quarta-feira, 7 de julho de 2021

Apucarana anuncia cronograma de vacinação para os próximos 4 dias

Amanhã a imunização é para 42 anos, sexta-feira segunda dose da Astrazeneca, sábado 41 anos e domingo 40 anos

 


Em live realizada no começo da tarde de hoje (7) o prefeito Junior da Femac anunciou o cronograma de vacinação contra a Covid-19 para os próximos quatro dias. Amanhã (8) a imunização da primeira dose é destinada aos apucaranenses de 42 anos.
Na sexta-feira (9), a Autarquia Municipal de Saúde vai aplicar a segunda dose da Astrazeneca para pessoas de 66 anos e para aquelas pessoas de outras idades que têm também a segunda dose dessa vacina agendada para o dia 9 de julho.
No sábado (10), será retomada a vacinação da primeira dose para população em geral para as pessoas de 41 anos. Já no domingo a imunização da primeira dose é destinada aos apucaranenses de 40 anos.
Para quem vai tomar a primeira dose é preciso apresentar o cartão do SUS ou CPF, um documento com foto e um comprovante de residência que pode ser conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, e ainda um documento bancário e contrato de aluguel.
Já para receber a segunda dose é necessário levar o cartão do SUS ou CPF, um documento com foto e a carteirinha de vacinação da primeira dose.
A vacinação segue acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem chega a pé, das 8h30 às 17 horas.

 


Lula lidera com 15 pontos percentuais à frente de Bolsonaro, diz pesquisa da Quaest Consultoria

 De acordo com levantamento da Quaest Consultoria e Pesquisa e do banco Genial Investimentos, o ex-presidente Lula tem 43% dos votos, contra 28% de Jair Bolsonaro em primeiro turno. O petista também venceria no segundo turno por 54% a 33%

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Um levantamento da Quaest Consultoria e Pesquisa e do banco Genial Investimentos apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a corrida eleitoral, com 43% dos votos, contra 28% de Jair Bolsonaro. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) alcança 10%, em terceiro lugar, seguido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 7%. Os números foram publicados pelo jornal Valor Econômico

Na simulação de primeiro turno, a pesquisa não mostrou pontuação dos outros possíveis candidatos - o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). 

Brancos e nulos somaram 3%, e os que não souberam ou não responderam, 8%.

Segundo turno

De acordo com a pesquisa, o petista venceria Bolsonaro em um segundo turno por 54% a 33%. 

Bolsonaro também perderia em segundo turno para Ciro Gomes (44% a 36%), para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) por 38% a 33%, e para o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) por 37% a 36%. 

Os dados mostraram que Bolsonaro empataria em um segundo turno contra Doria (38% a 38%).

Segundo as estatísticas, o ex-presidente Lula tem 42% de rejeição. O índice está bem abaixo do patamar de Ciro (58%) e Bolsonaro (61%). 

Dados da pesquisa

Foram entrevistadas 1.500 pessoas de 1 a 4 de julho nos 27 estados brasileiros. A pesquisa tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, e um nível de confiança de 95%.

As entrevistas foram pessoais domiciliares usando tablets com georreferenciamento. 

 Leia a pesquisa na íntegra:



CPI: áudios desmentem Dias e comprovam que encontro com Dominghetti não foi acidental

 "Quinta-feira a gente tem uma reunião para finalizar com o Ministério", disse o PM Dominghetti em áudio encaminhado a interlocutor dois dias antes do encontro com Roberto Dias em um shopping em Brasília

Luiz Paulo Dominghetti e Roberto Dias (Foto: Agência Senado)

247 - Áudios extraídos do celular do polícial militar Luiz Paulo Dominghetti, suposto representante da Davati Medical Supply, pela CPI da Covid e obtido por Daniela Lima, da CNN Brasil, desmentem a versão apresentada nesta quarta-feira (7) à comissão pelo ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias.

