sexta-feira, 9 de julho de 2021

Bispos católicos rompem silêncio e protestam contra genocídio, prevaricação e corrupção

 A CNBB, entidades dos bispos católicos brasileiros, divulgou uma dura nota contra a conduta de Bolsonaro e seu governo na pandemia - ele não é citado explicitamente no texto

Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB (Foto: CNBB)


247 - A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que congrega todos os bispos católicos do país, rompeu o silêncio que vinha mantendo desde o início do governo Bolsonaro e emitiu uma nota contundente nesta sexta-feira (9) protestando contra o genocídio, e as evidências de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia. O nome de Jair Bolsonaro não está na nota, mas a nota dirige-se claramente contra ele e seu governo.

Segundo os bispos, “a trágica perda de mais de meio milhão de vidas está agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia da Covid-19”.

A nota pede “apuração, irrestrita e imparcial, de todas as denúncias, com consequências para quem quer que seja” - no que parece ser uma resposta à nota da cúpula das Forças Armadas, que pretende impedir qualquer investigação sobre a participação militar nos esquemas de prevaricação e corrupção.

Leia a íntegra da nota da CNBB:

 A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB levanta sua voz neste momento, mais uma vez, para defender vidas ameaçadas, direitos desrespeitados e para apoiar a restauração da justiça, fazendo valer a verdade. A sociedade democrática brasileira está atravessando um dos períodos mais desafiadores da sua história. A gravidade deste momento exige de todos coragem, sensatez e pronta correção de rumos.

A trágica perda de mais de meio milhão de vidas está agravada pelas denúncias de prevaricação e corrupção no enfrentamento da pandemia da COVID-19. “Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque.” (CNBB, Mensagem da 56ª. Assembleia Geral ao Povo Brasileiro, 19 de abril de 2018).

Apoiamos e conclamamos às instituições da República para que, sob o olhar da sociedade civil, sem se esquivar, efetivem procedimentos em favor da apuração, irrestrita e imparcial, de todas as denúncias, com consequências para quem quer que seja, em vista de imediata correção política e social dos descompassos.

 Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Presidente da CNBBDom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS), Primeiro Vice-Presidente da CNBBDom Mário Antônio da Silva, Bispo de Roraima (RR), Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado

Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), Secretário-geral da CNBB

Datafolha aponta vitória folgada de Lula contra Bolsonaro (58% a 31%) e tendência a decidir a eleição em primeiro turno

 Ex-presidente Lula seria eleito com facilidade se as eleições fossem hoje, derrotando Jair Bolsonaro e os demais adversários

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Brasil 247)

247 – Se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria com facilidade, de acordo com pesquisa Datafolha que acaba de ser divulgada. "Lula lidera nos dois cenários apresentados para o eleitor e em todas as simulações de disputa de segundo turno —naquela em que enfrenta o presidente, ganha por 58% a 31%", aponta a reportagem.

"Nos dois cenários de primeiro turno testados pelo Datafolha, os principais rivais estão na mesma. Lula fica à frente com 46%, ante 25% do presidente. Ciro marca 8% numa e 9%, na segunda. Numa hipótese e noutra, 10% dizem que não votam em ninguém. Nesse cenário, em votos válidos Lula chega a 52%, o que dentro da margem de erro lhe garantiria a vitória em primeiro turno na eleição", prossegue a reportagem.

Depois do "caguei", Bolsonaro xinga Barroso, do STF, de "imbecil" e "idiota" (vídeo)

 "É um imbecil. Não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude", disse Jair Bolsonaro ao xingar Luís Roberto Barroso, após o presidente do TSE criticar o voto impresso, defendido por aliados do governo na tentativa de colocar em prática um eventual golpe caso a esquerda vença a eleição de 2022

Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - Após dizer "caguei para a CPI", Jair Bolsonaro atacou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, magistrado que fez críticas ao voto impresso, defendido pelo próprio Bolsonaro como uma tentativa de colocar em prática um eventual golpe caso seja derrotado na eleição de 2022. 

"Só um idiota para fazer isso aí. É um imbecil. Não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude", disse Bolsonaro a apoiadores nesta sexta-feira (9).

