez a solicitação ao Ministério da Justiça após o parlamentar ter apontado suposta prevaricação de Bolsonaro no caso Covaxin.

O parlamentar afirmou ter enviado a um secretário de Bolsonaro mensagens com os alertas de uma possível corrupção no ministério envolvendo a compra da vacina indiana. A compra do imunizante foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

Irmão de Miranda, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda disse à PF ter trocado de telefone celular e não guardou o backup com as conversas que provariam a pressão em cima dele na pasta pela compra do imunizante. 

Após as declarações dos irmãos Miranda, Bolsonaro passou a ser investigado no Supremo. 

Inquérito da PF que tem Salles entre os alvos aponta uso de documentos falsos e 'lavagem' de madeira nativa

 Perícia realizada no âmbito da operação Akuanduba - que teve como alvos o ex-ministro Ricardo Salles, funcionários do Ibama e empresários - apontou indícios de “lavagem” de madeira nativa por meio do uso de documentos falsos

Desmatamento e Ricardo Salles (Foto: Ricardo Moraes/Reuters | Ueslei Marcelino/Reuters)

247 - Uma perícia realizada pela Polícia Federal no âmbito da operação Akuanduba - que teve entre os alvos o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e o presidente afastado do Ibama, Eduardo Bim - apontou indícios de “lavagem” de produtos florestais por meio do uso de documentos falsos.

De acordo com reportagem do G1, a perícia foi realizada a partir de informações obtidas junto ao Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos e apontam um "possível grave esquema de conluio entre agentes públicos brasileiros e particulares" no Brasil e nos Estados Unidos para legalizar madeiras brasileiras retidas em portos norte-americanos.

Segundo a PF, a análise “demonstrou que a origem dos produtos florestais que foram exportados por meio do contêiner TCNU7091944 apresentou DOFs [Documento de Origem Florestal] emitidos mais de oito meses após o final dos sinais de exploração florestal detectados em imagens de satélite”. 

A operação Akuanduba foi deflagrada em maio e teve como alvos Ricardo Salles e Eduardo Bim, além de outros nove ocupantes de cargos de confiança no Ibama e no Ministério do Meio Ambiente. os agentes apuram crimes contra a administração pública como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação ao contrabando.

Bolsonaro diz que irá apresentar 'provas de fraude' eleitoral na 'semana que vem'

 "Eu vou comprovar semana que vem que teve fraude nas eleições de 2014. Vão vir hackers para mostrar", disse Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro cumprimenta populares e fala à imprensa no Palácio da Alvorada (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

247 - Acossado com o avanço das investigações da CPI da Covid e em queda nas pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (20), que irá apresentar "provas de fraudes" nas eleições "na semana que vem". Ainda segundo ele, as fraudes teriam acontecido no pleito de 2014. "Eu espero na semana que vem apresentar as provas de fraudes. Vamos apresentar uma fraude de 2014", disse Bolsonaro durante entrevista à rádio Itatiaia. 

"Eu só consegui ser eleito porque tive muito voto. Eu vou comprovar semana que vem que teve fraude nas eleições de 2014. Vão vir hackers para mostrar", completou. "Eu vou convidar a imprensa e, com minhas mídias sociais, vou transmitir isso aí. Com isso tudo encaminho para o TSE. Agora, o que vale mais do que todos nós é a opinião pública", afirmou em outro momento da entrevista.

A eleição de 2014 foi definida em dois turnos pelos candidatos, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Dilma foi reeleita e o PSDB pediu uma auditoria dos votos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).A Justiça Eleitoral, porém,  não encontrou evidências de fraudes. Em entrevista à CNN Brasil, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) também disse não haver indícios de fraude no pleito presidencial de 2014. 

“Não tenho nenhum indício que aponte para fraudes naquela eleição. Os crimes ali cometidos foram de outra ordem. Era sobre a utilização sem limites da máquina pública, as fake news, o disparo ilegal de ‘zaps’ dando conta de que, eu eleito, terminaria com todos os programas sociais do governo, a utilização da Caixa, Correios, Banco do Brasil”, disse.

