quarta-feira, 30 de junho de 2021

Apucarana renova convênio com a Fomento Paraná

 

Parceria visa contemplar linhas de créditos para micros, pequenos e médios empreendedores

O prefeito Junior da Femac anunciou hoje a renovação do convênio entre a prefeitura de Apucarana e a Fomento Paraná (instituição financeira ligada ao Governo do Estado). A parceria viabiliza operações junto ao Banco do Empreendedor, atendendo empreendedores informais, individuais, as sociedades simples, cooperativas de produção e empresas em geral com receita bruta anual de no máximo R$ 4,8 milhões.
Junior da Femac lembra que Apucarana foi destaque no Programa Paraná Recupera no ano passado com 1.252 contratos de microcrédito assinados com a Fomento Paraná. Apucarana fechou 2020 como a segunda cidade paranaense em incentivo aos micros, pequenos e médios empreendedores.
Ao todo, os contratos representaram uma injeção de R$6.605.022,10 em atividades econômicas dentro do município, garantindo a estruturação e expansão de negócios, bem como a preservação de empregos. Apucarana ficou à frente de grandes cidades como Curitiba, Maringá e Londrina e atrás apenas de Foz do Iguaçu, importante centro turístico do Sul do país.
Ranqueamento feito pelo Governo do Paraná englobou os microcréditos tradicionais e o chamado “socorro emergencial” firmado dentro do Programa Paraná Recupera, criado no âmbito da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

Vacinação nesta quinta-feira é para pessoas de 47 anos

 

Atendimento segue acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem chega a pé, de 8h30 às 17 horas

O prefeito Junior da Femac anunciou para amanhã (1º de julho) a vacinação para as pessoas de 47 anos contra a Covid em Apucarana. O atendimento segue acontecendo no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem chega a pé, das 8h30 às 17 horas.
No momento da vacinação é preciso apresentar o cartão do SUS ou CPF, documento com foto e comprovante de residência que pode ser conta de luz, água e telefone com no máximo 90 dias da data de emissão, e ainda um documento bancário e contrato de aluguel.

Prefeitura repassa R$ 252 mil para o Lar São Vicente de Paulo

 

A liberação do recurso, que acontece via Fundo Municipal de Assistência Social, será feita em 12 parcelas iguais de R$ 21 mil


A prefeitura de Apucarana e o Lar São Vicente de Paulo assinaram um termo de fomento repassando R$ 252 mil para a entidade. O recurso municipal, liberado por meio Fundo Municipal da Assistência Social, será distribuído em 12 parcelas de R$ 21 mil.
“Nossa gestão aumentou o valor que é repassado para as entidades devido a visão de que elas precisam ter sustentabilidade porque fazem um trabalho de alta relevância pública e social. O Lar São Vicente de Paulo, por exemplo, realiza o acolhimento institucional de idosos”, afirma o prefeito Junior da Femac.
De acordo com Junior da Femac, é uma honra ter o Lar São Vicente de Paulo e contar com todo o trabalho dos Vicentinos em Apucarana. “Agradeço, através do presidente desta entidade Alexandre Flores, todas as pessoas que trabalham nesta entidade”, acrescenta o prefeito. O Lar São Vicente de Paulo mantém uma média de 70 internos.

Militar que estava na reunião em que servidor pediu propina por vacinas abriu empresa de intermediação na véspera do encontro

 Três dias antes do encontro, o coronel da reserva Marcelo Blanco abriu a Valorem Consultoria, cuja atividade econômica declarada é representar agentes do comércio de medicamentos

Roberto Dias (Foto: MARCELLO CASAL JR./AGÊNCIA BRASIL)

247 - Na véspera de um encontro com o servidor Roberto Ferreira Dias e um representante da empresa Davati Medical Supply, o coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa abriu uma empresa de representação comercial de medicamentos. 

Na conversa, no dia 25 de fevereiro, Dias teria pedido propina em troca de um acordo com a pasta pela aquisição de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. Um representante da empresa disse ter recebido um pedido de propina de US$ 1 por dose.

Três dias antes, no dia 22, Blanco abriu a empresa Valorem Consultoria em Gestão Empresarial, em Brasília.

"Entre as atividades econômicas da empresa apresentadas à Receita Federal estão as de representantes comerciais e agentes do comércio de medicamentos, cosméticos e produtos de perfumaria e também de instrumentos e materiais odonto-médico-hospitalares", diz a reportagem da coluna Painel, na Folha.

