segunda-feira, 5 de julho de 2021

Renan quer convocar ex-cunhada de Bolsonaro à CPI da Covid

 De acordo com o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), o objetivo de convocar Andrea Valle, ex-cunhada de Jair Bolsonaro, para um depoimento na comissão é saber se "houve espelhamento do caso das rachadinhas na gestão da pandemia por parte do governo federal". Ela apontou envolvimento direto de Bolsonaro em roubo de salários de assessores

Senador Renan Calheiros (MDB-AL) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que apresenta ainda nesta segunda-feira (5) um requerimento para convocar Andrea Valle, ex-cunhada de Jair Bolsonaro, para um depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito após ela revelar envolvimento direto do próprio Bolsonaro em roubo de salários de assessores, esquemas conhecidos como rachadinhas. De acordo com o parlamentar, o objetivo é saber se "houve espelhamento do caso das rachadinhas na gestão da pandemia por parte do governo federal". Os relatos do emedebista foram publicados pelo blog do Camarotti.

"Quantos coronéis há no Ministério da Saúde? No gabinete, nesse esquema da rachadinha, foi um coronel [referência à reportagem do Uol]. Quero saber se o senador Flávio [filho de Bolsonaro] influenciou nessas nomeações. E se o vereador Carlos [também filho] teve influência no gabinete paralelo. Por isso, quero convocar a Andrea", disse o parlamentar. "Vou apresentar ainda hoje [segunda-feira] esse requerimento. Todo esse esquema nos gabinetes da família passava por um coronel. A convocação da Andrea não é para incriminar, é para esclarecer", acrescentou.

CNT/MDA: reprovação ao governo Bolsonaro aumenta quase 13 pontos percentuais

 Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (5), apontou que a desaprovação ao governo Jair Bolsonaro passou de 35,5% em fevereiro para 48,2% em julho

(Foto: Mídia NINJA)

247 - Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (5), apontou que a desaprovação do governo Jair Bolsonaro aumentou 12,7 pontos percentuais, ao passar de 35,5% (10,4% de ruim e 25,1% de péssimo) em fevereiro para 48,2% (11,9% de ruim e 36,3% de péssimo) em julho.

De acordo com o levantamento, o percentual dos que acham a gestão regular caiu de 30,2% para 22,7%.

Os dados mostraram que a aprovação caiu de 32,9% (10,6% de ótimo e 22,3% de bom) para 27,7% (10,8% de ótimo e 16,9% de bom). 

A soma dos que não souberam ou não responderam continuou estável (1,4%).

Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 cidades de 25 estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

Lula dispara na liderança   

De acordo com as estatísticas, excluindo os que não souberam ou não responderam, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dispara na liderança da corrida presidencial, com 49% dos votos. São mais de 15 pontos percentuais à frente de Bolsonaro (32%).

Barroso: ‘não há dúvida de que Dilma não foi afastada por crime de responsabilidade ou corrupção’

 "Creio que não deve haver dúvida razoável de que ela não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas sim foi afastada por perda de sustentação política", afirmou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luis Roberto Barroso

Ministro Luis Roberto Barroso e Dilma Rousseff (Foto: Roberto Stuckert Filho-PR / STF)

247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, reforçou que o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, foi consequência de razões políticas. A informação foi publicada pela Carta Capital

"Creio que não deve haver dúvida razoável de que ela não foi afastada por crimes de responsabilidade ou corrupção, mas sim foi afastada por perda de sustentação política. Até porque afastá-la por corrupção depois do que se seguiu seria uma ironia da história", afirmou Barroso durante o Simpósio Interdisciplinar sobre o Sistema Político Brasileiro, em que defendeu a adoção de um sistema 'semi-presidencialista' para o País a partir de 2026.

Em 2016, tanto o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) quando uma perícia do Senado inocentaram a então presidente. 

