terça-feira, 13 de julho de 2021

Irmãos Miranda processam Onyx Lorenzoni no STF por ameaça

 Os irmãos dizem que Onyx fez declarações 'de cunho intimidatório, ameaçador, injurioso e caluniador' após ambos terem denunciado à CPI da Covid um possível esquema de corrupção na compra da Covaxin pela Saúde

Deputado Luís Miranda (Foto: Agência Câmara)

247 - O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Minstério da Saúde Luis Ricardo Miranda, que denunciaram à CPI da Covid um possível esquema de corrupção na compra da Covaxin pela pasta, apresentaram duas representações criminais ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro da Secretaria-Geral da Presidência a República, Onyx Lorenzoni, por ameaça, calúnia, denunciação caluniosa, comunicação falsa de crime, e coação ilegal na CPI.

Em entrevista coletiva após as denúncias feitas pelos irmãos Miranda à comissão, Onyx afirmou que a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) seriam acionadas para apurar a conduta de ambos.

Os irmãos argumentam que as declarações de Onyx tinham "conteúdo de cunho intimidatório, ameaçador, injurioso, caluniador, possivelmente com intuito de obstruir os trabalhos desenvolvidos pela 'CPI da Covid-19 do Senado Federal'". 

Com exceção do crime de calúnia, as demais acusações precisam de aval da Procuradoria-Geral da República (PGR) para terem prosseguimento no Supremo.

Chanceler cubano rechaça comentários de Bolsonaro sobre protestos em Cuba: "deveria estar atento à corrupção que o envolve"

 Pelo Twitter, Bolsonaro, que sempre atacou o país caribenho que está sob embargo econômico dos Estados Unidos desde 1962, disse desejar que a democracia “floresça”

Bruno Rodríguez e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Alan Santos/PR)

247 - O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, rechaçou os comentários de Jair Bolsonaro sobre os protestos em Cuba. 

Pelo Twitter, Bolsonaro, que sempre atacou o país caribenho que está sob embargo econômico dos Estados Unidos desde 1962, disse desejar que a democracia “floresça” e traga "dias melhores" à população. Ele também espalhou uma série de fake news sobre Cuba

Ministério das Relações Exteriores de Cuba acusou os manifestantes de serem 'mercenários' pagos pelos EUA. 

"O presidente do Brasil deve consertar sua ação negligente que contribui para a infeliz morte de centenas de milhares de brasileiros devido à Covid e para o aumento da pobreza. Deve prestar atenção aos atos de corrupção que o envolvem e não desviá-los olhando Cuba com superficialidade", criticou Rodríguez, em seu Twitter. 


Cristiano Carvalho, da Davati, revela que negociações de vacina foram encerradas com demissão de Pazuello

 As negociações de venda de 400 milhões de doses teriam tido como articuladores principais, segundo Carvalho, Roberto Dias e Elcio Franco, do Ministério da Saúde, e o reverendo Amilton de Paula

Eduardo Pazuello (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O representante oficial da Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho, que depõe nesta semana à CPI da Covid, elaborou, segundo Renata Agostini, da CNN Brasil, um termo de declaração com tudo aquilo que acha necessário esclarecer aos senadores da comissão, inclusive o ponto que marca o fim das negociações das vacinas: a demissão do ex-ministro Eduardo Pazuello.

Ele organizou uma cronologia para relatar aos parlamentares tudo o que presenciou, contando inclusive o nome dos personagens envolvidos em cada episódio. Cristiano diz ter sido somente um intermediário nas negociações entre a Davati e o Ministério da Saúde. 

Ele começa a fazer parte das transações, segundo relato próprio, em fevereiro, quando o então diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, o telefona para iniciar uma negociação informal sobre vacinas. As conversas continuaram e, então, Carvalho teria passado a procurar alguém que pudesse fornecer imunizantes ao Brasil: é neste ponto em que ele se torna representante oficial da Davati no Brasil. 

