sexta-feira, 9 de julho de 2021

Rodrigo Maia reage ao "caguei" de Bolsonaro e diz que ele desmoraliza o Brasil (vídeo)

 "Faz isso desde o início do seu governo", assinalou Maia; assista ao vídeo com o ataque de Bolsonaro à CPI

(Foto: Divulgação)

247 – "Bolsonaro no seu ataque diário à nossa democracia, trabalhando para desmoralizar o Congresso e o STF, o que faz desde o início do seu governo", escreveu o deputado Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara, ao saber que Jair Bolsonaro disse "caguei para a CPI"

Assista ao vídeo de Bolsonaro:


Saiba mais:

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que irá ignorar carta encaminhada pela direção da CPI da Covid no Senado pedindo um posicionamento sobre acusação do deputado Luís Miranda (DEM-DF) de que ele teria relacionado o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), com supostas irregularidades na compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin.

Bolsonaro recomendou, ainda, na tradicional transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais, que o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Omar Aziz (PSD-AM), o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), "deitem" para esperar uma resposta à carta assinada por eles, que foi protocolada na tarde desta quinta-feira no Palácio do Planalto.

"Hoje foi, acho que não sei se foi o Renan, ou o Omar, e o saltitante, fizeram uma festa lá embaixo, na Presidência. (Vieram) entregar um documento para eu responder pergunta à CPI", disse Bolsonaro.

Cúpula militar pode "dobrar a aposta" em ofensiva contra a CPI da Covid

 Emissários do governo comunicaram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre "alto grau de insatisfação" da cúpula das Forças Armadas com a CPI

Ministro Braga Netto e as Forças Armadas (Foto: Alan Santos/PR | Marcos Corrêa/PR)

247 - Emissários do Palácio do Planalto procuraram o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para comunicar o “alto grau de insatisfação” da cúpula militar com as declarações do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz. 

Além da nota agressiva com ameaças assinada pelo ministro da Defesa e os comandantes das três Armas, o senador foi avisado de que  a cúpula militar poderia “dobrar a aposta” caso houvesse novas declarações alusivas a atos de corrupção praticados por membros das Forças Armadas.

Foi o que levou o presidente do Senado a tentar "baixar a fervura" e optar pela moderação, o que desagradou boa parte dos senadores, que esperavam uma defesa mais incisiva da instituição parlamentar. 

A jornalista Bela Megale, colunista do Globo, informa que senadores consideram que Pacheco deveria ter se limitado a dizer que o dever das Forças Armadas é proteger a soberania nacional e não ameaçar outros poderes. O próprio Omar Aziz disse que a nota do Ministério da Defesa foi uma tentativa de intimidar o Senado.

O Congresso Nacional considerou desproporcional a reação dos militares à manifestação de Aziz.

Rejeição a Bolsonaro provoca impacto político em líderes do DEM e PSD, que duvidam da reeleição

 ACM Neto, presidente do DEM, diz que rejeição a Bolsonaro impressiona, enquanto Gilberto Kassab, líder do PSD, considera que são remotas as chances de reeleição

Manifestações Fora Bolsonaro (Foto: Brasil 247)

247 - O recorde de reprovação de Jair Bolsonaro, revelado pelo Datafolha nesta quinta (8), coloca a chance de reeleição em 2022 como cada vez mais remota, na opinião de Gilberto Kassab, presidente do PSD.

Por sua vez, ACM Neto, presidente do DEM, acha que o percentual de 51% de rejeição ao ocupante do Palácio do Planalto impressiona. 

Kassab é enfático na sua avaliação sobre as chances de reeleição de Bolsonaro. Para ele, o cenário é de falta de chance absoluta de se reeleger, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Gleisi Hoffmann diz que melhoram as condições para o impeachment de Bolsonaro

 "A batata dele começa a assar", diz presidente do PT sobre impeachment de Bolsonaro após divulgação da pesquisa Datafolha

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR) aponta negligência de Jair Bolsonaro ao estimular o fim da quarentena (Foto: Esq.: Agência Câmara / Dir.: Marcos Corrêa - PR)

247 - A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, diz que a reprovação de 51% a Jair Bolsonaro apresentada por pesquisa do Datafolha mostra que as condições para o impeachment ganham cada vez mais concretude.

