terça-feira, 13 de julho de 2021

Diretora da Precisa não faz juramento e anuncia que ficará em silêncio na CPI

 Advogados de Emanuela Medrades tentaram convencer o presidente da CPI, Omar Aziz, de que ela não precisava comparecer à Comissão, mas não tiveram sucesso. Ela então respondeu que ficará em silêncio e não quis nem fazer o juramento que prevê o compromisso de dizer a verdade

CPI da Covid, no Senado (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)


247 - Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos, empresa intermediária na tentativa de compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, anunciou que ficará em silêncio em seu depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (13). 

Ela se utiliza do direito obtido junto ao STF, por decisão do ministro Luiz Fux. A liminar dá conta de que ela pode permanecer em silêncio nos temas que podem incriminá-la. Diferentemente de outros depoentes que obtiveram o mesmo direito, porém, Emanuela não é investigada da CPI, apenas testemunha.

Antes do início da sessão, nesta manhã, os advogados de Emanuela argumentaram com o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), que ela já havia prestado depoimento um dia antes à Polícia Federal e por isso não seria necessário repetir a mesma fala no âmbito da investigação da Covaxin. Eles pediam que não fosse necessário que ela comparecesse ao plenário, mas não obtiveram sucesso.

“Por orientação do meu advogado, vou permanecer em silêncio”, respondeu Emanuela à primeira questão feita a ela. A depoente também não quis fazer o juramento que assume o compromisso de dizer a verdade. 

A liminar foi motivo de críticas por alguns senadores durante a sessão, como Eduardo Braga (MDB-AM) e Humberto Costa (PT-PE). “Transformou-se essa história de ser investigado quase que em pretexto para que as pessoas não precisem comparecer aqui”, reclamou Costa. Outros depoentes que tiveram o direito de ficar em silêncio foram o empresário Carlos Wizard e o dono da Precisa, Francisco Maximiano.

A representante da Precisa foi a responsável por ter enviado as invoices com informações incorretas - e suspeitas - ao Ministério da Saúde, como o pedido de pagamento antecipado e em nome de outra empresa, com sede em Cingapura, paraíso fiscal. Mesmo com as irregularidades apontadas por servidores da pasta, o documento foi enviado com erros três vezes.

Lula: Biden deveria aproveitar este momento para encerrar o bloqueio contra Cuba

 "O Biden deveria aproveitar esse momento pra ir à televisão e anunciar que vai adotar a recomendação dos países na ONU de encerrar esse bloqueio", afirmou o ex-presidente ao criticar o embargo que chamou de "desumano" mantido pelo governo dos EUA. "Estou frustrado com o comportamento de Biden, que fez discurso para se contrapor ao Trump", disse

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presidente dos EUA, Joe Biden e atos em Cuba (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou solidariedade ao governo de Cuba e criticou a postura do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diante dos protestos que aconteceram na ilha caribenha no último domingo (11). "O Biden deveria aproveitar esse momento pra ir a televisão e anunciar que vai adotar a recomendação dos países na ONU de encerrar esse bloqueio", disse.

"Não é necessário interferência internacional. Estou frustrado com o comportamento de Biden, que fez discurso para se contrapor ao Trump. Biden não mudou (medidas de Trump contra Cuba)", afirmou em entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta terça-feira (13).

O ex-presidente disse ver com naturalidade as manifestações em Cuba. "Já cansei de ver faixa contra Lula, contra Dilma, contra o Trump... As pessoas se manifestam. Mas você não viu nenhum soldado em Cuba com o joelho em cima do pescoço de um negro, matando ele... Os problemas de Cuba serão resolvidos pelos cubanos".

O petista disse que "é desumano nesta pandemia manter o bloqueio". "O bloqueio é uma forma de matar seres humanos que não estão em guerra. Do que os EUA têm medo? Eu sei o que é um país tentando interferir no outro", disse.

"Se Cuba não tivesse o bloqueio poderia ser uma Holanda, Noruega, porque tem povo formado, bem preparado", acrescentou. 


Em nova fala escatológica, Bolsonaro diz a seus fãs: "eu sou igual ao cocô de vocês" (vídeo)

 Fã pediu que Bolsonaro aproveitasse momento no qual se reúne diariamente com “apoiadores” para fazer cocô no cercadinho

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Jair Bolsonaro usou o seu 'cercadinho', local onde se reúne diariamente com apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, para mais uma fala escatológica em alusão à sua declaração em resposta à CPI da Covid, no qual afirmou que está “cagando” para a comissão. Bolsonaro disse aos apoiadores: “Eu sou igual ao cocô de vocês”.