'A luta nas ruas e na Câmara derrubará Bolsonaro', diz Gleisi após superpedido de impeachment

 PT, PSOL, PSB, PDT e PCdoB, entidades e políticos como Alexandre Frota e Joice Hasselmann protocolaram nesta quarta-feira na Câmara um superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) comentou no Twitter o superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro protocolado na Câmara nesta quarta-feira (30). A peça é assinado por legendas como PT, PSOL, PSB, PDT e PCdoB, entidades como a Central dos Movimentos Populares (CMP), a Frente Brasil Popular, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e Coalizão Negra por Direitos e outros movimentos e políticos como os deputados federais Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP).

Segundo Gleisi, a pressão sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), dentro do Congresso e nas ruas pela abertura do processo de impeachment derrubarão o atual governo.

"Protocolamos o superpedido de impeachment de Bolsonaro. Já são mais de 100 pedidos com denúncias de crimes de responsabilidade. Tenho certeza de que a luta nas ruas, somada à luta aqui na Câmara, vai possibilitar que alcancemos nosso objetivo: que esse governo caia!", escreveu. "Só o #SuperImpeachment vai salvar o povo e o país do genocida", completou.

Superpedido de impeachment de Bolsonaro é protocolado na Câmara e deputados gritam: "fora genocida"

 O objetivo das lideranças e entidades que assinaram o superpedido é unificar os argumentos dos mais de 120 pedidos de impeachment já apresentados na Câmara dos Deputados. São mais de 20 acusações contra Jair Bolsonaro. Acompanhe entrevista coletiva

(Foto: Reprodução)


247 - Um superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro foi protocolado nesta quarta-feira (30) na Câmara dos Deputados. O objetivo é unificar os argumentos dos mais de 120 pedidos de impeachment já apresentados na Câmara dos Deputados, apontando 23 tipos de acusações.

O superpedido foi assinado por legendas como PT, Psol, PSB, PDT e PCdoB. Também assinaram entidades como a Central dos Movimentos Populares (CMP), a Frente Brasil Popular, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e Coalizão Negra por Direitos, além de outros movimentos e políticos como os deputados federais Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP).

De acordo com o líder da Oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), este será o maior pedido de impeachment protocolado. "É o mais amplo, tanto pela enumeração de crimes praticados pelo presidente da República – dos mais antigos aos mais recentes – quanto pelo hall de signatários, das mais diversas posições políticas", disse ao Congresso em Foco

Alguns dos crimes citados no documento foram estímulo a militares para que não obedeçam à lei, incitação a um golpe, com posições favorável ao fechamento do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional e apologia à tortura.

Também foram citados estímulo à indignação da população contra o isolamento social, falta de uma plano de combate à pandemia e mentiras para obter vantagens políticas. 

Confira a lista dos crimes publicada pelo Congresso em Foco e em seguida acompanhe entrevista coletiva:

  1. Crime contra a existência política da União. Ato: fomento ao conflito com outras nações;
  2. Hostilidade contra nação estrangeira. Ato: declarações xenofóbicas a médicos de Cuba;
  3. Crime contra o livre exercício dos Poderes. Ato: ameaças ao Congresso e STF, e interferência na PF;
  4. Tentar dissolver ou impedir o funcionamento do Congresso. Ato: declarações do presidente e participação em manifestações antidemocráticas;
  5. Ameaça contra algum representante da nação para coagi-lo. Ato: disse de que teria que "sair na porrada" com senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), membro da CPI da Covid; 
  6. Opor-se ao livre exercício do Poder Judiciário. Ato: interferência na PF;
  7. Ameaça para constranger juiz. Ato: ataques ao Supremo;
  8. Crime contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais. Ato: omissões e erros no combate à pandemia; 
  9. Usar autoridades sob sua subordinação imediata para praticar abuso do poder. Ato: trocas nas Forças Armadas e interferência na PF; 
  10. Subverter ou tentar subverter a ordem política e social. Ato: ameaça a instituições;
  11. Incitar militares à desobediência à lei ou infração à disciplina. Ato: ir a manifestação a favor da intervenção militar; 
  12. Provocar animosidade nas classes armadas. Ato: aliados incitaram motim no caso do policial morto por outros policiais em Salvador; 
  13. Violar direitos sociais assegurados na Constituição. Ato: omissões e erros no combate à pandemia;
  14. Crime contra a segurança interna do país. Ato: omissões e erros no combate à pandemia;
  15. Decretar o estado de sítio não havendo comoção interna grave. Ato: comparou as medidas de governadores com um estado de sítio;
  16. Permitir a infração de lei federal de ordem pública. Ato: promover revolta contra o isolamento social na pandemia;
  17. Crime contra a probidade na administração. Ato: gestão da pandemia e ataques ao processo eleitoral;
  18. Expedir ordens de forma contrária à Constituição. Ato: trocas nas Forças Armadas;
  19. Proceder de modo incompatível com o decoro do cargo. Ato: mentiras para obter vantagem política;
  20. Crime de apologia à tortura;
  21. Negligenciar a conservação do patrimônio nacional. Ato: gestão financeira na pandemia e atrasos no atendimento das demandas dos estados e municípios na crise de saúde;
  22. Crime contra o cumprimento das decisões judiciais. Ato: não criar um plano de proteção a indígenas na pandemia.