Na terça-feira (6), Barroso disse que "o manuseio do voto sem filmagem nos reconduz ao filme de terror que nós vivíamos antes". "O manuseio humano sempre foi o foco de todas as fraudes. A história brasileira com o voto em papel é uma história trágica", afirmou em palestra de abertura do “Simpósio Interdisciplinar sobre o Sistema Político Brasileiro & XI Jornada de Pesquisa e Extensão da Câmara dos Deputados".

Com recorde de rejeição e com o avanço das investigações da CPI da Covid, Bolsonaro também havia atacado os senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito depois que o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, cobrou dele uma resposta sobre a acusação do deputado Luís Miranda (DEM-DF) de que ele teria relacionado o deputado Ricardo Barros (PP-PR) com supostas irregularidades na compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin.

Bolsonaro também ameaçou dar um golpe em 2022. "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições", afirmou, nesta quinta, em conversa com apoiadores

De acordo com pesquisa Datafolha, divulgada nessa quinta-feira (8), a rejeição a Bolsonaro atingiu 51%, recorde desde o início do seu mandato, em 2019.

 


"Caguei para CPI, não vou responder nada", diz Bolsonaro ao atacar senadores (vídeo)

 Em live, Jair Bolsonaro atacou a cobrança feita pela cúpula da CPI da Covid para que desse uma resposta sobre as acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM) em relação ao escândalo da compra superfaturada da Covaxin no Ministério da Saúde

(Foto: Reprodução | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Em live transmitida nas redes sociais, nesta quinta-feira, 8, Jair Bolsonaro atacou os senadores da CPI da Covid, insultando os responsáveis pela comissão no Senado. Ironizando a questão da corrupção envolvendo a compra de vacinas no Ministério da Saúde, ele afirmou: “agora sou corrupto sem ter gasto um centavo com vacina”.

Falando sobre a CPI, ele declarou: “eu não vou responder nada para esse tipo de gente, em hipótese alguma”. Segundo ele, os senadores “não estão preocupados com a verdade e sim em desgastar o governo, porque, o Renan [Calheiros, relator da comissão], por exemplo, é aliadíssimo do Lula”.

Bolsonaro atacou a cobrança feita pela cúpula da CPI da Covid para que desse uma resposta sobre as acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM), que acusou o escândalo da compra superfaturada da Covaxin no Ministério da Saúde.

“Hoje foi o Renan, o Omar [Aziz, presidente da CPI] e o saltitante [Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI] fizeram uma festa na Presidência, entregando documento para eu responder. Sabe qual é a minha resposta? Caguei para CPI, não vou responder nada”, afirmou.

Bolsonaro ataca Argentina na cúpula do Mercosul

 Na reunião em que o Brasil assumiu a presidência pró-tempore do Mercosul, Jair Bolsonaro fez ataques à Argentina, enfraquecendo ainda mais o bloco

(Foto: divulgação)

Sputnik - O Brasil assumiu nesta quinta-feira (8) a presidência do Mercosul com Bolsonaro fazendo duras críticas à Argentina.

O Brasil está exigindo "flexibilidade em negociações", o que na visão de especialistas é "política neoliberal".

A presidência do bloco estava a cargo da Argentina, e em discurso durante a transferência do comando, o presidente, Jair Bolsonaro, criticou a gestão argentina realizada pelo presidente Alberto Fernández.

"O semestre que encerramos deixou de corresponder às expectativas e necessidade de modernização do Mercosul. Deveríamos ter apresentado resultados concretos nos dois temas que mais mobilizam nossos esforços recentes: a revisão da tarifa externa comum e a flexibilidade para negociações comerciais com parceiros externos", disse o presidente citado pela mídia.

Em resposta, Fernández disse nesta quinta-feira (8), que a posição da Argentina é manter as negociações em bloco, em contraposição ao que vem pregando o Brasil.

"Nossa posição é clara, cremos que o caminho é de cumprir o tratado. Negociar juntos com terceiros países ou blocos e respeitar a figura do consenso, com base na tomada de decisões em nosso processo de integração", disse Fernández.