O procurador da República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso aberto no MP do Distrito Federal, levantou suspeitas sobre "eventuais objetivos eleitorais" com as "pedaladas" e afirmou que o caso "talvez represente o passo final na infeliz transformação do denominado 'jeitinho brasileiro' em 'criatividade maquiavélica'".

Uma perícia realizada por técnicos do Senado entregue à comissão do impeachment, em resposta a perguntas feitas pela defesa e pela acusação da presidente Dilma Rousseff, conclui que ela não praticou as chamadas "pedaladas fiscais".

Guardian, maior jornal inglês, destaca na capa corrupção de Bolsonaro, que roubava salários de assessores

 O Guardian destaca que as revelações reforçam o chamado das ruas pelo impeachment "de um presidente que já enfrenta a crescente raiva da população por sua resposta anticientífica à pandemia da Covid-19"

Escândalo de Jair Bolsonaro ganha destaque no Guardian

247 - O maior jornal da Inglaterra, o The Guardian, repercutiu a revelação de que Jair Bolsonaro participou diretamente de esquema de "rachadinhas" enquanto deputado federal. 

Gravações da ex-cunhada do presidente, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle, obtidas pela jornalista Juliana Dal Piva, do UOL, mostram que Bolsonaro participava ativamente do esquema. Segundo Andrea, Bolsonaro demitiu o irmão dela porque ele se recusou a devolver a maior parte do salário como assessor.

O Guardian destaca que as revelações reforçam o chamado das ruas pelo impeachment "de um presidente que já enfrenta a crescente raiva da população por sua resposta anticientífica à pandemia da Covid-19, que matou quase 525.000 brasileiros".

O jornal ressalta que o impeachment permanece improvável. "A aprovação de Bolsonaro está despencando, mas ele intermediou uma base de apoio robusta, embora imprevisível, no Congresso, incluindo o presidente da Câmara, Arthur Lira, que precisaria aprovar os procedimentos de impeachment", diz a reportagem

Internet em peso chama Bolsonaro de corrupto e ladrão após revelação de que ele roubava 90% dos salários de funcionários

 "Corrupto", afirmou o ator Gregório Duvivier após revelações sobre envolvimento direto de Bolsonaro no roubo de salários de assessores. "Rachadinha = roubo. Quem faz rachadinha = ladrão", postou o jornalista Leandro Demori. "30 anos como sanguessuga do dinheiro público!", escreveu o jornalista Xico Sá

(Foto: Jornalistas Livres | Reprodução | Câmara dos Deputados | Abraji)

247 - Usuários foram ao Twitter criticar Jair Bolsonaro após novas revelações apontarem atuação direta dele para o desvio de salários de assessores tanto no gabinete dele quando era deputado federal como no de Flávio Bolsonaro na época em que o atual senador ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). "Corrupto", afirmou o ator Gregório Duvivier. 

Ex-cunhada de Jair Bolsonaro, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle afirmou, por exemplo, que ele demitiu um irmão dela, André Siqueira Valle, por ter se recusado a entregar a maior parte do salário de assessor do então deputado federal. De acordo com Andrea, Bolsonaro retirou de um familiar dela do esquema por não entregar o valor combinado - quase 90% do salário.

Rotatória do Bairro da Igrejinha ganha capa asfáltica

 Máquinas e operários trabalharam no sábado e domingo e agora restam apenas alguns serviços complementares para o término da obra.

(Foto/PMA)

Neste final de semana, a empreiteira contratada pelo Município acelerou as obras da rotatória que está sendo implantada no Bairro Igrejinha. Máquinas e operários trabalharam no sábado e domingo na colocação da capa asfáltica.

O objetivo da Prefeitura é entregar toda a obra até quarta-feira, restando agora somente alguns serviços complementares. Também já estão prontos os meios-fios, as rampas de acessibilidade e todo o traçado do espaço, além do sistema de drenagem de águas pluviais.

