quinta-feira, 8 de julho de 2021

Sistema Fiep destaca a liberação de cotas para capacitação de empresários em Apucarana

 O Blog Senai Tecnologia e Inovação ressalta que a Prefeitura de Apucarana adquiriu 250 cotas e vai repassá-las a custo zero para os empresários.


O Sistema Fiep está divulgando em seus canais de comunicação a parceria com a Prefeitura de Apucarana, através do Programa Brasil Mais. Lançado nesta semana, a iniciativa atenderá no Município 250 empresários e 500 colaboradores. O Blog Senai Tecnologia e Inovação ressalta que a Prefeitura de Apucarana adquiriu as cotas e vai repassá-las a custo zero para os empresários.

De acordo com a publicação, empresas do município de Apucarana associadas aos sindicatos patronais têm a oportunidade de receber gratuitamente a consultoria do programa Brasil Mais. Uma parceria firmada entre o Sistema Fiep e a prefeitura do município foi lançada oficialmente em uma live realizada na terça-feira (6). O objetivo do programa, subsidiado pelo Senai e Governo Federal, é estimular indústrias e empresas a aumentarem a produtividade média em pelo menos 20%, por meio de melhorias rápidas, de baixo custo e alto impacto.

O Brasil Mais é um programa que promove, acima de tudo, a competitividade. A meta de aumento de produtividade permite que empresas de todos os portes superem as dificuldades do mercado, especialmente no contexto de pandemia. Isto integra o nosso posicionamento de viabilizar ferramentas que apoiem e fortaleçam a indústria”, afirma o presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro.

Estados do Nordeste conseguem liberação da Anvisa para a importação de 1 milhão de doses da Sputnik V

 Os estados firmaram o compromisso de monitorar os pacientes que receberem a vacina russa. Diante de uma análise dos resultados da vacinação, a Anvisa poderá liberar a entrada de novos lotes do imunizante no Brasil

Sputnik V (Foto: REUTERS/Shamil Zhumatov)

247 - Presidente do Consórcio do Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias (PT) afirmou nesta quinta-feira (8), segundo Bela Megale, do jornal O Globo, que estados da região assinaram um termo de compromisso com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que libera a importação de cerca de um milhão de doses da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19. 

O governador informou que o lote com os imunizantes deve chegar na próxima semana. As substâncias serão distribuídas entre unidades da federação das regiões Norte e Nordeste.

Renan Calheiros: 'não chamo o cercadinho de Bolsonaro de estábulo para não ofender os protetores dos animais'

 Relator da CPI da Covid ironizou o grupo bolsonarista que diariamente bajula Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada

                    Renan Calheiros, relator da CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues)

Revista Fórum - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI – que investiga as ações do governo Bolsonaro na pandemia, provocou a claque bolsonarista que dá plantão todos os dias na porta do Palácio da Alvorada, em Brasília, para ovacionar o presidente da República e gravar vídeos que alimentam as redes de apoio ao mandatário de extrema direita.

Numa mensagem publicada em seu perfil oficial no Twitter, o senador alagoano escreveu “A cavalgadura é tão grande que eu só não chamo o famoso cercadinho do Alvorada de estábulo para não correr o risco de afrontar as sociedades protetoras dos animais”.

A cutucada zueira do Renan atraiu uma avalanche de comentários com risos e outras piadas, mas despertou também a fúria dos seguidores fanáticos do presidente, que ofenderam o parlamentar e cobraram respeito “ao povo”.

Leia a íntegra na Fórum.



Simone Tebet indica que votaria em Lula contra Bolsonaro

 "O centro democrático, se quiser, tem todas as condições de estar no segundo turno. Pelo andar da carruagem, como o santo é, sim, de barro, não tenho dúvidas de que o centro pode sim estar com Lula no segundo turno", disse a senadora à DW Brasil

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Stuckert)

247 - A senadora Simone Tebet (MDB-MS), líder da bancada feminina no Senado, defendeu, em entrevista à DW Brasil, a construção de um candidato de direita da chamada "terceira via" nas eleições presidenciais de 2022. Questionada, no entanto, qual seria sua posição se houver segundo turno entre o ex-presidente Lula e Jair Bolsonaro, Tebet sinalizou apoio a Lula. 

"Não respondo a essa questão porque é um erro de quem busca a terceira via responder. Quem é do centro democrático não pode responder a essa pergunta, a meu ver. Porque só divide quem está sentado numa mesma mesa. O centro democrático, se quiser, tem todas as condições de estar no segundo turno. Pelo andar da carruagem, como o santo é, sim, de barro, não tenho dúvidas de que o centro pode sim estar com Lula no segundo turno. Então não é escolha de Sophia. Por tudo o que eu já disse, acho que a resposta está dada", afirmou. 

