segunda-feira, 5 de julho de 2021

Uol implode Bolsonaro e mostra seu envolvimento direto com a corrupção das rachadinhas (aúdio)

 Acusação reforça que, além de genocida, Bolsonaro também é corrupto há vários anos, como foi apontado pela população nos protestos de 3 de julho. Sequência de reportagens da jornalista Juliana Dal Piva, do Uol, atinge em cheio Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (Foto: Mídia NINJA)

247 - Ex-cunhada de Jair Bolsonaro, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle afirmou que ele demitiu um irmão dela, André Siqueira Valle, por ter se recusado a entregar a maior parte do salário de assessor do então deputado federal. Foi o que apontou uma sequência de reportagens da jornalista Juliana Dal Piva, do Uol, que obteve vários áudios: na primeira, aparece a gravação da ex-cunhada; na segunda, mostra-se que um coronel do Exército, Guilherme dos Santos Hudson, ao lado do ex-PM Fabrício Queiroz, recolhia os salários dos servidores; na terceira, a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, chama Jair Bolsonaro de "01", indicando-o como chefe do esquema de roubo do dinheiros dos funcionários dos gabinetes do clã.

É o primeiro indício de envolvimento direto de Bolsonaro no esquema de rachadinha que acontecia dentro do gabinete dele quando era deputado federal. Ele ocupou o mandato de parlamentar na Câmara entre os anos de 1991 e 2018. 

De acordo com Andrea, Bolsonaro retirou de um familiar dela do esquema por não entregar o valor combinado - quase 90% do salário. Ela foi a primeira dos 18 parentes da segunda mulher dele que foram nomeados em um dos três gabinetes do clã presidencial (Jair, Carlos e Flávio) no período de 1998 a 2018. 

Arapongas registra 28 novos casos de Coronavírus, 19 curados e dois óbitos

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (04/07), o registro de 28 novos casos, 19 curados COVID-19 e 02 óbitos registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.218 casos, dos quais 524 infelizmente vieram a óbito, 139 ainda estão com a doença e 19.694 já estão curados (97,4%). Ao todo, já foram realizados 70.070 testes. 

domingo, 4 de julho de 2021

Padilha: Ricardo Barros teve participação direta na MP, foi o mentor, o organizador do manual do esquema da vacina

 Segundo Padilha, a medida provisória da vacina, classificada por ele como o “manual da corrupção”, abriu caminho para esquemas ilícitos na compra de imunizantes pelo Ministério da Saúde. Assista na TV 247

Alexandre Padilha e Ricardo Barros (Foto: Agência Câmara)

247 - O deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP) afirmou à TV 247 não ter dúvidas acerca da participação do também deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) nos esquemas de corrupção na compra de vacinas pelo Ministério da Saúde revelados pela CPI da Covid.No processo de votação da medida provisória da vacina no Congresso Nacional, que Padilha classifica como um “manual da corrupção”, Barros teria sido, segundo o petista, o “mentor” de todo o processo.

Senadores pedem investigação contra Aras e causam impasse no Conselho do MPF

 Embate entre o vice-presidente do conselho, o subprocurador-geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada, e o subprocurador-geral Humberto Jacques de Medeiros está sendo travado dentro do órgão. O primeiro defende o prosseguimento da investigação enquanto o segundo trava o processo

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

247 - Após os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Fabiano Contarato (Rede-ES) pedirem que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue o procurador-geral, Augusto Aras, um conflito, segundo o jornal O Globo, foi gerado dentro do Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF), órgão máximo que teria a competência legal para investigar Aras. 

Apucarana registra um óbito e 31 novos casos de Covid-19 neste domingo

 


Apucarana confirmou mais um óbito e 31 novos casos de Covid-19 neste domingo (4). O município soma agora 428 óbitos provocados pela doença e 15.683 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de uma mulher de 42 anos, com quadro de obesidade. Ela foi internada no Hospital da Providência em 30 de junho e morreu no sábado (3).