Chanceler omitiu da CPI reuniões paralelas de Ernesto Araújo e Filipe Martins em Israel

 O ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, omitiu de integrantes da CPI da Covid reuniões que ocorreram em Israel. A comitiva, na qual estava o então chanceler Ernesto Araújo, contou com a presença ainda de outros membros do governo como Eduardo Bolsonaro e Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República

Ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, e uma comitiva do governo brasileiro em Israel (Foto: Reprodução -Twitter / Gabriel Albuquerque - MRE)

Revista Forum - O ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, omitiu de integrantes da CPI da Covid duas reuniões que ocorreram em Israel, em março deste ano, durante uma nebulosa visita ao Estado Judeu, que tinha como justificativa oficial conhecer um spray nasal supostamente eficaz no tratamento da Covid-19, mas que jamais foi homologado e destinado a esse fim.

A comitiva, na qual estava o então chanceler brasileiro Ernesto Araújo, contou com a presença ainda de Eduardo Bolsonaro (filho do presidente), Filipe Martins (assessor especial da Presidência da República), Fábio Wajngarten (ex-secretário de comunicação do Planalto) e de Max Moura, um guarda-costas pessoal de Jair Bolsonaro, e despertou desconfiança desde os primeiros momentos após seu anúncio (leia a íntegra na Revista Forum).

Eduardo Leite ataca Lula e se sente atingido por declaração de que "não existe terceira via

 Em entrevista nesta terça-feira, o ex-presidente Lula disse que os candidatos da terceira via estão "sem chance", mas defendeu o direito das legendas lançarem nomes à disputa. "Ninguém chuta cachorro morto", reagiu o governador tucano

Eduardo Leite e Lula (Foto: ABr)
 

247 - O governador do Rio Grande do Sul e presidenciável do PSDB, Eduardo Leite, foi às redes criticar o ex-presidente Lula, que disse, na manhã desta terça-feira (20), que a terceira via é uma "invenção dos partidos que não têm candidato"

Em entrevista ao Grupo Lomes de Comunicação, o petista afirmou que os candidatos da terceira via estão "sem chance", mas defendeu que todos os partidos lançassem candidatos. 

"Ninguém chuta cachorro morto", reagiu Leite, em seu Twitter. "Se não existe terceira via, não sei porque Lula e Bolsonaro estão se preocupando. Depois do tanto que já nos foi roubado, querem agora roubar nossa esperança". 


Bolsonaro indica Augusto Aras para novo mandato à frente da PGR

 Anúncio foi feito por Jair Bolsonaro nesta terça-feira pelo Twitter. Com a indicação, agora cabe ao Senado sabatinar o PGR e, em seguida, aprovar ou rejeitar sua recondução

Augusto Aras e Jair Bolsonaro (Foto: Leonardo Prado/MPF)

247 - Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (20) que indicou o procurador-geral da República, Augusto Aras, para um novo mandato à frente do comando do Ministério Público Federal. 

"Encaminhei ao Senado Federal mensagem na qual proponho a recondução ao cargo de Procurador-Geral da República o Sr. Antônio Augusto Aras", afirmou Bolsonaro pelo Twitter.

Vice-presidente da Câmara diz que acusações do superpedido de impeachment "parecem bem consistentes"

 Em postagem nesta terça-feira (20) pelo Twitter, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, disse ter recebido uma cópia do superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. De acordo com o parlamentar, algumas denúncias "parecem bem consistentes"

Deputado Marcelo Ramos e um ato pelo afastamento de Jair Bolsonaro (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputado | Jornalistas Livres)

247 - O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), disse em postagem na manhã desta terça-feira (20) pelo Twitter que recebeu uma cópia do superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. De acordo com o parlamentar, das 21 imputações de crime de responsabilidade, "algumas delas, numa primeira leitura, parecem bem consistentes".