Dias afirmou aos senadores e senadores que encontrou Dominghetti por acaso em um restaurante dentro de um shopping em Brasília. No entanto, em um áudio enviado por Dominghetti em 23 de fevereiro, dois dias antes do encontro, a um interlocutor chamado Rafael, às 16h22, o PM já falava sobre a "reunião" que aconteceria em 25 de fevereiro. "Rafael, tudo bem? A compra vai acontecer, tá? Estamos na fase burocrática. Em off, pra você saber, quem vai assinar é o Dias mesmo, tá? Caiu no colo do Dias... e a gente já se falou, né? E quinta-feira a gente tem uma reunião para finalizar com o Ministério", diz Dominghetti.

Segundo relato de Dominghetti à CPI, Dias teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina que estava sendo negociada. A Davati oferecia ao Brasil naquela ocasião 400 milhões de doses de vacina da AstraZeneca.

Em 25 de fevereiro, dia do fatídico encontro no restaurante, Dominghetti recebe um áudio de Odillon, que ajudou o PM a se aproximar de militares que, segundo ele, abriram as portas no Ministério da Saúde. "Queria ver se vocês combinaram alguma coisa para encontrar com o Dias", diz a mensagem de voz enviada às 14h51.

No dia seguinte, 26 de fevereiro, Dominghetti manda nova mensagem, às 17h16, a Rafael, relatando ter acabado de sair do Ministério da Saúde. A agenda oficial da pasta registra o encontro às 15h. "Rafael, acabei de sair aqui do Ministério. Tudo redondinho. O Dias vai ligar pro Cristiano (representante da Davati no Brasil) e conversar com o Herman (CEO da Davati) ainda hoje, tá. Ele tá afinando essa compra aí, várias reuniões certificando a turma de que a vacina já está à disposição do Brasil".

Omar Aziz dá voz de prisão contra Roberto Dias: "ele está mentindo desde de manhã"

 Como argumento para a prisão, o presidente da CPI citou áudios de Luiz Paulo Dominghetti, suposto representante da Davati Medical Supply, que desmentem uma versão dada por Dias à comissão.

Roberto Dias (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, deu voz de prisão contra o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias, que depõe nesta quarta-feira (7) à comissão.

"Ele vai ser recolhido agora pela polícia. Ele está mentindo desde de manhã. O senhor está detido pela presidência da CPI", declarou Aziz.

O presidente da CPI também citou áudios de Luiz Paulo Dominghetti, suposto representante da Davati Medical Supply, que desmentem uma versão dada por ele à comissão.

A advogada do depoente protestou contra a prisão. "Isso é uma ilegalidade sem tamanho".

Em atualização*

“Nosso lado pode não aceitar o resultado”, diz Bolsonaro sobre as eleições de 2022

 Com intenção de votos em queda em todas as pesquisas, Jair Bolsonaro ameaçou não aceitar a derrota, caso não seja reimplantado o voto impresso nas eleições presidenciais de 2022

(Foto: Alan Santos/PR)

247 - Jair Bolsonaro subiu o tom dos ataques à democracia e afirmou nesta quarta-feira (7) que não aceitará o resultado das eleições presidenciais de 2022, caso não haja a implementação do voto impresso. 

“Eles vão arranjar problemas para o ano que vem. Se esse método continuar aí, sem inclusive a contagem pública, eles vão ter problema, porque algum lado pode não aceitar o resultado. Esse lado obviamente é o nosso lado, pode não aceitar esse resultado. Nós queremos transparência. […] Havendo problemas, vamos recontar”, afirmou Bolsonaro em entrevista à rádio Guaíba, de Porto Alegre. 

Sem provas, Bolsonaro atacou a credibilidade das eleições feitas por meio das urnas eletrônicas e disse que teria havido fraude nas eleições de 2014, na qual a presidenta Dilma Rousseff foi reeleita derrotando o candidato Aécio Neves (PSDB). 

"Nosso levantamento, feito por gente que entende do assunto, garante que sim. Não sou técnico de informática, mas foi comprovado fraude em 2014", disse Bolsonaro.

Na mesma entrevista, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e atacou o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

"O parlamento brasileiro negociou com liderança partidária para que o voto impresso não fosse votado. Para quê? Para fraude. Brasil é o país que desponta no tocante da informatização. Por que o Japão não adota o voto eletrônico? Por que os Estados Unidos não fazem o mesmo? Porque o Barroso não quer mais transparência nas eleições, porque tem interesse pessoal", afirmou. 

