sexta-feira, 9 de julho de 2021

Estado distribui mais 197 mil vacinas contra a Covid-19; veja divisão por regional

 

São 173.160 doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech e outras 23.900 da CoronaVac, da parceria Butantan/Sinovac, todas voltados para a primeira dose. Os medicamentos darão continuidade à vacinação da população geral, os adultos com 18 anos ou mais.

© Gilson Abreu/AEN

O Governo do Estado começou a distribuir nesta sexta-feira (9) mais 197.060 vacinas contra a Covid-19 para as 22 Regionais de Saúde. São 173.160 doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech e outras 23.900 da CoronaVac, da parceria Butantan/Sinovac, parte do lote de 220.960 vacinas que o Paraná recebeu entre quinta (8) e sexta-feira.

As 23.900 doses restantes, da CoronaVac, são para segunda dose (D2) e ficarão reservadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba.

Os imunizantes darão continuidade à vacinação da população geral, os adultos com 18 anos ou mais. Dessa maneira, o Estado dá sequência à vacinação por faixa etária, que deve alcançar 40 anos até o dia 18 de julho, segundo o calendário elaborado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Algumas cidades, inclusive, já até venceram essa etapa. O lote também tem parte de reserva técnica que deve ser utilizada para perdas físicas ou quebra de frascos.

As doses serão levadas de caminhão a partir das 14 horas para nove Regionais de Saúde (Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba) e de avião para outras 13 (Cascavel, Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Londrina, Apucarana, Maringá, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã). 

O quantitativo reservado para a Capital já foi retirado na manhã desta sexta-feira – são 4.322 doses da CoronaVac e 31.314 da Pfizer, totalizando 35.636 doses. 

Até o momento, o Ministério da Saúde já entregou ao Estado cerca de 8 milhões de imunizantes, sendo que 6.242.978 doses já foram aplicadas nos paranaenses e parte está reservada para a segunda dose dos grupos já iniciados. Foram aplicadas 4.745.387 primeiras doses e 1.497.591 pessoas já estão completamente imunizadas com a segunda ou com a dose única. 

Esta última remessa do Ministério conta com um montante geral de 3.126.376 doses que serão distribuídas entre os estados, com 2.401.140 doses da Pfizer e 725.236 da CoronaVac. A pasta entregou, em todo o País, 134.843.306 doses, sendo que 76,2 milhões de pessoas já receberam pelo menos uma dose de imunizante.

Confira a quantidade de doses de vacinas contra a Covid-19 por Regional de Saúde:

1ª RS – Paranaguá – 391 doses de CoronaVac e 2.832 doses de Pfizer

2ª RS – Metropolitana – 8.766 doses de CoronaVac e 63.504 doses de Pfizer

3ª RS – Ponta Grossa – 1.329 doses de CoronaVac e 9.630 doses de Pfizer

4ª RS – Irati – 463 doses de CoronaVac e 3.354 doses de Pfizer

5ª RS – Guarapuava – 876 doses de CoronaVac e 6.342 doses de Pfizer

6ª RS – União da Vitória – 353 doses de CoronaVac e 2.556 doses de Pfizer

7ª RS – Pato Branco – 573 doses de CoronaVac e 4.146 doses de Pfizer

8ª RS – Francisco Beltrão – 798 doses de CoronaVac e 5.784 doses de Pfizer

9ª RS – Foz do Iguaçu – 750 doses de CoronaVac e 5.436 doses de Pfizer

10ª RS – Cascavel – 826 doses de CoronaVac e 5.976 doses de Pfizer

11ª RS – Campo Mourão – 567 doses de CoronaVac e 4.110 doses de Pfizer

12ª RS – Umuarama – 532 doses de CoronaVac e 3.846 doses de Pfizer

13ª RS – Cianorte – 340 doses de CoronaVac e 2.460 doses de Pfizer

14ª RS – Paranavaí – 537 doses de CoronaVac e 3.882 doses de Pfizer

15ª RS – Maringá – 1.526 doses de CoronaVac e 11.064 doses de Pfizer

16ª RS – Apucarana – 753 doses de CoronaVac e 5.448 doses de Pfizer

17ª RS – Londrina – 2.134 doses de CoronaVac e 15.462 doses de Pfizer

18ª RS – Cornélio Procópio – 332 doses de CoronaVac e 2.412 doses de Pfizer

19ª RS – Jacarezinho – 552 doses de CoronaVac e 3.996 doses de Pfizer

20ª RS – Toledo – 911 doses de CoronaVac e 6.606 doses de Pfizer

21ª RS – Telêmaco Borba – 376 doses de CoronaVac e 2.718 doses de Pfizer

22ª RS – Ivaiporã – 216 doses de CoronaVac e 1.596 doses de Pfizer

TOTAL – 23.900 doses de CoronaVac e 173.160 doses de Pfizer

Fonte: AEN

Flávio admite encontro dos irmãos Miranda com Bolsonaro

 Ao negar que Bolsonaro tenha cometido crime de prevaricação, o senador Flávio acabou confirmando o encontro entre os irmãos Miranda e seu pai

Luis Miranda, Luis Ricardo Miranda e Flávio Bolsonaro (Foto: Agência Senado)

247 - Em sessão da CPI da Covid nesta sexta-feira (9), o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) admitiu que o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, se encontraram com seu pai, Jair Bolsonaro, para denunciar o possível esquema de corrupção na compra da Covaxin, vacina indiana contra a Covid-19.

O parlamentar sustentou que Bolsonaro não teria prevaricado, pois pediu que o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, investigasse o caso. Pazuello seria demitido dias depois do suposto encontro.

"Impossível haver qualquer crime de prevaricação. Por mais que o deputado tivesse levado na pessoa errada — tinha que levar na Polícia Federal, no Ministério Público Federal — ele cobrou providências de seus subordinados e a resposta foi que não havia nada, que estava dentro da normalidade", disse Flávio.

'Não admitiremos retrocesso nas eleições', avisa presidente do Senado após ameaças de Bolsonaro (vídeo)

 Em pronunciamento duro, Rodrigo Pacheco disse que repudia qualquer declaração sobre "frustração das próximas eleições". “Não admitiremos qualquer tipo de retrocesso neste sentido. Isso advém da Constituição Federal”, disse ele

(Foto: Reprodução | ABr)

247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, mandou um recado direto a Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (9), que tem feito ameaças de cancelamento das eleições presidenciais de 2022, caso não seja reintroduzido o voto impresso. 

Durante pronunciamento a jornalistas, Pacheco afirmou que o Congresso Nacional não admitirá “qualquer tipo de fala ou menção que seja atentatória à democracia”. 

“Tudo o quanto houver de especulações em relação a algum retrocesso à democracia, como a frustração das próximas eleições é algo que o Congresso Nacional, além de não concordar, repudia”, disse o senador. “Não admitiremos qualquer tipo de retrocesso neste sentido. Isso advém da Constituição Federal”, acrescentou. 

O presidente do Senado disse ainda que as eleições periódicas, livres e com o voto secreto são a maior prova da soberania popular e são inegociáveis. A manutenção ou não do formato do pleito, acrescentou, está sendo discutida pelo Congresso Nacional e não será definida pelo Poder Executivo ou pela Justiça Eleitoral. “A decisão que houver pelo Congresso Nacional haverá de ser respeitada por todos os poderes”, afirmou.

Assista a um trecho da fala de Rodrigo Pacheco:


Recado a militares 

Na entrevista aos jornalistas, Rodrigo Pacheco defendeu ainda a independência da instituição, em uma resposta direta aos militares, que enviaram uma nota ameaçadora à CPI da Covid no Senado nesta quinta. Ele também mandou recado a Jair Bolsonaro, que vem fazendo frequentes falas que colocam em risco a lisura das eleições de 2022.

"Temos compromissos que são inarredáveis, inafastáveis. O compromisso com a República, com o pluralismo político e da separação entre os Poderes, que signifique o respeito. Entre elas uma separação entre os poderes, que não significa necessariamente desunião”, declarou Pacheco. 

O pronunciamento aconteceu dois dias depois de o Ministério da Defesa, juntamente com as Forças Armadas, divulgar uma nota em tom ameaçador contra a CPI da Covid e chamando o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), de “leviano e irresponsável” diante de denúncias de corrupção que envolveriam alguns militares no Ministério da Saúde. Hoje o tom dos militares subiu. Em discurso no Senado no mesmo dia, Aziz cobrou de Pacheco uma reação mais dura em resposta aos militares. O próprio senador Aziz respondeu à nota.

