terça-feira, 20 de julho de 2021

Bolsonaro diz que irá apresentar 'provas de fraude' eleitoral na 'semana que vem'

 "Eu vou comprovar semana que vem que teve fraude nas eleições de 2014. Vão vir hackers para mostrar", disse Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro cumprimenta populares e fala à imprensa no Palácio da Alvorada (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

247 - Acossado com o avanço das investigações da CPI da Covid e em queda nas pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (20), que irá apresentar "provas de fraudes" nas eleições "na semana que vem". Ainda segundo ele, as fraudes teriam acontecido no pleito de 2014. "Eu espero na semana que vem apresentar as provas de fraudes. Vamos apresentar uma fraude de 2014", disse Bolsonaro durante entrevista à rádio Itatiaia. 

"Eu só consegui ser eleito porque tive muito voto. Eu vou comprovar semana que vem que teve fraude nas eleições de 2014. Vão vir hackers para mostrar", completou. "Eu vou convidar a imprensa e, com minhas mídias sociais, vou transmitir isso aí. Com isso tudo encaminho para o TSE. Agora, o que vale mais do que todos nós é a opinião pública", afirmou em outro momento da entrevista.

A eleição de 2014 foi definida em dois turnos pelos candidatos, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Dilma foi reeleita e o PSDB pediu uma auditoria dos votos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).A Justiça Eleitoral, porém,  não encontrou evidências de fraudes. Em entrevista à CNN Brasil, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) também disse não haver indícios de fraude no pleito presidencial de 2014. 

“Não tenho nenhum indício que aponte para fraudes naquela eleição. Os crimes ali cometidos foram de outra ordem. Era sobre a utilização sem limites da máquina pública, as fake news, o disparo ilegal de ‘zaps’ dando conta de que, eu eleito, terminaria com todos os programas sociais do governo, a utilização da Caixa, Correios, Banco do Brasil”, disse.

Chanceler omitiu da CPI reuniões paralelas de Ernesto Araújo e Filipe Martins em Israel

 O ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, omitiu de integrantes da CPI da Covid reuniões que ocorreram em Israel. A comitiva, na qual estava o então chanceler Ernesto Araújo, contou com a presença ainda de outros membros do governo como Eduardo Bolsonaro e Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República

Ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, e uma comitiva do governo brasileiro em Israel (Foto: Reprodução -Twitter / Gabriel Albuquerque - MRE)

Revista Forum - O ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França, omitiu de integrantes da CPI da Covid duas reuniões que ocorreram em Israel, em março deste ano, durante uma nebulosa visita ao Estado Judeu, que tinha como justificativa oficial conhecer um spray nasal supostamente eficaz no tratamento da Covid-19, mas que jamais foi homologado e destinado a esse fim.

A comitiva, na qual estava o então chanceler brasileiro Ernesto Araújo, contou com a presença ainda de Eduardo Bolsonaro (filho do presidente), Filipe Martins (assessor especial da Presidência da República), Fábio Wajngarten (ex-secretário de comunicação do Planalto) e de Max Moura, um guarda-costas pessoal de Jair Bolsonaro, e despertou desconfiança desde os primeiros momentos após seu anúncio (leia a íntegra na Revista Forum).

Eduardo Leite ataca Lula e se sente atingido por declaração de que "não existe terceira via

 Em entrevista nesta terça-feira, o ex-presidente Lula disse que os candidatos da terceira via estão "sem chance", mas defendeu o direito das legendas lançarem nomes à disputa. "Ninguém chuta cachorro morto", reagiu o governador tucano

Eduardo Leite e Lula (Foto: ABr)
 

247 - O governador do Rio Grande do Sul e presidenciável do PSDB, Eduardo Leite, foi às redes criticar o ex-presidente Lula, que disse, na manhã desta terça-feira (20), que a terceira via é uma "invenção dos partidos que não têm candidato"

Em entrevista ao Grupo Lomes de Comunicação, o petista afirmou que os candidatos da terceira via estão "sem chance", mas defendeu que todos os partidos lançassem candidatos. 

"Ninguém chuta cachorro morto", reagiu Leite, em seu Twitter. "Se não existe terceira via, não sei porque Lula e Bolsonaro estão se preocupando. Depois do tanto que já nos foi roubado, querem agora roubar nossa esperança". 


