domingo, 27 de junho de 2021

Afinal, a China é um país capitalista, comunista ou socialista?

 Confira o primeiro "Dossiê 247", novo modelo de documentário da TV 247, que estreia com reportagem sobre o modelo econômico da China

Xangai e Xi Jinping (Foto: Reuters)

247 – A TV 247 estreou neste sábado um novo modelo de reportagem, chamado "Dossiê 247", que debate em profundidade temas de interesse da sociedade. No primeiro Dossiê, o tema escolhido foi o modelo econômico da China, que vem crescendo 10% ao ano, há mais de 40 anos, o que faz com que o país caminhe para se tornar a maior potência global. Este processo vem gerando tensões geopolíticas globais e repercussões diretas tanto na economia como na política brasileira. 

Neste documentário, Leonardo Attuch entrevista o jornalista José Reinaldo Carvalho, o economista Paulo Gala, o geógrafo Elias Jabbour, o filósofo Alysson Mascaro, o jornalista Breno Altman, a jornalista Janaína Silveira e o historiador Jones Manoel sobre o modelo adotado pelo China e os rumos do país. 

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Zanin: combate à corrupção está sendo usado pelos EUA “para expandirem sua jurisdição em outros países”

 O advogado, em entrevista à TV 247, avaliou a postura dos Estados Unidos de agirem como órgão fiscalizador de outros países em uma suposta ação contra a corrupção a nível global: “será que não é apenas um pretexto?”. Assista

(Foto: Editora 247)

247 - Em entrevista à TV 247, o advogado Cristiano Zanin Martins, que atua na defesa do ex-presidente Lula, debateu a aplicação da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior (FCPA em inglês) pelos Estados Unidos a outros países. A regra, que pode até soar como positiva na medida em que se apresenta como uma iniciativa de combate à corrupção a nível global, é, na verdade, segundo o especialista, um instrumento norte-americano de expansão de seus poderes e arrecadação.

Zanin questiona a legitimidade dos Estados Unidos para agirem como órgão fiscalizador de outras nações. “Qual a legitimidade dos Estados Unidos atuarem em outros países, sobretudo de que forma será essa atuação? Será de modo informal, como vimos acontecer na Lava Jato? Será que esse combate à corrupção não é apenas um pretexto para que haja a intervenção dos Estados Unidos em outros países?”.

Leandra Leal cobra autocrítica geral: "como a gente deixou Bolsonaro ser presidente?"

 "Quem se permitiu achar que era uma escolha difícil relativizou o racismo e o preconceito", afirma

Leandra Leal (Foto: Leandra Leal)

247 – A atriz Leandra Leal cobrou uma autocrítica de todos os setores da sociedade brasileira que contribuíram para a ascensão do fascismo de Jair Bolsonaro. Ela afirmou que jamais poderia ter sido considerado "uma escolha muito difícil" optar entre a social-democracia representada por Fernando Haddad e o extremismo de ultradireita de Jair Bolsonaro, que já tinha um discurso racista, misógino e preconceituoso. A tese da "escolha difícil" foi construída por setores que lideraram o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, como o PSDB, e abraçada pela mídia corporativa no Brasil. Confira a fala de Leandra Leal:

I

Bolsonaro perdeu 53% dos eleitores e a maioria voltou para Lula

 São cada vez mais difíceis as chances de Bolsonaro se reeleger. Seus eleitores migram para Lula, o candidato das forças progressistas e da unidade popular

Bolsonaro e Lula (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Pesquisa inédita feita entre os dias 17 e 21 de junho com 2002 pessoas de todos os estados do país pelo Ipec, o sucessor do Ibope Inteligência, revela a forte erosão do apoio eleitoral de Jair Bolsonaro:  43% dos que votaram nele em 2018 declaram que não votam mais nele.

Esta mesma pesquisa revela que 26% dos eleitores que votaram em Bolsonaro declaram agora que votariam em Lula em 2022. 

O perfil socioeconômico que declarou intenção de trocar Bolsonaro por Lula indica que é o eleitorado de Lula que está de volta. São pessoas com ensino fundamental, moradores do Nordeste, residentes no interior, com renda familiar de até um salário mínimo, em municípios de até 50 mil habitantes e as que se autodeclaram pretas e pardas. As informações são da coluna de Lauro Jardim, o Globo

Na sua primeira pesquisa eleitoral, divulgada na última sexta-feira (25), o Ipec cravou que se as eleições fossem agora, Lula ganharia no primeiro turno. O ex-presidente tem 49% das intenções de voto, contra 23% do atual ocupante do Palácio do Planalto.

