terça-feira, 13 de julho de 2021

Presidente da Argentina pede o fim dos bloqueios contra Cuba e Venezuela

 Alberto Fernández disse que os problemas internos de Cuba e da Venezuela "devem ser resolvidos pelos povos" desses países

O presidente Alberto Fernández disse que "a Argentina está vivendo o pior momento desde que começou a pandemia". (Foto: Presidência Argentina)

247 - “Não há nada mais desumano em uma pandemia do que bloquear economicamente um país”, disse o presidente da Argentina, Alberto Fernández, informa a Telesul.

Fernández fez declarações nesta segunda-feira (12) sobre a situação econômica e social de Cuba e da Venezuela, e pediu o fim dos bloqueios impostos unilateralmente  pelos Estados Unidos contra essas duas nações.

“Os bloqueios estão causando danos incalculáveis ​​a Cuba e à Venezuela”, disse o presidente, pelo que exigiu o levantamento das medidas coercitivas unilaterais aplicadas pelo governo de Washington.

A respeito de Cuba, onde suas autoridades denunciaram ser vítimas de uma campanha difamatória promovida pelos Estados Unidos, o presidente argentino comentou que "todas essas coisas devem ser resolvidas pelos povos".

"Não sou eu que devo dizer ao povo o que fazer; nem a Argentina, nem qualquer outro país do mundo", disse ele.

Ele lembrou que nas últimas cúpulas do G20 afirmou que “os bloqueios no mundo devem acabar, porque quando bloqueiam um país bloqueiam uma sociedade, e isso é o menos humanitário que existe”.

Nesta segunda-feira, governos latino-americanos, movimentos sociais e organizações políticas expressaram seu apoio ao povo e ao governo cubano diante da campanha difamatória promovida pelos Estados Unidos após os atos de violência no domingo em várias cidades do país. 

Entenda o que é o crime de prevaricação, cometido por Bolsonaro

 Para quem ocupa a presidência da República, as consequências do delito podem gerar denúncia e afastamento do cargo

Planalto e ato pelo Fora Bolsonaro (Foto: Divulgação / Paulo Pinto (Agência Senado))

247 - O crime de prevaricação acontece quando funcionários públicos atuam ilegalmente para atender interesses particulares. Descreve o artigo 319 do Código Penal: "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

Para quem ocupa a presidência da República, as consequências do delito podem gerar denúncia e afastamento do cargo. A penalidade varia de três meses a um ano de prisão e aplicação de multa a ser definida pelo juiz competente.

Segundo o portal Uol, o advogado Adriano Argolo afirma que, "de fato, a prevaricação é tida como um crime de menor potencial". "A própria pena expressa no Código Penal deixa isso bem claro, porém essa percepção era na década de 1940 [quando foi criado o CP]. Hoje, pela dinâmica social, esse tipo de ilegalidade pode levar a mortes de milhares de pessoas", disse. 

No caso de Bolsonaro, a prevaricação pode ter ocorrido porque ele foi alertado em uma reunião com o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) sobre esquemas de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.

Primeiramente, os denunciantes têm de apresentar provas. Depois o processo deve ser apresentado e aprovado pela Câmara dos Deputados por maioria qualificada de dois terços (ou 342 deputados).

Então, Bolsonaro seria afastado do mandato e o julgamento final caberia ao Supremo Tribunal Federal (STF) por se tratar de infração penal comum, conforme artigo 86 da Constituição. Caso contrário o crime prescreve em quatro anos, via de regra.

A Polícia Federal abriu nesta segunda-feira (12) uma investigação. 

“Impeachment é para tirar quem vem desestabilizando as eleições de 2022”, defende editorial do Estadão

 “Não é o impeachment que desestabiliza a política. No caso, o impeachment é para tirar quem vem desestabilizando não apenas a política, mas as próprias eleições de 2022, com ameaças e chantagens”, diz o editorial do jornal Estado de S.Paulo

Se o Estadão quisesse derrubar Bolsonaro não apoiaria a reforma

247 - O editorial do jornal Estado de S.Paulo publicado nesta terça-feira (13) defende que “não é o impeachment que desestabiliza a política. No caso, o impeachment é para tirar quem vem desestabilizando não apenas a política, mas as próprias eleições de 2022, com ameaças e chantagens”. 