Bolsonaro indica Augusto Aras para novo mandato à frente da PGR

 Anúncio foi feito por Jair Bolsonaro nesta terça-feira pelo Twitter. Com a indicação, agora cabe ao Senado sabatinar o PGR e, em seguida, aprovar ou rejeitar sua recondução

Augusto Aras e Jair Bolsonaro (Foto: Leonardo Prado/MPF)

247 - Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (20) que indicou o procurador-geral da República, Augusto Aras, para um novo mandato à frente do comando do Ministério Público Federal. 

"Encaminhei ao Senado Federal mensagem na qual proponho a recondução ao cargo de Procurador-Geral da República o Sr. Antônio Augusto Aras", afirmou Bolsonaro pelo Twitter.

Vice-presidente da Câmara diz que acusações do superpedido de impeachment "parecem bem consistentes"

 Em postagem nesta terça-feira (20) pelo Twitter, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, disse ter recebido uma cópia do superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. De acordo com o parlamentar, algumas denúncias "parecem bem consistentes"

Deputado Marcelo Ramos e um ato pelo afastamento de Jair Bolsonaro (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputado | Jornalistas Livres)

247 - O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), disse em postagem na manhã desta terça-feira (20) pelo Twitter que recebeu uma cópia do superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. De acordo com o parlamentar, das 21 imputações de crime de responsabilidade, "algumas delas, numa primeira leitura, parecem bem consistentes".

"Recebi, dos autores, cópia do superpedido de impeachment do presidente Bolsonaro. São 21 imputações de crime de responsabilidade e algumas delas, numa primeira leitura, parecem bem consistentes", afirmou o congressista na rede social. 

O superpedido de impeachment contra Bolsonaro foi protocolado na Câmara no dia 30 de junho. A ideia foi unificar os argumentos dos mais de 120 pedidos de impeachment já apresentados na Casa. 

Alguns dos crimes citados foram estímulo à indignação da população contra o isolamento social, falta de um plano de combate à pandemia do coronavírus e mentiras para obter vantagens políticas.

Outros crimes apontados foram a incitação para que militares não obedeçam à lei e estímulo ao golpe, com posições favorável ao fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional e apologia à tortura.


Prefeito Junior emite nota de pesar pela morte de Marcelo Cernescu

 Apucaranense não resistiu às complicações da Covid 19 e faleceu na madrugada desta terça feira em Curitiba



Marcelo Cernescu, 49 anos, de família tradicional de Apucarana, faleceu na madrugada desta terça-feira, em Curitiba. O prefeito Junior da Femac lamentou a perda precoce do apucaranense e manifestou sentimentos aos familiares e uma legião de amigos.

“Infelizmente, o Marcelo foi mais um que perdeu a batalha contra o coronavírus depois de vinte dias de luta, internado num hospital de Curitiba”, comentou o prefeito. “Lamentamos o falecimento do Marcelo, irmão do nosso secretário de gestão pública Nicolai Cernescu Junior”, acrescentou.

Segundo informações da família Cernescu, Marcelo trabalhava a muitos anos na capital e acabou sendo contaminado pelo coronavírus. E, devido ao agravamento de seu quadro, precisou ser internado no Hospital Marcelino Champagnat. Ele deixa a esposa Adriana, sua filha Laís (9 anos), familiares e um vasto círculo de amigos.

“Que Deus console a dor da família e dos amigos do Marcelo Cernescu neste momento muito difícil”, lamentou Junior da Femac. A chegada do corpo na Capela Mortuária Central está prevista para às 17 horas e, após o recebimento de benção, segue para sepultamento no Cemitério Cristo Rei.

Movimentos sociais mobilizam-se para manifestações no próximo sábado

 Ato pelo "Fora, Bolsonaro" será realizado no próximo sábado (24) nas capitais e nas cidades do interior de todo o país

Jair Bolsonaro (Foto: Mídia NINJA)

Rosely Rocha, CUT - A CUT organiza em conjunto com os movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo um grande ato pelo ‘Fora, Bolsonaro’, contra o desemprego e a fome; pelo auxílio de R$ 600; vacina já para todos e todas e contra a reforma Administrativa e as privatizações, nas capitais e nas cidades do interior do país, no próximo  dia 24 de julho (sábado). 

Os dirigentes CUTistas estão otimistas e acreditam que este ato será o maior dos três já realizados este ano, em 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.  