Leia a entrevista na íntegra

Aziz diz que Dias entregou à CPI dossiê sobre compra superfaturada de vacinas pela Saúde

 Segundo o presidente da CPI da Covid, o dossiê contém "mensagens trocadas com integrantes do Ministério da Saúde, do governo e parlamentares”

(Foto: Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD), disse nesta quinta-feira (8) a jornalistas que o ex-diretor da Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias entregou o dossiê solicitado por ele na quarta-feira (7) durante sessão da comissão que culminou na prisão do depoente.

“Foi entregue aquele dossiê que cobrei, que ele teria entregue ao ministro Onyx [Lorenzoni]. Já estão em mãos da CPI, mas ainda não foi analisado por nenhum senador porque foi entregue ontem. Eu espero que os senadores possam ter acesso", declarou o parlamentar.

Viúva do capitão Adriano fecha delação premiada com MP e pode esclarecer assassinato de Marielle

 Júlia Lotufo viveu um relacionamento amoroso por 10 anos com miliciano Adriano da Nóbrega e chegou a acompanhá-lo até a Bahia, onde ele foi morto, em fevereiro de 2020. Nobrega é suspeito de envolvimento no caso do assassinato de Marielle Franco. Delação pode esclarecer morte de Marielle e outros crimes das milícias no Rio

Adriano Magalhães da Nóbrega e Júlia Emílio Mello Lotufo (Foto: Repodução)

247 -  A viúva do capitão Adriano da Nóbrega, miliciano suspeito no envolvimento no caso do assassinato de Marielle Franco, que foi assassinado na Bahia no ano passado, está perto de homologar uma delação premiada com o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e o Ministério Público do estado. Júlia Emílio Mello Latufo está negociando há algumas semanas com os procuradores, tendo como seu advogado o ex-senador Demóstenes Torres, que voltou a advogar. A delação já está na segunda fase, ou seja, foi aceita pelos procuradores e agora está focada em tratar de anexos específicos sobre homicídios cometidos por organizações criminosas no Rio de Janeiro, segundo o jornalista Guilherme Amado no portal Metrópoles 

Ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização diz que Bolsonaro prejudicou o processo de vacinação no Brasil

 “Eu, enquanto coordenadora do programa de imunização, preciso de apoio. Quando um líder da nação não fala favorável à vacinação, a minha opinião pessoal é que isso pode trazer prejuízos”, declarou a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde Francieli Fantinato, na CPI da Covid-19

Francieli Fantinato e Bolsonaro (Foto: Pedro França/Agência Senado | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde Francieli Fantinato, em depoimento concedido à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira (8), disse que Jair Bolsonaro prejudicou o processo de vacinação no Brasil.

“Eu, enquanto coordenadora do programa de imunização, preciso de apoio. Quando um líder da nação não fala favorável à vacinação, a minha opinião pessoal é que isso pode trazer prejuízos”, declarou. 

A ex-servidora seguiu suas críticas a Bolsonaro e disse que "há de se convir que não dá pra se colocar em dúvida a vacinação quanto um meio efetivo da pandemia”. 

“Temos a ciência e os resultados apontam que aquilo [ a vacinação] pode trazer um resultado para a população, mas existe uma politização do assunto, por meio do líder da nação, que traz elementos que muitas vezes colocam em dúvida”, criticou. 

Ela ainda disse que deixou o “cargo por questões pessoais”. “Eu estou no cargo desde outubro de 2019 no PNI. Venho trabalhando incansavelmente e pelos últimos acontecimentos da politização do  assunto, em relação ao processo de vacinação, eu decidi seguir os meus planos pessoais”, disse. 

Fantinato pediu demissão do cargo no último 30 de junho e foi formalmente exonerada nesta quarta-feira. A ex-servidora está entre os nomes investigados pela comissão e é alvo de quebra de sigilos telefônico e telemático.

CPI notifica Bolsonaro para que ele se manifeste sobre denúncias de Luis Miranda à comissão

 Senador Omar Aziz afirmou durante a sessão que enviou uma carta a Jair Bolsonaro para que ele confirme ou negue a denúncia de que foi alertado sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin

(Foto: Reprodução)

(Reuters) - O presidente da CPI da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD-AM), cobrou nesta quinta-feira do presidente Jair Bolsonaro uma resposta sobre a acusação do deputado Luís Miranda (DEM-DF) de que ele teria relacionado o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), com suspostas irregularidades na compra da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin.