No vídeo (final da reportagem), é possível ver que os fãs vibraram e um deles pediu para Bolsonaro “fazer cocô” ali mesmo porque é “lindo”.  

Bolsonaro está cada vez mais acuado pelo avanço das investigações da CPI da Covid e isso tem se manifestado nas pesquisas. A queda de popularidade de Jair Bolsonaro se reflete na confiança da população em relação a sua capacidade de liderar o país. De acordo com a pesquisa do Datafolha, 63% dos brasileiros avaliam que Bolsonaro é incapaz de chefiar o país

A pesquisa mostra ainda que Jair Bolsonaro tem 59% de rejeição entre os eleitores brasileiros no que diz respeito a 2022.

Assista ao vídeo: 

“Eles não conseguiram achar nem um nome, nem um programa, um projeto para o país”, diz Gleisi sobre terceira via

 Deputada Gleisi Hoffmann, presidenta do PT, ironiza "centrão" que ainda não indicou um nome para candidatura à presidência em 2022

Gleisi Hoffmann (Foto: Mídia ninja | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 - A deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse em entrevista ao Congresso em Foco que as  articulações em torno de uma “terceira via” ao Planalto, ainda não tem, sequer, um rosto. “Eles até agora não conseguiram achar nem um nome, nem um programa, um projeto para o país. O problema está com eles”, diz. 

De acordo com a deputada, as recentes determinações do Supremo Tribunal Federal (STF), anulando condenações de Lula e declarando a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro, contribuíram com a recuperação da imagem do PT. Tal movimento, diz, é reforçado pelas pesquisas de opinião e sondagens eleitorais que revelam Lula disparando nas pesquisas

“Nós avaliamos essas pesquisas como um retrato da esperança de uma saída da crise. [Lula] É um legado muito forte”, diz.

Para Hoffmann, quem apoiou  Bolsonaro e o impeachment de Dilma começa a fazer uma autocrítica do atual governo.  “Esse pessoal está vendo o problema e a enrascada em que o país se meteu”, conclui.

Embaixador da China apela pelo fim do embargo dos EUA contra Cuba

 "Nós apelamos aos Estados Unidos Americanos para levantar o bloqueio econômico e financeiro e o embargo comercial contra Cuba", escreveu no Twitter o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, lembrando que a ONU também condenou o embargo contra a ilha caribenha, onde há uma tentativa de desestabilização do governo

Yang Wanming, Joe Biden e protesto em Cuba (Foto: Romulo Serpa/Agência CNJ | Reuters)

247 - O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, pediu o fim do embargo dos Estados Unidos contra Cuba, onde aconteceram protestos no último final de semana como uma tentativa de desestabilização do governo Miguel Díaz-Canel. O bloqueio econômico ocorre desde 1962.

"Nós apelamos aos Estados Unidos Americanos para levantar o bloqueio econômico e financeiro e o embargo comercial contra Cuba respondendo à resolução aprovada pela ONU por 29 anos consecutivos, com votos afirmativos de 184 Estados-Membros na Assembleia Geral da ONU deste ano", escreveu ele no Twitter.

Em junho, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou, pela 29ª vez, o embargo dos americanos contra Cuba. Foram 184 votos contra dois. Apenas Israel e EUA votaram contra. Brasil, contrariando o histórico de apoio a Cuba na ONU, Ucrânia e Colômbia se abstiveram.


Evo Morales alerta para "novo Plano Condor" na América Latina

 Alerta do líder boliviano ocorre após a denúncia de que os ex-presidentes Lenín Moreno, do Equador, e Mauricio Macri, da Argentina, apoiaram o golpe de Estado na Bolívia de 2019

Evo Morales (Foto: © REUTERS/David Mercado/Direitos Reservados)


Opera Mundi - O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, alertou este domingo (11) que está em marcha um novo Plano Condor, que atentaria, segundo ele, contra os processos democráticos, a livre determinação dos povos e a vontade das maiorias. 

Em mensagem veiculada pela rede social Twitter, Evo Morales afirmou que os povos devem “pactuar medidas para que os governos de direita na América Latina não continuem participando de golpes sob a direção dos Estados Unidos, causando luto e dor aos nossos povos”. 