"Recebi, dos autores, cópia do superpedido de impeachment do presidente Bolsonaro. São 21 imputações de crime de responsabilidade e algumas delas, numa primeira leitura, parecem bem consistentes", afirmou o congressista na rede social. 

O superpedido de impeachment contra Bolsonaro foi protocolado na Câmara no dia 30 de junho. A ideia foi unificar os argumentos dos mais de 120 pedidos de impeachment já apresentados na Casa. 

Alguns dos crimes citados foram estímulo à indignação da população contra o isolamento social, falta de um plano de combate à pandemia do coronavírus e mentiras para obter vantagens políticas.

Outros crimes apontados foram a incitação para que militares não obedeçam à lei e estímulo ao golpe, com posições favorável ao fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional e apologia à tortura.


Prefeito Junior emite nota de pesar pela morte de Marcelo Cernescu

 Apucaranense não resistiu às complicações da Covid 19 e faleceu na madrugada desta terça feira em Curitiba



Marcelo Cernescu, 49 anos, de família tradicional de Apucarana, faleceu na madrugada desta terça-feira, em Curitiba. O prefeito Junior da Femac lamentou a perda precoce do apucaranense e manifestou sentimentos aos familiares e uma legião de amigos.

“Infelizmente, o Marcelo foi mais um que perdeu a batalha contra o coronavírus depois de vinte dias de luta, internado num hospital de Curitiba”, comentou o prefeito. “Lamentamos o falecimento do Marcelo, irmão do nosso secretário de gestão pública Nicolai Cernescu Junior”, acrescentou.

Segundo informações da família Cernescu, Marcelo trabalhava a muitos anos na capital e acabou sendo contaminado pelo coronavírus. E, devido ao agravamento de seu quadro, precisou ser internado no Hospital Marcelino Champagnat. Ele deixa a esposa Adriana, sua filha Laís (9 anos), familiares e um vasto círculo de amigos.

“Que Deus console a dor da família e dos amigos do Marcelo Cernescu neste momento muito difícil”, lamentou Junior da Femac. A chegada do corpo na Capela Mortuária Central está prevista para às 17 horas e, após o recebimento de benção, segue para sepultamento no Cemitério Cristo Rei.

Movimentos sociais mobilizam-se para manifestações no próximo sábado

 Ato pelo "Fora, Bolsonaro" será realizado no próximo sábado (24) nas capitais e nas cidades do interior de todo o país

Jair Bolsonaro (Foto: Mídia NINJA)

Rosely Rocha, CUT - A CUT organiza em conjunto com os movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo um grande ato pelo ‘Fora, Bolsonaro’, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600; vacina já para todos e todas e contra a reforma Administrativa e as privatizações, nas capitais e nas cidades do interior do país, no próximo  dia 24 de julho (sábado). 

Os dirigentes CUTistas estão otimistas e acreditam que este ato será o maior dos três já realizados este ano, em 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.  

Eduardo Cunha articula nos bastidores em favor do voto impresso

 Parlamentares dizem que Eduardo Cunha, um dos principais responsáveis pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, está ajudando Bolsonaro para aprovar o voto impresso

Eduardo Cunha (Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

247 - Parlamentares em Brasília veem as digitais do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha na tentativa de ajudar Bolsonaro na aprovação do voto impresso, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

O ex-deputado, que já declarou voto em Bolsonaro em caso de disputa com Lula, tem se movimentado e defendeu o voto impresso em artigo.

A decisão sobre o tema ficou para depois do recesso no Congresso e a próxima sessão da comissão que debate o voto impresso está agendada para 5 de agosto.