Segundo boletim divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), os 31 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 15 homens (entre 2 e 67 anos) e 16 mulheres (entre 22 e 53 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 154 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 14.759. Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 40.144 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 903.

Já foram testadas 51.264 pessoas, sendo 28.078 em testes rápidos, 19.772 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.414 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 24 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo 13 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria. O município tem 496 casos ativos da doença.

“O lulismo voltou e está se consolidando”, diz André Singer

 O cientista político também afirmou que o lulismo "nunca desapareceu e agora está com bastante força". "É um momento de consolidação do lulismo", disse o ao programa Forças do Brasil, conduzido pelo jornalista Mário Vitor Santos, na TV 247

André Singer (Foto: Reprodução)

247 - O cientista político André Singer destacou a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas eleitorais e afirmou que há uma migração de votos de bolsonaristas para o lulismo, termo cunhado pelo analista, que também foi porta-voz de Lula de 2002 a 2007. 

"A julgar pela situação atual, em 2021, o lulismo voltou. Ele nunca desapareceu e agora está com bastante força. É um momento de consolidação do lulismo", disse ao programa Forças do Brasil, conduzido pelo jornalista Mário Vitor Santos, na TV 247.

O analista reforçou que o lulismo é um "programa prático de combate à pobreza, distribuição da renda". 

"Nenhum governo do campo popular tinha conseguido governar o Brasil durante tanto tempo de maneira estável e conseguindo fazer mudanças", afirmou.

"O recall do lulismo está permitindo ele ser o líder mais expressivo, o candidato mais forte das forças que se opõem a este governo", acrescentou o analista.

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Fotojornalistas denunciam agressão policial no ato pelo "Fora Bolsonaro" em São Paulo

 "Estou indignado. Meu equipamento, minha fonte de renda, é meu ganha pão", diz o fotojornalista Amauri Nehm

(Foto: Reprodução)

Grasielle Castro, Metrópoles - Ao menos três fotojornalistas denunciaram que sofreram agressão policial na manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em São Paulo, nesse sábado (3/7).

No Instagram, o fotojornalista Amauri Nehm, que cobria o evento, afirmou que no fim do protesto, quando houve confronto entre a polícia e os manifestantes, um PM bateu com cassetete no equipamento dele.

A lente, a câmera e o anel conector da lente quebraram. “Fiquei nesse prejuízo. Um ato sem necessidade. (…) estou indignado. Meu equipamento, minha fonte de renda, é meu ganha pão”, lamentou.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Lula: a América Latina tem que ser um bloco e Biden tem que entender que temos o direito de crescer

 "Sempre que há um governo que começa a melhorar as coisas, aparece um golpe e o governo cai. O continente latino-americano tem que se desenvolver. Queremos nossa soberania", afirmou o ex-presidente em entrevista à imprensa argentina

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula, em entrevista neste domingo (4) ao jornal Página 12, da Argentina, falou sobre a necessidade da América Latina se integrar de maneira mais sólida, formando "um bloco". O petista ainda mencionou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao dizer que a região "tem o direito de crescer".

"Não vai demorar muito para o Chile se recuperar, para o Brasil voltar a crescer, para voltar a ser respeitado internacionalmente e para discutir algo que é sagrado para mim: a América Latina tem que entender que temos que ser um bloco. Um bloco que pensa econômica e socialmente, que pensa de forma solidária. O mundo está dividido em blocos e não podemos continuar a negociar separadamente", expressou o ex-presidente. 