Eduardo Cunha articula nos bastidores em favor do voto impresso

 Parlamentares dizem que Eduardo Cunha, um dos principais responsáveis pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, está ajudando Bolsonaro para aprovar o voto impresso

Eduardo Cunha (Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

247 - Parlamentares em Brasília veem as digitais do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha na tentativa de ajudar Bolsonaro na aprovação do voto impresso, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

O ex-deputado, que já declarou voto em Bolsonaro em caso de disputa com Lula, tem se movimentado e defendeu o voto impresso em artigo.

A decisão sobre o tema ficou para depois do recesso no Congresso e a próxima sessão da comissão que debate o voto impresso está agendada para 5 de agosto.

Bolsonaro anuncia que vetará novo Fundo Eleitoral de quase R$ 6 bi: "valor astronômico"

 "Imagina na mão do ministro Tarcísio o que poderia ser feito com esse dinheiro. Posso adiantar para você que não será sancionada”, afirmou à TV Brasil

Jair Bolsonaro e Congresso Nacional (Foto: Reuters)

247 - Jair Bolsonaro afirmou à TV Brasil nesta segunda-feira (19) que vetará o novo Fundo Eleitoral, aprovado pela Câmara dos Deputados, que reserva R$ 5,7 para campanhas eleitorais de 2022. Somado ao fundo partidário (R$ 1 bi), o país desembolsaria um total de R$ 6,7 bilhões no próximo ano, o que representa 0,09% do seu PIB.

“O valor é astronômico, mais de R$ 6 bilhões para se fazer campanha eleitoral. […] Então, é uma cifra enorme, que no meu entender está sendo desperdiçada, caso ela seja sancionada. Posso adiantar para você que não será sancionada”, disse em entrevista à TV Brasil.

“Eu tenho que conviver em harmonia com o Legislativo. E nem tudo que eu apresento ao Legislativo é aprovado. E nem tudo que o Legislativo aprova, vindo deles, eu tenho que sancionar do lado de cá. Mas a tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito ao trabalhador, ao contribuinte brasileiro”, prosseguiu.

CPI da Covid quer que Supremo compartilhe provas de fake news

 Renan Calheiros vai pedir que o STF compartilhe com CPI provas de fake news que implicam Bolsonaro e seus filhos

CPI da Covid, no Senado (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A CPI da Covid vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o compartilhamento de provas já coletadas no inquérito das fake news. A comissão quer cruzar as informações com a atuação de sites bolsonaristas que espalharam dados falsos sobre a Covid-19. O requerimento deve ser apresentado pelo relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), na volta do recesso parlamentar, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

O inquérito na Suprema Corte está a cargo do ministro Alexandre de Moraes, que  determinou a abertura de novas investigações sobre fake news. 

Relatório da Polícia Federal cita Jair Bolsonaro e seus filhos, Flávio e Carlos, como envolvidos na difusão de notícias falsas.

Direita hoje busca um espantalho esteticamente correto, diz Marcia Tiburi

Filósofa diz que Jair Bolsonaro é abjeto demais para a própria burguesia brasileira

Marcia Tiburi (Foto: Kamilla Ferreira/Agência PT)

247 – "Considerando que Bolsonaro é meramente decorativo - quem manda mesmo é o partido militar e seus sócios oligarcas - eles estão querendo encontrar um espantalho menos feio e abjeto, mais ao gosto da estética burguesa, do esteticamente correto", escreveu a filósofa Marcia Tiburi, em suas redes sociais.

Foi uma resposta a Fernando Haddad, que havia escrito sobre o golpe continuado no Brasil. "O impeachment sem crime, a fraude eleitoral de 2018 e o semipresidencialismo são três atos da mesma peça de teatro. A vítima é a mesma: a soberania popular. Imagine o Congresso escolher o chefe de governo", disse ele. 

Evo: 'ainda será revelado como o governo Bolsonaro participou do golpe na Bolívia'

 Ex-presidente da Bolívia Evo Morales afirma que, dias antes do golpe de 2019 no país, "houve reuniões preparatórias". "O embaixador brasileiro participou do golpe. Tenho certeza que a qualquer momento será revelado a forma como o Brasil contribuiu", diz

Ex-presidente da Bolívia, Evo Morales (Foto: REUTERS/Rodrigo Urzagasti)

Por Felipe Yapur e Luciana Bertoia, Página 12 - O ex-presidente da Bolivia Evo Morales fala de presidentes de direita submetidos à política externa dos Estados Unidos que colaboraram com o golpe contra seu governo em novembro de 2019. Um dos citados é o ex-presidente argentino Mauricio Macri, acusado na semana passada de contrabando agravado por envio de, pelo menos, 70 mil balas de borracha para Forças Armadas e Polícia da Bolívia.