Mulheres só devem fazer mamografia antes de tomar a primeira dose de vacina ou quatro semanas após segunda

 A justificativa para a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é o aumento dos linfonodos (órgãos de defesa) na axila

(Foto: Divulgação)

247 - A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomendou que a mamografia de rotina seja feita antes de as mulheres tomarem a primeira dose de alguma vacina contra a Covid-19 ou quatro semanas após receberem a segunda. A justificativa para a recomendação é o aumento dos linfonodos (órgãos de defesa) na axila. As informações foram publicadas pelo portal Extra.

De acordo com o presidente da SBM, Vilmar Marques, "quando a pessoa recebe uma vacina, faz uma reação local no braço, como dor e inchaço, e regional nos linfonodos, que vão aumentar de volume. Se a mulher fizer a mamografia logo depois de ser vacinada, o linfonodo aumentado vai aparecer na mamografia e o radiologista vai ter que relatar isso no laudo". "A orientação, neste caso, é repetir o exame em curto período de tempo".

Entre pessoas que receberam a vacina Moderna, por exemplo, a alteração do linfonodo axilar foi a segunda reação local mais frequente, com 11,6% dos pacientes apresentando após a primeira dose e 16% após a segunda dose. Os números foram coletados entre indivíduos na faixa etária de 18 a 64 anos e no período de cerca de dois a quatro dias após a vacina.

'Bolsonaro falou que vai comprar tudo', diz mensagem a Dominghetti sobre venda de vacinas

 Em troca de mensagens, envolvidos na negociação da Davati Medical Supply de vacinas com o governo de Jair Bolsonaro afirmaram que o chefe do Planalto iria “comprar tudo”

Luiz Paulo Dominghetti Pereira (Foto: Edilson Rodrigues - Ag. Senado)

247 - Em troca de mensagens, envolvidos na negociação da Davati Medical Supply de vacinas com o governo de Jair Bolsonaro afirmaram que o chefe do Planalto iria “comprar tudo”.

A mensagem foi enviada por um interlocutor de Luiz Paulo Dominghetti no dia 16 de março. Dominghetti recebeu informações privilegiadas do "gabinete" de Bolsonaro sobre a negociação de vacinas.

“Ontem o Amilton falou com Bolsonaro, ele falou que vai comprar tudo”, diz o interlocutor, segundo o Radar da Veja, que teve acesso às mensagens extraídas pela CPI da Covid.

A maré da extrema direita começa a refluir em todo mundo

 Depois da derrota de Trump, espalha-se a decadência da extrema direita. Modi desgasta-se na Índia, Erdogan sofre derrotas na Turquia, a Liga do Norte de Salvini foi destroçada nas urnas, apoio a Bolsonaro despenca no Brasil. Partidos xenófobos europeus perdem espaço

Trump, Bolsonaro, Modi e Salvini (Foto: Reuters)


Lawrence Wittner, por Outras Palavras - Os partidos políticos de extrema direita, que deram grandes passos adiante em diversos países do mundo, a partir de 2015, têm sofrido importantes derrotas.

onda foi liderada por uma nova geração de demagogos de direita que, alimentando-se do descontentamento público com a estagnação econômica e, em certos países, o crescimento da imigração, alcançaram avanços políticos surpreendentes. Matteo Salvini da Itália, Geert Wilders da Holanda e Marine Le Pen da França impulsionaram seus movimentos políticos, antes marginais para o status de partido principal. Na Grã-Bretanha, o Partido da Independência do Reino Unido (UKIP) de Nigel Farage surpreendeu os principais partidos ao vencer um referendo pedindo a retirada da Grã-Bretanha da União Europeia. 

Elio Gaspari diz que Bolsonaro pode cair por conta da roubalheira nas vacinas

 Segundo o colunista, o mandato de Jair Bolsonaro está em perigo

Elio Gaspari e Jair Bolsonaro (Foto: Alice Vergueiro/Abraji | Alan Santos/PR)

247 – O jornalista Elio Gaspari, um dos mais experientes do País, avalia que o mandato de Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade e é alvo na CPI de investigações sobre corrupção na compra de vacinas, está em perigo. "Os irmãos Miranda denunciaram a picaretagem indiana durante uma conversa, e ele não fez nada. É forte, mas pode ser pouco", pontua Gaspari.