Gleisi também afirma que a pesquisa mostra grande enfraquecimento de Bolsonaro para 2022, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

A reprovação a Bolsonaro alcançou o maior índice de todas as pesquisas feitas pelo Datafolha desde que ele tomou posse em 2019. 

Para Gleisi, os fatores que explicam o salto na rejeição a Bolsonaro são o aumento do custo de vida, o desemprego e as denúncias relacionadas à CPI da Covid. 

Omar Aziz responde Bolsonaro, que disse 'cagar' para a CPI da Covid: 'pode jogar qualquer dejeto, mas não faça isso com o povo'

 “Se ele não quer responder à CPI, sugiro que responda ao povo brasileiro”, respondeu o presidente da comissão no Senado, Omar Aziz. Assista à ofensa de Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Omar Aziz (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD), reagiu nesta quinta-feira, 8, aos ataques proferidos por Jair Bolsonaro durante live nas redes sociais. 

Em transmissão, Bolsonaro disse ‘cagar para a CPI’, afirmando que 'não irá responder' à cobrança de cúpula da comissão no Senado, que o pressionou sobre as acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM) em relação ao escândalo da compra superfaturada da Covaxin no Ministério da Saúde.

“Hoje foi o Renan, o Omar [Aziz, presidente da CPI] e o saltitante [Randolfe Rodrigues, vice-presidente da CPI] fizeram uma festa na Presidência, entregando documento para eu responder. Sabe qual é a minha resposta? Caguei para CPI, não vou responder nada”, afirmou Bolsonaro.

Em entrevista à CNN, Aziz retrucou: “se ele não quer responder à CPI, sugiro que responda ao povo brasileiro. Presidente, o Luis Miranda levou a você uma denúncia e o senhor disse que quem estava por trás disso era o seu líder na Câmara, Ricardo Barros?”, questionou o senador.

“O senhor pode jogar qualquer dejeto na CPI, mas não faça isso com o povo brasileiro. Responda ao povo brasileiro”, completou.

Lewandowski compara debate sobre semipresidencialismo às vésperas de 2022 ao parlamentarismo antes da posse de Jango

 "O debate sobre a adoção do semipresidencialismo, que surge às vésperas das eleições de 2022, lembra a polêmica que levou à implantação do parlamentarismo antes da posse de João Goulart", disse o ministro do STF Ricardo Lewandowski

Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, afirmou que é inoportuno discutir a adoção do semipresidencialismo no Brasil no contexto atual. A entrevista foi concedida à coluna de Mônica Bergamo.

"O debate sobre a adoção do semipresidencialismo, que surge às vésperas das eleições de 2022, lembra a polêmica que levou à implantação do parlamentarismo antes da posse de João Goulart [Jango] na Presidência da República em 1961, com as consequências que todos conhecemos", afirmou.

Em 1961, Jango assumiria a presidência no lugar de Jânio Quadros, que renunciou. Vetado pelos militares, ele aceitou um acordo político que, por um lado, garantia a sua posse - mas com menos poderes. Eles foram transferidos para o primeiro-ministro, cargo criado com a implantação do parlamentarismo.

Em 1963, um plebiscito derrubou o sistema e o Brasil voltou a ser presidencialista. No ano seguinte, militares deram um golpe de estado e implantaram a ditadura no Brasil.

CPI questiona servidor do Ministério da Saúde sobre negociações da Covaxin

 O nome do servidor do Ministério da Saúde William Amorim Santana apareceu em dois depoimentos prestados à Comissão Parlamentar de Inquérito

CPI da Covid (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - A CPI da Covid ouvirá nesta sexta-feira (9) o servidor do Ministério da Saúde William Amorim Santana, técnico da divisão de importação. Membros da Comissão Parlamentar de Inquérito querem obter mais detalhes sobre as negociações do governo Jair Bolsonaro para aquisição de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin.

O nome de Amorim Santana apareceu em dois depoimentos prestados à CPI. A servidora Regina Célia Oliveira, fiscal do contrato da Covaxin, disse na última terça-feira (6) que Santana teria apontado divergências na invoice (espécie de nota fiscal) da Covaxin.