“Antes, alguém podia pensar que toda a confusão do bolsonarismo era para esconder a incompetência de Jair Bolsonaro ou para consagrar alguma estranha ideologia, que tenta de todos os modos atrapalhar o próprio governo. Agora, no entanto, a maioria da população já entendeu que existem outros motivos para ameaçar as eleições”, diz o editorial. 

O editorial ainda critica a postura do presidente da Câmara, Arthur Lira, que segue alheio às dezenas de pedidos de impeachment. “Depois da divulgação de pesquisa do Instituto Datafolha indicando que a maioria dos brasileiros é favorável ao impeachment de Jair Bolsonaro, Arthur Lira reiterou sua posição de aliado do Palácio do Planalto. ‘Não temos condição de um impeachment para esse momento. O Brasil não deve se acostumar a desestabilizar a política em cada eleição’, disse o presidente da Câmara no sábado passado”. 

Luis Miranda diz que nunca mais fará nada com Bolsonaro

 “Por uma questão política da minha vida, eu não subo mais em um palanque que tenha Jair Messias Bolsonaro, nunca mais”, disparou Luis Miranda em participação no programa Roda Viva. O deputado, ex-aliado de Jair Bolsonaro, acusa o mandatário de ignorar denúncias de corrupção no Ministério da Saúde envolvendo propina na aquisição da vacina Covaxin

Luis Miranda e Bolsonaro (Foto: Reprodução | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 -  O deputado Luís Miranda, ex-aliado de Jair Bolsonaro, disse durante entrevista concedida ao programa Roda Viva desta segunda-feira (12) que “não subo mais em um palanque que tenha Jair Messias Bolsonaro”. 

Ele denuncia que avisou Bolsonaro sobre a pressão que o irmão,  Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, sofreu para comprar a vacina Covaxin, mesmo com irregularidades no contrato, mas que foi ignorado pelo mandatário, configurando crime de prevaricação. 

“Por uma questão política da minha vida, eu não subo mais em um palanque que tenha Jair Messias Bolsonaro, nunca mais. Não porque eu acredito ou não acredito ou deixei de acreditar, mas pelo comportamento que ele teve com essa situação tão grave e a forma como as pessoas que tentaram ajudá-lo foram tratadas, isso não irá ocorrer. Eu já perdoei há muito tempo, se eu não tivesse perdoado, nem estaria mais dormindo, porque para mim foi muito duro a pancada que eu levei, a reação do governo foi muito dura. Não tenho ódio, não tenho revanchismo, não quero prejudicar o presidente, nunca quis na verdade, quis ajudá-lo. Mas, dizer que dali pra frente eu vejo essas ações como ações que deem pra gente caminhar juntos, isso nunca mais. Não tem o porquê de o presidente me chamar", afirma. 

 

Em vídeo, Bolsonaro apresenta sinais de doença, falas desconexas e espalha fake news sobre Cuba

 Em conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada, Jair Bolsonaro segue com crise de soluço e fez conexões sem sentido sobre os protestos de Cuba

(Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro continua dando sinais de que não está com a saúde física e mental em sua plenitude. 

Depois de apresentar crise de soluços e abandonar jantar com empresários em Bento Gonçalves na sexta-feira (9), nesta segunda-feira (12), Bolsonaro falou palavras desconexas e atacou o governo de Cuba

Assista:

José Dirceu pede que STF investigue Bolsonaro por ter usado fake news com seu nome

 Jair Bolsonaro amplificou fake news acusando José Dirceu de ter dossiê contra magistrados

(Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

247 - Os advogados do ex-ministro José Dirceu pediram ao STF (Supremo Tribunal Federal) que investigue "a disseminação de notícias falsas envolvendo seu nome, com ataques extremamente ofensivos, vulgares e graves a ministros" da própria corte, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Dirceu se refere à fake news de que ele teria vídeos que poderiam causar embaraço a magistrados da Corte, e que estaria usando as imagens para chantageá-los —levando-os a tomar posições contrárias aos interesses de Bolsonaro.

Os advogados de Dirceu dizem que a narrativa que envolve seu nome é "absolutamente desvairada" e foi amplificada pelo perfil de rede social de Jair Bolsonaro. 