"Temos que ficar juntos. Temos que criar um bloco forte, como estávamos fazendo com a Unasul, para que possamos negociar com a União Europeia, para negociar com a China, para negociar com os Estados Unidos. Não sei se vocês perceberam o discurso do Joe Biden ao povo americano na tentativa de destruir o que Trump havia criado. Em outras palavras, Trump foi eleito com o voto de trabalhadores que não acreditavam mais na democracia, que estavam desempregados. O discurso de Biden foi muito importante para recuperar a situação de credibilidade do povo americano, reivindicando os trabalhadores. Mas na política externa, Biden continua conservador, ele continua pensando que os Estados Unidos têm que ser como os chefes do mundo, que eles têm que lutar contra a corrupção global, que vão promover a paz mundial. Biden tem que entender que a América Latina tem que ter o direito de crescer. Não é possível que em 500 anos não tenhamos nenhum país da América Latina altamente desenvolvido. Sempre que há um governo que começa a melhorar as coisas, aparece um golpe e o governo cai. O continente latino-americano tem que se desenvolver. Queremos nossa soberania. Queremos que nossos povos tenham autodeterminação. E não vejo flexibilidade no discurso americano para a América Latina. É quase como se fosse um discurso de dominação: 'você não pode crescer. Eles não podem ter soberania. Eles não podem se desenvolver ou quando começarem a se desenvolver, enviamos um embaixador para organizar um golpe'", completou.

Brasil

Lula afirmou que pretende iniciar uma viagem pelo Brasil a partir de julho, mas garantiu não ser ainda candidato à presidência.

Sobre Jair Bolsonaro, o ex-presidente comentou sua péssima atuação na pandemia. "No Brasil, vivemos uma situação muito desagradável. Temos um presidente que não estimula o amor, nem a fraternidade, nem a solidariedade. Seu foco é o ódio. Relatos de corrupção aparecem todos os dias. Estamos formando uma comissão parlamentar para descobrir o que aconteceu. Estamos promovendo no Congresso Nacional com enorme peso o impeachment do presidente Bolsonaro. Vamos ver se a Câmara votará, porque são 120 petições de impeachment contra ele que não foram votadas. A sociedade começa a se mexer, a se manifestar, também passa a participar de atos públicos contra o governo. Estamos agindo rapidamente para consolidar o processo democrático no Brasil e fazer com que a democracia seja recuperada. A esperança é o que nos move".

Lula lembrou da campanha promovida por Bolsonaro a favor do suposto "tratamento precoce" contra a Covid-19, que tem sua ineficácia cientificamente comprovada. "O governo recomendou medicamentos sem validade científica para combater a Covid. O presidente Bolsonaro se tornou o representante daqueles medicamentos anti-malária que não funcionavam contra a Covid, mandou comprá-los. O Exército também produziu milhões de caixas desses remédios. Tudo isso está sendo investigado. Bolsonaro está sendo acusado de genocídio porque tem grande responsabilidade por muitas das mortes que poderiam ter sido evitadas. Não me sinto confortável em dizer isso porque realmente não tenho as evidências aqui comigo. A única coisa que tenho, na verdade, são os números e os gestos de total incompetência, de má vontade, de má-fé deste presidente em cuidar do povo brasileiro. Até hoje ele não usa máscara e continua mentindo. Para se ter uma ideia, foi criado um observatório de todas as mentiras contadas pelo Bolsonaro e concluíram que o Bolsonaro mentiu 3.151 vezes desde que assumiu a presidência. Ou seja, uma média de 4 mentiras por dia". 

Lula falou da importância da alternância de poder, mas destacou que, com Bolsonaro no Palácio do Planalto, a democracia corre perigo. "Eu sou um democrata. Eu entendo que temos que ter alternância de poder, isso é saudável para a democracia. Não há problema que às vezes a direita vença, depois a esquerda. Isso é bom. Mas a democracia tem que ser tratada com respeito pelas instituições, com respeito pelas diferenças. Nunca imaginei que o Brasil elegeria um homem genocida para presidente, que não gosta de negros ou LGBTI. Aliás, que não gosta de sindicatos, não gosta de trabalhadores, não gosta de índios, não quer preservar nossa floresta amazônica. Em outras palavras, ele não tem limite para o mal. Ele é um presidente que promove a venda de armas. Libera com decreto-lei para que os brasileiros tenham 4 ou 5 pistolas, fuzis".

O ex-presidente disse planejar uma viagem à Argentina para agradecer ao povo do país e ao presidente Alberto Fernández pelo apoio enquanto esteve preso injustamente em Curitiba, no Paraná.