Simone Tebet aponta fraude grosseira em documento sobre compra da Covaxin pelo governo Bolsonaro

 Tebet apontou o que considerou indicações de "clara comprovação de falsidade de documento privado" pelo Ministério da Saúde

Simone Tebet (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Por Maria Carolina Marcello (Reuters) - A senadora Simone Tebet (MDB-MS) apontou nesta terça-feira na CPI da Covid no Senado indícios de manipulação de documento utilizado pelo governo federal para tentar desacreditar as denúncias de possíveis irregularidades no processo de importação da vacina indiana contra o coronavírus Covaxin.

Tebet apontou o que considerou indicações de "clara comprovação de falsidade de documento privado", ao apresentar o documento durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) desta terça-feira que ouviu o depoimento da servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Oliveira, fiscal do contrato para a compra da vacina indiana.

"Nós estamos falando de falsidade ideológica formulada por alguém. Ele tem a marca e o logotipo desenquadrados, não estão alinhados em alguns pontos, como se fosse uma montagem. Eu tenho inúmeros erros de inglês, e, talvez, o mais desmoralizante dele seja o (erro) 17: no lugar de preço, 'price', está 'prince'", descreveu a senadora.

Tebet referia-se a documento apresentado pelo ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde e atual assessor especial do Palácio do Planalto, Elcio Franco, ao lado do ministro da Secretaria de Governo, Onyx Lorenzoni, para rebater as denúncias de irregularidades reveladas à CPI pelos irmãos Miranda.

O deputado Luís Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, disseram ter relatado suspeitas de irregularidades no contrato com a Covaxin ao presidente Jair Bolsonaro, o que levou o presidente para o centro da CPI.

À CPI, os irmãos apresentaram versões de invoices apresentadas ao longo da negociação para a compra das vacinas. Uma dessas versões foi apontada pelo ministro e pelo assessor especial como falsa, ocasião em que mostraram o que seria a versão verdadeira -- agora denunciada por Tebet.

Após a intervenção de Tebet, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) pediu a realização de perícia técnica nas invoices que tratam da Covaxin.

"A senadora (Tebet) trouxe, por exemplo, possível fraude de documentos e, aí, portanto, uma tentativa até de obstrução dos trabalhos da CPI, o que é muito grave", disse Gama.

Com base nas afirmações dos irmãos Miranda, senadores pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira uma investigação de Bolsonaro, afirmando haver "grandes chances" de o mandatário ter cometido o crime de prevaricação ao não ter atuado sobre as suspeitas de irregularidades.

Constituição não permite privatização de 100% dos Correios pretendida por Bolsonaro

 Procurador Geral da República, Augusto Aras, diz que serviços postais e correio aéreo nacional não podem ser privatizados

(Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, se posicionou de maneira contrária à privatização de serviços postais e correio aéreo nacional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). 

A consideração foi feita em manifestação encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal) no âmbito de uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) apresentada pela Associação dos Profissionais dos Correios (ADCap). De acordo com o procurador, a Constituição não permite a prestação indireta dos serviços postais e do correio aéreo nacional, informa a Folha de S.Paulo.

"A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos –ECT– até poderia ser cindida, com a desestatização da parte da empresa que exerce atividade econômica", disse Aras. 

A manifestação de Aras foi motivada por um pedido de novas informações por parte da relatora do caso no STF, ministra Cármen Lúcia. 

O Procurador Geral da República pede que seja declarada a inconstitucionalidade parcial da privatização dos Correios. 