Dirceu elenca mensagens enviadas em grupos de Whatsapp de seguidores de Bolsonaro. E diz que "de forma surreal, tal relato abjeto e vil mereceu amplificação e disseminação pelo perfil do Twitter" de Bolsonaro.

Kit Covid recomendado por Bolsonaro rendeu mais de R$ 1 bilhão às farmacêuticas, aponta CPI

 Venda de Cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e vitamina D proporciona alto faturamento às farmacêuticas

(Foto: REPRODUÇÃO)

247 - O kit Covid, recomendado por Jair Bolsonaro e autoridades do Ministério da Saúde, proporcionou um faturamento de mais de R$ 1 bilhão às farmacêuticas durante a pandemia da Covid-19.

O levantamento foi feito pela Folha de S.Paulo com base em documentos sigilosos e abertos enviados à CPI da Covid por empresas do setor. 

Entre os remédios listados estão cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e vitamina D.

A CPI já descobriu a existência de um gabinete paralelo de aconselhamento ao presidente fora do Ministério da Saúde. São médicos, atuais e ex-assessores palacianos, um empresário bilionário e até um congressista que desprezaram a importância da vacina e enalteceram, em sintonia com Bolsonaro, a defesa de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid.

A comissão agora quer descobrir se há relação das farmacêuticas com o governo e com os membros desse gabinete paralelo. A autoria dos requerimentos é dos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), aponta reportagem da Folha de S.Paulo.

Renan Calheiros diz que Bolsonaro confessou crime de prevaricação e depois sentou na privada

 “Resumindo a reação do presidente ao confirmar que recebeu as denúncias da Covaxin: adotou o slogan de seu governo. Réu confesso, prevaricou e sentou na privada”, disse o relator da CPI

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)


Por Plínio Teodoro, na revista Fórum – Relator da CPI do Genocídio, Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que Jair Bolsonaro (Sem partido) fez uma confissão de culpa ao admitir reunião em que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, denunciaram o suposto esquema de corrupção na compra da Covaxin.

“Resumindo a reação do presidente ao confirmar que recebeu as denúncias da Covaxin: adotou o slogan de seu governo. Réu confesso, prevaricou e sentou na privada”, tuitou Renan na noite desta segunda-feira (11) ironizando com o “caguei” dito por Bolsonaro em live na semana passada sobre o pedido de explicações sobre o encontro feito pelos senadores que comandam a comissão. Confira e leia a íntegra na Fórum:

Ex-ministros da Defesa apoiam PEC que barra militares da ativa em cargos políticos

 Os ex-ministros Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann assinarão documento conjunto

Forças Armadas e o ministério da Defesa (Foto: Abr)

247 - Ex-ministros da Defesa vão assinar nesta terça-feira (13) uma declaração conjunta de apoio a uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que impede a ocupação de cargos públicos por militares da ativa. A PEC é de autoria da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC),

O documento em apoio à PEC deverá ser assinado pelos ex-ministros Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann. 

A nota deve chamar a atenção também para a responsabilidade do Congresso, por sua omissão, na atual crise.

A PEC será entregue pela deputada na quarta-feira, com as 171 assinaturas necessárias. Na sequência, a parlamentar pretende se encontrar com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, para debater quando ele enviará o texto para a Comissão de Constituição e Justiça.

“O debate não é sobre a participação de militares da ativa em áreas técnicas. É sobre a participação deles na política, nos interesses de governo e não de estado. Queremos evitar a politização dos quartéis”, afirma Perpétua, segundo o Painel da Folha de S.Paulo.

Para ser aprovada, a PEC, depois de passar por uma comissão especial, será submetida a duas votações no plenário da Câmara, e em seguida é enviada para ser votada também no Senado.

Mensagens do celular de Dominguetti indicam que o próprio Bolsonaro se envolveu no rolo das vacinas superfaturadas

 “Urgente. O Bolsonaro está pedindo. Agora”, aponta uma das mensagens

Dominguetti e Bolsonaro (Foto: Pedro França /Agência Senado | Isac Nóbrega/PR)

247 – Reportagem do site Antagonista traz indícios de que o próprio Jair Bolsonaro pode ter se envolvido diretamente no rolo de vendas de vacinas superfaturadas ao Ministério da Saúde pela empresa Davati. "Em mensagens que estão no celular apreendido pela CPI da Covid e às quais O Antagonista teve acesso, Luiz Paulo Dominguetti sugere que o próprio Jair Bolsonaro participou das negociações para a compra das vacinas da Astrazeneca contra a Covid que o policial militar dizia ter para vender. Em 8 de março, Dominguetti, que se dizia representante da empresa Davati, conversou com um contato identificado em seu celular como 'Rafael Compra Deskartpak'”, aponta a reportagem.