O alerta do líder boliviano ocorre após a denúncia do governo do presidente Luis Arce de que os ex-presidentes Lenín Moreno, do Equador, e Mauricio Macri, da Argentina, apoiaram o golpe de Estado perpetrado na Bolívia em novembro de 2019. 

As autoridades bolivianas divulgaram na semana passada evidências sobre o fornecimento pelos governos Moreno e Macri de material de guerra às autoridades golpistas, e que foram utilizados para reprimir aqueles que saíram às ruas em oposição ao governo de facto. 

O ex-presidente boliviano pediu aos "militantes, simpatizantes, soldados patrióticos e profissionais comprometidos com seu país" que protejam os interesses nacionais. 

Da mesma forma, ele afirmou que os Estados Unidos não perdoam a Bolívia pela capacidade que teve para recuperar seus recursos naturais, nacionalizar suas empresas estratégicas e fechar a base militar estadunidense em Chimoré, localizada na província de José Carrasco, no departamento de Cochabamba. 

Durante as décadas de 1970 e 1980, as ditaduras militares na América Latina lançaram uma estratégia coordenada com os EUA para eliminar a oposição política, principalmente da ideologia de esquerda. 

Conhecida como Plano Condor, essa estratégia liderada pela Agência Central de Inteligência (CIA) fez com que milhares de cidadãos fossem torturados, desaparecidos e assassinados.

Presidente de Cuba reafirma defesa da soberania contra tentativas de desestabilização

 Governo cubano concedeu entrevista coletiva na manhã da segunda-feira

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel fez pronunciamento na TV conclamando o povo a rechaçar campanha de desestabilização dos EUA (Foto: Cubadebate)

247 - O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reafirmou a vontade de Cuba de defender seu direito à soberania, autodeterminação e independência ante as tentativas desestabilizadoras promovidas pelos Estados Unidos.

Em entrevista coletiva na segunda-feira (12), em conjunto com membros de seu gabinete, o presidente denunciou o aumento de uma campanha nas redes sociais que busca desacreditar os esforços da Revolução para garantir saúde, segurança e vida.

A este respeito, referiu-se aos protestos do último domingo por grupos de pessoas em várias cidades do país com os quais, disse, se pretende justificar a necessidade de uma intervenção humanitária.

O chefe de Estado afirmou que Cuba precisa de solidariedade, o que nunca negou, e da imediata suspensão das 243 medidas para fortalecer o bloqueio implementadas pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump, que a atual administração democrática de Joe Biden mantém intacta.

Da mesma forma, pediu ao presidente norte-americano que ouça o clamor mundial e ponha fim ao cerco econômico, comercial e financeiro que aquela potência impõe à ilha há seis décadas, informa a Prensa Latina.

Bolsonaro está a ponto de explodir, aponta especialista em comunicação

 Mestre em Ciências da Comunicação, Reinaldo Polito afirma que, "diante de tantas pressões, pelo jeito como tem se comportado", Jair Bolsonaro "está por um fio, a um passo de explodir", porque está "passando por um dos piores momentos do seu governo"

Colunista Reinaldo Polito e ato pelo Fora Bolsonaro (Foto: Reprodução | Alexia Martins/Mídia NINJA)

247 - Em sua coluna publicada no portal Uol, Reinaldo Polito, mestre em Ciências da Comunicação, afirma que, atualmente, Jair Bolsonaro "não está bem". "Diria ainda que, diante de tantas pressões, pelo jeito como tem se comportado, está por um fio, a um passo de explodir", continua.

Segundo o colunista, "da última semana para cá, Bolsonaro deu demonstrações claras de estar passando por um dos piores momentos do seu governo". "Basta observar suas ações nas circunstâncias em que costuma se sentir muito à vontade. Dá a impressão de ser um principiante que não sabe bem como agir", diz.

"Fala esfregando as mãos nervosamente, trunca frases, não encontra palavras, gagueja, foge com os olhos. É a indicação clara de que o corpo está presente, mas o ‘espírito’ vaga por outras dimensões. Na última live, por exemplo, precisou contar com a ajuda do ministro Marcos Pontes para concluir a frase. Sua voz está fraca e ofegante. Ele não via a hora de encerrar", complementa.

"Outro exemplo que demonstra a sua instabilidade emocional, foi no pronunciamento que fez na 58ª Cúpula do Mercosul, na última quinta-feira, dia 8. Falou sem vida, sem energia, sem nenhuma emoção. Parecia que se apresentava ali por obrigação. Tanto que em determinado momento, em vez de dizer ‘durante a presidência brasileira do Mercosul’, disse ‘durante a pandemia brasileira do Mercosul'".