Apucarana confirma mais um óbito e 32 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais um óbito e 32 novos casos de Covid-19 em Apucarana nesta sexta-feira (9). O município soma agora 441 mortes provocadas pela doença e 15.898 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de uma mulher de 91 anos, com Alzheimer e diabetes. Ela foi internada na terça-feira (6) no Hospital da Providência e morreu na quinta-feira (8).

Os 32 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 15 homens (entre 9 meses e 63 anos) e 17 mulheres (entre 7 e 72 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

OAB instala escritório em nova sede da Justiça do Trabalho em Apucarana

 

O espaço recebe o nome do advogado apucaranense Metódio Mazur, falecido em dezembro de 2016 aos 73 anos, e pai do juiz Maurício Mazur, titular da 2ª Vara do Trabalho de Apucarana

(Foto/PMA)

A Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Apucarana (OAB Apucarana) inaugurou nesta sexta-feira (09/07) escritório junto à sede do novo Fórum da Justiça do Trabalho de Apucarana. O espaço recebe o nome do advogado apucaranense Metódio Mazur, falecido em dezembro de 2016 aos 73 anos, pai do juiz Maurício Mazur, titular da 2ª Vara do Trabalho de Apucarana. Com uma trajetória de 35 anos na advocacia, Dr. Metódio era uma referência ética entre os colegas de profissão.

O ato de inauguração contou com a participação do presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região/Paraná (TRT9/PR), desembargador Sérgio Murilo Rodrigues Lemos, do presidente da OAB Paraná, Cássio Lisandro Telles, da diretora do Fórum Trabalhista, Juíza Érica Yumi Okimura, do diretor do Fórum da Comarca de Apucarana, juiz Oswaldo Soares Neto, da presidente da Subseção da OAB Apucarana, advogada Albina Maria dos Anjos, do vice-prefeito de Apucarana Paulo Sérgio Vital, que no ato representou o prefeito Júnior da Femac, além de advogados jurisdicionados à subseção de Apucarana.

“Em nome de todos os advogados jurisdicionados agradeço ao presidente desembargador Sérgio Murilo pela cessão do espaço por parte do TRT9. A instalação desta sala é justa e uma conquista histórica. Certamente através desta sala todos estarão bem acolhidos, com conforto e dignidade e, acima de tudo, integrados ao poder judiciário”, pontuou Cássio Telles, presidente da OAB Paraná.
Telles também fez menção ao homenageado “Dr. Metódio Mazur”. “Certamente todos que aqui adentrarem, seja para aguardar o horário de uma audiência, para acessar o computador para consultar um processo, realizar um estudo, vão recordar da pessoa, do profissional que foi Dr. Metódio Mazur. E, aqueles que não tiveram o privilégio de conhecê-lo, irão ouvir sobre o seu legado de ética e coleguismo”, afirmou.

A homenagem também foi reverenciada pelo presidente do TRT9, Desembargador Sérgio Murilo. “Sou nascido em Apucarana. Aqui realizei minha primeira audiência como advogado e, antes de entrar para a magistratura, advoguei por 20 anos. Conheci e convivi muito com Dr. Metódio Mazur, por isso agradeço aos jurisdicionados de Apucarana pela escolha. Sem dúvidas foi um amigo, um profissional de conduta ilibada, que agora tem sua memória reverenciada neste espaço”, disse o desembargador.
Sérgio Murilo salientou ainda que o novo fórum, apesar de não ter tido ainda uma inauguração, já está à disposição dos advogados e da comunidade. “Devido à urgência, liberamos o prédio para a unificação das varas do trabalho, que antes funcionavam em lugares distintos. Em hora oportuna (com o fim da pandemia), voltarei para Apucarana para uma entrega oficial”, comunicou o presidente do TRT9.

Para o vice-prefeito de Apucarana, advogado Paulo Sérgio Vital, o local disponibilizado à subseção da OAB Apucarana possibilita que os profissionais possam desempenhar suas atividades com maior conforto. “Um espaço amplo, aparelhado, onde os profissionais da advocacia terão todo o suporte que necessitarem”, avaliou Vital, também parabenizando a escolha do nome do Dr. Metódio Mazur.
Acompanhado da esposa e filhos, o juiz Maurício Mazur classificou a homenagem a seu pai como “um dia especial para toda a família”. “Uma satisfação saber que através deste espaço a memória de meu pai, que atuou por mais de 35 anos na advocacia, estará sempre preservada. Ele realmente deixou um exemplo de vida íntegra, partindo muito cedo. Esta sala, que recebe o seu nome, propiciará melhores condições para a distribuição da justiça e para o fortalecimento do direito”, disse Mazur.