Evo define Macri como "um agente do império e das transnacionais", e avisa que o papel do Brasil no golpe será conhecido em breve. Evo estava em um encontro de cúpula em Sacaba, Cochabamba, cidade em que houve um massacre dois dias após a chegada das munições da Argentina. Antes de voltar ao compromisso, o líder boliviano fez uma pausa para atender a uma ligação do Página/12 (jornal argentino que é parceiro do Brasil de Fato) e discutir as interferências externas do golpe.

Governo de São Paulo rejeita recurso de Bolsonaro e mantém multa por falta de máscara na motociata

 Jair Bolsonaro participou de uma motociata sem máscara, no dia 12 de junho, na cidade de São Paulo, e gerou aglomeração com outros motociclistas

(Foto: Foto: Alan Santos/PR)

247 - O governo de São Paulo rejeitou um recurso apresentado por Jair Bolsonaro, que questionou uma multa aplicada a ele por ter participado de uma motociata sem máscara, em 12 de junho. O valor da autuação é de R$ 552,71. A informação é da jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo. 

No recurso, a defesa de Bolsonaro alegou que o auto de infração não estava preenchido corretamente pelo autoridade da Vigilância Sanitária. O governo de São Paulo verificou o documento e concluiu que o preenchimento estava correto e que seguiu as normas do Código Sanitário. Com isso, a multa de Bolsonaro será emitida nesta semana.

Homem mais rico do mundo, Jeff Bezos faz hoje sua primeira viagem espacial

 Dono da Amazon decola com sua empresa Blue Origin para tentar consolidar o turismo espacial

(Foto: Joshua Roberts/Reuters | NASA)

247 - O fundador da Amazon, Jeff Bezos, embarca em seu próprio foguete com outros três tripulantes para tentar consolidar o futuro do turismo espacial. "O foguete New Shepard, de sua empresa Blue Origin, decolará de um deserto no oeste do Texas. O lançamento começará às 8h30, com previsão de decolagem às 10h (horário de Brasília). Todo o voo será transmitido ao vivo pelo site da Blue Origin", informa reportagem do jornal O Globo.

"Batizada em homenagem a Alan Shepard, o primeiro americano a ir ao espaço, a cápsula New Shepard é uma espaçonave com sistema reutilizável capaz de levar carga e tripulantes para fora da atmosfera terrestre em 11 minutos. Um dos diferenciais da nave New Shepard são as janelas panorâmicas de 110 x 73 centímetros. Isso vai garantir um dos momentos mais esperados, a visão da Terra. Segundo a empresa, serão as maiores janelas que já voaram no espaço. Cada passageiro tem sua própria janela", aponta ainda a reportagem.

Paulo Guedes foi um dos responsáveis pelo atraso na compra de vacinas

 Documentos da CPI da Covid mostram o papel do ministro da Economia do governo Bolsonaro no atraso das vacinas

Paulo Guedes (Foto: Divulgação)

247 - O negacionismo e a mentalidade de arrocho fiscal foram determinantes para o governo Bolsonaro atrasar a compra de vacinas. Um dos principais responsáveis por isso, além do próprio Jair Bolsonaro, foi seu ministro da Economia, Paulo Guedes.

O Palácio do Planalto e o Ministério da Economia se alinharam contra as exigências da Pfizer e atrasaram a aquisição do imunizante da empresa, destaca a Folha de S.Paulo em reportagem. 

A CPI da Covid no Senado quer saber por que um dispositivo que facilitava a aquisição de vacinas da Pfizer e da Janssen foi eliminado da MP publicada em janeiro. Uma das minutas autorizava a União a assumir riscos e custos de eventuais efeitos adversos dos imunizantes, exigência das farmacêuticas. Em resposta à comissão, a pasta de Guedes disse que só foi chamada a se manifestar na sanção, em março. Porém, documentos mostram a participação do Ministério da Economia em debates de minutas em dezembro, diz a reportagem.