O discurso do Brasil de flexibilização do bloco faz coro com o discurso do Uruguai, o qual anunciou na quarta-feira (6) que vai iniciar negociações com países de fora do bloco. Já o posicionamento argentino recebe apoio do Paraguai, segundo a mídia.

Tanto o presidente, Jair Bolsonaro, quanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, têm dado declarações demonstrando insatisfação por parte do governo brasileiro em permanecer no Mercosul.

No começo do mês de junho, Guedes chegou a afirmar que "ficar fechado [no Mercosul] foi muito prejudicial para o Brasil nos últimos 30 anos. O país está negociando menos com nossos parceiros hoje. Então foi uma armadilha", conforme noticiado.

Entretanto, para Marcio Malta, professor do curso de Relações Internacionais da Inest/Uff ouvido pela Sputnik Brasil, a política que o governo quer adotar para sair do bloco é uma "política neoliberal tacanha", pois apesar de querer apresentar um discurso econômico moderno, "nada mais é do que uma liberalização do comércio, uma vez que não se preocupa com os interesses estratégicos nacionais e tem como objetivo abrir a economia para interesses forasteiros".

Segundo Malta, essa flexibilização apontada por Guedes e Bolsonaro seria uma abertura da economia para produtos estrangeiros, bem parecida com a ocorrida na década de 1990, a qual foi bem desastrosa.

Porém, ao que parece, a estratégia liberal do governo de distanciamento do bloco vem avançando. No dia 30 de junho, o texto-base do acordo Brasil-Chile de livre comércio foi aprovado, o que foi visto como uma inovação para a política vigente do Mercosul, pois o bloco não prevê acordos bilaterais entre um dos seus países-membros e outro Estado à parte.

Apesar de ter sido aprovado, o texto não recebeu total apoio na Câmara por parte dos partidos, e se configurou uma clara divisão entre partidos da direita, que apoiaram sua aprovação, e da esquerda, que foram contra.

Para André Leite Araújo, doutorando em Relações Internacionais pela Universidade de Bolonha, Itália, ouvido pela Sputnik Brasil, existe uma preocupação em torno desses pactos porque historicamente acordos de livre comércio abrem um grande debate relativo ao real benefício que eles podem trazer para as economias nacionais.

Além da não participação do Mercosul, o acordo Chile-Brasil foi além, e não tratará apenas de questões tarifárias. O pacto também vai abarcar novas medidas para comércio eletrônico, transferências de dados pessoais, meio ambiente, igualdade de gênero e roaming internacional entre os dois países.

Rodrigo Maia reage ao "caguei" de Bolsonaro e diz que ele desmoraliza o Brasil (vídeo)

 "Faz isso desde o início do seu governo", assinalou Maia; assista ao vídeo com o ataque de Bolsonaro à CPI

(Foto: Divulgação)

247 – "Bolsonaro no seu ataque diário à nossa democracia, trabalhando para desmoralizar o Congresso e o STF, o que faz desde o início do seu governo", escreveu o deputado Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, ao saber que Jair Bolsonaro disse "caguei para a CPI"

Assista ao vídeo de Bolsonaro:


Saiba mais:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que irá ignorar carta encaminhada pela direção da CPI da Covid no Senado pedindo um posicionamento sobre acusação do deputado Luís Miranda (DEM-DF) de que ele teria relacionado o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), com supostas irregularidades na compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin.

Bolsonaro recomendou, ainda, na tradicional transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais, que o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), "deitem" para esperar uma resposta à carta assinada por eles, que foi protocolada na tarde desta quinta-feira no Palácio do Planalto.

"Hoje foi, acho que não sei se foi o Renan, ou o Omar, e o saltitante, fizeram uma festa lá embaixo, na Presidência. (Vieram) entregar um documento para eu responder pergunta à CPI", disse Bolsonaro.

Cúpula militar pode "dobrar a aposta" em ofensiva contra a CPI da Covid

 Emissários do governo comunicaram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre "alto grau de insatisfação" da cúpula das Forças Armadas com a CPI

Ministro Braga Netto e as Forças Armadas (Foto: Alan Santos/PR | Marcos Corrêa/PR)

247 - Emissários do Palácio do Planalto procuraram o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para comunicar o “alto grau de insatisfação” da cúpula militar com as declarações do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz. 