CPI da Covid tem dia decisivo, com diretor acusado de pedir propina na compra de vacinas

 Roberto Dias, indicado por Ricardo Barros, será ouvido hoje pelos senadores sobre esquema na aquisição de imunizantes. TV 247 transmite o depoimento

Roberto Dias, Bolsonaro e Ricardo Barros (Foto: Anderson Riedel/PR | Alan Santos/PR | Isac Nóbrega/PR)

Agência Senado com 247 – A CPI da Pandemia deve ouvir nesta quarta-feira (7) o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias. Ele foi exonerado do cargo em junho, depois da denúncia de que teria pedido propina para autorizar a compra da vacina AstraZeneca pelo governo federal. Dias nega a acusação. A TV  247 transmite o depoimento ao  vivo.

A denúncia foi feita pelo policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, com sede nos Estados Unidos. Em depoimento à CPI, ele afirmou ter recebido um pedido de propina para a compra de 400 milhões de doses do imunizante. Segundo Dominguetti, Dias teria cobrado US$ 1 por dose.

Receita Federal acusa Ricardo Barros de simulação financeira para ocultar R$ 2,2 milhões

 O líder de Bolsonaro na Câmara, que está no olho do furacão da CPI da Covid, é suspeito de lavagem de dinheiro

Deputado federal Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - A Receita Federal acusa o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, de ter simulado operações financeiras e não comprovar a origem de depósitos bancários no total de 2,2 milhões, no período de 2013 a 2015. O fisco impôs ao parlamentar uma multa de 150% sobre o valor do imposto devido, índice que é aplicado em casos de sonegação, fraude ou conluio. 

A cobrança contra Barros, que inclui juros de mora, totaliza R$ 3,7 milhões, informa a Folha de S.Paulo.

A investigação do fisco gerou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal sobre Barros, que é suspeito de lavagem de dinheiro decorrente de corrupção. 

Ricardo Barros está no olho do furacão da CPI da Covid por irregularidades na compra de vacinas. 

Arapongas registra dois óbitos e 18 novos casos de Coronavírus

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça (06/07), o registro de 18 novos casos, 12 curados COVID-19 e 02 óbitos registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.257 casos, dos quais 529 infelizmente vieram a óbito, 147 ainda estão com a doença e 19.720 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 70.334 testes. 

terça-feira, 6 de julho de 2021

Negociadores da Davati comemoraram enriquecimento com venda de vacinas ao Brasil: "últimos dias de pobre!"

 Dominghetti e outros dois contatos, identificados como “Amauri Vacinas Embaixada” e “Andrei Compra Vacina”, trocaram mensagens comemorando os valores que receberiam com a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde por meio da Davati

(Foto: Edilson Rodrigues)

247 - Mensagens extraídas pela CPI da Covid do telefone celular do policial militar Luiz Paulo Dominghetti, suposto representante da Davati Medical Supply, empresa que teria oferecido ao governo Jair Bolsonaro 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, mostram figuras envolvidas na negociação celebrando o montante que esperavam receber com a transação.

“Bora reservar o jaguar e uma casa em Brasília. kkkkk…”, diz Dominghetti em uma das mensagens obtidas pela Veja. Um contato identificado como “Amauri Vacinas Embaixada” diz que não gastará o dinheiro da mesma maneira. Outro interlocutor, identificado como “Andrei Compra Vacina”, diz na sequência: “últimos dias de pobre! kkk”.

Em mensagens exibidas pela GloboNews, Jair Bolsonaro é citado nas conversas: "o dono da Davati enviou e-mails pessoalmente. Segundo informações o próprio presidente Bolsonaro já foi informado das vacinas". O PM, representante da Davati, também disse que chegou a receber informações do "gabinete" de Bolsonaro.

Outras mensagens mostram que Dominghetti negociava venda de vacinas com a Havan, do bolsonarista Luciano Hang.

Dominghetti também negociava vacinas com a Havan, mostra mensagem

 O material foi extraído do celular de Luiz Paulo Dominghetti, que se diz representante da Davati Medical Supply, empresa que teria oferecido ao governo Jair Bolsonaro 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca

Luiz Paulo Dominghetti e Luciano Hang (Foto: Reprodução | Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 - Um das mensagens extraídas pela CPI da Covid do celular do policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que se disse representante da Davati Medical Supply, empresa que teria oferecido ao governo Jair Bolsonaro 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, mostra que o PM, segundo a Veja, negociava imunizantes com empresas privadas, como a Havan, do bolsonarista Luciano Hang. 