O servidor também foi citado no depoimento dos irmãos Miranda. Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, disse ter sofrido pressões atípicas, dentro da pasta, para agilizar a negociação da Covaxin. Para senadores, Amorim Santana poderá se houve a pressão.

Arapongas registra 41 novos casos de Coronavírus, 25 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quinta (08/07), o registro de 28 novos casos, 23 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.326 casos, dos quais 531 infelizmente vieram a óbito, 166 ainda estão com a doença e 19.768 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 70.676 testes. 

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Tribunal avança na fiscalização da fase final dos contratos nas rodovias pedagiadas

 

A Comissão Especial do Tribunal de Contas que está fiscalizando a fase final dos contratos de concessão das rodovias pedagiadas do Paraná terá acesso aos dados produzidos pelas empresas de engenharia contratadas pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER-PR). “Assim, será possível acompanhar não só a situação atualizada das rodovias e das obras em andamento, mas o próprio trabalho dessas empresas”, afirma o analista de controle Djalma Riesemberg Junior, coordenador da equipe.


Formada por dez servidores, a comissão reforça a fiscalização do Tribunal de Contas do Estado do Paraná nesta etapa de encerramento das concessões de 24 anos, que se encerram em novembro próximo. A auditoria abrange os contratos dos lotes 1 a 6 do Anel de Integração do Paraná, que compreende uma malha viária de 2.493 quilômetros.

O acordo com o DER para acessar diretamente as informações produzidas pelas empresas contratadas pela autarquia estadual é um dos resultados do primeiro mês de trabalho da comissão. Em junho, a equipe do TCE-PR também realizou reuniões técnicas com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar), elaborou as minutas dos Termos de Referência e iniciou os procedimentos para a contratação de serviços de engenharia e de consultoria pelo próprio Tribunal, que auxiliarão no trabalho.

A equipe também iniciou o levantamento de todas as obras previstas nos contratos, aditivos e acordos de leniência firmados por concessionárias com o Ministério Público Federal (MPF). Os próximos passos são a conclusão dos processos de contratação das empresas auxiliares – o que deve ocorrer até o final de agosto -; a finalização do levantamento de todas as obras por lote e a localização georreferenciada das principais obras de cada lote. Os trabalhos a campo deverão começar no início de setembro.

Paraná recebe 173,1 mil doses contra a Covid-19, todas para população em geral

 

A Secretaria de Estado da Saúde está avaliando o quantitativo que será distribuído para os 399 municípios, de acordo com o novo critério. Após a análise será realizada a distribuição de forma equitativa para as 22 Regionais de Saúde, provavelmente já a partir desta sexta-feira (9).

              08.07.2021 - Chegada de vacina no Cemepar Foto Gilson Abreu/AEN


Mais um lote com vacinas contra Covid-19 desembarcou no Paraná na tarde desta quinta-feira (8). A remessa, parte do 30º lote de distribuição do governo federal, possui 173.160 doses do imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech e será utilizada para o avanço da vacinação da população em geral por faixa etária. 

Na madruga desta sexta-feira (9) está prevista, ainda, a chegada de mais 47.800 doses da CoronaVac, da parceria Butantan/Sinovac, que também será utilizada para a imunização da população geral e para D2 por causa do prazo de aplicação (três semanas). 

A Secretaria de Estado da Saúde está avaliando o quantitativo que será distribuído para os 399 municípios, de acordo com o novo critério. Após a análise será realizada a distribuição de forma equitativa para as 22 Regionais de Saúde, provavelmente já a partir desta sexta-feira (9).

Datafolha: rejeição a Bolsonaro sobe para 51%, a maior desde o início do mandato

 Segundo o novo levantamento Datafolha, 51% classificam o governo como ruim ou péssimo, alta de 6 pontos percentuais na reprovação em relação ao anterior, divulgado em maio

Jair Bolsonaro (Foto: Fabiana Ribeiro | Jornalistas Livres)

247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (8) mostra que a rejeição a Jair Bolsonaro atingiu recorde desde o início do seu mandato, em 2019. 

Segundo o Datafolha, 51% classificam o governo como ruim ou péssimo, alta de 6 pontos percentuais na reprovação em relação ao anterior, divulgado em maio. 

