quarta-feira, 23 de junho de 2021

Câmeras auxiliam bombeiros no atendimento de ocorrências

 

Ao receber a chamada, o operador consegue visualizar em tempo real a situação no local da ocorrência, definindo com maior precisão a quantidade de bombeiros a serem deslocados, bem como o tipo de viatura e os equipamentos necessários

(Foto/PMA)

O Corpo de Bombeiros é um dos órgãos que têm acesso ao Sistema Municipal de Monitoramento por Câmeras. Ao receber a chamada, o operador consegue visualizar em tempo real a situação no local da ocorrência, definindo com maior precisão a quantidade de bombeiros a serem deslocados, bem como o tipo de viatura e os equipamentos necessários.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, visitou nesta quarta-feira (23/06) o Centro de Operações Bombeiros Militares (Cobom), localizado no quartel central do 11o Grupamento de Bombeiros, na Rua Ponta Grossa. Acompanhado do tenente-coronel  Fábio Roberto de Azevedo Thereza e equipe, o prefeito acompanhou na prática o funcionamento do sistema.

De acordo com o prefeito, o sistema de tecnologia virtual foi criado através de uma parceria público-privada, entre o Município e a empresa Ômega Consultoria Empresarial Ltda. “As imagens já vinham sendo utilizadas pela Guarda Municipal e pela Polícia Militar, sendo uma importante aliada na investigação de crimes. Há cerca de três meses, elas também passaram a ser utilizadas pelos bombeiros, dinamizando o atendimento das ocorrências”, pontua Junior da Femac.

Sem depoimentos, CPI da Covid prevê votar 58 requerimentos nesta quarta

 São pedidos de informação, quebras de sigilo, convites e convocações. Uma das pautas da CPI é a votação de convocações de pessoas supostamente envolvidas na compra de 20 milhões de doses da Covaxin. Senadores apuram superfaturamento na compra do imunizante e suposto favorecimento à Precisa, empresa sem vínculo com a indústria de vacinas

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, ao centro da mesa (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Senadores da CPI da Covid se reúnem a partir das 9h30 desta quarta-feira (23) para a análise de 58 requerimentos. São pedidos de informação, quebras de sigilo, convites e convocações. Parlamentares ouviriam Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, que intermediou uma negociação bilionária do Ministério da Saúde para a compra superfaturada da vacina indiana Covaxin. Mas o depoimento do empresário foi adiado para a próxima semana a pedido dele, que afirmou estar em quarentena por ter viajado à Índia, o segundo país com o maior número de casos da Covid-19 (30 milhões), atrás dos Estados Unidos (34,4 milhões). 

Uma das pautas da Comissão Parlamentar de Inquérito é a votação de convocações de pessoas supostamente envolvidas na compra de 20 milhões de doses da Covaxin, pelo governo, ao custo de R$ 1,6 bilhão: Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde, e Thais Amaral Moura, assessora especial da Secretaria de Governo.

Brasil ultrapassa Índia e ocupa 1º lugar no mundo na média móvel diária de mortes por Covid

 O Brasil tem hoje 23% das mortes diárias por Covid no mundo

Brasil chega aos 500 mil mortos pela Covid-19 com um governo negacionista e vacinação atrasada

247 - Após quase dois meses, o Brasil ultrapassou a Índia na média móvel diária de mortes por Covid-19. A reviravolta ocorreu no último domingo (20), segundo o site Our World In Data. Naquele dia, a média móvel brasileira era de 2.060, ante 1.975 da registrada no país asiático.

No sábado (19), a plataforma tinha registrado a liderança da Índia, com a média móvel de 2.332 óbitos; no Brasil, o índice foi de 2.075.

Para o neurocientista Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke (EUA), a elevada taxa de óbitos no Brasil é resultado dos erros cometidos na condução da pandemia pelo governo de Jair Bolsonaro.

O Brasil tem hoje 23% das mortes diárias por Covid no mundo. Especialistas dizem que os números da vacinação estão longe de oferecer uma proteção coletiva para a população e alertam para o risco de agravamento da doença no país, informa O Globo.