Assista a vídeos do superpedido de impeachment de Bolsonaro:


Evidência de corrupção no governo leva bolsonaristas ao desespero. Carla Zambelli pede orações (VÍDEO)

 As acusações de corrupção no governo atingiram em cheio os bolsonaristas. Carla Zambelli diz que estão "apanhando sem parar" e pergunta "o que fazer". Quase chorando, a deputada bolsonarista pede orações

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - “Estamos apanhando sem parar. E aí? Qual é a nossa situação e o que fazer?, disse, em tom de desespero a deputada bolsonarista Carla Zambelli, que divulgou um vídeo na noite desta terça-feira (29), logo após as acusações virem à tona.

“A gente está um pouco cansado, porque não tem nada que a gente possa fazer além do que estamos fazendo”. Quase chorando, Zambelli pediu no vídeo que as pessoas rezem pelo governo.

“Eu peço oração. Porque quem sabe Deus possa nos ajudar. Quem sabe Deus possa indicar um caminho? Porque tem hora que é difícil. A gente olha e não enxerga um caminho. Mas a gente olha para cima e diz: ‘meu Deus, por favor me dê forças para seguir só mais um dia'”.


Mãe processará Bolsonaro por dano moral após filho ser internado por Covid-19

 A advogada Maíra Recchia, 40 anos, que teve um filho internado com sintomas graves de Covid-19, pretende entrar com uma ação contra Jair Bolsonaro. "O direito administrativo brasileiro adotou, como regra, a responsabilidade objetiva do Estado em casos como esse", disse ela

A advogada Maíra Recchia e o Planalto (Foto: Reprodução / Agência Senado)

247 - A advogada Maíra Recchia, 40 anos, anunciou que entrará no Judiciário com uma ação contra Jair Bolsonaro. Ela é mãe de um garoto de 13 anos que ficou internado com sintomas graves de Covid-19.

"Vou pedir a responsabilização do governo por eventuais omissões praticadas durante a pandemia de covid-19, isso porque o direito administrativo brasileiro adotou, como regra, a responsabilidade objetiva do Estado em casos como esse", disse. Os relatos foram publicados pela coluna Universa, no portal Uol. 

De acordo com a advogada, "mesmo em se tratando de responsabilidade subjetiva, quando se fala de culpa, por exemplo, os requisitos também estão presentes porque houve deficiência no atendimento das pessoas, falta de informação e ausência de ferramentas de vacinação e contenção da propagação da covid, sendo que é obrigação do Estado dispensar um tratamento digno e eficiente a todos, inclusive por recomendação de protocolos nacionais e internacionais".

"Vi que um grupo de vítimas da covid e famílias que perderam alguém para a doença exigindo a responsabilização do presidente. Agora, meu objetivo é responsabilizá-lo pessoalmente também. Vou entrar com uma ação por dano moral e material contra Bolsonaro, pedindo uma indenização", disse.

Renan critica postura de Wizard na CPI: "Os machões da internet ficam caladinhos aqui"

 "O Brasil está vendo que os machões da internet ficam caladinhos aqui na CPI", disse o relator da CPI da Covid

Renan Calheiros e Carlos Wizard (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Pedro França/Agência Senado)

247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), criticou fortemente a postura do depoente Carlos Wizard, o bilionário por trás do "Ministério da Saúde Paralelo" e o maior lobista a favor do uso da cloroquina contra a Covid-19. Wizard se recusa a responder às perguntas dos senadores, praticamente confessando sua culpa

"O Brasil está vendo que os machões da internet ficam caladinhos aqui na CPI", disse Renan, interrompendo uma pergunta do senador Humberto Costa (PT-PE). 