Apoio a Bolsonaro derrete e impeachment é analisado no Congresso como alternativa

 Lideranças no Congresso Nacional começam a admitir a hipótese do impeachment de Bolsonaro, depois da revelação de que o titular do Planalto prevaricou e o líder de seu governo está diretamente envolvido no escândalo da Covaxin

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

247 - O depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) à CPI da Covid na sexta-feira (25) gerou forte impacto em setores partidários não ligados ao bolsonarismo. Ainda que tenham visões diferentes sobre o governo federal, esses setores concordam que o episódio apresenta grande poder de dano a Jair Bolsonaro, que atravessa processo de derretimento. 

Para o centro, aprofunda-se o processo de rejeição pública ao nome do ocupante do Planalto. Para a oposição, pode ser combustível para o início do processo de impeachment, destaca o Painel da Folha de S.Paulo.

Arapongas registra 60 novos casos de coronavírus, 83 curados e dois óbitos


 Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado(26/06), o registro de 60 novos casos, 83 curados COVID-19 e 02 óbitos registrado no município. Neste momento, o município totaliza 19.965 casos, dos quais 506 infelizmente vieram a óbito, 330 ainda estão com a doença e 19.129 já estão curados (95,8%). Ao todo, já foram realizados 68.811 testes. 

sábado, 26 de junho de 2021

Carla Zambelli responde Omar Aziz: 'não teria vergonha se tivesse sido prostituta'

 O senador e presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD), respondendo ataque da deputada bolsonarista, dedicou-lhe um vídeo com a canção "Espanhola", em referência a uma afirmação de Joice Hasselmann, de que Bolsonaro teria lhe perguntado se Zambelli havia sido prostituta quando vivia na Europa

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL), após ser atacada pelo senador e presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD) - que por sua vez estava respondendo ataque da parlamentar -, afirmou que seu currículo e os depoimentos recebidos na plataforma LinkedIn provam as razões de sua estadia na Espanha.

O senador havia dedicado à bolsonarista um vídeo com a canção "Espanhola", fazendo referência à afirmação da ex-deputada governista Joice Hasselmann, de que Jair Bolsonaro lhe teria perguntado se Zambelli havia sido prostituta quando vivia no país europeu.

"Se eu tivesse sido prostituta, não seria vergonha alguma admitir. Mas fato é que tive uma carreira robusta nas maiores empresas do mundo", afirmou a bolsonarista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

O ataque de Aziz surgiu após ele ser chamado pela deputada, nas redes sociais, de inútil e imbecil. "Pega essa bunda gorda sua, que está aí na CPI sentado, e vê se faz alguma coisa de útil, que preste para esse país, ao invés de ficar falando merda das pessoas", disse Zambelli em vídeo publicado em suas redes.

Bolsonaro nomeou mulher de Barros para ganhar R$ 27 mil após denúncia sobre Covaxin

 Dois dias após se reunir com o deputado Luis Miranda (DEM) e admitir que sabia que seu líder na Câmara, Ricardo Barros (PP), liderava um esquema de corrupção na compra superfaturada da Covaxin, Jair Bolsonaro concedeu uma audiência ao deputado do PP

(Foto: Reprodução)

247 - Dois dias após se reunir com o deputado Luis Miranda (DEM) e admitir que sabia que seu líder na Câmara, Ricardo Barros (PP), liderava um esquema de corrupção na compra superfaturada da Covaxin, Jair Bolsonaro concedeu uma audiência ao deputado do PP. 

Postagem de Barros, do dia 18 de março, mostra que ele e Bolsonaro tiveram uma "boa conversa" no gabinete presidencial.

Manifestantes vão às ruas em São Paulo e Florianópolis por #ForaBolsonaro (vídeos)

 Em um ‘esquenta’ para a grande mobilização marcada para o dia 24 de julho, protestos pediram a saída de “Bolsonaro genocida” do poder um dia após a denúncia da Covaxin. Ato da geração de 68 pelo aniversário da Passeata dos 100 mil aconteceu em diversas cidades

Protesto na Avenida Paulista contra Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Um dia após a denúncia do escândalo de corrupção na compra da vacina Covaxin, manifestantes foram às ruas neste sábado (26) em defesa do #ForaBolsonaro em pelo menos duas capitais: São Paulo e Florianópolis. 