De acordo com Polito, "por mais que esteja pronto para as pressões que o cargo impõe, chega uma hora em que fica difícil contar até dez". "E o risco é o de dizer o que não deve, e tomar atitudes das quais tenha de se arrepender mais tarde".

Presidente da Argentina pede o fim dos bloqueios contra Cuba e Venezuela

 Alberto Fernández disse que os problemas internos de Cuba e da Venezuela "devem ser resolvidos pelos povos" desses países

O presidente Alberto Fernández disse que "a Argentina está vivendo o pior momento desde que começou a pandemia". (Foto: Presidência Argentina)

247 - “Não há nada mais desumano em uma pandemia do que bloquear economicamente um país”, disse o presidente da Argentina, Alberto Fernández, informa a Telesul.

Fernández fez declarações nesta segunda-feira (12) sobre a situação econômica e social de Cuba e da Venezuela, e pediu o fim dos bloqueios impostos unilateralmente  pelos Estados Unidos contra essas duas nações.

“Os bloqueios estão causando danos incalculáveis ​​a Cuba e à Venezuela”, disse o presidente, pelo que exigiu o levantamento das medidas coercitivas unilaterais aplicadas pelo governo de Washington.

A respeito de Cuba, onde suas autoridades denunciaram ser vítimas de uma campanha difamatória promovida pelos Estados Unidos, o presidente argentino comentou que "todas essas coisas devem ser resolvidas pelos povos".

"Não sou eu que devo dizer ao povo o que fazer; nem a Argentina, nem qualquer outro país do mundo", disse ele.

Ele lembrou que nas últimas cúpulas do G20 afirmou que “os bloqueios no mundo devem acabar, porque quando bloqueiam um país bloqueiam uma sociedade, e isso é o menos humanitário que existe”.

Nesta segunda-feira, governos latino-americanos, movimentos sociais e organizações políticas expressaram seu apoio ao povo e ao governo cubano diante da campanha difamatória promovida pelos Estados Unidos após os atos de violência no domingo em várias cidades do país. 

Entenda o que é o crime de prevaricação, cometido por Bolsonaro

 Para quem ocupa a presidência da República, as consequências do delito podem gerar denúncia e afastamento do cargo

Planalto e ato pelo Fora Bolsonaro (Foto: Divulgação / Paulo Pinto (Agência Senado))

247 - O crime de prevaricação acontece quando funcionários públicos atuam ilegalmente para atender interesses particulares. Descreve o artigo 319 do Código Penal: "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

Para quem ocupa a presidência da República, as consequências do delito podem gerar denúncia e afastamento do cargo. A penalidade varia de três meses a um ano de prisão e aplicação de multa a ser definida pelo juiz competente.

Segundo o portal Uol, o advogado Adriano Argolo afirma que, "de fato, a prevaricação é tida como um crime de menor potencial". "A própria pena expressa no Código Penal deixa isso bem claro, porém essa percepção era na década de 1940 [quando foi criado o CP]. Hoje, pela dinâmica social, esse tipo de ilegalidade pode levar a mortes de milhares de pessoas", disse. 

No caso de Bolsonaro, a prevaricação pode ter ocorrido porque ele foi alertado em uma reunião com o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) sobre esquemas de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.

Primeiramente, os denunciantes têm de apresentar provas. Depois o processo deve ser apresentado e aprovado pela Câmara dos Deputados por maioria qualificada de dois terços (ou 342 deputados).

Então, Bolsonaro seria afastado do mandato e o julgamento final caberia ao Supremo Tribunal Federal (STF) por se tratar de infração penal comum, conforme artigo 86 da Constituição. Caso contrário o crime prescreve em quatro anos, via de regra.

A Polícia Federal abriu nesta segunda-feira (12) uma investigação. 

“Impeachment é para tirar quem vem desestabilizando as eleições de 2022”, defende editorial do Estadão

 “Não é o impeachment que desestabiliza a política. No caso, o impeachment é para tirar quem vem desestabilizando não apenas a política, mas as próprias eleições de 2022, com ameaças e chantagens”, diz o editorial do jornal Estado de S.Paulo

Se o Estadão quisesse derrubar Bolsonaro não apoiaria a reforma

247 - O editorial do jornal Estado de S.Paulo publicado nesta terça-feira (13) defende que “não é o impeachment que desestabiliza a política. No caso, o impeachment é para tirar quem vem desestabilizando não apenas a política, mas as próprias eleições de 2022, com ameaças e chantagens”. 