Diretor do Ministério da Saúde deu aval para reverendo negociar compra bilionária da AstraZeneca

 O custo era de US$ 17,50 por dose, três vezes mais do que a pasta da Saúde pagou em janeiro a um laboratório indiano

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

247 - O diretor de Imunização do Ministério da Saúde, Lauricio Monteiro Cruz, deu aval para que um reverendo e a entidade negociassem 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca em nome do governo Jair Bolsonaro com a empresa americana Davati. O custo era de US$ 17,50 por dose, três vezes mais do que a pasta pagou em janeiro a um laboratório indiano. A informação foi publicada pelo portal G1.

No dia 23 de fevereiro, Lauricio Cruz, que é diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, enviou um e-mail para o reverendo Amilton Gomes de Paula. O assunto do e-mail era: "lista de presença e carta de proposta para fornecimento".

A mensagem do e-mail começa dizendo o seguinte: "inicialmente agradecemos a disponibilidade da Senah, representada por sua pessoa (...) Na apresentação da proposta comercial para fornecimento de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca".

Em 9 de março, Cruz enviou outro e-mail, endereçado a Herman Cardenas, presidente da Davati nos Estados Unidos: "Informo que o Instituto Nacional de Assuntos Humanitários, representado pelo seu presidente Amilton Gomes, esteve no Ministério da Saúde em agenda oficial da Secretaria de Vigilância em Saúde e no Departamento de Logística com a discussão sobre as tratativas sobre a vacina da 'AstraZenica' e que o mesmo foi encaminhado para a Secretaria Executiva do Ministério da Saúde".

O reverendo fez um pedido: "nós solicitamos com urgência o FCO atualizado, com o valor de US$ 17,50 como acordado em 5 de março e com a data de entrega". FCO é uma sigla em inglês que quer dizer oferta completa de venda.

Propina da vacina no governo Bolsonaro humilha os brasileiros, diz Elio Gaspari

 Colunista vê um governo corrupto em que o butim é disputado pelo centrão e por militares

Elio Gaspari e Jair Bolsonaro (Foto: Alice Vergueiro/Abraji | Alan Santos/PR)

247 – "A vacina com pixuleco de US$ 1 humilha um país onde já morreram mais de 500 mil pessoas e, entre os vivos, há 14,8 milhões de desempregados. Passados dois anos da promessa de uma 'nova política' com Jair Bolsonaro, chegou-se a algo muito pior. Tudo acabou nas mãos do centrão, reforçado pelo primarismo das milícias", escreve o jornalista Elio Gaspari, em sua coluna deste domingo.

"Num governo normal, o cabo Dominguetti seria desqualificado como um simples Napoleão de hospício, mas o de Bolsonaro não é um governo normal. Nele, os Napoleões internam o diretor do manicômio", lembra ainda o jornalista, ao citar o caso Davati.

Frota diz que governo de São Paulo sabe que black blocs foram bolsonaristas infiltrados

 "Já, já vamos descobrir que os Black Blocks de ontem são os Bolsonaristas disfarçados. Já temos pistas sobre isso", afirmou o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) ao comentar os protestos pelo impeachment de Jair Bolsonaro

Deputado Alexandre Frota (PSDB) (Foto: Michel Jesus - Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) afirmou no Twitter que o governo de São Paulo, comandado por João Doria, tem pistas da infiltração de bolsonaristas em protestos e que atuaram como black blocs.

"Jajá vamos descobrir que os Black Blocks de ontem são os Bolsonaristas disfarçados. Já temos pistas sobre isso", escreveu o parlamentar no Twitter.

O parlamentar rebateu uma postagem na rede social feita por Jair Bolsonaro, que resolveu criticar os protestos deste sábado (3). "Nunca foi por saúde ou democracia, sempre foi pelo poder!", disse ele.

Várias cidades brasileiras registraram manifestações pelo impeachment de Bolsonaro. Também defenderam pautas como aceleração da vacinação, retomada dos direitos sociais e do crescimento econômico.