Aziz afirmou que ele, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), vão enviar nesta quinta uma carta ao presidente pedindo uma resposta sobre o que foi dito por Luís Miranda em depoimento à CPI.

Segundo o deputado federal, que afirma ter apresentado pessoalmente a Bolsonaro no Palácio da Alvorada indícios de irregularidades no contrato para a compra da Covaxin, o presidente respondeu ao relato dizendo ser "coisa do Ricardo Barros". Bolsonaro ainda não comentou a declaração de Miranda sobre Barros, que foi dada em 25 de junho.

"Hoje, eu, o vice-presidente e o relator estamos mandando uma pequena carta para o senhor, para o senhor dizer se o deputado Luis Miranda está falando a verdade ou está mentindo. O senhor não responde", disse Aziz em pronunciamento durante reunião da CPI.

"É só uma resposta, presidente, só uma que o Brasil quer ouvir... Por favor, presidente, diga para a gente que o deputado Luis Miranda é um mentiroso, diga à nação brasileira que o deputado Luís Miranda está mentindo, que o seu líder na Câmara é um homem honesto", acrescentou.

 Leia a carta na íntegra:


Bolsonaro nega que qualquer irregularidade tenha sido cometida pelo governo federal nas negociações da Covaxin, mas nunca comentou diretamente em público sobre a suposta menção a Barros. O líder do governo na Câmara afirma que jamais participou de qualquer negociação em relação à compra da Covaxin.

Após as denúncias de supostas irregularidades, o Ministério da Saúde suspendeu o contrato de compra da Covaxin para realizar uma investigação interna.

Em sua fala na CPI nesta quinta, Aziz voltou a rebater ataques de Bolsonaro à comissão, afirmando que o presidente não conseguirá impedir o andamento do colegiado, que investiga suspeitas de irregularidades cometidas pelo governo federal no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Aziz disse que nunca chamou Bolsonaro de "genocida", "ladrão" ou que "fazia rachadinha no seu gabinete", mas afirmou que considera que ficou claro que o presidente "é contra a ciência" e tentou desqualificar as vacinas que estão salvando vidas no país.

Bolsonaro vai pagar US$ 2 a mais por dose da vacina Sputnik V a farmacêutica ligada ao Centrão

 O governo Jair Bolsonaro pagará 20% mais caro que governos estaduais pela vacina Sputnik V por ter escolhido fazer o negócio usando a União Química como intermediária. A farmacêutica pertence a um empresário que já doou dinheiro a um partido do Centrão

(Foto: Reprodução)

Por Guilherme Mazieiro, Rafael Moro Martins, Tatiana Dias, no Intercept Brasil - O governo Jair Bolsonaro vai pagar dois dólares mais caro – ou 20% mais – que governos estaduais pela vacina Sputnik V por ter escolhido fazer o negócio usando a União Química como intermediária. A farmacêutica com sede no Distrito Federal pertence a um empresário que já doou dinheiro a um partido do Centrão, o PSD; tem um ex-deputado do Centrão como diretor; e conta com o lobby do líder de Bolsonaro na Câmara e ex-ministro da saúde, o deputado federal do Centrão Ricardo Barros, do PP do Paraná.

Cada uma das 10 milhões de doses contratadas pelo Ministério da Saúde custará o equivalente a 11,95 dólares. Já os governos estaduais irão pagar 9,95 dólares a dose. O prejuízo monumental só ainda não se concretizou graças à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, que levantou dúvidas razoáveis sobre a segurança da Sputnik V.

Leia a íntegra no Intercept Brasil 

Com rejeição recorde, Bolsonaro ameaça cancelar eleições de 2022

 Após várias pesquisas indicarem que ele seria derrotado pelo ex-presidente Lula com larga diferença, Jair Bolsonaro agora ameaça implantar uma ditadura no Brasil, cancelando as eleições presidenciais de 2022. "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, afirmou

Presidente Jair Bolsonaro fala ࠩmprensa ao sair do Palᣩo da Alvorada (Foto: Antonio Cruz/ Agencia Brasil)

247 - Jair Bolsonaro ameaçou nesta quinta-feira (8) cancelar as eleições presidenciais de 2022.

Em conversas com apoiadores na porta do Palácio do Alvorada, Bolsonaro voltou a fazer acusações sem provas sobre o processo eleitoral e a defender o voto impresso. “Eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, afirmou. 

Novo ataque à democracia acontece um dia depois de Bolsonaro fazer acusação semelhante às urnas eletrônicas e afirmar em entrevista à rádio Guaína, e também sem provas, que Aécio Neves teria vencido as eleições presidenciais de 2014, e não a ex-presidenta Dilma Rousseff.