Wizard decide se calar na CPI e praticamente confessa sua culpa

 “Me reservo ao direito de permanecer em silêncio”, respondeu Carlos Wizard em todas as questões

Empresário Carlos Wizard (Foto: Edilson Rodrigues - Ag. Senado)

247 - O bilionário bolsonarista Carlos Wizard, acusado de fazer parte do gabinete paralelo que orientava Jair Bolsonaro com informações negacionistas no enfrentamento à pandemia, usou o direito assegurado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para não prestar depoimento à CPI da Covid.

“Feitos esses esclarecimentos, doravante, vou permanecer em silêncio”, disse o empresário logo após utilizar os 15 minutos de que dispunha para sua explanação inicial. 

Após o anúncio de que ficaria em silêncio, os senadores disseram que fariam todas as perguntas que estavam programadas. A partir daí, as respostas de Wizard foram todas de que não mais falaria aos parlamentares: “me reservo ao direito de permanecer em silêncio”.

Pesquisa no Ceará: Lula tem 46%, Bolsonaro 19% e Ciro apenas 14%

 De acordo com o Instituto Paraná Pesquisas, 46,3% dos cearenses votam no ex-presidente Lula na corrida para o Planalto. São mais de 26 pontos percentuais de diferença para Jair Bolsonaro. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que governou o estado, fica na terceira posição, com mais de 14% dos votos

Ex-presidente Lula, Jair Bolsonaro e Ciro Gomes (Foto: Brasil 247 | Reuters)

247 - O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento, feito por telefone, apontando que 46,3% dos cearenses votam no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Planalto. Jair Bolsonaro (sem partido) aparece na segunda posição, com 19,5% do eleitorado, e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) na terceira, com 14,5% dos votos. O Ceará é a terra do pedetista, que governou o estado.

De acordo com as estatísticas, o apresentador José Luiz Datena, que pode se filiar ao PSL, fica em quarto lugar, com 2,7% dos votos. Em seguida vem Sérgio Moro, com 2,6%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) têm 1,2% cada.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) tem 0,3%, seguida pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 0,1%.

Foram entrevistados 1.528 eleitores com 16 anos ou mais em 84 cidades do Ceará, entre os dias 25 e 29 de junho de 2021. A pesquisa tem um nível de confiança de 95% e uma margem de erro de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Desemprego mantém taxa recorde de 14,7% em abril de 2021

 Desemprego atinge 14,8 milhões de trabalhadores. Taxa de informalidade foi de 39,8% no trimestre até abril, o que equivale a 34,2 milhões de pessoas

(Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Publicas |EDU ANDRADE/Ascom/ME | Reuters)


Infomoney - A taxa de desemprego se manteve em 14,7% no trimestre móvel encerrado em abril de 2021, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, essa taxa e o contingente de desocupados mantém o recorde registrado no trimestre encerrado em março, o maior da série desde 2012. 

O resultado foi em linha com consenso Refinitiv, cuja mediana projetada era de uma taxa de desemprego de 14,7% no período, mantendo o dado de março. 

O dado ficou 0,4 ponto percentual acima quando comparado ao trimestre encerrado em janeiro (14,2%). Com isso, o número de desempregados variou 3,4%, com mais 489 mil pessoas desocupadas, totalizando 14,8 milhões buscando um trabalho no país. 

“O cenário foi de estabilidade da população ocupada (85,9 milhões) e crescimento da população desocupada, com mais pressão sobre o mercado de trabalho”, afirma a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, observando que o nível de ocupação (48,5%) continua abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país. 

Na comparação com o trimestre fechado em abril do ano passado, quando foram observados os primeiros efeitos da pandemia, o mercado de trabalho ainda registra perdas na ocupação, mas num ritmo menor. “Ainda registramos perdas importantes da população ocupada (-3,7%), mas já tivemos percentuais maiores, que chegaram a 12% no auge da pandemia. Estamos observando, portanto, uma redução no ritmo de perdas a cada trimestre. No cômputo geral, contudo, temos menos 3,3 milhões de pessoas trabalhando desde o início da pandemia”, pondera a analista. 