"As citações ao presidente da República se dão a partir das 10h05 daquele dia, quando Dominguetti reencaminhou para o interlocutor quatro mensagens que diziam no todo o seguinte: 'Manda o SGS. Urgente. O Bolsonaro está pedindo. Agora'”, indica ainda o repórter.

“SGS” é um certificado que garante que o produto — no caso, as supostas vacinas — passou por todas as etapas dos processos exigidos por órgãos reguladores.

"Integrantes da CPI suspeitam que o autor dessas mensagens enviadas a Dominguetti e reencaminhadas a 'Rafael Compra Deskartpak' seja o reverendo Amilton Gomes de Paula, que entrou na mira da comissão parlamentar de inquérito por ser apontado como o intermediário entre Dominguetti e o Palácio do Planalto", prossegue o jornalista.

Instituto de Criminalística recebe equipamentos tecnológicos

 

O prefeito Junior da Femac disse que a vinda do Instituto de Criminalística da Polícia Civil para Apucarana é uma grande conquista para a segurança pública

 

(Foto/PMA)

Funcionando há oito meses em Apucarana, o Instituto de Criminalística da Polícia Científica do Paraná recebeu nesta segunda-feira (12/07) diversos equipamentos tecnológicos. O lote, no valor aproximado de R$ 30 mil liberados pelo Conselho Municipal de Segurança (Conseg), inclui importantes aparelhos indispensáveis para apuração de diversos tipos de crimes.

O repasse dos equipamentos foi presenciado pelo prefeito Junior da Femac; o diretor do fórum estadual, Osvaldo Soares Neto; o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital; e tesoureiro do Conseg, Nelson Teles, representando o presidente do órgão (Adilson Murara).

Os novos equipamentos serão utilizados no dia a dia de trabalho dos seis peritos. Entre eles estão detector de metais, drones, scaners de temperatura, equipamentos de medição e de aferição de carga elétrica. A perita Francine Matias de Paula, que coordena o Instituto de Criminalística de Apucarana, agradeceu o Governo do Estado e a Prefeitura de Apucarana pelo apoio na estruturação do órgão.

O prefeito Junior da Femac disse que a vinda do Instituto de Criminalística da Polícia Civil para Apucarana é uma grande conquista para a segurança pública. “Os peritos atendem vinte e cinco cidades da região, que representam cerca de 400 mil pessoas”, destacou Junior.

O diretor do fórum, Osvaldo Soares Neto, enalteceu as parcerias viabilizadas em Apucarana, que sempre resultam em bons resultados para a cidade. “Os recursos gerados com multas e condenações lançadas pela justiça estadual, se somam ao Conseg e à prefeitura, garantindo avanços na segurança pública”, assinalou Soares Neto.

O vice-prefeito Paulo Sérgio Vital disse que o Instituto de Criminalística agora está bem aparelhado para a elucidação de crimes por meios científicos. “Mais uma vez as boas parcerias asseguram conquistas para Apucarana”, afirmou Vital.

A sede do Instituto de Criminalística de Apucarana está localizada na Rua Marcel Cassandre,190, na Vila Formosa e tem plantão de 24 horas, com uma equipe de seis peritos criminais. O atendimento da unidade de Apucarana inclui todos municípios do Vale do Ivaí, além de Arapongas e Mandaguari.

Até o ano passado as demandas de perícias criminais de Apucarana e região eram atendidos pela unidade de Londrina, cuja abrangência incluía 87 municípios. “A unidade de Apucarana foi possível com apoio da prefeitura que assumiu a locação de imóvel, reparos necessários e cessão de funcionário”, afirma a chefe da unidade de Apucarana do Instituto de Criminalística, a perita criminal Francine Matias de Paula.

 

Arapongas registra 12 novos casos de coronavírus, 15 curados e um óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda (12/07), o registro de 12 novos casos, 15 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.414 casos, dos quais 535 infelizmente vieram a óbito, 173 ainda estão com a doença e 19.845 já estão curados (97,2%). Ao todo, já foram realizados 71.146 testes. 