A aprovação de Bolsonaro repetiu o índice de 24% de ótimo e bom registrado em maio. O indicador dos que acham o governo regular diminuiu de 30% para 24%.

A pesquisa foi realizada em 7 e 8 de julho, e ouviu, de forma presencial, 2.074 pessoas acima de 16 anos em 146 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Outra pesquisa divulgada nesta quinta-feira, feita pelo Ipespe para a XP, mostra que a desaprovação do governo Bolsonaro bateu recorde e chega a 63%. 

Apucarana registra mais três óbitos e 49 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 


Mais três óbitos e 49 novos casos de Covid-19 foram confirmados nesta quinta-feira (8) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). O município soma agora 440 óbitos provocados pela doença e 15.866 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 57 anos, com hipertensão arterial. Ele foi internado na Santa Casa, de Cambé, na segunda-feira (5) e morreu no mesmo dia. O segundo óbito é de uma mulher de 73 anos, com hipertensão arterial. Ela foi internada no Hospital Evangélico, de Londrina, em 26 de junho e morreu na terça-feira (6).  O terceiro óbito é de uma mulher de 42 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no Hospital da Providência, de Apucarana, em 9 de junho e morreu na quarta-feira (7).

Autarquia de Saúde prepara mudança de endereço

 

Nova sede do órgão será na Barra Funda onde funcionava a Autarquia Municipal de Educação


A prefeitura de Apucarana está trabalhando nas melhorias na nova sede da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e nesta semana o prefeito Junior da Femac aprovou no novo layout da fachada do prédio, localizado na Rua José Antonio de Oliveira, na Barra Funda, mais exatamente onde funcionava a Autarquia Municipal de Educação. As futuras instalações da parte administrativa da saúde municipal estão recebendo nova pintura, algumas adaptações no imóvel e adequações nas instalações das redes de internet, elétrica e de telefone, além de troca de parte do piso.
A direção e demais departamentos da administração do órgão e mais dois setores da AMS, que atualmente funcionam em imóveis alugados, serão transferidos para a nova sede. São os serviços de vigilância sanitária e de epidemiologia, cujos contratos que locação estão vencendo.
A mudança de endereço da estrutura administrativa da AMS é um passo decisivo para início das obras do Hospital de Apucarana (HA), que deverá ser implantado no segundo semestre de 2022. A princípio a unidade hospitalar irá abrigar 50 leitos clínicos e 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, numa segunda etapa, a partir da ampliação, passará a dispor de uma capacidade total de 100 leitos. “O novo hospital vai contribuir com o aprimoramento do atendimento secundário e terciário, fazendo parte do contexto de crescimento de Apucarana e do fortalecimento regional”, afirma o prefeito Junior da Femac

Protetores recebem novo repasse de ração

 

Idealizado pelo prefeito Júnior da Femac, Programa Mais Vida Animal tem feito repasse mensal de 1,3 mil quilos de ração, beneficiando diretamente cerca de 400 animais tutelados após abandono ou maus tratos

(Foto/Divulgação)

O Programa Mais Vida Animal, coordenado pela Autarquia Municipal de Saúde da Prefeitura de Apucarana (AMS), promoveu nesta quinta-feira (08/07) mais um repasse de ração a protetores independentes cadastrados junto ao Centro Municipal de Saúde Animal (Cemsa), antigo canil municipal.

A pedido do prefeito Júnior da Femac, os trabalhos foram acompanhados pelo vice-prefeito Paulo Sérgio Vital. “Vim prestigiar esta iniciativa que vem sendo vista como modelo em todo o Paraná. Temos em Apucarana pessoas abnegadas que, junto com o poder público, atuam para proporcionar o melhor para os animais. É uma satisfação muito grande poder contribuir com esses protetores, que realizam um belo trabalho acolhendo cães e gatos vítimas de maus tratos ou abandono”, disse Vital.