A subseção da OAB Apucarana congrega 912 advogados que atuam em 12 municípios: Apucarana, Bom Sucesso, Califórnia, Cambira, Jandaia do Sul, Kaloré, Marilândia do Sul, Marumbi, Mauá da Serra, Novo Itacolomi, Rio Bom e São Pedro do Ivaí.

 

Apucarana pede apoio ao TJPR na questão da regularização fundiária

Objetivo é que o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná auxilie o Município, através do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Moradia Legal.


Após a criação do Programa Permanente de Regularização Fundiária Urbana (Reurb) no começo deste ano, a Prefeitura de Apucarana quer acelerar o processo de regularização em pelo menos dez bairros. Para isso, o Município vai solicitar apoio do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), através do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Moradia Legal.

Cópias dos decretos que instituíram o programa no Município foram repassadas nesta sexta-feira (09/07) pelo vice-prefeito, Paulo Sérgio Vital, ao juiz Oswaldo Soares Neto, diretor do Fórum de Apucarana, que vai encaminhar a solicitação junto ao Tribunal de Justiça. Também participaram do ato o procurador jurídico do Município, Ezílio Manchini, e o secretário municipal de Assuntos Estratégicos, Ivanildo da Silva (Ivan Sargges).

O vice-prefeito lembra que em Apucarana existem várias áreas onde as famílias moradoras estão impossibilitadas de promoverem a titulação de suas posses, como no Núcleo Habitacional Osmar Guaracy Freire, Jardim Curitiba e Vila Nossa Senhora Aparecida. “A intenção é que o TJPR atue como mediador dos conflitos, entre os proprietários das áreas e os moradores”, pontua Vital.

Segundo o juiz Oswaldo Soares Neto, o Cejusc Moradia Legal tem por objetivo garantir o cumprimento da função social da propriedade, possibilitando a integração urbana e socioespacial de áreas e de comunidades carentes. O projeto também busca promover o direito à moradia e à remoção de famílias ocupantes de locais de risco ou inapropriados, de acordo com os programas municipais, estaduais ou federais.

 


Autarquia Municipal de Educação divulga edital com ensalamento de candidatos inscritos em concurso público

O concorrente deve ficar atento aos horários de abertura e fechamento dos portões, bem como respeitar a obrigatoriedade do uso de máscara e de distanciamento social nos locais de provas


A Autarquia Municipal de Educação divulgou nesta sexta-feira (9/7) o edital nº 010/2021, com o ensalamento dos candidatos inscritos em seu concurso público. Ao todo, 2.150 pessoas estão aptas a participar da seleção, que oferece 15 vagas para o cargo de professor e cadastro de reserva para a função de assistente infantil.

As provas objetivas e de redação serão aplicadas no dia 25 de julho, nos campi da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e da Faculdade de Apucarana (FAP). “É importante frisar que a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina (FAUEL), empresa contratada para organizar o processo seletivo, adotará protocolos rígidos de prevenção à Covid-19. Além de caneta esferográfica azul ou preta, os candidatos precisam estar atentos à obrigatoriedade do uso da máscara cobrindo a boca e o nariz,” afirmou o prefeito Junior da Femac.

Rodrigo Pacheco defende independência do Congresso e manda recado a militares e a Bolsonaro

 Em coletiva, presidente do Congresso diz que “não admitirá qualquer atentado à independência” do Congresso e “às prerrogativas de seus parlamentares”, em resposta à nota ameaçadora do Ministério da Defesa e das Forças Armadas à CPI do Senado. Ele também defende as eleições, num recado às recentes ameaças de golpe de Bolsonaro

Rodrigo Pacheco, Bolsonaro e militares (Foto: Reprodução | ABr)

247 - O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (7), no qual defendeu a independência da instituição, em uma resposta direta aos militares, que enviaram uma nota ameaçadora à CPI da Covid no Senado nesta quinta. Ele também mandou recado a Jair Bolsonaro, que vem fazendo frequentes falas que colocam em risco a lisura das eleições de 2022.