Ele chega a Davati por meio de amigos, conta Carvalho, conhecidos do chamado "coronel Guerra", que vive nos Estados Unidos e é amigo do presidente da Davati, Herman Cárdenas. Tanto Guerra quanto Cárdenas garantiram a Carvalho que a Davati poderia fornecer 400 milhões de doses de imunizante ao Brasil. A primeira proposta formal de venda das vacinas, segundo Carvalho, foi feita por Cárdenas diretamente a Dias em 26 de fevereiro, um dia depois do jantar entre Luiz Paulo Dominghetti, policial militar representante da Davati no Brasil, com o então diretor da Saúde, no qual Dias teria pedido propina para fechar a compra dos imunizantes.

O reverendo Amilton de Paula, que abriu as portas da Saúde para a Davati, teria prometido, em 12 de março, uma sexta-feira, que levaria Carvalho ao Palácio do Planalto para uma conversa com Jair Bolsonaro. Carvalho estava em Brasília para uma reunião com o então secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco. Quem leva Carvalho ao encontro é o reverendo Amilton e o coronel Helcio Bruno, do Instituto Força Brasil.

Depois do encontro na Saúde, onde Cristiano teria apresentado ao secretário-executivo informações da oferta de venda de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca ao Brasil, por volta de 12h, todos os integrantes da reunião foram até a casa do reverendo para um almoço.

No almoço, então, o reverendo teria pedido que Carvalho ficasse um pouco mais em Brasília. "Após o almoço, o reverendo, sua equipe, sugeriram que eu ficasse em Brasília no sábado, porque poderia apresentar a mim alguém da Casa Civil ou ao presidente Bolsonaro, em um café da manhã com líderes religiosos. Atendi ao pedido do reverendo, ficando até domingo em Brasília. Porém, não participei do café da manhã".

O reverendo teria dito que não foi possível marcar o encontro.

Após este episódio, conta o representante da Davati, os contatos com o reverendo se encerraram, assim como as tratativas com o Ministério da Saúde, em razão da demissão do então ministro da pasta, Eduardo Pazuello e de Elcio Franco.

Em audiência virtual no Senado, diretora da Precisa confirma versão de consultor técnico da Saúde (vídeo)

 Emanuela Medrades, da Precisa Medicamentos, disse em audiência virtual no Senado ter enviado a primeira invoice ao Ministério da Saúde no dia 18 de março, confirmando o que disse o consultor William Amorim Santana, que depôs semana passada na CPI

Emanuela Medrades

247 - A diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Mandrades, que depõe na CPI da Covid nesta terça-feira (13), mas permanece em silêncio, disse em audiência virtual no Senado no dia 23 de março deste ano que enviou os invoices de importação da Covaxin ao Ministério da Saúde na "quinta-feira passada", ou seja, no dia 18 daquele mês.

A versão confirma o depoimento do consultor técnico do setor de importação do Ministério da Saúde Willian Amorim Santana, que afirmou à CPI na semana passada que o invoice emitido em 18 de março previa o recebimento de 3 milhões de doses da Covaxin e o pagamento de US$ 45 milhões à Madison Biotech, empresa de fachada sediada em Cingapura

De acordo com Santana, os invoices citavam a possibilidade de "pagamento antecipado", o que não estava previsto no contrato entre a Precisa e a farmacêutica Bharat Biotech, que desenvolveu a Covaxin.

Confira abaixo:


Cúpula da PGR pede que Aras apure acusações sem provas de Bolsonaro contra sistema eleitoral

 Em representação, cinco subprocuradores do Conselho Superior do MPF apontam ameaça em declarações. Jair Bolsonaro já chegou a ameaçar cancelar as eleições de 2022 caso não haja voto impresso


247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, está sendo cobrado a instaurar uma investigação sobre as acusações de Jair Bolsonaro ao sistema eletrônico de votação.

