domingo, 20 de junho de 2021

Chefe do Gabinete Paralelo, Osmar Terra publica mensagem sobre os 500 mil mortos

 "A minha solidariedade a todos que tiveram perdas. São 500 mil no Brasil e 3, 8 mi no Mundo. Que a gente reflita sobre nossa fragilidade diante das forças da natureza e aprenda a enfrentá-las melhor, agora e no futuro"

Osmar Terra e Jair Bolsonaro (Foto: Palácio do Planalto)

247 - O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), apontado como principal conselheiro de Jair Bolsonaro e comandante do gabinete paralelo, usou as redes sociais para lamentar os 500 mil mortos da Covid-19.

Depois de dizer que o total de mortos da pandemia não passaria de 2 mil e defender a imunidade de rebanho como forma de conter a covid-19, o ex-ministro da Cidadania chamou de "trágica pandemia".

“Nessa trágica pandemia perdi pessoas queridas e estive numa UTI”, escreveu Terra no Twitter, que será ouvido na ouvido pelos integrantes da CPI da Covid na terça-feira (22).

O ex-ministro passou 12 dias internado entre novembro e dezembro de 2020 com covid. No dia seguinte a sua alta, criticou a OMS (Organização Mundial da Saúde) por ser um órgão “controlado pela esquerda ideológica”.

Agora, Osmar Terra chama a pandemia de "forças da natureza". "A minha solidariedade a todos que tiveram perdas. São 500 mil no Brasil e 3, 8 mi no Mundo. Que a gente reflita sobre nossa fragilidade diante das forças da natureza e aprenda a enfrentá-las melhor, agora e no futuro".





Felipe Neto faz autocrítica por ter apoiado Sergio Moro, o "desgraçado" que, segundo ele, destruiu o Brasil

 "Eu estava lá, aplaudindo esse desgraçado, jurando que estava do lado certo", escreveu

Felipe Neto, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução)


247 – O youtuber Felipe Neto, um dos maiores influenciadores digitais do Brasil, fez uma autocrítica por ter apoiado o ex-juiz Sérgio Moro, que prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sem provas, foi condenado e considerado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal e hoje vive como milionário nos Estados Unidos, após ser contratado pela Alvarez & Marsal, uma consultoria estadunidense contratada para fazer a recuperação judicial de construtoras brasileiras destruídas pela Lava Jato, como a Odebrecht e a OAS

"Sergio Moro foi um dos maiores responsáveis pela destruição do Brasil. Eu estava lá, aplaudindo esse desgraçado, jurando que estava do lado certo. Maldito seja, para todo o sempre. Agora esse sujeitinho vive nos EUA, após abandonar o país que ajudou a destruir. É, acima de tudo, um covarde", escreveu Felipe Neto.

Moro é desconvidado de evento sobre ética após protestos de pesquisadores

 Ex-juiz considerado suspeito pelo STF, que foi viver como milionário nos Estados Unidos após destruir a economia brasileira, foi desconvidado de participar de evento do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito

Sérgio Moro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O ex-juiz Sérgio Moro, apontado como suspeito no processo contra o ex-presidente Lula e também responsável pela destruição de 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, foi desconvidado do Conpedi (Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito). 

Ele estava escalado para fazer uma palestra sobre ética, mas após protestos de juristas, pesquisadores e participantes do evento, o Conpedi resolveu desconvidar o Moro.

"É um desrespeito a todos os pesquisadores em Direito do Brasil a realização da mesa que o CONPEDI está anunciando para o seu III Encontro Virtual, intitulada “O papel do setor privado em políticas anticorrupção e de integridade”, coordenada por ninguém menos do que o Sr. Sérgio Moro, que desacreditou os esforços do sistema de justiça no combate à corrupção, a partir de uma atuação reconhecidamente parcial", escreveu Ricardo Lodi, reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Apucarana confirma mais dois óbitos e 36 novos casos de Covid-19 neste domingo




 Mais dois óbitos e 36 novos casos de Covid-19 foram confirmados neste domingo (20) em Apucarana pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS). São agora 414 mortes provocadas pela doença e 15.107 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 53 anos, sem comorbidade. Ele foi internado no Hospital da Providência em 13 de junho e morreu na sexta-feira (18). O segundo óbito é de uma mulher de 42 anos, com hipertensão arterial e quadro de obesidade. Ela foi internada no “Providência” em 2 de junho e morreu na última quinta-feira (17).

Governo Bolsonaro atuou 84 vezes no exterior para comprar cloroquina e interceder em nome de farmacêuticas brasileiras

 Telegramas enviados à CPI da Covid mostram os esforços do governo federal para adquirir o medicamento sem eficácia contra a Covid-19. Índia foi o principal negociador, mas a compra nunca teve sucesso

Bolsonaro com uma caixa de cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Em ao menos 84 ocasiões, o governo federal buscou adquirir do exterior o medicamento hidroxicloroquina, que não possui eficácia comprovada contra a Covid-19, mostram telegramas do Itamaraty enviados à CPI da Covid e obtidos pelo Globo

Os telegramas mostram que os esforços estiveram concentrados com a Índia, mas também os Estados Unidos. Os contatos ocorreram até junho do ano passado, enquanto o governo investia no aumento da produção do medicamento pelo Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFex).

Diante das limitações de exportação de medicamentos da Índia, Jair Bolsonaro chegou a falar diretamente com o primeiro-ministro Narendra Modi, em abril do ano passado. No telefonema, Bolsonaro "intercedeu em nome de empresas brasileiras, pedindo que a Índia liberasse a exportação dos produtos", segundo a reportagem do Globo. 

No final das contas, a compra não teve sucesso. "Após consulta à área técnica pertinente, cujo parecer encaminho em anexo para conhecimento, este ministério entende não ser necessário proceder com a aquisição do medicamento", escreveu Flavio Werneck, Assessor Especial do Ministério da Saúde para Assuntos Internacionais.

A Diretora do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, Sandra de Castro Barros, reforçou a atuação do governo brasileiro em favor das farmacêuticas que produzem cloroquina. Ela diz que o MRE atuou por "ações de exportação ao Brasil, em favor de empresas produtoras do medicamento hidroxicloroquina para atender ao mercado interno".

Vacina cubana Soberana 2 tem 62% de eficácia com duas das três doses previstas

 "Em algumas semanas devemos ter os resultados de eficácia com três doses que esperamos ser superiores", disse Vicente Vérez, diretor do Finlay Vaccine Institute, que desenvolveu o Soberana 2

Vacina cubana Soberana 2 (Foto: Mídia cubana)

247 - A vacina cubana contra a Covid-19, a Soberana 2, possui 62% de eficácia com duas das três doses previstas, informou a biofarmacêutica estatal BioCubaFarma neste sábado (19), citando dados preliminares dos testes da fase final de pesquisa.

"Em algumas semanas devemos ter os resultados de eficácia com três doses que esperamos ser superiores", disse Vicente Vérez, diretor do Finlay Vaccine Institute, que desenvolveu o Soberana 2.

Cuba desenvolve outros quatro imunizantes contra a Covid-19. A vacina Abdala também está na fase final de testes. 

A notícia da eficácia vem em meio a um novo surto na ilha caribenha, o mais forte atravessado até então.

Cuba optou por não importar vacinas, mas sim desenvolvê-las por conta própria. O presidente Miguel Diaz-Canel culpou a "posição global" do país pela falta de financiamento do projeto: "Sabemos que nosso governo não tem sido capaz de fornecer a este projeto todos os fundos necessários e, no entanto, isso é resultado de uma posição global", disse o novo líder do país na apresentação dos resultados na televisão estatal. (Com informações da CNN Brasil). 

China chega à marca de 1 bilhão de doses da vacina aplicadas

 A marca aproxima o país da meta de vacinar 40% de sua população até o fim de junho

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - A China já administrou mais de 1 bilhão de doses da vacina contra a Covid-19, o que torna mais próxima a meta de imunizar 40% da população até o fim de junho, informou a Comissão Nacional de Saúde do país. 

Como a maior parte das vacinas utilizadas pela China é de duas doses, não se sabe ao certo a porcentagem da população que está imunizada integralmente. 

O programa de vacinação na China começou em julho do ano passado. A vacinação de grupos prioritários foi completada em fevereiro.

Segundo uma estimativa da AFP, 2,5 bilhões de doses foram aplicadas ao redor do mundo até o momento. Ou seja, a China é responsável por mais de um terço de todas as doses administradas no mundo. 

O país asiático utiliza, em grande parte, as vacinas das farmacêuticas nacionais Sinopharm e Sinovac. Ambas estão aprovadas para serem aplicadas em crianças em adolescentes.(Com informações do Russia Today). 

Com ritmo atual, Brasil deve vacinar 70% da população até 5 de dezembro

 A projeção depende do envio de ao menos 30 milhões das 38 milhões de doses contratadas junto à Janssen

Vacinação contra Covid-19 em São Gonçalo, Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

247 - Caso a média de vacinas aplicadas diariamente seja mantida, o Brasil obterá a imunidade coletiva (70% da população imunizada) contra a Covid-19 em 5 de dezembro. Em junho, a média alcançada foi de 989,5 mil doses por dia e o fato de o país ter, na última sexta-feira (18), estabelecido um novo recorde de vacinação, com 2.561.553 aplicadas, anima especialistas. 

Segundo especialistas ouvidos pelo Globo, a previsão deve se concretizar. "Tendo vacina disponível, tenho certeza de que a gente consegue manter esse ritmo", afirma Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). 

"A campanha de vacinação da gripe está terminando agora, e vai livrar uma força de trabalho para cuidar da vacinação de Covid-19. Além disso, agora estamos vacinando por critério de idade, que é bem mais fácil de administrar do que o das comorbidades, que envolve exames, atestados", completou.

Deputada armada com fuzil pega helicóptero e diz que vai matar Lázaro (vídeo)

 A deputada federal Magda Mofatto (PL-GO) ainda culpou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pelo fato do criminoso Lázaro Barbosa ainda estar solto na região de Cocalzinho de Goiás

Com fuzil e helicóptero, deputada sai “à caça” de Lázaro. Veja vídeo

247 - A deputada Magda Mofatto (PL-GO) divulgou um vídeo em suas redes sociais neste sábado (19) armada e dizendo que está na busca por Lázaro Barbosa, foragido há dez dias pelo interior de Goiás após cometer uma série de assassinatos e roubos. A reportagem é do portal Congresso em Foco.

Nas imagens, a deputada, que tem 72 anos, está a bordo de um helicóptero e porta um fuzil. Ela diz: "Te cuida, Lázaro. Se o Caiado não deu conta de te pegar, eu estou indo aí te pegar."

Globo diz ser alvo de minoria barulhenta em editorial do Jornal Nacional

 Texto foi lido por William Bonner, na edição deste sábado, data em que o Brasil chegou a 500 mil mortos

William Bonner (Foto: William Bonner)

247 – A Globo, que trouxe o Brasil ao fascismo, ao liderar a campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje diz ser alvo de uma minoria barulhenta representada pelo bolsonarismo. Leia, abaixo, o editorial lido por William Bonner e Renata Vasconcellos, no Jornal Nacional deste sábado:

CNN Brasil destaca que Fora Bolsonaro na Paulista foi pacífico e enfurece bolsonaristas (vídeo)

 Cobertura da CNN Brasil ressaltou que os atos de vandalismo na manifestação pelo Fora Bolsonaro, em São Paulo, foram isolados, gerando a ira dos bolsonaristas

Bolsonaristas se enfurecem com cobertura da CNN nos protestos de sábado (vídeo)

247 - A cobertura da CNN sobre os protestos contra Jair Bolsonaro na Avenida Paulista neste sábado (19) causou a fúria dos bolsonaristas, que subiram a #CNNLixo nos assuntos mais comentados do Twitter neste domingo (20). 

O repórter Tiago Américo destacou na sua entrada ao vivo que ações de vandalismo ocorreram na manifestação e que alguns manifestantes chegaram a lançar fogos de artifício contra a equipe da CNN, mas fez questão de ressaltar que foram ataques isolados. “A manifestação segue pacífica e ordeira, inclusive, quem diz isso é a própria PM”, disse. 

A fala do repórter foi suficiente para provocar a ira dos bolsonaristas, que acusam o canal de passar pano para "vândalos de esquerda”. 

Vale lembrar que o canal é conhecido por abrigar personagens da extrema direita, como Caio Coppolla e Alexandre Garcia. 

O protesto em São Paulo foi considerado o maior em todo o país, reunindo cerca de 1000 mil pessoas. 


Governo Bolsonaro gastou apenas 30% do previsto para compra de vacinas

 No ano passado, o governo federal havia utilizado apenas 9% da verba disponível para compra de imunizantes contra a Covid-19

(Foto: ABr)

Metrópoles - O governo gastou, até maio, só 30% do dinheiro previsto para a compra de vacinas contra a Covid-19. Dos R$ 22,29 bilhões autorizados, apenas R$ 6,9 bilhões foram efetivamente usados para a aquisição de imunizantes.

O levantamento do Metrópoles foi realizado com base nos dados publicados pelo Painel de Monitoramento dos Gastos da União para a Covid-19, do Tesouro Nacional.

No ano passado, o governo também utilizou apenas uma parcela do montante liberado para esse fim: R$ 2,2 bilhões de R$ 24,51 bilhões (9% do total). Tecnicamente, os valores que ainda não foram honrados ficam como “restos a pagar”, no orçamento do ano seguinte.

 Leia a íntegra no Metrópoles

Sentado sobre 120 pedidos de impeachment, Lira diz que "amanhã vai ser dia de dor"

 O presidente da Câmara foi amplamente criticado. Alguns internautas o chamaram de "cúmplice" com o "genocídio" da população brasileira


Arthur Lira e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi ao Twitter comentar sobre as mais de 500.000 mortes pela Covid-19 no Brasil

"Hoje é dia de dor. Mas todos os dias têm sido. Desde o início. Cada vida que se vai é uma dor. Amanhã também será um dia de dor", escreveu Lira.

O presidente da Câmara foi amplamente criticado. Alguns internautas o chamaram de "cúmplice" com o "genocídio" da população brasileira. 

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) cobrou a votação de um pedido de impeachment de Jair Bolsonaro, entre os mais de 120 documentos que já foram enviados a Lira. 

 O teólogo Leonardo Boff também cobrou o presidente da Câmara: "obrigação" de encaminhar um pedido. 


Miriam Leitão diz que a democracia brasileira "está sem instrumentos" para lidar com alguém tão maléfico quanto Bolsonaro

 Colunista esqueceu-se de que existe impeachment justamente para afastar quem comete crimes em série na presidência da República

(Foto: ABr | Reprodução)


247 – A jornalista Miriam Leitão, que fez campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, travestido de "impeachment por pedaladas fiscais", diz que a "democracia brasileira está sem instrumentos" para lidar com pessoa "tão maléfica" como Jair Bolsonaro, principal responsável por mais de 500 mil mortes no Brasil por covid-19.

"As mentiras do presidente matam. Não foi Bolsonaro que inventou a pandemia, mas é ele que tem se esforçado diariamente pela disseminação do vírus. Bolsonaro pôs todos os seus mesquinhos interesses à frente da vida. Sabotou os esforços dos que tentam proteger os brasileiros, atacou governadores, alimentou a cizânia, espalhou mentiras, estimulou aglomerações, ignorou fornecedores de vacinas, exibiu desprezo pelos que sofrem e correu atrás de tudo o que não funciona, da cloroquina ao spray nasal", aponta a jornalista, em sua coluna. "A democracia brasileira está sem instrumentos para lidar com pessoa tão maléfica no governo", diz ela, esquecendo-se de que o impeachment existe justamente para afastar criminosos em série.

Superpedido de impeachment vai reunir mais de 20 crimes de Bolsonaro para pressionar Arthur Lira

 Grupo suprapartidário prepara documento para unificar todos os pedidos de afastamento para pressionar o presidente da Câmara, que hoje é cúmplice do genocídio

Jair Bolsonaro e Arthur Lira (Foto: Alan Santos/PR)

247 – "Em articulação conjunta, partidos de esquerda e ex-aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) elaboram um superpedido de impeachment que deverá apontar mais de 20 tipos de crime contra a lei de responsabilidade", aponta o jornalista Thiago Resende, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.

A versão mais recente deverá ser apresentada a líderes partidários após as manifestações contra o presidente neste sábado (19), que reuniram 750 mil pessoas em mais de 400 atos no Brasil e no mundo. "Em abril, legendas de oposição a Bolsonaro deram início ao plano de unificar todos os pedidos de impeachment já protocolados na Câmara", lembra o jornalista. "Hoje, são 121 já apresentados. O resultado é chamado de superpedido ou pedidão de impeachment —o termo varia a depender do integrante do grupo."

"Omissões e falhas na condução do combate à pandemia da Covid-19 também devem fundamentar a defesa pelo impeachment do presidente. Responsáveis pela unificação de todos pedidos já protocolados dizem ser possível afirmar que Bolsonaro incorreu em mais de 20 tipos criminais previstos na lei de impeachment, e em alguns casos agindo de forma reiterada", lembra o repórter. "A expectativa é que a plenária [para analisar o relatório] seja marcada até uma semana após as manifestações de 19 de junho", disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Governo Bolsonaro defende que civis que criticarem as Forças Armadas sejam julgados pela Justiça Militar

 Em meio a uma ação promovida no STF pela ABI, a AGU emitiu parecer em que consta a defesa de punição para os críticos das instituições militares e das Forças Armadas

(Foto: Marcos Corrêa/PR)


247 - O governo Bolsonaro defendeu que civis sejam julgados pela Justiça Militar por ofensas a instituições militares e às Forças Armadas. A informação consta em um parecer protocolado no STF (Supremo Tribunal Federal) e assinado pelo advogado-geral da União substituto, Fabrício da Soller.

A posição da Advocacia-Geral da União (AGU) baseou-se em pareceres elaborados pelas áreas jurídicas do Ministério da Defesa; do Exército, Aeronáutica e Marinha; e da Secretaria-Geral da Presidência da República.

O parecer da AGU ocorre em meio à ação promovida no STF pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa), que denuncia o silenciamento de jornalistas por meio de ameaças, hostilização instauração de procedimentos de responsabilização criminal, censura via decisões judiciais, indenizações desproporcionais determinadas pela Justiça e ajuizamento de múltiplas ações de reparação de danos contra um mesmo jornalista ou um mesmo veículo de imprensa. 

Na ação, a ABI argumenta que as práticas são anticonstitucionais. O governo Bolsonaro discorda e pede punição aos críticos. 

“Se houver cometimento de ilícitos penais, mediante dolo ou ausência do dever de cuidado objetivo, deve haver sanção penal, (…) sob pena de conferir-se (…) um salvo conduto para o cometimento de crimes contra a honra de militares, políticos e agentes públicos”, cita um parecer da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência.

“Os delitos praticados por civil contra instituição militar são considerados crimes militares e, portanto, de competência da Justiça Militar”, afirmou a AGU. (Com informações da Folha de S.Paulo). 

Arapongas registra 65 novos casos de Coronavírus, 162 curados e dois óbitos

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (19/06), o registro de 65 novos casos, 162 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 19.590 casos, dos quais 18.403 já estão curados (93,9%), 700 ainda estão com a doença e, infelizmente, 487 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 67.325 testes. 

Apucarana soma mais quatro óbitos e 54 novos casos de Covid-19 neste sábado

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 54 novos casos de Covid-19 neste sábado (19) em Apucarana. São agora 412 mortes provocadas pela doença e 15.071 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 82 anos, com sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele foi internado em 12 de junho e morreu na sexta-feira (18). O segundo óbito é de um homem de 49 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 12 de junho e morreu na sexta-feira (18). O terceiro óbito é de um homem de 44 anos, com diabetes. Ele foi internado em 5 de junho e morreu na sexta-feira (18). O quarto óbito é de uma mulher de 39 anos, com quadro de obesidade. Ela foi internada em 31 de maio e morreu na sexta-feira (18). Todos estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.

sábado, 19 de junho de 2021

100 mil na Avenida Paulista pelo "Fora Bolsonaro"

 Os manifestantes pediam “mais máscara e menos cloroquina” e atribuem à negligência do governo federal o agravamento dos impactos econômicos da pandemia

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - No dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 500 mil mortes em decorrência da política negacionista frente à pandemia da Covid-19, manifestantes tomaram as ruas em todos o país para pedir mais vacina e o fim do governo de Jair Bolsonaro.

Empunhando cartazes e faixas, mais de 100 mil fecharam parte da Avenida Paulista, em São Paulo. A concentração ocorreu no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Logo, pelo menos quatro quarteirões da avenida foram tomados pelos manifestantes. Mais à frente, um grupo de ciclistas realizou uma bicicletada em homenagem às 500 mil vítimas da pandemia, e também em defesa da democracia.

“O povo brasileiro não pode ter como únicas opções morrer de Covid-19 ou morrer de fome. Por isso estamos nas ruas, para oferecer a possibilidade de melhores condições de vida para o povo brasileiro. Vamos vencer essa luta e essa batalha”, afirmou Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), uma das entidades organizadoras do ato.

Os manifestantes pediam “mais máscara e menos cloroquina” e atribuem à negligência do governo federal o agravamento dos impactos econômicos da pandemia. “Seu comércio está falindo porque Bolsonaro não comprou vacina”, dizia o cartaz carregado por um manifestante.

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e o lider do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MST), Guilherme Boulos, participaram do ato na Paulista e discursaram para os manifestantes.

A Campanha Nacional Fora Bolsonaro estimou a realização de mais de 450 atos em todo o Brasil e no exterior. Ao menos 21 estados e o Distrito Federal  registraram manifestações. Em cidades como Brasília, DF, Rio de Janeiro, RJ, Recife, PE, dentre outras, foram milhares de manifestantes presentes.

Confira, abaixo, alguns registros do ato.



Lula sobre meio milhão de mortes pela Covid: "Isso tem nome e é genocídio"

 "500 mil mortos por uma doença que já tem vacina, em um país que já foi referência mundial em vacinação", destacou o ex-presidente Lula em suas redes sociais

(Foto: Reuters)

247 - O Brasil atingiu neste sábado (19) mais de meio milhão de mortos em razão da pandemia da Covid-19. O ex-presidente Lula, pelas redes sociais, destacou que "500 mil mortos por uma doença que já tem vacina, em um país que já foi referência mundial em vacinação".

"Isso tem nome e é genocídio. Minha solidariedade ao povo brasileiro", expressou o ex-presidente.



"Bolsonaro é um insulto ao Brasil", diz Haddad à TV 247, na Avenida Paulista

 Ex-prefeito foi às manifestações e disse que os brasileiros não sairão das ruas. "Não podemos naturalizar duas mil mortes por dia", afirmou, em entrevista a Florestan Fernandes Júnior

(Foto: Reprodução | Mídia Ninja)

247 - Diretamente da Avenida Paulista, na manifestação pelo Fora Bolsonaro, o ex-prefeito Fernando Haddad disse em entrevista ao jornalista Florestan Fernandes Júnior e à TV 247, que os brasileiros não sairão das ruas.

"Bolsonaro é um insulto a esse país. As pessoas estão se sentindo insultadas por esse governo. E todo mundo que é insultado, sem nenhuma razão para isso porque é um povo trabalhador, é um povo que gosta do desenvolvimento, que gosta do respeito, o povo reage. E isso vai acontecer daqui para frente até quando for necessário, porque Bolsonaro é insuportável neste país", afirmou Haddad.

Segundo ele, "não podemos naturalizar duas mil mortes por dia". Sobre os protestos, ele reforçou a disposição dos manifestantes. "Todos com muita garra para lutar pelo Brasil. Lutando pela liberdade e pela democracia. As pessoas têm total consciência do que representa o Bolsonaro como ameaça às instituições e as conquistas sociais. E o povo não vai arredar pé até tirar o Bolsonaro, ou por impeachment ou no voto", frisou.