Em São Paulo, o público que pediu a saída de Bolsonaro da presidência se reuniu na Avenida Paulista, enquanto em Florianópolis, o ato aconteceu pela manhã e reagiu à visita do chefe do Planalto ao Estado, onde realizou uma nova motociata, na cidade de Chapecó.

Além dessas manifestações, atos da geração de 68 aconteceram em diversas cidades do País e celebraram o aniversário de 53 anos da Passeata dos 100 mil. 

As mobilizações antecipam o grande ato marcado para o dia 24 de julho, dando sequência às duas grandes manifestações que ocorreram em 29 de maio e 19 de junho em todo o País. Movimentos sociais estão reunidos neste sábado, no entanto, para discutir a possibilidade de antecipar o protesto depois das revelações da CPI da Covid.

Confira fotos e vídeos nas redes sociais:

 

 


 

 

 

 


CPI prepara notícia-crime contra Bolsonaro no STF e na PGR por prevaricação após escândalo de Covaxin

 Senador Randolfe Rodrigues anunciou que a comissão vai enviar documentos apontando indícios de que Bolsonaro cometeu crime de prevaricação, pois sabia de esquema de corrupção relacionado à vacina, envolvendo o líder de seu governo, Ricardo Barros, mas deixou acontecer

Bolsonaro, Randolfe, CPI (Foto: Agência Senado | Reuters)

247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, anunciou, neste sábado, 26, que a comissão no Senado vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro por crime de prevaricação, pois ele sabia que seu líder na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), estava envolvido em esquema de corrupção relacionado à Covaxin, mas deixou acontecer.

Conforme comprovam mensagens divulgadas pelo ex-deputado governista Luis Miranda (DEM) e o seu irmão, servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo, Bolsonaro teve conhecimento sobre as fraudes que ocorriam na Saúde para adquirir a vacina indiana. Na quinta-feira, 24, em live, Bolsonaro confirmou que seu reuniu com os irmãos Miranda em 30 de março.

Em entrevista à Globo, Randolfe anunciou também que irá apresentar uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR) na próxima segunda, 28, apontando indícios de que Bolsonaro cometeu crime de prevaricação. A PGR deverá avaliar se pede autorização do STF para investigar o presidente.

“Estamos diante do seguinte fato: um servidor público concursado e seu irmão deputado federal levam ao presidente da República a notícia de que há um crime de corrupção em curso. O presidente da República informa que tem conhecimento do autor, e que se trata do seu líder na Câmara dos Deputados. Mesmo comunicado, o presidente da República não toma nenhuma providência – não instaura inquérito, não pede investigação, nada”, afirmou Randolfe.

“Diante deste grave acontecimento, estarei representando na segunda-feira à Procuradoria-Geral da República para dar notícia de crime de prevaricação cometido pelo senhor presidente da República. Este crime até aqui é o mínimo a ser apurado. Eu tenho certeza que a CPI apurará muito mais além disso”, adicionou o vice-presidente da comissão.

Deputado Luis Miranda insinua ter gravação de Bolsonaro: “se ele negar, esquece 2022”

 Parlamentar que trouxe à tona o caso de corrupção na compra da Covaxin afirma ter como provar o que contou nesta sexta-feira à CPI: que Bolsonaro ouviu dele e de seu irmão um esquema de corrupção no Ministério da Saúde e que teria dito que era ‘coisa do Ricardo Barros’

Luis Miranda e Jair Bolsonaro / Covaxin (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reuters)

247 - Uma informação revelada em meio às mais de sete horas de depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, à CPI da Covid nesta sexta-feira (25) recebeu pouca atenção. O parlamentar insinuou ter uma gravação de Jair Bolsonaro no caso de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin.

Ao dizer aos senadores que Bolsonaro teria dito o nome de um deputado durante o encontro no Palácio da Alvorada, onde ele e seu irmão foram revelar as suspeitas no contrato da vacina, Luis Miranda alegou não se lembrar de quem era. Questionado mais de uma vez, insistiu que não se lembrava do nome do deputado.

“Esse deputado tem relação com a base do governo?”, indagou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). “Tem”, respondeu Luis Miranda. Em seguida, indagado por Omar Aziz (PSD-AM) se o parlamentar citado continuava a fazer parte da base até hoje, respondeu que não se lembrava exatamente quem era a pessoa. “São 513 deputados, é complicado lembrar o nome de todos”.