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Fux diz que falou com Bolsonaro sobre respeito às instituições e que ele 'pediu perdão'

 O presidente do STF anunciou ter combinado com Bolsonaro uma nova reunião, desta vez com a participação dos chefes dos Três Poderes

Luiz Fux e Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, falou a jornalistas nesta segunda-feira (12) após ter se encontrado com Jair Bolsonaro e relatou que o chefe do governo federal pediu perdão pelos últimos ataques à Corte.

Fux disse ter convidado Bolsonaro "para uma conversa diante dos últimos acontecimentos". Na última semana, Bolsonaro fez ataques graves ao ministro do Supremo Luís Roberto Barroso e, além disso, ainda ameaçou a democracia ao colocar sob suspeita a realização da eleição de 2022.

O presidente do STF também anunciou ter combinado com Bolsonaro uma nova reunião, desta vez com a presença dos Três Poderes, isto é, com a partipação do presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). "Debatemos o quão importante para a democracia brasileira é o respeito às instituições e os limites impostos pela Constituição Federal. O presidente entendeu, se utilizou até de um momento evangélico, ele gosta de orar diuturnamente, houve o perdão e, ao final, nós combinamos uma reunião entre os Três Poderes para nós fixarmos balizas sólidas para a democracia brasileira, tendo em vista a estabilidade do nosso regime político".

Vacinação em Apucarana avança para 38 anos nesta terça-feira

 Município já imunizou 62.280 apucaranenses com a primeira dose, o que corresponde a 60,58% da população vacinável, a partir de 18 anos


Apucarana vacina amanhã (13) contra a Covid-19 pessoas com 38 anos. O atendimento segue acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem chega a pé, das 8h30 às 17 horas.

No momento da vacinação é preciso apresentar o cartão do SUS ou CPF, documento com foto e comprovante de residência que pode ser conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, e ainda um documento bancário e contrato de aluguel.

A Autarquia Municipal de Saúde divulgou hoje um balanço da vacinação contra a Covid até o dia 11 de julho. Foram imunizados até o último domingo com a primeira dose 55.572 pessoas, o que equivale a 40,8% da população total, e 21.252 apucaranenses com a 2ª dose e dose única, correspondendo a 15,6% da população total.

A prefeitura de Apucarana está realizando a “Campanha Vacina Solidária, uma dose de esperança”, através da doação espontânea de alimento não perecível no momento em que a pessoa vai se imunizar. Os produtos arrecadados estão sendo repassados pela Secretaria Municipal da Assistência Social para instituições de caridade e famílias que necessitam. A arrecadação passou de 21 toneladas.


Atletas apucaranenses conseguem bons resultados no Estadual de Atletismo

 Formada por quatro atletas, a equipe masculina da Secretaria Municipal de Esportes fez bonito durante o 2º Torneio da Federação de Atletismo do Paraná-Loterias Caixa


Formada por quatro atletas, a equipe masculina da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana fez bonito neste sábado (10-07), durante o 2º Torneio da Federação de Atletismo do Paraná-Loterias Caixa, em competição realizada no Centro Nacional de Treinamento de Atletismo (CNTA), em Cascavel.

Com tradição e sempre revelando bons atletas na modalidade, Apucarana conquistou uma primeira colocação e quatro segundos lugares no Oeste do Estado. O torneio reuniu mais de 200 atletas e foi disputado nas categorias sub-18, sub-20, sub-23, adulto e master.

Destaque principal para Edson Aparecido Emídio que foi o vencedor da prova de 5.000m na categoria sub-23. Com experiência em ter participado de provas internacionais, Edson é o atual terceiro colocado no ranking nacional na categoria sub-23 na prova de 3.000m com obstáculos e quarto nos 5.000m, com o tempo de 15’05”.

O jovem atleta João Pedro Machado Dias obteve a segunda posição no salto em distância na categoria sub-20. Quem também foi segundo colocado no Oeste do Estado foi Fernando Santos de França nas provas de 5.000m e de 10.000m na categoria master (de 35 a 39 anos), enquanto Luiz Henrique Pereira ficou em segundo lugar na categoria master (de 30 a 34anos), na prova de 10.000m. Os quatro atletas seguem os seus treinamentos visando as próximas competições estaduais e nacionais.