Semaf amplia programa de hortas solidárias

Novos espaços são criados no Vale Verde e no Dom Romeu Alberti


As hortas solidárias expandem-se na cidade, ganhando novos espaços. A maior delas, com 2.422m2, em pleno funcionamento, atende 14 famílias e fica no Espaço Empreender (antigo IBC, na Vila Nova). A horta Acolher, na UBS Maria do Café (Jardim Ponta Grossa) é cuidada pelos pacientes da unidade de saúde, como prática terapêutica e também para alimentação. Numa área de 80m2, envolve o trabalho de 21 famílias. A área de 50m2 disponível na UBS Ruty Eugênio (Bairro Vale Verde) está sendo preparada e tem a participação de seis famílias de pacientes  – receberá o plantio de ervas medicinais. A horta do Conjunto Habitacional Dom Romeu Alberti está em fase de conclusão, tem 3 mil m2 e a participação de 17 famílias.

Feira da economia solidária volta nesta sexta

 

As empreendedoras reocupam o Espaço das Feiras com hortifrutis, gastronomia e artesanato


Volta a funcionar nesta sexta (9), em Apucarana, a feira da economia solidária no Espaço das Feiras depois da interrupção por causa da pandemia de covid-19. Com o avanço da vacinação, queda nos números de contágio e mudanças no decreto estadual, as empreendedoras podem voltar às atividades, seguindo todas as regras higiênico-sanitárias de distanciamento social, uso de máscaras e álcool em gel. As barracas de hortifrutis direto das hortas, plantas suculentas, compotas e conservas, orgânicos certificados, mel puro, gastronomia e artesanato vão comercializar seus produtos entre 16h30 e 21h30, num trabalho conjunto das secretarias municipais da Mulher e Assuntos da Família e da Assistência Social.

Sistema Fiep destaca a liberação de cotas para capacitação de empresários em Apucarana

 O Blog Senai Tecnologia e Inovação ressalta que a Prefeitura de Apucarana adquiriu 250 cotas e vai repassá-las a custo zero para os empresários.


O Sistema Fiep está divulgando em seus canais de comunicação a parceria com a Prefeitura de Apucarana, através do Programa Brasil Mais. Lançado nesta semana, a iniciativa atenderá no Município 250 empresários e 500 colaboradores. O Blog Senai Tecnologia e Inovação ressalta que a Prefeitura de Apucarana adquiriu as cotas e vai repassá-las a custo zero para os empresários.

De acordo com a publicação, empresas do município de Apucarana associadas aos sindicatos patronais têm a oportunidade de receber gratuitamente a consultoria do programa Brasil Mais. Uma parceria firmada entre o Sistema Fiep e a prefeitura do município foi lançada oficialmente em uma live realizada na terça-feira (6). O objetivo do programa, subsidiado pelo Senai e Governo Federal, é estimular indústrias e empresas a aumentarem a produtividade média em pelo menos 20%, por meio de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto.

O Brasil Mais é um programa que promove, acima de tudo, a competitividade. A meta de aumento de produtividade permite que empresas de todos os portes superem as dificuldades do mercado, especialmente no contexto de pandemia. Isto integra o nosso posicionamento de viabilizar ferramentas que apoiem e fortaleçam a indústria”, afirma o presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro.

Estados do Nordeste conseguem liberação da Anvisa para a importação de 1 milhão de doses da Sputnik V

 Os estados firmaram o compromisso de monitorar os pacientes que receberem a vacina russa. Diante de uma análise dos resultados da vacinação, a Anvisa poderá liberar a entrada de novos lotes do imunizante no Brasil

Sputnik V (Foto: REUTERS/Shamil Zhumatov)

247 - Presidente do Consórcio do Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias (PT) afirmou nesta quinta-feira (8), segundo Bela Megale, do jornal O Globo, que estados da região assinaram um termo de compromisso com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que libera a importação de cerca de um milhão de doses da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19. 

O governador informou que o lote com os imunizantes deve chegar na próxima semana. As substâncias serão distribuídas entre unidades da federação das regiões Norte e Nordeste.

Renan Calheiros: 'não chamo o cercadinho de Bolsonaro de estábulo para não ofender os protetores dos animais'

 Relator da CPI da Covid ironizou o grupo bolsonarista que diariamente bajula Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada

                    Renan Calheiros, relator da CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues)

Revista Fórum - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI – que investiga as ações do governo Bolsonaro na pandemia, provocou a claque bolsonarista que dá plantão todos os dias na porta do Palácio da Alvorada, em Brasília, para ovacionar o presidente da República e gravar vídeos que alimentam as redes de apoio ao mandatário de extrema direita.

