domingo, 20 de junho de 2021

Governo Bolsonaro gastou apenas 30% do previsto para compra de vacinas

 No ano passado, o governo federal havia utilizado apenas 9% da verba disponível para compra de imunizantes contra a Covid-19

(Foto: ABr)

Metrópoles - O governo gastou, até maio, só 30% do dinheiro previsto para a compra de vacinas contra a Covid-19. Dos R$ 22,29 bilhões autorizados, apenas R$ 6,9 bilhões foram efetivamente usados para a aquisição de imunizantes.

O levantamento do Metrópoles foi realizado com base nos dados publicados pelo Painel de Monitoramento dos Gastos da União para a Covid-19, do Tesouro Nacional.

No ano passado, o governo também utilizou apenas uma parcela do montante liberado para esse fim: R$ 2,2 bilhões de R$ 24,51 bilhões (9% do total). Tecnicamente, os valores que ainda não foram honrados ficam como “restos a pagar”, no orçamento do ano seguinte.

 Leia a íntegra no Metrópoles

Sentado sobre 120 pedidos de impeachment, Lira diz que "amanhã vai ser dia de dor"

 O presidente da Câmara foi amplamente criticado. Alguns internautas o chamaram de "cúmplice" com o "genocídio" da população brasileira


Arthur Lira e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi ao Twitter comentar sobre as mais de 500.000 mortes pela Covid-19 no Brasil

"Hoje é dia de dor. Mas todos os dias têm sido. Desde o início. Cada vida que se vai é uma dor. Amanhã também será um dia de dor", escreveu Lira.

O presidente da Câmara foi amplamente criticado. Alguns internautas o chamaram de "cúmplice" com o "genocídio" da população brasileira. 

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) cobrou a votação de um pedido de impeachment de Jair Bolsonaro, entre os mais de 120 documentos que já foram enviados a Lira. 

 O teólogo Leonardo Boff também cobrou o presidente da Câmara: "obrigação" de encaminhar um pedido. 


Miriam Leitão diz que a democracia brasileira "está sem instrumentos" para lidar com alguém tão maléfico quanto Bolsonaro

 Colunista esqueceu-se de que existe impeachment justamente para afastar quem comete crimes em série na presidência da República

(Foto: ABr | Reprodução)


247 – A jornalista Miriam Leitão, que fez campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, travestido de "impeachment por pedaladas fiscais", diz que a "democracia brasileira está sem instrumentos" para lidar com pessoa "tão maléfica" como Jair Bolsonaro, principal responsável por mais de 500 mil mortes no Brasil por covid-19.

"As mentiras do presidente matam. Não foi Bolsonaro que inventou a pandemia, mas é ele que tem se esforçado diariamente pela disseminação do vírus. Bolsonaro pôs todos os seus mesquinhos interesses à frente da vida. Sabotou os esforços dos que tentam proteger os brasileiros, atacou governadores, alimentou a cizânia, espalhou mentiras, estimulou aglomerações, ignorou fornecedores de vacinas, exibiu desprezo pelos que sofrem e correu atrás de tudo o que não funciona, da cloroquina ao spray nasal", aponta a jornalista, em sua coluna. "A democracia brasileira está sem instrumentos para lidar com pessoa tão maléfica no governo", diz ela, esquecendo-se de que o impeachment existe justamente para afastar criminosos em série.

Superpedido de impeachment vai reunir mais de 20 crimes de Bolsonaro para pressionar Arthur Lira

 Grupo suprapartidário prepara documento para unificar todos os pedidos de afastamento para pressionar o presidente da Câmara, que hoje é cúmplice do genocídio

Jair Bolsonaro e Arthur Lira (Foto: Alan Santos/PR)

247 – "Em articulação conjunta, partidos de esquerda e ex-aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) elaboram um superpedido de impeachment que deverá apontar mais de 20 tipos de crime contra a lei de responsabilidade", aponta o jornalista Thiago Resende, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.

A versão mais recente deverá ser apresentada a líderes partidários após as manifestações contra o presidente neste sábado (19), que reuniram 750 mil pessoas em mais de 400 atos no Brasil e no mundo. "Em abril, legendas de oposição a Bolsonaro deram início ao plano de unificar todos os pedidos de impeachment já protocolados na Câmara", lembra o jornalista. "Hoje, são 121 já apresentados. O resultado é chamado de superpedido ou pedidão de impeachment —o termo varia a depender do integrante do grupo."

