quinta-feira, 24 de junho de 2021

'Brasil poderia ter evitado 400 mil mortes', dizem Pedro Hallal e Jurema Werneck

 "Podíamos ter salvo 400 mil vidas no Brasil apenas se estivéssemos na média mundial", disse o epidemiologista e professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Hallal à CPI da Covid

Epidemiologista e pesquisador da UFPel, Pedro Hallal; senador Omar Aziz (PSD-AM); diretora-executiva da Anistia Internacional e coordenadora do Movimento Alerta, Jurema Werneck. (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


247 - O Brasil poderia ter evitado que cerca de 400 mil pessoas morressem em decorrência da Covid-19, caso tivesse adotado uma política efetiva de controle lastreada em ações não farmacológicas desde o início da pandemia, em março de 2020. O dado foi apresentado nesta quinta-feira (24) pelo epidemiologista e professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Hallal e pela diretora-executiva da Anistia Internacional e coordenadora do movimento Alerta, Jurema Werneck, durante audiência na CPI da Covid.

Segundo Hallal, quatro de cada cinco mortes pelo novo coronavírus Brasil estão em "excesso" e poderiam ter sido evitadas se o País seguisse as políticas adotadas por outros países. "Ontem, uma de cada três mortes por Covid no mundo foi no Brasil", disse o pesquisador no início do depoimento. 

"Podíamos ter salvo 400 mil vidas no Brasil apenas se estivéssemos na média mundial”, destacou. Ainda segundo ele, o Brasil tem 2,7% da população mundial, mas registra 12,9% das mortes por Covid-19 em nível mundial. 

Jurema Werneck informou ao colegiado que ao longo das 52 primeiras semanas da pandemia no país, cerca de 305 mil óbitos poderiam ter sido evitados. Ainda segundo ela, o país poderia registrar uma redução de até 40% na transmissão do coronavírus caso medidas restritivas, como o isolamento social, tivessem sido adotadas no início da crise sanitária. 

“Se tivéssemos agido como era preciso, a gente podia ainda no primeiro ano de pandemia ter salvo 120 mil vidas”, disse. "Poderíamos ter salvo pessoas se a política de controle de medidas não farmacológicas tivesse sido aplicada", completou.

Após minimizar mortes na pandemia e apoiar Bolsonaro, Madero indica que pode fechar

 Rede de restaurantes do empresário bolsonarista Junior Durski, que disse que a economia não poderia parar porque "5 ou 7 mil iriam morrer", publicou balanço financeiro do primeiro trimestre onde afirma que não terá caixa suficiente para pagar o total das obrigações de dívida de curto prazo

(Foto: Reprodução)

247 - O Grupo Madero indicou nesta quarta-feira (24) que pode vir a fechar as portas. Segundo o jornal Valor, a rede de restaurantes do bolsonarista Junior Durski disse em suas demonstrações financeiras relativas ao primeiro trimestre de 2021, que a liquidez disponível somada ao caixa adicional esperado não seriam suficientes para pagar o total das obrigações de dívida de curto prazo antes ou na data de vencimento sem financiamento adicional. 

"Foram dois materiais de resultados publicados pela empresa desde o início da pandemia e auditores da rede levantaram, em ambos, a existência de 'incerteza relevante' e 'significativa' relacionada com a continuidade da operação", afirma o Valor. 

Luís Miranda pede à CPI da Covid a prisão de Onyx Lorenzoni

 O deputado Luís Miranda (DEM-DF) pediu à CPI da Covid a prisão do ministro do ministro Onyx Lorenzoni e do ex-secretário-executivo da pasta Elcio Franco por causa das ameaças contra o parlamentar, que vem denunciado corrupção dentro do Ministério da Saúde envolvendo o imunizante indiano Covaxin

Deputado Luís Miranda e o ministro Onyx Lorenzoni (Foto: Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) pediu à CPI da Covid a prisão do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, pelas ameaças contra o parlamentar, que vem denunciado corrupção dentro do Ministério da Saúde envolvendo o imunizante indiano Covaxin. O congressista pelo Distrito Federal também disse ter sido ameaçado pelo ex-secretário-executivo da pasta Elcio Franco, outro alvo do pedido feito por Miranda. 