Sempre apoiando o esporte, o prefeito Junior da Femac ficou contente com o desempenho da equipe apucaranense em Cascavel. “É muito gratificante ver nossos atletas brilhando no esporte. O nosso atletismo tem história e se mantém como um dos mais fortes no Estado. Somos bicampeões na São Silvestrinha com as nossas crianças e também mostramos a nossa força em outras categorias no atletismo e no pedestrianismo”, destaca o prefeito Junior da Femac.

O professor José Marcelino da Silva, o Gillo, parabenizou os quatro atletas e destacou que Apucarana continua revelando bons nomes no atletismo. “Os resultados alcançados no final de semana em Cascavel mostram a qualidade e a efiência dos nossos competidores. Foi um torneio muito difícil, pois lá estavam os principais atletas do Estado. E os nossos competidores mostraram o seu valor e trouxeram essas conquistas para o nosso município”, frisa Grillo.

“Café Qualidade Paraná” certifica produtora de Apucarana

 Em um universo de 250 amostras, a produção de Solange Aparecida Araújo, do Distrito de Pirapó, foi classificada em quarto lugar na categoria “Café Natural”, sendo a única da região Norte do Estado premiada no certame 

(Foto/PMA)

A cafeicultora apucaranense Solange Aparecida Araújo apresentou nesta segunda-feira (12/07) ao prefeito Júnior da Femac a certificação conquistada junto ao 18º Concurso Café Qualidade Paraná – Safra 2019/2020. Em um universo de 250 amostras, a produção da cafeicultora do Distrito de Pirapó foi premiada em quarto lugar na categoria “Café Natural”, sendo a única da região Norte do Estado.

Acompanhada do gerente da Regional Apucarana do IDR/IAPAR/EMATER, Marco Antônio Casini Sanchez, órgão estadual que presta assessoria técnica aos produtores locais, Solange relatou que cultiva 4 mil pés da espécie IPR 107 em uma propriedade rural familiar, sendo que parte do que produz é exportada para a Austrália. “Trabalhar com o café requer muita dedicação. É uma satisfação representar os produtores locais em uma competição tão importante e obter uma classificação de quarto lugar, sendo a única da região Norte”, afirmou a produtora, que fez questão de apresentar pessoalmente a certificação e repassar uma amostra do café premiado ao prefeito Júnior da Femac.

Lembrando que a cafeicultura faz parte da raiz econômica da cidade e Vale do Ivaí, Júnior enalteceu a conquista. “Não é por acaso que a bandeira de Apucarana possui dois ramos de café. O “ouro verde” sempre foi um orgulho para todos os apucaranenses e esta premiação comprova mais uma vez não só a importância da cafeicultura, mas a qualidade do que é produzido por nossos produtores. Também reforça a garra da mulher empreendedora, que está presente em todas as atividades econômicas. No caso da Solange, em especial, formada em administração de empresas, regressou às origens, foi buscar capacitação para dar continuidade e aprimorar ainda mais uma tradição familiar, sendo reconhecida em tão importante e concorrida premiação”, parabenizou o prefeito.

O gerente Regional do IDR, Marcos Sanchez, afirma que Apucarana detém 1.560 hectares de café. “Atuamos para levar a melhor assistência técnica possível visando que o cafeicultor tenha uma produção de qualidade. A Solange tem colocado em prática as orientações e o resultado está refletido na premiação”, disse, frisando que o objetivo da premiação é valorizar o cafeicultor e promover a bebida paranaense, uma das melhores do Brasil. “Um reconhecimento que agrega ainda mais valor ao café local”, ressaltou Sanchez.
Também participaram da reunião com o prefeito Júnior da Femac o secretário Municipal da Agricultura, Gerson Canuto, e o técnico agrícola da secretaria, Luiz de Faveri.

Realização – O Concurso Café Qualidade Paraná é uma realização da Câmara Setorial do Café, juntamente com o IDR-Paraná, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) e a Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina, com o apoio da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Probat Leogap e Sociedade Rural do Paraná.