"Omissões e falhas na condução do combate à pandemia da Covid-19 também devem fundamentar a defesa pelo impeachment do presidente. Responsáveis pela unificação de todos pedidos já protocolados dizem ser possível afirmar que Bolsonaro incorreu em mais de 20 tipos criminais previstos na lei de impeachment, e em alguns casos agindo de forma reiterada", lembra o repórter. "A expectativa é que a plenária [para analisar o relatório] seja marcada até uma semana após as manifestações de 19 de junho", disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Governo Bolsonaro defende que civis que criticarem as Forças Armadas sejam julgados pela Justiça Militar

 Em meio a uma ação promovida no STF pela ABI, a AGU emitiu parecer em que consta a defesa de punição para os críticos das instituições militares e das Forças Armadas

(Foto: Marcos Corrêa/PR)


247 - O governo Bolsonaro defendeu que civis sejam julgados pela Justiça Militar por ofensas a instituições militares e às Forças Armadas. A informação consta em um parecer protocolado no STF (Supremo Tribunal Federal) e assinado pelo advogado-geral da União substituto, Fabrício da Soller.

A posição da Advocacia-Geral da União (AGU) baseou-se em pareceres elaborados pelas áreas jurídicas do Ministério da Defesa; do Exército, Aeronáutica e Marinha; e da Secretaria-Geral da Presidência da República.

O parecer da AGU ocorre em meio à ação promovida no STF pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa), que denuncia o silenciamento de jornalistas por meio de ameaças, hostilização instauração de procedimentos de responsabilização criminal, censura via decisões judiciais, indenizações desproporcionais determinadas pela Justiça e ajuizamento de múltiplas ações de reparação de danos contra um mesmo jornalista ou um mesmo veículo de imprensa. 

Na ação, a ABI argumenta que as práticas são anticonstitucionais. O governo Bolsonaro discorda e pede punição aos críticos. 

“Se houver cometimento de ilícitos penais, mediante dolo ou ausência do dever de cuidado objetivo, deve haver sanção penal, (…) sob pena de conferir-se (…) um salvo conduto para o cometimento de crimes contra a honra de militares, políticos e agentes públicos”, cita um parecer da Subchefia para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência.

“Os delitos praticados por civil contra instituição militar são considerados crimes militares e, portanto, de competência da Justiça Militar”, afirmou a AGU. (Com informações da Folha de S.Paulo). 

Arapongas registra 65 novos casos de Coronavírus, 162 curados e dois óbitos

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado (19/06), o registro de 65 novos casos, 162 curados COVID-19 e 02 óbitos registrados no município. Neste momento, o município totaliza 19.590 casos, dos quais 18.403 já estão curados (93,9%), 700 ainda estão com a doença e, infelizmente, 487 vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 67.325 testes. 

Apucarana soma mais quatro óbitos e 54 novos casos de Covid-19 neste sábado

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais quatro óbitos e 54 novos casos de Covid-19 neste sábado (19) em Apucarana. São agora 412 mortes provocadas pela doença e 15.071 diagnósticos positivos do novo coronavírus no município.

O primeiro óbito é de um homem de 82 anos, com sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele foi internado em 12 de junho e morreu na sexta-feira (18). O segundo óbito é de um homem de 49 anos, sem comorbidade. Ele foi internado em 12 de junho e morreu na sexta-feira (18). O terceiro óbito é de um homem de 44 anos, com diabetes. Ele foi internado em 5 de junho e morreu na sexta-feira (18). O quarto óbito é de uma mulher de 39 anos, com quadro de obesidade. Ela foi internada em 31 de maio e morreu na sexta-feira (18). Todos estavam no Hospital da Providência, de Apucarana.

sábado, 19 de junho de 2021

100 mil na Avenida Paulista pelo "Fora Bolsonaro"

 Os manifestantes pediam “mais máscara e menos cloroquina” e atribuem à negligência do governo federal o agravamento dos impactos econômicos da pandemia

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - No dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 500 mil mortes em decorrência da política negacionista frente à pandemia da Covid-19, manifestantes tomaram as ruas em todos o país para pedir mais vacina e o fim do governo de Jair Bolsonaro.

Empunhando cartazes e faixas, mais de 100 mil fecharam parte da Avenida Paulista, em São Paulo. A concentração ocorreu no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Logo, pelo menos quatro quarteirões da avenida foram tomados pelos manifestantes. Mais à frente, um grupo de ciclistas realizou uma bicicletada em homenagem às 500 mil vítimas da pandemia, e também em defesa da democracia.