Além da nota agressiva com ameaças assinada pelo ministro da Defesa e os comandantes das três Armas, o senador foi avisado de que  a cúpula militar poderia “dobrar a aposta” caso houvesse novas declarações alusivas a atos de corrupção praticados por membros das Forças Armadas.

Foi o que levou o presidente do Senado a tentar "baixar a fervura" e optar pela moderação, o que desagradou boa parte dos senadores, que esperavam uma defesa mais incisiva da instituição parlamentar. 

A jornalista Bela Megale, colunista do Globo, informa que senadores consideram que Pacheco deveria ter se limitado a dizer que o dever das Forças Armadas é proteger a soberania nacional e não ameaçar outros poderes. O próprio Omar Aziz disse que a nota do Ministério da Defesa foi uma tentativa de intimidar o Senado.

O Congresso Nacional considerou desproporcional a reação dos militares à manifestação de Aziz.

Rejeição a Bolsonaro provoca impacto político em líderes do DEM e PSD, que duvidam da reeleição

 ACM Neto, presidente do DEM, diz que rejeição a Bolsonaro impressiona, enquanto Gilberto Kassab, líder do PSD, considera que são remotas as chances de reeleição

Manifestações Fora Bolsonaro (Foto: Brasil 247)

247 - O recorde de reprovação de Jair Bolsonaro, revelado pelo Datafolha nesta quinta (8), coloca a chance de reeleição em 2022 como cada vez mais remota, na opinião de Gilberto Kassab, presidente do PSD.

Por sua vez, ACM Neto, presidente do DEM, acha que o percentual de 51% de rejeição ao ocupante do Palácio do Planalto impressiona. 

Kassab é enfático na sua avaliação sobre as chances de reeleição de Bolsonaro. Para ele, o cenário é de falta de chance absoluta de se reeleger, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Gleisi Hoffmann diz que melhoram as condições para o impeachment de Bolsonaro

 "A batata dele começa a assar", diz presidente do PT sobre impeachment de Bolsonaro após divulgação da pesquisa Datafolha

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena (Foto: Esq.: Agência Câmara / Dir.: Marcos Corrêa - PR)

247 - A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, diz que a reprovação de 51% a Jair Bolsonaro apresentada por pesquisa do Datafolha mostra que as condições para o impeachment ganham cada vez mais concretude.

Gleisi também afirma que a pesquisa mostra grande enfraquecimento de Bolsonaro para 2022, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

A reprovação a Bolsonaro alcançou o maior índice de todas as pesquisas feitas pelo Datafolha desde que ele tomou posse em 2019. 

Para Gleisi, os fatores que explicam o salto na rejeição a Bolsonaro são o aumento do custo de vida, o desemprego e as denúncias relacionadas à CPI da Covid. 

Omar Aziz responde Bolsonaro, que disse 'cagar' para a CPI da Covid: 'pode jogar qualquer dejeto, mas não faça isso com o povo'

 “Se ele não quer responder à CPI, sugiro que responda ao povo brasileiro”, respondeu o presidente da comissão no Senado, Omar Aziz. Assista à ofensa de Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Omar Aziz (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD), reagiu nesta quinta-feira, 8, aos ataques proferidos por Jair Bolsonaro durante live nas redes sociais. 

Em transmissão, Bolsonaro disse ‘cagar para a CPI’, afirmando que 'não irá responder' à cobrança de cúpula da comissão no Senado, que o pressionou sobre as acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM) em relação ao escândalo da compra superfaturada da Covaxin no Ministério da Saúde.

“Hoje foi o Renan, o Omar [Aziz, presidente da CPI] e o saltitante [Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI] fizeram uma festa na Presidência, entregando documento para eu responder. Sabe qual é a minha resposta? Caguei para CPI, não vou responder nada”, afirmou Bolsonaro.