A rotatória está sendo implantada no encontro das ruas Osvaldo Cruz, Talita Bresolin e Nova Ucrânia. “O objetivo é melhorar o fluxo no trânsito e dar mais segurança em todo o entorno da Praça Frederico Ozanan, que é bastante complexo com o encontro de oito ruas”, pontua Junior da Femac.

O prefeito também lembra que neste local está em fase final de construção a nova loja do Super Muffato. “Com isso, o fluxo de veículos será bem maior nesta região, somando-se ao movimento gerado pela Igreja Nossa Senhora Aparecida, Colégio Mater Dei, Cemitério Cristo Rei, 17ª Subdivisão Policial, Mini-presídio, Detran e o acesso ao contorno sul”, assinala Junior da Femac.

Lula dispara, chega a 49% e pode vencer em primeiro turno as eleições de 2022, aponta CNT/MDA

 Pesquisa CNT/MDA apontou que o ex-presidente Lula dispara na liderança, com 49% dos votos, excluindo os que não souberam ou não responderam. São mais de 15 pontos percentuais à frente do segundo colocado, Jair Bolsonaro

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Brasil 247)

247 - Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (5), apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dispara na liderança da corrida presidencial, com 49% dos votos, excluindo os que não souberam ou não responderam. O petista pode ser eleito ainda no primeiro turno.

Em segundo lugar aparece Jair Bolsonaro (sem partido), com 32% do eleitorado.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o ex-juiz Sérgio Moro dividem a terceira colocação, com 7% dos votos cada. 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fica na quarta posição, com 3%.

De acordo com o levantamento, se for incluir na pesquisa os percentuais de branco/nulo (8,6%) e indeciso (7,8%), Lula assegura 41,3% dos votos, contra 26,6% de Bolsonaro, seguido por Ciro (5,9%), Moro (5,9%), Dória (2,1%), e pelo ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta (1,8%).

Segundo turno

Na simulação de segundo turno, Lula vence Bolsonaro por 52,6% a 33,3% e ganha de Doria por 51,9% a 18,1%.

Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 cidades de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.


Santos Cruz apoia impeachment e diz que Bolsonaro blefa ao dizer que tem Forças Armadas com ele

 O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, disse não acreditar que Bolsonaro tenha apoio das Forças Armadas contra o impeachment: "Ele não tem apoio. É evidente que blefa"

General Carlos Alberto dos Santos Cruz, ato contra Jair Bolsonaro e membros das Forças Armadas (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil | Mídia Ninja | Marcos Corrêa/PR)

247 - O ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz, sugeriu que Jair Bolsonaro está iludido ao ver nas Forças Armadas uma base de apoio contra o impeachment ou caso ele seja derrotado em 2022. 

"Ele não tem apoio. É evidente que blefa", assegura Santos Cruz em sua participação no programa Sua Excelência, O Fato (link para a íntegra no fim desse texto) com os jornalistas Luís Costa Pinto e Eumano Silva. 

De acordo com o militar, Bolsonaro desqualifica o debate político no país, tem um fanatismo exacerbado, e advertiu: "isso vai acabar em violência, e ele tem culpa".

O general disse que passou da hora de militares da ativa deixarem o governo Bolsonaro e critica o envolvimento de membros das Forças Armadas nas denúncias de corrupção apuradas pela CPI da Covid. "Tem militar demais na Saúde, levados por um ministro que é general da ativa. Então, que respondem pelos atos que são acusados. Não deviam ter ido", afirmou. 

O ex-ministro também afirmou ser infantil o debate posto pela extrema-direita brasileira em relação à existência de comunismo no Brasil nos dias de hoje. "Lula não foi um presidente pró-comunismo. A divergência e a resistência em relação ao período dele no governo era de outra ordem", continuou. "É infantilidade ver comunismo em todo canto", complementou.