"Temos compromissos que são inarredáveis, inafastáveis. O compromisso com a República, com o pluralismo político e da separação entre os Poderes, que signifique o respeito. Entre elas uma separação entre os poderes, que não significa necessariamente desunião”, declarou Pacheco. 

“Quero reafirmar a independência do Congresso, que não admitirá qualquer atentado à sua independência. E às prerrogativas de seus parlamentares: por palavra, opinião e voto”, diz Pacheco. O senador defendeu em seguida a “preservação absoluta do estado democrático de direito e da democracia”.

O pronunciamento aconteceu dois dias depois de o Ministério da Defesa, juntamente com as Forças Armadas, divulgar uma nota em tom ameaçador contra a CPI da Covid e chamando o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), de “leviano e irresponsável” diante de denúncias de corrupção que envolveriam alguns militares no Ministério da Saúde. Hoje o tom dos militares subiu. Em discurso no Senado no mesmo dia, Aziz cobrou de Pacheco uma reação mais dura em resposta aos militares. O próprio senador Aziz respondeu à nota.

Paulo Pimenta diz que conversa de Bolsonaro com irmãos Miranda foi gravada: 'são 50 minutos de muita informação e baixaria'

 Deputado Paulo Pimenta confirmou a existência do áudio em que o deputado Luis Miranda alerta Bolsonaro sobre a corrupção na compra da vacina Covaxin. "São 50 minutos de muita informação e baixaria. Próximos dias prometem", afirmou

Luis Miranda, Jair Bolsonaro e Ricardo Barros (Foto: Pedro França/Agência Senado | Reprodução)


247 - O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou nesta sexta-feira (9) que o encontro do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão Luis Ricardo Miranda com Jair Bolsonaro foi gravado pelo parlamentar. Segundo o site O Antagonista, nos meios políticos de Brasília dá-se como certo que a conversa foi gravada.

Na reunião, os irmãos Miranda alertam Bolsonaro sobre irregularidades no contrato de compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, e Bolsonaro cita o seu líder na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), como o responsável pelas suspeitas de corrupção. 

"Conversa de Bolsonaro com irmãos Miranda foi gravada. São 50 minutos de muita informação e baixaria. Próximos dias prometem", escreveu Paulo Pimenta pelo Twitter. 

Além de Ricardo Barros, também teriam sido mencionados na conversa outros dois chefes do Centrão: presidente da Câmara, Arthur Lira, e o senador Ciro Nogueira, ambos do PP

ICIDADE

Bispos católicos rompem silêncio e protestam contra genocídio, prevaricação e corrupção

 A CNBB, entidades dos bispos católicos brasileiros, divulgou uma dura nota contra a conduta de Bolsonaro e seu governo na pandemia - ele não é citado explicitamente no texto

Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB (Foto: CNBB)


247 - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que congrega todos os bispos católicos do país, rompeu o silêncio que vinha mantendo desde o início do governo Bolsonaro e emitiu uma nota contundente nesta sexta-feira (9) protestando contra o genocídio, e as evidências de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia. O nome de Jair Bolsonaro não está na nota, mas a nota dirige-se claramente contra ele e seu governo.

Segundo os bispos, “a trágica perda de mais de meio milhão de vidas está agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia da Covid-19”.

A nota pede “apuração, irrestrita e imparcial, de todas as denúncias, com consequências para quem quer que seja” - no que parece ser uma resposta à nota da cúpula das Forças Armadas, que pretende impedir qualquer investigação sobre a participação militar nos esquemas de prevaricação e corrupção.

Leia a íntegra da nota da CNBB:

 A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB levanta sua voz neste momento, mais uma vez, para defender vidas ameaçadas, direitos desrespeitados e para apoiar a restauração da justiça, fazendo valer a verdade. A sociedade democrática brasileira está atravessando um dos períodos mais desafiadores da sua história. A gravidade deste momento exige de todos coragem, sensatez e pronta correção de rumos.

A trágica perda de mais de meio milhão de vidas está agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia da COVID-19. “Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque.” (CNBB, Mensagem da 56ª. Assembleia Geral ao Povo Brasileiro, 19 de abril de 2018).

Apoiamos e conclamamos às instituições da República para que, sob o olhar da sociedade civil, sem se esquivar, efetivem procedimentos em favor da apuração, irrestrita e imparcial, de todas as denúncias, com consequências para quem quer que seja, em vista de imediata correção política e social dos descompassos.

 Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Presidente da CNBBDom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS), Primeiro Vice-Presidente da CNBBDom Mário Antônio da Silva, Bispo de Roraima (RR), Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado

Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), Secretário-geral da CNBB

Datafolha aponta vitória folgada de Lula contra Bolsonaro (58% a 31%) e tendência a decidir a eleição em primeiro turno

 Ex-presidente Lula seria eleito com facilidade se as eleições fossem hoje, derrotando Jair Bolsonaro e os demais adversários

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Brasil 247)

247 – Se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria com facilidade, de acordo com pesquisa Datafolha que acaba de ser divulgada. "Lula lidera nos dois cenários apresentados para o eleitor e em todas as simulações de disputa de segundo turno —naquela em que enfrenta o presidente, ganha por 58% a 31%", aponta a reportagem.

"Nos dois cenários de primeiro turno testados pelo Datafolha, os principais rivais estão na mesma. Lula fica à frente com 46%, ante 25% do presidente. Ciro marca 8% numa e 9%, na segunda. Numa hipótese e noutra, 10% dizem que não votam em ninguém. Nesse cenário, em votos válidos Lula chega a 52%, o que dentro da margem de erro lhe garantiria a vitória em primeiro turno na eleição", prossegue a reportagem.

Depois do "caguei", Bolsonaro xinga Barroso, do STF, de "imbecil" e "idiota" (vídeo)

 "É um imbecil. Não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude", disse Jair Bolsonaro ao xingar Luís Roberto Barroso, após o presidente do TSE criticar o voto impresso, defendido por aliados do governo na tentativa de colocar em prática um eventual golpe caso a esquerda vença a eleição de 2022

Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - Após dizer "caguei para a CPI", Jair Bolsonaro atacou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, magistrado que fez críticas ao voto impresso, defendido pelo próprio Bolsonaro como uma tentativa de colocar em prática um eventual golpe caso seja derrotado na eleição de 2022. 

"Só um idiota para fazer isso aí. É um imbecil. Não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude", disse Bolsonaro a apoiadores nesta sexta-feira (9).

Na terça-feira (6), Barroso disse que "o manuseio do voto sem filmagem nos reconduz ao filme de terror que nós vivíamos antes". "O manuseio humano sempre foi o foco de todas as fraudes. A história brasileira com o voto em papel é uma história trágica", afirmou em palestra de abertura do “Simpósio Interdisciplinar sobre o Sistema Político Brasileiro & XI Jornada de Pesquisa e Extensão da Câmara dos Deputados".

Com recorde de rejeição e com o avanço das investigações da CPI da Covid, Bolsonaro também havia atacado os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito depois que o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, cobrou dele uma resposta sobre a acusação do deputado Luís Miranda (DEM-DF) de que ele teria relacionado o deputado Ricardo Barros (PP-PR) com supostas irregularidades na compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin.

Bolsonaro também ameaçou dar um golpe em 2022. "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições", afirmou, nesta quinta, em conversa com apoiadores

De acordo com pesquisa Datafolha, divulgada nessa quinta-feira (8), a rejeição a Bolsonaro atingiu 51%, recorde desde o início do seu mandato, em 2019.

 


"Caguei para CPI, não vou responder nada", diz Bolsonaro ao atacar senadores (vídeo)

 Em live, Jair Bolsonaro atacou a cobrança feita pela cúpula da CPI da Covid para que desse uma resposta sobre as acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM) em relação ao escândalo da compra superfaturada da Covaxin no Ministério da Saúde

(Foto: Reprodução | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Em live transmitida nas redes sociais, nesta quinta-feira, 8, Jair Bolsonaro atacou os senadores da CPI da Covid, insultando os responsáveis pela comissão no Senado. Ironizando a questão da corrupção envolvendo a compra de vacinas no Ministério da Saúde, ele afirmou: “agora sou corrupto sem ter gasto um centavo com vacina”.

Falando sobre a CPI, ele declarou: “eu não vou responder nada para esse tipo de gente, em hipótese alguma”. Segundo ele, os senadores “não estão preocupados com a verdade e sim em desgastar o governo, porque, o Renan [Calheiros, relator da comissão], por exemplo, é aliadíssimo do Lula”.

