O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, divulgou os nomes das 14 pessoas que passaram da condição de testemunhas para investigadas pela comissão. Alguns deles são Marcelo Queiroga, ministro da Saúde; Ernesto Araújo, ex-chanceler; Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; e o empresário Carlos Wizard. Ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten é outro nome. Confira a lista
Renan Calheiros, Eduardo Pazuello, Carlos Wizard, Marcelo Queiroga e Ernesto Araújo (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Leopoldo Silva/Agência Senado | Edilson Rodrigues/Agência Senado)
247 - O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), divulgou os nomes das 14 pessoas que passaram da condição de testemunhas para investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito. Alguns deles são Marcelo Queiroga, ministro da Saúde; Ernesto Araújo, ex-ministro de Relações Exteriores; Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secom; Carlos Wizard, empresário e suposto integrante do "gabinete paralelo"; e Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde e conhecida como "capitã cloroquina".
Também fazem parte dos investigados Arthur Weintraub, ex-assessor especial da Presidência e suposto membro do "gabinete paralelo"; Nise Yamaguchi, médica defensora da cloroquina; Elcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde; e Paolo Zanotto, virologista defensor da cloroquina e suposto integrante do "gabinete paralelo".
Completam a lista Francieli Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização; Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas; Luciano Dias Azevedo, anestesista da Marinha apontado como autor de proposta para alterar a bula da cloroquina, sem comprovação científica para o tratamento contra a Covid-19; e Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde.
Em coletiva de imprensa, o relator Renan disse que "a CPI já juntou muitas provas" sobre crimes cometidos pelo governo Bolsonaro na pandemia. Antes, na CPI, o parlamentar criticou a imunidade de rebanho defendida por Bolsonaro nesta quinta-feira (17) em sua live semanal. "É uma reiteração do crime. Ele não pode chegar a tamanha irresponsabilidade", disse o emedebista no Senado.