Assista à íntegra do programa:


Políticos batem duro em Jair Bolsonaro após revelações sobre roubo dos salários: 'é melhor ir se preparando para a cadeia'

 Políticos criticaram a atuação de Jair Bolsonaro em roubo de salário de assessores. "É melhor Jair se preparando para a cadeia!", disse Guilherme Boulos. "Esse vai sair do Palácio de camburão", afirmou Orlando Silva (PCdoB-SP). "É um governo de ladrões", disse Marcelo Freixo (PSB-RJ). "O falso moralismo não se sustenta mais uma vez", postou Glauber Braga (Psol-RJ)

Líder do MTST, Guilherme Boulos, e os deputados Glauber Braga, Orlando Silva e Marcelo Freixo mais um ato contra Jair Bolsonaro (Foto: Matheus Barcelos/Jornalistas Livres | Reprodução | Câmara dos Deputados)

247 - Lideranças políticas foram ao Twitter bater duro em Jair Bolsonaro, após novas revelações apontarem atuação direta dele em desvios de salários de assessores, esquemas conhecidos como rachadinhas (confira aquiveja mais uma matéria e relembre outra aqui). De acordo com o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, "a cada dia novas provas que o chefe da milícia da rachadinha não é o filho, mas o pai". "É melhor Jair se preparando para a cadeia!", escreveu Boulos.

"Bolsonaro, além de genocida, é um político ladrão. Esse vai sair do Palácio de camburão", afirmou o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).

"É um governo de ladrões", afirmou o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) "Os áudios são uma bomba porque mostram que Bolsonaro era o chefe, o 01, do esquema montado p/ roubar dinheiro público através de funcionários fantasmas nos gabinetes da família".

Segundo o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ), "o discurso contra corrupção sempre foi fachada pra encobrir os próprios esquemas e relações perigosíssimas". "Só não via que as articulações de Flávio eram comandadas por Jair quem não queria ver. Agora, aparece o áudio da ex-cunhada. O falso moralismo não se sustenta mais uma vez", acrescentou.

"Jair, o pai, é o verdadeiro 01 e chefe do negócio da família Bolsonaro. Rachadinha é desvio de dinheiro público!", afirmou o deputado Henrique Fontana (PT-RS).

"Aparentemente, rachadinha é um negócio de família", disse o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ). "É preciso investigar essa tradição de improbidade, desvio de dinheiro, peculato e corrupção que passa de pai pra filho", complementou.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) também criticou o governo. "As provas! Aí estão as gravações reveladas pelo @Uol em reportagem de @julianadalpiva que apontam o envolvimento direto de Jair Bolsonaro no crime de peculato, quando nomeou funcionários fantasmas e embolsou o salário deles. Corrupto e genocida! #ForaBolsonaro", continuou. 

 


 

 

 

 

 


Delfim: Lula vai vencer a eleição e Bolsonaro vai dizer 'Deus me tirou do lugar'

 Ex-ministro Delfim Netto afirma que o ex-presidente Lula será o próximo presidente da república e reafirma que ele fez "excelente" gestão enquanto esteve no cargo e fará melhor quando voltar

Lula e Delfim Netto (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

247 – O ex-ministro Delfim Netto, um dos nomes mais experientes da política nacional, concedeu entrevista ao jornalista César Felício, do Valor, em que previu a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, e descartou qualquer risco de ruptura institucional no Brasil.

"Eu acho que o Bolsonaro vai respeitar as instituições. Não há nenhuma razão, até agora, para se imaginar que ele vai violar a Constituição. Ele não fez isso nenhuma vez. Não vejo que ele seja um risco para a democracia. O respeito à Constituição é dos dois lados. Eu não vejo o Bolsonaro violando a Constituição. Como Lula nunca fez isso também. O que há é crenças que não tem fundamento no comportamento dos dois. Vai haver eleição, o Lula vai ganhar a eleição, e o Bolsonaro vai dizer o seguinte: Deus me tirou do lugar. Ponto final", disse ele.