Folha aponta vários crimes de Bolsonaro e cobra decisão de Arthur Lira sobre impeachment

 Em mais um movimento das elites, jornal diz que deputado não pode sentar sobre os pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes e ameaça golpear de vez a democracia

Arthur Lira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 – Assim como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso passou a falar em impeachment, um outro instrumento das elites, o jornal Folha de S. Paulo, passou a cobrar o presidente da Câmara, Arthur Lira, a decidir sobre os pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade e cuja presença na presidência da República representa um insulto para o Brasil e os brasileiros.

"No curto prazo, o que resta é instar Arthur Lira (PP-AL) a deixar de lado o cinismo e dar satisfação à sociedade sobre gravíssimas acusações contra o presidente Jair Bolsonaro dormentes em seu gabinete. Essa pilha com mais de uma centena de petições não respondidas cresceu nesta quarta-feira (30) com a apresentação de uma extensa peça condensando diversas acusações de crime de responsabilidade. A iniciativa, que reuniu políticos de esquerda, centro e direita, lista uma impressionante quantidade de ofensas, por parte de Bolsonaro, à Constituição e à Lei 1.079, de 1950, que regula o impeachment", escreve o editorialista.

Renan Calheiros: “cada dia chegamos mais perto dos crimes de Bolsonaro”

 O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), também disse que a "PF não tem competência para indiciar senador, só o STF"

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)


247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, criticou Jair Bolsonaro depois que a Polícia Federal indiciou o parlamentar pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro sob acusação do recebimento de R$ 1 milhão da Odebrecht em propina em troca de apoio a um projeto do interesse da empreiteira no Senado.

"PF não tem competência para indiciar senador, só o STF. Bolsonaro pensa que a Constituição e a PF são dele, que delegado é jagunço. Quis tumultuar a CPI: plantou áudio, mandou investigar o dono da Precisa para ele obter HC e calar-se. Mas, a cada dia chegamos mais perto dos seus crimes", escreveu o parlamentar no Twitter.


CPI muda calendário e ouvirá ex-coordenadora do PNI na quinta-feira

 Alteração é estratégia para seguir no caso da vacina Covaxin, cuja negociação é alvo de suspeitas de irregularidade


Francieli Fantinato (Foto: Cleia Viana/Agência Câmara)

Marcelo Montanini, Metrópoles - A direção da CPI da Covid alterou o calendário de depoimentos desta semana e ouvirá, na próxima quinta-feira (8/7), a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) Francieli Fontana Fantinato, que pediu exoneração em 30 de junho.

Ao deixar o cargo, Francieli negou qualquer pressão do governo, mas criticou os atrasos de doses de vacinas e as declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a imunização.

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que a troca é estratégia para seguir no caso da vacina Covaxin, visto que Francieli Fantinato era a pessoa à frente do PNI.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Cristina Serra: imprensa finalmente entendeu que um extremista precisa ser tratado de outra forma

 Para a jornalista, apesar da demora, os veículos de comunicação compreenderam que a cobertura sobre Jair Bolsonaro precisa ser mais crítica: “você não pode simplesmente ficar reverberando o que o Bolsonaro fala”. Assista na TV 247

Jornalista Cristina Serra e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação | © Marcello Casal JrAgência Brasil)

247 - A jornalista Cristina Serra, em entrevista à TV 247, destacou o aprimoramento da imprensa na cobertura jornalística acerca de Jair Bolsonaro. Para ela, apesar da demora, os veículos de comunicação entenderam que o atual chefe do governo federal precisa ser tratado de forma crítica e diferente por ser um “extremista”.

“Acho que agora a imprensa, de uma maneira geral, já percebeu isso e reduziu o espaço para o Bolsonaro. Continua noticiando, mas sem necessariamente reproduzir essa imagem dele, essas falas violentas dele, porque você não pode simplesmente ficar reverberando o que o Bolsonaro fala. Então acho que a imprensa entendeu, mas acho que demorou. Já era claro, bem lá atrás, desde o começo, desde os primeiros meses de governo, que a cobertura tinha que ser diferente, tinha que ser mais crítica. É uma falsa equivalência você tratar o Bolsonaro como outros políticos, como outros presidentes, como outras lideranças. Ele merece sim um tratamento diferente porque ele é um extremista, e um extremista você tem que tratar de outra forma”, falou.