Bolsonaro anuncia que vetará novo Fundo Eleitoral de quase R$ 6 bi: "valor astronômico"

 "Imagina na mão do ministro Tarcísio o que poderia ser feito com esse dinheiro. Posso adiantar para você que não será sancionada”, afirmou à TV Brasil

Jair Bolsonaro e Congresso Nacional (Foto: Reuters)

247 - Jair Bolsonaro afirmou à TV Brasil nesta segunda-feira (19) que vetará o novo Fundo Eleitoral, aprovado pela Câmara dos Deputados, que reserva R$ 5,7 para campanhas eleitorais de 2022. Somado ao fundo partidário (R$ 1 bi), o país desembolsaria um total de R$ 6,7 bilhões no próximo ano, o que representa 0,09% do seu PIB.

“O valor é astronômico, mais de R$ 6 bilhões para se fazer campanha eleitoral. […] Então, é uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada, caso ela seja sancionada. Posso adiantar para você que não será sancionada”, disse em entrevista à TV Brasil.

“Eu tenho que conviver em harmonia com o Legislativo. E nem tudo que eu apresento ao Legislativo é aprovado. E nem tudo que o Legislativo aprova, vindo deles, eu tenho que sancionar do lado de cá. Mas a tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito ao trabalhador, ao contribuinte brasileiro”, prosseguiu.

CPI da Covid quer que Supremo compartilhe provas de fake news

 Renan Calheiros vai pedir que o STF compartilhe com CPI provas de fake news que implicam Bolsonaro e seus filhos

CPI da Covid, no Senado (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A CPI da Covid vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento de provas já coletadas no inquérito das fake news. A comissão quer cruzar as informações com a atuação de sites bolsonaristas que espalharam dados falsos sobre a Covid-19. O requerimento deve ser apresentado pelo relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), na volta do recesso parlamentar, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

O inquérito na Suprema Corte está a cargo do ministro Alexandre de Moraes, que  determinou a abertura de novas investigações sobre fake news. 

Relatório da Polícia Federal cita Jair Bolsonaro e seus filhos, Flávio e Carlos, como envolvidos na difusão de notícias falsas.

Direita hoje busca um espantalho esteticamente correto, diz Marcia Tiburi

Filósofa diz que Jair Bolsonaro é abjeto demais para a própria burguesia brasileira

Marcia Tiburi (Foto: Kamilla Ferreira/Agência PT)

247 – "Considerando que Bolsonaro é meramente decorativo - quem manda mesmo é o partido militar e seus sócios oligarcas - eles estão querendo encontrar um espantalho menos feio e abjeto, mais ao gosto da estética burguesa, do esteticamente correto", escreveu a filósofa Marcia Tiburi, em suas redes sociais.

Foi uma resposta a Fernando Haddad, que havia escrito sobre o golpe continuado no Brasil. "O impeachment sem crime, a fraude eleitoral de 2018 e o semipresidencialismo são três atos da mesma peça de teatro. A vítima é a mesma: a soberania popular. Imagine o Congresso escolher o chefe de governo", disse ele. 

Evo: 'ainda será revelado como o governo Bolsonaro participou do golpe na Bolívia'

 Ex-presidente da Bolívia Evo Morales afirma que, dias antes do golpe de 2019 no país, "houve reuniões preparatórias". "O embaixador brasileiro participou do golpe. Tenho certeza que a qualquer momento será revelado a forma como o Brasil contribuiu", diz

Ex-presidente da Bolívia, Evo Morales (Foto: REUTERS/Rodrigo Urzagasti)

Por Felipe Yapur e Luciana Bertoia, Página 12 - O ex-presidente da Bolivia Evo Morales fala de presidentes de direita submetidos à política externa dos Estados Unidos que colaboraram com o golpe contra seu governo em novembro de 2019. Um dos citados é o ex-presidente argentino Mauricio Macri, acusado na semana passada de contrabando agravado por envio de, pelo menos, 70 mil balas de borracha para Forças Armadas e Polícia da Bolívia.