Sakamoto: gravações provam que Bolsonaro é o pai da corrupção das rachadinhas

 O jornalista Leonardo Sakamoto comenta a respeito das gravações inéditas divulgadas pela jornalista Juliana Dal Piva que reforçam: apesar de Flávio Bolsonaro estar no centro do escândalo das "rachadinhas", seu pai adotava a mesma prática entre seus funcionários na Câmara dos Deputados

(Foto: sakamoto/juliafleck, Bolsonaro/Reuters)

247 - O jornalista Leonardo Sakamoto  comenta a respeito das gravações inéditas divulgadas pela jornalista Juliana Dal Piva, no portal UOL, que  reforçam: apesar de Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) estar no centro do escândalo das "rachadinhas" (como ficou conhecida a apropriação indevida de salários de servidores de seu gabinete), Jair adotava a mesma prática entre seus funcionários na Câmara dos Deputados.

O jornalista explica que a a "extensa e detalhada reportagem, divulgada nesta segunda (5), mostra o presidente sendo tratado como o "01" de esquema em troca de mensagens entre a esposa de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar, e sua filha, Nathalia Queiroz. Márcia, que esteve foragida enquanto seu marido estava preso em meio às investigações, disse que Jair não o deixará atuar como antes na política". 

"O Ministério Público do Rio de Janeiro acusa Fabrício Queiroz de ser operador do esquema enquanto Flávio era deputado estadual na Assembleia Legislativa. Ele, que é amigo de longa data de Jair e foi colocado por ele no gabinete do filho, seria o responsável por organizar o recebimento do dinheiro desviado de servidores reais e fantasmas e ajudar em sua lavagem", acresenta. 

Gleisi: 'caiu a última bandeira de Bolsonaro, que é o discurso de combate à corrupção'

 A presidente nacional do PT fez referência ao envolvimento direto de Jair Bolsonaro em esquemas de rachadinha. "O genocida que se criou com discurso de combate à corrupção não tem moral pra continuar nele. Cai seu último apoio", disse

Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: Wilson Dias/ABr)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que Jair Bolsonaro não tem mais como sustentar o discurso de combate à corrupção. A parlamentar fez referências às novas revelações que apontaram envolvimento direto dele em esquemas de rachadinhas. 

"Depois do esquema na compra de vacinas, ex-cunhada de Bolsonaro diz que ele também fazia rachadinhas qdo era deputado e mandou demitir quem não devolvia o salário. O genocida que se criou com discurso de combate à corrupção não tem moral pra continuar nele. Cai seu último apoio", escreveu a parlamentar no Twitter. 

Filho de Lula apresentará queixa-crime contra Amado Batista

 De acordo com a ação, Fábio Luís Lula da Silva "sempre se manteve alheio aos holofotes da política, construindo carreira como empresário no segmento de games". O cantor Amado Batista acusou Lulinha e o seu pai, o ex-presidente Lula, de envolvimento com corrupção. A defesa não descarta ingressar com ações de indenização por danos morais

Fábio Luís Lula da Silva e o cantor Amado Batista (Foto: Reprodução)

247 - O empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, apresentará, nesta segunda-feira (5), ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) uma queixa-crime por injúria contra o cantor Amado Batista. Em entrevista ao programa "Frente a Frente", transmitido pela Rede Nordeste de Rádio, o artista afirmou que tanto Lula quanto seus filhos praticaram roubo durante os governos do PT. As informações foram publicadas pela coluna de Mônica Bergamo

De acordo com a ação, "[Fábio Luís] Sempre se manteve alheio aos holofotes da política, construindo carreira como empresário no segmento de games, mesmo que, vez ou outra, se visse diante dos desafios que a exposição política de seu pai lhe trazia".

Kennedy: novas revelações deixam Bolsonaro numa espécie de "liquidificador político"

 O jornalista Kennedy Alencar fez referência às informações que apontaram envolvimento direto de Jair Bolsonaro em esquemas de rachadinha

Jornalista Kennedy Alencar (Foto: Editora 247)

247 - Em sua coluna publicada no portal Uol, o jornalista Kennedy Alencar destaca que a situação política de Jair Bolsonaro "agrava-se ainda mais", após novas informações apontarem envolvimento direto de Bolsonaro no esquema de rachadinha, tanto no gabinete dele quando era deputado federal quanto no gabinete de Flávio Bolsonaro quanto o atual senador ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio.