Para evitar crise com "centrão", bolsonaristas tentam ajustar valor do fundo eleitoral para R$ 4 bilhões

 Base de Bolsonaro na Câmara tenta saída política para aprovar o fundo eleitoral

(Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

247 - A base do governo no Congresso busca uma saída para Jair Bolsonaro vetar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões sem comprar uma briga com o centrão, seu principal grupo de apoio  no Legislativo.

Uma das saídas em debate, já enviada ao Palácio do Planalto, envolve o envio de uma mensagem modificativa ao parlamento para alterar a Lei Orçamentária Anual e reduzir o valor destinado ao fundo eleitoral para um valor aproximado de R$ 4 bilhões.

Segundo o Painel da Folha de S.Paulo, líderes do centrão dizem que a solução pode ser um bom caminho.

Para segurar impeachment de Bolsonaro, Lira passa a controlar R$ 11 bilhões em emendas

 Valor supera o orçamento de sete ministérios e presidente da Câmara tem controle total

Arthur Lira (Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que tem sido cúmplice de Jair Bolsonaro, ao se negar os mais de 120 pedidos de impeachment, hoje controla nada menos do que R$ 11 bilhões em recursos do orçamento. "Além de ter nas mãos a prerrogativa de decidir pautar ou não um dos mais de 120 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, Lira controla hoje a distribuição de R$ 11 bilhões em emendas parlamentares, mais do que o orçamento de sete ministérios, como o de Minas e Energia e o de Ciência e Tecnologia, e quatro vezes o orçamento do Meio Ambiente. E nem mesmo o governo consegue saber com precisão como essa bolada está sendo distribuída", aponta a jornalista Malu Gaspar, colunista do Globo.

Dirigentes sindicais avaliam que manifestações da campanha Fora Bolsonaro do dia 24 serão maiores

 Central Única dos Trabalhadores e movimentos sociais se organizam para a manifestação pelo impeachment, vacinas, comida no prato e auxílio-emergencial

Manifestações por Fora Bolsonaro tomam o Brasil na manhã do 19J

247 - Os brasileiros voltam às ruas no próximo sábado (24). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo avaliam que o próximo ato #24JForaBolsonaro será maior que os anteriores. A manifestação nacional é contra o desemprego e a fome, a favor do impeachment de Bolsonaro, por vacinas e pelo auxílio-emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia de Covid-19.

Partidos políticos e movimentos sociais estão organizando plenárias estaduais com os participantes da campanha Fora Bolsonaro. O objetivo é ampliar a participação de todos os segmentos que defendem o fim deste governo genocida.

As iniciativas dos partidos políticos de oposição (PT, PSB, PDT,  PSOL, PCdoB, PSTU, PCB, PCO e UP), organizações e articulações da sociedade civil contra o desgoverno resultaram em milhares de brasileiros protestando em diversas cidades do país, em atos realizados nos dias 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho.

Mais um vexame militar: Bolsonaro escalou Mourão para resolver problemas pessoais de Edir Macedo

 Vice-presidente foi a Angola para tentar resolver assuntos privados do empresário da fé Edir Macedo, que está sendo expulso do país africano

(Foto: ABr)

247 – Se não bastassem as denúncias de corrupção que pairam sobre os militares, e o próprio fiasco do governo Bolsonaro, as Forças Armadas foram submetidas a um novo vexame. Isso porque Jair Bolsonaro escalou o general Hamilton Mourão para tentar resolver problemas financeiros particulares do empresário da fé Edir Macedo.

"O presidente Jair Bolsonaro escalou o vice-presidente Hamilton Mourão para intervir diretamente na gestão de uma crise privada que envolve denúncias sobre a atuação da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) em Angola. Com as pesquisas que sinalizam a erosão do eleitorado evangélico, Bolsonaro colocou o governo para atuar como mediador de um problema sem nenhuma relação institucional com a República", aponta reportagem do jornal Estado de S. Paulo.

Arapongas registra um óbito e 15 novos casos de covid-19 nesta segunda-feira

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (19/07), o registro de 15 novos casos, 18 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.553 casos, dos quais 541 infelizmente vieram a óbito, 173 ainda estão com a doença e 19.978 já estão curados (97,2%). Ao todo, já foram realizados 72.128 testes. 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Com avanço da vacinação contra Covid-19, Apucarana tem redução na média de mortes e casos

 


Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, Apucarana vem registrando uma queda importante na média diária de casos e também de óbitos. O município já imunizou mais de 50% da população total com a primeira dose e dose única: 68.767 pessoas. Outras 18.484 pessoas receberam também a segunda dose, segundo atualização do “vacinômetro” do governo estadual nesta segunda-feira pela manhã (19).