Mulheres ampliam oportunidades profissionais em cursos da Prefeitura

 Alunas formam-se em áreas tradicionalmente masculinas, rompendo com estereótipos do feminino e alcançando maior equidade no mercado de trabalho


O Centro de Qualificação Profissional, da Secretaria Municipal da Indústria e Comércio, teve nesta segunda-feira (12) duas formandas no curso de Mecânica de Máquinas de Costura, campo de atuação profissional de predominância masculina. O curso, de 80 horas, chegou à conclusão com 10 alunos e duas alunas: Lavina Cândida Bernardo, de 64 anos, e Ilda Felipe de Souza, de 58 anos.

Lavina foi costureira, e fez o curso para aumentar seus conhecimentos. “Aprender nunca é demais”, diz. Para ela, o curso trouxe novas habilidades profissionais. “Me sinto segura em, na prática, consertar uma máquina de costura. Já andei dando umas mexidas na de casa”, conta. Lavina disse que não se sentiu intimidada por fazer um curso com predominância masculina. “Fomos tratados do mesmo modo, o professor nunca fez distinção, nem os colegas.”

Ilda fez o curso porque tem uma facção em casa. “Entrei para aprender e não chamar mecânico, que é uma mão de obra cara. Então, se a máquina quebra, eu mesma conserto. O professor e o curso foram excelentes e nunca senti diferença pelo fato de ser mulher”, declara. “Só tenho a agradecer aos amigos que fiz e à equipe do centro.”

O avanço feminino na conquista de espaços profissionais antes exclusivamente masculinos é verificado em campos como construção civil, mecânica e elétrica. “Tivemos uma aluna que fez curso de pedreiro, pintura e eletricista conosco. Hoje ela pode pegar uma obra do começo ao fim, fazendo um trabalho muito bem feito”, afirma o coordenador de cursos profissionalizantes Dorival Miguel da Silva.  “A mulher leva sua experiência de planejamento, de atenção à detalhes, para a obra. O resultado é que muitas construções, hoje, dão preferência às mulheres pedreiras.”

O coordenador afirma que as mulheres, além de trabalhar, muitas vezes tem a responsabilidade do trabalho doméstico e de cuidados com os filhos. Dorival, porém, acredita que esteja ocorrendo uma mudança de paradigma: “Os homens também fazem curso de confecção de lingerie, por exemplo, enquanto as mulheres podem sair com diploma de direção e operação de caminhões munck. As barreiras são quebradas em muitos momentos. Todos nossos cursos são oferecidos para ambos os sexos, sem nenhuma distinção”, afirma.

Divisão do trabalho

A secretária da Mulher e Assuntos da Família Denise Canesin lembra recentemente o Centro de Oficinas da Mulher ofereceu o curso de pintura de parede, outro setor com predominância masculina. “As mulheres estão, cada vez mais, percebendo que não há o que o homem faça que elas também não possam fazer, tão bem feito, ou melhor, do que eles. Essa divisão sexual do trabalho, em que a mulher arca com a dupla jornada, a doméstica e a profissional, tem que ser combatida. Ao casal competem os mesmos direitos e as mesmas responsabilidades”, defende.

O prefeito Junior da Femac vê com seriedade as novas conquistas profissionais das mulheres. “Tenho duas filhas e uma esposa, sou um homem afortunado que convive com mulheres fortes, de decisão. Os investimentos da Prefeitura são para o futuro das meninas e jovens mulheres de Apucarana, e também para todas que quiserem uma nova profissão ou capacitação profissional. Em Apucarana defendemos o protagonismo e o empoderamento femininos, é para isso que temos o aparato municipal à disposição do crescimento das nossas mulheres.”

 

Renan Calheiros: Bolsonaro faz apologia ao golpe

 “Palavrão? Xingamento a autoridades? Apologia ao golpe? Cloroquina? Crise de soluços? Tudo é possível vindo de Bolsonaro. Espírito público e decoro, não", disse o senador e relator da CPI da Covid, Renan Calheiros

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

247 - Em sua página nas redes sociais, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, criticou o que chamou de apologia ao golpe por parte de Jair Bolsonaro.

Segundo Renan, “tudo é possível vindo de Bolsonaro”, inclusive “apologia ao golpe”. 

“Palavrão? Xingamento a autoridades? Apologia ao golpe? Cloroquina? Crise de soluços? Tudo é possível vindo de Bolsonaro. Espírito público e decoro, não. Mais uma semana”, escreveu o parlamentar no Twitter.