Cinco subprocuradores que integram o Conselho Superior do Ministério Público Federal pediram nesta terça-feira (13), em representação, que Aras avalie se as falas de Bolsonaro não configuram abuso de poder de autoridade e atentam contra a normalidade das eleições 2022, segundo o G1.  

"Há ameaça à própria realização do processo eleitoral por parte de quem exerce um cargo público de elevada envergadura constitucional, urge a atuação investigatória do Ministério Público Eleitoral, nos termos do art. 127 da Constituição Federal, com vistas a identificar e prevenir condutas potencialmente nocivas às eleições e, pois, ao regular funcionamento do Estado Democrático de Direito”, diz o texto.

Assinam a representação os subprocuradores José Adonis, Mario Bonsaglia , Luiza Frischeisen, Nicolao Dino e Jose Elaeres Teixeira.

No último dia 8, Jair Bolsonaro ameaçou cancelar as eleições presidenciais de 2022. Em conversas com apoiadores na porta do Palácio do Alvorada, Bolsonaro voltou a fazer acusações sem provas sobre o processo eleitoral e a defender o voto impresso. “Eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, afirmou.

Diretora da Precisa entra com habeas corpus no STF para que CPI fique impedida de prendê-la

 No habeas corpus, a defesa afirma que a executiva Emanuela Mandrades foi constrangida

Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - A diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Mandrades entrou com um habeas corpus no Supremo Tribunal Fedeal (STF) pedindo que a CPI da Covid seja impedida de determinar sua prisão em flagrante.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, afirmou que Emanuela pode ser presa, já que ela se recusa a responder perguntas básicas dos senadores e a decisão do ministro concedendo o direito de permanecer em silêncio se aplica somente a questões que podem comprometê-la. 

No habeas corpus, a defesa afirma que a executiva foi constrangida.

“Caso a Comissão opte por interpretar que a postura de se calar perante determinada pergunta configure descumprimento da presente decisão, nos termos da mais pacífica jurisprudência dos Tribunais, que seja vedado aos parlamentares a ordem de prisão em flagrante, diante do subjetivismo dessa análise, cabendo à CPI, se assim o entender, oficiar às autoridades investigativas, para instalação de inquérito e apuração da ocorrência ou não de crime de falso testemunho ou desobediência”, diz o texto, segundo o Antagonista.

Fux diz a senadores da CPI da Covid que Emanuela, diretora da Precisa, pode ser presa

 A sessão da CPI desta terça-feira foi suspensa após a depoente se recusar a responder aos questionamentos dos senadores

Luiz Fux e Emanuela Medrades (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Em conversa por telefone com senadores da CPI da Covid, segundo Fernando Molica, da CNN Brasil, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, afirmou que a diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades pode ser presa em flagrante caso não responda aos questionamentos da comissão durante depoimento.

Nesta terça-feira (13), no início da oitiva de Emanuela, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), havia anunciado que entraria com um embargo de declaração no STF para saber os limites da decisão da Corte, responsável por conceder à depoente o direito de ficar em silêncio na comissão sobre assuntos que pudessem lhe incriminar. A decisão, no entanto, é clara ao determinar que Emanuela estaria obrigada a responder perguntas sobre assuntos em que fosse meramente testemunha.

Aziz suspendeu a sessão da CPI desta quinta depois de a depoente ficar em silêncio até mesmo em perguntas que não a incriminavam, como qual era sua relação com a Precisa Medicamentos. Ela também não quis fazer o juramento que marca o compromisso de dizer a verdade, praxe com todos os depoentes.

A consulta feita pelos parlamentares a Fux foi formalizada em documento encaminhado pela CPI ao ministro, no qual Aziz pergunta sobre "o estado de flagrância" de Emanuela em relação ao crime de falso testemunho ou falsa perícia.