O número de vacinados repercute na queda de casos, com o menor índice parcial desde fevereiro (veja o gráfico). O município soma até o último domingo (18) 686 casos em julho, o que representa uma média de 38 registros da doença por dia em Apucarana. O número é bem menor do que a média de casos em junho  (81 casos por dia), maio (103 casos por dia), abril (49 casos por dia) e março (63 casos por dia).

O mesmo ocorre em relação aos óbitos. A média atual é de 0,8 caso por dia, superior a junho (2,7 óbitos por dia), maio (2,7 óbitos por dia), abril (1,8 óbito por dia) e março (1,5 óbito por dia).




Apucarana registra mais um óbito e 25 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou nesta segunda-feira (19) mais um óbito e 25 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 444 mortes provocadas pela doença e 16.214 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 33 anos, com quadro de obesidade. Ele foi internado em 4 de abril no Hospital da Providência e morreu na última sexta-feira (16).

Atacado por Bolsonaro, vice-presidente da Câmara reage: "não sou mais independente. Sou um deputado de oposição"

 "Eles estão acostumados a gritar. Aqui não. Pode vir quente", diz Marcelo Ramos

                                       Marcelo Ramos e Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

247 - Classificado por Jair Bolsonaro na manhã desta segunda-feira (19) como "insignificante" e acusado de burlar o regimento interno no caso da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), se colocou definitivamente do lado oposto a Jair Bolsonaro.

Ramos, segundo Daniela Lima, da CNN Brasil, avisou a direção de seu partido de que a partir deste momento ele não se intitula mais como um parlamentar "independente": "sou um deputado de oposição". O parlamentar inclusive pediu cópias dos pedidos de impeachment já protocolados na Casa.

Segundo o vice-presidente da Câmara, Bolsonaro está tentando blindar sua família após os votos favoráveis do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao novo fundo eleitoral.

Ramos afirmou que não recuará diante dos ataques do chefe do governo federal. "Eles estão acostumados a gritar. Aqui não. Pode vir quente".

Omar Aziz reponde Bolsonaro: “A onça vai pegar o macaco guariba”

 O senador e presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz, rebateu ataques de Jair Bolsoanro que o chamou de "anta amazônica" na manhã desta segunda (19)

Omar Aziz e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reuters)

247 - O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), comparou Jair Bolsonaro a um macaco guariba. A comparação do senador foi após ser chamado de “anta amazônica” por Bolsonaro.

O presidente da CPI cobrou ainda um gesto de solidariedade de Bolsonaro às vítimas da Covid-19 e rebateu as agressões: “O senhor não sabe o que é uma anta amazônica, mas quem trabalhou aqui e serviu aqui [no Amazonas], os valorosos militares que serviram na Amazônia sabe o que a anta significa pro meio ambiente”.

“Agora sabe quem é o predador do macaco guariba? É a onça. A onça vai pegar o macaco guariba, tenha certeza”, prosseguiu o senador, que na semana passada, em entrevista a um programa de televisão, comparou Bolsonaro ao “macaco guariba”. “Ele é um macaco guariba [que existe] aqui no Amazonas. O macaco guariba anda em bando na floresta, ele para se defender usa os orifícios, urina e defeca na onça, defeca pela boca”, disse.


Bolsonaro espalha mentira para se livrar de denúncia sobre Covaxin e atingir Randolfe e CPI

 Jair Bolsonaro parte para o ataque contra integrantes da CPI e lançando fake news nas redes sociais sobre o contrato de compra da vacina Covaxin. Randolfe rebateu: “Eu queria vacina, vocês queriam propina”

(Foto: Divulgação)


247 - Diante das revelações da CPI da Covid, apontando irregularidades na compra de vacina indiana Covaxin, Jair Bolsonaro parte  para o ataque contra integrantes da CPI e lançando fake news nas redes sociais.

Em postagem em sua página Twitter, Bolsonaro diz que o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) "queria comprar a Covaxin sem licitação e sem a certificação da ANVISA". A postagem veio acompanhada de um vídeo de Randolfe falando sobre a necessidade de compra de vacinas e defendendo que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acelere o processo de aprovação para garantir a vacina no braço dos brasileiros. Detalhe: o vídeo foi gravado após o anúncio pelo governo federal da compra de vacina Covaxin.