“O povo brasileiro não pode ter como únicas opções morrer de Covid-19 ou morrer de fome. Por isso estamos nas ruas, para oferecer a possibilidade de melhores condições de vida para o povo brasileiro. Vamos vencer essa luta e essa batalha”, afirmou Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), uma das entidades organizadoras do ato.

Os manifestantes pediam “mais máscara e menos cloroquina” e atribuem à negligência do governo federal o agravamento dos impactos econômicos da pandemia. “Seu comércio está falindo porque Bolsonaro não comprou vacina”, dizia o cartaz carregado por um manifestante.

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e o lider do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MST), Guilherme Boulos, participaram do ato na Paulista e discursaram para os manifestantes.

A Campanha Nacional Fora Bolsonaro estimou a realização de mais de 450 atos em todo o Brasil e no exterior. Ao menos 21 estados e o Distrito Federal  registraram manifestações. Em cidades como Brasília, DF, Rio de Janeiro, RJ, Recife, PE, dentre outras, foram milhares de manifestantes presentes.

Confira, abaixo, alguns registros do ato.



Lula sobre meio milhão de mortes pela Covid: "Isso tem nome e é genocídio"

 "500 mil mortos por uma doença que já tem vacina, em um país que já foi referência mundial em vacinação", destacou o ex-presidente Lula em suas redes sociais

(Foto: Reuters)

247 - O Brasil atingiu neste sábado (19) mais de meio milhão de mortos em razão da pandemia da Covid-19. O ex-presidente Lula, pelas redes sociais, destacou que "500 mil mortos por uma doença que já tem vacina, em um país que já foi referência mundial em vacinação".

"Isso tem nome e é genocídio. Minha solidariedade ao povo brasileiro", expressou o ex-presidente.



"Bolsonaro é um insulto ao Brasil", diz Haddad à TV 247, na Avenida Paulista

 Ex-prefeito foi às manifestações e disse que os brasileiros não sairão das ruas. "Não podemos naturalizar duas mil mortes por dia", afirmou, em entrevista a Florestan Fernandes Júnior

(Foto: Reprodução | Mídia Ninja)

247 - Diretamente da Avenida Paulista, na manifestação pelo Fora Bolsonaro, o ex-prefeito Fernando Haddad disse em entrevista ao jornalista Florestan Fernandes Júnior e à TV 247, que os brasileiros não sairão das ruas.

"Bolsonaro é um insulto a esse país. As pessoas estão se sentindo insultadas por esse governo. E todo mundo que é insultado, sem nenhuma razão para isso porque é um povo trabalhador, é um povo que gosta do desenvolvimento, que gosta do respeito, o povo reage. E isso vai acontecer daqui para frente até quando for necessário, porque Bolsonaro é insuportável neste país", afirmou Haddad.

Segundo ele, "não podemos naturalizar duas mil mortes por dia". Sobre os protestos, ele reforçou a disposição dos manifestantes. "Todos com muita garra para lutar pelo Brasil. Lutando pela liberdade e pela democracia. As pessoas têm total consciência do que representa o Bolsonaro como ameaça às instituições e as conquistas sociais. E o povo não vai arredar pé até tirar o Bolsonaro, ou por impeachment ou no voto", frisou.


'Há culpados e eles serão punidos', promete cúpula da CPI da Covid sobre o meio milhão de mortes

 "Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente", diz trecho da nota assinada por sete dos 11 integrantes titulares da CPI

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - Em nota divulgada após o Brasil atingir a marca de 500 mil mortos em razão da pandemia, o grupo que reúne a maioria dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid reforçou o compromisso de que os culpados pagarão por seus erros.

"Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens", diz trecho da nota assinada por sete dos 11 integrantes titulares, entre eles o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o vice Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o relator Renan Calheiros (MDB-AL).

Os senadores dizem que a data é "dolorosamente trágica" e desejam "nossos mais profundos sentimentos". A nota também é assinada por mais quatro senadores titulares da comissão: Tasso Jereissati (PSDB-CE), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM) e Humberto Costa (PT-PE); por dois suplentes: Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Rogério Carvalho (PT-SE); e por uma senadora que, embora não seja membro da comissão, é presença frequente nas sessões: Eliziane Gama (Cidadania-MA).

"Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias. São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos. Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência", diz o texto.

Multidão toma conta das ruas do centro do Rio exigindo “Fora Bolsonaro” (vídeos e imagens)

 Manifestação gigantesca na região central da cidade do Rio de Janeiro exige o impeachment de Jair Bolsonaro neste sábado (19)

Multidão toma conta das ruas do centro do Rio (Foto: Lorena Zschaber/Mídia Ninja)

247 - Uma manifestação gigantesca na região central da cidade do Rio de Janeiro neste sábado (19) exige o impeachment de Jair Bolsonaro. 

Milhares de cariocas saíram às ruas também para denunciar o genocídio promovido pelo mandátário, no momento que o país pode atingir a qualquer momento a marca de 500 mil mortes em decorrência da Covid-19. 

Os manifestantes também reivindicam uma aceleração no processo de vacinação contra a Covid-19, tendo em vista que o país está próximo de encarar uma terceira onda de pico da pandemia. 

 Veja imagens e vídeos:

 

 

 




Brasil chega aos 500 mil mortos pela Covid-19 com um governo negacionista e vacinação atrasada

 Com um governo negacionista e vacinação atrasada, o Brasil atingiu neste sábado (19) a grave marca de 500 mil mortes por covid-19. Foram 1.401 mortes desde as 20h de sexta-feira (18), o que levou o total de óbitos a 500.022. Manifestações ocorrem e todo o país e no exterior contra o genocídio da população brasileira

Brasil chega aos 500 mil mortos pela Covid-19 com um governo negacionista e vacinação atrasada

247 - Com um governo negacionista e vacinação atrasada, o Brasil atingiu neste sábado (19) a marca de 500 mil mortes por covid-19. Foram 1.401 mortes desde as 20h de sexta-feira (18), o que levou o total de óbitos a 500.022. Os dados foram coletados pelo consórcio de veículos de imprensa, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Segundo reportagem do portal UOL, o país ultrapassou os 500 mil mortos apenas 50 dias depois de chegar à marca de 400 mil e cerca de 15 meses após a confirmação da primeira morte pela doença.

O Brasil demorou 144 dias para chegar aos 100 mil mortos, depois 152 até às 200 mil vítimas, em 7 de janeiro deste ano. Após isso, o intervalo foi diminuindo. Foram 76 até as 300 mil mortes e apenas 36 para contabilizar mais 100 mil e atingir os 400 mil óbitos. O pico de mortes por covid-19 em um único dia no Brasil é 4.249, registrado em 8 de abril.

MP pede ao TSE multa para Bolsonaro por antecipar campanha eleitoral

 Em cerimônia oficial de entrega de títulos de propriedade rural, promovida em Marabá (PA), nessa sexta-feira, o presidente exibiu uma camiseta com a mensagem "É melhor Jair se acostumando. Bolsonaro 2022"

(Foto: Reprodução/TV Brasil)

Conjur - O Ministério Público Eleitoral ajuizou representação no Tribunal Superior Eleitoral pedindo aplicação de multa ao presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades por propaganda antecipada e conduta vedada a agente público.

Em cerimônia oficial de entrega de títulos de propriedade rural, promovida em Marabá (PA), nessa sexta-feira (18/6), o presidente exibiu uma camiseta com a mensagem "É melhor Jair se acostumando. Bolsonaro 2022". O ato foi transmitido ao vivo em rede nacional de televisão aberta, pela TV Brasil.

Para o vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, que assina a peça, ao fazer expressa menção ao pleito eleitoral de 2022 e à pretensa candidatura, além do contexto dos discursos proferidos no evento, houve claro ato consciente de antecipação de campanha, o que é vedado pela legislação eleitoral, pois causa desequilíbrio na disputa, além de ferir a igualdade de oportunidade dos candidatos.

Sabendo que o evento estava sendo transmitido ao vivo pela televisão pública federal, com ampla repercussão na imprensa, o presidente leu os dizeres que estavam estampados na parte da frente da camiseta que recebeu de presente de apoiadores e os exibiu em direção à plateia e à transmissão.

Na ação, o vice-PGE também requer a aplicação de multa por propaganda antecipada negativa e conduta vedada a outras autoridades que participaram do evento e manifestaram apoio ao presidente, citando pesquisas eleitorais ou criticando adversários políticos, em clara referência ao pleito do próximo ano.