A maioria dos indicadores permaneceram estáveis no trimestre até abril, em relação ao anterior. Entre as categorias profissionais, somente os trabalhadores por conta própria cresceram (2,3% ou mais 537 mil pessoas), totalizando 24,0 milhões. “Essa forma de inserção no mercado tem um contingente mais elevado agora do que em abril de 2020. Observamos uma reação maior no trabalho por conta própria do que no emprego com carteira no setor privado”, acrescenta Adriana Beringuy. 

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficaram estáveis em 29,6 milhões no trimestre. Na comparação anual, porém, houve uma redução de 8,1% ou menos 2,6 milhões de pessoas. Os empregados no setor privado sem carteira também ficaram estáveis (9,8 milhões). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, foi registrada uma redução de 3,7%, com menos 374 mil pessoas. 

A categoria dos trabalhadores domésticos foi estimada em 5,0 milhões de pessoas. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, esse grupo de trabalhadores reduziu 10,4%, menos 572 mil pessoas. Os empregados do setor público ficaram estáveis em 11,8 milhões. 

Já o número de empregadores com CNPJ (3,1 milhões) manteve o recorde de menor contingente da série histórica iniciada no quarto trimestre 2015, quando começou a ser pesquisada a diferenciação de profissionais com e sem CNPJ. 

A taxa de informalidade foi de 39,8% no trimestre até abril, o que equivale a 34,2 milhões de pessoas, não havendo variação significativa em relação ao trimestre anterior (39,7%). Há um ano, o contingente era de 34,6 milhões com uma taxa de 38,8%. Os informais são os trabalhadores sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração. 

(com Agência de notícias do IBGE)

Após fugir para os EUA, Carlos Wizard mostra versículo bíblico ao chegar à CPI: “Isaias:41:10”

 O empresário suspeito de ser um dos financiadores do “gabinete paralelo” do ministério da Saúde vai depor na CPI do Genocídio nesta quarta-feira

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Revista Fórum - Ao chegar ao Senado para depor à CPI do Genocídio, na manhã desta quarta-feira (30), o empresário Carlos Wizard, acusado de fazer parte do gabinete paralelo que municiava Jair Bolsonaro com informações negacionistas sobre a pandemia, exibiu um papel com referência ao versículo bíblico de “Isaias: 41:10”.

Isaías é um dos livros proféticos do Antigo Testamento da Bíblia. O versículo levado pelo empresário diz “por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa”.

CPI convoca Ricardo Barros e ex-diretor da Saúde citado em denúncia de propina por vacinas

 A CPI da Covid aprovou a convocação do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, e do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias para depoimentos na comissão. Ao todo, 21 pessoas foram convocadas, entre elas o empresário Luciano Hang

Deputado Ricardo Barros e a CPI da Covid (Foto: Agência Brasil / Agência Senado)

247 - Senadores da CPI da Covid aprovaram nesta quarta-feira (30) a convocação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias. Ao todo, 21 pessoas foram convocadas (veja a lista no final da matéria).

A Comissão Parlamentar de Inquérito também aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telemático e telefônico do ex-diretor do ministério.

Os parlamentares estão avançando em uma nova fase de investigação, que são desvios de dinheiro público relacionados à pandemia do coronavírus, como a compra da vacina indiana Covaxin.  

A convocação de Barros aconteceu depois dos irmãos Miranda à CPI prestarem depoimento à comissão. Eles disseram que houve pressão pela liberação do imunizante, embora a área técnica do Ministério da Saúde tenha constatado irregularidades no contrato.

O deputado pelo DEM-DF afirmou que Barros esteve envolvido nas negociações para a importação da Covaxin. A compra da vacina foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O valor foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante

A CPI também aprovou a realização de um depoimento secreto de Luis Miranda.