“Antes, alguém podia pensar que toda a confusão do bolsonarismo era para esconder a incompetência de Jair Bolsonaro ou para consagrar alguma estranha ideologia, que tenta de todos os modos atrapalhar o próprio governo. Agora, no entanto, a maioria da população já entendeu que existem outros motivos para ameaçar as eleições”, diz o editorial. 

O editorial ainda critica a postura do presidente da Câmara, Arthur Lira, que segue alheio às dezenas de pedidos de impeachment. “Depois da divulgação de pesquisa do Instituto Datafolha indicando que a maioria dos brasileiros é favorável ao impeachment de Jair Bolsonaro, Arthur Lira reiterou sua posição de aliado do Palácio do Planalto. ‘Não temos condição de um impeachment para esse momento. O Brasil não deve se acostumar a desestabilizar a política em cada eleição’, disse o presidente da Câmara no sábado passado”. 

Luis Miranda diz que nunca mais fará nada com Bolsonaro

 “Por uma questão política da minha vida, eu não subo mais em um palanque que tenha Jair Messias Bolsonaro, nunca mais”, disparou Luis Miranda em participação no programa Roda Viva. O deputado, ex-aliado de Jair Bolsonaro, acusa o mandatário de ignorar denúncias de corrupção no Ministério da Saúde envolvendo propina na aquisição da vacina Covaxin

Luis Miranda e Bolsonaro (Foto: Reprodução | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 -  O deputado Luís Miranda, ex-aliado de Jair Bolsonaro, disse durante entrevista concedida ao programa Roda Viva desta segunda-feira (12) que “não subo mais em um palanque que tenha Jair Messias Bolsonaro”. 

Ele denuncia que avisou Bolsonaro sobre a pressão que o irmão,  Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, sofreu para comprar a vacina Covaxin, mesmo com irregularidades no contrato, mas que foi ignorado pelo mandatário, configurando crime de prevaricação. 

“Por uma questão política da minha vida, eu não subo mais em um palanque que tenha Jair Messias Bolsonaro, nunca mais. Não porque eu acredito ou não acredito ou deixei de acreditar, mas pelo comportamento que ele teve com essa situação tão grave e a forma como as pessoas que tentaram ajudá-lo foram tratadas, isso não irá ocorrer. Eu já perdoei há muito tempo, se eu não tivesse perdoado, nem estaria mais dormindo, porque para mim foi muito duro a pancada que eu levei, a reação do governo foi muito dura. Não tenho ódio, não tenho revanchismo, não quero prejudicar o presidente, nunca quis na verdade, quis ajudá-lo. Mas, dizer que dali pra frente eu vejo essas ações como ações que deem pra gente caminhar juntos, isso nunca mais. Não tem o porquê de o presidente me chamar", afirma. 

 

Em vídeo, Bolsonaro apresenta sinais de doença, falas desconexas e espalha fake news sobre Cuba

 Em conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada, Jair Bolsonaro segue com crise de soluço e fez conexões sem sentido sobre os protestos de Cuba

(Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro continua dando sinais de que não está com a saúde física e mental em sua plenitude. 

Depois de apresentar crise de soluços e abandonar jantar com empresários em Bento Gonçalves na sexta-feira (9), nesta segunda-feira (12), Bolsonaro falou palavras desconexas e atacou o governo de Cuba

Assista:

José Dirceu pede que STF investigue Bolsonaro por ter usado fake news com seu nome

 Jair Bolsonaro amplificou fake news acusando José Dirceu de ter dossiê contra magistrados

(Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

247 - Os advogados do ex-ministro José Dirceu pediram ao STF (Supremo Tribunal Federal) que investigue "a disseminação de notícias falsas envolvendo seu nome, com ataques extremamente ofensivos, vulgares e graves a ministros" da própria corte, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Dirceu se refere à fake news de que ele teria vídeos que poderiam causar embaraço a magistrados da Corte, e que estaria usando as imagens para chantageá-los —levando-os a tomar posições contrárias aos interesses de Bolsonaro.

Os advogados de Dirceu dizem que a narrativa que envolve seu nome é "absolutamente desvairada" e foi amplificada pelo perfil de rede social de Jair Bolsonaro. 