Numa mensagem publicada em seu perfil oficial no Twitter, o senador alagoano escreveu “A cavalgadura é tão grande que eu só não chamo o famoso cercadinho do Alvorada de estábulo para não correr o risco de afrontar as sociedades protetoras dos animais”.

A cutucada zueira do Renan atraiu uma avalanche de comentários com risos e outras piadas, mas despertou também a fúria dos seguidores fanáticos do presidente, que ofenderam o parlamentar e cobraram respeito “ao povo”.

Leia a íntegra na Fórum.



Simone Tebet indica que votaria em Lula contra Bolsonaro

 "O centro democrático, se quiser, tem todas as condições de estar no segundo turno. Pelo andar da carruagem, como o santo é, sim, de barro, não tenho dúvidas de que o centro pode sim estar com Lula no segundo turno", disse a senadora à DW Brasil

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Stuckert)

247 - A senadora Simone Tebet (MDB-MS), líder da bancada feminina no Senado, defendeu, em entrevista à DW Brasil, a construção de um candidato de direita da chamada "terceira via" nas eleições presidenciais de 2022. Questionada, no entanto, qual seria sua posição se houver segundo turno entre o ex-presidente Lula e Jair Bolsonaro, Tebet sinalizou apoio a Lula. 

"Não respondo a essa questão porque é um erro de quem busca a terceira via responder. Quem é do centro democrático não pode responder a essa pergunta, a meu ver. Porque só divide quem está sentado numa mesma mesa. O centro democrático, se quiser, tem todas as condições de estar no segundo turno. Pelo andar da carruagem, como o santo é, sim, de barro, não tenho dúvidas de que o centro pode sim estar com Lula no segundo turno. Então não é escolha de Sophia. Por tudo o que eu já disse, acho que a resposta está dada", afirmou. 

Leia a entrevista na íntegra

Aziz diz que Dias entregou à CPI dossiê sobre compra superfaturada de vacinas pela Saúde

 Segundo o presidente da CPI da Covid, o dossiê contém "mensagens trocadas com integrantes do Ministério da Saúde, do governo e parlamentares”

(Foto: Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD), disse nesta quinta-feira (8) a jornalistas que o ex-diretor da Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias entregou o dossiê solicitado por ele na quarta-feira (7) durante sessão da comissão que culminou na prisão do depoente.

“Foi entregue aquele dossiê que cobrei, que ele teria entregue ao ministro Onyx [Lorenzoni]. Já estão em mãos da CPI, mas ainda não foi analisado por nenhum senador porque foi entregue ontem. Eu espero que os senadores possam ter acesso", declarou o parlamentar.

Viúva do capitão Adriano fecha delação premiada com MP e pode esclarecer assassinato de Marielle

 Júlia Lotufo viveu um relacionamento amoroso por 10 anos com miliciano Adriano da Nóbrega e chegou a acompanhá-lo até a Bahia, onde ele foi morto, em fevereiro de 2020. Nobrega é suspeito de envolvimento no caso do assassinato de Marielle Franco. Delação pode esclarecer morte de Marielle e outros crimes das milícias no Rio

Adriano Magalhães da Nóbrega e Júlia Emílio Mello Lotufo (Foto: Repodução)

247 -  A viúva do capitão Adriano da Nóbrega, miliciano suspeito no envolvimento no caso do assassinato de Marielle Franco, que foi assassinado na Bahia no ano passado, está perto de homologar uma delação premiada com o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e o Ministério Público do estado. Júlia Emílio Mello Latufo está negociando há algumas semanas com os procuradores, tendo como seu advogado o ex-senador Demóstenes Torres, que voltou a advogar. A delação já está na segunda fase, ou seja, foi aceita pelos procuradores e agora está focada em tratar de anexos específicos sobre homicídios cometidos por organizações criminosas no Rio de Janeiro, segundo o jornalista Guilherme Amado no portal Metrópoles 

Ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização diz que Bolsonaro prejudicou o processo de vacinação no Brasil

 “Eu, enquanto coordenadora do programa de imunização, preciso de apoio. Quando um líder da nação não fala favorável à vacinação, a minha opinião pessoal é que isso pode trazer prejuízos”, declarou a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde Francieli Fantinato, na CPI da Covid-19

Francieli Fantinato e Bolsonaro (Foto: Pedro França/Agência Senado | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde Francieli Fantinato, em depoimento concedido à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira (8), disse que Jair Bolsonaro prejudicou o processo de vacinação no Brasil.