As recorrentes afirmações falsas de Bolsonaro sobre as eleições no Brasil se intensificam no momento em que todas as pesquisas recentes apontam o favoritismo do ex-presidente Lula (PT).

Pesquisa Ipsos encomendada pelo DEM mostra que o ex-presidente Lula é o candidato com menor rejeição para a eleição de 2022. 59% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum em Jair Bolsonaro. A marca de Lula nessa mesma questão foi de 33%, abaixo de João Doria, rejeitado por 54% dos entrevistados, Sergio Moro (47%), Luiz Henrique Mandetta (47%) e Ciro Gomes (45%). 

Assista à declaração de Jair Bolsonaro:


Lula derrota Bolsonaro por 49% a 35%, aponta pesquisa XP/Ipespe

 Jair Bolsonaro também perde a eleição presidencial no segundo turno para Ciro Gomes e Sérgio Moro e empataria com Luiz Henrique Mandetta. Ele ganha apenas de João Doria

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Nova rodada da pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta quinta-feira (8) mostra que Jair Bolsonaro tem rejeição recorde da população e seria derrotado por praticamente todos os principais presidenciáveis nas eleições de 2022.

Contra Lula, Bolsonaro seria derrotado por 49% a 35% dos votos. Já numa eventual disputa contra Ciro Gomes, Bolsonaro perderia por 43% a 33%, enquanto que em um segundo turno com o ex-juiz Sérgio Moro, Bolsonaro perderia de 34% a 30%. O capitão empataria com Luiz Henrique Mandetta, com 35%, e só venceria contra João Doria, com 37% a 34%.

Nas intenções de voto para o primeiro turno, Lula lidera com 38% (+6). Em segundo aparece Bolsonaro, com 26% (-2); Ciro Gomes, com 10% (+4); Sérgio Moro, com 9% (+2); Luis Henrique Mandetta, com 3%; João Doria 2%; Guilherme Boulos 2%, e não sabe/Nulo 11%.

Ainda segundo levantamento, realizado entre os dias 5 e 7 de julho, Bolsonaro está em seu pior momento perante a opinião pública. Agora, 52% dos entrevistados classificam a gestão como ruim ou péssima − oscilação ascendente de 2 pontos percentuais em relação a junho. É o maior patamar desde o início do mandato.

Foram realizadas 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, conduzidas por telefone. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Confira as intenções de voto para o primeiro turno:

Eleições 2022


CPI ouve nesta quinta ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações

 Senador Otto Alencar (PSD-BA) diz que procedimento adotado pelo PNI provocou mortes no Brasil

Francieli Fantinato (Foto: Fábio Pozzebom/Ag.Brasil)

Agência Senado - A pedido do senador Otto Alencar (PSD-BA), a CPI da Pandemia vai ouvir nesta quinta-feira (8) a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato.

Segundo o parlamentar, a servidora editou nota técnica aos estados, recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da AstraZeneca com qualquer vacina que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência disso nas grávidas. Conforme Otto, esse procedimento, que é chamado intercambialidade, provocou mortes no Brasil. 

Especialistas dizem que senadores não podem mandar prender investigado por mentira

 Sistema legal brasileiro não obriga ninguém a produzir prova contra si mesmo

Omar Aziz / prisão de Roberto Dias na CPI (Foto: Agência Senado / Reprodução)

247 - Especialistas criticaram a decisão do senador Omar Aziz (PSD-AM) de mandar prender o ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias em sessão da CPI da Covid nesta quarta-feira (7).

A presidente do Ibccrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), Marina Coelho Araújo, afirma à Folha de S.Paulo que Dias não poderia ser preso em razão de um princípio geral de direito penal de que ninguém é obrigado a produzir prova contra si próprio.

Parlamentares reagem à ameaça da cúpula militar ao Congresso Nacional

 Parlamentares de diversos partidos reagiram aos ataques dos militares, que prometem reação “mais dura” contra o Congresso se membros do Legislativo denunciarem agentes das Forças Armadas envolvidos em atos de corrupção

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Marcos Corrêa/PR | Reuters)

247 - Parlamentares de diversos partidos reagiram, em postagens nas redes sociais, aos ataques dos militares, que prometem reação “mais dura” contra o Congresso se membros do Legislativo denunciarem agentes das Forças Armadas envolvidos em atos de corrupção.

Apesar de o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), ter deixado claro que suas declarações sobre militares corruptos referiam-se a alguns integrantes das Forças Armadas que atuam no governo e não à instituição, o comando militar aproveitou a oportunidade para tentar estabelecer um veto a qualquer investigação contra integrantes especialmente do Exército e emitiram na noite desta quarta-feira (7) com tom intimidatório: 

“As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, diz um trecho da nota. 