Em 31 de março, Dominghetti escreve ao CEO da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho, relatando pressões que estaria sofrendo da Havan e provavelmente de autoridades do Mato Grosso. "Pessoal da Havan e do MT estão no meu pé para fechar, mas sem este não avança".

Depoimento de fiscal do Ministério da Saúde reforça irregularidades no contrato da Covaxin

 Servidora só foi nomeada como fiscal do contrato um mês depois da celebração do acordo

Servidora Regina Célia Oliveira, fiscal do contrato da Covaxin no Ministério da Saúde (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Caroline Oliveira, Brasil de Fato - A servidora Regina Célia Oliveira, fiscal do contrato da Covaxin no Ministério da Saúde, trouxe informações importantes para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, nesta terça-feira (6).

Oliveira foi designada para fiscalizar o cumprimento do contrato somente no dia 22 de março. Isso significa que o contrato, entre o Ministério e a empresa brasileira Precisa Medicamento, responsável pela venda da vacina Covaxin no Brasil, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, ficou um mês sem um fiscal responsável, visto que foi celebrado, no dia 25 de fevereiro.

No total, foram empenhados (reservados para pagamento) R$ 1,61 bilhão na compra de 20 milhões de doses, sendo cada uma US$ 15 (R$ 73,89).

Neste período, Oliveira afirmou que a Precisa Medicamentos descumpriu um prazo de entrega, vencido em 17 de março. Cinco dias depois que a servidora assumiu o cargo, a empresa descumpriu outro prazo, vencido no dia 27 de março. 

O período também coincide com a data da reunião que teria ocorrido entre o deputado federal Luis Claudio Fernandes Miranda (DEM-DF) e o seu irmão, Luis Ricardo Fernandes Miranda, chefe da divisão de importação do Ministério da Saúde, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo os irmãos Miranda, no dia 20 de março, o capitão reformado teria sido alertado sobre um suposto esquema de fraude na negociação da vacina. Dois dias depois, Oliveira chegou para a fiscalização.

PGR se manifesta contra privatização total dos Correios

 O Ministério da Economia fechou o modelo de privatização dos Correios e pretende se desfazer de 100% do capital da empresa, segundo o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados da pasta, Diogo Mac Cord

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, se manifestou contra a privatização total dos Correios diante da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pela Associação dos Profissionais dos Correios (ADCap) no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo coluna de Carla Araújo no UOL.

Aras, no parecer enviado ao STF, opinou para que se declare a inconstitucionalidade parcial do pedido "a fim de retirar da força normativa do dispositivo legal a autorização de desestatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, apenas na parte em que ela executa os serviços postais e o correio aéreo nacional".

Ele argumenta que a Constituição Federal "não possibilita a prestação indireta dos serviços postais e do correio aéreo nacional". "A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT até poderia ser cindida, com a desestatização da parte da empresa que exerce atividade econômica", destacou.

Em meio à ameaça de racionamento de energia, Bolsonaro descarta retomar horário de verão

 “O horário de verão foi comprovado que não tem ganho financeiro e a maioria é contra porque mexe no relógio biológico das pessoas, né?”, justificou Bolsonaro, durante conversa com apoiadores


Metrópoles - Jair Bolsonaro descartou, nesta terça-feira (6/7), a volta do horário de verão. A revogação do modelo foi uma das primeiras medidas de governo, tomada ainda em abril de 2019.

“O horário de verão foi comprovado que não tem ganho financeiro e a maioria é contra porque mexe no relógio biológico das pessoas, né?”, disse o presidente durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. A fala foi transmitida por um canal simpatizante ao governo.

Nesta terça, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a criação de uma campanha de uso consciente da energia elétrica e das bandeiras tarifárias. O país vive a pior crise hídrica dos últimos 91 anos.