“Mas eu posso lembrar. A senadora perguntou ‘o senhor gravou a conversa?’. Eu tinha mania de gravar algumas conversas, mas… eu gravava… Posso procurar a gravação, assim o presidente não poderia me desmentir”, declarou ainda. Horas depois, o depoente acabou admitindo que se tratava do líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR).

Neste sábado (26), em entrevista ao Antagonista, Luis Miranda foi indagado se não temia que, em algum momento, nos próximos dias, ficasse a palavra dele contra a do presidente. 

“Aí ele vai ter a surpresa mágica. Se ele fizer isso, vou ter que fazer algo que nunca um parlamentar deve fazer com um presidente. Aí ele vai ficar constrangido. Muito. Porque eu tenho como provar. Mas na hora certa”, respondeu. O deputado acrescentou ter como provar que Bolsonaro “escutou tudo” o que ele falou para o presidente. “É melhor ele não fazer isso, é desnecessário, é uma loucura, esquece 2022. Porque aí vai ter um Brasil inteiro descobrindo que ele mentiu”.

Ao lado do irmão, autor da denúncia no contrato da Covaxin, o parlamentar relatou ainda, possivelmente em referência à live feita por Bolsonaro nas redes sociais depois do depoimento na CPI: “Ontem ele teve uma falha na fala que eu e meu irmão falamos assim… ‘cara, ele não tá acompanhando o caso’”.

Em outra declaração na entrevista, o deputado insinuou a possibilidade de o irmão ter gravado a conversa no Alvorada. “Tinham duas pessoas na sala. Com ele três. Eu como parlamentar não gravaria o presidente”.

Bolsonarista ameaça jovens que protestavam contra governo em Chapecó: “do tipo de vocês, têm que matar tudo” (vídeo)

 “Eu juro que se eu não tivesse um filho eu era capaz de matar vocês”, gritava o bolsonarista sem constrangimentos

Bolsonarista ameaça jovens que protestam contra o governo em Chapecó (Foto: Reprodução)

247 - Um apoiador de Jair Bolsonaro ameaçou aos gritos jovens que protestavam contra o governo em Chapecó (Santa Catarina) neste sábado (25).

“Do tipo de vocês, têm que matar tudo”, gritava. “Eu juro que se eu não tivesse um filho eu era capaz de matar vocês”, dizia ainda.

O vídeo foi denunciado pelo deputado federal Pedro Uczai, do PT de Santa Catarina. “Vejam que absurdo”, escreveu o parlamentar.

Um dia após a denúncia de corrupção da Covaxin na CPI da Covid, Bolsonaro fez uma motociata na cidade, sem máscara, gerando nova aglomeração.


Apucarana tem mais 31 casos de Covid-19 neste sábado, mas não registra nenhum novo óbito

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 31 casos de Covid-19 neste sábado (26) em Apucarana. Sem nenhum novo óbito, o município segue com 425 mortes provocadas pela doença e tem agora 15.356 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os 31 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 16 homens (entre 2 e 71 anos) e 15 mulheres (entre 16 e 69 anos). Todos estão isolamento domiciliar.

Brasil recebe neste sábado insumos da China para produzir 10 milhões de doses da Coronavac

 Embaixada anuncia chegada de 6 mil litros do IFA para o Instituto Butantan produzir cerca de 10 milhões de doses da Coronavac

Instituto Butantan e CoronaVac (Foto: Marcos Santos/USP Imagens | Reuters)

247 - O embaixador da República Popular da China no Brasil, Yang Wanming, anunciou neste sábado (26) pelo Twitter a chegada de insumos suficientes para a produção pelo Instituto Butantan de cerca de 10 milhões de doses da vacina Coronavac.

O diplomata informou também que na quarta-feira (30), chegam ao Brasil 1 milhão de doses da vacina Sinovac, de produção chinesa. 

"Hoje, neste sábado(26), vai chegar ao Brasil 6 mil litros do IFA, suficientes para o Instituto Butantan produzir cerca de 10 milhões de doses da Coronavac. Se prevê também que 1 milhão de doses prontas produzidas na China pela Sinovac chegarão ao Brasil neste dia 30 de junho".