Dirceu elenca mensagens enviadas em grupos de Whatsapp de seguidores de Bolsonaro. E diz que "de forma surreal, tal relato abjeto e vil mereceu amplificação e disseminação pelo perfil do Twitter" de Bolsonaro.

Kit Covid recomendado por Bolsonaro rendeu mais de R$ 1 bilhão às farmacêuticas, aponta CPI

 Venda de Cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e vitamina D proporciona alto faturamento às farmacêuticas

(Foto: REPRODUÇÃO)

247 - O kit Covid, recomendado por Jair Bolsonaro e autoridades do Ministério da Saúde, proporcionou um faturamento de mais de R$ 1 bilhão às farmacêuticas durante a pandemia da Covid-19.

O levantamento foi feito pela Folha de S.Paulo com base em documentos sigilosos e abertos enviados à CPI da Covid por empresas do setor. 

Entre os remédios listados estão cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e vitamina D.

A CPI já descobriu a existência de um gabinete paralelo de aconselhamento ao presidente fora do Ministério da Saúde. São médicos, atuais e ex-assessores palacianos, um empresário bilionário e até um congressista que desprezaram a importância da vacina e enalteceram, em sintonia com Bolsonaro, a defesa de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid.

A comissão agora quer descobrir se há relação das farmacêuticas com o governo e com os membros desse gabinete paralelo. A autoria dos requerimentos é dos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), aponta reportagem da Folha de S.Paulo.

Renan Calheiros diz que Bolsonaro confessou crime de prevaricação e depois sentou na privada

 “Resumindo a reação do presidente ao confirmar que recebeu as denúncias da Covaxin: adotou o slogan de seu governo. Réu confesso, prevaricou e sentou na privada”, disse o relator da CPI

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)


Por Plínio Teodoro, na revista Fórum – Relator da CPI do Genocídio, Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que Jair Bolsonaro (Sem partido) fez uma confissão de culpa ao admitir reunião em que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, denunciaram o suposto esquema de corrupção na compra da Covaxin.

“Resumindo a reação do presidente ao confirmar que recebeu as denúncias da Covaxin: adotou o slogan de seu governo. Réu confesso, prevaricou e sentou na privada”, tuitou Renan na noite desta segunda-feira (11) ironizando com o “caguei” dito por Bolsonaro em live na semana passada sobre o pedido de explicações sobre o encontro feito pelos senadores que comandam a comissão. Confira e leia a íntegra na Fórum:

Ex-ministros da Defesa apoiam PEC que barra militares da ativa em cargos políticos

 Os ex-ministros Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann assinarão documento conjunto

Forças Armadas e o ministério da Defesa (Foto: Abr)

247 - Ex-ministros da Defesa vão assinar nesta terça-feira (13) uma declaração conjunta de apoio a uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que impede a ocupação de cargos públicos por militares da ativa. A PEC é de autoria da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC),

O documento em apoio à PEC deverá ser assinado pelos ex-ministros Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann. 

A nota deve chamar a atenção também para a responsabilidade do Congresso, por sua omissão, na atual crise.

A PEC será entregue pela deputada na quarta-feira, com as 171 assinaturas necessárias. Na sequência, a parlamentar pretende se encontrar com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, para debater quando ele enviará o texto para a Comissão de Constituição e Justiça.

“O debate não é sobre a participação de militares da ativa em áreas técnicas. É sobre a participação deles na política, nos interesses de governo e não de estado. Queremos evitar a politização dos quartéis”, afirma Perpétua, segundo o Painel da Folha de S.Paulo.

Para ser aprovada, a PEC, depois de passar por uma comissão especial, será submetida a duas votações no plenário da Câmara, e em seguida é enviada para ser votada também no Senado.

Mensagens do celular de Dominguetti indicam que o próprio Bolsonaro se envolveu no rolo das vacinas superfaturadas

 “Urgente. O Bolsonaro está pedindo. Agora”, aponta uma das mensagens

Dominguetti e Bolsonaro (Foto: Pedro França /Agência Senado | Isac Nóbrega/PR)

247 – Reportagem do site Antagonista traz indícios de que o próprio Jair Bolsonaro pode ter se envolvido diretamente no rolo de vendas de vacinas superfaturadas ao Ministério da Saúde pela empresa Davati. "Em mensagens que estão no celular apreendido pela CPI da Covid e às quais O Antagonista teve acesso, Luiz Paulo Dominguetti sugere que o próprio Jair Bolsonaro participou das negociações para a compra das vacinas da Astrazeneca contra a Covid que o policial militar dizia ter para vender. Em 8 de março, Dominguetti, que se dizia representante da empresa Davati, conversou com um contato identificado em seu celular como 'Rafael Compra Deskartpak'”, aponta a reportagem.