“Eu, enquanto coordenadora do programa de imunização, preciso de apoio. Quando um líder da nação não fala favorável à vacinação, a minha opinião pessoal é que isso pode trazer prejuízos”, declarou. 

A ex-servidora seguiu suas críticas a Bolsonaro e disse que "há de se convir que não dá pra se colocar em dúvida a vacinação quanto um meio efetivo da pandemia”. 

“Temos a ciência e os resultados apontam que aquilo [ a vacinação] pode trazer um resultado para a população, mas existe uma politização do assunto, por meio do líder da nação, que traz elementos que muitas vezes colocam em dúvida”, criticou. 

Ela ainda disse que deixou o “cargo por questões pessoais”. “Eu estou no cargo desde outubro de 2019 no PNI. Venho trabalhando incansavelmente e pelos últimos acontecimentos da politização do  assunto, em relação ao processo de vacinação, eu decidi seguir os meus planos pessoais”, disse. 

Fantinato pediu demissão do cargo no último 30 de junho e foi formalmente exonerada nesta quarta-feira. A ex-servidora está entre os nomes investigados pela comissão e é alvo de quebra de sigilos telefônico e telemático.

CPI notifica Bolsonaro para que ele se manifeste sobre denúncias de Luis Miranda à comissão

 Senador Omar Aziz afirmou durante a sessão que enviou uma carta a Jair Bolsonaro para que ele confirme ou negue a denúncia de que foi alertado sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin

(Foto: Reprodução)

(Reuters) - O presidente da CPI da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), cobrou nesta quinta-feira do presidente Jair Bolsonaro uma resposta sobre a acusação do deputado Luís Miranda (DEM-DF) de que ele teria relacionado o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), com suspostas irregularidades na compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin.

Aziz afirmou que ele, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), vão enviar nesta quinta uma carta ao presidente pedindo uma resposta sobre o que foi dito por Luís Miranda em depoimento à CPI.

Segundo o deputado federal, que afirma ter apresentado pessoalmente a Bolsonaro no Palácio da Alvorada indícios de irregularidades no contrato para a compra da Covaxin, o presidente respondeu ao relato dizendo ser "coisa do Ricardo Barros". Bolsonaro ainda não comentou a declaração de Miranda sobre Barros, que foi dada em 25 de junho.

"Hoje, eu, o vice-presidente e o relator estamos mandando uma pequena carta para o senhor, para o senhor dizer se o deputado Luis Miranda está falando a verdade ou está mentindo. O senhor não responde", disse Aziz em pronunciamento durante reunião da CPI.

"É só uma resposta, presidente, só uma que o Brasil quer ouvir... Por favor, presidente, diga para a gente que o deputado Luis Miranda é um mentiroso, diga à nação brasileira que o deputado Luís Miranda está mentindo, que o seu líder na Câmara é um homem honesto", acrescentou.

 Leia a carta na íntegra:


Bolsonaro nega que qualquer irregularidade tenha sido cometida pelo governo federal nas negociações da Covaxin, mas nunca comentou diretamente em público sobre a suposta menção a Barros. O líder do governo na Câmara afirma que jamais participou de qualquer negociação em relação à compra da Covaxin.

Após as denúncias de supostas irregularidades, o Ministério da Saúde suspendeu o contrato de compra da Covaxin para realizar uma investigação interna.

Em sua fala na CPI nesta quinta, Aziz voltou a rebater ataques de Bolsonaro à comissão, afirmando que o presidente não conseguirá impedir o andamento do colegiado, que investiga suspeitas de irregularidades cometidas pelo governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Aziz disse que nunca chamou Bolsonaro de "genocida", "ladrão" ou que "fazia rachadinha no seu gabinete", mas afirmou que considera que ficou claro que o presidente "é contra a ciência" e tentou desqualificar as vacinas que estão salvando vidas no país.