Em entrevista à CNN, Aziz retrucou: “se ele não quer responder à CPI, sugiro que responda ao povo brasileiro. Presidente, o Luis Miranda levou a você uma denúncia e o senhor disse que quem estava por trás disso era o seu líder na Câmara, Ricardo Barros?”, questionou o senador.

“O senhor pode jogar qualquer dejeto na CPI, mas não faça isso com o povo brasileiro. Responda ao povo brasileiro”, completou.

Lewandowski compara debate sobre semipresidencialismo às vésperas de 2022 ao parlamentarismo antes da posse de Jango

 "O debate sobre a adoção do semipresidencialismo, que surge às vésperas das eleições de 2022, lembra a polêmica que levou à implantação do parlamentarismo antes da posse de João Goulart", disse o ministro do STF Ricardo Lewandowski

Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, afirmou que é inoportuno discutir a adoção do semipresidencialismo no Brasil no contexto atual. A entrevista foi concedida à coluna de Mônica Bergamo.

"O debate sobre a adoção do semipresidencialismo, que surge às vésperas das eleições de 2022, lembra a polêmica que levou à implantação do parlamentarismo antes da posse de João Goulart [Jango] na Presidência da República em 1961, com as consequências que todos conhecemos", afirmou.

Em 1961, Jango assumiria a presidência no lugar de Jânio Quadros, que renunciou. Vetado pelos militares, ele aceitou um acordo político que, por um lado, garantia a sua posse - mas com menos poderes. Eles foram transferidos para o primeiro-ministro, cargo criado com a implantação do parlamentarismo.

Em 1963, um plebiscito derrubou o sistema e o Brasil voltou a ser presidencialista. No ano seguinte, militares deram um golpe de estado e implantaram a ditadura no Brasil.

CPI questiona servidor do Ministério da Saúde sobre negociações da Covaxin

 O nome do servidor do Ministério da Saúde William Amorim Santana apareceu em dois depoimentos prestados à Comissão Parlamentar de Inquérito

CPI da Covid (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - A CPI da Covid ouvirá nesta sexta-feira (9) o servidor do Ministério da Saúde William Amorim Santana, técnico da divisão de importação. Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito querem obter mais detalhes sobre as negociações do governo Jair Bolsonaro para aquisição de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin.

O nome de Amorim Santana apareceu em dois depoimentos prestados à CPI. A servidora Regina Célia Oliveira, fiscal do contrato da Covaxin, disse na última terça-feira (6) que Santana teria apontado divergências na invoice (espécie de nota fiscal) da Covaxin.

O servidor também foi citado no depoimento dos irmãos Miranda. Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, disse ter sofrido pressões atípicas, dentro da pasta, para agilizar a negociação da Covaxin. Para senadores, Amorim Santana poderá se houve a pressão.

Arapongas registra 41 novos casos de Coronavírus, 25 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (08/07), o registro de 28 novos casos, 23 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.326 casos, dos quais 531 infelizmente vieram a óbito, 166 ainda estão com a doença e 19.768 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 70.676 testes. 

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Tribunal avança na fiscalização da fase final dos contratos nas rodovias pedagiadas

 

A Comissão Especial do Tribunal de Contas que está fiscalizando a fase final dos contratos de concessão das rodovias pedagiadas do Paraná terá acesso aos dados produzidos pelas empresas de engenharia contratadas pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER-PR). “Assim, será possível acompanhar não só a situação atualizada das rodovias e das obras em andamento, mas o próprio trabalho dessas empresas”, afirma o analista de controle Djalma Riesemberg Junior, coordenador da equipe.


Formada por dez servidores, a comissão reforça a fiscalização do Tribunal de Contas do Estado do Paraná nesta etapa de encerramento das concessões de 24 anos, que se encerram em novembro próximo. A auditoria abrange os contratos dos lotes 1 a 6 do Anel de Integração do Paraná, que compreende uma malha viária de 2.493 quilômetros.

O acordo com o DER para acessar diretamente as informações produzidas pelas empresas contratadas pela autarquia estadual é um dos resultados do primeiro mês de trabalho da comissão. Em junho, a equipe do TCE-PR também realizou reuniões técnicas com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar), elaborou as minutas dos Termos de Referência e iniciou os procedimentos para a contratação de serviços de engenharia e de consultoria pelo próprio Tribunal, que auxiliarão no trabalho.