Veja a repercussão: 

 

 

 


 

 

 

 

 



Militares ameaçam reação "mais dura" se CPI citar corrupção nas Forças Armadas

 Em nova ameaça depois da nota da noite desta quarta-feira, militares prometem reação “mais dura” contra o Congresso se membros do Legislativo denunciarem militares envolvidos em atos de corrupção

Paulo Sergio Nogueira, Braga Netto, Jair Bolsonaro, Almir Garnier Santos e Carlos de Almeida Baptista Junior (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Integrantes da cúpula das Forças Armadas ameaçam o Congresso Nacional com uma reação “mais dura”, caso a CPI da Covid volte a fazer citações a suspeitas de corrupção envolvendo militares. Membros das Forças ouvidos pela jornalista Bela Megale na noite desta quarta-feira (7) afirmaram que as próximas manifestações podem ter respostas mais críticas. Eles não detalham, porém, a extensão de suas ameaças ao Poder Legislativo.

Michel Temer, golpista contra Dilma, discorda do impeachment de Bolsonaro e trama novo golpe: o semipresidencialismo

 Em entrevista à Folha de S.Paulo, Michel Temer diz que a luta pelo impeachment provoca distúrbio e se mostra empenhado no golpe do semipresidencialismo como saída política para os atuais impasses nacionais

Michel Temer (Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

247 - Michel Temer, que traiu o governo a que pertencia e tramou o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, acha que a luta pelo impeachment de Jair Bolsonaro pode provocar "distúrbio" e é "inútil".

"No presente momento,  [a luta pelo impeachment] é mais um esquema eleitoral, não uma consciência coletiva como em 2016, que havia começado em 2013. Eu vi pesquisas mostrando uma divisão da população sobre impeachment. Mas enfim, levar adiante um impeachment pode causar distúrbio", declarou Temer em entrevista à Folha de S.Paulo... "por mais que as provas sejam robustas, talvez o melhor seja esperar as eleições".

Questionado se apoia a ideia do impeachment, foi taxativo: "não acho útil, com toda a franqueza". E infla a base de apoio do atual ocupante do Palácio do Planalto: "Convenhamos, o pessoal que apoia o presidente é tão ou mais ativo do que do PT".

Ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias é solto depois de pagar fiança de R$ 1,1 mil

 Roberto Ferreira Dias foi preso por ordem do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, sob a acusação perjúrio

Roberto Dias (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias pagou fiança de R$ 1,1 mil e foi liberado na noite desta quarta-feira (7). 

Ele ficou detido na Polícia Legislativa, onde permaneceu por cerca de cinco horas, informa o G1.

Dias foi preso por determinação do presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM) sob a acusação de mentir à CPI, o que caracteriza perjúrio.

Arapongas registra dois óbitos e 41 novos casos de covid-19 nesta quarta-feira

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta (07/07), o registro de 41 novos casos, 25 curados COVID-19 e 02 óbitos registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.298 casos, dos quais 531 infelizmente vieram a óbito, 161 ainda estão com a doença e 19.745 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 70.555 testes. 

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Ministério da Defesa nega corrupção de militares e diz que Omar Aziz foi "leviano e irresponsável"

 Em sessão da CPI da Covid desta quarta-feira, o presidente da comissão, Omar Aziz, afirmou que “fazia muito tempo que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | ABr)

247 - O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica emitiram uma nota oficial contra o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD), nesta quarta-feira, 7. A cúpula militar negar ter militares envolvidos em corrupção no Ministério da Saúde.

“O ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de julho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção. Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável”, assinala o texto.

“As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, finalizam os militares no documento.

Em sessão da CPI desta quarta, durante depoimento do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, que foi preso por ordem do presidente da comissão, Aziz afirmou que “fazia muito tempo que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”. O escândalo no Ministério da Saúde envolve, entre outros militares, o ex-ministro Eduardo Pazuello e o secretário executivo da pasta, coronel Élcio Franco.

Leia a íntegra da nota:

“O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veementemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de julho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção.

Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável.

A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos.

Por fim, as Forças Armadas do Brasil, coisas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, acima de tudo, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas.

As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às Instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro.”

Walter Souza Braga Netto
Ministro de Estado da Defesa

Alte Esq Almir Garnier Santos
Comandante da Marinha

Gen Ex Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Comandante do Exército

Ten Brig Ar Carlos de Almeida Baptista Junior
Comandante da Aeronáutica