Evo define Macri como "um agente do império e das transnacionais", e avisa que o papel do Brasil no golpe será conhecido em breve. Evo estava em um encontro de cúpula em Sacaba, Cochabamba, cidade em que houve um massacre dois dias após a chegada das munições da Argentina. Antes de voltar ao compromisso, o líder boliviano fez uma pausa para atender a uma ligação do Página/12 (jornal argentino que é parceiro do Brasil de Fato) e discutir as interferências externas do golpe.

Governo de São Paulo rejeita recurso de Bolsonaro e mantém multa por falta de máscara na motociata

 Jair Bolsonaro participou de uma motociata sem máscara, no dia 12 de junho, na cidade de São Paulo, e gerou aglomeração com outros motociclistas

(Foto: Foto: Alan Santos/PR)

247 - O governo de São Paulo rejeitou um recurso apresentado por Jair Bolsonaro, que questionou uma multa aplicada a ele por ter participado de uma motociata sem máscara, em 12 de junho. O valor da autuação é de R$ 552,71. A informação é da jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo. 

No recurso, a defesa de Bolsonaro alegou que o auto de infração não estava preenchido corretamente pelo autoridade da Vigilância Sanitária. O governo de São Paulo verificou o documento e concluiu que o preenchimento estava correto e que seguiu as normas do Código Sanitário. Com isso, a multa de Bolsonaro será emitida nesta semana.

Homem mais rico do mundo, Jeff Bezos faz hoje sua primeira viagem espacial

 Dono da Amazon decola com sua empresa Blue Origin para tentar consolidar o turismo espacial

(Foto: Joshua Roberts/Reuters | NASA)

247 - O fundador da Amazon, Jeff Bezos, embarca em seu próprio foguete com outros três tripulantes para tentar consolidar o futuro do turismo espacial. "O foguete New Shepard, de sua empresa Blue Origin, decolará de um deserto no oeste do Texas. O lançamento começará às 8h30, com previsão de decolagem às 10h (horário de Brasília). Todo o voo será transmitido ao vivo pelo site da Blue Origin", informa reportagem do jornal O Globo.

"Batizada em homenagem a Alan Shepard, o primeiro americano a ir ao espaço, a cápsula New Shepard é uma espaçonave com sistema reutilizável capaz de levar carga e tripulantes para fora da atmosfera terrestre em 11 minutos. Um dos diferenciais da nave New Shepard são as janelas panorâmicas de 110 x 73 centímetros. Isso vai garantir um dos momentos mais esperados, a visão da Terra. Segundo a empresa, serão as maiores janelas que já voaram no espaço. Cada passageiro tem sua própria janela", aponta ainda a reportagem.

Paulo Guedes foi um dos responsáveis pelo atraso na compra de vacinas

 Documentos da CPI da Covid mostram o papel do ministro da Economia do governo Bolsonaro no atraso das vacinas

Paulo Guedes (Foto: Divulgação)

247 - O negacionismo e a mentalidade de arrocho fiscal foram determinantes para o governo Bolsonaro atrasar a compra de vacinas. Um dos principais responsáveis por isso, além do próprio Jair Bolsonaro, foi seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

O Palácio do Planalto e o Ministério da Economia se alinharam contra as exigências da Pfizer e atrasaram a aquisição do imunizante da empresa, destaca a Folha de S.Paulo em reportagem. 

A CPI da Covid no Senado quer saber por que um dispositivo que facilitava a aquisição de vacinas da Pfizer e da Janssen foi eliminado da MP publicada em janeiro. Uma das minutas autorizava a União a assumir riscos e custos de eventuais efeitos adversos dos imunizantes, exigência das farmacêuticas. Em resposta à comissão, a pasta de Guedes disse que só foi chamada a se manifestar na sanção, em março. Porém, documentos mostram a participação do Ministério da Economia em debates de minutas em dezembro, diz a reportagem.

Para evitar crise com "centrão", bolsonaristas tentam ajustar valor do fundo eleitoral para R$ 4 bilhões

 Base de Bolsonaro na Câmara tenta saída política para aprovar o fundo eleitoral

(Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

247 - A base do governo no Congresso busca uma saída para Jair Bolsonaro vetar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões sem comprar uma briga com o centrão, seu principal grupo de apoio  no Legislativo.