A equipe também iniciou o levantamento de todas as obras previstas nos contratos, aditivos e acordos de leniência firmados por concessionárias com o Ministério Público Federal (MPF). Os próximos passos são a conclusão dos processos de contratação das empresas auxiliares – o que deve ocorrer até o final de agosto -; a finalização do levantamento de todas as obras por lote e a localização georreferenciada das principais obras de cada lote. Os trabalhos a campo deverão começar no início de setembro.

Paraná recebe 173,1 mil doses contra a Covid-19, todas para população em geral

 

A Secretaria de Estado da Saúde está avaliando o quantitativo que será distribuído para os 399 municípios, de acordo com o novo critério. Após a análise será realizada a distribuição de forma equitativa para as 22 Regionais de Saúde, provavelmente já a partir desta sexta-feira (9).

              08.07.2021 - Chegada de vacina no Cemepar Foto Gilson Abreu/AEN


Mais um lote com vacinas contra Covid-19 desembarcou no Paraná na tarde desta quinta-feira (8). A remessa, parte do 30º lote de distribuição do governo federal, possui 173.160 doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech e será utilizada para o avanço da vacinação da população em geral por faixa etária. 

Na madruga desta sexta-feira (9) está prevista, ainda, a chegada de mais 47.800 doses da CoronaVac, da parceria Butantan/Sinovac, que também será utilizada para a imunização da população geral e para D2 por causa do prazo de aplicação (três semanas). 

A Secretaria de Estado da Saúde está avaliando o quantitativo que será distribuído para os 399 municípios, de acordo com o novo critério. Após a análise será realizada a distribuição de forma equitativa para as 22 Regionais de Saúde, provavelmente já a partir desta sexta-feira (9).

Datafolha: rejeição a Bolsonaro sobe para 51%, a maior desde o início do mandato

 Segundo o novo levantamento Datafolha, 51% classificam o governo como ruim ou péssimo, alta de 6 pontos percentuais na reprovação em relação ao anterior, divulgado em maio

Jair Bolsonaro (Foto: Fabiana Ribeiro | Jornalistas Livres)

247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (8) mostra que a rejeição a Jair Bolsonaro atingiu recorde desde o início do seu mandato, em 2019. 

Segundo o Datafolha, 51% classificam o governo como ruim ou péssimo, alta de 6 pontos percentuais na reprovação em relação ao anterior, divulgado em maio. 

A aprovação de Bolsonaro repetiu o índice de 24% de ótimo e bom registrado em maio. O indicador dos que acham o governo regular diminuiu de 30% para 24%.

A pesquisa foi realizada em 7 e 8 de julho, e ouviu, de forma presencial, 2.074 pessoas acima de 16 anos em 146 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Outra pesquisa divulgada nesta quinta-feira, feita pelo Ipespe para a XP, mostra que a desaprovação do governo Bolsonaro bateu recorde e chega a 63%. 

Apucarana registra mais três óbitos e 49 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


Mais três óbitos e 49 novos casos de Covid-19 foram confirmados nesta quinta-feira (8) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). O município soma agora 440 óbitos provocados pela doença e 15.866 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 57 anos, com hipertensão arterial. Ele foi internado na Santa Casa, de Cambé, na segunda-feira (5) e morreu no mesmo dia. O segundo óbito é de uma mulher de 73 anos, com hipertensão arterial. Ela foi internada no Hospital Evangélico, de Londrina, em 26 de junho e morreu na terça-feira (6).  O terceiro óbito é de uma mulher de 42 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no Hospital da Providência, de Apucarana, em 9 de junho e morreu na quarta-feira (7).