FHC admite impeachment de Bolsonaro e o alerta: "abra os olhos"

 Porta-voz das elites, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já fala abertamente sobre a queda de Jair Bolsonaro, que está acossado pelas ruas, cometeu dezenas que crimes de responsabilidade e envergonha o Brasil

Jair Bolsonaro e os ex-presidentes Lula e FHC (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Ricardo Stuckert)

247 – As elites empresariais do Brasil já começaram a se mover na direção do impeachment de Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade e cuja presença na presidência da República representa um insulto ao Brasil e aos brasileiros. Prova disso é o fato de Fernando Henrique Cardoso, porta-voz das elites que publica um artigo mensal na imprensa comercial brasileira, já estar falando abertamente sobre sua queda. Confira:

Cuidado, presidente

Abra os olhos. Antes que seja tarde para evitar o que por ora parece ser longínquo

Por Fernando Henrique Cardoso - Tentei escapar, mas é quase inevitável falar sobre a comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Senado relativa à pandemia e os fatos que levam a ela. Não gosto de personalizar e menos ainda, por motivos óbvios, quando se trata do presidente da República. Tratarei de não o fazer, embora seja difícil.

"Bolsonaro não ganha de ninguém no campo da democracia e precisa de um golpe de Estado", diz Fernando Horta

 Para o historiador, enquanto Bolsonaro trabalha pelo golpe de Estado com o apoio dos EUA, a centro-direita trabalha para retirar Lula da eleição e levar qualquer outro candidato para a disputa contra Bolsonaro. Assista na TV 247

Jair Bolsonaro e Fernando Horta (Foto: Isac Nóbrega/PR | Reprodução)

247 - O historiador Fernando Horta, em entrevista à TV 247, cravou que Jair Bolsonaro perderá no segundo turno da eleição presidencial de 2022, independentemente de quem for seu adversário. Desta forma, argumenta o especialista, Bolsonaro tentará dar um golpe de Estado, tal como foi feito recentemente na Bolívia contra Evo Morales, dando espaço para a direitista Jeanine Áñez.

O plano de Bolsonaro, segundo Horta, já está em prática, e por isso o discurso governista sobre fraude nas urnas eletrônicas. visita do diretor da CIA, William J. Burns, reforça a tese, diz o historiador. “Quem chamou a CIA foi Jair Bolsonaro. Jair Bolsonaro sabe que ele está acabado no campo democrático. Se o jogo em 2022 for democracia, Bolsonaro não se elege. Na última pesquisa aparece que ele perde para o Ciro Gomes, Ciro Gomes que no seu estado perde para o Lula. Ciro Gomes, que aparece com 4%, 5% no primeiro turno, ganha do Bolsonaro no segundo turno. Isso quer dizer efetivamente que qualquer um ganha do Bolsonaro no segundo turno”.

Lula: diante das revelações, CPI pode pedir ao STF a interdição de Bolsonaro

 A CPI da Covid tem aumentado a pressão nas ruas pela saída de Bolsonaro. No sábado, cerca de 800 mil pessoas protestaram contra o governo

Ex-presidente Lula (Foto: Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula, em entrevista ao jornal O Liberal, do Pará, neste sábado (3), afirmou que a CPI da Covid pode culminar em um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela interdição de Jair Bolsonaro. 

Se for verdade as denúncias de corrupção na compra das vacinas, se for verdade as denúncias do gabinete paralelo, se for verdade todas as coisas que tão falando contra o governo e contra ministros do governo, eu acho que a CPI pode pedir à Suprema Corte a interdição do Bolsonaro ou pode, com base no relatório da CPI, [lançar] mais um pedido de impeachment", disse Lula.

A CPI tem feito revelações que cada vez mais aumentam a pressão sobre o governo federal. No sábado, cerca de 800 mil pessoas em 312 cidades do Brasil, além de 35 cidades de 16 países do exterior, saíram às ruas para pedir a queda de Bolsonaro.