Uma das saídas em debate, já enviada ao Palácio do Planalto, envolve o envio de uma mensagem modificativa ao parlamento para alterar a Lei Orçamentária Anual e reduzir o valor destinado ao fundo eleitoral para um valor aproximado de R$ 4 bilhões.

Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, líderes do centrão dizem que a solução pode ser um bom caminho.

Para segurar impeachment de Bolsonaro, Lira passa a controlar R$ 11 bilhões em emendas

 Valor supera o orçamento de sete ministérios e presidente da Câmara tem controle total

Arthur Lira (Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que tem sido cúmplice de Jair Bolsonaro, ao se negar os mais de 120 pedidos de impeachment, hoje controla nada menos do que R$ 11 bilhões em recursos do orçamento. "Além de ter nas mãos a prerrogativa de decidir pautar ou não um dos mais de 120 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, Lira controla hoje a distribuição de R$ 11 bilhões em emendas parlamentares, mais do que o orçamento de sete ministérios, como o de Minas e Energia e o de Ciência e Tecnologia, e quatro vezes o orçamento do Meio Ambiente. E nem mesmo o governo consegue saber com precisão como essa bolada está sendo distribuída", aponta a jornalista Malu Gaspar, colunista do Globo.

Dirigentes sindicais avaliam que manifestações da campanha Fora Bolsonaro do dia 24 serão maiores

 Central Única dos Trabalhadores e movimentos sociais se organizam para a manifestação pelo impeachment, vacinas, comida no prato e auxílio-emergencial

Manifestações por Fora Bolsonaro tomam o Brasil na manhã do 19J

247 - Os brasileiros voltam às ruas no próximo sábado (24). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avaliam que o próximo ato #24JForaBolsonaro será maior que os anteriores. A manifestação nacional é contra o desemprego e a fome, a favor do impeachment de Bolsonaro, por vacinas e pelo auxílio-emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia de Covid-19.

Partidos políticos e movimentos sociais estão organizando plenárias estaduais com os participantes da campanha Fora Bolsonaro. O objetivo é ampliar a participação de todos os segmentos que defendem o fim deste governo genocida.

As iniciativas dos partidos políticos de oposição (PT, PSB, PDT,  PSOL, PCdoB, PSTU, PCB, PCO e UP), organizações e articulações da sociedade civil contra o desgoverno resultaram em milhares de brasileiros protestando em diversas cidades do país, em atos realizados nos dias 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.

Mais um vexame militar: Bolsonaro escalou Mourão para resolver problemas pessoais de Edir Macedo

 Vice-presidente foi a Angola para tentar resolver assuntos privados do empresário da fé Edir Macedo, que está sendo expulso do país africano

(Foto: ABr)

247 – Se não bastassem as denúncias de corrupção que pairam sobre os militares, e o próprio fiasco do governo Bolsonaro, as Forças Armadas foram submetidas a um novo vexame. Isso porque Jair Bolsonaro escalou o general Hamilton Mourão para tentar resolver problemas financeiros particulares do empresário da fé Edir Macedo.

"O presidente Jair Bolsonaro escalou o vice-presidente Hamilton Mourão para intervir diretamente na gestão de uma crise privada que envolve denúncias sobre a atuação da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) em Angola. Com as pesquisas que sinalizam a erosão do eleitorado evangélico, Bolsonaro colocou o governo para atuar como mediador de um problema sem nenhuma relação institucional com a República", aponta reportagem do jornal Estado de S. Paulo.

Arapongas registra um óbito e 15 novos casos de covid-19 nesta segunda-feira

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (19/07), o registro de 15 novos casos, 18 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.553 casos, dos quais 541 infelizmente vieram a óbito, 173 ainda estão com a doença e 19.978 já estão curados (97,2%). Ao todo, já foram realizados 72.128 testes.