Braga Netto terá que ir à Câmara explicar ameaças ao trabalho de parlamentares

 Após aprovação de um requerimento na Câmara, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, terá de ir à Casa para explicar a nota em tom de ameaça feita à CPI da Covid

Ministro Walter Braga Netto (Foto: Alan Santos/Palácio do Planalto)

247 - A Comissão de Fiscalização e Controle aprovou requerimento do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) para o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, ir à Câmara para explicar a nota, em tom de ameaça, contra o trabalho realizado pela CPI da Covid no Senado. 

"Não vamos aceitar intimidação ao trabalho parlamentar de fiscalização de agentes públicos", afirmou o parlamentar. "A lei é para todos, doa a quem quer. O papel das Forças Armadas e do Ministério da Defesa não é tentar esconder irregularidades e atacar quem investiga corrupção, mas sim identificar e responsabilizar quem comete crime", acrescentou.

De acordo com a nota, assinada por Braga Netto e pelos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, "as Forças Armadas não aceitarão ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro".

O texto foi um ataque ao presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), após o parlamentar dizer que há muitos anos "o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo".

O requerimento foi subscrito pelos deputados Kim Kataguiri (DEM-SP), Léo de Brito (PT-AC), José Nelto (Podemos-GO), Padre João (PT-MG) e Hildo Rocha (MDB-MA). 

Carta indica que Saúde quis replicar modelo de negociação da Covaxin para compra de 200 milhões de doses da Sputnik V

 No documento, o ex-secretário executivo da pasta Antônio Elcio Franco busca obter confirmação do Fundo Soberano Russo de que a União Química é a representante da Sputnik V no Brasil. Senadores da CPI apontam preferência no tratamento de vacinas negociadas através de intermediários, como no caso da Covaxin

Bolsonaro, Ministério da Saúde e Sputnik V (Foto: Reuters | Geraldo Magela/Agência Senado)

247 - Documento que está em posse da CPI da Covid no Senado mostra que o Ministério da Saúde buscou utilizar a mesma estratégia de negociação da Covaxin na contratação de 200 milhões de doses da vacina russa Sputnik V. 

A carta, obtida por Gerson Camarotti, do G1, é dirigida ao Fundo Soberano Russo e assinada pelo ex-secretário executivo da pasta e coronel Antônio Elcio Franco. Ela foi enviada no mesmo período (meados de março) em que o governo federal buscava obter 100 milhões de doses da Covaxin, em um contrato apontado pela CPI da Covid como repleto de irregularidades e brechas para pagamento de propinas. 

Nesse documento, Franco quer a confirmação de que a farmacêutica brasileira União Química continua como a representante da Sputnik V no Brasil. 

"Antes de lançarmos formalmente as negociações, contudo, agradeceria receber do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) confirmação sobre o status do relacionamento com a União Química Farmacêutica Nacional S/A, que por ora segue sendo a representante oficial do RDIF no Brasil e firmou contrato com este Ministério da Saúde de venda de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V para o segundo trimestre de 2021", afirmou Elcio na carta.

Integrantes da CPI apontam que a contratação de vacinas por intermediários teve tratamento preferencial do governo Bolsonaro, diferentemente dos grandes laboratórios, como Pfizer, Janssen e Butantan.

Com depoente em silêncio, Aziz suspende sessão da CPI e anuncia que vai ao STF para esclarecer recurso

 "Se a depoente não responder vamos entrar com embargo de declaração para saber os limites da decisão do STF", afirmou o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), após Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, dizer que ficará em silêncio na comissão. Senadores aguardam uma orientação do Supremo

Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, e o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta terça-feira (13) que entrará com um embargo de declaração no Supremo Tribunal Federal para saber os limites da decisão da Corte, responsável por conceder a Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, o direito de ficar em silência na Comissão Parlamentar de Inquérito. Senadores aguardam uma orientação do Supremo.

"Se a depoente não responder vamos entrar com embargo de declaração para saber os limites da decisão do STF. Mudaram completamente as coisas no Brasil. Antes o sujeito dizia que não estava sendo investigado. Agora todo mundo fala que tá sendo investigado para não ter que depor", disse o parlamentar. 