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Apucarana confirma mais três óbitos e 45 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira

 


Apucarana confirmou mais três óbitos e 45 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira (6). Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o município soma agora 435 óbitos provocados pela doença e 15.770 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O primeiro óbito é de um homem de 40 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 20 de junho e morreu na segunda-feira (5). O segundo óbito é de uma mulher de 46 anos, com esquizofrenia. Ela foi internada em 14 de junho e morreu na segunda-feira (5). O terceiro óbito é de uma mulher de 45 anos, com quadro de obesidade. Ela foi internada em 10 de junho e morreu na segunda-feira (5). Os três estavam no Hospital da Providência, em Apucarana.

Os 45 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 22 homens (entre 7 e 95 anos) e 23 mulheres (entre 7 e 87 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 111 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 14.948. Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 40.310 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 801.

Já foram testadas 51.739 pessoas, sendo 28.388 em testes rápidos, 19.927 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.424 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 33 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 10 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 23 em leitos de enfermaria. O município tem 435 casos ativos da doença.

Prefeitura firma convênio com a FAP para atendimento psicológico

 Ação, que também tem a parceria do Fórum de Apucarana, é voltada aos familiares de vítimas da Covid-19

 


Um convênio oficializado hoje no gabinete do prefeito Junior da Femac, entre a prefeitura, Faculdade de Apucarana (FAP) e o Fórum da Comarca de Apucarana, vai garantir atendimento psicológico on-line para as famílias de apucaranenses vítimas da Covid-19. A iniciativa da administração municipal é mais uma ação da recém-criada Comissão Intersetorial de Saúde Mental, que visa ampliar a abrangência de atendimento neste setor da rede pública de saúde.

Após passarem por um treinamento específico para este atendimento, mais de 50 estagiários que estão no último ano do curso de psicologia da FAP prestarão atendimento para as pessoas que perderam familiares para a Covid. A relação de quem será atendido será fornecida pela Autarquia Municipal de Saúde e o serviço on-line será feito com aparelhos telefônicos cedidos na forma de comodato para a Clínica Escola de Psicologia da FAP pelo Fórum da Comarca de Apucarana, através do juiz de direito e diretor do Fórum, Oswaldo Soares Neto.

“O atendimento começará no dia 2 de agosto. Vamos colocar a psicologia a serviço da comunidade. O acolhimento psicológico vai chegar para todos aqueles que estão passando pelo difícil momento de perder quem ama para a Covid”, afirma a coordenadora da Clínica Escola da FAP, a psicóloga Juliane Naiara Almeida Pinto.
O diretor da FAP, Lisandro Modesto observou que “uma instituição de ensino não pode ter muros. Tem que estar na comunidade como nesta ação de amparo as famílias quer perderam seus entes queridos para essa pandemia. Esse atendimento fará uma grande diferença na vida dessas pessoas que serão ouvidas e ajudadas.”
Esses convênios, segundo o prefeito Junior da Femac, são resultados de uma preocupação muito grande da gestão municipal com as sequelas relacionadas a saúde mental de quem vem enfrentando uma perda em consequência da Covid. “Essa ação vai de encontro ao turbilhão de sentimentos das pessoas que perderam entes queridos pela Covid. Estaremos de portas abertas a todas famílias de apucaranenses que estão enfrentando esse momento de dor”, afirma Junior da Femac.

 


Curso de gestão capacitará empresários e seus colaboradores em Apucarana

 Prefeitura investiu na compra do treinamento que visa resolver problemas nas empresas, otimizar a produção e ampliar o lucro


Foi realizado nesta terça-feira (6), por meio de videoconferência, o lançamento oficial em Apucarana do Programa “Brasil Mais”. Trata-se de uma iniciativa do Governo Federal, dirigida no Paraná pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) e pelo Senai que, em Apucarana, tem a parceria da prefeitura.

O programa de capacitação de 250 empresários e 500 colaboradores tem como foco ajudar a aumentar em até 20% a produtividade das empresas. Isso através da promoção de melhorias rápidas de baixo custo e alto impacto. O “Mais Brasil” oferece soluções para aperfeiçoar a gestão, inovar processos e reduzir desperdícios.

O prefeito Junior da Femac destacou a importância do Brasil Mais para Apucarana. “Nós compramos várias cotas do programa, investindo R$ 237 mil, e estamos ofertando a custo zero aos empresários locais e seus principais colaboradores. Trata-se de uma capacitação especial que irá aperfeiçoar a gestão e garantir maior rentabilidade”, explica Junior.