"O governo entrou numa espécie de liquidificador político, com fatos negativos que se sucedem e aumentam o desgaste", diz o colunista.

Rodrigo Pacheco defende voto eletrônico: 'não identifico indício de fraude nos resultados eleitorais'

 O presidente do Senado disse não identificar sinais de fraudes no atual sistema eletrônico de votações. O parlamentar também afirmou que a PEC do Voto Impresso deve ser rejeitada pelo Congresso

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Foto: Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados)

247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu a manutenção do atual sistema eletrônico de votações. O parlamentar disse não identificar indícios de fraudes em eleições, como tem apontado Jair Bolsonaro, que flerta com possível golpe caso não seja reeleito. A entrevista foi concedida à CNN Brasil.

Omar Aziz diz que são verdadeiras as afirmações de Luis Miranda sobre Bolsonaro

 O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz, diz que até agora Bolsonaro não desmentiu as informações do deputado de que Bolsonaro sabia das irregularidades no contrato para a compra da Covaxin

(Foto: Reprodução)

247 - O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, afirmou que acredita nas declarações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF). Em depoimento, ele revelou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sabia das irregularidades na compra da vacina Covaxin.

“Nenhum servidor federal foi acionado pelo presidente após a denúncia do deputado Luis Miranda para fazer qualquer tipo de investigação. Se tivesse sido [mentira], pode ter certeza que o presidente já teria chamado Miranda de mentiroso, cafajeste, vagabundo e picareta. Essa é a forma como ele trata as pessoas que se opõem a ele ou tentam imputar alguma coisa”, disse Aziz em entrevista à TV Cultura.

CPI vota nesta semana quebra de sigilo de Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro

 Citado por Bolsonaro em audiência com Luis Miranda, Barros é um dos focos de investigação da CPI da Covid

Ricardo Barros (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 - A CPI da Covid vai votar nesta terça-feira (6) a quebra de sigilo do líder do governo Ricardo Barros (PP-PR). Segundo o deputado Luis Miranda, Barros foi citado por Jair Bolsonaro como responsável por um suposto esquema de corrupção na aquisição da vacina indiana Covaxin.

De acordo com Luis Miranda, Bolsonaro disse que Ricardo Barros estaria por trás dos  ilícitos.

Os senadores também vão decidir na terça-feira se Miranda terá seu sigilo quebrado, informa O Globo.

Pedido do PT para obrigar Lira a analisar impeachment será decidido por Cármen Lúcia

 O mandado de segurança impetrado pelo ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o deputado Rui Falcão foi distribuído no STF para a ministra Cármen Lúcia

Manifestação em Brasília no dia 3 de julho pelo impeachment de Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O mandado de segurança impetrado pelos petistas Fernando Haddad e Rui Falcão (SP) para obrigar Arthur Lira (PP-AL) a pelo menos analisar um dos pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro foi distribuído para a ministra Carmen Lúcia.

Ela decidirá sobre o tema, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Bolsonaro apela para nova baixaria e insinua que autoridades são chantageadas por questões sexuais para atacá-lo

 Num post sem pé nem cabeça, Jair Bolsonaro disse que técnicas de espionagem cubanas estariam sendo usadas para pressionar autoridades públicas a partir de supostos escândalos sexuais

(Foto: Mídia Ninja)

247 – Acossado pelo ronco das ruas e pelos mais de 120 pedidos de impeachment, Jair Bolsonaro, que é acusado pelos maiores juristas do Brasil de ter cometido dezenas de crimes de responsabilidade no exercício do cargo, apelou mais uma vez e insinuou que seus adversários só o criticam em razão de supostos escândalos sexuais. Confira sua sequência de tweets: