terça-feira, 22 de junho de 2021

Negacionista Osmar Terra culpa STF, governadores e isolamento social pelas 500 mil mortes

 O chefe do Gabinete Paralelo do governo Bolsonaro na pandemia, deputado Osmar Terra, fez uma defesa aberta do negacionismo e na abertura de seu depoimento na CPI do Senado e acusou o STF, os governadores e o isolamento social pelas 500 mil mortes

Osmar Terra (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O deputado Osmar Terra (MDB-RS) fez um discurso negacionista e agressivo na abertura de seu depoimento na CPI da Covid no Senado e acusou o Supremo Tribunal Federal (STF), os governadores e o isolamento social pelas 500 mil mortes na pandemia da Covid-19. O objetivo de Terra foi isentar Bolsonaro: “Nosso presidente não teve poder de fazer nada na pandemia”.

O deputado, que foi o braço-direito de Bolsonaro no Gabinete Paralelo da pandemia, defendeu abertamente a imunidade de rebanho, tese contestada por toda comunidade científica mundial: “É como terminam todas as pandemias, por vacina ou não, pelo contágio que o vírus causa chega num percentual que termina com a pandemia”.

Ele repetiu a narrativa de Jair Bolsonaro e afirmou falsamente que o STF teria restringido a ação presidencial -a decisão da Corte sobre a pandemia foi a de “responsabilidade concorrente” das diversas esferas de poder.

Dono da Precisa Medicamentos diz não poder ir à CPI por estar de quarentena

 O empresário Francisco Maximiano alega estar cumprindo isolamento determinado pela Anvisa após ter feito viagem à Índia

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, ao centro da mesa (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Dono da Precisa Medicamentos, o empresário Francisco Maximiano apresentou à CPI da Covid uma petição alegando não poder comparecer ao Senado Federal por estar cumprindo quarentena imposta pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) após viagem à Índia, segundo a CNN Brasil. Ele prestaria depoimento à comissão nesta quarta-feira (23).

A Precisa Medicamentos foi a intermediária para a compra - aparentemente superfaturada - feita pelo governo federal da vacina Covaxin, da companhia indiana Bharat Biotech.

Com a petição, Maximiano enviou também um documento que registra sua entrada no Brasil em 15 de junho.

"Poderia ter nos comunicado antes", disse o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), ao anunciar o adiamento do depoimento de Maximiano. A oitiva do empresário foi remarcada para a próxima semana.

Os advogados de defesa do empresário e da Precisa,  Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, pediram acesso aos documentos obtidos pela CPI e colocaram seus clientes à disposição dos senadores "para desmentir as inverdades que maliciosamente vem sendo difundidas, prestar os devidos esclarecimentos e mostrar como a contratação da vacina Covaxin obedeceu a todos os critérios de integridade, valor de mercado e interesse público".

Osmar Terra conta ter ido parar na UTI com Covid e Omar Aziz desmascara ‘eficácia’ da cloroquina: “então não funciona”

 Presidente da CPI derrubou a tese do deputado Osmar Terra, que depõe nesta terça-feira (22), de que a cloroquina é eficaz para o tratamento contra a Covid. “O que curou o senhor foram os bons médicos do Rio Grande do Sul”

Osmar Terra e Omar Aziz (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-MA), desmascarou a suposta eficácia da cloroquina no tratamento contra a Covid-19 nesta terça-feira (22), durante o depoimento do deputado Osmar Terra, conselheiro informal de Jair Bolsonaro e membro do chamado “gabinete paralelo” da pandemia.

Ao perguntar detalhes sobre quando o depoente ficou doente com Covid e ouvir que Osmar Terra chegou a ser internado na UTI, com 80% do pulmão comprometido, Aziz então atestou: “então a cloroquina não funciona”.

Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros aponta oito contradições de Osmar Terra em depoimento

 Nesta terça-feira, o deputado federal aliado de Jair Bolsonaro prestou depoimento à comissão, no qual admitiu ter errado em suas projeções sobre número de mortes no país durante a pandemia

Osmar Terra e Renan Calheiros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Por Ricardo Brito (Reuters) - O relator da CPI da Covid do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), apontou oito contradições no depoimento do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), parlamentar ligado ao presidente Jair Bolsonaro que admitiu à comissão ter errado em suas projeções sobre número de mortes no país durante a pandemia de coronavírus.

Em documento feito por sua equipe técnica, Renan citou que Terra defendeu que o Brasil seguisse, por exemplo, o modelo da Suécia no enfrentamento da Covid-19. O país escandinavo, que flexibilizou medidas de distanciamento social, foi alvo de críticas e teve alto índice de contaminação em comparação com seus vizinhos.

"Na Suécia, os números de casos e mortes dispararam sem distanciamento social", destacou o relator da CPI, na síntese do depoimento.

Terra depôs como convidado à comissão e não quis se comprometer em prestar juramento para falar a verdade.

Numa tentativa de minimizar as suas declarações, ele admitiu aos senadores que as subestimou o impacto da pandemia. Médico e um dos conselheiros de Bolsonaro, Terra chegou a afirmar que iriam morrer apenas 2 mil pessoas mortes por Covid --o país, contudo, já ultrapassou a marca de 502 mil pessoas. 

Movimentos sociais convocam novas manifestações pelo 'Fora Bolsonaro' para 24 de julho

 A Campanha #ForaBolsonaro anunciou o dia 24 de julho como a nova data para manifestações por todo o Brasil e no exterior pelo impeachment de Jair Bolsonaro. Manifestantes defenderão, ainda, a aceleração da vacinação em massa, além de outras pautas

(Foto: Mídia NINJA)

247 - A Campanha #ForaBolsonaro, articulação que tem construído as atividades de mobilização como as de 29 de maio e 19 junho que ocorreram em todo o Brasil, anunciou o dia 24 de julho como a nova data de protestos por todo o país e no exterior em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro. 

Manifestantes também defenderão aceleração da vacinação em massa, auxílio emergencial de R$ 600 até o final da pandemia, além de uma política de geração de empregos, retomada do crescimento econômico e direitos sociais. 

Apucarana registra mais dois óbitos e 48 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira

 



Mais dois óbitos e 48 novos casos de Covid-19 foram confirmados nesta terça-feira (22) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). São agora 419 mortes provocadas pela doença e 15.196 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de uma mulher de 65 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no Hospital da Providência em 16 de junho e morreu na segunda-feira (21). O segundo óbito é de uma mulher de 88 anos, com hipertensão arterial e doença pulmonar obstrutiva crônica. Ela foi internada no “Providência” no sábado (19) e morreu na segunda-feira (21).

Projetos de obras viárias avançam na SEDU

 

Apucarana terá R$ 15,6 milhões para duplicar trecho urbano da BR-376, novo acesso no contorno norte e via marginal no parque Industrial Sul 

 


Em conversa mantida nesta terça-feira (22) com o secretário do desenvolvimento urbano, João Carlos Ortega, o prefeito Junior da Femac tratou mais uma vez da liberação de recursos para importantes obras viárias em Apucarana. Trata-se da duplicação de trecho urbano da BR-376, na saída para Curitiba; via marginal do Parque Industrial Sul; e do novo acesso da cidade, no contorno norte, junto à Sociedade Rural.
Conforme revela o prefeito, a tramitação dos processos está avançando e, em breve, os convênios serão formalizados. “Estamos contando com apoio direto do secretário de saúde Beto Preto e logo iremos dar início a estas importantes obras viárias em Apucarana“, anunciou Junior da Femac.
O total de recursos a ser liberado é de R$ 15,6 milhões, sendo parte a fundo perdido e parte via Paranacidade. As três obras já tiveram seus projetos aprovados pela SEDU. A maior parte dos recursos será destinada à execução das obras da duplicação da BR-376 (também aprovado pela Rodonorte), no trecho urbano que vai do Estádio Olímpio Barreto até o viaduto do Contorno Sul, com custo estimado em R$ 10,6 milhões.
Outra obra bastante esperada é a do novo acesso à cidade, no Contorno Norte, junto ao Parque de Exposições da Sociedade Rural de Apucarana, na Rua Koey Tatesuji. O valor estimado da obra é de R$ 1,6 milhão, com implantação de novas faixas de rolamento na PR-170 (Rodovia Ayrton Senna) e canaletas centrais para entrada e saída.
A terceira obra é a implantação de uma avenida marginal, em toda a extensão do Parque Industrial Sul, no lado oposto ao quartel do 30º Bimec. A obra tem um custo orçado em R$ 3,4 milhões.
Conforme argumenta o prefeito, o objetivo é fomentar a ocupação ordenada de novos espaços urbanos, delimitando áreas destinadas à indústria, comércio e moradia para os próximos. “A conquista destes recursos começou em audiência que mantivemos ainda em janeiro com o governador Ratinho Junior, ao lado dos secretários Beto Preto e João Carlos Ortega. Na ocasião, junto com o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital e o presidente da Câmara, Francylei de Godói Poim, apresentamos estes projetos que agora já estão adiantados para a autorização de convênios com o Estado”, comentou Junior da Femac.

 

Prefeitura inicia implantação de telefonia fixa digital

 

Medida de inovação tecnológica vai reduzir em 57% a conta de telefone do município

 


Uma medida que reduzirá em 57% a conta de telefone do município, a implantação do sistema de telefonia fixa digital nos prédios da administração municipal de Apucarana já é uma realidade. A migração do sistema de telefonia fixa do analógico para o modo digital começou nesta semana pelo prédio da prefeitura e a previsão é de que o novo sistema esteja implantado em todos os setores da gestão municipal em até 2 meses.
Após o prédio da prefeitura, a empresa vencedora do pregão eletrônico de ampla concorrência, a Inova Soluções em Telecomunicações Ltda, de Santa Catarina, vai priorizar a instalação o sistema de telefonia fixa digital no prédio da Autarquia Municipal de Educação e da Autarquia Municipal de Saúde e, na sequência, nas demais instalações da estrutura pública municipal.
Além de agregar inovação tecnológica, a mudança vai gerar economia anual de mais de R$ 300 mil aos cofres municipais. A conta de telefone da prefeitura, autarquias e fundação, relata o prefeito, passará dos atuais R$ 44,6 mil para R$19 mil ao mês, que representa uma redução de 57%. “A telefonia fixa digital é um investimento que vai trazer muitos benefícios a todos os departamentos municipais, além da economia financeira cujos recursos poderemos aplicar em mais obras e ações para a população”, afirma Júnior da Femac.

Gestantes carentes terão passe livre no transporte coletivo

 

Prefeito Junior da Femac já sancionou a lei e agora está definindo com sua equipe como a medida será colocada em prática, o que deve acontecer até a primeira quinzena de julho.

(Foto/PMA)

O prefeito Junior da Femac sancionou a Lei 039/2021 que institui o passe livre no transporte coletivo para as gestantes carentes e, nesta terça-feira (22/06), realizou uma reunião para definir como a legislação será colocada em prática. A expectativa é que a gratuidade, mediante prévio cadastramento nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), seja assegurada até a primeira quinzena de julho.

A reunião, realizada no gabinete municipal, contou com a presença da secretária municipal de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, da coordenadora da Escola da Gestante, a enfermeira obstétrica Maria Aparecida das Neves (Cidinha), e dos vereadores Luciano Fadchiano e Jossuela Pinheiro.

O prefeito lembra que a lei é uma iniciativa conjunta entre os poderes Executivo e Legislativo. “Foi uma reivindicação feita pelo vereador Facchiano e pela vereadora Jossuela, que vem ao encontro do que preconizamos dentro da Prefeitura, ou seja, acolher quem mais precisa”, pontua Junior da Femac.

CPI vota sessão secreta para novo depoimento de Witzel nesta terça-feira

 Requerimento para nova oitiva de Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro, foi apresentado pelo vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues

Wilson Witzel na CPI da Pandemia (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - A CPI da Pandemia irá se reunir nesta terça-feira (21) para decidir sobre a realização de uma sessão secreta para uma nova oitiva do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel. O requerimento foi feito pelo vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). 

Na semana passada, Witzel  afirmou, durante seu depoimento, ter conhecimento de “um fato gravíssimo. Envolve intervenção do governo federal em meu governo".

De acordo com reportagem da CNN Brasil, o ex-governador pretende detalhar a suposta  influência do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) na indicação dos diretores de hospitais federais no Rio de Janeiro. 

Prefeito de Guaratinguetá diz que Bolsonaro agrediu repórter após ter sido chamado de 'genocida'

 "Quando desceu do veículo já tinha algumas pessoas, aquela torcida a favor e contra, o pessoal pró-Bolsonaro e a turma que é contra, e começaram a gritar palavras ofensivas ao presidente e ele já se irritou ali", disse o prefeito de Guaratinguetá, Marcus Soliva

Prefeito de Guaratinguetá (SP), Marcus Soliva e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - O prefeito de Guaratinguetá (SP), Marcus Soliva (PSC), disse que os ataques feitos por Jair Bolsonaro contra uma jornalista durante uma visita ao município, nesta segunda-feira (21), foram motivados pelo fato de ter sido chamado de “genocida” por manifestantes. 

"Ele veio fazer essa visita técnica ao hospital de campanha, uma UPA nível 3, e quando desceu do veículo já tinha algumas pessoas, aquela torcida a favor e contra, o pessoal pró-Bolsonaro e a turma que é contra, e começaram a gritar palavras ofensivas ao presidente e ele já se irritou ali, já entrou irritado", disse Soliva de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. 

Renan sugere focinheira para Bolsonaro depois do surto contra imprensa e ele retruca: "falta de caráter"

 "Pode não ser mesmo o caso de pedir para ele usar máscara, mas focinheira ou bridão de argola", ironizou Renan Calheiros após ataque de Jair Bolsonaro a jornalista da Globo. Bolsonaro, que pode entrar no rol de investigados da CPI da Covid, retrucou apontando "falta caráter" no senador, relator da comissão

Senador Renan Calheiros (MDB-AL) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), sugeriu no Twitter que Jair Bolsonaro use uma focinheira ou bridão de argola, equipamento usado para domar cavalos. "Talvez tenhamos errado na solicitação ao presidente da República. Pode não ser mesmo o caso de pedir para ele usar máscara, mas focinheira ou bridão de argola. não ser mesmo o caso de pedir para ele usar máscara", escreveu o parlamentar. Bolsonaro retrucou dizendo que "falta caráter" no senador.

O governo federal pretende editar um decreto para desobrigar o uso de máscara para quem tenha sido infectado ou vacinado contra o coronavírus. O equipamento é uma das principais recomendações de autoridades de saúde para diminuir a propagação da doença. 

Ao fazer a postagem na rede social, o senador compartilhou uma reportagem em que Bolsonaro mandou uma repórter da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, "calar a boca", ao ser questionado sobre o motivo de não ter utilizado a máscara de proteção facial durante agenda em Guaratinguetá (SP). 

Ele também atacou a CNN Brasil por ter elogiado as manifestações contra o seu governo que aconteceram no sábado (19).

Abin produz relatório questionando lisura da fortuna de Luciano Hang

 Vinculada ao Gabinete de Segurança Institucional, a Agência Brasileira de Inteligência enviou o relatório sobre o empresário bolsonarista à Casa Civil, ao alto comando do Exército, à Polícia Federal e já chegou às mãos de um senador da CPI da Covid

LUCIANO HANG, DONO DA HAVAN. (Foto: LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS)

247 - A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu um relatório de 15 páginas, em julho de 2020, apontando problemas e inconsistências na fortuna do empresário dono da Havan, Luciano Hang, um dos maiores apoiadores de Jair Bolsonaro. A agência enviou os papéis à Casa Civil, ao Comando do Exército e à Polícia Federal. O relatório já chegou às mãos de um senador da CPI da Covid. A informação foi publicada pelo portal Uol.

CPI investiga assessor de Pazuello no Ministério da Saúde por "pressões anormais" para compra superfaturada da Covaxin

 A CPI da Covid pretende convocar o tenente-coronel Alex Lial Marinho, que, segundo um servidor do Ministério da Saúde, fez "pressões anormais" em favor da vacina Covaxin na gestão de Eduardo Pazuello. De acordo com senadores, o depoimento do funcionário ao MPF indicou que o governo quis favorecer a empresa Precisa. Compra superfaturada do imunizante já é investigada

Eduardo Pazuello, vacina Covaxin e a CPI da Covid ao fundo (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Reprodução | Edilson Rodrigues/Agência Senado)


247 - Membros da CPI da Covid pretendem convocar o tenente-coronel Alex Lial Marinho para falar à Comissão Parlamentar de Inquérito. Um servidor prestou depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) no dia 31 de março deste ano e apontou o militar como uma das pessoas que fizeram pressão no Ministério da Saúde para a liberação da vacina indiana Covaxin durante a gestão de Eduardo Pazuello na pasta. 

Marinho é coordenador-geral de Logística de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e tenente-coronel do Exército.

Naquela mesma data, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vetou a importação em caráter excepcional do imunizante, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo.

Arthur Lira ataca CPI, diz que não abrirá impeachment e se torna cúmplice do genocídio

 Aliado de Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que não irá acatar nenhum dos mais de 120 pedidos de impeachment sobre as dezenas de crimes de responsabilidade já cometidos por Bolsonaro

Arthur Lira (Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 – Jair Bolsonaro já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade, insulta os brasileiros com suas quebras diárias de decoro, é co-responsável por milhares de mortes por negligenciar a compra de vacinas e empurrar cloroquina para a população, mas será mantido no cargo. Isso porque seu aliado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, disse que não irá acatar nenhum dos mais de 120 pedidos de impeachment que se encontram no Legislativo.

"Neste momento, a CPI é um erro. A guerra está no meio. Como é que você vai apurar crime de guerra no meio da guerra? Como vai dizer qual é o certo?", questiona, em entrevista ao jornal O Globo, aos jornalistas Evandro Éboli e Thiago Bronzatto.

Aziz diz que plataformas irão à CPI explicar uso de redes sociais para charlatanismo na pandemia

 "Tem um monte de charlatão no Youtube falando o que não deve", afirmou o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), ao destacar a necessidade de representantes das plataformas de redes sociais irem à comissão para explicar a disseminação de informações falsas sobre a pandemia

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, ao centro da mesa (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), confirmou nesta terça-feira (22) que a Comissão Parlamentar de Inquérito vai convocar representantes de plataformas das redes sociais Facebook e Google (proprietário do Youtube) para dar explicações sobre o uso das redes sociais que controlam para a propagação de informações falsas acerca da pandemia e charlatanismo (prescrição de medicamentos feita por não médicos, como Jair Bolsonaro).

"Tem um monte de charlatão no Youtube falando o que não deve. Vamos chamá-los para saber se eles vão continuar propalando o que não afirma a ciência. Prescrever medicamentos [sem eficácia comprovada] via Youtube ou pelo Twitter é crime", disse Aziz.

Compra superfaturada da Covaxin envolve empresa Precisa e líder do governo na Câmara; houve “pressões anormais”, diz servidor

 O escândalo da compra da vacina Covaxin pelo governo Bolsonaro será tema da CPI nesta quarta-feira. Servidor do Ministério da Saúde denuncia “pressões anormais” para a compra, que não existiram na aquisição de nenhum outro imunizante. Vacina foi a única que teve intermediário para a compra. O líder do governo na Câmara tem relação com a empresa

CPI da Pandemia, Ricardo Barros e Jair Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Alan Santos/PR | Isac Nóbrega/PR)

247 - A compra superfaturada da vacina Covaxin, que pode se tornar o maior escândalo do governo Bolsonaro na pandemia, foi a única para a qual houve um intermediário, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. Todas as demais foram negociadas diretamente com os fabricantes. 

Uma das sócias da Precisa está envolvida com um escândalo de mais de R$ 20 milhões, do período em que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros ( PP), foi ministro da Saúde, no governo Temer (2016-2018). 

Segundo um servidor do Ministério da Saúde ao Ministério Público, houve “pressões anormais” para a compra da vacina, com “mensagens de texto, e-mails, telefonemas, pedidos de reuniões” fora de seu horário de expediente, em sábados e domingos. O depoimento está em poder da CPI, segundo  reportagem de Julia Affonso, publicada no jornal Estado de S. Paulo.

Governo Bolsonaro superfaturou compra de vacina indiana em mais de 1.000%

 Escândalo de corrupção pode fragilizar ainda mais o governo, no momento em que Jair Bolsonaro mostra total descontrole emocional

(Foto: ABr)

247 – No momento em que Jair Bolsonaro demonstra total descontrole emocional, um escândalo de corrupção na compra de vacinas pode fragilizar ainda mais o seu desastroso governo. "Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostram que o governo comprou a vacina indiana Covaxin por um preço 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. 

Telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova Délhi de agosto do ano passado informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose). 

Em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto fabricado na Índia 'custaria menos do que uma garrafa de água'. Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cotação da época) – a mais cara das seis vacinas compradas até agora", aponta reportagem de Julia Affonso, publicada no jornal Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Apucarana registra mais três óbitos e 41 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira

 


Mais três óbitos e 41 novos casos de Covid-19 foram confirmados nesta segunda-feira (21) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). São agora 417 mortes provocadas pela doença e 15.148 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 56 anos, sem comorbidade. Ele foi internado no Hospital da Providência em 15 de junho e morreu no sábado (19). O segundo óbito é de uma mulher de 80 anos, com trombose e câncer de colo de útero. Ela foi internada no “Providência” em 15 de junho e morreu no sábado (19). O terceiro óbito é de uma mulher de 42 anos, com hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada também no Hospital da Providência em 31 de maio e morreu no domingo (20).

O inverno chegou, e com ele a florada das cerejeiras

 

Ruas, praças e parques de Apucarana já estão mais coloridos com árvore símbolo do Japão


O inverno chegou oficialmente aos 32 minutos da madrugada desta segunda-feira e, em Apucarana, trouxe junto à bela florada das cerejeiras japonesas. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) – nesta estação não seremos atormentados com os efeitos do El Niño e de La Niña. A previsão é de que o inverno não trará grandes surpresas, como ocorreu em anos anteriores. Isso significa que teremos ondas de ar frio e seco, algumas geadas e possibilidade de alguns veranicos em agosto e chuvas abaixo do esperado.

Conhecidas pela beleza de suas flores, muito usadas para a confecção de arranjos chamados de ikebana, as cerejeiras ornamentais (sakura) chegaram em Apucarana nos anos 70, pelas mãos dos primeiros imigrantes japoneses. A árvore, símbolo da terra do sol nascente, encontrou na cidade alta do Norte do Paraná (960 metros de altitude) um clima muito favorável. E, com o passar do tempo, tornou-se também a árvore símbolo de Apucarana.

Hortas solidárias ganham novos espaços na cidade

 

Plantio de hortaliças livres de agrotóxicos propicia alimentação saudável, gera renda e doações para entidades sociais e cooperativa

 


O Programa Municipal de Hortas Solidárias vem ganhando cada vez mais espaços na cidade. Elas ocupam áreas de diversos tamanhos e produzem hortaliças livres de agrotóxicos que são alimento para as famílias, geram renda, são doadas para ONG Casa Marta e Maria, para a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Apucarana (Cocap) e para o Lar São Francisco de Paulo. O Programa é uma parceria entre as secretarias da Mulher, da Assistência Social, da Agricultura e de Serviços Públicos, com total apoio da Prefeitura.

Atualmente as hortas solidárias estão no Espaço Empreender, no Conjunto Habitacional Dom Romeu Alberti, nas UBSs Maria do Café, Vila Rural Nova Ucrânia e Ruthe Eugênio, e ainda no Centro de Oficinas da Mulher.  Para o prefeito Junior da Femac, a iniciativa das secretarias municipais é um sucesso e o modelo atende à sociedade como um todo. “Estimulamos e apoiamos o Programa, que vem crescendo e mostrando o valor para a saúde, para a economia das famílias e para o atendimento de organizações sociais”, ressaltou.

FHC diz preferir nome do PSDB contra Bolsonaro, mas reconhece força de Lula: "ele sabe se colocar"

 Articulador do golpe contra Dilma, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta segunda-feira que "Bolsonaro se comporta mal na condução do Brasil"

(Foto: Anderson Rodrigues/Divulgação)

247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), articulador do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, em entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira (21), falou sobre o cenário para as eleições presidenciais de 2022.

O tucano voltou a defender a chamada "terceira via" para enfrentar Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula no pleito, mas reconheceu a "força" do petista. Ele disse ainda preferir que o PSDB lance um candidato, apesar de admitir a possibilidade de o partido apoiar outras siglas.

Questionado se Lula poderia "aglutinar" integrantes da chamada "terceira via" diante da falta de um nome específico, FHC respondeu: "depende do que ele vier a dizer e fazer". 

"Eu conheço o Lula há muitos anos, há muitos anos mesmo. Já fomos aliados, já fomos adversários, mas eu respeito a força do presidente Lula. Ele se situa, ele sabe se colocar. Eu prefiro que alguém do PSDB, mais jovem, também seja capaz de fazer a mesma coisa, eu prefiro, mas se não fizer e o Lula fizer, o que nós vamos fazer? Em política você não escolhe o adversário, o adversário existe", falou. 

Ele ainda criticou a gestão de Jair Bolsonaro na Presidência e afirmou que não há força política para o impeachment. "No meu modo de entender, o presidente Bolsonaro se comporta mal nessa crise, e não só nessa crise, mas na condução do Brasil. Então eu acho que é preciso que nós nos unamos para encontrar alguém que seja capaz de ter uma outra visão do que é o desenvolvimento do Brasil, que tenha sensibilidade com os mais necessitados, inclusive com o coronavírus. Então eu acho isso. Se o Lula for capaz e não havendo outro, o que eu posso fazer? Não pode ser neutra a terceira via, tem que ser uma coisa com força. Eu sempre me dei bem com o Lula pessoalmente, nunca tive problema. O Bolsonaro eu não conheço, e não desejo conhecer, mas é presidente da República, eu respeito. O Lula, mais do que respeitar, eu conheço bem, conheço há muitos anos, já estivemos em campo juntos contra a ditadura".

Bolsonaro é comparado ao general da ditadura Newton Cruz, que mandou repórter "calar a boca" (vídeo)

 Em 1983, ao ser questionado por Honório Dantas sobre a falta de democracia no país, Newton Cruz respondeu que “democracia é cumprir a lei”, gritou para o repórter calar a boca

General Newton Cruz (Foto: Reprodução)

247 - O surto de Jair Bolsonaro, que atacou nesta segunda-feira (21) uma jornalista de uma afiliada da TV Globo, além de insultar a própria emissora e a CNN Brasil pela cobertura dos atos do último sábado (19) pedindo o Fora Bolsonaro, foi comparado nas redes sociais com o ataque do general Newton Cruz contra o jornalista Honório Dantas em 1983.

Hoje, ao ser questionado por uma repórter sobre a dispensa do uso de máscara, Bolsonaro se irritou e passou a fazer uma série de ofensas à imprensa e mandou a jornalista 'calar a boca'.

Em 1983, ao ser questionado por Honório Dantas sobre a falta de democracia no país, Cruz respondeu que “democracia é cumprir a lei”, gritou para o repórter calar a boca e bateu no gravador do radialista.

"O comportamento de Bolsonaro com a imprensa é exatamente o mesmo de seus ídolos que sufocavam todos aqueles que denunciavam a ditadura assassina, sanguinária e corrupta, que durante mais de 20 anos calou seus opositores nos porões e nas salas de tortura", escreveu o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).



Justiça tranca ação contra Boulos no caso da ocupação do triplex do Guarujá

 Magistrados que avaliaram o caso disseram não haver indícios mínimos que justifiquem o prosseguimento do processo

(Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)


247 - A Justiça Federal decidiu nesta segunda-feira (21), de acordo com Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, trancar a ação penal contra o ex-candidato a prefeito de São Paulo e líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) Guilherme Boulos, acusado de invadir o triplex de Guarujá (SP) cuja propriedade era atribuída ao ex-presidente Lula pela Lava Jato. 

Magistrados que julgaram o processo avaliaram que não há indícios mínimos que justifiquem o prosseguimento do caso.

"A decisão demonstra a inocência de Guilherme Boulos, que vinha sendo sustentada desde o início", declarou o advogado de Boulos, Alexandre Pacheco Martins.

Covid-19 explode na Copa América e Conmebol confirma 140 casos

 A entidade adotou um discurso positivo, celebrando o fato de que apenas 0,9% dos testes realizados positivaram

Jogadores da Venezuela (Foto: Twitter/Divulgação)

247 - Copa América 2021 tem 140 casos positivos de Covid-19, aponta balanço divulgado pela Conmebol nesta segunda-feira (21). Segundo a entidade, a maioria dos infectados é de operários e empregados terceirizados.

O último comunicado do tipo, publicado na quinta-feira (17), registrava 66 casos. Os dados baseiam-se no resultado de 15.235 testes realizados desde o início da competição no Brasil.

A Conmebol adotou um discurso positivo, celebrando o fato de que apenas 0,9% dos testes positivaram. 

Já foram registrados casos nas seleções da Venezuela, Colômbia, Chile e Bolívia. A entidade não informou quantos casos novos ocorreram nas delegações. (Com informações do ge).