Confira a lista dos convocados publicada pelo portal G1:

  • Ricardo Barros, líder do governo na Câmara
  • Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do MS
  • Marcelo Bento Pires, coordenador de logística do MS
  • Regina Célia Silva Oliveira, servidora do MS
  • Thiago Fernandes da Costa, servidor do MS
  • Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati
  • Cristiano Alberto Carvalho, procurador da Davati
  • Rodrigo de Lima, funcionário do MS
  • Rogério Rosso, diretor da União Química
  • Robson Santos da Silva, secretário de saúde indígena do MS
  • Túlio Silveira, representante da Precisa
  • Emanuela Medrades, diretora da Precisa
  • Antônio José Barreto de Araújo Junior, ex-secretário do Ministério da Cidadania
  • Danilo Berndt Trento, sócio da Primarcial
  • Emanuel Catori, sócio da Belcher
  • Gustavo Mendes Lima, gerente da Anvisa
  • Luciano Hang, dono da Havan
  • Antonio Jordão de Oliveira Neto, médico
  • Adeílson Loureiro Cavalcante, ex-secretário do MS
  • Silvio de Assis, empresário


Turbinado pela propina da vacina, superpedido de impeachment de Bolsonaro será apresentado hoje

 Documento reúne 23 crimes cometidos por Jair Bolsonaro desde que se tornou presidente e seu afastamento é um imperativo moral, num país que golpeou uma presidente honesta, Dilma Rousseff, por supostas "pedaladas fiscais"

(Foto: Mídia NINJA)

247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), recebe hoje um superpedido de impeachment, que reúne 23 crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro desde que chegou ao cargo. O pedido chega turbinado pela informação de que o governo Bolsonaro pretendia cobrar uma propina de um dólar em cada dose da vacina AstraZeneca aplicada no País.

"Mais robusto do que o esperado há algumas semanas, um superpedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro será apresentado nesta quarta-feira (30) à Câmara dos Deputados por partidos de oposição e desafetos do chefe do Executivo. As suspeitas de irregularidades nas negociações da vacina Covaxin —e a denúncia de suposta omissão do presidente ao ser avisado sobre o caso— deram fôlego ao discurso da esquerda para tirar Bolsonaro do cargo", informam os jornalistas Thiago Resende e Danielle Brant, na Folha de S. Paulo.

Marcos Rogério abre mão de defender o governo Bolsonaro: "não blindo quem rouba dinheiro público. Não tenho bandido preferido"

 Senador Marcos Rogério (DEM-RO) já não se vê em condições de defender o governo Jair Bolsonaro, ao dizer que não blinda "quem rouba dinheiro público". "Não tenho bandido preferido", disse. O parlamentar também atacou senadores da oposição

Senador Marcos Rogério (DEM-GO) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O senador Marcos Rogério (DEM-RO) abriu mão, nesta quarta-feira (30), de defender o governo Jair Bolsonaro, que enfrenta cada vez mais denúncias de corrupção envolvendo a tentativa de importação da vacina indiana Covaxin.

"Na administração pública nenhum contrato deve ser firmado às pressas.  Vamos investigar tudo. Não blindo quem rouba dinheiro público. Defendo investigar tudo, seja no Ministério da Saúde, seja no Consórcio Nordeste. Não tenho bandido preferido", afirmou o parlamentar. 

Renan diz que Bolsonaro não apenas prevaricou, mas participou das negociações da vacina da corrupção

 "O envolvimento do presidente da República não é por prevaricação, por saber, por ter conhecimento. O envolvimento do presidente da República é porque ele teria participado desde o primeiro momento das negociações", disse o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros sobre Jair Bolsonaro e a Covaxin

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou, nesta quarta-feira (30), que Jair Bolsonaro não apenas prevaricou ao não mandar apurar as denúncias de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin como “participou desde o primeiro momento das negociações” para a aquisição do imunizante. “Como todos sabem, o envolvimento do presidente da República não é por prevaricação, por saber, por ter conhecimento. O envolvimento do presidente da República é porque ele teria participado desde o primeiro momento das negociações”, disse Renan.  

“Ele (Bolsonaro) teria participado desde o primeiro momento das negociações, falo em relação a Covaxin. No dia 8 de janeiro ele mandou uma carta para o primeiro-ministro (premiê indiano Narendra Modi), no dia 25 [fevereiro] o acordo foi fechado. Agora, quando o Queiroga suspende o contrato da Covaxin isso é uma confissão, demonstração pública de culpa. Queiroga tem sido uma espécie de Pazuello de jaleco”, completou. 

Roberto Dias, do esquema da propina nas vacinas, era homem de confiança de Barros no Paraná antes de assumir cargo na Saúde

 Exclusivo: Apontado como membro importante do esquema de propina na compra de vacinas pelo governo federal tinha influência sobre a direita paranaense entre 2016 e 2019, tendo exercido cargos indicados pelo Estado durante a gestão tucana, como de Cida Borghetti, esposa de Ricardo Barros

Roberto Dias e Ricardo Barros (Foto: ANPR | Anderson Riedel/PR | Alan Santos/PR)

Por Laís Gouveia,  247 - Antes de assumir o cargo de alto escalão como diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias exercia influência sobre a direita paranaense entre 2016 e 2019. Dias foi vice-presidente do Porto de Paranaguá em 2019 e superintendente de Administração e Controle da Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) em julho de 2016. 