O parlamentar também quer saber se as ameaças foram feitas a mando de Jair Bolsonaro (veja o documento no final da matéria). 

Reprovação a Bolsonaro sobe 11 pontos e chega a 50%, aponta pesquisa Ipec

 Segundo o levantamento, apenas 23% dos entrevistados consideram a gestão de Jair Bolsonaro ótima ou boa, uma queda de cinco pontos em relação à última pesquisa, realizada em fevereiro. Outros 68% disseram não confiar em Jair Bolsonaro

(Foto: Mídia NINJA)

247 - A pesquisa Ipec divulgada nesta quinta-feira (24) apontou que o governo Jair Bolsonaro tem reprovação (ruim/péssimo) de 50%, um aumento de 11 pontos percentuais na comparação com o último levantamento, publicado em fevereiro (39%). Apenas 23% dos entrevistados consideram a gestão ótima ou boa, uma queda de cinco pontos (28%).

De acordo com as novas estatísticas, 26% acham a administração federal regular. Eram 31% na última pesquisa. Os que não souberam ou não responderam somaram 1%, diminuição de 1 p.p. (2%). Os números foram publicados pelo portal G1

STF forma maioria e impede convocação de governadores pela CPI da Covid

 A maioria da Corte concordou com a relatora da ação, ministra Rosa Weber, no entendimento de que a comissão somente pode ouvir governadores de forma voluntária, ou seja, como convidados

(Foto: Rosinei Coutinho /SCO/STF)


247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (24) e confirmou liminar dada pela ministra Rosa Weber que impedia a convocação de governadores pela CPI da Covid.

No entendimento da Corte, a comissão extrapolaria suas prerrogativas com a convocação de chefes dos Executivos estaduais. Os governadores podem comparecer à CPI somente de forma voluntária, como convidados.

O julgamento ocorre em plenário virtual e já conta com votos favoráveis aos governadores de Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Cármen Lúcia, além da relatora, Rosa Weber.

"Essa prerrogativa constitucional titularizada pelo Presidente da República – isenção da obrigatoriedade de testemunhar perante as comissões parlamentares – , segundo entendo, também se estende aos Governadores de Estado por ostentarem a condição de Chefes do Poder Executivo no âmbito das respectivas unidades federativas", escreveu a relatora em seu voto.

Bolsonaro visita obra no interior do RN e trabalhadores fazem “L” de Lula em foto com ele

 Episódio aconteceu na cidade de Jucurutu, no interior do Rio Grande do Norte, Bolsonaro obteve apenas 22,49% dos votos contra 77,51% de Fernando Haddad (PT) em 2018

Bolsonaro visita obra no interior do RN (Foto: Reprodução)

Por Mirella Lopes, da Agência Saiba Mais - Durante passagem por Jucurutu, no interior do Rio Grande do Norte, para liberação de R$ 38 milhões necessários para conclusão da Barragem de Oiticica, que está com mais de 90% do serviço executado, Bolsonaro fez uma visita técnica ao local e pousou para fotos com os trabalhadores, que fizeram um “L” de Lula.

Na cidade do interior do Rio Grande do Norte localizada na região do Seridó, Bolsonaro obteve apenas 22,49% dos votos contra 77,51% de Fernando Haddad (PT), nas eleições de 2018. De acordo com a jornalista Thaísa Galvão, a foto cfom is trabalhadores da Barragem de Oiticica foi encaminha à imprensa nacional pela assessoria de imprensa do ministro potiguar, Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).

Daniel Silveira volta a ser preso após descumprir ordem judicial

 Daniel Silveira sai da prisão domiciliar e vai ao Batalhão Especial da Polícia Militar do Rio de Janeiro após descumprir o uso de tornozeleira eltrônica e ignorar fiança imposta pela Justiça

Daniel Silveira (PSL) (Foto: © Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 - A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). O parlamentar cumpria prisão domiciliar e voltará a cumprir detenção no Batalhão Especial da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Silveira está no IML do Rio fazendo exames de praxe e será encaminhado ao batalhão em seguida.

Na decisão, Moraes elenca 36 violações da tornozeleira eletrônica por parte do deputado, que ficou até cinco horas sem emitir qualquer sinal à Polícia Federal, como havia sido determinado pela Justiça.

Com base nas violações, o parlamentar havia sido obrigado a pagar fiança de R$ 100 mil, mas ignorou o valor. 

O ministro destaca que a possibilidade de prisão já havia sido citada tanto na decisão que inicialmente substituiu sua reclusão pela prisão domiciliar quanto na decisão que estabeleceu a fiança a ser paga.

Após pronunciamento de Onyx, internautas apontam que Bolsonaro está desesperado e enfraquecido

 Após o pronunciamento do ministro Onyx Lorenzoni tentando blindar o governo do escândalo de superfaturamento na aquisição da vacina da Covaxin, Internautas apontam que Jair Bolsonaro encontra-se desesperado e enfraquecido

Deputado Luís Miranda (Foto: Agência Câmara)

247 - Após o pronunciamento do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nesta quarta-feira (24) tentando blindar o governo do escândalo de superfaturamento na aquisição da vacina da Covaxin, internautas apontam que Jair Bolsonaro encontra-se desesperado e enfraquecido. 

Lorenzoni  disse durante o pronunciamento que o Planalto determinou investigação por denúncia caluniosa e perícia dos documentos entregues a Jair Bolsonaro pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda.

O deputado Luis Miranda diz em sua denúncia que tentou alertar o governo sobre o esquema de corrupção envolvendo a aquisição da vacina Covaxin pelo ministério da Saúde, mas foi ignorado. 

 Veja a repercussão:

 

 

 

Ministério da Saúde informou ao Congresso compra da Covaxin há cerca de um mês

 "A resposta do Ministério da Saúde ao pedido de informações que apresentei confirma a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana", disse o deputado Gustavo Fruet

(Foto: Reuters)

247 - O Ministério da Saúde informou ao Congresso, há cerca de um mês, que havia incluído a vacina indiana Covaxin na lista dos imunizantes comprados pela pasta. Nesta quarta-feira (23), porém, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou a aquisição. A informação foi dada em resposta a um requerimento feito pelo deputado Gustavo Fruet (PDT-PR).

“Depois de mentir na propaganda oficial sobre o número de vacinas compradas, agora o governo tenta negar a compra da Covaxin", disse o parlamentar ao jornal O Estado de S. Paulo. "A resposta do Ministério da Saúde ao pedido de informações que apresentei confirma a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana", completou. 

O contrato para a compra da Covaxin, produzida pela  Bharat Biotech e  representada no Brasil pela Precisa Medicamentos, está sob suspeita de irregularidades. O negócio envolve a compra de 20 milhões de doses do imunizante por R$ 1,6 bilhão.O preço praticado foi 1.000% maior que o ofertado inicialmente.

Nesta quarta-feira (23), o deputado Luis Miranda disse que denunciou as irregularidades por meio de mensagens com um assessor direto de Jair Bolsonaro. O caso também teria sido comunicado pessoalmente ao ex-capitão. 

Luís Miranda adverte senador bolsonarista da CPI da Covid: "vou derrubar a República"

 O deputado Luís Miranda mantinha na última terça uma conversa reservada com o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, quando entrou na sala seu colega de partido, o bolsonarista Marcos Rogério. Miranda advertiu advertiu: "Você apoia o governo, mas eu vou derrubar a República"

Deputado Luís Miranda, o Planalto e a Covaxin (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados | Reuters | Agência Senado)

247 - O deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) esteve com o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), na terça-feira (22). Enquanto os dois conversavam, o senador Marcos Rogério (DEM-RO), um dos líderes da bancada bolsonarista na CPI, entrou na sala e ouviu uma declaração explosiva. "Você apoia o governo, mas eu vou derrubar a República", teria dito Miranda ao colega de partido. A informação foi publicada pela Coluna do Estadão.

Miranda queixou-se a Renan Calheiros que seu irmão, Luis Ricardo, chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde está sendo perseguido e injustiçado pelo governo. Disse também ter provas para apresentar nesta sexta-feira (25), quando deve depor na CPI da Covid.

Ao site Metrópoles, o deputado disponibilizou as mensagens encaminhadas a um secretário de Bolsonaro com os alertas de uma possível corrupção na pasta. 

A Covaxin foi a vacina mais cara adquirida pela gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, ao custo de US$ 15 por dose. A compra superfaturada do imunizante foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), prevê a queda de Bolsonaro. "O governo não se aguenta. Sexta-feira ele cai", teria dito o senador. 

Em represália ao deputado Luís Miranda, o governo Bolsonaro mandou a Polícia Federal investigar as denúncias do parlamentar e de seu irmão.

CPI da Covid ouve os pesquisadores Jurema Werneck e Pedro Hallal nesta quinta

 Epidemiologista Pedro Hallal e a diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil e representante do Movimento Alerta, Jurema Werneck , são responsáveis por liderar estudos sobre o enfrentamento da pandemia da Covid-19

Epidemiologista Pedro Hallal e a diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil, Jurema Werneck (Foto: Reprodução / Divulgação)

247 - Senadores da CPI da Covid ouvem nesta quinta-feira (24) o epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Pedro Hallal e a diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil e representante do Movimento Alerta, Jurema Werneck. Os dois são responsáveis por liderar estudos sobre o enfrentamento da pandemia da Covid-19.

Nesta terça, o pesquisador publicou no Twitter um slide que pretende apresentar durante o depoimento na CPI. A publicação mostra a porcentagem de infectados conforme a cor da pele nas três fases do EPICOVID19, estudo realizado pela Universidade Federal de Pelotas e coordenado por ele. "Não vou dar muito spoiler, mas prestem atenção nesse slide. Esse slide tem história!!!", exclamou Hallal.

No requerimento para convocar Jurema Werneck, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) aponta que a participação dela é "necessária" para fornecer aos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito informações e esclarecimentos vinculados ao seu estudo.


 

“Estou aqui inteiro e Moro está em Washington de cabeça baixa”, diz Lula

 Ex-presidente celebrou a suspeição do ex-juiz em entrevista ao youtuber Aquias Santarém

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Stuckert)

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que considerou o ex-juiz Sergio Moro parcial e suspeito, em entrevista ao youtuber Aquias Santarém. “Eu estou aqui inteiro e o Moro está lá em Washington de cabeça baixa”, disse ele. De fato, Lula hoje lidera as pesquisas para a sucessão presidencial, enquanto Moro vive como milionário nos Estados Unidos, contratado por uma empresa que se beneficiou da quebra das construtoras nacionais. De acordo com o Dieese, as ações ilegais de Moro destruíram 4,4 milhões de empregos no Brasil, abrindo caminho para a ascensão do fascismo de Jair Bolsonaro, de quem Moro foi ministro.

Na entrevista a Aquias Santarém, Lula também falou sobre os escândalos de corrupção de Bolsonaro e sua família. “Não sou eu que vou derrotar o Bolsonaro. É o povo brasileiro que vai dar uma lição de moral nos milicianos dele”, disse ele.

"Eu levei toda a documentação ao presidente", diz servidor que denunciou corrupção no governo Bolsonaro

 Luis Ricardo Miranda, técnico do Ministério da Saúde, levou provas de corrupção na Saúde a Jair Bolsonaro, mas nada foi feito para conter o superfaturamento na compra de vacinas

Luís Ricardo Miranda e Jair Bolsonaro (Foto: Luís Ricardo Miranda e Jair Bolsonaro)

247 – O técnico do ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, irmão do deputado Luís Miranda (DEM-DF), diz ter como prova de que as denúncia de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, com superfaturamento de mais de 1.000%, foram apresentadas a Jair Bolsonaro. "Eu apresentei toda a documentação, o contrato que foi assinado, as pressões que estavam acontecendo internamente no ministério, e a gente levou até a casa do presidente (no Palácio da Alvorada). Conversamos com ele, mostramos todas as documentações, as pressões, e ele ficou de, após a reunião, falar com o chefe da Polícia Federal para investigar", afirmou ele, em entrevista a Natália Portinari, Julia Lindner e Thiago Bronzatto, no Globo.

Miranda também falou sobre a reação de Bolsonaro. "Ele disse que realmente estava muito estranha a situação. Ele ficou, posso dizer, não sei, surpreso. Disse que confia no pessoal do Ministério e não tinha conhecimento de tudo, de detalhes, e que ia investigar", afirmou. No entanto, nada foi feito e por isso mesmo o escândalo desabou sobre o governo.

Ameaçado pelo clã Bolsonaro, Luís Miranda reage após denunciar corrupção no governo: "essa é a recompensa?"

 Deputado que apontou superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin foi ao twitter protestar contra as ameaças recebidas do clã Bolsonaro

Luis Miranda e Jair Bolsonaro / Covaxin (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reuters)

247 – O deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), que denunciou um esquema pesado de corrupção no governo de Jair Bolsonaro, na compra superfaturada de vacinas, cobrou diretamente o ex-aliado após receber ameaças da milícia que comanda o País. Miranda questionou se essa era a recompensa que merecia receber por denunciar esquemas de desvio de dinheiro público no Ministério da Saúde. Confira:


Para senadores da CPI da Covid, caso Covaxin tem indícios de que Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade

 As denúncias de corrupção na compra da Covaxin demonstram que o governo Bolsonaro prevaricou e pode ser responsabilizado pela CPI da Covid

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Reuters | Reprodução)

247 - Senadores que integram a CPI da Covid consideram que o governo Bolsonaro prevaricou e pode ter cometido crime de uso da máquina pública em favor de entidades privadas. São fortes razões para que o ocupante do Palácio do Planalto seja responsabilizado e sofra processo de impeachment. 

Para a cúpula da CPI da Covid as novas denúncias contra o governo envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin abrem um caminho promissor de investigação, que pode levar à responsabilização de Jair Bolsonaro, aponta reportagem da Folha de S.Paulo.

Os senadores que constituem a maioria da CPI da Covid consideram que se forem comprovados os atos de corrupção na negociação de compra da vacina Covaxin, Bolsonaro pode responder por prevaricação e pelo crime de advocacia administrativa, que é o uso da máquina pública em favor de entidades privadas. 

Arapongas registra 54 novos casos de coronavírus, 101 curados e quatro óbitos

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta quarta (23/06), o registro de 54 novos casos, 101 curados COVID-19 e 04 óbitos registrado no município. Neste momento, o município totaliza 19.766 casos, dos quais 18.810 já estão curados (95,2%), 458 ainda estão com a doença e, infelizmente, 498 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 68.031 testes. 

Prefeitura firma parceria com o curso de Agronomia da FAP

 

Instalações e área de plantio de mudas estará aberta para aulas práticas da instituição


A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal da Agricultura, confirmou nesta quarta-feira (23) uma parceria com a Faculdade de Apucarana (FAP). O município irá permitir o uso do horto municipal para atividades práticas do novo curso de Engenharia Agronômica.

O local foi visitado pelo diretor da FAP, Lisandro Modesto, acompanhado da coordenadora dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Civil e Engenharia Ambiental, professora doutora Ana Paula Foganholi.

Segundo Modesto uma equipe da área de marketing da FAP também esteve presente para filmagens e fotos que irão compor o material de divulgação do curso de Agronomia.

O prefeito Junior da Femac e o secretário da agricultura, Gerson Santino, informaram que toda a área de preparo e produção de mudas será disponibilizada para atividades práticas do curso de Agronomia da Faculdade de Apucarana. “Para nós é um orgulho manter essa parceria, garantindo a conquista de mais um importante curso para Apucarana e região, onde o agro é muito forte”, avaliou Junior da Femac.

Lisandro Modesto agradeceu ao prefeito pela parceria com a Agronomia da FAP e anunciou que as vagas estarão abertas no próximo concurso vestibular da instituição.

 

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Defesa de Lula celebra decisão do STF e resgata 15 casos em que o ex-presidente foi absolvido

 A defesa do ex-presidente Lula (PT) publicou uma nota destacando a anulação de diversos processos contra o petista, nos quais “foi plenamente absolvido ou teve processos arquivados, diante da inconsistência das denúncias”

Defesa de Lula, Cristiano Zanin e Valeska Martins (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A defesa do ex-presidente Lula (PT) publicou uma nota destacando a anulação de processos contra o petista, nesta quarta-feira, 23, no dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) oficializou a suspeição do ex-juiz da Lava Jato de Curitiba (PR), Sergio Moro, no julgamento dos processos contra o ex-presidente.

“O STF encerrou definitivamente o debate sobre duas verdades cristalinas: o ex-juiz Sergio Moro nunca teve competência para processar os casos envolvendo Lula e agiu de forma parcial, com motivações políticas, ao condená-lo”, destaca a defesa de Lula.

“A anulação de quatro ações de Curitiba soma-se a outras 11 decisões judiciais nas quais Lula foi plenamente absolvido ou teve processos arquivados, diante da inconsistência das denúncias”, continua.

Os advogados reforçam ainda que “estas decisões são igualmente relevantes para afirmar o primado da Justiça e confirmar a inocência do ex-presidente”, mas ressaltam, no entanto, que nada pode “reparar os 580 dias de prisão ilegal, as violências e o sofrimento infligidos a Lula e sua família ao longo destes cinco anos”.

Nota da defesa do ex-presidente Lula

O Supremo Tribunal Federal concluiu hoje (23/06/2021) o julgamento que restabelece a inocência do ex-presidente Lula diante das acusações e sentenças ilegais de que Lula foi vítima na chamada “operação lava jato” ficando confirmado o que sempre afirmamos desde o início do processo. Dessa forma, o STF encerrou definitivamente o debate sobre duas verdades cristalinas: o ex-juiz Sergio Moro nunca teve competência para processar os casos envolvendo Lula e agiu de forma parcial, com motivações políticas, ao condená-lo.

A anulação de quatro ações de Curitiba soma-se a outras 11 decisões judiciais nas quais Lula foi plenamente absolvido ou teve processos arquivados, diante da inconsistência das denúncias. Todas estas decisões são igualmente relevantes para afirmar o primado da Justiça e confirmar a inocência do ex-presidente, embora nada possa reparar os 580 dias de prisão ilegal, as violências e o sofrimento infligidos a Lula e sua família ao longo destes cinco anos.

Dentre estas 15 decisões, é importante destacar a sentença da 12ª. Vara Federal Criminal de Brasília que absolveu total e sumariamente Lula da absurda acusação de ter comandado uma organização criminosa, no caso chamado “Quadrilhão do PT”. Na sentença em que absolveu Lula da falsa acusação, o juiz responsável pelo caso afirmou que “a denúncia apresentada, em verdade, traduz tentativa de criminalizar a atividade política”.

Tudo isso confirma que Lula foi alvo de lawfare, que consiste no uso estratégico das leis para fins ilegítimos. Queremos acreditar que, para além de restaurar a segurança jurídica e os marcos da Constituição da República, o julgamento concluído hoje no STF seja uma alerta para que nunca mais os conceitos jurídicos e o devido processo legal venham a ser corrompidos, a qualquer pretexto.

Cristiano Zanin e Valeska Martins

Bolsonaro manda PF e PGR investigarem deputado Luís Miranda e seu irmão, que denunciaram corrupção na compra da Covaxin

 Em pronunciamento, ministro Onyx Lorenzoni afirmou que o Planalto determinou investigação por denúncia caluniosa e perícia dos documentos entregues a Jair Bolsonaro pelo deputado e seu irmão, servidor do Ministério da Saúde. “O senhor não vai só se entender com Deus, não. Vai se entender com a gente”, ameaçou Onyx

Onyx Lorenzoni, Luis Miranda (Foto: Reprodução)

247 - O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, fez um pronunciamento representando o Palácio do Planalto na noite desta quarta-feira (23) para rebater as denúncias de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin, adquirida com preço superfaturado em mais de 1000%.

“Não houve favorecimento a ninguém, não houve sobrepreço. Tem gente que não sabe fazer conta. Não houve compra alguma, não há um centavo que tenha sido despendido pelo caixa do governo federal”, disse Onyx, acusando a imprensa de querer manchar a imagem de Bolsonaro, que segundo ele é um divisor de águas no combate à corrupção.

O ministro informou que o Planalto determinou que a Polícia Federal abra investigação sobre as palavras do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor do ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, autores da denúncia. O governo diz que houve adulteração de documentos entregues a Bolsonaro.

Ele pediu ainda investigação pela Procuradoria Geral da República, baseado no artigo 339, por denunciação caluniosa e fraude processual. 

Onyx também sugeriu supostos interesses dos autores da denúncia. “Por que ele inventou essa história? O que os dois irmãos queriam na casa do presidente no dia 20 [de março]?”. Ele também citou “má-fé” e “denúncia caluniosa”. “A interesse de quem?”, indagou. “O governo Bolsonaro vai continuar, sim, sem corrupção”, afirmou a seguir. “Deus tá vendo, mas o senhor não vai só se entender com Deus, não. Vai se entender com a gente”, completou.

'Sexta-feira ele cai. Governo Bolsonaro vai desmoronar', diz Aziz sobre escândalo da Covaxin

 Segundo a Veja, o presidente da CPI teria dito a interlocutores que os depoimentos do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Fernandes Miranda, à comissão serão o início do fim do governo Bolsonaro

(Foto: Reprodução)

247 - Presidente da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) disse a interlocutores, de acordo com a Veja, acreditar que a comissao chegou a um caso concreto de corrupção envolvendo Jair Bolsonaro e a pandemia: as possíveis irregularidades no processo de compra da Covaxin, vacina indiana contra a Covid-19.

O senador acredita que o episódio pode desmontar o discurso bolsonarista que falsamente afirma não haver nenhum caso de corrupção no governo.

Se referindo aos depoimentos do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e de seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Fernandes Miranda, que serão ouvidos pela CPI no próximo dia 25, Aziz teria dito, segundo relatos, que Bolsonaro veria o início de sua queda na sexta-feira. "O governo não se aguenta. Sexta-feira ele cai. O governo vai desmoronar".

Aziz quer focar as atenções da CPI no escândalo da Covaxin, deixando de lado, por enquanto, outros assuntos que podem também atingir Bolsonaro, mas que têm potencial de impacto menor.

Apucarana confirma mais dois óbitos e 47 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais dois óbitos e 47 novos casos de Covid-19 nesta quarta-feira (23) em Apucarana. São agora 421 mortes provocadas pela doença e 15.243 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 42 anos, sem comorbidade. Ele foi internado no Hospital da Providência em 15 de junho e morreu na terça-feira (22). O segundo óbito é de uma mulher de 83 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no “Providência” no domingo (20) e morreu no mesmo dia.

Os 47 novos resultados positivos para Covid-19 vieram do Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 24 homens (entre 1 e 62 anos) e 23 mulheres (10 e 69 anos). Todos estão isolamento domiciliar.

"A verdade venceu", diz Lula, após a suspeição de Moro

 Por 7 votos contra 4, os ministros do STF oficializaram a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no âmbito do processo do triplex do Guarujá, que levou às injustas condenação e prisão do ex-presidente Lula (PT)

STF, ex-presidente Lula e Sérgio Moro (Foto: STF, Stuckert e ABR)

247 - O ex-presidente Lula (PT) comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, 23, de tornar o ex-juiz da Lava Jato de Curitiba (PR), Sergio Moro, suspeito no âmbito do processo do triplex do Guarujá, que levou às injustas condenação e prisão do petista em 2018. "A verdade venceu", disse o ex-presidente no Twitter.


Deputado diz ter informado Bolsonaro pessoalmente, no Alvorada, sobre corrupção na compra da Covaxin

 Segundo o deputado Luis Miranda, o encontro aconteceu no dia 20 de março, um sábado, quando Bolsonaro disse que tomaria providências e enviaria o caso para o diretor-geral da PF. “Não tive mais resposta sobre o caso”, relata o parlamentar. Ele diz ainda que as vacinas compradas com superfaturamento estavam para vencer, entre abril e maio

Luis Miranda e Jair Bolsonaro / Covaxin (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reuters)

247 - O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) relatou em entrevista à CNN no início da tarde desta quarta-feira (23) que informou Jair Bolsonaro pessoalmente sobre a suspeita de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde. 

O parlamentar disse ter enviado inicialmente uma mensagem a um “adjunto” de Bolsonaro informando a pressão incomum que seu irmão, o servidor da pasta Luis Ricardo Miranda, estaria sofrendo para fechar um contrato suspeito da compra das vacinas. Os dois irão depor na CPI da Covid na sexta-feira (25).

No mesmo dia - 20 de março, um sábado - o assessor de Bolsonaro propôs um encontro pessoalmente entre eles e Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, por volta de 16h. O parlamentar compareceu à residência oficial da Presidência acompanhado do irmão e da esposa e comunicou o chefe do Planalto sobre os detalhes da negociação, inclusive com documentos.