"As citações ao presidente da República se dão a partir das 10h05 daquele dia, quando Dominguetti reencaminhou para o interlocutor quatro mensagens que diziam no todo o seguinte: 'Manda o SGS. Urgente. O Bolsonaro está pedindo. Agora'”, indica ainda o repórter.

“SGS” é um certificado que garante que o produto — no caso, as supostas vacinas — passou por todas as etapas dos processos exigidos por órgãos reguladores.

"Integrantes da CPI suspeitam que o autor dessas mensagens enviadas a Dominguetti e reencaminhadas a 'Rafael Compra Deskartpak' seja o reverendo Amilton Gomes de Paula, que entrou na mira da comissão parlamentar de inquérito por ser apontado como o intermediário entre Dominguetti e o Palácio do Planalto", prossegue o jornalista.

Instituto de Criminalística recebe equipamentos tecnológicos

 

O prefeito Junior da Femac disse que a vinda do Instituto de Criminalística da Polícia Civil para Apucarana é uma grande conquista para a segurança pública

 

(Foto/PMA)

Funcionando há oito meses em Apucarana, o Instituto de Criminalística da Polícia Científica do Paraná recebeu nesta segunda-feira (12/07) diversos equipamentos tecnológicos. O lote, no valor aproximado de R$ 30 mil liberados pelo Conselho Municipal de Segurança (Conseg), inclui importantes aparelhos indispensáveis para apuração de diversos tipos de crimes.

O repasse dos equipamentos foi presenciado pelo prefeito Junior da Femac; o diretor do fórum estadual, Osvaldo Soares Neto; o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital; e tesoureiro do Conseg, Nelson Teles, representando o presidente do órgão (Adilson Murara).

Os novos equipamentos serão utilizados no dia a dia de trabalho dos seis peritos. Entre eles estão detector de metais, drones, scaners de temperatura, equipamentos de medição e de aferição de carga elétrica. A perita Francine Matias de Paula, que coordena o Instituto de Criminalística de Apucarana, agradeceu o Governo do Estado e a Prefeitura de Apucarana pelo apoio na estruturação do órgão.

O prefeito Junior da Femac disse que a vinda do Instituto de Criminalística da Polícia Civil para Apucarana é uma grande conquista para a segurança pública. “Os peritos atendem vinte e cinco cidades da região, que representam cerca de 400 mil pessoas”, destacou Junior.

O diretor do fórum, Osvaldo Soares Neto, enalteceu as parcerias viabilizadas em Apucarana, que sempre resultam em bons resultados para a cidade. “Os recursos gerados com multas e condenações lançadas pela justiça estadual, se somam ao Conseg e à prefeitura, garantindo avanços na segurança pública”, assinalou Soares Neto.

O vice-prefeito Paulo Sérgio Vital disse que o Instituto de Criminalística agora está bem aparelhado para a elucidação de crimes por meios científicos. “Mais uma vez as boas parcerias asseguram conquistas para Apucarana”, afirmou Vital.

A sede do Instituto de Criminalística de Apucarana está localizada na Rua Marcel Cassandre,190, na Vila Formosa e tem plantão de 24 horas, com uma equipe de seis peritos criminais. O atendimento da unidade de Apucarana inclui todos municípios do Vale do Ivaí, além de Arapongas e Mandaguari.

Até o ano passado as demandas de perícias criminais de Apucarana e região eram atendidos pela unidade de Londrina, cuja abrangência incluía 87 municípios. “A unidade de Apucarana foi possível com apoio da prefeitura que assumiu a locação de imóvel, reparos necessários e cessão de funcionário”, afirma a chefe da unidade de Apucarana do Instituto de Criminalística, a perita criminal Francine Matias de Paula.

 

Arapongas registra 12 novos casos de coronavírus, 15 curados e um óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (12/07), o registro de 12 novos casos, 15 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.414 casos, dos quais 535 infelizmente vieram a óbito, 173 ainda estão com a doença e 19.845 já estão curados (97,2%). Ao todo, já foram realizados 71.146 testes.