Bolsonaro pode ficar inelegível se continuar mentindo sobre sistema eleitoral brasileiro

 Membros de tribunais superiores querem pôr um ponto final nas mentiras de Bolsonaro sobre o voto eletrônico

Bolsonaro espalhou mentiras sobre o voto eletrônico

247 - Magistrados afirmam que chegou a hora de pôr um ponto final no comportamento de Bolsonaro, que espalha notícias falsas sobre o sistema eleitoral. Caso ele continue mentindo a esse respeito, poderá enfrentar problemas mais sérios na Justiça e até ficar inelegível em 2022.

O TSE ( Tribunal Superior Eleitoral) abriu procedimento para obrigar autoridades a apresentar provas sempre que relatarem problemas no processo de votação.

O corregedor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Felipe Salomão, deu 15 dias para que Jair Bolsonaro apresente as provas que diz ter sobre uma suposta fraude no sistema eletrônico de votações de 2018. Essa iniciativa conta com amplo apoio de ministros da corte eleitoral e do STF (Supremo Tribunal Federal), informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. 

Cynara Menezes: Bolsonaro é a prova viva de que militares governam mal

 Jornalista afirma que, “se governo militar prestasse, não teriam morrido 500 mil brasileiros numa pandemia”

Cynara Menezes e Jair Bolsonaro (Foto: 247 | Reuters)

247 - A jornalista Cynara Menezes afirmou em suas redes sociais nesta segunda-feira (21) que, “se governo militar prestasse, não teriam morrido 500 mil brasileiros numa pandemia”

“Se governo militar prestasse não teriam morrido 500 mil brasileiros numa pandemia. Bolsonaro é a prova viva de que militares governam mal”, disse. 

Estadão destaca corrupção de Jair Bolsonaro e recomenda "chá de camomila" ao "presidente nervoso"

 Governo já foi flagrado no escândalo da Covaxin, em que pagou 15 dólares por uma vacina que custaria um dólar e 34 centavos a dose

Prefeito de Guaratinguetá (SP), Marcus Soliva e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 – O jornal Estado de S. Paulo, que contribuiu para a ascensão do fascismo no Brasil, hoje publica um editorial sobre o "presidente nervoso", que agride jornalistas, como ocorreu nesta semana em Guaratinguetá (SP). O motivo, segundo o jornal, pode ser a descoberta da corrupção bolsonarista.

"É bom que o presidente vá tomando chá de camomila, porque as perguntas incômodas apenas começaram. Bolsonaro terá que explicar, por exemplo, por que seu governo comprou a vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% superior ao que o fabricante anunciava seis meses antes, conforme revelou o Estado", diz o texto.

"Segundo a reportagem, o laboratório indiano Bharat Biotech ofereceu seu imunizante por US$ 1,34 a dose, conforme telegrama secreto da Embaixada do Brasil em Nova Délhi. Em dezembro, outro telegrama dizia que a vacina custaria 'menos do que uma garrafa de água'. Ao fazer a aquisição do imunizante, por ordem de Bolsonaro, o Ministério da Saúde aceitou pagar US$ 15 por unidade", prossegue o editorialista.

Brasil tem 31% da população vacinada com a primeira dose, mas só 11% estão imunizados com as duas doses

 O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou a 65,6 milhões, das quais 24,5 milhões também receberam a segunda dose

Vacinação em Serrana (SP) (Foto: Prefeitura Municipal de Serrana)

247 - O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a Covid-19 no Brasil chegou nesta terça-feira (22) a 65.654.739 (31% da população total). Entre os mais de 65 milhões de vacinados, 24,5 milhões receberam a segunda dose, o que representa 11,57% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus. Os dados foram publicados pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Renan Bolsonaro grava vídeo com jovem mostrando os seios a ele e vira piada nas redes

 Filho mais novo de Jair Bolsonaro virou piada nas redes sociais após divulgar vídeo com jovem mostrando os seios a ele

(Foto: Reprodução)

247 - Filho mais novo de Jair Bolsonaro, Renan Bolsonaro virou piada nas redes sociais na manhã desta quarta-feira (23), após divulgar vídeo com uma jovem supostamente mostrando os seios a ele.  

No vídeo, a jovem pede a avaliação de Renan sobre o uso de silicone nos seios.

Neste sábado (21), no dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 500 mil mortes em meio à pandemia, Renan Bolsonaro participou de uma balada na Mansão Nordestina, canal nas redes sociais que produz esquetes preconceituosas e misóginas.

Deputado pode ter levado escândalo da Covaxin a Bolsonaro, mas não revela: "se eu responder para você, cai a República"

 Deputado federal Luís Miranda afirmou que “tocou a denúncia para a frente” e insinuou que pode ter levado o caso ao conhecimento de Jair Bolsonaro. "Se eu responder para você, cai a República”, disse

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados | Reuters | Reprodução)

247 - O deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) disse que o escândalo envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin “é bem mais grave” do que as pressões relatadas pelo irmão, o servidor Luís Ricardo Fernandes Miranda, chefe do departamento de importação do Ministério da Saúde. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o parlamentar afirmou que “tocou a denúncia para a frente” e insinuou que a denúncia pode ter sido levada ao conhecimento de Jair Bolsonaro."Se eu responder para você, cai a República”, disse ao ser indagado sobre o fato. O deputado e o irmão prestarão depoimento à CPI da Pandemia nesta sexta-feira (25). 

O deputado federal afirmou seu irmão foi demitido após denunciar o esquema de corrupção no processo de compra da Covaxin. "Situação esdrúxula. Absurdo o que estavam tentando fazer. Era gravíssima a situação ali dentro", disse Luís Miranda ao jornal O Estado de S.Paulo.

MP aponta corrupção do governo Bolsonaro na compra superfaturada da vacina indiana Covaxin

 A dose da Covaxin negociada pelo governo é a mais cara e o processo de aquisição do imunizante foi o mais célere de todos, com participação direta de Jair Bolsonaro

(Foto: ABr)

247 – Além de já ter cometidos vários crimes de responsabilidade, ataques às instituições e quebras de decoro praticamente diárias, o governo de Jair Bolsonaro será também marcado pela corrupção na compra de vacinas, especialmente no caso da indiana Covaxin, cuja dose custa um dólar e 34 centavos, mas foi comprada celeremente por 15 dólares.
"O Ministério Público Federal (MPF) identificou indícios de crime na compra feita pelo Ministério da Saúde de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin e vai investigar o caso também na esfera criminal — até então, o caso vinha sendo apurado em um inquérito na área cível. A dose da Covaxin negociada pelo governo é a mais cara entre todas as que foram contratadas pelo Ministério da Saúde, e o processo de aquisição do imunizante foi o mais célere de todos, apesar dos alertas sobre 'dúvidas' em relação à eficácia, à segurança e ao preço da Covaxin. O contrato para a compra da vacina indiana totalizou R$ 1,6 bilhão", aponta reportagem de Leandro Prazeres e Mariana Muniz, publicada no Globo.

Lula já derrubou 14 denúncias contra ele e deve ter nova vitória no STF nesta quarta-feira

 A defesa do ex-presidente conquistou seguidos êxitos na Justiça. Agora, Lula responde a apenas três dos 17 processos ou inquéritos dos quais já foi alvo

(Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Lula deve conquistar mais uma vitória nesta quarta (23) no julgamento da suspeição de Sergio Moro no STF (Supremo Tribunal Federal.

Agora, Lula responde a apenas três dos 17 processos ou inquéritos dos quais já foi alvo.

Lula já foi inocentado em três processos em que foi acusado de obstrução de Justiça, formação de quadrilha e corrupção e tráfico de influência no caso da MP das montadoras. 

Duas outras denúncias apresentadas por procuradores foram rejeitadas e não viraram processos; uma outra foi trancada na Justiça por falta de indícios para seguir adiante, outras quatro foram arquivadas na fase de inquérito e quatro processos (os do tríplex, do sítio, da doação de um terreno para seu instituto e de outras doações para a mesma instituição) foram anuladas neste ano pelo ministro do STF Edson Fachin, informa a jornalista Mônica Bergamo.

O balanço positivo é fruto da atuação da defesa de Lula, representado nos processos pelo escritório Teixeira Zanin Martins Advogados. 

Deputado denuncia demissão do irmão da pasta da Saúde por escândalo da Covaxin: 'disse ao Pazuello que ia explodir na mídia'

 O deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) afirmou que o seu irmão foi demitido do Ministério da Saúde após denunciar um esquema de corrupção no processo de compra da vacina indiana Covaxin. Parlamentar procurou Eduardo Pazuello para tentar reverter a situação e avisou-o que caso iria "explodir na mídia" e o irmão foi readmitido

Deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), o ex-ministro Eduardo Pazuello e a vacina Covaxin (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | Reprodução | Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) afirmou, nesta terça-feira (22), que o chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, o servidor Luís Ricardo Fernandes Miranda, foi demitido após denunciar um esquema de corrupção no processo de compra da vacina indiana Covaxin. O servidor é irmão do parlamentar. "Situação esdrúxula. Absurdo o que estavam tentando fazer. Era gravíssima a situação ali dentro", disse Luís Miranda ao jornal O Estado de S.Paulo.

Se entrar para a política, Moro vai se filiar ao Podemos, diz Álvaro Dias

 

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) voltou a comentar a possibilidade de o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sergio Moro se candidatar à Presidência em 2022 pelo partido.


Em entrevista ao Papo Antagonista, o parlamentar paranaense disse que conversou diversas vezes com o ex-juiz sobre a possível candidatura e que ele é um candidato com muito potencial.

Segundo o senador, Moro garantiu que, se entrar para a política, vai se filiar ao Podemos. “Nós nos reunimos várias vezes. Conversamos muito sobre o país, a necessidade de uma alternativa com visibilidade e credibilidade. Nós o convidamos, conversamos várias vezes. Ele nos pediu um tempo. Ele assumiu o compromisso de que, se vier para política, se filiará ao Podemos.”

Fonte: Contraponto

 

terça-feira, 22 de junho de 2021

Paraná receberá nos próximos dias mais 439.340 vacinas; lote contém 91,2 mil doses da Janssen

 

É a primeira remessa de Janssen destinada ao Paraná. De acordo com o Ministério da Saúde, este primeiro lote pode ser usado até agosto. A vacina pode ser armazenada por pelo menos 3 meses, em temperaturas de 2°C a 8°C, equivalente a geladeiras normais. Elas são parte do lote de 1,5 milhão entregue nesta terça-feira (22) ao Brasil.

© Américo Antonio/SESA

O Paraná receberá nos próximos dias mais 439.340 vacinas contra a Covid-19. Elas fazem parte da 27ª pauta de distribuição do governo federal. São 91.250 vacinas da Janssen, 136.890 da Pfizer/BioNtech e 211.200 da parceria Butantan/Coronavac - apenas essa última tem parte do quantitativo destinado para D2. Ainda não há previsão de data para a entrega.

É a primeira remessa de Janssen destinada ao Paraná. De acordo com o Ministério da Saúde, este primeiro lote pode ser usado até agosto. A vacina pode ser armazenada por pelo menos 3 meses, em temperaturas de 2°C a 8°C, equivalente a geladeiras normais. Elas são parte do lote de 1,5 milhão entregue nesta terça-feira (22) ao Brasil.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, elas devem ser destinadas a trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros; do transporte ferroviário; do transporte aquaviários; e caminhoneiros. Além disso, podem ser destinadas a outros grupos. A Sesa ainda estuda as possibilidades.

A pauta da Butantan/Coronavac também tem parte destinada a trabalhadores do transporte coletivo (11.732), além da continuidade da vacinação em trabalhadores da educação, ensino superior e forças de segurança e salvamento com D1 e D2.

As vacinas da Pfizer devem ser destinadas a grupos prioritários já atendidos, como pessoas comorbidades, e público em geral, seguindo o calendário de vacinação anunciado pelo Governo do Estado.

O Paraná aplicou até esta terça-feira 5,1 milhões de vacinas, sendo 3.846.756 em D1 e 1.287.898 em D2. Segundo o Ranking da Vacinação, 37% da populaçãom já recebeu a primeira dose e 12,5% a imunização completa.

Fonte: AEN

Aneel aprova reajuste nas contas de luz da Copel

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (22), um reajuste de 8,97% nas contas dos clientes residenciais da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Segundo o a autarquia reguladora, os novos índices entrarão em vigor nesta quinta-feira (24).


O reajuste para baixa tensão é de 10,84%. Já na alta tensão, que engloba o setor industrial, o aumento aprovado foi de 9,57%.

Segundo a Aneel, o conjunto de ações tomadas pela agência para mitigar as tarifas, entre elas a conta-covid e o reperfilamento do pagamento do financeiro da Rede Básica Sistema Existente das transmissoras, colaborou para amenizar os índices.

A Copel atende a 4,8 milhões de unidades consumidoras, localizadas em 394 municípios do Paraná. (Da Rádio Banda B).

Lula condena "covardia" da polícia na repressão a indígenas em Brasília

 “Um país que não respeita seus povos originários não pode ir pra frente”, declarou no Twitter o ex-presidente Lula (PT)

(Foto: Stuckert | Reuters | Reprodução)

247 - O ex-presidente Lula (PT) disse, nesta terça-feira, 22, que é “inaceitável a covardia com que as manifestações dos povos indígenas foram reprimidas pela polícia em Brasília. “Um país que não respeita seus povos originários não pode ir pra frente”, declarou no Twitter.

Arhur Lira apoia repressão violenta contra indígenas e defende exploração de terras

 O presidente da Câmara criticou o protesto de indígenas em Brasília, brutalmente reprimido pela PM. Segundo ele, não é "coerente" que a população atue para impedir projetos como o PL 490 de tramitar no Congresso. Ele ainda acusou indígenas de ficarem "fumando e dançando aqui"

Arthur Lira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou a manifestação de indígenas em Brasília, nesta terça-feira (22), que foi reprimida brutalmente pela PM local

Segundo ele, não é "coerente" que a população atue para impedir projetos como o PL 490 de tramitar no Congresso. Diante das manifestações, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), Bia Kicis (PSL-DF), adiou a votação sobre a proposta que dificulta a demarcação em terras indígenas. 

"Eu não acho que seja coerente por parte de qualquer parlamentar ou de qualquer cidadão impedir trabalhos e pautas legislativas dessa casa. Sejam elas nas comissões, como é o caso do PL 490 que está longe de vir a plenário ou de qualquer assunto de qualquer comissão", disse Lira.

Parlamentares da oposição criticam violência policial contra povos indígenas em Brasília

 "A direção da Câmara tem de explicar porque sua polícia dispersou os manifestantes e chamou a PM", afirmou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Deputada Erika Kokay (PT-DF) classificou a ação como "covarde". Jandira Feghali (PCdoB-RJ) criticou a manipulação de quem atacou os indígenas. "Nós vamos ter que agir", disse Marcelo Freixo, agora no PSB

Parlamentares Gleisi Hoffamnn, Jandira Feghali, Marcelo Freixo e Erika Kokay mais a violência contra índios ao fundo (Foto: Divulgação)

247 - Parlamentares foram às redes sociais repudiar a violência policial contra indígenas no Distrito Federal. Agentes da polícia usaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar os índios, que atiraram flechas contra os seguranças. Os manifestantes protestam contra o PL 490, defendido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). A proposta prevê a criação de um marco temporal para delimitar o que são terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas, além de outras medidas. 

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse no Twitter que "a imbecilidade política levou a violência". "O q os indígenas queriam era tirar o projeto 490 da pauta até dia 30, qdo STF decide s/ o marco temporal das terras indígenas. A direção da Câmara tem de explicar pq sua polícia dispersou os manifestantes e chamou a PM. Vários feridos", escreveu a petista.

Brasil ultrapassa marca de 18 milhões de casos de Covid-19

 Segundo novos dados do Conass, o país já registrou 504.717 óbitos em decorrência da doença

Profissional de saúde colhe amostras para teste de detecção de coronavírus em Taboão da Serra (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - O Brasil registrou nas últimas 24 horas 2.131 mortes por Covid-19, totalizando 504.717 óbitos desde o início da pandemia, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta terça-feira (22).

Foram registrados também no último dia 87.822 novos casos da doença. Com isso, o país rompeu a marca de 18 milhões de infectados - 18.054.653.

Abin nega ter produzido relatório que questiona lisura da fortuna de Luciano Hang

 Por meio de nota, o órgão negou ter "produzido, recebido ou difundido" o material e o empresário, dono da Havan, anunciou que irá processar o UOL pela reportagem que trata do assunto

(Foto: Romério Cunha/VPR)


247 - A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), por meio de nota divulgada nesta terça-feira (22), negou ser a autora de um relatório que aponta problemas e inconsistências na fortuna do empresário dono da Havan, Luciano Hang, um dos maiores apoiadores de Jair Bolsonaro. 

"A Agência Brasileira de Inteligência informa não ter produzido, recebido ou difundido relatório ou qualquer outro documento como mencionado pelo portal UOL em reportagem desta terça-feira – 22 de junho. A Agência esclarece ainda que compete à ABIN executar a Política Nacional de Inteligência (Decreto n⁰ 8.793, de 29 de junho de 2016) com estrita observância dos direitos e garantias individuais, da fidelidade às instituições, dos princípios éticos e da segurança do Estado", diz o texto veiculado pelo órgão.

A assessoria de Hang divulgou que o empresário processará na Justiça o portal UOL e o jornalista responsável pela reportagem sobre o relatório, Lucas Valença. "O documento não existe, caracterizando assim a produção de fake news, cujo único objetivo é prejudicar a imagem do empresário e, principalmente, do presidente Jair Messias Bolsonaro".

Após a publicação da nota da Abin, o UOL informou que a existência do relatório foi confirmada pelo portal por fontes da própria Abin, da PF (Polícia Federal), do GSI, além de um integrante da CPI da Covid.

No documento elaborado pelo órgão, de acordo com a reportagem original, vinculado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno, o empresário apareceu como um personagem que, a partir de 1997, passou a ter negócios com lisura questionável. "Sempre expandindo os negócios, sem sócios, sem investidores, sem endividamento e muitas vezes parecendo possuir uma fonte oculta de recursos, que não se explicaria apenas por sonegação fiscal e contrabando de artigos importados para lojas".

Negacionista Osmar Terra culpa STF, governadores e isolamento social pelas 500 mil mortes

 O chefe do Gabinete Paralelo do governo Bolsonaro na pandemia, deputado Osmar Terra, fez uma defesa aberta do negacionismo e na abertura de seu depoimento na CPI do Senado e acusou o STF, os governadores e o isolamento social pelas 500 mil mortes

Osmar Terra (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O deputado Osmar Terra (MDB-RS) fez um discurso negacionista e agressivo na abertura de seu depoimento na CPI da Covid no Senado e acusou o Supremo Tribunal Federal (STF), os governadores e o isolamento social pelas 500 mil mortes na pandemia da Covid-19. O objetivo de Terra foi isentar Bolsonaro: “Nosso presidente não teve poder de fazer nada na pandemia”.

O deputado, que foi o braço-direito de Bolsonaro no Gabinete Paralelo da pandemia, defendeu abertamente a imunidade de rebanho, tese contestada por toda comunidade científica mundial: “É como terminam todas as pandemias, por vacina ou não, pelo contágio que o vírus causa chega num percentual que termina com a pandemia”.

Ele repetiu a narrativa de Jair Bolsonaro e afirmou falsamente que o STF teria restringido a ação presidencial -a decisão da Corte sobre a pandemia foi a de “responsabilidade concorrente” das diversas esferas de poder.

Dono da Precisa Medicamentos diz não poder ir à CPI por estar de quarentena

 O empresário Francisco Maximiano alega estar cumprindo isolamento determinado pela Anvisa após ter feito viagem à Índia

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, ao centro da mesa (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Dono da Precisa Medicamentos, o empresário Francisco Maximiano apresentou à CPI da Covid uma petição alegando não poder comparecer ao Senado Federal por estar cumprindo quarentena imposta pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) após viagem à Índia, segundo a CNN Brasil. Ele prestaria depoimento à comissão nesta quarta-feira (23).

A Precisa Medicamentos foi a intermediária para a compra - aparentemente superfaturada - feita pelo governo federal da vacina Covaxin, da companhia indiana Bharat Biotech.

Com a petição, Maximiano enviou também um documento que registra sua entrada no Brasil em 15 de junho.

"Poderia ter nos comunicado antes", disse o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), ao anunciar o adiamento do depoimento de Maximiano. A oitiva do empresário foi remarcada para a próxima semana.

Os advogados de defesa do empresário e da Precisa,  Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, pediram acesso aos documentos obtidos pela CPI e colocaram seus clientes à disposição dos senadores "para desmentir as inverdades que maliciosamente vem sendo difundidas, prestar os devidos esclarecimentos e mostrar como a contratação da vacina Covaxin obedeceu a todos os critérios de integridade, valor de mercado e interesse público".

Osmar Terra conta ter ido parar na UTI com Covid e Omar Aziz desmascara ‘eficácia’ da cloroquina: “então não funciona”

 Presidente da CPI derrubou a tese do deputado Osmar Terra, que depõe nesta terça-feira (22), de que a cloroquina é eficaz para o tratamento contra a Covid. “O que curou o senhor foram os bons médicos do Rio Grande do Sul”

Osmar Terra e Omar Aziz (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-MA), desmascarou a suposta eficácia da cloroquina no tratamento contra a Covid-19 nesta terça-feira (22), durante o depoimento do deputado Osmar Terra, conselheiro informal de Jair Bolsonaro e membro do chamado “gabinete paralelo” da pandemia.

Ao perguntar detalhes sobre quando o depoente ficou doente com Covid e ouvir que Osmar Terra chegou a ser internado na UTI, com 80% do pulmão comprometido, Aziz então atestou: “então a cloroquina não funciona”.

Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros aponta oito contradições de Osmar Terra em depoimento

 Nesta terça-feira, o deputado federal aliado de Jair Bolsonaro prestou depoimento à comissão, no qual admitiu ter errado em suas projeções sobre número de mortes no país durante a pandemia

Osmar Terra e Renan Calheiros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Por Ricardo Brito (Reuters) - O relator da CPI da Covid do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), apontou oito contradições no depoimento do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), parlamentar ligado ao presidente Jair Bolsonaro que admitiu à comissão ter errado em suas projeções sobre número de mortes no país durante a pandemia de coronavírus.

Em documento feito por sua equipe técnica, Renan citou que Terra defendeu que o Brasil seguisse, por exemplo, o modelo da Suécia no enfrentamento da Covid-19. O país escandinavo, que flexibilizou medidas de distanciamento social, foi alvo de críticas e teve alto índice de contaminação em comparação com seus vizinhos.

"Na Suécia, os números de casos e mortes dispararam sem distanciamento social", destacou o relator da CPI, na síntese do depoimento.

Terra depôs como convidado à comissão e não quis se comprometer em prestar juramento para falar a verdade.

Numa tentativa de minimizar as suas declarações, ele admitiu aos senadores que as subestimou o impacto da pandemia. Médico e um dos conselheiros de Bolsonaro, Terra chegou a afirmar que iriam morrer apenas 2 mil pessoas mortes por Covid --o país, contudo, já ultrapassou a marca de 502 mil pessoas. 

Movimentos sociais convocam novas manifestações pelo 'Fora Bolsonaro' para 24 de julho

 A Campanha #ForaBolsonaro anunciou o dia 24 de julho como a nova data para manifestações por todo o Brasil e no exterior pelo impeachment de Jair Bolsonaro. Manifestantes defenderão, ainda, a aceleração da vacinação em massa, além de outras pautas

(Foto: Mídia NINJA)

247 - A Campanha #ForaBolsonaro, articulação que tem construído as atividades de mobilização como as de 29 de maio e 19 junho que ocorreram em todo o Brasil, anunciou o dia 24 de julho como a nova data de protestos por todo o país e no exterior em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro. 

Manifestantes também defenderão aceleração da vacinação em massa, auxílio emergencial de R$ 600 até o final da pandemia, além de uma política de geração de empregos, retomada do crescimento econômico e direitos sociais.