Randolfe rebateu dizendo ser a favor da vacina “o mais rápido possível”, independentemente da origem do imunizante. "Coloquei emenda sim porque o SEU governo sempre foi CONTRA a vacina. Nosso trabalho é para garantir que TODOS tenham acesso às vacinas. Nosso objetivo é SALVAR VIDAS!  Quem paga a conta não é você, Bolsonaro. É o POVO! A única conta de vocês é a propina".

E acrescenta: “Queria a Janssen, a Covaxin, a AstraZeneca, a CoronaVac, a Pfizer… Nossa diferença é grande: eu queria vacina! Vocês queriam propina!”.

As irregularidades para a compra da Covaxin pelo governo Bolsonaro estão no foco das investigações da CPI da Covid. De acordo com o deputado Luis Miranda, que já depôs na CPI, houve pressão atípica para a liberação da importação dessa vacina sendo a compra feita por uma intermediária instalada em paraíso fiscal. A evolução das investigações está revelando que podem ter sido praticados atos de corrupção praticados por grupos de pressão instalados no Ministério da Saúde, ligados ao centrão e às Forças Armadas.

Na postagem, Bolsonaro diz ainda que Randolfe "negociou, em 05/abril/2021, até mesmo a quantidade de vacinas: 20 milhões" e que além de Randolfe, o senador Omar Aziz (PSD-AM) e o irmão de Renan Calheiros, Renildo Calheiros, queriam comprar a vacina Covaxin e para isso apresentaram emendas no parlamento

"Randolfe, Omar e Renildo Calheiros (irmão de Renan), via emendas, tudo fizeram para que governadores e prefeitos pudessem comprar as vacinas a qualquer preço, com o Presidente da República pagando a conta, obviamente", escreveu.

Além de Omar Aziz e do irmão de Renan Calheiros, Renildo Calheiros, mais sete parlamentares apresentaram emendas semelhantes para incluir a agência reguladora indiana no rol de instituições que poderiam ser tomadas como parâmetro para que a Anvisa autorizasse a importação de vacinas e outros ítens essenciais no combate à pandemia de covid-19. Incluir a agência reguladora no rol das instituições não é autorizar ou negociar vacinas.

"Com planos frustrados restou ao G-7 da CPI acusar ao Governo do que eles tentaram fazer",acrescentou Bolsonaro.

Bolsonaro volta a atacar Barroso e insinua fraude: “mesmas pessoas que tiraram Lula da cadeia vão contar os votos no TSE”

 Ao colocar suspeita no resultado das eleições, Jair Bolsonaro insinuou ainda que pode não concorrer se não tiver voto impresso. “Olha, eu entrego a faixa para qualquer um, se eu disputar eleição…”, disse. “Agora, participar dessa eleição com essa urna eletrônica…”

Luís Roberto Barroso e Jair Bolsonaro (Foto: NELSON JR./SCO/STF | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro voltou a atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, o presidente insinuou que Barroso, que está à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atuaria para fraudar as eleições de 2022 e eleger o ex-presidente Lula. 

"As mesmas pessoas que tiraram Lula da cadeia, e tornaram ele elegível, vão contar os votos dentro do TSE de forma secreta. O pessoal diz que eu estou ofendendo o ministro Barroso. Não estou. Estou mostrando a realidade", disse Bolsonaro. 

"Eu não posso, de acordo com o artigo 85 da Constituição, interferir no legislativo. O Barroso foi para dentro do parlamento fazer reunião com parlamentares e o que vários líderes fizeram? Trocaram os parlamentares para votar contra o voto impresso, o voto aditável. Agora, eleições não aditáveis isso não é eleição. É fraude", prosseguiu.

"Não tem um hacker preso em Minas Gerais? Ele está preso por quê? Porque invadiu o TSE. O Barroso não disse que o TSE é inviolável? Ele está preso por quê? Ele não cometeu crime? As evidências são tão claras, só não entende quem não quer", completou.

Ao colocar suspeita no resultado das eleições, Jair Bolsonaro insinuou ainda que pode não concorrer se não tiver voto impresso em 2022. “Olha, eu entrego a faixa para qualquer um, se eu disputar eleição…”, disse, colocando uma condicional para participar da disputa. “Agora, participar dessa eleição com essa urna eletrônica…”, completou.