A diretora anunciou nesta terça-feira (13) que ficará em silêncio.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) pediu que fosse dada ordem de prisão contra ela. "Ela está em estado flagrancial do crime de desobediência", disse.

Corpo de miliciano Adriano da Nóbrega, ligado à família Bolsonaro, é exumado e passará por novos exames

 O corpo do miliciano Adriano da Nóbrega foi exumado nesta segunda-feira (12) e passará por novos exames periciais para saber as circunstâncias de sua morte, em fevereiro de 2020

Adriano Magalhães da Nóbrega (Foto: Reprodução)

247 - O corpo do miliciano Adriano da Nóbrega foi exumado nesta segunda-feira (12) e passará por novos exames periciais para saber as circunstâncias de sua morte, em fevereiro de 2020. Apontado como chefe de uma milícia do Rio, Nóbrega tinha ligações com a família do presidente da República e foi citado na investigação que apura a prática conhecida como "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.  

Segundo inquérito da Polícia Civil da Bahia concluído em agosto do ano passado, ele atirou sete vezes contra policiais militares antes de ser atingido por dois tiros no momento em que tentavam capturá-lo em um sítio na cidade de Esplanada (170 km de Salvador).

À época o corpo de Nóbrega passou por dois exames e a Secretaria de Segurança Pública baiana afirmou não haver indicações de execução ou tortura.

O ex-capitão do Bope estava foragido desde 2019, quando foi alvo da operação Os Intocáveis, do Ministério Público do Rio de Janeiro.

A exumação foi necessária, segundo fontes ouvidas pelo Painel, para que possam ser utilizados exames de imagens para detalhar os traumatismos ósseos causados pelos disparos. A ordem foi dada pela Justiça da Bahia.

Médicos denunciam irregularidades e vazamento nas provas do Revalida

 As denúncias foram encaminhadas ao ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) que enviou um ofício ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas

Deputado Alexandre Padilha e integrantes do Mais Médicos (Foto: Agência Câmara / Agência Brasil)

Revista Forum - Médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros denunciaram uma série de irregularidades e vazamentos na segunda etapa do exame Revalida, que certifica os profissionais a atuarem no Brasil, realizada no sábado (10) e domingo (11) passados. As denúncias foram encaminhadas ao ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) que, nesta terça-feira (13), enviou um ofício ao presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Danilo Dupas, pedindo esclarecimentos.

"Solicito a devida apuração quanto as denúncias aqui relatadas, com a urgência que se faz necessária, inclusive que seja determinada abertura de procedimento interno para investigação dos fatos aqui narrados e se analise a pertinência de nova aplicação da prova", diz o deputado no documento (leia a íntegra na Revista Forum).

Gleisi é dada como morta pelo SUS e tenta desfazer erro para se vacinar contra a Covid

 Em junho, a presidente do PT foi a uma unidade do SUS em Brasília e conseguiu ser imunizada. Logo depois, porém, profissionais da saúde entraram em contato dizendo que o cadastro dela tinha sofrido uma baixa por óbito

(Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados)

247 - A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, tenta provar que está viva para poder tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo. 

Em junho, a deputada foi a uma unidade do SUS em Brasília e conseguiu ser imunizada. Logo depois, porém, profissionais da saúde entraram em contato dizendo que o cadastro dela tinha sofrido uma baixa por óbito. Os documentos foram checados —e eram, de fato, de Gleisi, que está viva. 

Ao lado do nome completo em seu cadastro ainda constava um suposto apelido da petista: "Bolsonaro".

Bergamo informa ainda que Gleisi consultou o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que já foi ministro da Saúde, e ele recordou que o sistema da pasta sofreu um ataque de hackers há alguns anos —e que por isso Gleisi aparece como morta. Ela agora enfrenta um trâmite burocrático para reativar seu cadastro.