Ele exerceu os cargos de alto escalão no governo do Paraná nas gestões do tucano Beto Richa (2015-2018) e de Cida Borghetti (2018-2019), esposa do deputado Ricardo Barros (PP-PR), que se licenciou do Congresso para assumir o Ministério da Saúde no período de 2016 a 2018, na gestão de Michel Temer. 

Com influência direta no Ministério da Saúde e no Estado do Paraná, Barros é o deputado ao qual Bolsonaro teria se referido ao tomar conhecimento de suspeitas de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin, segundo denúncia do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) na CPI da Covid. 

Coincidência ou não, os dois paranaenses estão envolvidos no mesmo caso de corrupção no governo federal na aquisição de imunizantes.

Como lembra o jornalista Rodrigo Vianna em coluna sobre o tema, "quem acompanha a política do Paraná diz que Dias é conhecido pela ambição, mas também pela incompetência na gestão. Ainda assim, foi levado para cargo de confiança no Ministério da Saúde no início do governo Bolsonaro, na gestão de Luis Henrique Mandetta, que tenta se apresentar como um 'homem de bem', 'limpo'. Por que Dias ganhou o cargo? Quem indicou? Mandetta pode esclarecer..."

Os Portos do Paraná são um complexo portuário, formado pelos portos de Paranaguá e Antonina. A administração funciona como empresa pública estadual, subordinada à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, com convênio de delegação junto ao governo federal. Já a Cohapar constrói conjuntos habitacionais para populações com baixa renda.

Entenda o caso 

O empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, denunciou à Folha nesta terça-feira (29) que teria recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina da AstraZeneca em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde. 

Ele afirmou que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria cobrado a propina em um jantar em Brasília. Dias foi exonerado do cargo nesta terça-feira (29).

Dias irá depor na CPI da Covid na próxima quarta-feira (7).

Miranda diz que irá "explodir a República" depois de representação de Roberto Jefferson para cassá-lo

Deputado federal Luis Miranda, que denunciou a corrupção na compra da vacina Covaxin, disse que se representação de Roberto Jefferson contra ele for adiante "as provas que o Brasil inteiro quer que eu apresente serão entregues na sessão e, me desculpe, mas 2022 vai ser bem diferente"

Roberto Jefferson e Luis Miranda (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que denunciou à CPI da Covid um esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin, ameaçou “explodir a República” em função de uma representação contra ele apresentada pelo presidente nacional do PTB, o bolsonarista Roberto Jefferson, para que o parlamentar perca o mandato.

“Tomei conhecimento agora da representação que o PTB entrou contra mim no Conselho de Ética da Câmara. Se de fato for pra frente, na primeira sessão [do órgão interno], as provas que o Brasil inteiro quer que eu apresente serão entregues na sessão e, me desculpe, mas 2022 vai ser bem diferente. Só isso que eu tenho pra dizer”, disse Miranda ao Metrópoles

terça-feira, 29 de junho de 2021

Suspensão de contrato da Covaxin é confissão do crime, diz Randolfe

 O Ministério da Saúde decidiu nesta terça-feira suspender o contrato de compra da vacina, que tornou-se nos últimos dias o centro das atenções diante da denúncia de um esquema de corrupção que envolveria o líder do governo na Câmara

Randolfe Rodrigues (Foto: Agência Senado | Reprodução)

247 - Vice presidente da CPI da Covid, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) repercutiu a decisão do Ministério da Saúde desta terça-feira (29) de suspender o contrato de compra da Covaxin.

A Covaxin, após revelação do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, tornou-se o centro das atenções do mundo político. Segundo relatos, Jair Bolsonaro sabia de um possível esquema de corrupção na compra do imunizante, que envolvia até o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e nada fez.

Randolfe afirmou que a suspensão do contrato pela Saúde trata-se de confissão de culpa. "Se não tinha nada de errado, por que irão suspender? Isso só tem um nome! Confissão!", escreveu pelo Twitter.

O governo federal vinha sustentando a inexistência de irregularidades no contrato.