'Golpe acabou com a Petrobras', diz Guilherme Estrella

 'Pai do pré-sal' crítica política para o petróleo pós-2016 e propõe a reconstrução da companhia

Guilherme Estrella, ex-diretor de exploração e produção da Petrobrás (Foto: Tomaz Silva - Agência Brasil)


Opera Mundi - No programa 20 MINUTOS ENTREVISTAS desta quarta-feira (23/06), o jornalista Breno Altman entrevistou Guilherme Estrella, geólogo e ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, conhecido como “O pai do pré-sal”, por ter comandado a descoberta e exploração da principal reserva brasileira de petróleo.

Para ele, “o golpe de 2016 acabou com a Petrobras”, pois ela perdeu as características de empresa estatal.

Bolsonaro está descontrolado porque escândalo da Covaxin está dentro do Palácio do Planalto, escreve Cristina Serra

 O ocupante do Palácio do Planalto está com os nervos abalados porque as irregularidades denunciadas nas ações para a importação da Covaxin revelam que o epicentro do escândalo é seu gabinete

Deputado Luís Miranda, o Planalto e a Covaxin (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados | Reuters | Agência Senado)


247 - "A veloz evolução dos acontecimentos na CPI da Covid abalou os nervos do contaminador-geral da República". 

"Suas explosões perante repórteres são o que lhe restam diante dos questionamentos sobre o que já pode ser chamado de escândalo da Covaxin ou o 'vacinagate' de Bolsonaro", escreve a jornalista Cristina Serra.

A jornalista escreve que no enredo desse escândalo “tudo cheira mal”. E cita: “a rapidez da negociação, o preço da vacina, as condições do contrato, a triangulação de empresas e os personagens da trama". 

Base parlamentar de Bolsonaro poderá ser investigada na CPI da Covid por escândalo da Covaxin

 Envolvimento de Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, nas irregularidades para a compra da Covaxin pode levar a base do governo Bolsonaro ao centro das investigações da CPI da Covid

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - Depois da revelação do deputado Luis Miranda (DEM-DF) nesta sexta-feira (25) de que o próprio Jair Bolsonaro citou o nome de Ricardo Barros (PP-PR) como possível envolvido em irregularidades na importação de 20 milhões de doses de vacinas indianas Covaxin, a base parlamentar do governo, o chamado centrão, poderá se tornar um dos alvos principais das investigações, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Miranda passou a maior parte da sessão dizendo não se lembrar do nome do parlamentar citado por Bolsonaro. Perto das 22h, disse que se tratava de Barros, líder do governo na Câmara.

Agora, além do próprio chefe do Poder Executivo, sua base de apoio no Legislativo pode ser afetada pelas investigações da CPI, abalando o esquema de alianças do governo no Congresso. 

Ricardo Salles pediu demissão para driblar prisão

 Decisão de pedir demissão foi tomada após saber que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediria sua prisão

Ricardo Salles (Foto: Alessandro Dantas/PT no Senado)

247 - Ricardo Salles decidiu deixar o Ministério do Meio Ambiente quando soube, na terça-feira passada (22), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediria sua prisão. Ao tomar conhecimento da informação por meio de um colega, Salles viu que sua permanência no governo era insustentável.

Salles é alvo de inquérito que investiga um esquema ilegal de retirada e venda de madeira.

Na conversa com Jair Bolsonaro, na quarta-feira (23), um dia depois de ser informado sobre o risco de prisão, Salles reconheceu que não tinha mais como continuar no Ministério. Bolsonaro pediu que ele ficasse e enfrentasse o Supremo. Salles respondeu que, além de levar a crise para o centro do governo, temia pela segurança da mãe, também investigada, informa O Estado de S.Paulo.


“Nunca vi um sistema midiático tão fechado e controlado quanto o da grande mídia brasileira”, diz Glenn Greenwald

 Em entrevista ao programa Forças do Brasil, na TV 247, o jornalista Glenn Greenwald discorre sobre a corrupção da grande mídia brasileira e seu caráter fraudulento. “Eu atuei como jornalista em 25 países e nunca vi nada como o que ocorreu no golpe de 2016”, disse. Assista

Glenn Greenwald (Foto: Alessandro Dantas/PT)

Por Victor Castanho, 247 - O jornalista Glenn Greenwald denunciou o caráter tendencioso e corrupto dos grandes canais midiáticos brasileiros no programa Forças do Brasil, conduzido pelo jornalista Mario Vitor Santos na TV 247. “A falta de dissidência entre Globo, Estadão, Veja e Folha quanto ao impeachment de Dilma revelou que o objetivo desses canais era destruir o PT”, disse Glenn, vencedor do prêmio Pulitzer, o maior do jornalismo.