CPI recebe relatório sobre movimentação bancária de Roberto Dias

 O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde é acusado de pedir propina em contratos de compra da vacina

Roberto Ferreira Dias (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - A CPI da Covid no Senado recebeu do banco Santander na última sexta-feira (9) um conjunto de informações sigilosas sobre a movimentação bancária de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde acusado de pedir propina em contratos de compra de vacinas contra a Covid-19. 

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), diz ter provas de que o ex-servidor elaborou um dossiê relatando a corrupção na pasta para se proteger de eventuais acusações

O dossiê, de acordo com Dias, conteria provas de que os ministros Braga Netto, ex-Casa Civil e atual titular da Defesa, e Luiz Eduardo Ramos, ex-secretário de Governo e atual Casa Civil, pressionavam os integrantes do Ministério da Saúde a receber os intermediários das vendas de vacinas.

Senador Jorge Kajuru planeja renunciar ao mandato após recesso parlamentar

 Senador Jorge Kajuru afirma que pode renunciar ao mandato do Senado depois do recesso e diz que não há perspectivas de melhora nos rumos do governo Bolsonaro e do Congresso frente à pandemia

Jorge Kajuru (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) afirma que pode renunciar ao mandato do Senado depois do recesso. Em entrevista ao Poder360, o senador disse que sente tristeza pelos rumos da política em Brasília e pela falta de trabalho de Jair Bolsonaro.

Kajuru afirmou que não há perspectivas de melhora nos rumos do governo Bolsonaro e do Congresso frente à pandemia. Segundo ele, a atuação de Bolsonaro não é a saúde da população. Ele disse que ainda não desistiu do seu mandato como senador por conta da manutenção da sua equipe parlamentar, que mantém desde 2014. Kajuru teme que o suplente Milton Mercêz dispense o quadro assim que assumir.

Kajuru tem dito a amigos e aliados que, como senador, destinou 104 milhões de reais para a saúde em Goiás (para tratamento de câncer, diabetes, doenças raras, instituições filantrópicas e custeio de cidades menores. Ele considera que tudo isto é “inédito” e que, sem ele no Senado, “poderá acabar”. Por se preocupar com a saúde é que ele está profundamente irritado com os acontecimentos de Brasília.

Prestes a realizar uma cirurgia, afirmou que não pretende morrer de terno e gravata. “Quero morrer de porre em uma praia. Ouvindo B. B. King e Nina Simone“, disse o Kajuru

O senador foi um dos autores da notícia-crime contra Jair Bolsonaro no caso Covaxin. O texto diz que Bolsonaro prevaricou ao não requisitar à PF (Polícia Federal) a abertura de uma investigação para apurar o suposto caso de superfaturamento na compra da vacina indiana. Também são signatários os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Fabiano Contarato (Rede-ES).

Bolsonaro defende seu "caguei" e diz que CPI é comandada por "três patetas"

 Em conversa com jornalistas, Bolsonaro voltou a atacar a cúpula da CPI da Covid e disse ter ignorado carta da comissão com pedido de resposta sobre denúncias acerca do caso Covaxin

(Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | Reuters)

247 - Ao deixar o Supremo Tribunal Federal (STF) no final da tarde desta segunda-feira (12) após uma conversa com o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, Jair Bolsonaro conversou com jornalistas e foi questionado sobre seu ataque de raiva na última semana, no qual respondeu à CPI da Covid com uma palavra de baixo calão: "caguei".

Naquele dia, a cúpula da CPI havia comunicado que havia enviado a Bolsonaro uma carta pedindo uma resposta sobre o que foi dito pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) à  comissão.

Miranda relatou ter ido com seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, denunciar a Bolsonaro um possível esquema de corrupção na compra da Covaxin pela pasta. Os irmãos Miranda afirmam que, mesmo diante da denúncia, Bolsonaro nada fez.

O chefe do governo, em coletiva nesta segunda-feira, disse que ignorou a carta e voltou a chamar o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), de "três patetas". "Falei 'caguei'. Eu não podia responder outra coisa para três aqueles três patetas. Eu não tenho que responder, afinal de contas não compramos nem uma dose de vacina, não gastamos R$ 1. Por que somos corruptos?".