“Me arrependo do voto em Bolsonaro em 2018”, diz senador Alessandro Vieira

 O senador Alessandro Vieira, em entrevista à TV 247, revelou estar arrependido de ter votado em Bolsonaro nas últimas eleições. Ele lamentou ter subestimado a “má qualidade” do presidente e disse que, no primeiro turno de 2022, vai apoiar um candidato da terceira via. “O Brasil merece mudar de página”. Assista

Senador Alessandro Vieira (Podemos-SE) na CPI da Covid (Foto: Jefferson Rudy)

“Eu fiz uma escolha, a comuniquei. Na escolha, já disse que ia ter uma atuação o mais incisiva possível para evitar aqueles problemas que já se anunciavam, o autoritarismo, o despreparo”, justificou o senador sobre o voto em Bolsonaro. “Mas, hoje, tenho que reconhecer que me arrependo do voto. Subestimamos o problema do Bolsonaro, subestimamos a má qualidade, o dano que ele podia causar. E superestimamos o entorno. Se imaginou que aquele entorno de generais e de técnicos conseguiria controlar os arroubos do deputado radical Jair Bolsonaro. E isso não aconteceu, aconteceu o contrário, ele submeteu esse entorno”, ressentiu. 

Presidente interino do Peru denuncia tentativa de golpe das Forças Armadas contra Pedro Castillo

 Franscisco Sagasti, presidente interino do Peru, classificou como "inaceitável" uma carta de um grupo de ex-oficiais das Forças Armadas sugerindo um golpe contra Pedro Castillo, eleito presidente do Peru

Pedro Castillo, eleito presidente do Peru (Foto: Reuters)


247 - O presidente interino do Peru, Francisco Sagasti, classificou como "inaceitável" e inconstitucional uma carta de um grupo de oficiais reformados das Forças Armadas pedindo ao alto comando que não reconheça Pedro Castillo, que está prestes a ser nomeado presidente. Ele sugeriu um golpe de Estado. 

Sasgasti enviou a carta à Procuradoria-Geral da República, segundo anúncio do presidente interino em mensagem exibida em cadeia nacional de televisão. 

"É inaceitável que um grupo de membros aposentados das Forças Armadas tente incitar oficiais superiores a violar o Estado de Direito. Rejeito esse tipo de comunicações que não só são contrárias aos valores e à institucionalidade democrática, mas também são atos contra a Constituição e as leis", denunciou Sasgasti.

Patrícia Lélis conta como foi seu encontro com Moro em Washington

 Ex-juiz suspeito a chamou de "petista" e ela afirmou que apertará o 13 com força nas próximas eleições

Patrícia Lélis (Foto: Patrícia Lélis)


Por Ivan Longo, na revista Fórum Na noite desta sexta-feira (18), a jornalista Patrícia Lélis encontrou o ex-juiz Sérgio Moro durante uma caminhada em Georgetown, em Washington (EUA), e aproveitou o momento para fazer um escracho. O vídeo que mostra o momento em que Lélis constrange Moro afirmando que ele “destruiu o Brasil” rapidamente viralizou nas redes sociais.

À Fórum, Patrícia Lélis deu mais detalhes sobre o “encontro” inusitado. Segundo ela, essa já é a terceira vez que se depara com o ex-magistrado no bairro em que vive. “Na primeira vez eu estava com meu marido em um restaurante e ele estava lá. Só que a gente pensou que ele estava de férias, aí nem falei nada. Outro dia eu estava indo para o trabalho e vi do carro. Aí, hoje, eu vi de novo”, relatou.

Após a gravação, segundo a jornalista, Moro a chamou de “petista”, ao que ela respondeu: “Sou petista mesmo. Ano que vem vou apertar o 13 tão forte que você vai sentir no seu c*”. Confira o vídeo: 


19J: Em Londres, manifestantes ocupam as ruas da cidade pelo “Fora Bolsonaro"

 Manifestantes exigem o impeachment de Jair Bolsonaro, cobram um ritmo de vacinação mais acelerado e denunciam os ataques do governo contra os povos indígenas

Ato em Londres pelo Fora Bolsonaro


247 - Manifestantes saíram pelas ruas de Londres neste sábado (19) exigindo o impeachment de Jair Bolsonaro, um ritmo de vacinação mais acelerado contra a Covid-19 e também estenderam faixas denunciando os ataques do estado contra os povos indígenas e a população preta e periférica. 

Os manifestantes ressaltam também que o país atingirá a grave marca de 500 mil mortes em decorrência da Covid-19 e denunciam ao mundo que Bolsonaro é o culpado pelo genocídio. 

Milhares de brasileiros e brasileiras voltarão às ruas neste sábado para protestar pelo impeachment de Jair Bolsonaro, intensificação da vacinação, auxílio emergencial de R$ 600 e várias outras reivindicações. Entre elas está o não à privatização da Eletrobrás, aprovada nessa quinta-feira (17) pelo Senado.