O presidente da FIEP, Carlos Valter Martins Pedro, enalteceu a qualidade do pólo de confecções de Apucarana e sua rápida adaptação na pandemia. “O setor conseguiu rapidamente se adequar, adicionando as máscaras em sua linha de produção, e agora com o Brasil Mais poderá avançar ainda mais”, assinalou.

A empresária Bete Ardigo, do Sivale, agradeceu a prefeitura pela compra e oferta do curso aos empresários locais. “Só do Sivale já tivemos a adesão de 25 empresas. Vamos receber orientações para evitar desperdícios na linha de produção, reduzir custos e garantir melhor produtividade, inclusive com a presença de consultores no chão de fábrica”, comentou Bete Ardigo.

A gerente local do Senai, Márcia Kulka, disse que as primeiras turmas foram abertas na segunda-feira, dia 5, no sistema de Ensino à Distância (EAD). “A partir do dia 12 de julho as aulas serão presenciais e no módulo seguinte, os consultores estarão nas indústrias”, anunciou a gerente do Senai. Ela acrescentou ainda que cada empresário poderá indicar mais dois colaboradores para fazer o curso, que terá duração de dois meses, com 64 horas de mentoria presencial.

Conforme enfatiza Junior da Femac, o curso é de fundamental importância, sobretudo neste momento de pandemia em que o formato dos negócios mudou. O e-commerce alavancou e o marketing ficou diferente com o uso das mídias sociais”, pontua Junior da Femac, lembrando que Apucarana, com a oferta de 750 vagas, tem a maior adesão ao programa no Estado. “Apucarana, desde a sua origem, tem vocação empreendedora. As pessoas vieram aqui para se estabelecer e desenvolver. Essa capacitação é fundamental neste momento de pandemia, para manter viva a chama empreendedora dos apucaranenses”, frisou o prefeito.

Participaram do lançamento online do programa o presidente da FIEP, Carlos Valter Martins Pedro; o diretor regional do Senai no Paraná, José Antônio Fares; a vice-presidente da FIEP, Carmen Lúcia Isquierdo Martins; e o secretário de indústria e comércio, Édson Estrope. No gabinete municipal, além do prefeito, estiveram presentes Elisabete Ardigo, presidente do Sivale; Márcia Kulka, gerente do Senai em Apucarana; Daniel Cristina Araújo (Senai); Luiz Vilas Boas (diretor) e Dorival Miguel da Silva (coordenador), do Centro de Qualificação Total.

Os interessados em fazer o curso podem fazer as inscrições no Centro de Qualificação Total, através dos telefones 3426-7241 e 99937-3176, ou ainda no Senai de Apucarana.

Ex-mulher de Bolsonaro comprou 14 imóveis, parte deles em dinheiro vivo, enquanto foi casada com ele

 Do final de 1997, quando se envolveu com o então deputado federal, até 2008, momento do ruidoso rompimento, Ana Cristina comprou, com Jair, 14 apartamentos, casas e terrenos, que somavam um patrimônio, em imóveis, avaliado em cerca de R$ 3 milhões na data da separação — o equivalente a R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação

Ana Cristina Siqueira Valle e Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

247 - Durante a década em que esteve com Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, a segunda ex-mulher do presidente, conquistou uma significativa evolução patrimonial. Sem nenhum imóvel dos anos 1990, uma vez vivendo uma união com Jair Bolsonaro, ela se transformou em uma ávida negociadora imobiliária, como revela um levantamento do portal Época feito com base em quase 40 escrituras de compra e venda e 20 registros em cartórios no Rio de Janeiro e em Brasília.

Do final de 1997, quando se envolveu com o então deputado federal, até 2008, momento do ruidoso rompimento, Ana Cristina comprou, com Jair, 14 apartamentos, casas e terrenos, que somavam um patrimônio, em imóveis, avaliado em cerca de R$ 3 milhões na data da separação — o equivalente a R$ 5,3 milhões em valores corrigidos pela inflação.