Diretora da Precisa não faz juramento e anuncia que ficará em silêncio na CPI

 Advogados de Emanuela Medrades tentaram convencer o presidente da CPI, Omar Aziz, de que ela não precisava comparecer à Comissão, mas não tiveram sucesso. Ela então respondeu que ficará em silêncio e não quis nem fazer o juramento que prevê o compromisso de dizer a verdade

CPI da Covid, no Senado (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)


247 - Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, empresa intermediária na tentativa de compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, anunciou que ficará em silêncio em seu depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (13). 

Ela se utiliza do direito obtido junto ao STF, por decisão do ministro Luiz Fux. A liminar dá conta de que ela pode permanecer em silêncio nos temas que podem incriminá-la. Diferentemente de outros depoentes que obtiveram o mesmo direito, porém, Emanuela não é investigada da CPI, apenas testemunha.

Antes do início da sessão, nesta manhã, os advogados de Emanuela argumentaram com o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), que ela já havia prestado depoimento um dia antes à Polícia Federal e por isso não seria necessário repetir a mesma fala no âmbito da investigação da Covaxin. Eles pediam que não fosse necessário que ela comparecesse ao plenário, mas não obtiveram sucesso.

“Por orientação do meu advogado, vou permanecer em silêncio”, respondeu Emanuela à primeira questão feita a ela. A depoente também não quis fazer o juramento que assume o compromisso de dizer a verdade. 

A liminar foi motivo de críticas por alguns senadores durante a sessão, como Eduardo Braga (MDB-AM) e Humberto Costa (PT-PE). “Transformou-se essa história de ser investigado quase que em pretexto para que as pessoas não precisem comparecer aqui”, reclamou Costa. Outros depoentes que tiveram o direito de ficar em silêncio foram o empresário Carlos Wizard e o dono da Precisa, Francisco Maximiano.

A representante da Precisa foi a responsável por ter enviado as invoices com informações incorretas - e suspeitas - ao Ministério da Saúde, como o pedido de pagamento antecipado e em nome de outra empresa, com sede em Cingapura, paraíso fiscal. Mesmo com as irregularidades apontadas por servidores da pasta, o documento foi enviado com erros três vezes.

Lula: Biden deveria aproveitar este momento para encerrar o bloqueio contra Cuba

 "O Biden deveria aproveitar esse momento pra ir à televisão e anunciar que vai adotar a recomendação dos países na ONU de encerrar esse bloqueio", afirmou o ex-presidente ao criticar o embargo que chamou de "desumano" mantido pelo governo dos EUA. "Estou frustrado com o comportamento de Biden, que fez discurso para se contrapor ao Trump", disse

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidente dos EUA, Joe Biden e atos em Cuba (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou solidariedade ao governo de Cuba e criticou a postura do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diante dos protestos que aconteceram na ilha caribenha no último domingo (11). "O Biden deveria aproveitar esse momento pra ir a televisão e anunciar que vai adotar a recomendação dos países na ONU de encerrar esse bloqueio", disse.

"Não é necessário interferência internacional. Estou frustrado com o comportamento de Biden, que fez discurso para se contrapor ao Trump. Biden não mudou (medidas de Trump contra Cuba)", afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira (13).

O ex-presidente disse ver com naturalidade as manifestações em Cuba. "Já cansei de ver faixa contra Lula, contra Dilma, contra o Trump... As pessoas se manifestam. Mas você não viu nenhum soldado em Cuba com o joelho em cima do pescoço de um negro, matando ele... Os problemas de Cuba serão resolvidos pelos cubanos".

O petista disse que "é desumano nesta pandemia manter o bloqueio". "O bloqueio é uma forma de matar seres humanos que não estão em guerra. Do que os EUA têm medo? Eu sei o que é um país tentando interferir no outro", disse.

"Se Cuba não tivesse o bloqueio poderia ser uma Holanda, Noruega, porque tem povo formado, bem preparado", acrescentou. 