Arapongas registra um óbito e 24 novos casos de covid-19 neste sábado


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (03/07), o registro de 24 novos casos, 66 curados COVID-19 e 01 óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 20.191 casos, dos quais 522 infelizmente vieram a óbito, 133 ainda estão com a doença e 19.675 já estão curados (97,4%). Ao todo, já foram realizados 69.970 testes.

 

sábado, 3 de julho de 2021

Atos 'Fora Bolsonaro' deste 3 de julho levaram 800 mil pessoas às ruas no Brasil e no exterior

Segundo a estimativa dos organizadores, os atos levaram às ruas mais pessoas do que as manifestações "Fora Bolsonaro" anteriores, do dia 19 de junho, que mobilizaram cerca de 750 mil pessoas, segundo a Central de Movimentos Populares (CMP)

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - As manifestações "Fora Bolsonaro" deste sábado 3 de julho mobilizaram cerca de 800 mil pessoas em 312 cidades do Brasil, além de 35 cidades de 16 países do exterior. Os dados foram divulgados pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro. 

Segundo a estimativa dos organizadores, os atos levaram às ruas mais pessoas do que as manifestações "Fora Bolsonaro" anteriores, do dia 19 de junho, que mobilizaram cerca de 750 mil pessoas, segundo a Central de Movimentos Populares (CMP). 

Segundo o professor Fabio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santos (UFES), até às 18 horas deste sabado, a tag #3JForaBolsonaro contabilizou mais de 500 mil postagens no Twitte 

Segundo Malini, a hashtag dominou a rede, em relação à manifestação de 19 de junho, que no mesmo dia tinha presença de 25% de bolsonaristas interagindo com o conteúdo contra 9% no dia de hoje.

Manifestantes lotam Avenida Paulista e pressão sobre Bolsonaro aumenta

 Um termômetro histórico do que acontece no país quando o assunto é mobilização popular, a Avenida Paulista teve vários quarteirões ocupados por manifestantes pedindo o "Fora Bolsonaro"

(Foto: Mídia Ninja)

247 - Em imagem gravada pela Mídia Ninja neste sábado (3), é possível já ter a percepção do êxito das novas manifestações pelo Fora Bolsonaro. A Avenida Paulista, em São Paulo, um termômetro histórico do que acontece no país quando o assunto é mobilização popular, teve vários quarteirões ocupados por manifestantes pedindo o "Fora Bolsonaro".

A pressão sobre o governo, portanto, aumenta com a presença crescente do povo nas ruas. Além disso, a CPI da Covid também exerce um papel fundamental neste sentido, na medida que evidencia a péssima condução da gestão federal durante a pandemia de Covid-19, sem esquecer dos escândalos de corrupção revelados pela comissão no âmbito da compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.

Veja imagens da Avenida Paulista neste sábado:

 

 

 


Haddad chama Bolsonaro de "assassino desgraçado" na Avenida Paulista

 O ex-ministro ainda cobrou que Arthur Lira, presidente da Câmara, coloque o impeachment em pauta. O discurso foi acompanhado de gritos em favor do ex-presidente Lula

Fernando Haddad (Foto: Reprodução)

Revista Fórum - O ex-ministro Fernando Haddad (PT) participou do ato do #3J realizado na Avenida Paulista neste sábado (3). Haddad fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro e pediu o impeachment do mandatário.

“Cada vez que você ameaçar a democracia, ocuparemos as ruas. Aqui tem gente que lutou pela redemocratização do país. Você é um representante da ditadura militar, um representante mequetrefe, saiu dos porões da ditadura junto com os torturadores. Não se engane, Bolsonaro, você não é dono de nada, está com os dias contados”, declarou o candidato do PT nas eleições de 2018.

“O povo tá aqui na rua para tomar o país de volta das suas mãos. Você é um assassino desgraçado que matou milhares de brasileiros”, completou. O discurso do petista foi acompanhado por gritos de “Ole, Olá, Lula”.

Leia a íntegra na Fórum.