Bolsonaro atacou a cobrança feita pela cúpula da CPI da Covid para que desse uma resposta sobre as acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM), que acusou o escândalo da compra superfaturada da Covaxin no Ministério da Saúde.

“Hoje foi o Renan, o Omar [Aziz, presidente da CPI] e o saltitante [Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI] fizeram uma festa na Presidência, entregando documento para eu responder. Sabe qual é a minha resposta? Caguei para CPI, não vou responder nada”, afirmou.

Bolsonaro ataca Argentina na cúpula do Mercosul

 Na reunião em que o Brasil assumiu a presidência pró-tempore do Mercosul, Jair Bolsonaro fez ataques à Argentina, enfraquecendo ainda mais o bloco

(Foto: divulgação)

Sputnik - O Brasil assumiu nesta quinta-feira (8) a presidência do Mercosul com Bolsonaro fazendo duras críticas à Argentina.

O Brasil está exigindo "flexibilidade em negociações", o que na visão de especialistas é "política neoliberal".

A presidência do bloco estava a cargo da Argentina, e em discurso durante a transferência do comando, o presidente, Jair Bolsonaro, criticou a gestão argentina realizada pelo presidente Alberto Fernández.

"O semestre que encerramos deixou de corresponder às expectativas e necessidade de modernização do Mercosul. Deveríamos ter apresentado resultados concretos nos dois temas que mais mobilizam nossos esforços recentes: a revisão da tarifa externa comum e a flexibilidade para negociações comerciais com parceiros externos", disse o presidente citado pela mídia.

Em resposta, Fernández disse nesta quinta-feira (8), que a posição da Argentina é manter as negociações em bloco, em contraposição ao que vem pregando o Brasil.

"Nossa posição é clara, cremos que o caminho é de cumprir o tratado. Negociar juntos com terceiros países ou blocos e respeitar a figura do consenso, com base na tomada de decisões em nosso processo de integração", disse Fernández.

O discurso do Brasil de flexibilização do bloco faz coro com o discurso do Uruguai, o qual anunciou na quarta-feira (6) que vai iniciar negociações com países de fora do bloco. Já o posicionamento argentino recebe apoio do Paraguai, segundo a mídia.

Tanto o presidente, Jair Bolsonaro, quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, têm dado declarações demonstrando insatisfação por parte do governo brasileiro em permanecer no Mercosul.

No começo do mês de junho, Guedes chegou a afirmar que "ficar fechado [no Mercosul] foi muito prejudicial para o Brasil nos últimos 30 anos. O país está negociando menos com nossos parceiros hoje. Então foi uma armadilha", conforme noticiado.

Entretanto, para Marcio Malta, professor do curso de Relações Internacionais da Inest/Uff ouvido pela Sputnik Brasil, a política que o governo quer adotar para sair do bloco é uma "política neoliberal tacanha", pois apesar de querer apresentar um discurso econômico moderno, "nada mais é do que uma liberalização do comércio, uma vez que não se preocupa com os interesses estratégicos nacionais e tem como objetivo abrir a economia para interesses forasteiros".

Segundo Malta, essa flexibilização apontada por Guedes e Bolsonaro seria uma abertura da economia para produtos estrangeiros, bem parecida com a ocorrida na década de 1990, a qual foi bem desastrosa.

Porém, ao que parece, a estratégia liberal do governo de distanciamento do bloco vem avançando. No dia 30 de junho, o texto-base do acordo Brasil-Chile de livre comércio foi aprovado, o que foi visto como uma inovação para a política vigente do Mercosul, pois o bloco não prevê acordos bilaterais entre um dos seus países-membros e outro Estado à parte.

Apesar de ter sido aprovado, o texto não recebeu total apoio na Câmara por parte dos partidos, e se configurou uma clara divisão entre partidos da direita, que apoiaram sua aprovação, e da esquerda, que foram contra.

Para André Leite Araújo, doutorando em Relações Internacionais pela Universidade de Bolonha, Itália, ouvido pela Sputnik Brasil, existe uma preocupação em torno desses pactos porque historicamente acordos de livre comércio abrem um grande debate relativo ao real benefício que eles podem trazer para as economias nacionais.

Além da não participação do Mercosul, o acordo Chile-Brasil foi além, e não tratará apenas de questões tarifárias. O pacto também vai abarcar novas medidas para comércio eletrônico, transferências de dados pessoais, meio ambiente, igualdade de gênero e roaming internacional entre os dois países.