Autarquia de Saúde prepara mudança de endereço

 

Nova sede do órgão será na Barra Funda onde funcionava a Autarquia Municipal de Educação


A prefeitura de Apucarana está trabalhando nas melhorias na nova sede da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e nesta semana o prefeito Junior da Femac aprovou no novo layout da fachada do prédio, localizado na Rua José Antonio de Oliveira, na Barra Funda, mais exatamente onde funcionava a Autarquia Municipal de Educação. As futuras instalações da parte administrativa da saúde municipal estão recebendo nova pintura, algumas adaptações no imóvel e adequações nas instalações das redes de internet, elétrica e de telefone, além de troca de parte do piso.
A direção e demais departamentos da administração do órgão e mais dois setores da AMS, que atualmente funcionam em imóveis alugados, serão transferidos para a nova sede. São os serviços de vigilância sanitária e de epidemiologia, cujos contratos que locação estão vencendo.
A mudança de endereço da estrutura administrativa da AMS é um passo decisivo para início das obras do Hospital de Apucarana (HA), que deverá ser implantado no segundo semestre de 2022. A princípio a unidade hospitalar irá abrigar 50 leitos clínicos e 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, numa segunda etapa, a partir da ampliação, passará a dispor de uma capacidade total de 100 leitos. “O novo hospital vai contribuir com o aprimoramento do atendimento secundário e terciário, fazendo parte do contexto de crescimento de Apucarana e do fortalecimento regional”, afirma o prefeito Junior da Femac

Protetores recebem novo repasse de ração

 

Idealizado pelo prefeito Júnior da Femac, Programa Mais Vida Animal tem feito repasse mensal de 1,3 mil quilos de ração, beneficiando diretamente cerca de 400 animais tutelados após abandono ou maus tratos

(Foto/Divulgação)

O Programa Mais Vida Animal, coordenado pela Autarquia Municipal de Saúde da Prefeitura de Apucarana (AMS), promoveu nesta quinta-feira (08/07) mais um repasse de ração a protetores independentes cadastrados junto ao Centro Municipal de Saúde Animal (Cemsa), antigo canil municipal.

A pedido do prefeito Júnior da Femac, os trabalhos foram acompanhados pelo vice-prefeito Paulo Sérgio Vital. “Vim prestigiar esta iniciativa que vem sendo vista como modelo em todo o Paraná. Temos em Apucarana pessoas abnegadas que, junto com o poder público, atuam para proporcionar o melhor para os animais. É uma satisfação muito grande poder contribuir com esses protetores, que realizam um belo trabalho acolhendo cães e gatos vítimas de maus tratos ou abandono”, disse Vital.

Semaf amplia programa de hortas solidárias

Novos espaços são criados no Vale Verde e no Dom Romeu Alberti


As hortas solidárias expandem-se na cidade, ganhando novos espaços. A maior delas, com 2.422m2, em pleno funcionamento, atende 14 famílias e fica no Espaço Empreender (antigo IBC, na Vila Nova). A horta Acolher, na UBS Maria do Café (Jardim Ponta Grossa) é cuidada pelos pacientes da unidade de saúde, como prática terapêutica e também para alimentação. Numa área de 80m2, envolve o trabalho de 21 famílias. A área de 50m2 disponível na UBS Ruty Eugênio (Bairro Vale Verde) está sendo preparada e tem a participação de seis famílias de pacientes  – receberá o plantio de ervas medicinais. A horta do Conjunto Habitacional Dom Romeu Alberti está em fase de conclusão, tem 3 mil m2 e a participação de 17 famílias.

Feira da economia solidária volta nesta sexta

 

As empreendedoras reocupam o Espaço das Feiras com hortifrutis, gastronomia e artesanato


Volta a funcionar nesta sexta (9), em Apucarana, a feira da economia solidária no Espaço das Feiras depois da interrupção por causa da pandemia de covid-19. Com o avanço da vacinação, queda nos números de contágio e mudanças no decreto estadual, as empreendedoras podem voltar às atividades, seguindo todas as regras higiênico-sanitárias de distanciamento social, uso de máscaras e álcool em gel. As barracas de hortifrutis direto das hortas, plantas suculentas, compotas e conservas, orgânicos certificados, mel puro, gastronomia e artesanato vão comercializar seus produtos entre 16h30 e 21h30, num trabalho conjunto das secretarias municipais da Mulher e Assuntos da Família e da Assistência Social.