Em nova fala escatológica, Bolsonaro diz a seus fãs: "eu sou igual ao cocô de vocês" (vídeo)

 Fã pediu que Bolsonaro aproveitasse momento no qual se reúne diariamente com “apoiadores” para fazer cocô no cercadinho

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Jair Bolsonaro usou o seu 'cercadinho', local onde se reúne diariamente com apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, para mais uma fala escatológica em alusão à sua declaração em resposta à CPI da Covid, no qual afirmou que está “cagando” para a comissão. Bolsonaro disse aos apoiadores: “Eu sou igual ao cocô de vocês”.

No vídeo (final da reportagem), é possível ver que os fãs vibraram e um deles pediu para Bolsonaro “fazer cocô” ali mesmo porque é “lindo”.  

Bolsonaro está cada vez mais acuado pelo avanço das investigações da CPI da Covid e isso tem se manifestado nas pesquisas. A queda de popularidade de Jair Bolsonaro se reflete na confiança da população em relação a sua capacidade de liderar o país. De acordo com a pesquisa do Datafolha, 63% dos brasileiros avaliam que Bolsonaro é incapaz de chefiar o país

A pesquisa mostra ainda que Jair Bolsonaro tem 59% de rejeição entre os eleitores brasileiros no que diz respeito a 2022.

Assista ao vídeo: 

“Eles não conseguiram achar nem um nome, nem um programa, um projeto para o país”, diz Gleisi sobre terceira via

 Deputada Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, ironiza "centrão" que ainda não indicou um nome para candidatura à presidência em 2022

Gleisi Hoffmann (Foto: Mídia ninja | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 - A deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse em entrevista ao Congresso em Foco que as  articulações em torno de uma “terceira via” ao Planalto, ainda não tem, sequer, um rosto. “Eles até agora não conseguiram achar nem um nome, nem um programa, um projeto para o país. O problema está com eles”, diz. 

De acordo com a deputada, as recentes determinações do Supremo Tribunal Federal (STF), anulando condenações de Lula e declarando a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, contribuíram com a recuperação da imagem do PT. Tal movimento, diz, é reforçado pelas pesquisas de opinião e sondagens eleitorais que revelam Lula disparando nas pesquisas

“Nós avaliamos essas pesquisas como um retrato da esperança de uma saída da crise. [Lula] É um legado muito forte”, diz.

Para Hoffmann, quem apoiou  Bolsonaro e o impeachment de Dilma começa a fazer uma autocrítica do atual governo.  “Esse pessoal está vendo o problema e a enrascada em que o país se meteu”, conclui.

Embaixador da China apela pelo fim do embargo dos EUA contra Cuba

 "Nós apelamos aos Estados Unidos Americanos para levantar o bloqueio econômico e financeiro e o embargo comercial contra Cuba", escreveu no Twitter o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, lembrando que a ONU também condenou o embargo contra a ilha caribenha, onde há uma tentativa de desestabilização do governo

Yang Wanming, Joe Biden e protesto em Cuba (Foto: Romulo Serpa/Agência CNJ | Reuters)

247 - O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, pediu o fim do embargo dos Estados Unidos contra Cuba, onde aconteceram protestos no último final de semana como uma tentativa de desestabilização do governo Miguel Díaz-Canel. O bloqueio econômico ocorre desde 1962.

"Nós apelamos aos Estados Unidos Americanos para levantar o bloqueio econômico e financeiro e o embargo comercial contra Cuba respondendo à resolução aprovada pela ONU por 29 anos consecutivos, com votos afirmativos de 184 Estados-Membros na Assembleia Geral da ONU deste ano", escreveu ele no Twitter.

Em junho, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou, pela 29ª vez, o embargo dos americanos contra Cuba. Foram 184 votos contra dois. Apenas Israel e EUA votaram contra. Brasil, contrariando o histórico de apoio a Cuba na ONU, Ucrânia e Colômbia se abstiveram.